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Ecologia Holística da Terra Viva Maurício da Silva1 OBJETIVOS GERAIS. Levar o aluno aprender a: 1. Praticar auto-observação de si mesmo, para descobrir e erradicar estados psicológicos equivocados, geradores de violência, tais como ansiosidade, agressividade, tensão, etc. 2. Despertar o interesse pelo conhecimento de si mesmo, para eliminar de dentro de sua psique os fatores que causam violência. 3. Praticar técnicas de relaxamento, de concentração, para perceber e eliminar os agentes do desequilíbrio emocional. 4. Perceber e conscientizar-se acerca do beco-sem-saída em que a sociedade foi colocada pela violência generalizada e elaborar planos para sair daí. 5. Viver a vida sem violência, lutando sempre pela construção da paz. 6. Lutar pela reconquista dos valores éticos, morais e espirituais perdidos, eliminando os defeitos geradores da violência, criando as virtudes geradoras da paz. 7. Refletir para compreender a responsabilidade que todos nós temos na luta contra a violência, para construir a paz. 8. Desenvolver faculdades de percepção, de atenção, de observação, discriminação, análise, síntese, dedução e criatividade acerca do processo de criação da paz. 9. Adquirir hábitos de pesquisar assuntos acerca da violência, em jornais, revistas, livros, etc, para auto-sensibilização. 10.Conhecer os Três Fatores de Construção da Paz, contidos nos Fatores de Revolução da Consciência instituídos pelo Dr. Samael Aun Weor. CONTEÚDOS. 1. O que é a paz. 2. A violência nas escolas. 3. A Violência na família. 4. A Violência onde há aglomeração de pessoas: shows jogos, comícios, etc. http://www.geocities.ws/instituinte/mauricioecologiaholistica.htm#nota1 6. Violência social. 7. Violência nas instituições públicas. 8. Violências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 9. Disciplina e ordem. 10.Fatores de causas da violência: ansiosidades, tenção, agressividade, desassossego, etc. 11. Autoridade, autoritarismo, limites e permissividade. 12. Perdas de parâmetros éticos. 13. Erotização na mídia, na televisão, no cinema, na música, na internet, etc. 14. As causas da depredação, da pichação e do usou de drogas nas escolas. 15. O ego e a essência. 16. Pseudo Educação. 17. Punição: forma de castigo ou de discriminação. 18. Educação não combina com competição. 19. Psicologia da Violência. 20. Técnicas para dissolução da violência. 21. Educação e violência múltipla. 22. Ação nas causas da violência. 23. Propostas concretas de combate à violência. 24. Educação Revolucionária. 25. Ecologia Holística ou profunda. 26.As Florestas Tropicais do Mundo. 27.A Estrutura de uma Floresta tropical. 28.Os animais de uma Floresta Tropical. 29.O Homem e as Florestas Tropicais. 30.Florestas em extinção. 31.Preservação das Florestas tropicais. ESTRATÉGIAS. 1. Aulas expositivas e dialogadas. 2. Leitura e interpretação de textos de violência, em jornais, revistas, livros, etc. 3. Discussão das atividades desenvolvidas pelos alunos acerca da violência. 4. Trabalhos individuais ou grupos sobre violência, utilizando as diversas técnicas de dinâmica de grupo. 6. Entrevistas feitas pelos alunos a especialista em assuntos de violência. 7. Realização de visitas dos alunos a pessoas atingidas pelas diversas formas de violência. 8. Projeção de filmes sobre violência. 9. Realização de pesquisas bibliográficas. 10.Leitura em jornais dos assuntos inerentes à violência cotidiana. 11.Painéis sobre violência. 12.Seminário sobre violência. 13.Debates acerca da violência. 14.Escrever cartas e mandar e-mails ao maior número possível de pessoas acerca da violência generalizada. 15.Colocar placares sobre violência nas escolas e em locais de grandes concentrações de pessoas. 16.Feitura de Composições, pelos alunos, sobre violência, com auxílio professores de português, utilizando textos de jornais, revistas, livros, etc. 18.Montagem do histórico da violência generalizada, nos quatro cantos do mundo, com orientação de professores de história. 19.Mapeamento pelos alunos da violência no mundo, com auxílio dos professores de geografia. 20.Retratação da violência pelos alunos, com auxílio dos professores de educação artística. 21.Elaboração pelos alunos da estatística da violência mundial, com auxílio do prof. de matemática. 22.Elaboração pelos alunos de propostas de paz. 23.Participação dos alunos em campanhas pela paz. 24.Elaboração pelos alunos de cruzadinha sobre a violência e a paz. 25.Composição feita pelos alunos sobre a paz e não violência, na forma de tragédia, comédia, drama, etc. 26.Entrevistas feitas pelos alunos com especialistas em Florestas Tropicais, em Botânica e Ecologia Holística. 27.Palestras Feitas por especialistas em Florestas Tropicais, em Botânica, em Zoologia e em Ecologia profunda. 28.Realização de atividades de campo, visita a Jardins, Parques e ecossistemas naturais. 29.Utilização de material audiovisual. QUESTÕES PARA REVISÃO, REFLEXÃO E DISCUSSÃO. 1. Sabendo-se que holisticamente o Universo possui a tendência de sintetizar as unidades em totalidades organizadas, qual é a conexão que as plantas estabelecem entre o Sol e os demais seres vivos? 2. Sabendo-se que o Sol é a base da cadeia alimentar, qual é o papel dos vegetais nesta cadeia? 3. De onde vem a energia da lenha que se queima nos fornos das pizzarias? 4. O que é fotossíntese? 5. Defina ecossistema, fatores bióticos e abióticos. 6. Quais as diferenças entre seres autótrofos e heterótrofos? 7. Que é Holística, qual é o seu papel? 8. Qual a diferença entre movimento de rotação e de translação da Terra? 9. Qual é o seu endereço no Cosmos? 10. Considerando que a Terra representa para o Cosmos o que um grão de areia representa para um oceano e que ela foi criada para abrigar bilhões de pessoas, você não acha que seria um desperdício muito grande de material e de tempo, criar um imenso cosmo só para isso? Qual é sua opinião? 11. Quais as principais diferenças entre Ecologia Holística ou Profunda e a Ecologia Convencional? 12. Elabore uma proposta para Preservação das Florestas e dos ecossistemas em geral. 13. Há riscos de todas as florestas tropicais do mundo desaparecerem? Explique como. 14. Existem tipos diferentes de florestas tropicais? Quais são? 15. O que é uma floresta tropical? NOTA DO AUTOR. A Terra é um planeta vivo do cosmo. Ela nasce, cresce, envelhece e morre, possuindo um ciclo vital semelhante ao nosso. Ela vive como todos nós e os demais seres vivos, possui um corpo físico tangível, um corpo vital, órgãos, sistemas, respira, alimenta, adoece, etc. Ela possui inteligência, agradece as atitudes de interferências positivas à natureza e repudia, rechaça as interferências negativas, revida as agressões violentas que o homemóide lhe impõe, com reações proporcionais à intensidade de agravo destas. A Terra é uma célula viva do cosmos, por isso ela gera, sustenta e desenvolve a vida de todos os seres vivos. Ela possui um princípio, um meio e um fim, que foram previamente calculados, arquitetados e dirigidos pela inteligência divina, para servirem aos propósitos da vida existencial. Portanto, ela não surgiu a esmo do acaso, como apregoam os homemóides antiecológicos do antropocentrismo materialista. A Terra é um planeta vivo do cosmo, que possui quase de tudo para seus filhos; importando apenas a energia solar, para transforma-la nos seres vivos e brutos, ao longo da trajetória de elaboração da Teia da vida da biomassa. A Terra viva, Gaia, é um departamento de educação do cosmos. As essências dos seres vivos e os elementais dos quatro elementos que vem para cá para se educarem, ao longo dos seus processos de evolução-involução e revolução. A viva Terra é apenas um elemento do conjunto de mundos mesocósmicos, que está a serviço da vida atravésda mecânica holística. Pela mecânica holística da Terra viva, os fenômenos naturais acontecem de maneira simultânea, harmônica e interdependentemente. Viva a vida da Terra Viva! Ela é holística! A Terra tem sido agredida, degradada e violentada absurdamente pelo homemóide antiecológico do antropocentrismo filosófico, que poluiu o ar, a água, o solo e a alma. Por isso, ela está doente, está febril e pode morrer a qualquer momento, se não conseguirmos reverter esta marcha nefasta de destruição, imposta pelo homemóide antiecológico. A paz da Terra está em nossas mãos. Chega de agressão e de violência nas escolas, no campo, na cidade, na sociedade e na ecologia. Nossa Mãe já não agüenta mais! Vem, vamos nos mobilizar articuladamente, para salvar a vida da Mãe Terra! Vamos formar o exército ecológico, para lutarmos pela paz na Terra! Não seja conivente com a violência que ai está, estude, reflita, pratique o conteúdo deste livro, que foi escrito para você, avante, lute conosco, para juntos ajudarmos erradicar a violência e construir a paz na Terra! Vamos formar cidadãos holísticos que busquem novas formas mais modernas de governar as cidades, os estados e os países do mundo, pondo fim ao tão cacarejado neoliberalismo glabalizante. O mundo precisa de governantes que priorizem as questões sociais e ecológicas, para que possamos preservar a Terra viva. Precisamos formar cidadãos holísticos que compreenda que os benefícios advindos da globalização, do fruto do trabalho, devem ser aproveitados por todos e não como um fator gerador de pobreza, de miséria, de violência e de destruição da raça humana, da maneira como quer o homemóide antiecológico do antropocentrismo. Precisamos formar uma geração de governantes holísticos que entendam que todos os povos de todos os países possuem direito e acesso às inovações tecnológicas e adotem mecanismos de cooperação para erradicar a miséria, a fome, a violência, o desemprego, promovendo uma educação transformativa, maior coesão social e igualdade de direito, maior respeito aos direitos humanos e de oportunidade de segurança paz para todos. 