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TCC 06.01 revisto por GIl em 07-01-21

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3 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO-CESED
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS-FCM
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DALYANA KELLY DE LIMA SANTOS
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A CRIANÇAS VITIMIZADAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO AMBIENTE INTRAFAMILIAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE – PB 
2021
DALYANA KELLY DE LIMA SANTOS
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A CRIANÇAS VITIMIZADAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO AMBIENTE INTRAFAMILIAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
 
 
 
 
 
 
 
.
 
 
 
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em enfermagem pela UniFacisa – Centro Universitário.
Área de concentração Enfermagem em Saúde da criança. 
Orientadora Profa. Msc.: Gicélia Maria Simplício de Santana
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE - PB 
2021
Trabalho de Conclusão de Curso referente uma revisão integrativa direcionada para atuação do enfermeiro frente a crianças vitimizados de violência sexual no ambiente intrafamiliar, Apresentado por Dalyana Kelly de Lima Santos como parte do requisito para obtenção do título de Bacharel em enfermagem outorgado pela UniFacisa – Centro Universitário.
APROVADO EM: ____/____/____
BANCA EXAMINADORA:
Profa. Msc.: Gicélia Maria Simplício de Santana
Orientadora
Prof(o).
Prof(o).
Dedico este trabalho a toda minha família, em especial ao meu esposo.
Agradecimentos
epigrafe
RESUMO
Este trabalho apresenta o importante papel do enfermeiro no acolhimento e nas atribuições com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no ambiente familiar e realizam as notificações com o intuito de que não haja erro e prejuízo à proteção da vítima e dos familiares. Considerando-se que a prática sexual com indivíduos na faixa etária menor de 14 anos, com ou sem o consentimento, é caracterizado como violência sexual contra crianças e adolescentes, ressaltando que esses indivíduos não apresentam capacidade de decidir ações dessa natureza. O objetivo desse trabalho é realizar um breve levantamento da literatura por meio da pesquisa integrativa descrevendo o papel do enfermeiro frente à violência sexual de crianças e adolescentes no ambiente familiar e assim como, compreender quais os aspectos de violência contra eles são identificados e por fim elucidar as ações da equipe de enfermagem frente aos processos de violência vivenciadas pelas crianças e adolescentes. A metodologia utilizada na pesquisa foi à revisão integrativa, por meio da análise descritiva. Foi realizada busca nas Bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino Americana em Ciência de Saúde Google Acadêmico e PUBMED. Foram utilizados seguintes descritores: “Violência Sexual infantil” “abuso infantil” “violência sexual criança”. A pesquisa foi realizada com 22 artigos dos quais foram excluídos 12 artigos. Nas análises e discussão foi demonstrado a importância do papel acolhedor do enfermeiro assim como as ações junto as vitimas e a suas respectivas famílias...
Palavras -chaves: Violência sexual; Criança; Adolescente; Enfermagem; Família.
LISTA DE SIGLA
USP		Universidade de são paulo
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1: Componentes da revisão integrativa da literatura.	16
 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	12
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	14
2.1	Abuso Sexual Infantil	14
2.2	O Abuso e as suas Consequências	14
2.3	Emergências Diante do Atendimento	15
2.4	Assistência Hospitalar em Casos de Violência	16
2.5	Assistência de Enfermagem	16
2.6	Importância da Atuação do enfermeiro na Violência Sexual de Crianças	17
2.7	Notificações	18
3	METODOLOGIA	20
3.1	TIPO DE PESQUISA	20
3.2	CENÁRIO DA PESQUISA	20
3.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO	20
3.3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO	20
3.3.2	CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO	21
3.4	INSTRUMENTO PARA A COLETA DE DADOS	21
3.5	PROCEDIMIENTO PARA COLETA DE DADOS	21
3.6	TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS	21
3.7	APRESENTAÇÃO DOS DADOS	22
3.8	CONSIDERAÇOES ÉTICAS	22
REFERÊNCIAS	28
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, toda criança tem direito à vida e a saúde longe de qualquer violência. O abuso sexual infantil ocorre quando uma criança é submetida à atividade sexual no qual não consiga compreender, com a qual ela tem o desenvolvimento incompatível, onde não possa dar consentimento e/ou que viole as leis ou regras da sociedade (BRASIL,2015).
