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TCC - Paineis Fotovoltaicos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU CAMPINA GRANDE
ENGENHARIA CIVIL
WENDELL PAIVA VASCONCELOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE PAÍNEIS
FOTOVOLTAICOS EM UMA INDÚSTRIA NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE -PB 
Campina Grande
2019
WENDELL PAIVA VASCONCELOS
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE PAÍNEIS
FOTOVOLTAICOS EM UMA INDÚSTRIA NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE -PB 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
requisito parcial para conclusão do curso de ENGENHARIA
CIVIL da CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU -
UNINASSAU CAMPINA GRANDE
Campina Grande
2019
Ficha catalográfica gerada pelo Sistema de Bibliotecas do REPOSITORIVM do Grupo SER EDUCACIONAL
V331i
Vasconcelos, Wendell Paiva. 
 Implantação de um Sistema de Geração de Energia
Através de Paíneis Fotovoltaicos em Uma Indústria na
Cidade de Campina Grande -pb / Wendell Paiva
Vasconcelos. - UNINASSAU CAMPINA GRANDE: Campina
Grande - 2019
 40 f. : il
 TCC (Curso de Engenharia Civil) - Centro Universitário
Maurício de Nassau - Uninassau Campina Grande -
Orientador(es): Esp. Ciro Leite Pires
 1. Energia. 2. Fotovoltaico. 3. Painel. 4. Retorno. 5. Solar.
6. Energy. 7. Panel. 8. Payback. 9. Photovoltaic. 10. Solar. 
I.Título 
II.Esp. Ciro Leite Pires
UNINASSAU CAMPINA GRANDE - CAM CDU - 62
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus familiares e 
amigos que me apoiaram, e em especial, meu pai 
Eraldo, a minha mãe Martha e minha esposa 
Rhaisa, pelo carinho, paciência e por sempre 
acreditar em minhas conquistas. 
 
 
6 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Primeiramente а Deus qυе permitiu tudo isso acontecer ао longo de minha vida, 
е nãо somente nestes anos como universitário, mas em todos os momentos. 
Ao meu orientador Ciro Leite pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas 
suas correções e incentivos. 
Aos meus pais, pelo amor incentivo e apoio condicional e aos amigos 
companheiros de trabalhos e irmãos na amizade que fizeram parte da minha formação 
e que vão continuar presentes em minha vida 
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu 
muito obrigado. 
 
 
7 
 
RESUMO 
 
Em decorrência do aumento populacional e da produção industrial houve uma maior 
demanda no consumo de energia elétrica. Consequentemente, com o passar dos 
anos, abriu-se o diálogo para a discussão e implantação de outras alternativas para a 
geração de energia na matriz energética do Brasil, o qual tem como maior fonte de 
energia convencional as usinas hidrelétricas. Neste contexto, questiona-se sobre a 
potencialidade da energia solar como uma fonte energética no meio produtivo das 
indústrias. Esta pesquisa apresenta como objetivo geral avaliar a implantação de um 
sistema de energia fotovoltaica em uma indústria de embalagens plásticas, a Plastfort, 
a fim de discutir sobre a viabilidade do projeto, analisando consumo de energia da 
produção, os custos, as expectativas do projeto e os benefícios de implantação. Para 
a realização da pesquisa, foi feita uma análise bibliográfica sobre energia solar. De 
modo mais específico, foi analisada a proposta de projeto de implantação de energia 
fotovoltaico desenvolvido pela E-ESOLAR. A Plastfort busca, através desse projeto, 
gerar energia capaz de suprir o consumo de energia elétrica da rede convencional. 
Para isso faz-se necessário descrever a estrutura física, especificações de 
equipamentos, análise sobre radiação solar, investimento financeiro e estudo para que 
o projeto se torne viável. O sistema é composto por painéis fotovoltaicos, inversores 
de corrente e um medidor bidirecional. A viabilidade do investimento financeiro é 
analisado através do método Payback, considerando o valor e o tempo de retorno 
investido. Concluiu-se que, com o valor investido para o projeto fotovoltaico de 
geração de energia na Plastfort, o tempo de retorno investido será de 3,6 anos, 
contribuindo diretamente na economia financeira da empresa e, indiretamente, para o 
incentivo à produção de energia renovável, além de cooperar para o desenvolvimento 
sustentável. 
 
Palavras-chaves: Painel fotovoltaico, Energia Solar, Payback 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
As a result of the increase in population and industrial production there was a greater 
demand in the consumption of electric energy. Consequently, with the passage of the 
years, the dialogue was opened for the discussion and implementation of other 
alternatives for the generation of energy in the Brazilian energy matrix, which has as 
its main source of conventional energy the hydroelectric plants. In this context, it is 
questioned about the potential of solar energy as an energy source in the productive 
environment of the industries. The objective of this research is to evaluate the 
implementation of a photovoltaic energy system in a plastic packaging industry, 
Plastfort, in order to discuss the viability of the project, analyzing production energy 
consumption, costs, project expectations and the benefits of deployment. For the 
accomplishment of the research, a bibliographic analysis on solar energy was made. 
More specifically, the project proposal for the implementation of photovoltaic energy 
developed by E-ESOLAR was analyzed. Plastfort seeks, through this project, to 
generate energy capable of supplying the electricity consumption of the conventional 
grid. For this it is necessary to describe the physical structure, equipment 
specifications, analysis on solar radiation, financial investment and study so that the 
project becomes viable. The system consists of photovoltaic panels, current inverters 
and a bidirectional meter. The viability of the financial investment is analyzed through 
the Payback method, considering the amount and the time of return invested. It was 
concluded that, with the amount invested for the photovoltaic power generation project 
in Plastfort, the invested time of return will be 3.6 years, contributing directly to the 
company's financial economy and, indirectly, to the incentive to energy production 
renewable energy, in addition to cooperating for sustainable development. 
 