1. PARADIGMA DA NOVA CONCEPÇÃO DE MUNDO. Como professor de física tenho lido, refletido e ensinado aos meus alunos acerca da revolução que vem lentamente ocorrendo através das novas concepções da física; que vem mudando profundamente nossas visões de vida e do universo; passando da visão superficial de vida efêmera no mundo mecanicista de Descartes e de Newton para uma visão cosmológica de Einstein, de Huberto Rhoden e do Dr. Samael Aun Weor, muito mais profunda, holística e ecológica. As mudanças de paradigmas, para Kuhn, ocorrem sob a forma de rupturas descontínuas e revolucionárias e representam uma transformação cultural. As mudanças de paradigmas ocorrem em todas áreas do conhecimento humano: nas ciências, na cultura, nos esportes, etc, e refletem em toda sociedade. Um paradigma tem seu ponto de partida e de chegada e, quando vai chegando ao fim é porque vai sendo substituído por outro, após haver predominado por muito tempo. O paradigma cartesiano, que na física é newtoniano já vai se indo, após haver dominado a nossa cultura centenas de anos, aonde moldou a sociedade ocidental, influenciou o mundo inteiro. Esse paradigma é calcado no antropocentrismo centrífugo, que concebe o universo como sendo um sistema casual, automático, composto de sistemas fragmentados. Ele visualiza o micro, o meso e o macro-cosmo, como sendo máquinas, totalmente destituídos de qualquer princípio organizativo inteligente. A vida em sociedade é concebida como sendo uma luta competitiva pela existência e a crença no progresso material é ilimitado. Deve ser obtido por intermédio de um crescimento econômico, feito a custo do sacrifício dos desvalidos, em decorrência do mais valia. O novo paradigma, que já vai substituindo gradativamente os princípios antropocêntricos, de natureza econcêntrica, é denominado de concepção holística do cosmos, por conceber o universo como uma totalidade integrada, onde as unidades funcionam simultânea, interdependente e integradamente e não como um conjunto desconexo de partes dissociadas. Na visão ecocêntrica há o reconhecimento da independência fundamental de todos os fenômenos; onde há o encaixe e a dependência dos homens nos processos cíclicos da natureza. Aí os sistemas vivos possuem conexões vitais com o meio ambiente e se sustentam reciprocamente. A Ecologia Profunda já é um movimento popular global, que vai sendo conhecido por muita gente e está rapidamente adquirindo preponderância. Arne Naess fundou escola filosófica ecocentrista, no início dos anos 70, dando distinção entre "Ecologia Rasa", a ecologia convenciona e "Ecologia Profunda", a ecologia revolucionária. Onde fica claro que a Ecologia Convencional é muito superficial e antropocêntrica, por estar centralizada no ser humano. Para ela os seres humanos estão situados acima ou fora da natureza, como sendo a fonte de onde emergem todos os valores, tendo no meio ambiente e nos demais seres vivos apenas um valor de objeto de uso. Na Ecologia Profunda os seres humanos não se separam das outras coisas do meio ambiente natural, sejam elas de natureza vegetal, animal ou mineral. Para ela o mundo não se constitui numa coleção de objetos isolados, mas numa rede de fenômenos cósmicos interconexos, simultâneos e interdependentes. A ecologia profunda compreende que cada ser vivo se constitui numa pérola muito valorosa engastada no colar da Teia da Vida da Terra Viva; reconhece o valo intrínseco de cada ser vivo e vê o ser humano apenas como um fio particular desta teia da vida. Devemos nos reeducar convenientemente, para adquirir consciência ecológica profunda, o que significa experimentar e compreender a realidade da sensação de pertinência e de interconexidade com Unidade Absoluta do universo cósmico, ser diversidade na unidade, ser uno com o todo. As escolas devem abordar em seus currículos a Ecologia Profunda, para construir a Cultura da Paz e Não Violência na Terra: paz ambiental, escolar e social, por intermédio do combate à violência na causa. Nossas escolas devem ensinar aspectos importantes do novo paradigma ecológico, fazendo suas abordagens dentro de uma visão ecológica coerente com o holismo cósmico. Nossa natureza tem sido dramaticamente violentada por uma sociedade homemoidal fundamentalmente antiecológica, decorrentes de nossas estruturas sócio-econômicas estarem solidificadas no neocapitalismo que engendra sistemas ideológicos dominadores, que geram explorações antiecológicas, traduzidas no patriarcado, no imperialismo, no racismo, no escravagismo. As mudanças de paradigmas só poderão se dar por meio da revolução da consciência ecológica, com base nos três fatores de revolução da consciência. Isto ampliará nossa capacidade de registro das nossas percepções do holismo do universo, mudando nossas maneiras de pensar e sentir a natureza. Numa sociedade capitalista como a nossa, é amedontrador para maioria das pessoas conceber mudanças de paradigma, para atingir valores centrípetos mais equilibrados; principalmente aqui no Brasil, onde levar vantagem em tudo é a lei, o que reforça a competitividade, a individualidade e egoísmo, em detrimento da solidariedade e do altruísmo; onde muitos são favorecidos, privilegiados, recebem recompensas econômicas e poderio político. A síndrome do medo exacerbado imposta pelo ego, leva o homemóide à aquisição de poder excessivo de dominação sobre os demais. Se as estruturas políticas, militares e corporativas fossem hierarquicamente organizadas para servir ao próximo seriam toleráveis; mas, para defender a ideologia da estrutura de poder, para manutenção de privilégios à camada dominante, se constitui em algo criminoso e absurdo. Ninguém desejaria poder para si mesmo, se não possuísse o germe egóico do medo da inferioridade.Para pessoas investidas de poder, as mudanças de paradigmas, de valores trazem em seu bojo o medo existencial. Portanto, para o exercício do poder, mais apropriado para o novo paradigma, seria o poder como influência de outros. A estrutura ideal para exercitar esse tipo de poder não é a hierarquização das funções, mas uma rede intrincada de convergência ecocêntrica, que é também, ao mesmo tempo, a metáfora central da Ecologia Profunda. A mudança de paradigma passa também por uma mudança na organização social, mudando de hierarquias para redes; indo de uma relação de poder hierárquico para uma rede dialógica. 2. NOVO RENASCIMENTO ECOLÓGICO. O homemóide antropocêntrico, antiecológico, de natureza egocêntrica, violentou a natureza e nos colocou num beco-sem-saída e nos deixou diante de uma série de problemas globais, por intermédio de violências múltiplas que prejudicam a biosfera e a vida microcósmica, de modo alarmante e quase irreversível. A humanidade chegou a esse nefasto estágio de descosmificação em razão do hipertrofiamento do ego, causa do paradigma que configurou a sociedade ocidental com fundamento no antropocentrismo centrífugo, induzindo as pessoas do mundo inteiro a uma cultura de devastação ambiental e social. O paradigma centrífugo - que deu base à desconexão entre microcosmo hominal e o mesocosmo terrestreal, tirando-lhe a compreensão do holismo transcendental dos cosmos - consubstancializa-se em idéias e valores periféricos que ofuscam a percepção da realidade e a visão do holismo univérsico, para conceber o universo como sendo um sistema mecânico, automático e casual. Assim caminhou a humanidade através dos tempos, afastando cada vez mais do centro de si mesma, concebendo o micro e o mesocosmo como sendo uma máquina desprovida de valores transcendentais. O centrífugo antropocêntrico deu ao homemóide egocêntrico uma conformação egóica, uma visão da vida em sociedade com sendo uma luta competitiva pela existência, onde o lucro é que interessa e a crença num progresso material ilimitado a ser alcançado pelo crescimento econômico emergente de uma ciência desprovida de consciência. Gradativamente, ainda que muito lento, os valores antiquados do velho paradigma do antropocentrismo vão perdendo força e um novo paradigma do despertar da consciência ecológica vai aparecendo, trazendo uma visão holística do cosmo, que concebe o mundo como um todo integrado e não como uma reunião de partes dissociadas. Esta percepção profunda dos fenômenos ecológicos está associada a uma escola filosófica, acoplada a um movimento global que é denominado Ecologia Profunda. As ciências ambientalistas convencionais são superficiais, centrífugas e antropocêntricas. Vêem o homem como centro do cosmos, acima ou fora da natureza, como uma fonte de onde convergem todos os valores e concebe a natureza como sendo um objeto de uso, um instrumento de satisfação de seus prazeres. Por outro lado, a Ecologia Profunda não desconecta o Homem sapiens dos outros seres vivos e dos seres bruto do ambiente natural. Isto permite a ela enxergar o universo como sendo uma teia de fenômenos cósmicos inter- relacionados, simultâneos e interdependentemente, onde todos estes seres vivos e seres brutos estão inseridos nos processos cíclicos da natureza e dependem deles. A ecologia Profunda é uma ciência de religação do homem ao cosmos, sabendo-se que os cosmos se reduzem aos universos relativo e absoluto, onde a diversidade se entrelaça com a unicidade, para configurar a uniciência, unipresença e a unipotência em todas as coisas. Portanto, a Ecologia Profunda se faz presente em todas as ordens religiosas, com sua esplendorosa gnosiologia, seja místicos cristãos, budistas, no islamismo, na filosofia, na cosmologia, no antropologismo, etc. A Ecologia Profunda reconhece o valor inerente da vida que gira ao redor vida humana. Pois considera que todos os seres dos reinos: mineral, vegetal e animal são membros do mesmo Oikos, do mesmo Lar Terrenal, onde toda a comunidade se interliga numa rede de interdependências. Se os homens despertassem a consciência para esta realidade fenomenológica, uma nova ética ambiental e social de valores holísticos emergiria. Há necessidade de uma completa revolução nas ciências convencionais, recheadas de materialismo centrifuguista se colocam a serviço da morte e não da vida, uma vez que a maior parte do trabalho dos cientistas e do povo em geral não é em função de promover e de preservar a vida, mas sim destruí-la. Desta forma os físicos trabalham a serviço da criação de sistemas bélicos, criando armas e artefatos belicistas o bastante para extinguir a vida do nosso planeta. Os químicos trabalham criando substâncias que contaminam o meio ambiente e matam a vida. Os biólogos e os engenheiros do geneticismo inconsciente estão criando novos e desconhecidos microorganismos sem a devida consciência desperta para saber das conseqüências. Biólogos, médicos, psicólogos e outros cientistas torturam animais cobaias, infringindo-lhes dores, desespero e todo tipo de sofrimento, cometendo o pior dos absurdos em nome de um pseudoprogresso cientifico. 