O Ministério da Saúde (2001) conceitua violência sexual em: 
Toda a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que propiciem sua vitimização, da qual o agressor tenta ratificação. A violência sexual ocorre em uma variedade de situações como estupro, sexo forçado no casamento, abuso sexual infantil, abuso incestuoso e assédio sexual (BRASIL, 2001, p. 17). 
A violência sexual ocorre através de práticas eróticas, jogo sexual, pornografia, violência física, prostituição, ameaças, prática de carícias, o exibicionismo, ato sexual com ou sem penetração, relação heterossexual ou homossexual com idade superior significativa ao da vítima menor de idade (MAIA et al., 2016)
A violência sexual tem ganhado destaque em pesquisas pois se tornou uma das principais causas de morbimortalidade atualmente no Brasil. Os dados epidemiológicos mostram o surgimento de inúmeros casos a cada ano. Existe uma dificuldade em se obter dados válidos devido a um conjunto de falta de desistematização das informações, despreparo de padronização das ferramentas para investigação/abordagem e despreparo dos profissionais (LEITE et al.,2016).
O boletim epidemiológico número 49 de junho de 2018 mostra o perfil epidemiológico de violências sexuais que foram notificadas contra criança no período de 2011 a 2017 um total de 219.717 casos. Neste mesmo período houve um grande aumento de violências sexuais de 64,6% para 83,2% de casos notificados. A maioria desses casos notificados eram do sexo feminino na faixa etária entre 1 a 5 anos (BRASIL,2018).
Observando os perfis das vítimas, nota-se que elas são mais vulneráveis devido sua fragilidade física e de personalidade. A violência sexual atinge muitas crianças embora seja notificada. O enfermeiro que de alguma forma têm contato com estas é extremamente importante ter o conhecimento sobre os impactos do estresse que a violência sexual pode desencadear com problemas psiquiátricos e comportamentais. Desta forma deve-se estar atento aos sinais e sintomas decorrentes da violência sexual, como também estar disponível para escutar a suposta vítima e estar preparados para a realização da notificação. Nesse contexto, são essenciais as notificações e para realizar é necessário ter conhecimento sobre o conceito de violência sexual, sua dinâmica e encaminhamentos (VALERA et al., 2015).
Para que os cuidados ocorram de forma individual e singular para a criança é crucial que de início sejam estabelecidos vínculos de afinidade, confiança e harmonia, para evitar qualquer julgamento ou insinuação, sejam através do tom de voz ou da expressão facial, nestes casos, os envolvidos que podem fornecer esse apoio inicial são os profissionais de enfermagem: os técnicos de enfermagem e os enfermeiros, sendo assim são cruciais que estes avaliem, antes de tudo, a sua disponibilidade emocional e sua postura fornecendo o atendimento e discutir os assuntos relacionados com a violência sexual infantil (SÁ et al., 2017; VARGAS et al., 2018).
Devido a especificidade do cuidado de enfermagem para crianças vítimas de violência sexual e a necessidade de ter uma maior compreensão em relação ao processo de cuidar, este estudo visa esclarecer as ações da equipe de enfermagem envolvida no processo deviolência sexual a partir de uma revisão de literatura para assim responder a seguinte questão de pesquisa: Quais são as atribuições do enfermeiro frente à crianças vítimas de violência sexual em ambiente intrafamiliar? 
O tema abordado busca abordar a exposição da importância das atribuições da enfermagem no cuidado com crianças vítimas de violência sexual. E desse modo contribuir com informações que venha oferecer aos enfermeiros e a Academia, estratégias de atuação que se configurem como um atendimento integral à criança, com a construção de elos de confiança e assim possibilitar um tratamento de forma eficaz e assim uma melhor qualidade de vida.