Key-words: Photovoltaic Panel, Solar Energy, Payback. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 Componentes de um sistema fotovoltaico on grid 22 
FIGURA 2 Localização da área de estudo 24 
FIGURA 3 Sistema de funcionamento de energia solar 26 
FIGURA 4 Área em destaque dimensionada pela Plastfort 27 
FIGURA 5 Especificações Mecânica do Painel Solar 28 
FIGURA 6 Inversor SG60KTL 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
GRÁFICO 1 Potência instalada de Energia Solar Fotovoltaica, 2005-2015 20 
GRÁFICO 2 Irradiação Solar no Plano Inclinado de Campina Grande – PB 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 1 Equipamentos para o sistema fotovoltaico 30 
QUADRO 2 Valores dos gastos com energia elétrica tarifadas pela Energisa 31 
QUADRO 3 Cálculo no Plano Inclinado e Irradiação solar diária média 
mensal 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 Especificações técnicas do painel Canadian 29 
TABELA 2 Orçamento do projeto 35 
 
 
 
13 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………… 14 
2 OBJETIVOS ……………………………………………………………… 15 
2.1 Objetivo Geral ……………………………………………………………. 15 
2.2 Objetivos Específicos ……………………………………………………. 15 
3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................. 15 
3.1 A Geração de Energias por Fontes Renováveis................................. 15 
3.2 A Geração de Energia Solar Fotovoltaica ....................................... 17 
3.3 A Implantaçãodo Sistema de Energia Solar ...................................... 18 
3.4 Energia Solar e o Sistema Interligado on-grid .................................... 20 
4 METODOLOGIA ................................................................................ 22 
5 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA AREA DE ESTUDO .... 23 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................... 25 
6.1 
ANÁLISE DA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS 
FOTOVOLTAICOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA NA 
PLASTFORT 
25 
6.1.1 Especificações do Projeto ................................................................. 25 
6.1.2 Equipamentos Utilizados na Proposta da E-ESolar ........................... 28 
6.1.3 Custos e Viabilidade do Projeto ......................................................... 31 
6.1.4 Aspectos Técnicos para Instalação do Sistema Fotovoltaico ............ 34 
7 CONCLUSÃO .................................................................................... 35 
 REFERÊNCIAS .................................................................................. 37 
 ANEXO A............................................................................................ 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Desde a Revolução Industrial, o homem busca por diversas formas de energia, 
capazes de facilitar a vida. Atualmente, se discute muito sobre indícios que os 
combustíveis fósseis causam danos significativos a Terra, decorrente de sua queima 
para gerar energia. Abrindo o diálogo e questionamentos para as outras alternativas 
de geração de energia. 
O consumo de energia elétrica no mundo, em decorrência do aumento 
populacional e a produção industrial tem demandado esse aumento a cada ano. Além 
disso, nas últimas décadas, empresas em diversos setores despertaram para a 
conscientização ambiental, incluindo nos planejamentos e investimentos políticos 
sustentáveis. 
No Brasil, a maior fonte de geração de energia convencional vem das usinas 
hidrelétricas. Em um cenário de busca por alternativas mais viáveis diante da iminente 
redução de combustíveis fosseis e os danos ao meio ambiente, as pesquisas e novas 
tecnologias têm aumentado para a utilização de recursos naturais renováveis, 
capazes de diversificar a matriz energética no Brasil, como é o caso da energia solar 
através de painéis fotovoltaicos. 
Neste sentido, Gore (2010), destaca que a civilização humana e o ecossistema 
terrestre estão entrando em choque, e a crise climática é a manifestação mais 
proeminente, destrutiva e ameaçadora desse embate. 
A pesquisa se faz necessária devido ao interesse por parte da sociedade de 
modo geral sobre as fontes renováveis de energia. Considerando esses avanços na 
implantação das alternativas de energias renováveis, a energia solar apresenta um 
grande potencial de fonte energética nas indústrias? 
Diante deste questionamento, o projeto de pesquisa consiste em apresentar 
viabilidade na geração de energia solar com o objetivo de diminuir a conta de energia 
elétrica de uma indústria de embalagens plásticas. 
Para tanto o objetivo geral da pesquisa é avaliar a implementação de um 
sistema de energia solar na indústria de embalagens plásticas, a Plastfort, a fim de 
discutir sobre a viabilidade da implantação do projeto, análise de consumo mensal em 
kWh, analisando o local de instalação, os custos, expectativas do projeto e os 
benefícios da implantação. 
15 
 
A presente pesquisa justifica-se pelo atual cenário de crescimento em que o 
país investe em energias alternativas. Desta forma, é importante analisar resultados 
sobre os benefícios esperados como proposta de implantação do sistema de painéis 
fotovoltaicos, a fim de impulsionar os experimentos para incentivo de outros possíveis 
projetos em demais empresas na região do semiárido do Nordeste, como o caso da 
energia fotovoltaica. 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Avaliar a implementação de um sistema de energia solar na indústria de 
embalagens plásticas, a Plastfort. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
• Discutir sobre a viabilidade da implantação do projeto; 
• Analisar o consumo mensal em kWh; 
• Avaliar o local de instalação, os custos, expectativas do projeto e os benefícios 
da implantação. 
 
3 REVISÃO DE LITERATURA 
 
Na revisão de literatura deste estudo são abordados temas que embasam 
conceitualmente a problemática da pesquisa em questão. Na subseção 2.1, busca-se 
descrever sobre a geração de energias renováveis; na subseção 2.2, trata-se da 
geração fotovoltaica de energia solar; e, por fim, apresentam-se indicadores para 
análise de implantação de um sistema de energia solar. 
 