3. ÉTICA ECOLÓGICA PROFUNDA. Os valores éticos são fundamentais para a ecologia profunda, no sentido de revolucionarem a consciência ecológica do ente social, elevando-o do senso comum, traduzido pelo velho paradigma antropocêntrico da ecologia convencional, à consciência holística do novo paradigma da Ecologia Profunda. O velho paradigma está baseado em valores antropocêntricos, isto é, é centralizado no ser humano como sendo o centro do universo, o que deu sustentação às agressões e violência à natureza, levando o mesocosmo ao caos. Por outro lado, a Ecologia Profunda está embasada no novo paradigma de valores ecocêntricos, isto é, centralizado na Terra, traduzido numa visão de mundo que reconhece o valor inerente da vida não só humana, mas também de todos os seres vivos e não vivos. Porque todos os seres vivos e os não vivos são membros de uma mesma casa, a Terra, espalhados através das comunidades ecológicas, que estão ligadas umas às outras numa rede de interdependências, interconexidade e simultaneidade. Quando o ser humano despertar a consciência, para o holismo do mesocosmo, terá tido acesso à percepção ecológica profunda; o respeito à mãe natureza tornar-se-á parte de sua consciência cotidiana; e dai emergirá um novo sistema ético, revolucionário transcendental. Faz-se urgente à emergência de uma ética ecológica profunda de uma ecoética, nos dias de hoje, fundamentalmente no campo das ciências físicas, químicas e biológicas, levando em consideração que a maior parte dos cientistas fazem ciência sem consciência, atuando a serviço da morte, destruindo a vida, como os físicos que projetam armamentos para eliminar a vida do planeta, como os químicos que estão contaminando o meio ambiente com os produtos químicos antiecológicos, como os biólogos que estão criando tipos desconhecidos de microorganismos e cruzando animais sem saber prever as conseqüências destes atos, como os filósofos, os psicólogos, políticos, juristas e outros cientistas que estão impondo sofrimento aos povos, torturando e matando animais em nome da evolução social e científica. Naess propôs a Ecologia Profunda, em 1973, se inspirando nos pensamentos ecofilosóficos de Henry Thoreau e de Aldo Leopoldo, contidos na Ética Ambiental, numa resposta a visão dominante acerca do uso dos recursos naturais. Arne denominou de Ecologia Profunda por que esta demonstra profundamente a sua distinção frente ao paradigma dominante, traduzido na Ecologia Convenciona, de configuração muito superficial. A Ecologia Profunda concebe o homem em harmonia com os seres vivos e com a natureza, enquanto que Ecologia Convencional, vê o homem como um ser que domina os outros seres vivos e a natureza. Na Ecologia Profunda, toda naturezapossui um valor intrínseco transcendental. Para o paradigma convencional o ambiente natural tem valor enquanto fonte de recursos naturais para uso dos seres humanos. Para as ciências do paradigma convencional, os seres humanos são superiores aos demais seres vivos; enquanto que para as ciências do paradigma revolucionário da Ecologia Profunda, todos os seres humanos representam apenas uma das espécies de seres vivos, em total igualdade, na Teia da Vida, com todas as outras espécies de seres vivos. O paradigma convencional materialista concebe o crescimento econômico e material como sendo base do crescimento humano; enquanto que as metas materiais estão a serviço de objetivos transcendentais de auto-realização do ser. O paradigma convencional apregoa a crença em amplas reservas de recursos naturais. Ao passo que para o paradigma revolucionário, o planeta possui recursos limitados. O antropocentrismo centrífugo visualiza o progresso e soluções para problemas baseados em alta tecnologia, que demandam gastos de muita energia; já o novo paradigma concebe uma tecnologia apropriada, fruto de uma ciência com consciência. Do materialismo do paradigma convencional emanou o consumismo, que engendrou os descartáveis que, por sua vez, conduz à devastação da natureza. Já para a Ecologia Profunda o homem faz uso só daquilo que é necessário, reciclando sempre os recursos não-renováveis. 4. MENSAGEM DE AMOR À MÃE NATUREZA HOLÍSTICA. Deixo minha homenagem para esta mãe doce e bondosa, que foi bem lembrada com a maior mensagem de amor já deixada para ela. Esta mensagem foi composta com cada ato, cada olhar e cada sentimento de um homem, que soube ver na criação o reflexo do seu Criador. Para este homem tudo, que compõe a natureza, era importante, desde o mais diminuto até o maior ser, fosse animado ou inanimado; e também os quatro elementos eram importantes: terra, água, ar e fogo. Pois seus olhos cintilavam, com uma beleza da alvorada e em suas veias corriam as águas limpas dos rios. Assim como seus ouvidos entendiam a linguagem dos pássaros, sua alma se exultava com cada crepúsculo. De modos, que possam os ventos levar a ti nossa gratidão, irmão Francisco; que fora de Assis. E que toda a humanidade apreenda com o teu exemplo: respeitar e amar verdadeiramente a mãe natureza. Que aprendamos a inspirarmos, cada manhã, quando os dedos mornos da aurora tocarem a nossa face e exclamarem: Oh, irmão Sol Não dito isto por sentimentalismo, mas, por conscientização de que precisamos da mãe natureza; porque somos parte dela e, mais ainda, que a natureza e nós somos uma só coisa!(Simone Silva Santos, minha esposa). 5. CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA ECOLÓGICA. Culturalmente o homem altera o seu modo de vida por intermédio de sua inteligência criativa, que constrói capacidades de buscar soluções para seus problemas. Então ele busca maneiras de sobreviver aqui no planeta, se agrupando sempre, por tratar-se de um animal social. Entretanto, o mal em tudo isto foi que o homem não aprendeu a desenvolver a sua consciência paralelamente ao uso das ciências. E inteligência utilizada sem consciência, quase sempre se dirige para o mal, é empregada para destruir o planeta, a serviço da morte. Temos que preparar uma sociedade ecológica de cidadãos holísticos, que possua consciência ecológica desenvolvida e a utilize na tecnologia do bem, para adaptar o ambiente as suas necessidades, sem degradação deste, usando para isto a sua inteligência criativa, para se apossar da cultura acumulada ao longo dos milhares de anos. O homem holístico respeita e preserva as culturas de todos os povos, porque sabe que com isto está respeitando e preservando a própria natureza. Nossa vida em grupo requer cooperação, solidariedade e compreensão. Porém, devido ao capitalismo nossa sociedade se pauta pela competição, gerando antagonismo, individualismo e competição. Precisamos preparar o homem do futuro, revesti-lo de cidadania ecológica, para que possa zelar pelo seu destino e da sua grande causa que é o planeta Terra. Devemos educa-lo com base nos fatores de revolução da consciência holística da Psicologia Revolucionária, para que venha ter uma ética de valores elevados, de respeito aos seres vivos, à natureza, ao seu semelhante e a si mesmo. O homemóide do antropocentrismo destruiu muitas culturas, violentou muita gente, ao modificar seus hábitos, descaracterizando e exterminando muitos grupos humanos, com ajuda dos aparelhos ideológicos de estados, religiões, escolarizações, etc. Não bastasse isto, o homemóide destruiu a sua própria morada. Agora, o futuro da humanidade está nas mãos do homem holístico e não do homemóide antropocêntrico. Certamente, por tudo isto, o homemóide continuará pertencendo ao gênero homo, à família dos hominídeos, à ordem dos primatas, à classe dos mamíferos, ao reino animal, como antes fora. Entretanto, este mamífero intelectual não pode mais ser classificado como espécie Homo sapiens, porque sapiens denota sabedoria, conhecimento, compreensão, etc; e como pode ser sábio, um ente antiecológico que destrói os seres vivos, a sua própria morada e a si mesmo? A maioria absoluta de seres humanos já não faz jus ao qualificativo de Humano, e sim, desumano, pois são violentos, fazem guerras, provocam a miséria, a fome, a desordem, a violência generalizada, etc. Os componentes físicos, químicos e biológicos do planeta são gerados, interagem e transformam-se coordenados pelos princípios inteligentes da natureza, por intermédio da mecânica holística. Os princípios inteligentes da natureza utilizam-se de fatores determinantes das transformações da hidrosfera, da atmosfera e da litosfera para da origem à vida existencial e posteriormente distribuí-la na natureza, para composição dos ecossistemas, adotando para isto mecanismos de adaptação, evoluções e modificações