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Semiologia Respiratória

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TÓRAX RESPIRATÓRIO 1
TÓRAX (RESPIRATÓRIO)
ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1.
PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS
PRINCIPAIS PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS
Costelas e espaços intercostais.
Ângulo de Louis Esternomanubrial) → junção do manúbrio com o corpo 
do esterno (leve elevação). É o nível da 4a Vértebra Torácica e da 2a 
Costela.
7a Vértebra Cervical (a mais proeminente).
ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1.
PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS
PRINCIPAIS PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS
LINHAS TORÁCICAS
REGIÕES TORÁCICAS
EXAME DOS PULMÕES
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTA
TÓRAX RESPIRATÓRIO 2
Clavículas.
A 1a Costela não é acessível à palpação (atrás das clavículas).
LINHAS TORÁCICAS
Linha medioesternal → verticalmente pelo centro do esterno.
Linhas esternais → próximas às bordas do esterno.
Linhas hemiclaviculares → se originam no meio das clavículas.
Linhas axilares (anterior, posterior e média).
REGIÕES TORÁCICAS
Supraclavicular, Clavicular e Infraclavicular.
Mamária e Inframamária.
Supraesternal, Esternal Superior, Esternal Inferior.
Axilar, Infra-axilar.
Supraescapular e Infraescapular.
Supraespinhosa e Infraespinhosa.
Interescapulovertebral.
EXAME DOS PULMÕES
OBS A inexistência de achados anormais ao exame físico não nos autoriza a 
concluir pela inexistência de lesões pulmonares e das mamas (limitações do 
exame físico de tórax).
Paciente sentado, examinador de pé.
INSPEÇÃO
ESTADO DA PELE E ESTRUTURAS SUPERFICIAIS
TÓRAX RESPIRATÓRIO 3
INSPEÇÃO ESTÁTICA
FORMA DO TÓRAX
Variações → idade, sexo e biotipo. Normal: diâmetro lateral > 
anteroposterior.
Tórax chato → diâmetro AP reduzido, escapulas sobressaidas. Pacientes 
longilíneos - não tem significado patológico.
Tórax em tonel/ barril → diâmetro AP aumentado, igualando-se ao 
transversal. Causa mais comum: enfisema ou pessoas idosas livres de 
doença pulmonar.
Tórax infundibuliforme (pectus excavatum) → depressão no terço inferior 
do esterno. Raquitismo pode ser uma causa. Quando acentuado pode 
produzir distúrbio pulmonar restritivo.
Tórax cariniforme (pectus carinatum) → saliência a nível do esterno (peito 
de pombo). Raquitismo infantil é a principal causa. Não compromete a 
ventilação pulmonar.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 4
Tórax em sino/ piriforme → porção inferior alargada (cone). Grandes 
hepatoesplenomegalias e ascite volumosa.
Tórax cifótico → coluna torácica encurvada (defeito de postura ou lesão 
das vértebras torácicas).
Tórax escoliótico → assimétrico devido ao desvio lateral da coluna 
vertebral torácica. Causa mais comum é a anomalia congênita.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 5
Tórax cifoescoliótico → alteração cifótica + escoliose.
Tórax instável traumático → fratura de várias costelas. Movimentos 
torácicos paradoxais: na inspiração a área correspondente desloca-se 
para dentro e na expiração para fora, formando um tórax deformado.
ABAULAMENTOS OU DEPRESSÕES
Indicam lesão que aumentou ou reduziu uma das estruturas da parede ou 
de órgãos intratorácicos.
Abaulamento → aneurisma da aorta, tumor do timo ou do mediastino 
superior, derrames pleurais, hipertrofias do VE.
Depressões → atelectasia ou lesões fibróticas do pulmão.
Sulcos de Harrison e Rosário Raquítico:
Deformações das costelas.
Raquitismo.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 6
INSPEÇÃO DINÂMICA
TIPO RESPIRATÓRIO
Observar → movimentos do tórax e abdome → em qual região os 
movimentos são mais amplos?
