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PAPER FINAL - PRATICA INTERDISCIPLINAR

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5
O CONTEXTO DA NATAÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Autores: 
Christopher Lewis
Michelle Isabel Araujo Carvalho
Tutor: Viviane Santana Mendes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – EFL 0993_7
	
RESUMO
Quando a natação é utilizada de maneiras lúdicas possibilita aos seus praticantes uma alta variedade de estímulos que irão desenvolver suas habilidades motoras e cognitivas. Pois no meio aquático é possível ter experiências onde o indivíduo irá se desafiar desenvolvendo com maior qualidade as suas capacidades físicas, ajudando também no desenvolvimento e controle da sua coordenação/noção espacial entre os membros superiores e inferiores. O uso da natação para os profissionais da área de educação física torna uma das atividades mais completas e eficazes, pois além de ter uma quantidade menor de restrições em usa pratica e um desporto de grande valor para o desenvolvimento físico/motor. O objetivo desde estudo foi levantar e apresentar os benefícios que a natação proporciona aos seus praticantes, para levantar tal conceito foi realizado uma revisão bibliográfica sobre o tema.
Palavras-chave: Natação. Desenvolvimento. Coordenação Motora.
1. INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais crianças e adolescentes diminuíram o recebimento de estímulos relacionados para o desenvolvimento de suas capacidades (físicas, motoras), tudo por conta do sedentarismo e da comodidade que a tecnologia oferece utilizando este conceito, podemos utilizar a pratica de atividades físicas no meio aquático como um instrumento que irá desenvolver e estimular os aspectos psicomotores de crianças.
Estudos mostram que as habilidades motoras são compostas por três estágios fundamentais: estágio inicial, estagio elementar e estagio maduro. No estágio inicial os primeiros movimentos serão realizados, no estágio elementar será realizado movimentos fundamentais e controlados, já no estágio maduro a criança devera conseguir envolver maior controle e eficiência na execução de seus movimentos.
As práticas físicas realizadas dentro do meio aquático como a natação oferecem as crianças o prazer de locomoção e a realização de brincadeiras neste meio com uma alta variedade de movimentos que não são capazes de ser executados fora da água. O meio liquido estimula o prazer de sua pratica e oferece novas experiências, uma vez que o ato de brincar na agua a criança torna o ambiente mais interessante aos olhos dela, buscando assim uma alta variação de movimentos por intermédio próprio, resultando em uma evolução de sua noção corporal, e interação com seus meio de vida. (SOUZA, 2004). A natação é uma modalidade eficiente que desenvolve além de suas capacidades físicas e cognitivas, irá ajudar diretamente na qualidade de vida de seus praticantes. 
A natação atua como um pré-estímulo motor, pois, a criança antes mesmo de tentar se deslocar fora da agua, já consegue um domínio melhor sobre o seu corpo dentro da agua, porque ela fica muito leve, realizando assim os movimentos de acordo com a sua idade e seu nível de desenvolvimento (ZULETI E SOUSA, 2002). Desde modo o profissional atuante nesta área deve estar sempre atento as condições e estagio que seus alunos apresenta, pois ao se ensinar exercícios que são precoces com alta complexidade pode-se obter frustações e desistências por parte dos alunos, e o mesmo conceito se aplica com atividades que não estimula o seu desenvolvimento. Buscando assim dentro das aulas o equilíbrio entre o prazer e a técnica, podendo ser através jogos e brincadeiras lúdicas que irá desenvolver suas habilidades. Para Rodrigues et al (2007): 
A natação infantil não se detém somente ao fato de que a criança aprenda a nadar, mas sim, que contribua para ativar o processo evolutivo psicomorfológico da criança, auxiliando o desenvolvimento de sua psicomotricidade. Sem via de dúvida, a natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da Educação Física no ser humano assim como excelente elemento para iniciar a criança na aprendizagem organizada.
