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Módulo 1 - Visão Geral do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens

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Módulo
Visão Geral do Sistema de 
Concessão de Diárias e 
Passagens
1
 Regras e Fundamentos do SCDP
© Enap, 2016
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Comunicação e Pesquisa
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Telefone: (61) 2020 3096 - Fax: (61) 2020 3178
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Diretor de Desenvolvimento Gerencial
Paulo Marques
Coordenadora-Geral de Educação a Distância
Natália Teles da Mota Teixeira
Diagramação realizada no âmbito do acordo de Cooperação TécnicaFUB/CDT/Laboratório Latitude e Enap.
SUMÁRIO
1. Introdução ...................................................................................................................... 5
2. Diárias e Passagens ......................................................................................................... 6
3. O que é o SCDP ............................................................................................................... 7
4. Processo da Concessão de Diárias e Passagens .............................................................. 10
5. Perfis do SCDP .............................................................................................................. 12
6. Configurações Gerais para uso do SCDP ........................................................................ 18
6.1 Configurações Gerais para uso do SCDP ............................................................................ 29
7. Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP ....................................................... 36
7.1 Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP .......................................................... 38
7.2 Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP .......................................................... 40
7.3 Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP .......................................................... 41
8. Certificação Digital ........................................................................................................ 42
8.1 Certificação Digital ............................................................................................................ 43
4
5
1. Introdução
Módulo
Visão Geral do Sistema de
Concessão de Diárias e Passagens
1
6
2. Diárias e Passagens
Imagine que um servidor ou colaborador eventual tenha uma viagem a trabalho, quem 
custeará suas despesas durante o período de deslocamento/afastamento?
Os servidores e colaboradores eventuais que viajam a serviço da administração pública o 
fazem sob regras definidas pela legislação. De acordo com os dispositivos legais, as pessoas 
não viajam, mas sim, afastam-se a serviço para cumprirem tarefas de interesse público. Esse 
afastamento a serviço é previsto pela Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Para entendermos melhor, colaborador eventual é o particular capaz de realizar uma atividade 
técnica específica, convocado para executar determinado trabalho durante um período 
predefinido, sob a supervisão do órgão ou entidade que o requisitou, sem caracterizar qualquer 
vínculo empregatício com a administração pública.
A Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 no seu artigo 58, estabelece que o servidor 
ao se afastar da sua sede a serviço, em caráter eventual ou transitório, para outra 
localidade do país ou do exterior, faz jus a diárias e passagens.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm
7
Os colaboradores eventuais se afastam a serviço da administração pública federal com as 
despesas indenizadas mediante a concessão de diárias, de acordo com o art. 4º da Lei 8.162, 
de 8 de janeiro de 1991.
A concessão de diárias e passagens, portanto, é a forma que a administração pública possui 
para indenizar os gastos realizados em seus afastamentos a serviço. Cada órgão ou entidade 
da administração pública federal é responsável pelos afastamentos a serviço no âmbito de sua 
organização. Dada à dimensão territorial do país, evidentemente é uma atividade altamente 
desconcentrada e descentralizada que demanda enormes recursos para a sua execução e exige 
um modelo eficiente de gestão, motivo pelo qual surge o projeto do SCDP. 
3. O que é o SCDP
A necessidade de um processo único que contemplasse todas as funcionalidades requeridas na 
concessão de diárias e passagens, das viagens no país e no exterior, a serviço da Administração 
Pública Federal, resultou na criação do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens - SCDP.
Inicialmente, aplicado como projeto piloto no Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, no final de 2004, o SCDP utilizava tecnologia proprietária, sendo considerado um dos 
precursores do processo eletrônico. Nesse ano, não havia respaldo legal para determinar a 
utilização do Sistema pelos órgãos e entidades da administração pública. A divulgação dos 
recursos gerenciais proporcionados levou as instituições, progressivamente, a adotá-lo. Em 
19 de novembro de 2007 foi publicado o Decreto 6.258, que inclui o artigo 12 - A ao Decreto 
5.992, de 2006, instituindo formalmente o SCDP.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8162.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Decreto/D6258.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
8
O Decreto 5.992, de 19 de dezembro de 2006, art. 12 - A, trouxe a obrigatoriedade da sua 
utilização pelos órgãos da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, 
estabelecendo que os órgãos teriam até o dia 31 de dezembro de 2008 para se adaptarem 
ao Sistema. Atualmente outras instituições da administração pública federal indireta - 
empresa pública - passaram a utilizá-lo nos seus processos de diárias e passagens.
Criado com as funções de registro, planejamento, execução, controle e consultas, o SCDP 
possui como objetivo desburocratizar e simplificar o trabalho administrativo na elaboração 
do processo eletrônico e na geração de relatórios gerenciais de diárias e passagens, visando 
aumentar a eficiência e proporcionar agilidade na obtenção das informações disponíveis, 
resguardados os aspectos de sigilo e restrições administrativas previstas no ordenamento 
jurídico.
No ano de 2013, o Sistema foi adaptado, implantando-se uma nova versão por necessidade de 
atualização tecnológica e alinhamento à política de uso de software livre para o desenvolvimento 
de sistemas do Governo Federal. A versão anterior foi descontinuada e utilizada apenas para 
prestação de contas e conclusão dos processos já em andamento.
Em 2014, o Sistema foi evoluído para contemplar o modelo de aquisição direta de passagens 
aéreas, para efetuar a cotação, reserva, emissão e cancelamento de bilhetes adquiridos das 
companhias aéreas credenciadas, sem a intermediação da agência de turismo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
9
Também existe o ambiente de treinamento, que deve ser configurado para cada órgão/
entidade. Em caso de dúvidas, o usuário deve realizar simulações nesse ambiente e, sanada 
a dúvida, registrar no ambiente de produção.
O SCDP é composto por dois módulos, acessados em endereços eletrônicos diferentes, um para 
acesso pelos servidores da administração pública federal e outro para acesso pelas agências 
de turismo. No entanto, apesar do acesso em separado da agência de turismo, ela também é 
um perfil do Sistema, sob o mesmo tratamento operacional dos demais.
O sistema permite a tramitação eletrônica das Propostas de Concessão de Diárias e Passagens 
- PCDPs, o que contribui para a diminuição de tempo das etapas do processo, proporcionando 
maior efetividade, melhoria no atendimento ao usuário e qualidade da prestação dos serviços 
públicos.
Para estimular o uso racional e a redução de gastos públicos, o SCDP não prevê a impressão de 
processos físicos. A política desse sistema estábaseada nos pilares de sustentabilidade, que 
contemplam aspectos legais, econômicos, ambientais e sociais.
Para evitar a redundância de dados e inconsistência de informações, o SCDP promove a 
integração com sistemas de instituições parceiras privadas e de gestão pública do Governo, 
tais como:
• Sistema Integrado de Administração e Recursos Humanos do Governo Federal - 
SIAPE: para recuperar os dados funcionais dos servidores e garantir a não ocorrência 
de afastamentos simultâneos (férias, licenças e outros);
• Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI: para realizar a execução 
financeira, orçamentária e contábil;
• Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal - SIORG: para 
identificação dos órgãos e unidades administrativas;
• Receita Federal do Brasil: para a validação do CPF de não servidores e verificação de 
sua regularidade fiscal;
• Companhias Aéreas Nacionais: para a consulta, reserva, emissão, cancelamento e 
reembolso de bilhetes aéreos na modalidade Compra Direta e para consulta de preços 
de bilhetes na aquisição por Agenciamento;
• Agência de Turismo: contratada para a reserva, emissão, cancelamento e reembolso 
do bilhete na modalidade de aquisição Agenciamento;
• Infraestrutura de Chaves-Públicas Brasileira - ICP Brasil: para a identificação 
inequívoca da autoridade aprovadora e prover validade jurídica ao processo;
• Banco do Brasil: para receber a fatura do Cartão de Pagamento do Governo Federal 
- Passagem Aérea e proceder a sua conciliação automatizada.
A transparência é atingida por meio da disponibilização de informações confiáveis que são 
utilizadas para alimentar o banco de transparência pública. Conforme instruções contidas na 
Portaria Interministerial CGU/MP nº 140, de 16 de março de 2006, os dados sobre diárias e 
passagens das páginas de transparência pública devem ser extraídos do SCDP.
No caso de necessidade de auditoria, todas as operações realizadas no SCDP ficam registradas 
e podem ser solicitadas à Gestão Central.
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
http://ambiente de treinamento
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8162.htm
10
Eventualmente, na impossibilidade da utilização do sistema por problemas operacionais, 
deve-se aguardar até que o mesmo seja reativado para realizar o registro da PCDP. A Instrução 
Normativa SLTI/MP nº 3, de 2015 determina que todos os afastamentos, com ou sem ônus, 
devem ser inseridos no SCDP.
O SCDP disponibiliza Suporte Técnico para prestar atendimento aos seus usuários, 
que poderá ser acionado por meio do telefone 0800.942.9100 ou pelo e-mail suporte.
scdp@planejamento.gov.br.
4. Processo da Concessão de Diárias e Passagens
O processo de concessão de diárias e/ou passagens possui uma sequência de atividades 
vinculadas à legislação, correlacionadas aos perfis responsáveis pelas suas execuções, 
estabelecidas numa relação lógica do fluxo de autorização e aprovação. Na imagem abaixo, 
vamos representar graficamente as solicitações realizadas no Sistema de Concessão de Diárias 
e Passagens (SCDP), as quais permitem a visão simplificada das etapas do processo e facilita o 
entendimento dos pontos mais relevantes da tramitação.
rogerioaraujo
Sublinhado
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://suporte.scdp@planejamento.gov.br
11
A criação de um afastamento começa com a solicitação de viagem que compreende a definição 
do Proposto, do roteiro e do motivo da viagem pelo Solicitante de Viagem.