ao longo dos tempos. A inteligência organizativa da natureza construiu condições físicas, químicas, climáticas e nutricionais, através da mecânica holística, para geração, desenvolvimento, manutenção e perpetuação da vida existencial. A humanidade retira da natureza os recursos que necessita para a sua existência. Só, que na atualidade, vem retirando muito, e repondo pouco ou quase nada, daquilo que sem dúvida desequilibra a natureza, empobrece-na gradativamente, agonizando-a até à morte. Devemos formar uma sociedade holística que retire do solo somente aquilo que necessita, fazendo a as devidas reposições na mesma proporção da retirada, para que haja um desenvolvimento auto-sustentado, ao bem de todos nós e das gerações futuras. A humanidade atual chegou ao ano 2000 com uma crise existencial total, trazendo em seu bojo a miséria, a desordem, a violência e o caos. A crise que vivenciamos, oriunda das ações centrífugas do homemóide antropocêntrico antiecológico, mostra-nos que há erros profundos no paradigma antropocêntrico, que separou o homem da sua mãe natureza, tornando-o órfão e imbecil. Por outro lado, falando em construtivismo de Piaget, à luz da mecânica pendular, a crise de valores morais e espirituais que a humanidade atravessa, representa uma oportunidade para reconhecermos nossos erros e emendarmos deles, corrigirmos o desequilíbrio ecológico, construirmos um novo modelo de organização social, criando uma sociedade ecologicamente ambientalista, que avance em direção à humanização holística, sob os signos de um paradigma psicognóstico. 6. TEIA DA VIDA NA TERRA VIVA. A Ecologia Holística nos coloca uma nova forma de compreender o mundo, como sendo uma extensão de nós mesmos. Ela possui uma visão sistêmica, que concebe o mundo como um todo, formado por partes interdependentes. É uma concepção que transcende a antiquada visão da ecologia convencional, que concebe o mundo como sendo um sistema mecânico, casual, automático, morto, aleatório e determinista. A deusa grega Gaia,que simbolizava a Terra viva, emprestou seu nome à moderna Teoria de Gaia, que considera nosso planeta Terra como uma totalidade integrada, um organismo vivo, que gera e desenvolve a vida e processa matéria e energia para todos os seres vivos. A Teoria de Gaia, que concebe nosso planeta como um verdadeiro sistema vivo resultante do acoplamento perfeito do meio ambiente com os seres vivos, formando uma unidade auto- reguladora; ela revoluciona o saber convencional que concebe a Terra como um planeta morto, constituído de seres brutos inanimados: solo, rochas, oceanos e atmosferas, automático e casualmente habitado pela vida. A Ecologia Profunda tem por objetivo integrar homem e natureza; eles foram separados pelo centrifuguismo antropocêntrico. Ao entrarmos em contato com a natureza cósmica, constatamos que de seus locais virginais, emanam energias que mobilizam internamente as nossas capacidades de percepção, permitindo-nos um modo mais profundo de sentir, pensar e agir; estados internos mais profundos que nos permitem perceber o holismo e restabelecer o elo de ligação com a teia da vida do sistema Gaia. Precisamos educar nossas crianças dentro dos princípios holísticos, para perceberem melhor a si mesmas e a perfeita conexão que há entre suas próprias vidas, os seres vivos microcósmicos e o mesocosmo telúrico. A natureza viva organizou os organismos dos seres vivos e deu-lhes uma forma holística, de tal forma que os materiais ingeridos por eles sofrem transformações, para que haja um funcionamento harmonioso das células que formam os órgãos e sistemas, para tornar realidade à geração e desenvolvimento da vida existencial. O princípio organizativo da natureza dotou os organismos dos seres vivos de receptores, para captação de estímulos externos, para percepção dos estímulos externos, dos fenômenos naturais e da própria existência. Os sentidos internos, dotados de receptores externos, se constituem num importante departamento de espionagem e vigilância para os seres vivos, destinados a mantê-los informados acerca das condições ambientais, situações de perigo, etc. Eles matem estes seres vivos informados acerca de tudo aquilo que está ao seu redor, prevenindo-os, inclusive, de certas substâncias nocivas e coisas venenosas. Os sentidos coordenados pela consciência informam aos animais e ao homem sobre tudo, preventivamente, a fim de que possam se ajustar às novas circunstâncias ambientais e interagir holisticamente com elas. O homemóide antropocêntrico afastou-se muito de si mesmo ao desenvolver um progresso tecnológico destituído do desenvolvimento da consciência; gerou situações degradantes: agressões, degeneração moral, violência ambiental, explosão populacional desarticulada de métodos científicos de controle de concepção, sem planejamento adequado. Assim, a sociedade demanda uma grande quantidade de alimentos, vestimentas, remédios, energia, transportes, moradias, etc; coisas que exigem um alto consumo de matéria prima para manutenção das necessidades humanas, trazendo a devastação ambiental, que deixou a Terra desarrumada, doente, a caminho da morte. Por isso devemos lutar incessantemente para construirmos uma sociedade de cidadania ecológica, para formação de uma sociedade holística formada de homens que tenham uma ética ambiental, cultural e social, como condição básica para se evitar morte definitiva do nosso Planeta Azul e, com ele, os seres vivos e nós também! As ciências holísticas estão lutando para reintegrar o homem ao planeta, por intermédio de uma filosofia centrípeta e de uma psicologia revolucionária. Cada ser vivo, esteja onde estiver no cosmos, se constitui numa pérola engastada no grande colar da Teia da Vida. Devemos ensinar aos nossos alunos fundamentarem suas opiniões acerca das questões relacionadas a desequilíbrio ambiental e suas conseqüências para dinâmica ambiental e para saúde pessoal, que está intimamente relacionada à saúde ambiental. Nossas crianças precisam aprender que o meio ambiente se constitui em algo resultante da interatividade entre seus elementos constituintes. Esta interação holística se dá através dos ciclos da matéria e do trânsito da energia. O equilíbrio dinâmico do ambiente é devido à existência dos ciclos da matéria e do fluxo da energia, coisa que o homemóide não compreende e destrói a manutenção deste equilíbrio dinâmico da natureza, porque não entende que este equilíbrio holístico do ambiente significa saúde ambiental, que é base da saúde social. O homemóide antiecológico não compreende que ruptura a qualquer ciclo da natureza resulta em desequilíbrio ambiental, comprometendo todas as espécies que vivem ali e conseqüentemente a saúde social que é o expoente da saúde ambiental. Cada ser vivo, inclusive o ser humano, é um elemento importante para manutenção do equilíbrio ambiental da natureza. Cada ser vivo se constitui num elemento que capta, transforma e transmite energias cósmicas para geração e desenvolvimento da vida existencial na Terra. Cada ser vivo capta, conforme nos ensina o Dr. Samael através de suas obras holísticas, energia do cosmos em determinadas freqüências, transforma-na integralmente e transmite-na à cápsula terrestre numa freqüência adequada à manutenção da vida da Terra Viva. Então, cada ser vivo constitui-se num componente muito especial da Teia da Vida, por ser um fio de captação, transformação e transmissão de raios de energias cósmicas à cápsula terrestre. Todo ser vivo, ao mesmo tempo, que vai transmitindo as energias recicladas a terra, vai absorvendo as energias degradadas e retransmitindo-as ao espaço cósmico, para reciclagem e posterior reintrodução ao solo, num eterno ciclo das radiações univérsicas, para geração, manutenção e desenvolvimento da vida existencial na Terra. O homemóide antropocêntrico degrada tudo isto ao destruir os fios da teia da vida, violentando a natureza, por não compreender que cada ser vivo, seja ele de que espécie for, inclusive o homem, é um precioso elemento de constituição da vida de Gaia. O homemóide antiecológico não consegue compreender que cada ser vivo guarda estreitas relações de dependência com os demais seres vivos e com o meio ambiente em geral, de modo holístico, isto é, as relações ocorrem de maneira simultânea e interdependente. Assim, devemos engendrar esforços para formação de uma sociedade de cidadãos holísticos, que percebam a fragilidade da teia da vida e que a menor interferência nesta provoca ruptura no equilíbrio ambiental e compromete seriamente a vida de cada ser vivo, inclusive a do ser humano. Em decorrência da hipertrofiação dos defeitos dos eus componentes do ego homemoidal, o homemóide já destruiu uma enorme quantidade de espécies de seres vivos, trazendo prejuízo a energização do planeta, à saúde humana, ao equilíbrio ambiental, agonizando a Terra, com sérias ameaças à continuidade da vida existencial. 