Com estes estímulos as brincadeiras lúdicas se tornam uma das formas mais eficientes e motivantes para se ensinar, pois através das experiências e adaptações no ambiente aquático o aprendizado de movimentos simples e logo em seguida o desenvolvimento de movimentos coordenados mais aprimorados como os estilos de nado, fazem com que a criança tome autonomia dos suas ações. Segundo Teixeira, L.A. (2004)
Após inúmeras tentativas de prática a parcela principal do controle motor é efetuada por níveis subcorticais do sistema nervoso, o que libera a consciência para outros aspectos da ação além daqueles estritamente relacionados ao controle motor, como a expressividade, recordação e antecipação de movimentos dentro de uma série, ou mesmo para outras tarefas que não tenham relação com a execução da tarefa em si, como, por exemplo, prestar atenção ao que se passa à sua volta durante a realização da ação motora. Por esses motivos, os estágios inicial e avançado de aprendizagem são chamados, respectivamente, de cognitivo e autônomo.
As crianças não nascem com a capacidade de saber realizar, mas com as condições e estímulos necessários ela conseguira aprender e desenvolver, e tudo isso dependera do processo pedagógico que o professor utilizara, sendo que o mesmo deve ter um amplo domínio de seus conteúdos a serem trabalhados. Pois a natação para a primeira infância proporciona a adesão de sentimentos de confiança, respostas adaptativas mais adequadas, exercitando suas destrezas motoras, conhecimento e domínio sobre o próprio corpo, além da socialização e outros aspectos (BRANDÃO, 1984 apud DAMASCENO, 1997).
No contato com a natação desta fase desenvolvimento deve ser utilizada de forma lúdica, buscando situações que provoque o ato do pensamento levando a criança a tomar decisões sobre suas ações, e assim ajudar a construir pilares do ponto de vista moral, psicológico, afetivos e motores. Por esta razão a elaboração dos conteúdos abordados dentro das aulas deve ter como finalidade o despertar para estes aspectos, e cabe aos professores encontrar o caminho para esses objetivos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 NATAÇÃO
A prática pedagógica está continuamente colocando desafios, e nos impulsionando a pesquisa para uma mediação científica qualificada. Conforme Clarys (1996) aponta a necessidade do apoio de pesquisa relacionada a pedagogia da natação. De acordo com Lindoso (2015, p.1) no entendimento de aspectos que envolvem a relação homem/água, torna-se necessário uma lógica que é nesse caso a dialética. Alinhado a maneira de compreensão da realidade está a teoria pedagógica nessa situação a pedagogia histórica critica. Para a autora:
A pedagogia histórico crítica vista aqui como importante ferramenta no processo de emancipação do ser humano, tem como princípio a visão crítica da sociedade capitalista, a concepção pedagógica transformadora, e na práxis revolucionária. Sendo diametralmente oposta aos modismos como, as tendências pós-modernas, tornando-se instrumento de superação da concepção unilateral humana. Conjuga fundamentalmente a teoria e prática, práxis, contribuindo na superação da visão imediata dos fenômenos, ancorando-se na prática educacional questionadora, crítica e emancipadora, defende o acesso da classe trabalhadora ao acesso do conhecimento construído socialmente e acumulado historicamente. Necessário para a ação reflexiva crítica e superação das desigualdades relativa ao modo de produção do capital.
Trata a autora também dos fundamentos básicos necessários indicando os mesmos conforme aprendizados básicos: 
➢ Equilíbrio, dorsal, ventral e vertical, 
➢ Propulsão com pernas, braços 
➢ Respiração. 
Pensar a competência enquanto construção histórica, ou seja, conforme surgiu na história da humanidade como se desenvolveu e como se apresenta na atualidade. Desta forma quais os determinantes históricos que permitiram que o homem desenvolvesse formas de se trasladar no meio líquido, como essa atividade foi se desenvolvendo historicamente,de forma a garantir a sobrevivência, após prover as necessidades materiais de alimentação pela pesca, em seguida conforme estratégia de guerra e daí passando a forma de expressão num meio diferente.
2.2 BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
São inúmeros os benefícios da natação para a criança, sendo eles mentais e físicos. O meio líquido para iniciar a criança na aprendizagem ordenada, concede a criança todos os elementos psicomotores para regularem o seu corpo no tempo e no espaço, oferecendo capacidade sensório-motoras que é empregada na natação, por isto que é um esporte eficaz ferramenta, não só pelo fato da criança aprender a nadar, mas também como uma importante contribuição para ativar o sistema evolutivo e o desenvolvimento de suas capacidades psicomotoras.