A criação de um afastamento começa com a solicitação de viagem que compreende a 
definição do Proposto, do roteiro e do motivo da viagem pelo Solicitante de Viagem.
Em seguida, o processo tramita para a etapa de reserva de passagem, a qual consiste na escolha 
da passagem que melhor atende ao deslocamento do Proposto, seja aérea, rodoviária, fluvial 
ou marítima, realizada pelo Solicitante de Passagem.
Na sequência, ocorrerá a análise de mérito pelos aprovadores (Proponente, Autoridade 
Superior, Ministro/Dirigente) que irão autorizar o afastamento, considerando a necessidade 
administrativa e os requisitos legais, seguida da ordenação da despesa pelo Ordenador de 
Despesas.
Seguindo o fluxo, o próximo passo é a emissão dos bilhetes, seja por compra direta ou por 
agenciamento. Depois disso, a diária é paga na etapa de execução financeira pelo Coordenador 
Financeiro.
Na próxima etapa, temos a prestação de contas que será iniciada pelo Solicitante de Viagem 
quando do retorno do Proposto à sede.
E, por fim, será realizada a aprovação da prestação de contas pelo perfil responsável 
(Proponente), que avaliará o cumprimento do objetivo do afastamento executado pelo 
Proposto.
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
12
O Fluxo Rápido é um dispositivo instituído pela Instrução Normativa nº 03, de 11 de 
fevereiro de 2015, que permite que o Solicitante de Passagem autorize a emissão do 
bilhete com base em uma previa pesquisa de mercado, antes mesmo da aprovação 
das autoridades competentes.
A plena utilização do SCDP depende da configuração das informações organizacionais, 
administrativas, orçamentárias e financeiras relativas a cada órgão ou entidade.
5. Perfis do SCDP
rogerioaraujo
Sublinhado
13
O workflow definido está fundamentado nos requisitos legais e adequado gerenciamento do 
processo, com a finalidade de conferir agilidade, confiabilidade, segurança e transparência na 
execução das tarefas. O cadastro do usuário e, portanto, a inclusão dos perfis é realizada pelo 
Gestor Setorial do órgão ou entidade. Os perfis do SCDP e suas atribuições estão descritas a seguir: 
Gestor Central
Perfil que tem a função de realizar a gestão do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens 
(SCDP), conforme a Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015, cuja responsabilidade 
institucional está com a Coordenação-Geral de Implantação de Processo Eletrônico - CGPRO/
DELOG/SEGES/MP.
Gestor Setorial
É o responsável pela gestão do SCDP nos órgãos e entidades, de acordo com a Instrução 
Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015. Acompanha os procedimentos necessários à implantação 
e operação do SCDP, bem como a interação com a Gestão Central do Sistema. Também é de 
sua responsabilidade o preenchimento de algumas tabelas de configuração do SCDP. Deve 
orientar os demais servidores do órgão e os usuários do Sistema no processo de concessão 
de diárias e ou passagens, na aplicação da legislação pertinente e na boa articulação entre os 
envolvidos. Compete-lhe, ainda, a disseminação das informações e capacitação de todos os 
usuários, no âmbito do órgão e de suas entidades vinculadas.
O cadastro do primeiro Gestor Setorial do órgão ou entidade deve ser solicitado à 
Gestão Central. Após o cadastro, os demais usuários e outro(s) Gestor(es) Setorial(is) são 
cadastrados por ele.
Administrador de Reembolso
Responsável por conferir, solicitar e acompanhar o reembolso dos bilhetes de passagens 
adquiridos pela Compra Direta ou Agenciamento que não foram utilizados. Ele deve conferir se 
os valores de créditos disponibilizados ou rejeitados estão de acordo com as regras tarifárias 
contratadas, acatando ou não, total ou parcialmente, a proposta de reembolso recebida. Se 
em desacordo, deve contatar a companhia aérea ou a agência de turismo para que o valor 
seja devidamente devolvido. Também deve acompanhar o procedimento para que os valores 
sejam efetivamente ressarcidos aos cofres públicos. Sugerimos que, para atribuição desse 
perfil, deve ser considerado o servidor responsável por conferir as faturas, por aceitar ou 
recusar as passagens solicitadas ou por fiscalizar o contrato, decisão que é de cada instituição.
Agência de Turismo
Perfil destinado à agência de viagem contratada para a emissãode bilhetes na forma de 
aquisição por Agenciamento. . Como já citamos antes, o SCDP possui um módulo para acesso 
exclusivo por esse perfil, concebido para atender às necessidades das agências contratadas 
pelo Governo Federal. Esse perfil tem permissão para realizar pesquisas de preços, emissões e 
reembolsos, além de ter acesso a relatórios gerenciais dos valores envolvidos nessas operações, 
que são demandadas pelos órgãos e entidades. Existe ainda a possibilidade para a agência de 
turismo, por meio desse perfil, de gerar nova senha para cada órgão a ela vinculada.
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
14
Assessor Proponente/Autoridade Superior/Ordenador de Despesas
Faz a análise prévia das solicitações de viagem em sua área de atuação, solicita a correção de 
erros, sem alterações de mérito. Não possui poder de decisão, manifesta a concordância ou 
discordância do processo. A sua inclusão é opcional, a qual é facultada aos aprovadores indicar 
alguém de confiança para realizar esse trabalho.
Um mesmo usuário pode realizar a atividade de assessoria para mais de uma autoridade 
aprovadora.
O processo de concessão de diárias e ou passagens de um afastamento a serviço classificado 
como sigiloso, para preservar essa condição, não permite a atuação do perfil Assessor.
Atendimento ao SCDP
Perfil disponibilizado para o Suporte SCDP, que permite a visualização suficiente para atender 
as dúvidas e solicitações dos usuários do Sistema.
Auditor
Atribuído aos responsáveis pelo controle e correição dos processos que tramitam no SCDP. Esse 
perfil visualiza todo o processo, mas sem possibilidade de executar qualquer procedimento 
referente a ele. Pode ser o Auditor Setorial, com atuação restrita ao órgão de exercício 
concedido, ou Auditor Central, com autonomia de acesso a diversos órgãos. O Auditor Central, 
em regra, é atribuído ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle - CGU ou Tribunal 
de Contas da União - TCU.
O cadastro do Auditor Central deve ser solicitado à Gestão Central do SCDP.
Autoridade Superior
Perfil que atua nos casos de excepcionalidades definidos pela legislação. São de sua atribuição 
os seguintes casos:
i) aprovar as viagens urgentes, que tenham passagem aérea, cujo preço de emissão do bilhete 
de passagem tenha sido estabelecido com a data inferior a dez dias do início da viagem. Ou 
seja, a emissão do bilhete aéreo deve ser solicitada com antecedência mínima de dez dias do 
início do afastamento a serviço. É o que prevê a Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015,
ii) aprovar uma nova viagem sem que a prestação de contas da anteriormente realizada tenha 
procedido. Isto é, aprovar o afastamento a serviço de um Proposto com prestação de contas 
pendente (Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015),
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
15
iii) aprovar afastamento com período superior a dez dias contínuos (Decreto 7.689, de 2012),
iv) aprovar afastamentos de mais de 10 pessoas para o mesmo evento (Decreto 7.689, de 
2012),
v) aprovar afastamento de Proposto com mais de 40 diárias intercaladas no ano (Decreto 
7.689, de 2012), e
vi) aprovar afastamento para o exterior (Decreto 7.689, de 2012).
Consultor de Viagem Internacional
É o responsável por verificar se o enquadramento legal da viagem para o exterior está de 
acordo com a missão. Não é um perfil obrigatório do fluxo de tramitação do processo, cuja 
atuação assemelha-se à do Assessor. Não possui poder de decisão, manifesta a concordância 
ou discordância do processo. Se necessário, solicita a correção de erros, sem alterar o mérito 
da missão.
Coordenador Financeiro
Sua atribuição é importar os empenhos já emitidos no SIAFI para o SCDP, definir o seu 
subelemento de despesa, efetuar o pagamento das diárias e, se necessário, cancelar a execução 
financeira (Decreto-Lei 200, de 1967).
O Coordenador Financeiro deve estar cadastrado e autorizado a emitir ordem bancária no 
SIAFI.
Coordenador Orçamentário Superior
Tem a função de controlar a distribuição orçamentária disponibilizada para o órgão ou entidade, 
alocando o recurso por Unidade Gestora Responsável (UGR).
O valor alocado para a UGR corresponde à soma de todas as naturezas de despesas que 
serão utilizadas. É possível o remanejamento dos valores de uma UGR para outra.
Coordenador Orçamentário Setorial
Distribui o recurso alocado à Unidade Gestora Responsável (UGR) por natureza de despesa 
(PORTARIA INTERMINISTERIAL STN/SOF Nº 163, de 2001). Além disso, realiza a Configuração 
Orçamentária do órgão ou entidade, o que possibilita a adequada integração do SCDP com 
o SIAFI, a apropriada visualização dos empenhos pelos usuários e o correto controle do teto 
orçamentário, seja por Natureza de Despesa, seja por Empenho.
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
rogerioaraujo
Sublinhado
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_Interm_163_2001_Atualizada_2011_23DEZ2011.pdf
16
Emissor de Boletim
Responsável por gerar os dados sobre diárias e passagens para a publicação no boletim interno 
ou de serviço do órgão ou entidade, para publicidade e validade jurídica dos afastamentos a 
serviço (Decreto 5.992, de 2006).