Costal Superior → sexo feminino principalmente; predomínio dos músculos 
escaleno e ECM (deslocamento da parte superior do tórax para cima e 
para a frente).
Toracoabdominal → predominante no sexo masculino; musculatura 
diafragmática. Comum em crianças de ambos os sexos e na posição 
deitada também em ambos os sexos.
Importância de se observar o tipo respiratório → diagnóstico de FADIGA 
e PARALISIA DIAFRAGMÁTICA
Parede abdominal tende a se retrair na inspiração.
RITMO RESPIRATÓRIO
Não confundir tipo respiratório com ritmo respiratório.
Observar por 2 minutos → sequência, forma e amplitude das incursões 
respiratórias.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 7
Respiração dispneica → dispneia; sucessão regular de movimentos 
respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis. Sensação subjetiva 
de dificuldade para respirar. Causas: insuficiência cardíaca, enfisema, 
bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural, 
anemias graves.
Platipneia → dificuldade para respirar em posição ereta que se alivia na 
posição deitada. Pode ocorrer após pneumectomia.
Ortopneia → dificuldade para respirar mesmo em posição deitada.
Trepopneia → paciente se sente mais confortável para respirar em 
decúbito lateral. Pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva e no 
derrame pleural.
Respiração de Cheyne-Stokes → dispneia periódica; incursões 
respiratórias que se tornam cada vez mais profundas até a amplitude 
máxima, quando os movimentos começam a diminuir gradativamente, 
ocorrendo um período de apneia. Surge na insuficiência cardíaca grave, 
nos acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos cranioencefálicos, 
nas intoxicações por morfina ou barbitúricos.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 8
https://www.youtube.com/watch?v=p7MM2SMnNZQ
Respiração de Biot → períodos de apneia que interrompem a sequência 
das incursões respiratórias + variações na amplitude dos movimentos 
torácicos (arritmia respiratória). Causas: meningite, processos expansivos 
(neoplasias), hematoma extradural → traduz sempre lesão no centro 
respiratório. Pode ser observada em recém-nascidos saudáveis (falta de 
maturação do centro respiratório).
https://www.youtube.com/watch?v=yFOlGUIRORo
Respiração de Kussmaul → amplas e rápidas inspirações interrompidas por 
curtos períodos de apneia após as quais ocorrem expirações profundas e 
ruidosas que são sucedidas por pequenas pausas de apneia. É observada 
em casos de cetoacidose diabética, insuficiência renal com uremia e 
outras acidoses.
https://www.youtube.com/watch?v=raEKXVfuWTo
Respiração Suspirosa → interrompendo a sequência regular das incursões 
respiratórias surge uma inspiração mais profunda seguida de uma 
expiração demorada.
OBS Dispneia suspirosa - indivíduos saudáveis apresentam suspiros 
profundos relacionados quase sempre com tensão emocional. Se se 
instalam com frequência, instala-se uma arritmia respiratória. Pode fazer 
parte do quadro de transtorno de ansiedade.
AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
Aumento da amplitude → respiração profunda.
Redução da amplitude → respiração superficial.
Amplitude sofre variações em condições normais. Sono tranquilo = 
superficial. Aos esforços = profunda.
https://www.youtube.com/watch?v=p7MM2SMnNZQ
https://www.youtube.com/watch?v=yFOlGUIRORo
https://www.youtube.com/watch?v=raEKXVfuWTo
TÓRAX RESPIRATÓRIO 9
Ao se instalarem os ritmos anormais da respiração os movimentos 
respiratórios costumam tornar-se mais amplos.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Varia em função da idade.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAL
Idade Frequência Respiratória
Recém-nascidos 4045 irpm
Lactentes 2535 irpm
Pré-escolares 2035 irpm
Escolares 1835 irpm
Adultos 1620 irpm
Taquipneia → acima dos valores normais. Condições fisiológicas (esforço 
físico, emoções) ou patológicas (febre, lesões pleuropulmonares).
Bradipneia → inferior aos valores normais. Fisiológica (sono e em atletas) 
ou patológica (lesões cerebrais com hipertensão intracraniana e 
intoxicação exógena com depressão do centro respiratório).