A natação está diretamente ligada a psicomotricidade pois estimula os fatores psicomotores, que em geral se trata do estudo do movimento humano nos seus mais diversos aspectos. Dessa forma, a psicomotricidade é uma área de estudo do desenvolvimento humano muito importante, principalmente início dos primeiros anos de vida do ser humano. Utilizando-se dos princípios da psicomotricidade, a natação possibilitará o desenvolvimento adequado e necessário às crianças que a praticarem (GUTIERRES FILHO, 2003; DELTELL E MASIÀ, 2013; RODRÍGUEZ, 2014).
A natação conforme competência planejado e sistematizado proporcionará benefícios os quais denominaremos de orgânicos e intelectuais. 
Nos benefícios orgânicos podemos referir que na respiração há um trabalho realizado através do diafragma, essencial músculo respiratório, facilitando a oxigenação celular e melhorando o estado de crianças asmáticas; avanço na coordenação motora, força e equilíbrio. Nos aspectos intelectuais podemos reportar, melhoria na atenção, desenvolvimento da personalidade como um todo; encarar desafios; descoberta das próprias possibilidades e limites corporais; expressem sentimentos através da linguagem corporal; propagação da afetividade; socialização; criatividade; enaltecimento do próprio corpo.
O trabalho do profissional, neste contexto, é de suma relevância e este deve oportunizar a exploração das habilidades motoras estruturando o ambiente e adequando as atividades para que o indivíduo possa adquirir habilidades de forma natural e ocorra a maturação do desenvolvimento motor de forma progressiva ao passo que são obedecidos estágios específicos. Assim, a aprendizagem significativa é um dos desafios para o professor, que busca significado e sentido para as vivências de aprendizagem. Portanto, o profissional competente e inovador deve estar ciente da metodologia de intervenção adotada, conhecer cada ação, o conteúdo, as estratégias para alcançar os objetivos (OLIVEIRA, 2013).
O papel do professor é proporcionar situações desafiadoras e intervir apenas quando necessário, deixar o indivíduo agir e compreender a organização das atividades desenvolvidas. Um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento do indivíduo é a intervenção, saber quando, como e por que intervir. E neste sentido, o professor deve ter sensibilidade diante das necessidades de cada criança respeitando sua realidade e assim mostrar a importância da qualidade do afeto nas relações corporais para uma melhor comunicação (BARBOSA, 2007).
Outra habilidade do professor no meio aquático é deixar a água atuar e tornar rica a motivação da criança na água, que irá exigir mobilidade, curiosidade e experimentação para que manipulem e operem nela deixando ambas se encontrarem em reciprocidade, sintonia, possibilitando a descoberta de si próprio com e na água e com o contexto que a rodeia. Deixar a água atuar é proporcionar o seu desenvolvimento global, sua progressão no ambiente aquático empenhando seus pais nesse processo por meio da proximidade corporal, afetiva e perceptiva. Deixar a água atuar é possibilitar o desenvolvimento da criança na sua totalidade corporal, seguindo seu ritmo e sua maneira e não apenas reduzir às ações natatórias (FONSECA, 2013).
2.3 CAPACIDADES MOTORAS DESENVOLVIDAS EM CRIANÇAS EM ATIVIDADES AQUATICAS
A construção motora inicia-se com a vinda da criança ao mundo e este processo finaliza com a morte. Este processo abrange em geral todos os aspectos do comportamento humano. O termo “motor”, está conectado com fatores biomecânicos que quando empregado sozinho, refere-se aos fatores biológicos e mecânicos que influem o movimento. 
A passagem de desenvolvimento motor influencia essencialmente as individualidades do sujeito. Cada indivíduo tem momentos diversos para a obtenção e para o desenvolvimento das habilidades motoras. Quando se trata da sequência de aquisição de habilidades motoras o nível e a extensão do desenvolvimento são determinados individualmente pelas exigências da tarefa em si, independente da faixa etária da criança. É reconhecido que o desenvolvimento das habilidades motoras está estreitamente relacionado com a idade da pessoa mais não depende dela.