A publicação dos dados dos afastamentos a serviço nas páginas de transparência do 
executivo federal não desobriga o órgão ou entidade da publicação em boletim interno ou 
de serviço.
Fiscal do Contrato
Deve ser atribuída a servidor formalmente designado a competência para fiscalizar os 
instrumentos firmados com as companhias aéreas, com as agências de turismo e com a 
instituição financeira autorizada para operacionalização do Cartão de Pagamento do Governo 
Federal - Passagem Aérea. É sua responsabilidade fiscalizar, por amostragem, os valores de 
tarifas emitidas pelas companhias aéreas e agência de turismo, o reembolso de bilhetes 
emitidos e não utilizados, os erros de cobrança pela instituição financeira ou agência de 
turismo, entre outros previstos pela Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015.
Ministro/Dirigente
É a autoridade responsável por aprovar as viagens para o exterior e por autorizar a publicação 
do afastamento a serviço no Diário Oficial da União (DOU), como previsto no Decreto 1.387, 
de 1995.
Ordenador de Despesas
Perfil responsável pela autorização para a emissão de empenho e pela aprovação do pagamento 
relativo às diárias e passagens, conforme Decreto-Lei 200, de 1967.
O Ordenador de Despesas, em atenção ao princípio da segregação de funções, não pode 
aprovar a sua própria despesa. É preciso que outro usuário realize o procedimento.
Proponente
Perfil responsável pela aprovação do afastamento a serviço, e por avaliar a indicação do 
Proposto e a pertinência da missão, considerando a oportunidade e conveniência da sua 
realização. É ainda o responsável pela aprovação da prestação de contas ( Decreto 5.992, de 
2006).
rogerioaraujo
Destacar
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1387.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1387.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1387.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
17
O Decreto 5.992, de 2006, possibilita que o Proponente aprove o seu próprio afastamento 
a serviço, porém o princípio da segregação de funções impede que ele aprove a própria 
prestação de contas
Solicitante de Viagem
Realiza o cadastro dos dados do afastamento a serviço, incluindo o nome do Proposto, o roteiro 
da viagem, o motivo e justificativas para a sua realização. É o responsável por proceder com a 
solicitação, alteração, cancelamento, antecipação/prorrogação/complementação da viagem, 
bem como pela inclusão dos dados de prestação de contas da viagem.
Solicitante de Passagem
Servidor formalmente designado pela autoridade competente, no âmbito de cada unidade, 
de acordo com o disposto no regimento de cada órgão ou entidade. Também é responsável 
por realizar os procedimentos de pesquisa de preços, a escolha da tarifa e, se for o caso, a 
autorização de emissão dos bilhetes de passagens (Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 
2015).
Titular do Cartão
Perfil ocupado pelo portador do Cartão de Pagamento do Governo Federal - Passagem Aérea 
(CPGF), emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira 
autorizada (Decreto 5.355, de 2005), utilizado exclusivamente para a aquisição de passagem 
aérea na modalidade Compra Direta (PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/MF Nº 441, de 2014).
Usuário DW
Usuário com acesso ao sistema de extração de informação do data warehouse do SCDP, para 
a geração de relatórios mais elaborados para o gerenciamento dos processos de concessão de 
diárias e passagens.
rogerioaraujo
Destacar
rogerioaraujo
Destacar
rogerioaraujo
Destacar
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5355.htm
https://www.governoeletronico.gov.br/documentos-e-arquivos/Portaria%20Interministerial%20no%20441%20de%2020.11.2014%20-%20Autorizacao%20CPGF%20-%20Passagem%20Aerea.pdf
18
6. Configurações Gerais para uso do SCDP
Portanto, os procedimentos operacionais para implantá-lo devem seguir, preferencialmente, 
a sequência a seguir: 
SIORG
Verificação da estrutura do órgão no Sistema de Informações Organizacionais (SIORG), 
pois o SCDP copiará as informações diretamente daquele Sistema. A cópia será atualizada 
diariamente, à noite, em rotina automática do SCDP. É necessário que o Gestor Setorial 
confirme se a estrutura que ali consta está correta, antes que ela seja importada para o SCDP. 
Se correta, deve-se acionar a Gestão Central para proceder com a importação do órgão ou 
entidade superior para o SCDP.
Após esse procedimento, o Gestor Setorial pode fazer o gerenciamento das unidades 
administrativas de sua instituição por meio da funcionalidade Gestão > SIORG, com os seguintes 
recursos:
 i) IMPORTAR: o Gestor Setorial pode importar para o SCDP a unidades subordinadas 
do órgão ou entidade, como foi dito, após a inclusão do órgão superior pela Gestão 
Central. Para isso, deve clicar sobre a unidade desejada, informar se a importação 
inclui as unidades subordinadas a ela e clicar no botão "IMPORTAR”;
https://siorg.planejamento.gov.br/siorg-cidadao-webapp/apresentacao.jsf
19
 ii) Alterar órgão: é a opção que possibilita ao Gestor Setorial modificar os dados do 
órgão, como o nome, Códigos SIAPE e da UORG, e-mail, além de definir se aquela 
unidade é responsável por gerar o Boletim Interno ou de Serviço (Afastamentos 
a Serviço), se "Utiliza a Compra Direta” e se usa o "Fluxo Rápido”. Demais ações 
carecem da interferência da Gestão Central do SCDP; 
A Gestão Central do SCDP providencia apenas a importação do órgão ou entidade 
superior. A importação das unidades subordinadas é de responsabilidade do Gestor 
Setorial, que as inclui de acordo com a necessidade interna da instituição.
iii) Realizar carga online de órgãos: o SCDP realiza a atualização da estrutura 
organizacional diariamente, à noite. Se acontecer de se proceder com a alteração 
da estrutura organizacional da entidade nesse ínterim, o Gestor Setorial pode 
fazer a importação da unidade incluída por meio dessa opção. Para isso, insere o 
Código SIORG > PESQUISAR > CARREGAR.
iv) Copiar órgão para nova hierarquia: funcionalidade utilizada para movimentar 
unidade administrativa entre diferentes órgãos ou entidades.
A Gestão Central do SCDP providencia apenas a importação do órgão ou entidade superior, 
além da movimentação de unidade administrativa entre diferentes órgãos ou entidades. 
A importação das unidades subordinadas é de responsabilidade do Gestor Setorial, que as 
inclui de acordo com a necessidade interna da instituição.
O SCDP identifica algumas situações em que a estrutura que consta do SIORG não corresponde 
à que está em sua base. Esses casos são exibidos conforme a "LEGENDA” abaixo:
Gestão do Órgão
Na funcionalidade Gestão > Órgão > Editar Órgão, o Gestor Setorial realiza a inclusão dos 
parâmetros de integração do SCDP com o SIAPE, para validação e correta importação dos 
dados dos servidores e empregados públicos que possuem matrícula deste Sistema. Outras 
definições de comportamento do Sistema para a instituição também devem ser configuradas:
20
• a Unidade Organizacional (UORG), que não se trata de Unidade Pagadora (UPAG);
• o código SIAPE, o email institucional e outras informações necessárias para a 
identificação do órgão, que poderão ser confirmadas no Setor de Pessoal da instituição;
• indicação do uso da Compra Direta, que permite ao órgão implantar essa modalidade 
em toda a instituição ou, de forma específica, para algumas unidades;
• indicação da adoção do Fluxo Rápido, que permitirá a habilitação desse fluxo para 
toda a instituição ou, de forma específica, para algumas unidades;
• indicação quanto à publicação dos afastamentos a serviço, que implicará na definição 
das unidades administrativas que podem emitir, de forma independente, a Publicação 
de Afastamentos a Serviço no Boletim Interno ou de Pessoal. 
Lembramos que deverão ser incluídos o código Siape e o código Uorg no Siape 
associados ao órgão superior. Não é preciso incluir esses dados para as suas unidades 
subordinadas. Essa inclusão poderá ser realizada depois, se houver conflito na busca 
dos dados funcionais do servidor.
Usuário
A sua manutenção é realizada pelo Gestor Setorial, que é responsável por cadastrar um novo 
usuário, habilitar ou desabilitar um existente ou desvincular o usuário de sua instituição. Para 
isso, deve observar, conforme perfil, a sua competência legal e órgão de atuação para conceder 
permissão das atividades próprias de cada um. Veja as ações realizadas na funcionalidade 
Gestão > Usuário:
a) Cadastrar usuário: é a inclusão de um novo usuário, com todos os dados exigidos pelo SCDP, 
conforme a seguir:
i) inserir o CPF ou nome do usuário e clicar em "Pesquisar”;
ii) se o nome do usuário não for exibido, clicar no botão "Novo”;
iii) inserir os dados do usuário - nome, CPF, e-mail, telefone e órgão de lotação - e 
salvar;
iv) adicionar o(s) órgão(s) de exercício(s);
v) adicionar o(s) perfil(is) atribuído(s) ao usuário, conforme o(s) órgão(s) de exercício(s);
vi) habilitar o usuário e salvar.
b) Habilitar usuário: é o procedimento que torna o usuário cadastrado, apto a usar o SCDP; 
c) Desabilitar usuário: é o procedimento que torna o cadastro do usuário inapto à utilização 
do SCDP. São os casos em que o usuário não mais acessa o Sistema em sua ou outra instituição;
21
d) Vincular usuário: é o procedimento para associar um cadastro jáexistente na sua instituição 
ou disponibilizado por outra que o desvinculou. A vinculação do usuário deve ser realizada 
conforme a seguir:
i) inserir o CPF ou nome do usuário e clicar em "Pesquisar”;
ii) clicar sobre o nome do usuário, se for exibido o cadastro;
iii) atualizar os dados do usuário - nome, e-mail e telefone - e salvar;
iv) adicionar o(s) órgão(s) de exercício(s); 
v) adicionar o(s) perfil(is) atribuído(s) ao usuário, conforme o(s) órgão(s) de exercício(s), 
e salvar.
e) Desvincular usuário: é o procedimento que exclui o usuário do acesso à sua instituição, mas 
permite que ele seja aproveitado por outro órgão ou entidade ou outra ocasião. Sempre que o 
usuário deixar de exercer a sua atribuição no SCDP, o Gestor Setorial deve proceder com a sua 
desvinculação. A desvinculação do usuário deve ser realizada conforme a seguir:
i) inserir o CPF ou nome do usuário e clicar em "Pesquisar”;
ii) clicar sobre o nome do usuário;
iii) clicar sobre o órgão de exercício identificado como padrão, desmarcar o campo 
"Padrão” e salvar;
iv) excluir o(s) órgão(s) de exercício(s) adicionado(s) ao cadastro e salvar.