O interesse da pesquisadora do tema, partiu de sua experiência vivenciadas no contexto familiar como também adquirida em estágio durante a conclusão do curso, onde obtivemos uma visão parcial de como funciona as atribuições do enfermeiro frente ao tema estabelecido.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Abuso Sexual Infantil 
Abuso Sexual infantil é caracterizado como uma violência que envolve, coibição, controle e aliciamento. (LOWENKRON, 2015; SANTOS et al., 2016). 
Geralmente, sua execução é sem utilização de força física e na maioria das vezes a vítima não possui marcas evidentes, promovendo assim uma maior dificuldade em se ter o reconhecimento do abuso. Ao longo do tempo no Brasil, houve a criação dos Conselhos Estaduais para a implementação de políticas sociais e públicas, para que juntamente com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), possa garantir os direitos da criança e do adolescente (CUNHA; DUTRA, 2019; OLIVEIRA; RUSSO, 2017). 
Parte dos abusos ocorrem dentro da residência e são realizados por pessoas próximas e por muitas vezes a criança possui vínculo de confiança, sendo fator que facilita a sedução. A relação estabelecida entre o abusador com a vítima de certa maneira, faz com que a criança se sinta importante por existir um “segredo” entre eles, dificultando que os familiares descubram tais abusos (CAVALCANTE et al. 2019).
Não é somente uma temática da saúde, afeta também diretamente o bem-estar físico e mental da criança, como traumas e lesões sendo assim um problema social (ELOY, 2017; SÁ et al., 2017).
2.2 O Abuso e as suas Consequências
Com a procura dos serviços para crianças vítimas de abuso, foi evidenciado consequências negativas para o desenvolvimento infantil de cunho emocional, cognitivo social e físico como também comportamental que se perpetuam ao longo da vida (KRINDGES et al.,2016). 
	Estas consequências podem ser desenvolvidas imediatamente ou após anos do início do ato abusivo e caracterizam-se como: 1- lesões ou edema na região genital sem haver uma justificativa aparente para patologias ou traumas evidentes; 2- lesões do palato as quais podem ser decorrentes da força utilizada para a realização do sexo oral; 3- Dor na região vaginal e sangramentos em adolescentes; 4- Dilatação, cicatrizes, fissuras ou flacidez na área anal, sem patologias agudas e crônicas; 6- Rompimento do hímen; 7- Infecções sexualmente transmissíveis; 8- infecções do trato urinário; 9- aborto espontâneo e gravidez precoce (SUFREDINI ei al., 2016).
Outros aspectos podem desenvolver como sinais e sintomas que promovem repercussões negativas diretas a saúde desses indivíduos, as quais se destacam: 1- Agressividade, ansiedade e medo de contato físico, sentimentos de vergonha e culpa, ideal suicida; 2- transtorno de personalidade; 3- Hiperatividade e atitudes depressivas; 4- Masturbação de maneira compulsiva (CARVALHO, 2016; SÁ et al., 2017).
2.3 Emergências Diante do Atendimento
Enfermeiros diante do atendimento da criança vítima de violência sexual devem fornecer auxílio diante do combate deste crime, através das habilidades e competências específicas, em que lhes são direcionadas, relacionados a promoção, prevenção e reabilitação da saúde, e como consequência assumir um dever humanístico, ético e social. O enfermeiro diante da atenção primária na Estratégia em Saúde da Família (ESF) tem um papel crucial neste processo (SOARES et al., 2016; VALERA et al., 2016). 
É constatado que o enfermeiro possui como foco principal, a assistência integral e direta para o paciente, além de ser um dos profissionais que têm um maior período de convivência com a criança e seus familiares, seja no contexto âmbito hospitalar, em uma unidade básica de saúde e no hospital. Sendo assim é necessário que o enfermeiro possua conhecimentos acerca das diversas maneiras de violência para com a criança (CAVALCANTE et al., 2019; SCHNEIDER; HABIGZANG, 2016).