Apneia → parada respiratória.
Eupneia → frequência normal sem dificuldade respiratória.
PRESENÇA OU NÃO DE TIRAGEM
Ligeira depressão dos espaços intercostais nas regiões axilares e infra-
axilares durante a inspiração.
https://www.youtube.com/watch?v=11aVB-bvd6U
https://www.youtube.com/watch?v=MnQtw-zJoWg
É um fenômeno fisiológico → visível em pessoas magras.
Pode ocorrer por obstrução em via respiratória → pulmão não se expande, 
pressão atmosféric ao atuar na área correspondente da parede torácica 
https://www.notion.so/Rec-m-nascidos-deea26de06a340e1afbfe7b58369da53https://www.notion.so/Lactentes-4efc7ba51e434eacbc56d1862609eb35
https://www.notion.so/Pr-escolares-a09159ca3bcb4b18b54ad41d828268b1
https://www.notion.so/Escolares-5cd7052186b5493f9e9d1dd4199174b9
https://www.notion.so/Adultos-7c91c337360e4d9e83299158fc211221
https://www.youtube.com/watch?v=11aVB-bvd6U
https://www.youtube.com/watch?v=MnQtw-zJoWg
TÓRAX RESPIRATÓRIO 10
provoca depressão dos espaços intercostais.
Tiragem em um hemitórax indica oclusão de um brônquio principal por 
exsudato espesso, neoplasia ou corpo estranho.
É bilateral quando o obstáculo está acima da bifurcação traqueal.
EXPANSIBILIDADE DOS PULMÕES
Pode ser avaliada na inspeção, mas é melhor visualizada no método 
palpatório.
INSPEÇÃO DO PESCOÇO
Observar se a respiração é auxiliada pela ação dos músculos acessórios - 
elevam a clavícula e a parede torácia anterior, aumentando o volume 
pulmonar. Este fato é evidenciado à inspeção pela retração das fossas 
supraclaviculares e dos espaços intercostais. É um dos sinais mais precoces 
da obstrução das vias respiratórias. Observar os músculos trapézios e 
esternocleidomastóideos no pescoço.
PALPAÇÃO
ESTRUTURA DA PAREDE TORÁCICA
Pele.
Tecido celular subcutâneo.
Músculos.
Cartilagens.
Ossos.
EXPANSIBILIDADE
https://www.youtube.com/watch?v=ozqMA_WosC4
https://www.youtube.com/watch?v=pF4EadVERLk
EXPANSIBILIDADE DOS ÁPICES
https://www.youtube.com/watch?v=ozqMA_WosC4
https://www.youtube.com/watch?v=pF4EadVERLk
TÓRAX RESPIRATÓRIO 11
Examinador atrás do paciente, com ambas as mãos sobre as regiões que 
correspondem aos ápices pulmonares de modo que os polegares se 
toquem levemente no nível da vértebra proeminente. Os demais dedos 
devem estar justapostos e fletidos fazendo leve pressaõ sobre o tórax. 
Solicita-se ao paciente que respire mais fundo e, enquanto isso, o 
examinador observa a movimentação de suas mãos.
A diminuição ou ausência de mobilidade dos ápices pulmonares ocorre nas 
pneumonias, no pneumotórax e nas pleurites.
EXPANSIBILIDADE DAS BASES
Posicionador ainda atrás do paciente. Seus polegares devem estar 
próximos ou juntos na altura das apófises espinhosas da 9a ou 10a 
vértebra torácica, enquanto a palma da mão e a face ventral dos dedos 
fletidos e justapostos. A amplitude da movimentação das mãos do 
examinador indica o grau de expansibilidade dos lobos inferiores dos 
pulmões.
DIMINUIÇÃO DA EXPANSIBILIDADE PODE SER
Unilateral:
Apical → processo infeccioso ou cicatricial no ápice.
Basal → derrame pleural, hepatomegalias e esplenomegalias.