3.1 – A Geração de Energias por Fontes Renováveis 
 
As fontes de energia estão distintas entre não renováveis e renováveis. Sendo 
as não renováveis as que estão presentes de forma limitada na natureza, passíveis 
16 
 
de extinção. Dentre elas, destacam: o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e os 
combustíveis nucleares (LIMA, 2016). 
Com a grande dependência em relação às fontes não renováveis tem-se 
ocasionado, além da preocupação permanente com o seu esgotamento, a emissão 
de gases tóxicos e poluentes e materiais particulados. Dos gases liberados para a 
atmosfera, os mais preocupantes do ponto de vista mundial são os “gases do efeito 
estufa”, destacando-se o dióxido de carbono (FREITAS & DATHEIN, 2013). 
Neste sentido, surgem as razões para o fomento das fontes alternativas 
renováveis e, assim, a Agência Internacional de Energia (IEA, 2016) afirma que as 
fontes de energia renováveis são obtidas através de recursos naturais e repostas na 
natureza de forma que o consumo, em geral, não seja maior que a produção. Os 
principais exemplos são: hidráulica, eólica, solar, biomassa e geotérmica. 
Por conseguinte, Nascimento e Alves (2016) afirmam que as fontes renováveis 
de energia são aquelas cujos recursos naturais utilizados são capazes de se 
regenerar, ou seja, são considerados inesgotáveis, além de diminuir o impacto 
ambiental e contornar o uso de matéria prima que normalmente é não renovável. 
Desta forma, torna-se viável e vantajoso a utilização dessas energias 
alternativas renováveis em substituição aos combustíveis fósseis. Consideradas 
como inesgotáveis, as energias renováveis podem apresentar impacto ambiental 
muito baixo, sem afetar o balanço térmico ou a composição atmosférica do planeta. 
O desenvolvimento das tecnologias para o aproveitamento das fontes renováveis 
poderá beneficiar comunidades rurais e regiões afastadas, bem como a produção 
agrícola através da autonomia energética e consequente melhoria global da 
qualidade de vida dos habitantes (COSBEY, 2011). 
O setor de geração de energias por fontes renováveis, mais especificamente 
a energia solar, mesmo que viável e vantajoso como destacado anteriormente, 
ainda apresenta no Brasil dificuldades quanto à tecnologia implementada. 
Além disso, com as variações climáticas recorrentes, têm ocorrido muitos 
períodos de secas, o que reduz o volume d´água dos rios e, consequentemente, 
compromete a produção das usinas hidrelétricas. Tal realidade, vem chamando a 
atenção de especialistas e autoridades mundiais no sentido da adoção de matrizes 
energéticas limpas e sustentáveis (EPE, 2016). 
 
17 
 
3.2 – A Geração de Energia Solar Fotovoltaica 
 
A energia obtida do sol chega na superfície da Terra como ondas 
eletromagnéticas chamadas de fótons, seja de maneira direta ou difusa. No sol ocorre 
a fusão atômica responsável pela liberação dessa energia, descrita como energia 
solar, sendo o sol um gigantesco termonuclear que converte em média 650 milhões 
de toneladas de hidrogênio em hélio (DIENSTMANN, 2009), considerando-o o maior 
potencial de energia que supre a terra, sendo uma fonte indireta de quase todas 
as outras formas de energia (hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e 
energia dosoceanos). 
 
 
A necessidade de gerar energia com o mínimo de impacto ambiental, 
com um processo mais sustentável, tornou-se o maior objetivo. Uma 
das alternativas é a geração de energia elétrica a partir da radiação 
solar. Esse processo é realizado com a utilização de células 
fotovoltaicas, onde o principal componente é o silício, elemento 
abundante no planeta (MATAVELLI, 2013 p.12). 
 
 
A energia que aciona indústrias, hospitais, comércio, escolas e residências é a 
energia elétrica. Magalhães (2009) ressalta que, no entanto, a energia nesta forma 
não está disponível na natureza de forma aproveitável para o consumo. Para a 
utilização da energia elétrica é preciso um processo de transformação de outras 
formas de energia disponíveis na natureza em energia elétrica, a qual, através de 
linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição, chega ao local onde será 
consumida. 
Braga (2008) destaca em sua pesquisa que o Efeito Fotovoltaico foi observado 
pela primeira vez em 1839, pelo físico francês Edmund Becquerel, numa solução de 
selênio e que a primeira célula fotovoltaica foi produzida em 1954, nos Estados 
Unidos, utilizando o silício como material semicondutor para a célula. O silício continua 
sendo utilizado atualmente com esse fim. 
O uso do Sol como fonte energética para geração de eletricidade ampliou-se 
após 2001, principalmente no Japão e na Alemanha, devido a preocupação ambiental 
com o uso de energias não renováveis e combustíveis fósseis e ao aumento do preço 
do barril do petróleo (DIENSTMANN, 2009). 
18 
 
O Brasil sendo um país tropical, em relação à energia solar, é considerado 
privilegiado, visto a imensa incidência de raios solares emitidos em seu território e 
pelas reservas de quartzo para a produção do silício, utilizados na fabricação de 
células solares (NASCIMENTO; ALVES, 2016). 
No ano de 2015, a energia solar foi responsável por 1,2% do total da oferta 
interna de energia elétrica mundial, ou seja, 290,3 TWh. Considerando toda a 
demanda energética, a solar representou 0,53% do total mundial. No Brasil, o uso 
desta fonte ainda é pouco difundido, por ainda não ser competitiva em comparação 
às outras tecnologias disponíveis no país, representando apenas 0,01% da oferta 
interna de energia elétrica, ou seja, 0,06 TWh (0,02% do total utilizado mundialmente) 
(MME, 2016). Em 2017, a geração solar teve aumento de 876%, mas sobre uma base 
ainda baixa em 2016. Logo, a energia solar, apesar da alta taxa de crescimento, ainda 
é pouco significativa na matriz. A solar respondeu por 79,4% da expansão de potência 
Geração Distribuída. 
 
