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Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)

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@veterinariando_ 
 
 
• Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) vão visar a diminuição dos 
mediadores inflamatórios que ocorrer nesse processo de inflação. Por meio da 
diminuição do mediador, é possível minimizar as reações decorrentes do processo 
inflamatório 
• Mediadores controlados pelo AINES – produção de eicosanoides (prostaglandinas 
e tromboxano) 
✓ Eicosanoide se refere ao um lipídeo insaturado, sendo um produto da 
quebra do ácido araquidônico 
 
 
 
O tecido lesado libera sinais químicos 
(histamina, prostaglandina) 
Ocorre a vasodilatação, aumento da 
permeabilidade do vaso e diapedese 
Os fagócitos consomem os patógenos e 
os restos de células mortas. O tecido 
se recupera 
Lesão de um tecido por agentes físicos, químicos ou microrganismos patogênicos 
1. Vasodilatação – aumento do fluxo sanguíneo 
2. Aumento da permeabilidade dos capilares – liberação de fluidos 
3. Quimiotaxia – migração de leucócitos para a zona lesionada 
4. Resposta sistêmica – febre e proliferação de leucócitos 
 
SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO 
 
CALOR RUBOR EDEMA DOR PERDA DA FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. As células são constituídas de fosfolipídeos de membrana 
2. Quando essas células são lesionadas o fosfolipídeos de membrana libera uma 
enzima chamada de fosfolipase A2 
3. A fosfolipase A2 converte os fosfolipídeos lesados em ácido araquidônico 
4. O ácido araquidônico por meio de dois conjuntos diferentes de enzimas pode 
resultar em dois grandes subprodutos 
➢ Pode sofrer atuação por um grupo de enzimas chamado lipoxigenase (LOXs) 
– sofre alguns transformação até formar o leucotrieno (são produtos 
relacionados ao aumento da permeabilidade vascular e também a 
situações broncoconstritoras – (pacientes alérgicos ou muito sensibilizado, 
tem grande produção de leucotrienos) 
➢ Pode sofrer atuação de um grupo de enzimas chamadas cicloxigenase (COX), 
que resultará da produção de prostaglandinas. Dentro das 
prostaglandinas existem também os tromboxanos 
Calor e rubor 
decorrente da 
vasodilatação que 
ocorre na região 
lesionada, onde há 
maior fluxo 
sanguíneo 
Escape de líquido 
do vaso sanguíneo 
devido sua maior 
permeabilidade 
As substâncias 
liberadas começam 
a sensibilizar 
nervos, gerando 
potencial de ação 
que pode ser 
entendido como dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Os anti-inflamatórios não esteroidais possuem a competência de diminuir a 
produção de prostaglandinas por meio da inibição da atividade da enzima 
conversora (cicloxigenase) 
➢ A prostaglandina é um eicosanoide que participa de atividades fisiológicas, não 
precisando haver uma lesão tecidual para que algumas prostaglandinas sejam 
produzidas – elas são produzidas normalmente por alguns tipo celulares, para 
manter uma homeostasia tecidual 
• COX-1: produz 
prostaglandinas com ação 
mais constitutiva/fisiológica – 
para ser produzida não 
precisa de lesão tecidual, 
estando continuamente no 
organismo. 
• COX – 2: produz 
prostaglandinas com ação 
induzida, ou seja, mediante a 
lesões teciduais e ao processo 
inflamatório decorrente da 
invasão de microrganismos 
• O uso dos AINES é feito para inibir de forma controlada a atividade da 
cicloxigenase (COX-2) na produção das prostaglandinas que estão mais 
relacionadas ao processo inflamatório do que as que estão relacionadas 
com os processos fisiológicos. 
• COX – 3: foi descoberta na região cerebral de algumas espécies, possui 
concentração elevada em diversos órgãos, mas especialmente no SNC. Na 
região de córtex cerebral, ela produz prostaglandinas que estão 
relacionada a eventos de febre e situações de dor. 
➢ Ação alvo do paracetamol e da dipirona (ação contra o controle de 
febre e são ótimos analgésicos, mas não são bons anti-inflamatórios) 
➢ Dipirona e paracetamol são conhecidos como AINES atípicos pois 
possuem baixa ação anti-inflamatória 
 