A premissa de legitimidade do ato de cadastramento do usuário é considerada pelo 
SCDP. Significa para o Sistema que o cadastro inserido está de acordo com as normas 
regulamentares e que os requisitos de delegação de competências foram observados.
O cadastro do usuário deve observar o seu nível de atuação na hierarquia do órgão ou 
entidade, o que é definido pelo órgão de exercício, bem como a sua competência no 
fluxo de tramitação do processo, o que é definido pelo perfil.
Quanto mais elevado o órgão de exercício do usuário na estrutura organizacional, maior 
o acesso e visualização dos processos. Quanto mais perfis são atribuídos ao usuário, 
maior é a sua competência no fluxo de tramitação.
A indicação do órgão de exercício "Padrão” é obrigatória para que o usuário tenha 
acesso ao SCDP. Órgão "Padrão” é aquele que o usuário terá como órgão de exercício 
a cada acesso ao Sistema. Portanto, o adequado é que seja o de maior utilização pelo 
usuário.
22
É importante especial atenção para aqueles que necessitam da Certificação Digital 
em suas ações (Proponente/Concedente, Autoridade Superior, Ordenador de Despesa, 
Consultor de Viagem Internacional, Ministro/Dirigente, Coordenador Financeiro e 
Gestor Setorial). 
Aqueles usuários que já possuem Certificado Digital ICP Brasil, tipo A3, não precisam de 
uma nova certificação.
Configuração Orçamentária
É o procedimento de inclusão dos parâmetros necessários à integração do SCDP com o SIAFI, 
para o conveniente controle orçamentário, financeiro e contábil das operações realizadas por 
meio do SCDP.
O perfil Coordenador Orçamentário Setorial tem a responsabilidade de executar a Configuração 
Orçamentária, utilizando para isso a funcionalidade Gestão > Orçamento/Finanças > 
Configuração Orçamentária.
O planejamento adequado da Configuração Orçamentária permite ao órgão ou entidade realizar 
os controles de teto orçamentário e de vinculação dos empenhos às unidades administrativas, 
de modo a refletir a sua gestão financeira e orçamentária. Além disso, permite individualizar o 
uso dos recursos, para que cada unidade tenha acesso somente ao que lhe é alocado.
A Configuração Orçamentária é realizada por órgão de exercício, ou seja, o usuário deve 
acessar cada unidade administrativa e inserir os parâmetros a ela correspondentes. Devem ser 
cadastrados os códigos das Unidades Gestoras Executoras - Emitentes - (UGE), se e somente 
se a unidade administrativa for emitente de empenho, o que permitirá a sua importação para 
o SCDP. Também devem ser indicadas as Unidades Gestoras Responsáveis (UGR) beneficiárias 
do recurso.
Outra característica importante que o Coordenador Orçamentário Setorial define é a unidade 
administrativa responsável pelo teto orçamentário da UGR inserida. Evidentemente, se 
cada unidade administrativa possuir a sua UGR, cada uma será responsável pelo seu teto 
orçamentário. Maior cuidado deve-se ter para com esse aspecto quando uma mesma UGR 
está inserida em mais de uma unidade administrativa.
Não menos importante que determinar a responsabilidade pelo teto orçamentário é a definição 
da forma para que ele seja controlado. O SCDP permite duas formas de controle do teto 
orçamentário: por natureza de despesas e por empenho. A opção por um ou outro depende da 
gestão orçamentária. Considera-se mais adequado o controle por empenho, particularmente 
para os órgãos que possuem maior detalhamento ou distribuição do orçamento, maior número 
de UGRs, porém, a decisão é da instituição.
23
O controle do Teto Orçamentário por Natureza de Despesa define que seja realizado no nível 
acima do empenho. Não há o controle de limite do recurso orçamentário no empenho, mas sim 
na natureza da despesa, que é a soma dos limites orçamentários de todos os empenhos. Nesse 
caso, existe o risco dos gastos com um empenho que esteja consumindo o limite orçamentário 
de outro, o que pode levar à necessidade de remanejamento de recursos entre eles, que nem 
sempre pode ser realizado.
Já o controle do Teto Orçamentário por Empenho determina que o limite esteja nele próprio. 
Com isso, poderão ser gastos recursos até o limite estabelecido para o empenho. Atingido 
o limite, o usuário deve solicitar a suplementação do valor, condição que é gerenciada pelo 
Coordenador Orçamentário Setorial, que decide o procedimento apropriado à demanda. 
Evita-se com essa opção a necessidade de readequações dos limites orçamentários alocados 
aos diversos empenhos.
Uma UG pode ser ao mesmo tempo, UG Executora (Emitente) e UG Responsável, quando 
ela, além de emitir o empenho, for responsável pelos seus próprios gastos.
Somente é possível excluir uma UGR ou UGE quando ela ainda não foi vinculada a nenhum 
valor de teto setorial, PCDP ou EMPENHO.
O Tipo de Controle não poderá mais ser alterado depois que tiver sido cadastrado o teto 
setorial ou alguma viagem já tiver sido cadastrada usando recurso daquele teto. Somente 
no ano seguinte poderá ser alterado o tipo de controle, mas deve ser feito antes de se 
cadastrar o teto setorial.
A visualização dos empenhos pelo usuário é definida pela indicação se será realizada de acordo 
com o código da UGR, pelo código da UGE ou pela combinação entre UGE e UGR. A definição 
está diretamente relacionada à forma de implementação da Configuração Orçamentária de 
cada unidade de exercício. Ou seja:
I. se a visualização é definida pela indicação da UGR, significa que o usuário com 
órgão de exercício nessa unidade visualizará os empenhos que tenham como 
destinatário aquele código da UGR. Além disso, se a UGR estiver replicada em 
mais de uma unidade administrativa, todas elas visualizam todos os empenhos 
emitidos para aquela UGR;
II. se a visualização é definida pela indicação da UGE, significa que o usuário com 
órgão de exercício nessa unidade visualizará os empenhos emitidos por essa UGE;
III. se a visualização é definida pela indicação combinada de UGR e UGE, significa que 
o usuário com órgão de exercício naquela unidade visualizará todos os empenhos 
emitidos pela UGE e que tenham como destinatários a UGR;
IV. se em determinada unidade forem inseridos mais de um código, ou de UGE ou 
de UGR, significa que todos os empenhos emitidos pela UGEs ou que tenham 
como destinatários as UGRs serão visualizados pelo usuário, o que certamente 
acrescenta uma margem de erro considerável na escolha do empenho. Por isso, é 
importante o planejamento adequado da Configuração Orçamentária.
24
Teto Orçamentário Superior
O cadastro do teto orçamentário superior é realizado pelo Coordenador Orçamentário Superior 
e necessariamente antecede ao cadastro do teto orçamentário setorial. O teto orçamentário 
superior aloca o somatório de todas as naturezas de despesas que serão utilizadas por 
determinada UGR (Gestão > Orçamento/Finanças > Teto Orçamentário Superior). Esse é o 
limite máximo de despesa autorizadapara cada UG Responsável. 
Teto Orçamentário Setorial
O controle na tramitação de uma Proposta de Concessão de Diárias e ou Passagens (PCDP) 
é realizado pelo teto orçamentário setorial, cuja forma pode ser por natureza de despesa ou 
por empenho, de acordo com a opção do órgão na Configuração Orçamentária. Os limites 
orçamentários setoriais são cadastrados pelo Coordenador Orçamentário Setorial (Gestão > 
Orçamento/Finanças > Teto Orçamentário Setorial). 
Empenho
Os empenhos utilizados no SCDP não são emitidos por meio de funcionalidade própria, mas 
sim importados do SIAFI, onde devem ser emitidos. A integração entre os dois Sistemas utiliza 
como chave de identificação o código da UGR da unidade administrativa beneficiária do 
empenho, o que determina necessariamente a inclusão da UGR respectiva no empenho.
A importação do empenho para o SCDP é realizada pela funcionalidade Gestão > Orçamento/
Finanças > Empenho > Novo. A seguir, selecionar a UG Emitente do empenho (UGE), inserir os 
códigos de Gestão e da Nota de Empenho (NE) e clicar no botão "Importar” para trazer os dados 
do empenho emitido no SIAFI. É preciso ainda preencher os campos obrigatórios "Descrição” 
e "Descrição Projeto Atividade”, o que deve ser feito de forma a facilitar a identificação do 
recurso pelos Solicitantes de Viagem e Passagem, para que não façam a vinculação incorreta 
à Proposta de Concessão de Diárias e ou Passagens (PCDP). Portanto, as descrições devem ser 
realizadas de maneira a ficarem amigáveis para esses usuários. Adicionalmente, apesar de não 
obrigatórias, podem ser incluídas as "Descrição Plano Interno” e "Descrição Fonte”.