3.3 – A Implantação do Sistema de Energia Solar 
 
A instalação de sistemas fotovoltaicos no Brasil possui várias características 
favoráveis para investimentos. Lima et al. (2016) destacam entre elas o alto nível de 
irradiação solar, grandes reservas de quartzo e a grande necessidade de diversificar 
a matriz de energia elétrica através de outras fontes além das já exploradas no Brasil. 
Em abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a 
Resolução Normativa nº. 482/2012, que regulamentou a geração distribuída de 
energia. Isso se deu por meio da definição do sistema de compensação, conhecido 
internacionalmente como net metering, um arranjo no qual a energia ativa injetada na 
rede por uma unidade distribuidora é cedida à distribuidora e posteriormente 
compensada com o consumo de energia (IPEA, 2018). 
A Resolução nº482 estabelece as condições gerais para o acesso de 
microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia 
elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências 
(Resolução nº 482, 2012 – ANEEL). 
Conforme o capítulo III da Resolução nº482, o consumidor com o sistema 
fotovoltaico instalado na unidade consumidora poderá aderir ao sistema de 
compensação de energia elétrica. Para fins de compensação, a energia ativa injetada 
19 
 
no sistema de distribuição pela unidade consumidora, será cedida a título de 
empréstimos sem custos extras à distribuidora; esse empréstimo terá um prazo de 
sessenta meses para a unidade consumidora utilizar da rede de distribuição como 
crédito em quantidade de energia ativa (Resolução nº 687, 2015 – ANEEL). 
O sistema é composto basicamente por painéis fotovoltaicos, inversor de 
corrente e um medidor bidirecional. Os painéis geram energia elétrica de corrente 
contínua, o inversor a converte para corrente alternada e o medidor bidirecional 
controla a produção do sistema utilizando corrente da concessionária ou acumulando 
crédito da produção do sistema solar, o que evita a necessidade deter baterias para 
utilizar a energia excedente produzida durante parte do dia, reduzindo os custos. 
De acordo com os dados ANEEL da Matriz de Energia Elétrica (2017), o Brasil 
possui um total de 155.568.945 kW de potência instalada com previsão para 
crescimento de mais 21.549.839 kW para os próximos anos. De todo valor de 
produção de energia elétrica no país atualmente cerca de 61,084% dessa energia é 
gerada através de usinas hidrelétricas; 1,215% por usinas nucleares; 7.177% por 
usinas eólicas e apenas 0,254% por usinas solares. 
Seyboth et al. (2016) destacam em sua pesquisa que, de 2005 a 2015, a 
capacidade instalada de energia solar aumentou significativamente em 2015, a 
potência adicionada (50 GW) era dez vezes superior a toda a potência instalada há 
uma década (5.1 GW), perfazendo um total de 227 GW instalados mundialmente, 
Gráfico (1): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Gráfico 1 – Potência instalada de Energia Solar Fotovoltaica, 2005-2015. 
Fonte: Seyboth, et. al., (2016). 
 
Neste sentido, Seyboth et. al. (2016) consideram que a energia solar tem um 
papel importante na geração de energia em alguns países. O interesse em energia 
fotovoltaica relaciona-se às melhorias com o desenvolvimento de tecnologias e 
estima-se que o custo com instalação e equipamentos baixe até o ano de 2025. 
 
3.4 – Energia Solar e o Sistema Interligado on-grid 
 
Quando falamos em gerar energia através de placas fotovoltaicas é preciso 
optar pelo meio que a energia será utilizada. Para isso, o sistema fotovoltaico se divide 
em dois meios de geração e consumo, sendo: on grid e off grid. No sistema on grid ou 
grid tie, a energia gerada não consumida passa por um wattímetro bidirecional que 
lança o excedente nas linhas de transmissão provocando equivalente redução na 
conta de energia. Já no método off grid a energia é armazenada em baterias cc 
(corrente contínua), convertida em ac (corrente alternada) e depois é consumida 
(BORTOLOTO, et al., 2017). 
É notório que atualmente existe um crescimento no setor de geração de 
energia, tanto por parte dos governantes quanto por uma parcela do setor privado. 
Esse crescimento está ligado diretamente à pressão por parte da própria população 
em busca por uma matriz energética mais sustentável e descentralizada. Naruto 
(2017) ressalta que, diante da sazonalidade das chuvas, há uma diminuição dos 
21 
 
reservatórios nas usinas hidrelétricas, tornando-a diretamente relacionada ao preço 
da energia a ser paga pelo consumidor final. 
A integração da geração de energia fotovoltaica on grid é uma das formas de 
inserção que se destaca na pesquisa. No Brasil ainda é considerada principiante, uma 
vez que a maioria dos projetos são desenvolvidos em centros de pesquisa e 
universidades, gerando uma potência de cerca de 3,5 MW (ABINEE, 2013), sendo 
considerado um potencial ainda baixo em termos de produção, apesar do grande 
potencial do país. 
Simplificando esse sistema interligado, Bortoloto, et al. (2017) afirmam que 
nada mais é do que um gerador de eletricidade que utiliza como fonte de energia a 
energia proveniente do sol. O sistema on grid dispensa o uso de baterias, pois toda 
potência gerada pelo sistema fotovoltaico é consumida pelas cargas ou são injetadasdiretamente na rede elétrica. 
Ainda segundo o autor supracitado, o método on grid funciona enviando energia 
para a rede quando a geração de energia no sistema é maior que o consumido, e a 
situação se inverte quando o consumo é maior que a geração, sendo a energia 
retirada da rede. Portanto, a rede funciona como uma reversa de energia, como se 
fosse baterias, em momentos que armazena o excedente da energia e, em outros, 
supre em horários de mais demanda. Sendo assim, o usuário paga somente a 
concessionária quando consome mais do que gera no seu sistema de energia 
fotovoltaico e, caso o sistema produza mais do que consome, o usuário recebe 
créditos de acordo com a resolução normativa 482/2012 da ANEEL. 
O sistema fotovoltaico conectado à rede geralmente possui os seguintes 
componentes em sua estrutura: painéis fotovoltaicos (1); caixa de junção do painel 
fotovoltaico (2); cabeamento (3); inversor grid tie (4) e medidores de energia (5): 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Componentes de um sistema fotovoltaico on grid. 
Fonte: Blue Sol Energia Solar (2016). 
 