Prostaglandinas PGH2, PGD2, PGE2 e PGF2a Vasodilatação, motilidade e 
peristaltismo intestinal, 
broncoconstrição, 
broncodilatação, 
termorregulação, febre, 
dor, produção de muco 
gástrico, redução na 
secreção de HCl, luteolise, 
contração uterina, 
motilidade das trompas, 
transporte de sêmen, 
contração do ducto 
deferente 
Prostaciclinas PGI2 Vasodilatação, motilidade e 
peristaltismo intestinal, 
produção de muco 
gástrico, redução na 
secreção de HCl, reduz 
agregação plaquetária 
Tromboxano TXA2 Vasoconstrição arterial, 
agregação plaquetária, 
broncodilatação 
Leucotrienos LTA, LTB4, LTC4, LTD4 e LTL4 Quimiotaxia, 
broncoconstrição, aumento 
da permeabilidade celular 
 
 
 
 
• Inflamações 
• Dor (leve, moderada e intensa) – quanto maior a dor, maior a necessidade de ser 
fazer associação com outros medicamentos 
➢ Dor aguda (dor decorrente de lesão tecidual onde há identificação da 
causa, tendo melhora da dor quando há reparação do tecido lesionado): 
trauma, pós-operatório, lesão muscular e articular, afecções inflamatórias 
o Dor aguda tem curta duração, exibe os sinais cardinais da inflamação 
e tem a mobilização de neutrófilos, eosinófilos e basófilos 
➢ Dor crônica (ocorre por tempo maiores): artrite, tendinite, lombo/ciatalgia, 
câncer, osteoartrite 
o Dor crônica tem longa duração, possui diferentes tipos de mediadores 
como monócitos, linfócitos e macrófagos 
• Febre 
• Trombos: antiplaquetário (antitrombótico) – AAS 
 
Atuação inibitória dos anti-inflamatórios não esteroidais 
• COX 1-2 (+1) - (em baixas doses consegue inibir muito mais COX 1) 
• COX 1-2 - (inibe de forma semelhante ambos) 
• COX 1-2 (+2) - (inibem muito mais COX 2 do que COX 1 e são chamados de 
preferencial) 
• COX 2 - (não tem ação sobre COX 1, são chamados de seletivos/coxibes) 
• COX 3 
COX 1-2 (+1) COX 1-2 COX 1-2 (+2) COX 2 COX 3 
AAS Cetroprofeno 
(pequena ação 
sobre a LOX) 
Meloxican Firocoxibe Dipirona 
 Piroxicam Carprofeno Mavacoxibe Paracetamol 
 Flunixin 
meglumine 
 Cimicoxibe 
 Fenilbutazona Robenacoxibe 
 Ibuprofeno 
➢ Não deve ser feita associação entre as diferentes classes de AINES, pois 
possuem mecanismo de ação semelhante, ou seja, vão inibir mais ou menos a 
COX 1 e/ou a COX 2 
➢ Pode ser feita ação de AINES COX-3 com as outras classes, pois seu 
mecanismo de ação principal não envolve a inibição nem de COX-1 nem de 
COX-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• COX 2 preferencial – tem boa ação na diminuição dos efeitos adversos no trato 
gastrointestinal 
• COX 2 específico – tem ação ainda melhor na diminuição dos efeitos adversos no 
trato gastrointestinal 
 
Não administrar em cães e gatos: 
1. Fenilbutazona 
2. Ibuprofeno 
3. Diclofenaco K ou NA 
 
Não administrar em gatos 
1. Paracetamol – animal vai a óbito por não conseguir fazer transporte adequado de O2 
2. Firocoxibe 
3. Mavacoxibe 
4. Cimicoxibe 
• Continuamente estimulado 
pelo corpo 
• Constitutivo (sua 
concentração no corpo 
permanece estável) 
• Induzid0 (mas tem algumas 
funções fisiológica) 
• Sinaliza dor e inflamação 
• Produz prostaglandinas 
para respostas 
inflamatórias 
Causam problemas estomacais severos, 
como: vômitos, vômitos com sangue, 
lesões e/perfurações estomacais 
Efeitos adversos importante devido a 
meia vida desses fármacos e por não ter 
indicação clínica 
– (salicilados) 
• AINE – padrão ouro 
• Inibe a produção de prostaglandina mediada pela atividade de COX 1 
(tromboxano) que está na plaqueta – essa inibição é irreversível, ou seja, a COX 1 
que teve atuação do AAS nuca mais será viável para a produção de tromboxano 
• Em baixas doses tem mais ação em COX 1 do que em COX 2 
 