Na teoria de Gallahue e Ozmun (2003), os movimentos podem ser divididos como: Estabilizadores (equilíbrio e sustentação), locomotores (mudança de lugar ou área) e movimentos de manipulação (apreensão e recepção de objetos).
Cientistas referem estes tipos de movimentos com a idade das crianças, crianças da primeira infância, ou seja, de 2 a 6 anos, apresentam habilidades preceptor-motoras, mas ainda nestas idades confunde-se a direção, esquema corporal, temporal e espacial.
A variação das habilidades fundamentais está se desenvolvendo, de maneira que movimentos bilaterais como pularem, não apresentam tanta firmeza nas atividades unilaterais. O controle motor refinado ainda não está totalmente estabelecido, ainda que esteja desenvolvendo-se rapidamente os olhos não tem o desenvolvimento, para efetuar trabalhos minuciosos.
2.4 FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Fase motora reflexiva: do nascimento até aproximadamente 1 ano de idade;
- Fase motora rudimentar: 1 ano até aproximadamente 2 anos; 
- Fase motora fundamental: de 2 a 7 anos de idade e; 
- Fase motora especializada: a partir dos 7 anos de idade, é prudente afirmar que cada fase depende do aprimoramento da fase anterior, possibilitando que a criança possa desenvolver seus movimentos satisfatoriamente, e consequentemente, realizar as tarefas motoras diárias, refletindo em atividades esportivas e recreativas (Gallahue; Ozmun, 2003). É fundamental a participação do educador nas creches e do professor nas escolas.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	
Para elaboração desta pesquisa foram utilizados uma pesquisa bibliográfica com autores reconhecidos no campo do esporte, desenvolvimento e da natação. A questão problema se refere ao: Contexto da natação sobre o desenvolvimento da criança. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir do estudo realizado chega-se à conclusão de que através da natação a criança tem excelentes possibilidades de conhecer-se, e expandir sua capacidade motora além de melhorar seu sistema cardiorrespiratório e muscular. Portanto, este desporto se apresenta de maneira relevante no desenvolvimento da criança em idade escolar que tem oportunidade de frequentar atividades aquáticas. Todavia, apesar de sua importância podemos evidenciar que o esporte da natação, visto que esteja contemplado em propostas pedagógicas, ainda não se tornou uma realidade na maioria das escolas públicas. Estando assim a maioria das crianças de classe econômica menos favorecida não têm a chance de compartilhar com frequência de atividades aquáticas. 
Ao abordar a natação, podemos complementar que é um esporte dos mais completos, pois se trabalha o físico e o desenvolvimento mental, este esporte deveria fazer parte do currículo de todas as escolas, o que não acontece infelizmente.
O levantamento bibliográfico serviu como uma importante fonte de conhecimento sobre a aplicação de treinamentos lúdicos para o desenvolvimento das capacidades físicas de crianças, uma vez que neste meio liquido a experiência motor é ressaltada, e o profissional de educação física deve sempre estarcapacitado e atualizado com seus estudos, uma vez que este devera transmitir calma, confiança e domínio sobre o conteúdo e aplicação. 
A natação é uma pratica de atividades físicas mais comuns de serem aplicadas com crianças precocemente, tendo em vista que alguns estudos realizados com crianças indicam que é possível desenvolver habilidades de nado razoavelmente bem para praticantes de seis anos de idade, sendo possível existir vantagens reais quanto ao físico para a introdução da natação (ECKERT,1993). Além disso ao se iniciar um desporto desde cedo diminui as chances do indivíduo se tornar sedentário no futuro, e essa iniciação permitirá a formação de reflexos que constrói toda psicomotricidade da criança.
Por suceder de uma prática que desenvolve o comportamento motor, físico e social, a natação desperta na criança habilidades motoras com capacidades de trabalhar não somente a técnica, mas bem com exercícios recreativos, conhecendo seu corpo e buscando um desenvolvimento melhor para sua capacidade motora afetiva e cognitiva. 