 
Os sistemas conectados à rede, geralmente não utilizam sistemas de 
armazenamento de energia, e por isso são mais eficientes que os sistemas 
autônomos, além de, geralmente, serem mais baratos. 
 
4 METODOLOGIA 
 
O estudo caracteriza-se como pesquisa exploratória, realizada por meio de um 
estudo de caso na Plastfort, uma indústria de embalagens plásticas. Neste sentido, 
de acordo com Martins e Theóphilo (2007), a pesquisa é do tipo exploratória, uma vez 
que é a abordagem adotada quando se busca maiores informações sobre 
determinado assunto. Os autores complementam descrevendo que é aquela que 
possui um planejamento flexível e é indicada quando se tem poucas informações 
sobre o objeto de pesquisa. 
O estudo de caso, segundo Gil (2007), consiste no estudo aprofundado de um 
ou de poucos objetivos, de modo que possibilite o conhecimento amplo e detalhado. 
Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi realizada inicialmente uma 
pesquisa bibliográfica sobre energia solar, suas características, resoluções aplicadas 
no Brasil, baseado-se em livros, artigos, dissertações, teses, revistas, entre outras. 
23 
 
De modo mais específico, inicia-se a pesquisa apresentando a localização da 
empresa e destacando o local de instalação dos painéis fotovoltaicos. Em seguida, a 
apresentação do sistema de funcionamento da energia solar. Por fim, serão utilizados 
para análise dos dados a proposta encaminhada para a Plastfort, por meio de uma 
autorização da E-ESOLAR (ANEXO A), empresa especializada em implantação de 
painéis fotovoltaicos para geração de energia. 
 
 
5 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA AREA DE ESTUDO 
 
 
A pesquisa foi desenvolvida em uma indústria localizada no município de 
Campina Grande, Paraíba. Que de acordo com o IBGE (2018), Campina Grande está 
localizada no Agreste Paraibano, com a população estimada em 2018 de 407.472 
habitantes, a uma distância de 125,00 km da capital do estado, João Pessoa; sua área 
de unidade territorial é de 594,2 km². O clima da região é do tipo semiárido, 
apresentando temperatura média do ar anual de 22,2 °C. 
A indústria pesquisada é a Plastfort – Soluções em plásticos, uma indústria de 
transformação de polietileno. Atualmente no mercado de embalagens plásticas, filmes 
técnicos, bobinas picotadas e sacos simples e industriais. A produção funciona 
através de máquinas modernas capazes de produzir durante os 7 dias da semana. A 
Plastfort está situada no Distrito Industrial do município, mais precisamente na rua 
Doutor Djalma Herculano Porto, 215ª, situado em coordenadas geográficas UTM: 
Longitude: 181.768 e Latitude: 9.196.625. Na figura 2, tem-se a visão área da Plastfort: 
24 
 
 
Figura 2 – Localização da área de estudo. 
Fonte: Google Earth (Adaptado), 2018. 
 
 
O local destinado para implantação do sistema foi analisado levando-se em 
consideração todas as características presentes e futuras na área de instalação e em 
torno da mesma e as expectativas do investidor com relação ao projeto. 
Atualmente a Plastfort é composta por diversas máquinas modernas de uso 
para a produção de embalagens plásticas e outros equipamentos básicos para a rotina 
de trabalho, como máquinas de extrusão, impressão, refile (acabamento), corte/solda 
e picotadeira. 
Quanto ao consumo de energia pela rede convencional da ENERGISA – Grupo 
de Distribuição de energia elétrica, do Estado da Paraíba, classifica a Plastfort como 
consumidor de energia Tipo A, onde se define horários sazonais para tarifas de 
consumo, que será mais detalhada a seguir no tópico de custos e viabilidade do 
projeto 
 
 
 
 
 
25 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
6.1 – ANÁLISES DA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS 
FOTOVOLTAICOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA NA PLASTFORT 
 
6.1.1 – Especificações do Projeto 
 
Diante das condicionantes ambientais discutida anteriormente e a intenção da 
Plastfort em implementar um sistema de geração de energia solar através de placas 
fotovoltaicas, inicialmente buscou-se realizar um levantamento de uma proposta 
comercial para a analisar a viabilidade desse projeto. 
A proposta do projeto visa ajudar a Plastfort economizar dinheiro e proteger o 
meio ambiente fornecendo subsídios tecnológicos capazes de gerar energia elétrica 
a partir do sol. O sistema de funcionamento adotado para a proposta da Plastfort de 
transformar a energia do sol em energia elétrica é basicamente um sistema composto 
por painéis fotovoltaicos, inversor de corrente e um medidor bidirecional (Figura 3). 
Os painéis geram energia elétrica de corrente contínua, o inversor a converte para 
corrente alternada e o medidor bidirecional controla a produção do sistema utilizando 
corrente da concessionária ou acumulando crédito da produção do sistema solar, o 
que evita a necessidade de ter baterias para utilizar a energia excedente produzida 
durante parte do dia, o que reduz os custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Figura 3 – Sistema de funcionamento de energia solar. 
Fonte: E-ESOLAR, 2018. 
 
A Plastfort Ind. E Com. de Plásticos LTDA, possui uma média de consumo 
mensal de energia elétrica de 82.000 KWh/mês. Nesta proposta, que objetiva analisar 
a viabilidade econômico-financeira da energia solar fotovoltaica serão analisados o 
payback descontado, o valor presente líquido, a taxa interna de retorno e o valor anual 
uniforme equivalente. 
Existem dois tipos de payback: simples e o descontado. A diferença é que no 
modelo simples vai somente considerar o valor do que foi investido sem considerar o 
valor do dinheiro no tempo; no modelo descontado, o valor do dinheiro é levado em 
conta no decorrer do tempo. Neste estudo, será utilizado somente o modelo de 
payback simples para análise da viabilidade econômica. 
Para isso, a Plastfort delimitou uma área total de 8.978,83m² (Figura 4), 
considerando o valor pago pelo kWh e a média do consumo dos últimos 12 meses, 
para termos a área mínima necessária: 
 
27 
 
 
Figura 4 – Área em destaque dimensionada pela Plastfort. 
Fonte: Google Earth, 2018 (adaptado). 
 