Baixa dose 
Prevenção de tromboembolismo – inibindo a agregação plaquetária e diminuindo 
a produção de tromboxanos 
 
Nos gatos 
AAS na segunda fase de biotransformação hepática precisa sofrer uma 
conjugação por meio de enzimas que fazem parte da glicuroniltransferase 
(glicuronidação), e os gatos são deficientes em relação aos tipos dessaenzima. Vai 
ocorrer a biotransformação, mas de forma muito demorada, pois, a variabilidade 
familiar desses enzimas é muito menor no gato. 
 
(metamizol) 
• É um antipirético, analgésico 
• Tem pouco ou nenhuma ação como anti-inflamatório 
• Inibe a COX-3 
• Efeitos adversos: discrasias sanguíneas – agranulocitose (diminuição de leucócitos) 
e aplasia medular (diminuição na produção de hemácias) 
• Equinos é usado para cólicas em cães e gatos contra dor e febre 
• Pode ser associado a antiespasmódico 
• É utilizada em dores aguda e crônicas 
• Podem ser associados aos AINES típicos 
 
(acetaminofen) 
• Tem ação sobre prostaglandinas sintase cerebral = bloqueio da ação de pirógenos 
endógenos no centro hipotalâmico regulador de temperatura – COX 3 
• Efeitos adversos: principalmente hepático (hepatite aguda) 
 
 
Gatos 
Por conta da biotransformação de segunda fase deficiente, haverá muito mais 
paracetamol circulante e a formação metahemoglobina que é uma formação de 
hemácias que não conseguem carrear adequadamente O2 para os tecidos 
1. Formação de metahemoglobina, vômitos, salivação, cianose – 4h após a exposição 
2. Edema facial, anorexia – 3 dias 
3. Coma e morte 
 
Gastrointestinais 
• Efeitos leves – dispepsia (náuseas), erosões gastrointestinais 
• Efeitos moderados – úlceras gastrointestinais (estômago/intestino) 
• Efeitos graves – sangramento gastrointestinal intenso, perfuração aguda 
Prevenções de lesões gastroduodenais 
• Inibidores da bomba de prótons: mais eficazes na prevenção e tratamento 
(Omeprazol) 
• Bloqueadores de H2: bom resultados na prevenção de úlceras duodenais 
(Ranitidina) 
 
Renal 
• Diminuição da perfusão sanguínea prostaglandinas dependentes, transporte 
de íons (reter sódio) e troca de água 
• Fatores predisponentes para risco renal: hipovolemia, hipotensão arterial, 
idoso, ascite, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, cirrose, associação 
de AINES/AIES 
 
Outros efeitos adversos 
• Desequilibro da ativação de tromboxanos e inibição da agregação 
plaquetária endotelial = trombos (principalmente com AINEs seletivos COX2 
no homem) 
• Diminuição da contração uterina – aumento período de trabalho de parto 
(cuidado com fêmeas prenhes) 
• Hemorragias (AINEs com grande ação sobre COX 1 – aumento do período de 
sangramento 
• Hepatoxicidade: dose e disfunção hepática pré-existente: 
paracetamol/Fenilbutazona (cão e gato) 
 
• Insuficiência renal 
• Sangramentos (principalmente os que agem sobre COX1) 
• Distúrbios gastrointestinal 
• Hipotensão/Hipertensão/Hipovolemia 
• Sensibilidade anterior ao componente da formulação do AINE 
• Associações medicamentosas (ex: diuréticos, iECA 
• Não associar AINEs-AINEs, AINEs-AIEs 
• Não ultrapassar a dose teto/dose máxima

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