7. SHOW DA BIODIVERSIDADE HOLÍSTICA. Todos os dias há o silenciar das manhãs e também dos entardeceres, onde os ecossistemas revelam a sua harmonia holística e a sua biodiversidade, traduzidos pelos fenômenos simultâneos e interdependentes. A floresta exibe suas árvores, seus arbustos e herbáceas, que cintilam e bailam ao ressoar o vento, à luz do Sol brilhante, revelando um maravilhoso universo holístico de extraordinária variedade de seres vivos que compõem a unidade da vida. Aí os passarinhos cantam, voam e pulam nos ramos e nos galhos; há também os insetos que navegam pelo oceano das belas flores e os répteis que rastejam e toma sol sobre as pedras. Enquanto isto, lá pra aqueles cafundós piam o nambu chitão e o chororó, canta o sabiá nos galhos do jequitibá, as joaninhas coloridas que se movem através das folhas, o pica-pau vai cortando madeira, enquanto o João-de-barro constrói sua casa e o bem-te-vi diz estar vendo tudo, num grande show da biodiversidade!8. NOSSO ENDEREÇO NO COSMOS. Naturalmente todos nós moramos em uma casa que está inserida em uma rua, a rua pertence a um bairro, o bairro está contido na cidade que, por sua vez, pertence ao estado; o estado está contido no país; o país está contido no continente e o continente está dentro do planeta Terra. E o planeta Terra onde está? Nosso planeta pertence ao Sistema Solar de ORS. O Sistema Solar está contido na Galáxia de Gutemberg, que está contida na Via Láctea. A Via Láctea está contida no Universo. O Universo não é o fim de tudo. Como disse Einstein: Depois de cada Universo há um espaço vazio e, depois do espaço vazio, vem outro Universo e assim sucessivamente; e o conjunto de todos os universos compõe o cosmos. E o que são os cosmos? Conforme ensinamentos contidos nas obras científicas do Dr. Samael Aun Weor, que em sua cosmologia transcendental nos fala acerca de um universo extraordinário, composto por um conjunto de mundos emanantes e transcendentes, há sete cosmos: Protocosmos, Ayocosmos, Macrocosmos, Deuterocosmos, Mesocosmos, Microcosmos e Tritocosmos. O vocábulo grego cosmos tem o significado de beleza, ordem, etc. Por exemplo, quando uma mulher quer ficar bela utiliza cosmético. Por outro lado, na dialética dos contrários, caos é o oposto de cosmos, significa feiúra e desordem, etc. A história da humanidade é construída com batalhas incansáveis para vencer os limites que a natureza lhe impõe. O homem se apropria de ciência e tecnologia para vencer os limites e decretar a sua independência, enquanto que os demais seres vivos são obrigados a viver onde o clima lhes é favoráveis. O grande problema para o homem é saber que a tecnologia constrói a sua independência dos fatores climáticos adversos da natureza, mas que o mesmo não acontece em relação aos fatores bióticos abióticos de constituição da vida. Apesar do avanço tecnológico, a humanidade ainda depende da natureza. Sua liberdade é restrita e complicada, porque evoluiu em ciência, retrocedeu em consciência e solidificando o caos por intermédio da violência. Ao desenvolver em ciência e regredir em consciência o homem violentou a natureza, desequilibrou-a, colocando-a em perigo através dos impactos ambientais, da depredação descomedida, ameaçando a continuidade da vida no planeta: poluição da água, do ar, desmatamentos descomedidos, exploração irracional dos recursos naturais, degradação do solo, etc. Como impedir que o homem programado para destruir a vida e o planeta consiga a sua meta? Como preservar a vida da agressão do seu violentador? Isto só seria possível se construíssemos um relacionamento holístico com planeta, calcado numa ética transcendental revestida de uma formação com valores da consciência. O que viria, por certo e permitir ao homem um desenvolvimento cultural, moral, espiritual, que se constitui em fatores básicos de preservação da natureza, condição fundamental à continuidade da vida no planeta. Há necessidade urgente de uma educação transcendental para nossas crianças, para jovens e para os adultos também, revestida de uma pedagogia que lhes confira o despertar da consciência holística, construção da cidadania ecológica e de atitudes práticas em favor da sobrevivência do planeta Terra. A luta pela preservação da natureza é uma guerra contínua contra a violência do homemóide inconsciente; que em nome da globalização promove a desagregação social, ao obrigar os habitantes das margens de um rio belo, piscoso, recreativo, etc., a morar nas cidades. Tudo isto para construção de usinas que alimenta indústrias de coca-cola e outros. Será que isto é desenvolvimento ou violência? Não seria violência generalizada o fato de marginalizar, despersonificar e massificar seres humanos, ao obrigá-los a abandonar sua pesca, seu artesanato, sua canoa, para habitar nas cidades, viver em favelas, passar fome, engrossar a violência urbana, etc? A luta contra os homemóides antiecológicos, contra agressores que violentam a mãe natureza, contra os que praticam violência ao meio ambiente, é sustentada pelas pessoas que possuem uma consciência da importância da ecologia holística para continuidade de nossa existência no plano físico. 9. HOMEMÓIDE, HOMEM E SUPER-HOMEM. Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide é um mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem como diz o Dr. Samael Aun Weor. O homemóide é um ente social antiecológico, adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere, um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos componentes do seu ego. A Pedagogia Revolucionária classifica o ente social, de acordo com a posição que ocupa na escala da consciência, em três grupos bem distintos: homemóide, homem e super homem. A Educação Revolucionária consiste em elevar o estudantado do grau de consciência homemoidal ao grau de consciência de super-homem, passando pela posição intermediária de homem. Homemóide é o mamífero racional, intelectual, modelado pela ortodoxia dos sistemas sociais centrífugos: escolar, político, econômico, etc. Ao falarmos em homemóide, homem e super-homem, o fazemos com base na escala de seidade interna, isto é, com relação ao percentual de consciência desperta que cada um tem. De maneira grosseira podemos dizer que a consciência do homemóide fica aquém dos 3%, a do homem parte daí e chega até ao início do grau da consciência de super-homem, que possui a plenitude da consciência desperta. O homemóide é a Fera, o ego, personificado no conto infantil de A Bela e a Fera. Entretanto, este possui uma Bela, sua essência, que poderá tirá-lo deste estado caótico e inseri-lo no universo hominal. Para tal precisa reconhecer a si mesmo, reconhecer a sua feiúra resultante da atuação dos defeitos do ego e do estado caótico que se encontra. O filme A Bela e Fera, na versão francesa, mostra um diálogo entre a Bela e a Fera, em que a Fera pergunta à Bela: -Eu sou muito feio? -Você sabe que não sei mentir, respondeu-lhe a Bela. -Eu sei que sou feio e não tenho inteligência, reafirmo a Fera! -Você possui a inteligência de reconhecê-lo a si mesmo, da maneira como é, respondeu-lhe a Bela. A inteligência da Besta é a maior inteligência que uma pessoa pode possuir, que permite reconhecer a si mesmo como é; reconhecer o mais cru realismo do estado caótico que nos encontramos, em razão do baixo percentual de consciência desperta que temos. Reconhecer este estado se constitui no ponto de partida para o trabalho sobre si mesmo, com o propósito de se emendar dos erros, morrer para os defeitos e nascer para as virtudes da alma e trabalhar gratuitamente ao bem do nosso semelhante, para que se torne um cidadão holístico na senda do despertar da consciência, indo do grau de homemóide do senso comum ao grau de super- homem de consciência total. O homemóide é filho da dispersão, da fornicação, agente do ego; enquanto que o homem é fruto da autoconstrução, da revolução da consciencitiva, feita sobre os três fatores de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária. O homemóide é produto da reação dos defeitos psicológicos do ego, ao passo que o homem é agente das virtudes da essência. O físico Huberto Roden descreveu o Homem Integral como sendo um ser que já equilibra ego e consciência, numa proporção balanceada de 50% para cada. Outro físico, não menos extraordinário, Albert Einstein, também falou do homemóide e do homem em suas obras científicas e filosóficas, ao dizer que o homem tem um valor, diretamente proporcional à quantidade de ego liberada, isto é, à quantidade de defeitos erradicados de dentro de si mesmo. Nietzsche fala muito acerca do Super-Homem, ao enunciar a doutrina do Super-homem, na sua magistral obra Assim Falava Zaratustra. Nietzsche concebeua filosofia do Super-Homem e Hitler a usou, equivocadamente, a serviço da morte, no nefasto Facismo. A raça ariana de Nietzsche, formada de homens superiores, se constituía numa super raça, composta de homens de consciência desperta, portanto da paz, da liberdade e do amor e não do ódio e do terror e da violência, conforme entendeu o homemóide Hitler. Os ensinamentos de Nietzsche são usados por psicólogos com jogadores de futebol e de outros esportes, em momentos difíceis, por intermédio da terapia de auto-superação. O Dr. Samael deixou-nos importantes ensinamentos acerca da doutrina do Super-homem, em seu livro do Homem ao Super-homem. Tendo nos deixado o modus operandi para se tornar também um Super-homem. Como exemplos vivos de Super-homens podemos citar: Zoroastro, Saint Germain, Pitágoras, Platão, Sócrates, São Francisco de Assis, Santo Agostinho, Krishna, Buda, Jesus Cristo, Samael Aun Weor, VM. Rabolu e muitos outros. Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide é o "mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem" (Dr. Samael Aun Weor). O homemóide é um ente social antiecológico, adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere, um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos eus componentes do seu ego. O homemóide é um bonifrates desprovido de hominalidade e de consciência ecológica, características fundamentais dos agentes holísticos. A ausência de consciência, principalmente a ecológica, é uma constante no ente homemoidal que compõe a massa social do segundo milênio. Homemóide, infelizmente, com esta palavra, ainda que na ausência de heteromorfismo e de heterofrasia, designa eficaz e literalmente o maior percentual de entes sociais componentes da sociedade moderna, equivocadamente chamada de humanidade. Homemóide é qualquer um de nós que compõe a sociedade atual que, mais do que nunca, está recheada de desumanidade, de defeitos que afloram nas mais variadas formas de violências, que traduzem na destruição do holismo da Terra, ameaçando o planeta telúrico, impondo o desequilíbrio ecológico para a vastidão do cosmos. Homemóide é todo agente social que possui o centro de gravidade, ou de inteligência, na periferia do universo psicológico, isto é, no ego. Por isso, ele se conduz pelos caminhos irracionais da razão subjetiva, gerando violência ecológica por onda passa. O ente homemoidal é um fornicário, que extravasa a sua matéria seminal, dia após dia até se tornar impotente, que o leva a descosmificação total, conforme se comprova em Levítico 15:16. Não só Levítico, mas a Bíblia inteira está recheada de referenciais que atestam a descosmificação do ente homemoidal através do derramamento seminal, da fornicação. Esta é a causa que levou a humanidade e se destituir sua qualificação hominal, para transformar-se ao longo dos tempos em entes homemoidais e mergulhar no universo da violência, agentes ameaçador da biomassa, causador de desequilíbrio ecobiopsicossocial. O homemóide é um ente social carente de poder temporal, que enaltece o culto à personalidade, por se tratar de um ente autólatra, que é revestido de vaidade, orgulho e de luxúria; ele é um elemento gastronômico, cheio de cobiça. O homemóide é um ente social imanente do centrifuguismo antropocêntrico, que promove almoços, jantares, banquetes políticos e todo tipo de festas, como pretexto para tratar de assuntos econômicos de seu interesse. Todo homemóide se sente muito macho, é revestido de prepotência e está sempre se apoiando no substrato de sua força física, no seu poderio econômico, político, religioso, bélico, etc, para defender seus interesses unilaterais e disseminar a violência múltipla sobre o meio ambiental e social nos quatro cantos do mundo. O mesocosmo telúrico está densamente povoado de machos homemodais, entretanto, está rarefeito de homens e super-homens. Há, por aqui, muitos machos e poucos homens! Uma diferença fundamental entre o macho homemoidal e o ente hominal, que está na prepotência do primeiro ante a humildade do segundo. O macho homemoidal está para o ego, agente dos defeitos geradores de violência, assim como o ente hominal está para as virtudes que engendram a paz. O homemóide não preenche as condições ecopsicossocial para ser classificado na espécie dos Homo sapiens. Porque sapiência denota conhecimento, sabedoria, holismo. Portanto, somente o ente humano, revestido de hominalidade, deveria ser classificado na espécie Homem sapiens do sistema de classificação dos seres vivos do naturalista sueco Lineu (1707-1778). Da mesma forma, não se pode confundir o ser homemoidal, em hipótese alguma, com o agente humanal da escala de Nietzsche, mesmo que se dê todo crédito à doutrina biológica do notável evolucionista inglês Charles Darvin (1809-1822). A propósito, ao bem da veracidade dos fatos, pode-se inferir que a doutrina biológica darwiniana - cuja exclusão extrema se fundamenta no parentesco fisiológico e na comunhão de origem em todos os seres vivos com formação de novas espécies, por um processo de seleção natural - não possui competência para identificação das distinções evidentes que existem entre o ente humanal e o ser humanoidal. O ente humanoidal é revestido de todo tipo de temor. Tem medo da morte, tem medo da vida, tem medo dos outros, tem medo de si próprio, tem medo de tudo; por isso se arma contra tudo e contra todos e produz violência generalizada; enquanto que o agente hominal só tem medo de ter medo. Por isso o homemóide engendra o pseudonacionalismo por entre a sociedade, por causa medo que possui dos outros povos e para defender suas posses, coloca as fronteiras entre povos e nações. O homemóide se arma até os dentes, armazena artefatos bélicos, cria muralhas em torno de suas propriedades e em torno de si mesmo, para defender o que expropriou, quase sempre de maneira indevida, dos demais. Devido a hipertrofiação do seu ego, este autômato jamais dividiria o que possui com o seu semelhante de modo a atender a justiça social. O homemóide, o mamífero intelectual, erroneamente chamado de homem, é destituído de anelos espirituais e da verdade das coisas; não possui inquietudes que demandem o despertar de sua consciência, que está acondicionada pelo ego. Essa espécie de ser é internamente vazio e busca refúgio nas coisas materiais, exteriores e efêmeras, para preencher o vácuo do seu coração, para enriquecer a pobreza de seu espírito. Com isso, hipertrofia o seu eu da cobiça, da ambição, da inveja, da ira, que se transformam em violência, em antagonismo e beligerância. O Homemóide beligerante, às vezes é condecorado pelos seus feitos heróicos nas lutas, nas guerras e se sente orgulhoso dos seus feitos antiecológicos contra vida, nas barbáries cometidas no matadouro humano. Entretanto, esta criatura, de baixo percentual de consciência desperta, não sabe que o seu heroísmo que emerge do temor é proporcional ao seu percentual de medo, que consiste num dos sentimentos mais inferiores do ser homemoidal. O temor bloqueia a mente homemoidal, tira-lhe a inteligência, a felicidade, a liberdade e mergulha-o no oceano da escravidão. Todo agente homemoidal desconhece os sentimentos superiores como a paz, a liberdade e o amor, pois vive sempre no substrato do seu ego, no mundo dos sonhos e das ilusões, se projetando para fora de si mesmo as recordações do passado e os projetos do futuro, o que lhe tira a vivência do presente. Na sua ânsia maluca de poderes econômicos, temporais, religiosos, políticos, etc, comete violência, injustiça, desatino e todo tipo de barbárie, para consecução de seus objetivos. Desta forma, a maioria do dos eventos planejados pelo o homemóide tende ao fracasso, porque este ente social não possui práxis, não consegue ligar suasintenções às realizações. O que podemos comprovar, por exemplo, no evento Eco-92, em que as intenções ali firmadas não conseguiram sair do papel até hoje, numa total desconexão entre plano e planificação. O homemóide antiecológico perdeu o seu livre arbítrio e se transformou em autômato tiranete, à medida que se tornou escravo da luxúria, da sensualidade, da volúpia degenerada, da sodomia, etc. Daí, ele se encerra nos motéis, locais de baixa freqüência vibratória, onde habitam os íncubos e súcubos, elementos que se alimentam das secreções gonodais. Para o homemóide degenerado o amor é sinônimo de saldo bancário, carros belos, de noitadas nos motéis, etc. Entretanto, no fundo, o homemóide não passa de uma criatura amedrontada, que precisa ser compreendida por todos, por não possuir capacidade de compreender ninguém. Pois é um ignorante, não conhece a si mesmo, desconhece a sua integridade psicológica, conseqüentemente desconhece o holismo cósmico, a filosofia univérsica, o cosmo, os deuses e seus mistérios. Infelizmente, o vocábulo homemóide - aparentemente revestido de heterofrasia, ainda que na ausência de caracterização de heteromorfismo - designa literalmente a maioria dos entes sociais da nossa sociedade atual. Homemóide é o termo que objetivamente descreve, com precisão, cada um de nós, que direta ou indiretamente tomamos parte na destruição do mesocosmo telúrico e dos microcosmos animais e vegetais, impondo desequilíbrio ao meio ambiente. O homemóide é um homúnculo que se prima pela irracionalidade e que na sua ação fornicária de extravasamento da energia seminal, dia após dia, chega à impureza total, tornando-se protagonista da violência generaliza nas escolas, na ecologia e na sociedade, com reflexos imediatos em todos acontecimentos da vida (Levítico 15:16-18). O homemóide é um ser que ama a autofilia, cultua a personalidade, adora ser homenageado, os elogios, as bajulações, se recheia de ira, de vaidade, de orgulho, de autolatria, de glutonaria, se transforma num glutão que vivencia verdadeiras maratonas gastronômicas. 10. RUMO À ECOLOGIA PROFUNDA. A Ecologia Profunda traz em seu bojo uma concepção que não faz separação entre os homens e a natureza, por isso vai gradativamente ganhando relevância através das ciências ecocêntricas, ao enunciar uma nova visão da realidade da natureza e da vida. À medida que o ano 2000 se desenrola, as preocupações com o meio ambiente vão adquirindo importância relevante. Vivenciamos a violência generalizada nas escolas, na sociedade e na ecologia, que nos traz uma série de problemas globais de destruição da biosfera e da vida humana, de modo espantoso, alarmante e irreversível. Os inúmeros problemas de nossos tempos atuais não podem ser equacionados e nem solucionados isoladamente, por se tratarem de questões de natureza sistêmicas, por estarem interligados e serem interdependentes, o que podemos verificar, na citação de Fritjof Capra, que nos ensina que: Só será possível a estabilização da população quando a pobreza for reduzida em âmbito mundial. Dizendo que a extinção das espécies dos animais e dos vegetais, numa escala massiva, continuará enquanto o hemisfério meridional estiver sob o fardo das enormes dívidas. A escassez dos recursos e a degradação do meio ambiente combinam com populações em rápida expansão; o que leva ao colapso das comunidades locais, à violência étnica e tribal; o que se tornou característica mais importante da era pós-guerra fria. Em última análise, estes problemas precisarão ser vistos exatamente como sendo das diferentes facetas de uma única crise; que é, em grande medida, de percepção. Há solução sim para os principais problemas de nossos tempos! Mas isto requer uma mudança radical das nossas percepções, dos nossos pensamentos e dos nossos valores. E de fato, estamos agora no princípio dessa mudança fundamental de visão de mundo na ciência e na sociedade, uma mudança de paradigma, tão radical, como a revolução de Copérnico. Porém, esta compreensão ainda não despontou entre a maioria dos nossos líderes políticos. O reconhecimento de que é necessária uma profunda mudança de percepção e de pensamento para garantir a nossa sobrevivência ainda não atingiu a maioria dos líderes das nossas grandes universidades. Nossos líderes não só deixam de reconhecer como diferentes problemas estão inter-relacionados; eles também se recusam a reconhecer como suas assim chamadas soluções afetam as gerações futuras. A partir do ponto de vista sistêmico, as únicas soluções viáveis são as soluções sustentáveis. O conceito de sustentabilidade adquiriu importância chave no movimento ecológico e é realmente fundamental. Este, em resumo, é o grande desafio do nosso tempo proporcionar chances de vida existencial às gerações futuras. 