O enfermeiro responsável pelo atendimento deve ter em mente que sempre haverá a possibilidade de existência de uma criança vítima de tal abuso. Com esta perspectiva, antes de realizar a intervenção, é crucial que o profissional realize uma análise de qual tipo de abordagem melhor será adaptada para o caso, com o intuito de realizar a elaboração de um plano de trabalho, juntamente com outros profissionais para que seja realizada a intervenção (DESLANDES et al., 2016; NUNES; MORAIS, 2016). 
Existem três modelos para realizar esta avaliação, os quais se destacam: sociológico, interacional e psiquiátrico. Este plano de tratamento a ser realizado juntamente com a equipe multiprofissional tem como objetivo atender as necessidades médicas, sociais, psicológicas e educacionais da criança e da família, para reduzir o trauma sofrido (LAWDER et al., 2016).
A orientação da enfermagem para os familiares e a criança promove esclarecimento que necessita de atitudes onde os pais podem realizar, com o intuito de prevenção do abuso sexual. Todas essas atitudes devem ser baseadas primordialmente para com o respeito da criança. O atendimento da enfermagem é de forma programada para que seja desenvolvido um cuidado integral para a criança (SANTOS et al., 2018).
2.4 Assistência Hospitalar em Casos de Violência
A prevenção do abuso sexual infantil é realizada por meio de três níveis: primário, secundário e terciário. A assistência do enfermeiro se enquadra principalmente diante da prevenção primária, visto que, o mesmo possui a responsabilidade pelo distanciamento e enfrentamento da vítima do agressor, de maneira agradável, evitando assim, qualquer transtorno da família e bem como da vítima a este elemento. Primeiro passo que deve ocorrer na unidade hospitalar na admissão é o uso eficaz de uma avaliação psicológica (NUNES et al., 2017; NUNES et al., 2016).
É crucial que tenha a obtenção de mais informações sobre o abuso através de uma anamnese mais completa, com o intuito de que seja mapeado a frequência e a dinâmica da ocorrência dos episódios de forma abusiva. Sendo assim a entrevista de forma semiestruturada é de extrema importância para se ter uma boa análise e a prevenção dos casos de violências DREZETT, 2018; FARIAS et al., 2016).
A emergência é a porta de entrada das vítimas que sofreram abuso sexual e são encaminhadas para o Instituto Médico-Legais (IML) onde serão realizados procedimentos cabíveis as vítimas. Entretanto, estudos mostram limitações para estes serviços, pois, é um local inapropriado para realização de entrevistas e não se tem a garantia de um atendimento tranquilo para as vítimas. O diagnóstico boa parte das vezes, pode haver confusão com patologias psicossociais e orgânicas. É fundamental que os profissionais de saúde possuam dados e evidências observadas, para que assim se construa uma história precisa a respeito do abuso (MASCARENHAS et al., 2016; SILVINO et al., 2017). 
Quando existe a possibilidade, é fundamental e importante coletar informações na comunidade, com professores, vizinhos, amigos e indivíduos que participam da rotina no intuito de fornecer informações a respeito do funcionamento do âmbito familiar. (PEDROSA et al., 2016). 
2.5 Assistência de Enfermagem 
Por meios das bases bibliográficas de produções a nível nacional e internacional enfermagem se caracteriza por ser uma categoria profissional que é fundamental diante do processo de identificação, tratamento e proteção das vítimas de abuso sexual infantil(EGRY et al., 2017; SÁ et al., 2017).  
A enfermagem que desenvolve a assistência ao abuso sexual a criança, precisa conquistar, criar vínculos de confiança, e expressar nos cuidados atitudes zelosas e sinceras para com ela, familiarizando as mesmas com o ambiente hospitalar, como também o mesmo deve sempre dar explicações a respeito dos procedimentos e rotinas a serem realizados. O enfermeiro deve sempre estar atento quanto ao repasse e demonstração de afeto e confiança (EGRY et al., 2018; SCARPATI et al., 2017).  
Anamnese e o exame físico são aspectos essenciais para que se conclua a violência, este é o primeiro passo para que se tenha o início dos cuidados a serem ofertados a criança caracterizando-se como um meio de combater a este crime, associando as habilidades e competências específicas que lhes são atribuídas, com a sua capacidade introduzida a uma abordagem por meio da equipe multiprofissional, relacionada a complexidade da situação, possibilitando a intervenção estratégica para a prevenção e reabilitação da saúde dos indivíduos que estão envolvidos (APOSTOLICO et al., 2017; NICOLETTI et al., 2017).  