O meio líquido, oferece possibilidades sensório-motoras que propiciam a criança a prepararem elementos psicomotores utilizando o seu corpo no tempo e no espaço, por isto a natação é uma efetiva ferramenta para principiar a criança na aprendizagem organizada, não só pelo fato da criança aprender a nadar, mas sim um procedimento importante que contribui no progresso do desenvolvimento de suas capacidades psicomotoras.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa atingiu seu principal objetivo que foi analisar os benefícios da natação para desenvolvimento da criança, partindo da identificação da literatura e como se processa o desenvolvimento infantil. Como também analisou a construção das formas de como a natação auxilia no desenvolvimento infantil.
Após toda a revisão bibliográfica e teórica foi possível chegar à conclusão de que a natação é capaz de desenvolver ao máximo toda a capacidade motora e cognitiva da criança, buscando através do conhecer o próprio corpo, além de ajudar na melhora do seu sistema cardiorrespiratório, aumento do tônus muscular, agilidade, velocidade, força, coordenação, equilíbrio, desenvolve suas percepções táteis, auditivas, visuais, sua noção espacial e temporal entre outras capacidades.
Concluímos assim que esta modalidade esportiva apresenta grandes ferramentas no desenvolvimento da criança, promovendo benefícios em seus aspectos psicomotor e cognitivos, além da socialização envolvida na pratica. Sendo que para obter estes resultados é preciso que o profissional busque um bom planejamento dentro das limitações dos seus alunos.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, G. S. Estratégias motivacionais: possibilidades de inclusão do lúdico no processo ensino aprendizagem da natação. Monografia apresentada à Universidade Estadual Paulista – Campus de Bauru, como requisito parcial para obtenção do título de licenciado em educação física, Bauru, 62 p., 2007
BRANDÃO, J,S. Desenvolvimento psicomotor da mão .Rio de Janeiro: Editora Enelivros; 1984. 
CLARYS, D. C. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 1996
CORREA, C. R. F.; MASSAUD, M. G. Escola de natação: montagem e administração, organização pedagógica do bebê a competição. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
DELTELL, María Carmen Jové; MASIÀ, Joaquín Reverter. Diseño, implementación y valoración de un programa de intervenciónpsicomotriz vivenciada para laprevencióndelriesgo social enlainfancia. Revista iberoamericana de psicomotricidad y técnicas corporales, Lleida, Espanha, n. 38, p. 4-18, 2013
ECKERT, H.M. Desenvolvimento motor. São Paulo, SP: MANOLE Ltda., 1993.
FONSECA, V. Psicomotricidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,2013.
GALLAHUE, D. L. Compreendendo o desenvolvimento motor. Indiana: Editora Benchamark Press, 1989. 
GALLAHUE, D. L.; OZMUN C. J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Editora Phorte, 2001. 
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: Editora AMGH, 2013. 
GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2. ed. São Paulo: Editora Phorte, 2003
GRECO, Pablo Juan, BENDA, Rodolfo Novellino. Iniciação esportiva uni versal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
GUTIERRES FILHO, Paulo. Psicomotricidade relacional em meio aquático. Barueri, SP: Manole, 2003
LINDOSO, R. C. B.; Santos, L.D. dos; Rodrigues, R. C.F. O ensino da Natação Escolar no Enfoque da Pedagogia Histórico Crítica. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 206 - Julio de 2015. http://www.efdeportes.com/
RODRÍGUEZ, Josefina Sánchez. La intervención desde lapsicomotricidad relacional enlapsicosis infantil. Revista iberoamericana de psicomotricidad y técnicas corporales, Espanã, n. 39. p. 26-40, 2014.
SANTOS, S. SOUZA, S. P. Atividades aquáticas: contribuições para o desenvolvimento psicomotor no inicio da infância. Data de publicação: 21 de janeiro de 2010. 
OLIVEIRA, L.R. Importância da natação para o desenvolvimento da criança e seus benefícios. Revista @rgumentam. Faculdade Sudamérica. Volume 5-2013 p. 111- 130.
VELASCO, C.G. A natação segundo a psicomotricidade. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1994.
WILKIE, David; KELVIN, Juba. Iniciação a natação. Presença/Lisboa, 1984.
Autores: Christopher Lewis; Michelle Isabel Araujo Carvalho.
Tutor: Viviane Santana Mendes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EF 0993_7) 
Autores: Christopher Lewis; Michelle Isabel Araujo Carvalho.
Tutor: Viviane Santana Mendes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EF 0993_7)

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