Difusa → pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pleurodinia e 
traumatismo torácico
Bilateral:
Ápices → processo infeccioso ou cicatricial.
Bases → gravidez, ascite, obesidade grave e derrame pleural 
bilateral.
Difusa → enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade.
FRÊMITO TORACOVOCAL
Vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando 
paciente emite algum som.
SEMIOTÉCNICA
Examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, ao mesmo tempo que 
o paciente pronuncia, seguidamente, as palavras "trinta e três". À medida 
TÓRAX RESPIRATÓRIO 12
que fala, o examinador desloca sua mão de modo a percorrer toda a 
extensão da parede torácica.
https://www.youtube.com/watch?v=c_yk8ZPFzyQ
Intensidade do FTV → pode sofrer variações; mais fraco nas mulheres 
(timbre da voz), pessoas com parede torácica espessa (hipertrofia 
muscular ou aumento do panículo adiposo), pessoas com voz débil.
A intensidade das vibrações não é exatamente igual nas diferentes partes 
do tórax. Maior nitidez é notada no ápice direito e na região 
interescapulovertebral direita.
ALTERAÇÕES DO FTV
Aumento → consolidação de área pulmonar (pneumonia ou infarto).
Diminuição → anormalidade que impede a transmissão das ondas sonoras 
na laringe (derrame pleural, espessamento da pleura, atelectasia por 
oclusão brônquica, pneumotórax e enfisema pulmonar).
PERCUSSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=I48yKguPg4Q
 Paciente deitado ou sentado.
Quando se percutem as faces laterais, o paciente deve colocar suas mãos na 
cabeça.
Percussão digitodigital → examinador deve ficar atendo ao ruído provocado 
pelo golpe, sem esquecer de avaliar a resistência oferecida ao dedo 
plexímetro. As duas informações (sonora e tátil) se completam.
Maior resistência → maciez.
Menor resistência → hipersonoridade e timpanismo.
O tórax de indivíduos magros ressoa mais que o das pessas musculosas ou 
obesas → variação da força do golpe de pessoa para pessoa.
https://www.youtube.com/watch?v=c_yk8ZPFzyQ
https://www.youtube.com/watch?v=I48yKguPg4Q
TÓRAX RESPIRATÓRIO 13
ÁREA DE PROJEÇÃO DO CORAÇÃO, FÍGADO E BAÇO → OBTÉMSE SOM 
MACIÇO OU SUBMACIÇO.
ÁREA DE PROJEÇÃO DO FUNDO DO ESTÔMAGO - OBTÉMSE SOM 
TIMPÂNICO DE TAMBOR.
DEMAIS REGIÕES - SONORIDADE PULMONAR OU SOM CLARO PULMONAR.
ALTERAÇÕES NA PERCUSSÃO DO TÓRAX
Hipersonoridade Pulmonar → som mais claro e intenso; indica aumento de 
ar nos alvéolos. Causa mais comum: enfisema.
Submaciez e Maciez → diminuição ou desaparecimento da sonoridade 
pulmonar; redução ou inexistência de ar nos alvéolos. Percebe-se também 
aumento da resistência oferecida pela parede torácica. Causas mais 
comuns: derrames ou espessamentos pleurais, condensação pulmonar.
Som Timpânico → indica ar aprisionado no espaço pleural (pneumotórax) 
ou em uma grande cavidade intrapulmonar (caverna tuberculosa). Esse 
som é o som encontrado ao se percutir o Espaço de Traube (projeção do 
fundo do estômago na parte inferior do hemitórax esquerdo).
AUSCULTA
Erro → realizar a ausculta do tórax por cima da roupa.
SEMIOTÉCNICA E SONS PLEUROPULMONARES
Paciente preferencialmente sentado com o tórax descoberto. O receptor mais 
adequado é o de diafragma.
SONS NORMAIS
TÓRAX RESPIRATÓRIO 14
SONS NORMAIS
Som Local da Ausculta
SOM TRAQUEAL Traqueia
RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA Brônquios Principais
MURMÚRIO VESICULAR Periferia dos Pulmões
RESPIRAÇÃO
BRONCOVESICULAR
Região Esternal Superior e Interescapulovertebral
Direita
Som Traqueal → 2 componentes (inspiratório e expiratório). Audível na 
região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal. Origina-
se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia. 