A classificação da despesa deve ser observada de acordo com a PORTARIA INTERMINISTERIAL 
STN/SOF Nº 163, de 2001. Os elementos de despesas utilizadas no SCDP são os seguintes, com 
os seus subelementos:
a) Custeio
i) Diária de Servidor:
 9 No País: 33901414
 9 No Exterior: 33901416
ii) Diária de Militar:
 9 No País: 33901514
 9 No Exterior: 33901516
iii) Serviços de Terceiros - Pessoa Física (Diária de Não Servidor - Colaborador Eventual):
 9 No País: 33903602
http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_Interm_163_2001_Atualizada_2011_23DEZ2011.pdf
http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_Interm_163_2001_Atualizada_2011_23DEZ2011.pdf
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 9 No Exterior: 33903603
 9 Conselheiros: 33903646
iv) Passagens:
 9 No País: 33903301
 9 No Exterior: 33901402
v) Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
 9 Agenciamento: 33903903
 9 Seguro Saúde (Seguro Viagem): 33903969
vi) Restituição (ressarcimento de despesas autorizadas):
 9 33909314
vii) Despesas de Exercícios Anteriores:
 9 Diárias de Servidores: 33909214
 9 Diárias de Militares: 33909215
 9 Diárias de Não Servidores: 33909236
 9 Passagens: 33909233
 9 Restituição: 33909293
b) Investimento
i) Diária de Servidor:
 9 No País: 44901414
 9 No Exterior: 44901416
ii) Diária de Militar:
 9 No País: 44901514
 9 No Exterior: 44901516
iii) Serviços de Terceiros - Pessoa Física (Diária de Não Servidor - Colaborador Eventual):
 9 No País: 44903602
 9 No Exterior: 44903603
iv) Passagens:
 9 No País: 44903301
 9 No Exterior: 44901402
v) Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
 9 Agenciamento: 44903903
 9 Seguro Saúde (Seguro Viagem): 44903969
26
vi) Restituição (ressarcimento de despesas autorizadas):
 9 44909314
vii) Despesas de Exercícios Anteriores:
 9 Diárias de Servidores: 44909214
 9 Diárias de Militares: 44909215
 9 Diárias de Não Servidores: 44909236
 9 Passagens: 44909233
 9 Restituição: 44909293
O Coordenador Financeiro deve selecionar o(s) subelemento(s) da despesa de cada Nota 
de Empenho, a(s) qual(is) não vem indicada(s) na sua importação do SIAFI. Se necessário 
indicar mais de um subelemento para a mesma NE, utilizar a tecla "Ctrl” ou "Shift” para isso. 
Esclarecemos que, a depender do navegador utilizado, essa indicação pode ser dificultada, 
mas não impossibilitada.
Existem outros subelementos de despesas previstos, mas ainda não disponíveis para a 
utilização do SCDP, particularmente relacionados ao elemento de despesa Serviços de 
Terceiros - Pessoa Jurídica.
Servidores de outras Esferas e outros Poderes e Empregados Públicos utilizam o mesmo 
elemento de despesas dos Servidores.
Agência de Viagem
A modalidade de aquisição de passagens por Agenciamento é realizada pela agência de 
turismo. A sua contratação, por se tratar de serviço comum, é realizada por licitação, 
preferencialmente, na modalidade pregão, em sua forma eletrônica, podendo ainda, a critério 
do órgão solicitante, ser utilizado o Sistema de Registro de Preços - SRP (Instrução Normativa 
SLTI/MP Nº 3, de 2015).
O cadastro da agência de turismo é uma atribuição do Gestor Setorial, que o faz por meio da 
funcionalidade Gestão > Tabelas Básicas > Agência de Viagem. São os seguintes passos:
i) Verificar se a agência de turismo já está cadastrada. A consulta é pelo nome ou 
cidade domicílio da agência;
ii) Ao digitar o nome da agência de turismo ou a cidade, o Sistema busca e exibe na 
listagem as agências correspondentes;
iii) Após a consulta, o usuário tem as seguintes opções: cadastrar uma nova agência, 
adicionar a instituição ao cadastro da agência de turismo existente ou desvincular 
a instituição de algum cadastro de agência;
iv) Se o Sistema não exibir a agência de turismo pesquisada, é preciso o seu 
cadastramento, que é feito ao clicar no botão "Novo” para incluir o Nome (Razão 
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
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Social), o CNPJ da matriz da agência e o endereço. Os dados de contato, telefone, 
e-mail, site, etc., são incluídos no campo Contato > Novo, devendo ser incluídos 
os de uso geral;
Os dados dessa seção são de uso geral, visualizados por todas as instituições que utilizam 
o SCDP. Portanto, não deve incluído nenhum identificador particular do órgão ou entidade, 
dados de contato serão inseridos em campos próprios ao adicionar a instituição. 
v) Com a agência de turismo cadastrada é necessário adicionar o órgão ou entidade 
na lista de instituições atendidas por ela, o que é realizado com o uso do campo 
Órgãos Atendidos > Novo. Na tela apresentada pelo SCDP devem ser incluídos os 
seguintes dados:
 9 Nome da agência de turismo, agora com a identificação particular do órgão ou 
entidade, se necessário, normalmente após o nome da agência;
 9 Login de acesso ao Sistema pela agência de turismo, o qual deve ser combinado com 
ela, para que siga os seus padrões;
O SCDP enviará a senha inicial pelo e-mail da agência cadastrado nesta etapa. Se necessário, 
o Gestor Setorial deverá fazer contato com a agência, informá-la sobre o seu login, o 
endereço de acesso e orientá-la sobre a utilização da nova versão do SCDP. 
 9 Telefone e e-mail de contato do órgão com a agência de turismo, que podem ser 
específicos para o órgão ou entidade ou iguais aos dados de contatos gerais. Os 
e-mails são utilizados pelo SCDP para enviar as mensagens de interesse da agência de 
turismo na relação com o órgão ou entidade;
 9 Nome do contato na agência e o telefone;
 9 Tipo de viagem, Nacional e ou Internacional, conforme contrato;
 9 Meios de Transporte, que pode ser um ou mais, conforme contrato;
 9 Serviços Correlatos, indicar o Seguro de Viagem (Seguro Saúde) e ou outro com 
previsão contratual.
A Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015, define que, além do serviço de agenciamento 
de viagens, o instrumento convocatório poderá prever, justificadamente, serviços correlatos.
Essa norma estabelece no artigo 5º, § 2º, que é devida a contratação de seguro-viagem 
(seguro saúde) para o servidor quando da realização de viagens internacionais, garantidos 
os benefícios mínimos constantes das normas vigentes expedidas pelos órgãos dogoverno 
responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro.
A Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015, diz que é devida - dever, obrigação, compromisso - 
a contratação de seguro-viagem. O seguro-viagem não é aquele adquirido enquanto o Proposto 
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
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está em deslocamento, junto com a passagem, mas, sim, o seguro-saúde. São garantidos os 
benefícios mínimos constantes das normas vigentes expedidas pelos órgãos competentes. Ou 
seja, é devido e garantido o benefício mínimo do seguro-saúde nas viagens ao exterior. 
O Gestor Setorial precisa atentar para os seguintes detalhes:
 9 O cadastro da agência de turismo é único e é utilizado por todos os órgãos e entidades. 
Portanto, os dados devem ser incluídos com essa finalidade;
 9 O cadastro de "Órgãos Atendidos” é que define os dados do órgão ou entidade usuário 
do serviço da agência de turismo. Nele são inseridos os dados particulares da 
instituição;
 9 Se o campo Agência de Turismo > Habilitado for marcado "Não” pelo Gestor Setorial, 
significa que a agência de turismo não presta mais o serviço de agenciamento. As 
instituições, todas, ficam sem acesso a essa agência de turismo. Portanto, deve ser 
acrescentada atenção na execução desse procedimento;
 9 Se o campo Agência de Turismo > Órgãos Atendidos > Nome do Órgão > Usuário > 
Habilitado for marcado "Não” pelo Gestor Setorial, apenas ele, significa que a agência 
de turismo não atende mais aquele órgão ou entidade, mas continua atendendo aos 
demais.
O cadastro adequado da agência de turismo é essencial, pois ele define a sua exibição no 
roteiro cadastrado, de acordo com o tipo de viagem (Nacional ou Internacional) e o(s) meio(s) 
de transporte(s) escolhido(s) para que seja(m) atendido(s) por ela. 
Só será possível excluir uma agência cadastrada se ela ainda não tiver sido informada em 
nenhuma PCDP. 
Cargo/Patente
O cadastro de cargos e patentes é realizado pela Gestão Central do SCDP e, em sua maioria, já 
foi realizado. Podem existir cargos em comissão ou funções próprias dos órgãos e entidades 
ainda não incluídas no SCDP. Esses casos são facilmente identificados, pois o Sistema não 
calcula as diárias. Não é o caso de viagens Internacionais, que precisam da indicação da Classe 
de Diárias, mas das Nacionais, que o SCDP calcula pelo cargo, emprego ou função e localidade 
de destino. 