11. VISÃO HOLÍSTICA DOS FENÔMENOS NATURAIS. Devemos compreender que a natureza é uma só em todo o universo cósmico. No cosmos toda multiplicidade material e energética se reduz à unidade absoluta; toda unidade absoluta se converge para diversidade. É o princípio cósmico da unipresença, uniciência e unipotência também descrito nos livros alquímicos. Ao compreender que a integração entre os diversos ambientes se deve à constante movimentação da água, do ar, do solo, à transferência de matéria e de energia nas cadeias alimentares, estamos tendo uma visão holística da dinâmica cósmica. O planeta Terra é um componente do Universo Relativo, onde a diversidade de ambientes e de seres vivos é garantida pela possibilidade dos elementos químicos formarem misturas homogêneas. Na Terra, o princípio de que a diversidade se reduz à unidade, fica garantida pelo fato de que os ambientes se relacionam uns com os outros, para formar uma só natureza holística. Na dinâmica holística do nosso planeta, a gravidade é um fator fundamental. Ela é uma das 48 leis que estamos sujeitos. Graças a ela a água líquida está sempre se movimentando para potenciais mais baixos; ela sai das nuvens e vem para o chão e corre nos rios, indo para lagos, mares e oceanos. Em sua caminhada, a água dissolve, transporta e deposita substâncias diversas; com a sua evaporação fica realimentado o ciclo. Graças à evaporação e à movimentação da água, reinicia-se o eterno ciclo e ela é encontrada na maior parte do planeta. Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, tudo circula, tudo se movimenta e os ciclos eternizam a natureza, que fica integrada nos seus diversos ambientes, pela estratégia da movimentação e as transformações dos materiais. A água, o solo e o ar, tão necessários à vida, resultam da mistura de várias substâncias. Destes, o ar e a água circulam pelo interior dos seres vivos e pelo ambiente através da mecânica holística, para tornar a Terra um planeta vivo e belo! Na dinâmica da mecânica holística do planeta Terra, a circulação da água se dá nos estados líquidos e de vapor; de repente a água se torna estática, na forma sólida; porém, quando derrete, volta a circular novamente. A água vira vapor pela ação do calor e sobe; lá no alto esfria, vira líquido e cai na forma de chuva, atraída pela gravidade. Esta dinâmica de subida e de descida da água garante a distribuição desta para toda a Terra, possibilitando a existência da vida em quase todas as partes. A circulação garante a dissolução de substâncias, permitindo acumulação de materiais necessários à vida. Devemos lutar para preservar a água, esta é uma tarefa fundamental de todos nós. A água é usada por todos, para tudo: nas fábricas, nas escolas, nas casas, pelos seres vivos, etc. Na mecânica holística do planeta, a vida, tanto na terra como na água, usa o mesmo mecanismo, uma vez que os seres vivos apresentam as mesmas necessidades. Os participantes de uma cadeia ecológica mudam no espaço e no tempo, porém o mecanismo de passagem de matéria e energia é sempre o mesmo. Neste mecanismo estãosempre presentes os produtores, os consumidores e os decompositores. Ai os produtores transformam a matéria inorgânica em orgânica e os decompositores transformam a matéria orgânica em inorgânica, onde o alimento passa de um organismo vivo ao outro, possibilitando a continuidade da vida. Nesta mecânica os seres clorofilados produzem a matéria orgânica, por meio da fotossíntese, por serem os produtores na cadeia ecológica, utilizando as moléculas mães que constituem o corpo de todos os seres vivos. Para continuidade da existência da vida no planeta é de extrema importância a ação dos decompositores na transformação da matéria orgânica em inorgânica, utilizável pelos autótrofos produtores. Desta forma os ciclos se completam. Não seria possível a continuidade da vida existencial no planeta, se os cadáveres e os restos dos seres vivos não se decompusessem pela ação dos decompositores, transformando os restos de seres vivos em substâncias minerais; não haveria materiais para a formação de novos seres, uma vez que pela lei da conservação da energia nada se cria. Dai, é de fundamental importância a criação de uma consciência ecológica, para se respeitar o equilíbrio da natureza. Com ignorância, sem compreensão, não há respeito à ecologia; o que há é violência à natureza. É preciso compreender que a mecânica da natureza é dinâmica e esse dinamismo é o fator responsável pela manutenção da vida existencial no planeta. Não podemos ser fanáticos, a ponto de conceber a idéia de que a natureza é intocável. Não é assim! A natureza deve ser explorada com cuidado, com conhecimento de sua mecânica holística e com consciência, para não causar violência ao equilíbrio ecológico. Para que não haja mais violência à natureza, gerando mais desequilíbrio ecológico, é preciso levar aos estudantes uma formação adequada para que eles, como homem, venham interferir positivamente na natureza, com conhecimento e compreensão da dinâmica de um ecossistema, dos mecanismos das cadeias alimentares, dos processos de reciclagem, do dinamismo dos ciclos naturais, etc. 12. ECOLOGIA PROFUNDA DO UNIVERSO HOLÍSTICO. Hoje os ecologistas de todo o planeta estão adotando uma nova abordagem holística em seus estudos, que denominam de Ecologia Profunda. A Ecologia Profunda vai além dos trabalhos científicos tradicionais, para incorporação de um maior nível de consciência cósmica do nosso planeta. É a ciência que mergulha para o âmago das células, para dentro das partículas subatômicas, para estudar as grandes verdades cósmicas, sob um novo paradigma do despertar da consciência ecológica, levando em consideração que o progresso científico tecnológico, só é salutar, na medida que contempla a existência de todos os seres vivos em beneficio da totalidade dos seres humanos. A Ecologia Profunda é baseada na visão holística de um mundo cósmico concebido como um todo integrado e não como uma coleção de partes fragmentadas, isoladas. A Ecologia Profunda ou Holística é fundamentada numa percepção ecológica de muito profundidade, de muito maior amplidão que a usual. Ela reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos cósmicos e possui a compreensão do fato de que somos elementos do conjunto de seres vivos e estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza e somos dependentes desses processos. Há uma grande diferença entre a visão ecológica convencional, que é bem superficial e a visão da ecológica holística, que é muito profunda. A primeira é fundamentada no antropocentrismo, isto é, está centralizada no ser humano. Ela concebe os seres humanos, como centro do mundo, situados acima ou fora da natureza, como a fonte emergente de todos os valores. Para este tipo de homemóide a natureza só serve para servi-lo, deve estar a seu serviço, não há a recíproca, atribui apenas um. A natureza na visão antropocêntrica é apenas instrumento de uso, um objeto descartável. A Ecologia Profunda não fragmenta nada. Para ela os seres humanos estão contidos nos seres vivos e unidos aos seres brutos e a todas as outras coisas do cosmos. Para ela o mundo não se resume a uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos cósmicos interconectados e interdependentes. Para a Ecologia Holística há o valor intrínseco de todos os seres vivos, onde o Homo sapiens é concebido como sendo apenas um fio particular nesta teia da vida. A Ecologia Holística possui uma percepção real da mecânica holística; onde os fenômenos univérsicos simultâneos e interdependentes têm implicações em todos os níveis dos sistemas vivos, dos sistemas sociais e dos ecossistemas. A Ecologia Profunda possui a virtude de realizar uma mudança de paradigmas em todas as ciências e conseqüentemente no homem; levando-os do senso comum à consciência ecológico, saindo de uma visão antropocêntrica para uma óptica centrípeta. A ecologia Profunda pode ser colocada em prática em todos os ramos de atividades, é aplicável nos mais diferentes contextos: na educação formal e informal, nas ciências sociais e exatas, na filosofia, nas atividades comerciais, na política, na assistência à saúde e na vida cotidiana. Na óptica holística, concebe-se o universo como um todo integrado; onde há ordem, beleza e interatividade cósmica. Na visão holística, as partes interdependentes não estão dissociadas. Esta visão holística pode ser denominada também de ecológica, se o vocábulo ecologia for empregado num sentido mais profundo que o convencional. A natureza cósmica é cíclica, todos os seres vivos possuem seu ciclo vital, enquanto que os seres brutos se encaixam nos ciclos naturais. Nós, os seres humanos, enquanto pertencentes aos seres vivos, dependemos dos ciclos da natureza; muito embora o ser homemoidal violenta-os, por sua absoluta inconsciência ecológica, em achar que independe dos ciclos naturais e do holismo univérsico. A Ecologia Profunda é a ciência que mergulha para o âmago das células e para dentro das partículas subatômicas, para estudar e