Com a área definida tendo em vista o consumo de energia mensal da Plastfort 
acrescida em 30% de 82.000 kWh e a média estimada de produção de energia mensal 
com as placas solares de 82.034 kWh , estima-se uma média de produção de energia 
mensal com a tarifa atual de R$ 45.076,84, necessitando um total de 1.680 unidades 
de painéis solares de 370 W cada. Portanto, a área mínima necessária para o projeto 
na Plastfort é de 5.000m², entretanto, para a instalação ser considerada ideal, seria 
necessária uma área de 6.000m². 
Para estimar quanto de energia elétrica um hectare é capaz de produzir é 
necessário multiplicar o valor calculado para um m² pela largura e comprimento dos 
painéis utilizados. E também é necessário dimensionara disposição dos painéis na 
área em questão. 
É importante destacar que a área definida pela Plastfort possui uma 
abrangência significativa, que pode futuramente sofrer alteração quanto à ampliação 
de galpões de produção e, pensando nesta possibilidade, os painéis fotovoltaicos 
serão instalados no telhado sem que haja comprometimento na geração de energia. 
28 
 
Quanto à declividade da área de implantação não há grandes variações e os cálculos 
sobre ela serão realizados a seguir na pesquisa. 
 
6.1.2 – Equipamentos Utilizados na Proposta da E-ESolar 
 
Buscou-se destacar os principais elementos do projeto para a produção de 
energia elétrica a partir da radiação solar, destacando-se o painel solar e o inversor. 
O painel solar é responsável por converter a energia solar em energia elétrica 
contínua. Para isso, cada painel produz uma quantidade de energia média por mês e 
o número de painéis define a quantidade de energia a ser gerada pelo sistema. As 
marcas recomendas pela E-ESOLAR são Renesola e Canadian Solar, marcas de 
referência no mercado de energia limpa. 
O painel que consta na proposta é da marca Canadian Solar apresentando as 
seguintes especificações mecânicas ilustradas na Figura (5): dimensão do painel 
(2000 ˣ 992 ˣ 40 mm); Células do tipo Mono-cristalino (156,75 x 78,38 mm), arranjo 
celular 144 [2 x (12 x 6)]; peso de 22,6 kg, de vidro temperado de 3,2 mm, liga de 
alumínio anodizado (CANADIAN SOLAR, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Especificações Mecânica do Painel Solar. 
Fonte: Canadian Solar (2018). 
 
 
29 
 
As especificações técnicas do painel de 370w de Energia Solar: 
 
Tabela 1: Especificações técnicas do painel Candian. 
Máxima Potência (Pm): 370 Watts 
Tensão Operacional (Vmp) 39,8 V 
Corrente de Operação 9,43 A 
Tensão de Circuito Aberto 47,6 V 
Corrente de Curto Circuito 9,93 A 
Eficiência do módulo 18,90% 
Temperatura de Operação -40ºc ~+ 85ºc 
Voltagem Máxima do sistema 1500 V (IEC / UL) ou 1000 V (IEC / UL) 
Desempenho de fogo do módulo Tipo 1 (UL 1703) Classe C (IEC 61730) 
Máxima Classificação do fusível da série 30 A 
Classificação de aplicação Classe A 
Tolerância da Potência 0 ~+ 5 W 
Fonte: Canadian Solar, 2018 
 
O inversor solar é um equipamento eletrônico que converte a corrente elétrica 
contínua (CC) em alternada (sinal elétrico CA) no sistema fotovoltaico. Portanto, a 
potência do inversor é determinada pela soma da potência dos painéis. Os inversores 
apresentam garantia de 5 anos. E as marcas dos inversores mais usados são: ABB, 
Fronius, Sungrow que são fabricantes mundiais, e que no Brasil já existe fábrica. O 
inversor utilizado é da Sungrow, o inversor SG60KTL (FIGURA 6), apresenta máxima 
eficiência 98,9%, com operação de energia total sem redução de capacidade de 50ºc, 
fusíveis CC integrado e surtos CC / AC com função de proteção contra sobretensão e 
a função de monitoramento de corrente string integrada, peso médio de 45kg e de 
fácil instalação. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
FIGURA 6: Inversor SG60KTL. 
Fonte: SICESSOLAR (2018). 
 
De acordo com o que é descrito pela E-ESOLAR a manutenção do sistema é 
de baixo custo, realizando-se, durante o primeiro ano depois de instalado o projeto, 2 
visitas sem qualquer custo, além disso, oferece vistoria e monitoramento para verificar 
o rendimento do sistema e as condições físicas das placas. E para cada 10 anos é 
recomendado que sejam compradas uma média de 8% da quantidade de placas, 
tendo em vista que cada placa pode perder no máximo até 0,8% de eficiência ao ano. 
 A E-ESOLAR demonstra no quadro 1 a quantidade de equipamentos para o 
sistema fotovoltaico da Plastfort, e o material usado na montagem. 
 
Quadro 1: Equipamentos para o sistema fotovoltaico. 
Equipamentos Qtd 
Módulo FV CANADIAN 144 CELLS 370W 1500V F16 1.680 und 
Sungrow Solar Inverter 60KW – 1MPPT – DC Switch DPSII e FUSIVES 
incluso 
08 und 
Monitoramento 08 und 
Solar Perfil Alumínio Industrial Rooftop 6,3 MT 600 und 
Kit de Fixação 01 
Conector MC$ 180 pares 
Cabo Solar 6MM2 preto e vermelho 5.000m 
Frete incluso 1 
31 
 
Montagem Qtd 
Projeto e acompanhamento 1 
Instalação inversor 8 
Instalação por metro quadrado 3.360 m² 
Estrutura de alumínio e concreto para suporte das placas 1.680 und 
Fonte: E-ESOLAR (2018). 
 