É essencial salientar detalhes minuciosos, que boa parte das vezes ocorrem nos exames ginecológicos e físicos, visto que, ao se constatar a violência sexual, é crucial a realização de um exame pericial para obter a instrução de um de um eventual processo para a investigação criminal. A higienização e a retirada de secreções e roupas, o que pode haver comprometimento dos indícios de delito, além deste cuidado é necessário realizar o registro todo e assim como qualquer vestígio que se tenha a indicação do abuso sofrido pela vítima, como exemplo, manchas de sangue e calcinha rasgada (SOMMER et al., 2017). 
Desta forma, o profissional de enfermagem possui uma fundamental importância, pois além de realizar o procedimento, este, precisa ter a preparação emocional, devido relacionar-se a uma realidade repugnante e sofrida (ALMEIDA et al., 2017). 
2.6 Importância da Atuação do enfermeiro na Violência Sexual de Crianças 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a porta de entrada para prestação de atendimento para casos leves e moderados de violência sexual em crianças, nos casos graves são atendidos em hospitais de emergência, quando relacionado a lesões que necessite de um atendimento hospitalar (SÁ et al., 2017). 
Crianças violentadas sexualmente são direcionadas aos serviços de emergência hospitalar de referência, onde permanecerá na unidade de internação a qual é atendida por uma equipe multiprofissional para que suas necessidades e como também as de seus familiares sejam contempladas (VARGAS et al., 2018).
Nem sempre os familiares e os responsáveis que procuram por atendimento hospitalar para a criança descrevem com veracidade a violência. Desta forma, o reconhecimento dos sinais e sintomas de diversas formas de violência contra a criança deve ser reconhecida pelos profissionais, para assim ter uma abordagem diante dessas situações, as quais, é de extrema complexidade (CAVALCANTE et al., 2019; LAWDER et al., 2016). 
Para comprovar ou suspeitar da existência de maus tratos necessita de ter sensibilidade, habilidade e compromisso. A essência do cuidado da enfermagem está pautado no cuidado, no bem-estar e conforto do paciente, que exige dos profissionais se ter um esforço de forma constante quanto ao atendimento com fragilidade e complexidade do ser humano que está em sua responsabilidade (VELOSO; MAGALHAES, 2017).
Toda equipe de enfermagem precisa dispor de protocolos para a prestação da assistência, garantindo a continuidade de um trabalho de forma íntegra juntamente com a equipe multiprofissional (SCHECK et al., 2017).   
É importante que os profissionais estejam familiarizados com a criança e o seu ambiente de trabalho hospitalar e como também as pessoas que estão envolvidas neste cuidado, sempre explicando a respeito dos procedimentos que serão realizados, o significado de cada coisa, bem como a possibilidade da ocorrência da dor ou de demora, sempre transmitindo afeto e confiança (VIEIRA et al., 2015).  
2.7 Notificações 
A notificação é o ato de propagar o conhecimento para a autoridade competente ou denunciar a ocorrência do abuso. É importante enfatizar que a terminologia denúncia deve ser interpretada como alerta e a revelação e, não como acusação, visto que, é de competência das autoridades judiciárias e policiais (ELSEN et al. (2017),
O conselho tutelar ao ter o conhecimento da causa, realizará as providências para proteger a vítima do abuso. A notificação da enfermagem é baseada em propagar a informação a determinado órgão ou setor a respeito de abuso sexual, maus tratos, dentre outros que envolvam menores de idade. Unidades hospitalares vêm expandindo os atendimentos para as vítimas de violência sexual, porém, o aprimoramento dos profissionais é crucial para ter uma maior agilidade, pois reflete positivamente diante da atuação dos mesmos (DELZIOVO et al., 2017; SILVA et al., 2017). 