descobrir as grandes verdades cósmicas, sob um novo paradigma do despertar da consciência ecológica, levando em consideração que o progresso científico tecnológico só é salutar, na medida em que contempla a existência de todos os seres vivos em beneficio da totalidade dos seres humanos. A Ecologia Profunda é baseada na visão holística de um mundo cósmico, concebido como um todo vivo, integrado e não como uma coleção de partes fragmentadas, isoladas, sem vidas. A Ecologia Profunda ou Holística é fundamentada numa percepção ecológica de muita profundidade, de muito maior amplidão que a ecologia convencional. Ela reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos cósmicos e possui a compreensão do fato de que somos apenas elementos do conjunto de seres vivos e que juntamente com estes estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza e somos inteiramente dependentes destes processos. Há uma grande diferença entre a visão ecológica convencional, superficial e a visão da ecológica holística, profunda. A primeira é fundamentada no antropocentrismo, isto é, está centralizada no ser humano. Ela concebe os seres humanos, como centro do mundo, situados acima ou fora da natureza, como sendo a fonte emergente de todos os valores. Para este tipo de homemóide a natureza só serve para servi-lo, deve estar a seu serviço, não há a recíproca, atribui apenas um valor material a esta. A natureza na visão antropocêntrica é apenas instrumento de uso, um objeto descartável. A Ecologia Profunda não fragmenta nada, integra tudo. Para ela os seres humanos estão contidos nos seres vivos e unidos aos seres brutos e a todas as outras coisas do cosmos. Para ela o mundo não se resume a uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos cósmicos interconectados e interdependentes. Para a Ecologia Holística há o valor intrínseco de todos os seres vivos,onde o Homo sapiens é concebido como sendo apenas um fio particular nesta teia da vida. A Ecologia Holística possui uma percepção da realidade da mecânica holística, onde os fenômenos univérsicos simultâneos e interdependentes têm implicações em todos os níveis dos sistemas vivos, dos organismos, dos sistemas sociais e dos ecossistemas. A Ecologia Profunda possui a virtude de realizar uma mudança de paradigmas em todas as ciências e no homem, levando-os do senso comum à consciência ecológica profunda, levando-os de uma visão antropocêntrica para uma óptica centrípeta. A ecologia Profunda pode ser colocada em prática em todos os ramos de atividades, é aplicável nos mais diferentes contextos: na educação formal e informal, nas ciências sociais e exatas, na filosofia, nas atividades comerciais, na política, na assistência à saúde a vida cotidiana. Na óptica holística concebe-se o universo como um todo integrado, onde há ordem, beleza e interatividade cósmica. Na visão holística, as partes interdependentes não estão dissociadas. Esta visão do paradigma holístico pode ser denominada também de ecológica, se o vocábulo ecologia for empregado como uma ciência mais profunda que a convencional ecologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente apenas. A natureza cósmica é cíclica e todos os seres vivos possuem seu ciclo vital, enquanto que os seres brutos se encaixam nos ciclos naturais. Os seres humanos, enquanto seres vivos, dependem dos ciclos da natureza; muito embora o ser homemoidal violenta-os, por sua inconsciência ecológica em achar que independem destes ciclos naturais e do holismo univérsico. O homemóide revestido de uma visão antropocêntrica que o coloca como centro do universo, possui uma visão fragmentada das coisas da natureza, uma inconsciência ecológica e uma prática de vida egoística de individualização na sociedade, sem alteridade, sem empatia, sem paz e sem amor. Os problemas sociais, a miséria, a fome e a violência dos dias atuais são frutos decorrentes desta visão fragmentada de vida. Os entes sociais detentores desta concepção de vida não compreendem a totalidade cósmica que se expressa através do holismo univérsico. Assim, pensam que a natureza é morta, destituída de vida, em que os fenômenos naturais são coisas mecânicas, que ocorrem automaticamente, aleatoriamente ao princípio da inteligência organizativa, de modo casual. Desta forma, políticos, cientistas, religiosos, educadores, governadores e todo tipo de pessoas influentes concebem o mundo como uma coisa morta, destituída de vitalidade. Pessoas assim, não possuem visão da realidade, não percebem a interdependência dos processos sistêmicos, não percebem que estão inter-relacionados com este, com interdependência e simultaneidade. O homemóide antropocêntrico é detentor da idéia de que todo o cosmo é uma grande máquina, destituída de vida ou de qualquer sentido. A despeito disto vejamos o que nos ensinam Antônio Fragoso Guimarães, com base no filósofo Arne Naess, no físico Fritjof Capra e outros, conforme texto a seguir, na íntegra: O homemóide compreende a natureza de uma forma automática, como um sistema mecânico similar ao das máquinas feitas pelo homem, por isso, dentro do fugaz período de tempo a que se resume uma vida humana, é perfeitamente lícito, dentro desta concepção filosófica, que o indivíduo procure extrair o máximo deste sistema morto, a fim de dar um significado ao que, em última análise, e de acordo com esta visão, não parece igualmente ter significado algum: a existência humana. Daí o conjunto de caracteres típicos de nossa sociedade industrial e capitalista: a visão da vida em sociedade como uma luta competitiva pela existência, a ênfase na sobrevivência mais que na vivência e na melhoria real da qualidade de vida a partir do enriquecimento interpessoal, a crença num progresso material ilimitado, num contínuo crescimento econômico explorador de recursos naturais limitados, o patriarcalismo com suas várias facetas e formas de dominação, etc. Muita gente, desde o século passado, vem criticando contundentemente a marginalização, a alienação e o automatismo humano, decorrentes da revolução industrial do capitalismo ideologizante, embasada na concepção antropocêntrica, que infelizmente, ainda compõe os ideais dos cientistas, educadores, políticos e instituições das filosofias, ciências e letras convencionais. A ideologia do capitalismo, veiculada pelos meios de comunicação de massa, pelas instituições econômicas, educacionais, religiosas e políticas, detentoras de uma gigantesca mídia, que agem no sentido de abafar o despertar das consciências, impedindo, por entropia, a formação de uma compreensão da grandiosidade da mecânica holística e a ampliação da consciência ecológica. Os aparelhos ideológicos de estado, apontados pelo filósofo francês Altosser: religiões, família, escola, política, etc, impõem uma ideologia dominante para mascarar e distorcer a capacidade de percepção da realidade dos fatos e impor e perpetuar mecanismos legislativos e de ações ideológicas favoráveis aos seus ideais, aos seus objetivos gananciosos. A ideologia dominante do homemóide antiecológico promove o embotamento das consciências dos entes sociais, a atrofiação da compreensão e o hipertrofiamento do ego, para camuflar a verdade através de uma pseudo-realidade, fictícia e alienativa, que embota o senso crítico das pessoas, a fim de acentuar seus laços de domínio e a perpetuação da estrutura de poder que lhe é mais conveniente. Já não se pode mais ficar de olhos fechados ante a violência nas escolas, na ecologia, nos esportes, nas cidades e na sociedade. É grande a degradação social, ambiental e dos valores éticos morais e espirituais. Desta forma, a sociedade, calcada no paradigma da ideologia dominante, agressivamente violenta o sistema vivo Terra, colocando nosso planeta em agonia. Se acharmos que somos civilizados e que nosso moderno mundo industrial tem promovido só bem, é porque o grau de alienação já chegou a tal ponto que embotou as nossas consciências, nos impedindo de aperceber-se até mesmo da dor que a violência de nossa civilização tecnicista causa à natureza, aos seres vivos e aos homens em geral. Nos quatro cantos do planeta impera os efeitos nocivos do modo capitalista que neoliberal, proporcionado pelo eu hipertrofiado da ambição materialista, onde o sistema dominante tem engendrado uma ideologia de consumismo desenfreado, vetor de violência ao mesocosmo. O sistema dominante engendra filosofia altamente calcada nas ciências convencionais, para impor hábitos de consumo à população mundial, fazendo com os seres humanos consumam o que lhes impõem e não o que realmente se necessita. "O crescimento desordenado da população mundial, especialmente nos países pobres, entre os quais está o Brasil da era neoliberal do vaidoso neoimperador FHC, é a resultante direta do crescimento das dificuldades sociais que impedem a educação básica, que muito auxiliaria no planejamento familiar; aliás, problema que aponta para o descaso que nossos políticos têm de pensar em termos sistêmicos a longos prazos; e fazem da educação, como um todo, na prática uma temática supérflua diante do ideal, basicamente industrial, de que o crescimento e riqueza de uma nação são medidos pelo crescimento linear da economia, que se concentra nas mãos de poucos, e de que um alto PIB é sinônimo de bem-estar social. Ora, sendo assim basta que a educação básica inculque os valores e os hábitos de um mundo industrial" (Carlos Antônio F. Guimarães). "A escassez de recursos, a bizarra e surreal distribuição de renda e a degradação do meio ambiente a fim de saciar a ânsia de crescimento econômico dos empresários, e/ou - por meio da exploração irracional dos recursos humanos e naturais - para o pagamento da dívida externa ou para cobrir o rombo de instituições
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