Identificada a situação, o usuário do SCDP deve proceder da seguinte maneira:
i) Cadastrar o cargo em comissão ou função gratificada no SCDP, para que seja validada 
na integração com o SIAPE;
ii) Se o cargo em comissão ou a função não está vinculada à respectiva Classificação 
do Cargo/Emprego/Função no SCDP, conforme Decreto 5.992, de 2006, Anexo I, 
o Sistema não calcula os valores e não permite o encaminhamento do processo;
iii) O usuário do SCDP deve entrar em contato com o setor de pessoal de seu órgão 
ou entidade e solicitar o instrumento legal que vincula o cargo em comissão ou 
função à Classificação do Cargo/Emprego/Função, do Decreto 5.992, de 2006, 
Anexo I;
29
iv) O usuário, de posse do documento formal, solicita ao Suporte SCDP a devida 
Classificação do Cargo/Emprego/Função do cargo em comissão ou função 
desejado.
Sem o documento formal expedido pelo órgão competente indicando a correta Classificação 
do Cargo/Emprego/Função do cargo em comissão ou função não é possível à Gestão 
Central do SCDP proceder com a vinculação. Logo, antes do contato com a Gestão Central 
do SCDP para solicitar a inclusão do cargo em comissão ou função é preciso ter em mãos o 
dispositivo legal que o vincula à tabela de Cargo/Emprego/Função.
Cargo/Diária/Cidade
As diárias são pagas de acordo com o cargo do servidor e a localidade de destino. Os valores 
das diárias no território nacional estão definidos no Decreto 5.992, de 2006, enquanto os 
valores para o exterior, definidos por País, encontram-se no Decreto 71.733, de 1973.
No território nacional existem seis classes de diárias (A, B, C, D, E, F), nas quais estão distribuídos 
os valores de diárias dos diversos cargos e funções, por localidades de destino. No exterior, os 
cargos e funções estão distribuídos em cinco classes (I, II, III, IV e V), conforme Decreto 3.643, 
de 2000, enquanto os valores por país os reúnem em quatro grupos (A, B, C e D). A Gestão 
Central do SCDP tem a atribuição de inserir os valores das diárias, por meio da funcionalidade 
Gestão > Tabelas Básicas > Diária Cargo Cidade.
O Decreto 5.992, de 2006, define o público original a que se destina o SCDP, qual seja, a 
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. Considerando que outras 
instituições, particularmente as empresas públicas, adotaram o Sistema para a gestão de 
seus afastamentos a serviço, tornou-se necessária a adaptação dessa funcionalidade para 
a inserção de valores diferenciados de diárias para essas instituições, em consequência das 
naturezas jurídicas distintas.
Essa evolução ocorreu, também, para atender as situações eventuais de alterações dos 
valores de diárias da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional quando 
da realização de grandes eventos. Portanto, é possível a inclusão de valores diferenciados 
de diárias por órgão ou entidade no SCDP.
6.1 Configurações Gerais para uso do SCDP
Feriado Nacional
Anualmente é publicada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão portaria 
definindo os dias de feriados e pontos facultativos. O SCDP possui uma tabela para controle 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D71733.htm
30
dos dias em finais de semana e feriados, a qual é utilizada para indicar em quais dias devem 
ser aplicados os descontos de auxílios alimentação e transporte equivalente ao valor da diária, 
conforme prevê, respectivamente, a Lei 8.460, de 1992, e a Medida Provisória 2.165-36, de 
2001. A cada ano, é realizada a atualização dessa tabela pela Gestão Central, com uso da 
funcionalidade Gestão > Tabelas Básicas > Feriado Nacional. 
Cidade
A Lei 8.112, de 1990 define que o servidor que se afasta a serviço para outro ponto do território 
nacional ou para o exterior, de maneira eventual ou transitória, faz jus a diárias e passagens. 
Consequentemente, as localidades devem estar cadastradas no SCDP para que o roteiro da 
viagem seja incluído corretamente.
A inclusão das cidades e outras localidades no Sistema é realizada pela Gestão Central, que 
utiliza a funcionalidade Gestão > Tabelas Básicas > Cidade.
Dentro do território nacional praticamente todas as cidades estão cadastradas. Podem existir 
localidades, subdivisões distritais dos municípios, que não são encontradas no Sistema. A 
inclusão dos distritos deve ser evitada, para não ocorrer sobrecarga da tabela "Cidade” com 
dados pouco utilizados, dificultando a seleção do nome da localidade desejada. Sugere-se que 
os distritos sejam incluídos no SCDP quando for necessária a aquisição de passagem, ou pela 
Compra Direta, ou por Agenciamento. Se não, o trecho é feito para o município de destino, 
com as devidas explicações nos campos de justificativas e observações.
A inclusão das localidades na tabela "Cidade” do SCDP é um procedimento realizado de 
forma criteriosa pela Gestão Central, já que a ela está vinculada ao valor da diária a ser 
paga ao Proposto. Por isso, é importante que a solicitação seja realizada para os casos 
efetivamente necessários. Se a cidade está localizada no exterior, é preciso a indicação 
correta do nome. Em todos os cadastros, tanto de localidades no território nacional, 
quanto no exterior, é verificada a procedência da solicitação e se ela está de acordo com os 
dados formais. Havendo inconsistência, o cadastro não é realizado.
Companhia de TransporteO cadastro da empresa de transporte é realizado pelo Gestor Setorial da instituição. A 
funcionalidade que atende ao procedimento é Gestão > Tabelas Básicas > Companhia de 
Transporte > Novo, onde são inseridos os dados exigidos pelo SCDP.
É relevante informar que o cadastro de uma companhia de transporte pelo Gestor Setorial irá 
atender a todos os usuários do Sistema. Por isso, solicita-se o cuidado para a inclusão correta 
de todos os dados solicitados.
Da mesma forma, sumamente importante são as indicações do código "IATA”, para as 
companhias de transporte aéreo, e a indicação do campo "Tributável”, sobre as quais existe a 
obrigação de reter o tributo devido.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8460consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2165-36.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm
31
A marcação do campo "Tributável” é necessária para que o SCDP faça o cálculo do valor de 
retenção do tributo a realizar, incidente sobre o pagamento das empresas que prestam serviços 
(companhias de transporte, agência de turismo e seguradora) à Administração Pública Federal 
direta, fundações e autarquias. A indicação deve estar em conformidade com a Instrução 
Normativa RFB nº 1234, de 2012. Além disso, sugere-se a consulta ao setorial contábil do 
órgão ou entidade para confirmar se a empresa em cadastramento é passível de retenção 
tributária.
Quanto ao código "IATA”, em português "Associação Internacional de Transportes Aéreos”, é 
o identificador necessário para que o SCDP encontre os voos disponibilizados pela companhia 
aérea, na integração entre os sistemas para a Compra Direta. Ele pode ser obtido diretamente 
com a companhia aérea ou em consulta a páginas especializadas na internet. O código IATA 
deve ser inserido no cadastro das companhias aéreas credenciadas a fornecer bilhetes aéreos 
para a administração pública federal. 
Instituição
As pessoas que se afastam a serviço da administração pública normalmente estão vinculadas 
a organizações governamentais ou privadas. Dificilmente exercem atividade autônoma ou de 
empreendedorismo individual. Para identificar a origem das pessoas que não possuem vínculo 
com Administração Pública Federal direta, fundações ou autarquias, o SCDP exige a inclusão 
do nome da instituição a que pertencem. No caso de não ocorrer esse vínculo institucional, 
também é necessário expressar essa condição, identificando a situação particular.
O cadastro da instituição é uma atribuição do Gestor Setorial, que utiliza a funcionalidade 
Gestão > Tabelas Básicas > Instituição > Novo. O nome da instituição pode ser alterado a 
qualquer tempo, procedimento que o modificará em todos os pontos que esteja salvo. O 
comentário ressalta a necessidade da inclusão correta do nome da instituição. Quanto à 
exclusão de uma instituição, o procedimento é possível se não houver a sua vinculação a uma 
Proposta de Concessão de Diárias e ou Passagens (PCDP). 
O Gestor Setorial antes de cadastrar uma instituição deve verificar se ela já se encontra na 
base de dados do SCDP. Para isso usar o botão "Pesquisar”. Caso não encontre, proceder 
com a sua inclusão. Deve-se evitar a abreviação do nome da instituição. A sigla deve 
constar preferencialmente, mas não necessariamente, no final do nome. A identificação 
deve ser feita pelo que a instituição é mais conhecida, porém, sem deixar de observar o 
nome formal.
O SCDP não faz análise de conteúdo, aceita como verdadeiro o que o usuário informa. Por 
isso o alerta reiterado para o zelo no cadastro das tabelas do SCDP. Se for cadastrado, por 
exemplo, Governo do Estado de ... e, depois, Gov. do Estado de..., o SCDP entenderá como 
sendo duas instituições diferentes. É preciso evitar essas ocorrências, pois interferem na 
elaboração de relatórios e extrações de dados para análises gerenciais.
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=37200&visao=anotado
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=37200&visao=anotado
32
Pessoa
As pessoas afastam-se a serviço da administração pública e o fazem sob determinadas condições 
legais, as quais determinam a existência dos diversos tipos de Propostos. Ou seja, Proposto é a pessoa 
física que se afasta a serviço da administração pública sob condições jurídicas que o identificam.
O SCDP possui rotinas que buscam identificar a condição das pessoas que viajam a serviço. 
Evidentemente, nem sempre é possível identificar as pessoas, uma vez que o procedimento utiliza 
como referência o CPF, que nem todos possuem. Não obstante, o SCDP sempre cumpre o seu caminho 
de consultar o SIAPE para verificar se o CPF está cadastrado em sua base de dados e, se negativo, a 
busca da validação desse dado no Cadastro de Pessoas Físicas da Receita Federal do Brasil (RFB), de 
onde importa os dados que são disponibilizados. Os outros dados devem ser inseridos pelo usuário, 
os quais, depois de salvos, são armazenados na base de dados do Sistema.
