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Plano de metas – Juscelino · Contrariamente ao projeto nacionalista de Vargas, havia uma clara aceitação da predominância do capital externo, limitando-se o capital nacional, ao papel de sócio menor desse processo. · Os grandes investimentos estatais em infra-estrutura, bem como as empresas estatais do setor produtivo, estariam a serviço da acumulação privada. · O Plano de Metas proposto por JK para o período de 1956-1960 continha um conjunto de 31 metas, incluída a meta-síntese: a construção de Brasília. · Os setores de energia, transporte, siderurgia e refino de petróleo receberiam a maior parte dos investimentos do governo. · Subsídios e estímulos seriam concedidos para expansão e diversificação do setor secundário, produtor de equipamentos e insumos com alta intensidade de capital. Plano Trienal – Jango · Inflação – visão monetarista – responsável pela taxa de câmbio diferenciada Metas Plano Trienal: · Garantir o crescimento PIB = 7% · Reduzir taxa de inflação pura · Garantir crescimento real dos salários – proporcional a produção · Realizar reforma agrária · Renegociar dívida externa · A falta de apoio levou à inviabilização do plano. · Crise inflacionária e clima de boicote ao Governo, interna e externamente; Reformas de Base Agrária, Universitária, tributária, administrativa, eleitoral, bancária e urbana. PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) – Castello Branco Objetivos · Acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico · Conter o processo inflacionário · Atenuar os desequilíbrios setoriais e regionais · Aumentar o investimento e com isso o emprego · Corrigir a tendência ao desequilíbrio externo *causa da inflação - excesso de demanda – MAL NECESSARIO – DEVE-SE CONVIVER COM ELA Metas · Reforma tributaria · Aumento da tributação · Restrição do credito e aperto monetário · Grande redução do salário real Aspectos básicos PAEG 1- Correção Moneária – aprender a conviver com a inflação 2- Combate a inflação – tentativa gradual de controle da aceleração inflacionária Principais Reformas Tributária, Monetária, Financeira e de Setor externo Castello Branco Principais Objetivos: · Combate gradual a inflação · Expansão das exportações · Retomada do crescimento econômico Política recessiva - em função do desequilíbrio da economia - Busca de um desenvolvimento a longo prazo (Ajuste estrutural econômico) e não crescimento a curto prazo. Implantação do PAEG · Reforma dos sistemas financeiro e tributário · Reforma no mercado de trabalho · Comportamento da economia – Stop and Go 3 Causas da inflação de demanda - (demanda agregada é maior que a oferta) · Expansão monetária – falta de controle · Aumento do déficit público · Política salarial frouxa Combate: Ajuste fiscal e monetário (principalmente monetário), restrição do crédito. Costa e Silva Cenário econômico · Queda dos investimentos · Queda da taxa de renda – arroxo salarial · Aceleração do processo inflacionário · Crise 1960 · Instabilidade política · Crise do populismo · Politica econômica recessiva · Estagnacionismo – crise econômica industrial Principais reformas do PAEG · Introdução a correção monetária · Criação de fundos de participação de estados e municípios – ICMS IPI · Criação de fundos parafiscais – PIS FGTS · redefinição do espaço tributário (repartição dos tributos) Consequências: aumento da arrecadação, centralização da arrecadação e de decisões tributarias. -critica- sistema injusto ( pobre paga mesmo imposto que rico) Reforma monetária · Correção monetária – busca desenvolver mercado de títulos · Criação do CMN, BACEN e SFH · Reforma do sistema financeiro e de capitais · Reforma do setor externa · Estimulo ao desenvolvimento evitando pressão sobre banco central · Incentivo as exportações – CACEX e CPA · Importação – Eliminar limites quantitativos · Unificação do regime cambial · Renegociação da divida externa e acordos para garantia do capital externo Médici Defini objetivos nacionais e estratégias regionais, orçamento plurianual de investimentos e formulação do 1° PND MILAGRE ECONOMICO Principais fontes do crescimento acelerado da economia: · Retomada de investimento publico em infra estrutura e empresas estatais · Expansão do crédito ao consumidor – Aumento da demanda de bens duráveis · Crescimento das exportações · Desenvolvimento do mercado interno · Aumento dos investimentos públicos na construção civil · Aumento dos investimentos públicos das Estatais · Endividamento externo – Elevada demanda por crédito, aumento da taxa de juros internos, grande liquidez externa (eurodólares) e o principal tomador de divisas foi o setor privado. Participação do setor publico na economia – Estado controlava os principais preços, respondia pela maior parte dos investimentos Monopolização da economia: OLIGOPOLIZAÇÕES –acentua concentração de renda 1° PND Diagnóstico: · Atraso tecnológico · Modernizar núcleo mais desenvolvido · Aproveitar ao máximo os recursos humanos · Tirar partido da extensão territorial – promover ocupação dos espaços vazios Objetivos · Desenvolvimento da empresa nacional para aprimorar o sistema financeiro nacional; · Preparação do homem