6.1.3 – Custos e Viabilidade do Projeto 
 
Para o dimensionamento do sistema fotovoltaico foi utilizada a média de 
consumo de energia elétrica da Plastfort, realizando uma análise para identificar 
alguns dados a fim de obter uma visão sobre o consumo mensal e o valor total gasto 
com a utilização do serviço de fornecimento de energia da concessionária Energisa. 
Em uma entrevista com o Diretor da Plastfort, Weber Júlio, o mesmo afirmou 
que, devido aos altos valores pagos de energia elétrica, despertou-se o interesse em 
implantar um sistema que fosse mais viável financeiramente e que estivesse 
contribuindo com a preservação do meio ambiente, usando uma alternativa de energia 
sustentável”. 
Para isso, buscou-se destacar quanto que a Plastfort vem pagando 
mensalmente com contas de energia elétrica. O Quadro 2 apresenta os valores dos 
meses que corresponde a dezembro de 2017 à novembro de 2018: 
 
Quadro 2 – Valores dos gastos com energia elétrica tarifadas pela Energisa. 
Mês/Ano 
Consumo em kWh - 
Ponta 
Consumo em kWh – 
Fora Ponta 
Total a 
pagar/somando 
demais 
itens/tributos 
Janeiro/2018 8.610,000 70.980,000 R$ 49.003,67 
Fevereiro/2018 5.880,000 50.400,000 R$ 42.557,40 
Março/2018 6.510,000 62.370,000 R$ 51.260,30 
Abril/2018 5.880,000 55.230,000 R$ 43.196,38 
Maio/2018 4.830,000 48.090,000 R$ 39.971,79 
Junho/2018 6.720,000 59.640,000 R$ 55.827,63 
Julho/2018 7.350,000 62.370,000 R$ 56.826,21 
Agosto/2018 9.450,000 81.270,000 R$ 68.655,28 
Setembro/2018 8.820,000 79.590,000 R$ 67.096,02 
32 
 
Outubro/2018 9.450,000 77.700,000 R$ 69.389,79 
Novembro/2018 7.560,000 69.510,000 R$ 56.484,29 
Dezembro/2017 5.250,000 45.150,000 R$ 36.138,14 
Total R$ 636.406,90 
 
Nota-se que os valores variam mês a mês, e que no mês de dezembro, por 
exemplo, devido ao recesso dos funcionários e o encerramento dos compromissos 
com a demanda, parando a produção cerca de 10 dias, ocasiona essa baixa no 
consumo de energia. A variação no consumo nos demais meses é proporcional à 
demanda de produção. 
 Ainda sobre o quadro 2, é importante destacar sobre o consumo em ponta e 
fora da ponta, em kWh. O enquadramento na estrutura tarifária convencional exige 
um contrato específico com a concessionária, no qual se pactua um único valor para 
demanda pretendida pelo consumidor (‘Demanda Contratada’), independentemente 
da hora do dia (ponta ou fora de ponta) ou período do ano. A Plastfort é cliente do 
Tipo A e, por esta razão, em horários específicos - das17h30 às 20h30- paga tarifa de 
valor mais alto (tarifa na ponta); nos demais horários do dia paga uma tarifa reduzida 
(fora da ponta). Esse horário definido como na ponta corresponde ao maior consumo 
de energia no país, exigindo das empresas de grande consumo (tipo A), a exemplo 
da Plastfort, que haja redução da produção para evitar colapso na rede elétrica. Os 
clientes tipo B são os consumidores domésticos que pagam uma tarifa única. 
O preço de um sistema de energia solar fotovoltaica varia de acordo com o 
tamanho do projeto e, no caso da Plastfort por se tratar de uma indústria, os 
investimentos são altos, levando em consideração o tamanho e a complexidade de 
instalação. 
Atualmente, em diferentes áreas, especialistas têm desenvolvido técnicas e 
metodologias que possam garantir economicamente qualquer investimento ou 
empreendimento. Existe uma tendência quanto a projetos de sistemas de energia 
solar no país, com os avanços na tecnologia favorecendo para diminuição dos custos 
nos produtos, principalmente os painéis solares, os quais antes restringiam-se a uma 
tecnologiaapenas fora do Brasil, mas hoje já é produzido no Brasil com custo 
reduzido. 
33 
 
Diante dessas condicionantes, a E-ESOLAR destaca o orçamento geral do 
sistema de geração de energia solar na Plastfort e o tempo de retorno (PAYBACK) 
analisando a viabilidade do projeto. 
Descriminação dos itens da proposta da E-ESOLAR: 
 
Tabela 2: Orçamento do projeto 
Equipamentos + Frete R$ 1.354.452,42 
Projeto + Estrutura + Montagem + 
Acompanhamento junto a Energisa 
R$ 598.600,00 
Total R$ 1.952.452,42 
 