Percebe-se, evidentemente, que existe a segurança da obtenção dos dados da pessoa que possui CPF. 
Para as que não possuem, é preciso que sejam cadastradas no SCDP. Essa atribuição é concedida ao 
Gestor Setorial e ao Solicitante de Viagem, que utilizam a funcionalidade Gestão > Tabelas Básicas > 
Pessoa > Novo. Se a pessoa possui CPF, inserir o número e clicar no botão "Importar” para o Sistema 
obter os dados. Se não tem CPF, desmarcar o campo respectivo e inserir os dados solicitados. Se for 
estrangeiro, marcar o campo correspondente para identificar essa condição.
O SCDP não faz análise de conteúdo, aceita como verdadeiro o que o usuário informa. Por 
isso o alerta reiterado para o zelo no cadastro das tabelas do SCDP. Se for cadastrado, por 
exemplo, José Silva Souza e, depois, José S. Souza, o SCDP entenderá como sendo duas 
pessoas diferentes. É preciso evitar essas ocorrências, pois interferem na elaboração de 
relatórios e extrações de dados para análises gerenciais.
O Gestor Setorial ou o Solicitante de Viagem antes de cadastrar uma pessoa deve verificar 
se ela já se encontra na base de dados do SCDP. Para isso usar o botão "Pesquisar”. Caso não 
encontre, proceder com a sua inclusão. Deve-se evitar a abreviação do nome da pessoa.
Afastamentos a Serviço
A funcionalidade Gestão > Afastamentos a Serviços > Gerar é utilizada para a extração dos 
dados exibidos na publicação dos afastamentos a serviço nos Boletins Internos ou de Serviço 
do órgão ou entidade. A responsabilidade pela execução do procedimento é atribuída ao perfil 
Emissor de Boletim. A publicação atende a Lei 4.965, de 1966, que determina a publicação do 
afastamento a serviço no Boletim Interno ou de Serviço, para que o ato administrativo tenha 
validade jurídica. Além disso, também o Decreto 5.992, de 2006, ratifica a necessidade de 
publicação dos afastamentos a serviço nesses meios de comunicação.
A publicação dos afastamentos a serviço é obrigação de todos os órgãos e entidades. Cada 
instituição é responsável por definir como será realizado esse procedimento, bem como, 
o servidor que ficará responsável e a periodicidade em que será realizado. Em princípio, 
literalmente observando a legislação, a publicação deveria ser realizada antes do afastamento 
a serviço, para que ele acontecesse com o ato juridicamente respaldado. Mas não é o que 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4965.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5992.htm
33
acontece. A regra do SCDP é a disponibilização da PCDP para a publicação ao ocupar a posição 
do fluxo Prestação de Contas. Assim foi definido por ser a condição em que o afastamento 
tem praticamente toda a possibilidade de acontecer. Com isso evitam-se publicações 
desnecessárias, reduzindo o gasto com essa atividade.
Após a publicação, se houver alteração na viagem que exija a realização do procedimento 
novamente, o SCDP faz o controle, disponibilizando a viagem para uma nova publicação.
Para obter o arquivo comos dados necessários à publicação, o Emissor de Boletim deve clicar 
no botão "Gerar” da funcionalidade Gestão > Afastamentos a Serviço. Todas as PCDPs não 
publicadas que estejam aptas ao procedimento serão exibidas no arquivo gerado, não havendo 
a necessidade de o usuário indicar datas para delimitar os períodos de publicação. De fato, não 
é disponibilizado o calendário com essa finalidade. As extensões permitidas para a confecção 
do arquivo são PDF, RTF, DOCX e HTML.
A publicação dos dados referentes aos afastamentos a serviço no Portal da Transparência 
do Poder Executivo Federal é independente da que é realizada em Boletim Interno ou de 
Serviço e também deve acontecer, conforme regulamentado pelo Decreto 5.482, de 2005.
De acordo com a Portaria Interministerial CGU/MP Nº 140, de 2006, em seu artigo 15, 
os dados sobre diárias e passagens devem ser publicados e atualizados quinzenalmente, 
permanecendo disponíveis por, pelo menos, quatro anos. Esses dados devem ser extraídos 
do SCDP, o que já acontece.
Prestadora de Serviço
A Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015, Art. 5º, prevê, além do serviço de agenciamento 
de viagens, a contratação de serviços correlatos, convenientemente justificados no instrumento 
convocatório. Para a operacionalização dessa atividade no SCDP, é imprescindível o cadastro 
da prestadora do serviço, o que é feito pelo Gestor Setorial, utilizando a funcionalidade Gestão 
> Tabelas Básicas > Prestadora de Serviço > Novo.
O parágrafo 2º, do artigo 5º, da Instrução Normativa acima citada, estabelece que é devida a 
contratação de seguro-viagem para o servidor quando da realização de viagens internacionais. 
Portanto, esse serviço prestado por operadoras de seguros está previsto para ser contratado, 
sendo necessária a inclusão das empresas no SCDP. Proceder-se-á da mesma forma para a 
inclusão de empresas que prestarão outros serviços correlatos, se legalmente previstos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5482.htm
http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/portarias/portaria_cgu-mpog_140_2006.pdf
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
34
A descrição do Nome da Prestadora de Serviço, responsável pela emissão do Seguro de 
Viagem, será visualizada em todas as etapas da tramitação da PCDP e, se necessário, o 
Projeto/Atividade e Empenho inicialmente indicados pelo Solicitante de Viagem poderão 
ser alterados pelo Ordenador de Despesas.
Reitera-se que a Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015, define que é devida - dever, 
obrigação, compromisso - a contratação de seguro-viagem. O seguro-viagem não é aquele 
adquirido enquanto o Proposto está em deslocamento, junto com a passagem, mas, sim, 
o seguro-saúde. São garantidos os benefícios mínimos constantes das normas vigentes 
expedidas pelos órgãos competentes. Ou seja, é devido e garantido o benefício mínimo do 
seguro-saúde nas viagens ao exterior.
Motivo de Viagem por Órgão
A definição do motivo é um dos requisitos do ato administrativo. Assim, a sua indicação e 
descrição são obrigatórias no processo de afastamento a serviço. O SCDP dispõe de alguns 
motivos de viagens padrões, bem como da funcionalidade para a criação de motivos 
específicos das instituições. A inclusão dos motivos particulares dos órgãos ou entidades é de 
responsabilidade do Gestor Setorial, por meio da funcionalidade Gestão > Tabelas Básicas > 
Motivo de Viagem por Órgão > Novo.
A inclusão de motivos de viagens específicos da instituição é muito interessante, pois padroniza 
a vinculação do recurso utilizado, facilitando a sua gestão. Entretanto, é preciso cuidado na 
definição dessa necessidade, para que não sejam criados motivos indiscriminadamente, que 
exigirão um acompanhamento mais criterioso. Sugere-se, portanto, que motivos de viagens 
sejam criados para atender às situações que acontecem reiteradamente ou que, devido à sua 
importância, carecem de acompanhamento específico da sua execução.
Na criação do motivo de viagem é possível separar o seu uso por tipo de viagem, 
disponibilizando-o apenas para viagem Nacional, apenas para viagem Internacional ou para 
ambas. A sua inclusão no SCDP é por órgão de exercício, isto é, será disponibilizado apenas 
para aquele em que está sendo criado. Isso é importante por possibilitar a flexibilidade na sua 
utilização. No caso de se desejar o uso de um motivo de viagem pelas unidades administrativas 
subordinadas, é preciso marcar o campo "Visível em outras unidades” para que isso ocorra. 
Esses motivos são exibidos na listagem de "Motivos de Viagem > Específicos”.
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
35
A funcionalidade "Motivo de Viagem por Órgão” é uma excelente ferramenta de 
acompanhamento e controle do uso do recurso. Além de vincular o gasto ao motivo 
correspondente, padronizando a identificação, é possível obter relatório da execução 
realizada por motivo de viagem. Isso facilita a prestação de contas e configura maior 
transparência ao processo.
O motivo de viagem específico pode ser inativado. Para isso, o Gestor Setorial desmarca 
o campo "Ativo”. Inativado, o motivo de viagem deixa de ser exibido na listagem para a 
seleção pelo usuário.
Suporte ao Usuário - Mensagem de Sistema
O SCDP possui a funcionalidade que permite a comunicação de informações aos usuários. O 
acesso a ela é dado ao Gestor Central e ao Gestor Setorial. O Gestor Central publica mensagens 
de interesse a todos os órgãos ou entidades, assim como a uma instituição específica. O Gestor 
Setorial publica a mensagem para o seu órgão ou entidade como um todo ou, se assim desejar, 
para uma unidade administrativa específica de sua instituição. Além disso, ainda é possível 
direcionar a mensagem a todos os perfis ou a um ou mais perfis selecionados.
Quando a mensagem é publicada, para que fique evidente a existência de uma nova publicação, 
é exibido o alerta em vermelho na barra de menu do SCDP, da seguinte forma: . O usuário 
deve ficar atento, pois informações importantes sobre evoluções do Sistema, a implantação de 
nova funcionalidade, nova legislação, esclarecimentos sobre a operacionalização do Sistema, 
manutenções programadas que determinam a indisponibilidade do SCDP, entre outros, são 
comunicadas.