Componente inspiratório: ruído soproso/ rude. Intervalo curto silencioso 
entre os dois componentes. Componente expiratório: mais forte e 
prolongado.
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/cfc0
1e930d97495c-8a4e-dba16e39c9f3/06Auscultas_Pulmonares-So
ns_Respiratrios_Traqueais.mp3
Respiração Brônquica → som traquela audível na zona de projeção dos 
brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do 
esterno. Semelhante ao som traqueal → componente expiratório menos 
intenso. Ouvida no lugar do MV nos locais com condensação pulmonar, 
atelectasia ou cavernas pulmonares superficiais.
https://www.notion.so/SOM-TRAQUEAL-f615d3eeb0e64829b5d4a64611cd9c04
https://www.notion.so/RESPIRA-O-BR-NQUICA-e5dc9709af6f472d9835744c46b491ce
https://www.notion.so/MURM-RIO-VESICULAR-f4463484f9be4d8b9ca2da6d15424641
https://www.notion.so/RESPIRA-O-BRONCOVESICULAR-0669b7675dc441dba5bab0342fe8ce43
TÓRAX RESPIRATÓRIO 15
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/4df
5275a-359547df-8df760b527aa6242/03Auscultas_Pulmonares-S
ons_Respiratrios_Brnquicos.mp3
Murmúrio Vesicular → ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do 
tórax. Produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se com as 
saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de 
tamanhos diferentes. O componente inspiratório é mais intenso, mais 
duradouro e de tom mais alto em relação ao componente expiratório que 
é mais fraco, de duração mais curta e de tom mais baixo. Não se percebe 
intervalo silencioso entre as duas fases. É mais fraco e suave que a 
respiração brônquica. Audível em quase todo o tórax. Não tem intensidade 
homogênea em todo o tórax → mais forte na parte anterossuperior, axilas 
e regiões infraescapulares. É mais débil nas pessoasmusculosas ou 
obesas.
Mais intenso: respiração ampla e com a boca aberta, após esforço, em 
crianças ou pessoas emagrecidas. Mais intenso no lado não afetado no 
caso de afecções pulmonares unilaterais. Diminuição: presença de ar 
(pneumotórax), líquido (hidrotórax), tecido sólido (espessamento pleural), 
enfisema pulmonar, dor torácica que impeça a movimentação do tórax, 
obstrução das vias respiratórias superiores, oclusão parcial ou total de 
brônquios ou bronquíolos.
Alteração importante → prolongamento da fase expiratória → surge na 
asma brônquica, enfisema e bronquite com broncoespasmo → traduz a 
dificuldade de saída do ar→ respiração sibilante ("chieira").
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/6c3
25b652ffe-409c-aa6848fc48815d8f/02Auscultas_Pulmonares-So
ns_Respiratrios_Vesiculares_Normais.mp3
Respiração Broncovesicular → características da respiração brônquica e 
do MV. A intensidade e a duração da inspiração e da expiração têm igual 
magnitude, ambas mais forte que o MV, mas sem a intensidade da 
respiração brônquica. Audível em regiões mais periféricas nas crianças. Em 
TÓRAX RESPIRATÓRIO 16
condições normais, é auscultada na região esternal superior, 
interescapulovertebral direita e no nível da terceira e da quarta vértebra 
dorsal.
Presença em outras regiões → indica condensação pulmonar, atelectasia 
ou presença de caverna.
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/b34
36d5f-4c754e00836c-c6aad27b2c88/05Auscultas_Pulmonares-
Sons_Respiratrios_Broncovesiculares.mp3
SONS ANORMAIS
 DESCONTÍNUOS
Estertores Finos → ao final da inspiração, apresentam alta frequência 
(agudos) e duração curta. Não se modificam com a tosse. Som produzido 
pelo atrito de um punhado de cabelos junto ao ouvido ou ao abrir e fechar 
velcro. Ouvidos principalmente nas bases pulmonares.