Portanto, a decisão de adquirir o sistema de energia solar é racional, uma vez 
que o valor investido trará economia financeira maior do que qualquer aplicação 
financeira do mercado, mesmo que seja necessário fazer um financiamento para 
adquiri-lo. Podemos comparar o financiamento do sistema fotovoltaico com um 
financiamento de uma casa, ao invés de pagar um aluguel mensalmente para a 
concessionária, se pagaria o financiamento no mesmo valor, mas, ao final, quem 
financiou tem o bem para si e quem alugou terá que continuar pagando, inclusive 
arcando com aumentos acima da inflação, sendo mais vantajoso comprar e ser “dono” 
de sua própria energia. 
Payback ou tempo de retorno é a quantidade em meses que o investimento 
levará para se pagar. No caso do cálculo que apresentamos aqui, não levamos em 
consideração os aumentos de tarifa que ocorrerão no período; se levássemos em 
conta esse fator, o tempo de retorno ocorreria 20% antes. 
No caso do sistema fotovoltaico da Plastfort, levando-se em consideração o 
financiamento e a média estimada de produção de energia mensal de 82.034 kWh, o 
tempo de retorno/payback do projeto será de 3,6 anos (43,31 meses), tempo que 
levará para subtrair o valor gerado do total do investimento e se atingir a liquidez total. 
Portanto, o payback geralmente gira entre 40 e 70 meses, dependendo do 
custo da energia, do consumo, aumentos na tarifa, devendo-se considerar a vida útil 
dos equipamentos, que é superior a 25 anos (300 meses), esperando-se que haja um 
retorno de 4 a 10 vezes sobre o investimento, superior a qualquer investimento 
financeiro de baixo risco. Analisando unicamente o fator econômico para a tomada de 
34 
 
decisão de investimento na aquisição da micro usina de energia elétrica solar é 
inegável a viabilidade do investimento. 
Tendo em vista a análise de garantia quanto à viabilidade relacionada ao fator 
econômico do projeto de sistema de energia fotovoltaico, é importante ressaltar 
fatores que contribuem diretamente para a tendência de produção de energia limpa, 
como: proteção ao meio ambiente com a geração de energia com menor impacto 
ambiental; segurança energética produzindo a própria energia; incentivo à geração de 
energia limpa como forma de atender à demanda da população por empresas 
susten0táveis. 
 
6.1.4 – Aspectos Técnicos para Instalação do Sistema Fotovoltaico 
 
O município de Campina Grande está localizado no estado da Paraíba, na 
Mesorregião Agreste Paraibano. Sua Área é 621 km². O município tem uma altitude 
aproximada de 555 metros distando 112,9726 Km da capital. O acesso é feito, a partir 
de João Pessoa, pela rodovia BR 230, cujas as coordenadas geográficas são: 7º 12’ 
31.32” de latitude Sul e 35º 54’ 46.44” de longitude Oeste (CPRM, 2005). 
O projeto do sistema fotovoltaico da Plastfort inclui a otimização do ângulo de 
inclinação visando ao melhor aproveitamento da radiação solar incidente. Para tal fim, 
é necessário o estudo da variação da radiação solar total ao longo do ano para se 
obter o ângulo de inclinação ideal para painéis com ajustes mensais, sazonais ou 
anuais. Para isso, realizou-se, através do acesso ao link do Centro de Referência para 
as Energias Solar e Eólica Sérgio de S. Brito – CRESESB, um cálculo no plano 
inclinado do sistema fotovoltaico e a irradiação solar diária média mensal na área da 
Plastfort: 
 
Quadro 3 – Cálculo no Plano Inclinado e Irradiação solar diária média mensal. 
Fonte: CRESESB, 2018. 
 
35 
 
A angulação de Campina Grande apresentada no Quadro 3 é de 7º Norte. A 
angulação recomendada para o sistema de painéis da Plastfort é de 10º a 12º norte 
de angulação. Esse ângulo favorecerá a limpeza do painel e escoamento de água da 
chuva. O nivelamento do terreno da Plastfort não requer muitas mudanças, apenas 
será realizada para qualquer desnível uma compensação na estrutura de concreto 
que fixará a base das estruturas dos painéis. 
Definida a angulação dos painéis para captação na energia solar, os valores 
diários do potencial disponíveis em Campina Grande, calculados pela CRESESB, 
estão representados no gráfico 2, demonstrando a irradiação a ser captada pelos 
painéis fotovoltaicos em kWh/m²dia. 
 
Gráfico 2 – Irradiação Solar no Plano Inclinado de Campina Grande – PB. 
Fonte: CRESESB, 2018. 
 
Com todas essas análises realizadas fica claro que o projeto apresenta um 
grande potencial de viabilidade, como também prover um bom investimento financeiro, 
quando feita a análise do tempo de retorno e a garantia dos materiais utilizados no 
projeto. 
 
7 CONCLUSÕES 
 
Com base na revisão bibliográfica apresentada na pesquisa foi possível notar 
que, para a geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis como a energia 
fotovoltaica, é necessário um investimento que pode se tornar viável baseando-se no 
local e grandeza do projeto. 
36 
 
O Estado da Paraíba não apresenta um grande potencial quanto à geração de 
energia elétrica através de usinas hidrelétricas, se tornando uma alternativa inviável 
economicamente. No entanto, com a evolução da tecnologia e investimentos em 
pesquisas, a energia solar surge como grande potencial em geração de energia 
quando baseado nas análises da irradiação solar através de captação de painéis 
solares. 
De forma sustentável, o sistema de energia solar não polui o meio ambiente 
por ser uma energia limpa de fonte renovável e Campina Grande apresenta viabilidade 
quanto à radiação solar. 
Os altos investimentos apresentados na pesquisa para implantação de sistema 
fotovoltaico de geração de energia para a empresa Plastfort, destacando o 
levantamento do local de implantação, estudos e cálculos de angulação e irradiação, 
a empresa reconhece a importância desse projeto e sua viabilidade, utilizando-se uma 
base de dados para o tempo de retorno de investimento (PAYBACK). 
A Plastfort, ao implementar esse sistema de geração de energia elétrica através 
de painéis solares, destaca-se diante de uma contexto que ainda vive a busca de 
alternativas dentro da matriz energética no Brasil. 
Portanto a implantação de painéis fotovoltaicos é uma alternativa crescente 
com os avanços e o barateamento dos equipamentos, apesar do alto investimento 
necessário com a tecnologia empregada, impulsionando outras empresas a buscarem 
alternativas mais sustentáveis e economicamente viáveis no meio produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
37 
 
 
 
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40 
 
 
ANEXO A – Declaração de Autorização de Dados – E-ESOLAR.

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