Para a publicação de uma nova mensagem o Gestor Setorial acessa a opção em Gestão > 
Suporte ao Usuário > Mensagem de Sistema > Nova. A seguir, é definido o período em que a 
mensagem fica ativa, a sua identificação, o conteúdo da mensagem, se todo o órgão ou unidades 
administrativas determinadas a receberão e se os perfis ou todos eles serão comunicados.
Se a mensagem publicada é direcionada a todos os perfis e toda a instituição, o Gestor 
Setorial nada seleciona nos campos "Órgão” e "Perfil”. Esses campos serão utilizados 
se houver a intenção de enviar informações para unidades administrativas e ou perfis 
determinados, os quais serão selecionados nos respectivos campos
Para a prática do conteúdo apresentado, acesse os ambientes de treinamento do SCDP 
indicados a seguir:
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• Módulo de Acesso pelo Usuário
Link: https://treina2.scdp.gov.br
Login: 216.316.377-62 (USUÁRIO EAD/SCDP)
Senha: eadscdp2017
• Módulo de Acesso pela Agência de Turismo
Link: https://treina2.scdp.gov.br/agenciaviagem
Login: ideias
Senha: scdpscdp
7. Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP
Além disso, sempre que possível, especialmente nos atos não vinculados, procurou-se agregar 
ao processo as ações para o adequado acompanhamento, controle e gestão, de forma a deixá-
lo ágil, mas conferindo segurança, confiabilidade e transparência.
Abordaremos as funcionalidades que compõem as etapas de uma Proposta de Concessão 
de Diárias e ou Passagens (PCDP), na sequência em que são executadas. Alertamos que não 
necessariamente todas as etapas estarão envolvidas em um afastamento a serviço, o que 
dependeda condição em que ele é realizado:
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Proposto
Você já aprendeu que Proposto é a pessoa que, na condição de 
servidor, empregado público, militar ou não servidor, se afasta a 
serviço da administração pública.
A data de nascimento do Proposto será visualizada pela Agência de 
Turismo nas funcionalidades de "Pesquisa de Preços” e "Emissões”. 
Esse dado proporciona maior segurança à Agência de Turismo nas 
emissões de bilhetes. Além disso, permite a redução do gasto público, 
pela escolha adequada do bilhete de passagem, de acordo com a faixa etária do Proposto: 
adulto, criança e colo. Para que isso seja possível, a informação sobre a data de nascimento do 
Proposto deve estar preenchida no cadastro de "Pessoa”.
Solicitação > Cadastrar/Alterar Viagem
É a fase inicial da inclusão de uma PCDP, onde são definidos o Proposto, 
o roteiro, o motivo do afastamento e os serviços correlatos. Também 
é incluída aqui a solicitação do seguro de viagem para o servidor que 
se afasta para o exterior. 
Essa funcionalidade é acessada pelo perfil Solicitante de Viagem. 
Sugere-se que antes do encaminhamento da PCDP para a próxima 
etapa seja verificada a aba "Resumo” da funcionalidade, a qual 
apresenta a consolidação dos dados do afastamento, incluindo o cálculo do valor a pagar 
de diárias, adicional de deslocamento e os descontos relativos aos auxílios alimentação e 
transporte. 
Solicitação > Passagem
Definidos os dados da viagem - Proposto, roteiro e motivo -, é hora 
de realizar a cotação, reserva e, se for o caso, a emissão do(s) 
bilhete(s) de passagem(ns). Essas atividades são realizadas de acordo 
com o meio de transporte definido. Contudo, para todos eles, existem 
duas formas para a aquisição de passagens, estabelecidas pela 
Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015: Compra Direta e 
Agenciamento.
A Compra Direta, automatizada ou não, é a modalidade que atende 
a aquisição de bilhetes de passagens aéreas e se caracteriza por realizar o procedimento sem 
a intermediação da agência de turismo. O órgão ou entidade faz a compra de suas passagens 
diretamente da empresa aérea, utilizando os recursos próprios da administração da pública.
O Agenciamento é a forma de aquisição que requer a intermediação da agência de turismo, 
a qual é remunerada pelo serviço realizado. A modalidade é utilizada para todos os meios de 
transporte, incluindo o aéreo, nos casos de impedimento do uso da Compra Direta, conforme 
previsto na Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, de 2015.
Essa funcionalidade é acessada pelo perfil Solicitante de Passagem. Existe a possibilidade de 
aquisição de passagens aéreas em grupo (PCDP Grupo), a qual pode ser realizada de forma 
automatizada ou não. Essa é uma oportunidade de negócio que pode trazer economia 
substancial para a administração pública, a qual deve ser observada para uso nos casos 
possíveis.
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-3-de-11-de-fevereiro-de-2015
38
O menu Solicitação > Passagem está subdividido nas seguintes funcionalidades:
• Reservar Passagem: onde são realizadas a cotação e a reserva de passagem, e a 
inclusão do arquivo comprovando a cotação de preços indicada;
• Cancelar Bilhete: o cancelamento do bilhete é uma ação que deve ser utilizada quando 
há a certeza da realização do procedimento. Literalmente, o cancelamento se destina 
aos casos em que o bilhete efetivamente foi cancelado na companhia aérea, ou seja, 
não pode mais ser utilizado. É o que ocorre no SCDP, onde um bilhete cancelado não 
pode mais ser reaproveitado;
• Emissões Pendentes: é a funcionalidade utilizada para solicitar a rejeição de emissão 
de um bilhete na Compra Direta. O Solicitante de Passagem solicita a rejeição, que é 
realizada ou não pelo SCDP assim que confirmada a situação de não emissão do 
bilhete pela companhia aérea.
7.1 Noções gerais do uso das funcionalidades do SCDP
Aprovação > Proponente/Concedente
A aprovação do afastamento pelo Proponente/Concedente está 
regulamentada no Decreto 5.992, de 2006. As possibilidades de 
delegações dessa competência estão previstas no Decreto 7.689, de 
2012, Art. 6º.
A ação do Proponente/Concedente é de analisar o mérito do 
afastamento, a sua oportunidade e conveniência. Evidentemente as 
questões orçamentária e financeira estão envolvidas, mas estão na 
essência da análise do Ordenador de Despesas. 
Essa funcionalidade é acessada pelo perfil Proponente. É preciso o uso do certificado digital 
para o acesso, pois é uma etapa do processo que exige a assinatura da autoridade competente.
É possível, a critério do aprovador, a indicação de um Assessor, que analisará a PCDP, 
concordando, discordando ou devolvendo para corrigir, antes da sua aprovação. 
O afastamento a serviço incluído no SCDP pode não ser realizado, ou seja, pode não acontecer. 
As formas de proceder com essa situação no Sistema são as seguintes:
- Solicitação > Cadastrar/Alterar Viagem > Excluir: essa opção é utilizada quando o processo 
ainda não recebeu a sua numeração, ainda não existe formalmente a PCDP. O Solicitante de 
Viagem simplesmente exclui o processo iniciado;
- Solicitação > Cancelar Viagem: essa funcionalidade é utilizada para indicar que um 
afastamento não vai acontecer após a PCDP receber a sua numeração, mas antes do 
pagamento da diária. O SCDP controla esses requisitos para disponibilizar a PCDP ou não 
na funcionalidade. O Solicitante de Viagem - ou o Ordenador de Despesas - deve justificar a 
razão pela qual o afastamento não será mais realizado, antes do cancelamento;
39
- Prestação de Contas > Prestação de Contas > Viagem não realizada: é a situação em que 
a viagem não aconteceu, porém, o Proposto recebeu a diária, precisa prestar contas. O 
Solicitante de Viagem indica que a viagem não foi realizada, justifica e encaminha para a 
"Devolução de Valor”;
- Não Aprovação: a PCDP pode, após analisada pela autoridade competente, não ser aprovada, 
o que é um procedimento normal. A Não Aprovação de uma PCDP arquiva o processo nessa 
condição e não pode ser reaproveitado.
Aprovação > Autoridade Superior
As ações estabelecidas para o perfil Autoridade Superior constam do 
Decreto 7.689, de 2012, Art. 7º e Instrução Normativa SLTI/MP Nº 3, 
de 2015. Esses dispositivos legais determinam as possibilidades de 
delegações de competência para a execução da atividade. Referem-
se aos casos de excepcionalidades definidos a seguir:
• deslocamentos de servidores ou militares por prazo superior a 
dez dias contínuos; 
• mais de quarenta diárias intercaladas por servidor no ano;
• deslocamentos de mais de dez pessoas para o mesmo evento;
• deslocamentos para o exterior, com ônus;
• afastamento com passagem aérea solicitado com menos de dez dias de seu início; 
• afastamento para Proposto com prestação de contas pendente.
Essa funcionalidade é acessada pelo perfil Autoridade Superior. É preciso o uso do certificado 
digital para o acesso, pois é uma etapa do processo que exige a assinatura da autoridade 
competente. É possível, a critério do aprovador, a indicação de um Assessor, que analisará a 
PCDP, concordando, discordando ou devolvendo para corrigir, antes da sua aprovação.
Aprovação > Ministro/Dirigente
A atribuição desse perfil é realizar a aprovação do afastamento para 
o exterior e a sua publicação no Diário Oficial da União (DOU). A sua 
atuação está definida no Decreto 1.387, de 1995. As possibilidades 
de delegações de competência estão no Decreto 7.689, de 2012.
Essa funcionalidade é acessada pelo perfil Ministro/Dirigente. É 
preciso o uso do certificado digital para o acesso, pois é uma etapa 
do processo que exige a assinatura da autoridade competente.
É possível, a critério do aprovador, a indicação de um Assessor, cujo perfil é denominado 
de Consultor de Viagem Internacional, que analisará a PCDP, concordando, discordando

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