São produzidos pela abertura sequencial de vias respiratórias 
anteriormente fechadas em razão da pressão exercida pela presença de 
líquido ou exsudato no parênquima pulmonar. Surgem na pneumonia, 
congestão pulmonar da IC Esquerda, doenças intersticiais pulmonares.
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/708
28fac-745946c0812b-4286e91dbb77/08Auscultas_Pulmonares-E
stertores_Agudos.mp3
Estertores Grossos → frequência menor e duraçção maior que os finos. 
Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as 
regiões do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a 
expiração.
Origem na abertura e fechamento das vias respiratórias que contêm 
secreção viscosa e espessa. São comuns nas bronquites e nas 
bronquiectasias.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 17
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/39c
786c9-e3f8431892a856daf0726b01/09Auscultas_Pulmonares-E
stertores_Graves.mp3
 CONTÍNUOS
Roncos → sons graves (baixa frequência). Originam-se nas vibrações das 
paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento 
desses ductos (espasmo, edema, presença de secreção). Bronquites, asma 
brônquica, bronquiectasias, obstruções localizadas. Ocorrem tatno na 
inspiração quanto na expiração, na qual predominam. São fugazes, 
mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
Sibilos → sons agudos (alta frequência). Também se originam de vibrações 
das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, ocorrendo na 
inspiração e na expiração. São múltiplos e disseminados por todo o tórax 
quando provcados por enfermidades que comprometem a árvore 
brônquica toda, como na asma e na bronquite. Quando são localizados 
indicam a presença de uma obstrução por neoplasia ou corpo estranho.
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/286
e421a-911e-40fd-add771fd5a936d43/13Auscultas_Pulmonares-Sib
ilos.mp3
Estridor → Ruído inspiratório produzido pela obstrução da laringe ou da 
traqueia (difteria, laringite aguda, câncer de laringe e estenose da 
traqueia).
 DE ORIGEM PLEURAL
Atrito Pleural → nos casos de pleurite, por se cobrirem de exsudato, os 
folhetos da pleura passam a produzir um ruído irregular, descontínuo, 
mais intenso na inspiração, com frequência comparado ao ranger de 
couro atritado. É um som de maior duração e frequência baixa, de tom 
grave → fácil distinsão dos estertores. A sede mais comum são as regiões 
axilares inferiores.
TÓRAX RESPIRATÓRIO 18
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/bd9
5be5d-063e-403b-b34653fafd63b7dc/18Auscultas_Pulmonares-A
trito_Pleural.mp3
AUSCULTA DA VOZ
Ausculta da voz falada e da voz cochichada.
O paciente vai falando "trinta e três" enquanto o examinador percorre o tórax 
com o receptor do estetoscópio, comparando regiões homólogas tal como no 
exame do FTV.
Os sons ouvidos na parede torácica são chamados ressonância vocal.
Em condições normais, constitui-se de sons incompreensíveis → não se 
distinguem as síladas que formam as palavras "trinta e três" (o parênquima 
pulmonar normal absorve componentes sonoros).
Quando ocorre consolidação (pneumonia, infarto) a transmissão é facilitada e 
as palavras ficam nítidas.
É mais intensa no ápice do pulmão direito, nas regiões 
interescapulovertebrais e esternal superior → mesmas áreas da ausculta da 
respiração broncovesicular.
Broncofonia → aumento da ressonância vocal → condensação pulmonar 
(inflamatória, neoplásica ou pericavitária).
Diminuição → atelectasia, espessamento pleural e derrames.
O aumento e a diminuição da ressonância vocal coincidem com as mesmas 
modificações do FTV.
Pectorilóquia fônica → quando se houve com nitidez a voz falada.
Pectorilóquia afônica → quando se houve com nitidez a voz cochichada.
Egofonia → é um tipo especial de broncofonia; qualidade anasalada e metálica 
(balido de cabra).
TÓRAX RESPIRATÓRIO 19
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