brasileiro – qualidade dos recursos humanos · Ingresso na era nuclear · Crescimento econômico · Grandes empresas e Estatais – financiaram a modernização · Integração Nacional e Politico Regional – segurança nacional · Crescimento das regiões mais atrasadas · Descentralização da atividade econômica · Projetos de colonização – agrovilas · Construção da Transamazônica Principais resultados: · Ultrapassaram as metas – menos a da agricultura · Aumento da renda per capita, da taxa de emprego e da indústria. Agonia do modelo dependente Sustentado por: Capital externo, Capital de empresas estatais, Capital privado. Desaceleração da economia Causas: · Aumento preço do barril de petróleo – 4x · Vulnerabilidade externa da economia – Capital estrangeiro · Setor 2b – Salários baixos · Levam ao aumento da concentração de renda; · Estreita a demanda interna para o setor 2a; · Força maior dependência do setor externo. · Limitação do setor 1 – aumento da dependência externa (matéria prima) Crescente controle do setor industrial pelo capital estrangeiro dificultando a formação de capital financeiro no país, logo criando dificuldades ao investimento produtivo. Setor 1 – Produção de bens de capital, indústria. Setor 2a – Bens não duráveis – commodities. Setor 2b – Bens Duráveis. · Avanço de capital estrangeiro e a vulnerabilidade externa · Capital estrangeiro aporta na economia brasileira; · Queda da taxa de lucro nos países desenvolvidos · Excesso de dólares no mercado financeiro internacional – Petrodólares · De que forma ingressaram no Brasil? Investimento direto · Empréstimos e financiamento Endividamento externo · Bancos elevam ‘taxa de risco’ e taxa de juros · Maior custos financeiros provoca ‘estrangulamento externo’ Fatores de crise · Ausência do capital nacional · Crescimento desproporcional setor 2b · Sustentado pelo capital externo – Brasil: fatores de produção e mão de obra barata, estável política e economicamente atraiu os investidores · Setor 1 da economia se prejudicou - a falta de investimento levou a queda de produção que logo se tornou insuficiente para atender a demanda · Se tornou necessária a importação para atender a demanda interna e a falta de exportação só aumentou o déficit de divisas – logo não se conseguiu pagar a divida externa · Aumento do preço do petróleo · Queda do valor do dólar, consequentemente queda da taxa de lucro dos países estrangeiros e da liquidez internacional (capital para investimento) · Aumento da desigualdade de renda · Houve pressão popular ao governo militar – se viu forçado um aumento dos salários que levou a queda da taxa de lucro das empresas. Geisel – Abertura lenta e gradual da economia 2° PND – inicial alta liquidez Objetivos: · Crescimento econômico · Combate gradual da inflação · Conviver com a inflação · Reduzir o GAP entre setor 1 e 2b · Reequilibrar o crescimento desequilibrado entre e intra setores O capitalexterno financiou Crise mundial desacelerou o plano · Queda de liquidez · Aumento da taxa de juros (flutuante- pós fixado) – divida externa FMI Governo Figueiredo Ajuste estrutural – subordinação ao capital externo Violento recesso econômico: · Longo período de estagnação da economia – 2° choque do petróleo 1979 Investimentos: · Efeito ‘multiplicador da economia’ · Aumento do consumo não acompanhado pela produção – não há retorno imediato dos investimentos · Ocasiona inflação e individamento Aumento da taxa de juros internacional ^ juros - ^ divida - ^ probabilidade de ser pago - ^ juros - Países centrais aumentam preços de seus produtos · Pressionam para baixo os preços das commodities - Aumento do déficit em conta corrente Dois caminhos para solução: 1) Ajuste estrutural – recessão econômica – Simonsen 2) Combate a inflação – manter taxa de crescimento do PIB – Delfin · Desvalorização cambial · Criação de Impostos sobre exportação de produtos agrícolas · Maiores incentivos às exportações e a agricultura · Maior facilidade de crédito para consumo de bens duráveis · Redução Imposto de renda sobre remessa de lucros para exterior · Redução de custos financeiros para financiamento de bens de consumo durável Causas da inflação Pressão sobre demanda – Aumento do consumo e queda da produção Solução: · Corte de gastos da união · Eliminação dos subsídios a exportação · Diminuição do protecionismo da economia internacional · Encarecimento e corte de crédito · Endurecimento da legislação salarial – diferenciação nos reajustes salariais *Contradição – Promessa de crescimento mas se promove a recessão – ocorre queda do PIB e indústria Aumento da divida externa – empréstimos banco internacional e FMI FMI – Interfere – Dita as regras Periodo de instabilidade politica e econômica Medidas do governo · Redução gastos públicos, subsídios ao credito agrícola e investimentos das estatais; · Arrocho nas emissões monetárias – juros elevados · Maior arrocho salarial · Aumento dos preços das tarifas e dos serviços públicos · Aceleração desvalorização cambial *Metas de combate a inflação não foram atingidas – a do superávit comercial superou a meta - FMI suspende nova remessa 2bi Novas exigências do pacote Delfin:
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