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ATIVIDADE 5 (SOCIOLINGUÍSTICA) LINGUA MATERNA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA/DINTE
VANESSA SILVA ALVES
Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna
Atividade 05
Humberto de Campos-MA
2020
Qual a perspectiva sociolinguística para ensino da língua materna abordada no texto?
É inquestionável que língua e linguagem estão ligadas entre si. Uma vez que, desde o nascimento o ser humano passa por processo de aprendizagens para que haja uma comunicação com a sociedade em que vive. 
O profissional da educação que tem como papel o ensino da língua materna, deve ser ciente que seu educando não adentra a educação sem nada saber, pois quando inicia seu processo de educação formal, toda criança já domina a estrutura de sua língua materna. 
Como atividade básica da educação formal, a língua portuguesa se envolve em todas as práticas escolares, como instrumento de comunicação, que lhes dá vida, e simultaneamente serve de apoio aos processos cognitivos, atuando e cooperando, dessa maneira, na transformação do homem e da sociedade. A língua materna, construindo o homem, é , também, ação pedagógica e educadora: facilita-nos a consciência da falta de objetos que ela busca realizar ou alcançar. Por isso ela se inclui complexa dinâmica da aprendizagem e da produção de conhecimento.
Uma das primeiras lições que aprendemos nas escolas é que a língua que falamos/ sinalizamos tem uma representação escrita. Mas não escrevemos do jeito que falamos. A língua escrita, aprendida na escola, tem um papel fundamental nos dias de hoje. 
Tradicionalmente, o papel da escola é ensinar a norma padrão, norma esta que consiste em um conjunto de preceitos a serem seguidos para o “bem falar” e para o “bem escrever”, mesmo quando não condizem com o cotidiano em que os alunos vivem. Essas regras linguísticas, são de prestígio, deveriam enriquecer o repertório linguístico dos discentes, permitindo a maior gama possível de recursos, para que pudessem alcançar uma competência comunicativa cada vez mais ampla e diversificada. No entanto, na maioria das vezes são consideradas como as únicas verdadeiramente relevantes e corretas, reconhecida por uma elite social. 
Então, os alunos começam a acreditar que “ não sabem o português “; o que na verdade, é um absurdo, já que é a língua que eles falam e dominam desde sempre. Todo falante nativo do português constrói sentenças bem formadas, de acordo com as regras formadas por ele ao longe de sua vida. Mas, essas regras podem não seguir à língua padrão, o que não podemos considerar como “erro”. 
É preciso, urgentemente, que se entenda que não há um falar mais “correto” que o outro, e sim um que se adequa melhor em determinado contexto, que há determinadas maneiras de falar, dependendo do meio social em que se encontre. Sempre há variedades linguísticas, recurso que indica identidade à um grupo social. 
A variação linguística provém de diversos fatores, como grupos etários ( idades ), gêneros ( mulheres e homens), mercado de trabalho, rede social. E nenhuma das referidas classes é melhor ou mais certa que a outra – cada qual é adequada ao contexto que se utiliza, e por isso não podem ser discriminadas por diferirem da norma padrão.
A partir de tudo que foi dito, pode-se constatar o fato de que em toda língua do mundo existe um fenômeno chamado variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico.
Portanto, espera-se que os profissionais responsáveis pela aplicação da metodologia de ensino estejam conforme versam os conceitos lingüísticos, sempre em busca de atualização e aperfeiçoamento.

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