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Na década de 1960, uma droga chamada talidomida foi amplamente prescrita na Europa Ocidental para aliviar enjoo em mulheres grávidas. Talidomida A talidomida já havia sido usada em outros países como um antidepressivo, e acreditava-se que era seguro e eficaz para ambos os propósitos. Não demorou muito, no entanto, antes que os médicos percebessem que algo havia dado errado: muitos bebês nascidos de mulheres que tomaram talidomida durante a gravidez sofreram de defeitos congênitos severos. Mais tarde, os pesquisadores perceberam que esse problema estava no fato de que a talidomida estava sendo fornecida como uma mistura de duas formas isoméricas diferentes. Quimicamente, por que isso aconteceu? Quais eram as formas da Talidomida? Pesquise outras moléculas em que os isômeros apresentam atividades diferentes. Isso aconteceu, pois a talidomida possui em sua composição um átomo de carbono quiral, e nela existem quatro diferentes ligantes, ou seja, os quatros grupos ligados ao carbono são distintos gerando a formação de isômeros ópticos. A talidomida em sua composição química é gerada uma mistura racêmica, que nada mais é uma mistura de dois enantiômeros, com quantidades iguais. Sendo elas enantiômero (R) que tinha função terapêutica e o enantiômero (S) que causava má formação no feto durante a gravidez. Outra molécula que possui isomeria óptica assim possuindo uma ação diferente é o aspartame. Seu enantiômero (R) possui sabor amargo enquanto seu enantiômero (S) possui sabor adocicado.
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