A intervenção do profissional de saúde para com a vítima de abuso sexual possui exigências importantes, onde precisam estar preparados de forma técnica para a prestação de uma assistência adequada, fazendo-se necessário promover uma formação especializada e adequada para a equipe (PLATT et al., 2018; MINAYO et al., 2018).
Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente quando há uma confirmação da suspeita do abuso, tem-se a obrigatoriedade de que os responsáveis legais dos estabelecimentos de saúde realizem a notificação. Esta notificação possibilita acordos com o conselho tutelar em relação às medidas a serem realizadas nos casos, além de promover a dinâmica para o acompanhamento das famílias e assim como em uma situação abusiva, com contribuições em casos de abuso, visto que, se tem a possibilidade do desenvolvimento de ações legais (CEZAR et al., 2017; PLATT et al., 2018).
3 METODOLOGIA 
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esta pesquisa tem uma abordagem descritiva exploratória, foi realizada em Maio de 2020 a partir de uma revisão integrativa da literatura para identificar as atribuições da enfermagem acerca de crianças que sofrem ou sofreram violência sexual. 
A revisão integrativa é considerada uma estratégia relevante, pois identifica evidência, fundamentando a prática de saúde em diferentes especialidades (MENDES, 2008). 
Quadro 1: Componentes da revisão integrativa da literatura.
 Fonte: Adaptada de Mendes; Silveira; Galvão, 2008.
No quadro 1 estão todas a etapas metodológicas que integram uma revisão integrativa da literaturas analisadas para a estruturação e elaboração do trabalho.
3.2 CENÁRIO DA PESQUISA
A busca será realizada através de artigos disponíveis em bases de dados na internet, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde. As bases utilizadas para a pesquisa serão Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
3.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
3.3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Foram realizadas pesquisas em sites acadêmicos e de acordo com os critérios de inclusão foram selecionados artigos os quais abordaram o tema do estudo, descrevendo a assistência da enfermagem acerca de crianças que sofreram ou sofrem violência sexual. No idioma de português, publicados no período de 2014 a 2019 disponíveis nas bases de dados da biblioteca virtual scientific eletronic library (Scielo) e bases de dados LILACS. 
3.3.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Os critérios estabelecidos para nortear a exclusão são: artigos que não abordaram a temática violência sexual infantil, que não disponibilizaram textos completos e publicados em outro idioma.
3.4 INSTRUMENTO PARA A COLETA DE DADOS
Os dados coletados foram organizados utilizando pastas classificadas com seguintes itens: período, ano, tipo de pesquisa, critérios da temática abordada no estudo, desta forma possibilitaram uma melhor visualização dos estudos inseridos na revisão integrativa. 
3.5 PROCEDIMIENTO PARA COLETA DE DADOS
Para a elaboração da revisão integrativa, foi seguidoos procedimentos metodológicos preconizados na literatura pertinente, a saber: 
1) Formulação da questão e dos objetivos da revisão; 
2) Estabelecimento de critérios para seleção dos artigos; 
3) Categorização dos estudos;
4) Avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; 
5) Interpretação dos resultados; 
6) síntese do conhecimento contudo a revisão seguiu criteriosamente as 6
3.6 TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS 
	Os dados selecionados foram adicionados a uma planilha utilizando gráficos e tabelas. Em seguida foi feita análise quanto a ideias principais correspondente aos objetivos que foram propostos no estudo possibilitando assim uma melhor elucidação dos resultados obtidos, para embasar a análise do material obtido será utilizado referenciais teóricos encontrados na base de dados como: scientific eletronic library Online (Scielo) e bases de dados LILACS.
	
3.7 APRESENTAÇÃO DOS DADOS
No final das leituras dos artigos selecionados e escolhidos, as informações serão analisadas, coletadas e digitadas em banco de dados de acordo com as variáveis: título, metodologia, ano da publicação, base de dados do estudo, objetivos do estudo, autores, idade, sexo, resultados e conclusão. 
3.8 CONSIDERAÇOES ÉTICAS
Tratando-se de uma pesquisa documental este estudo não foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento - CESED em respeito à Resolução nº466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde que dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo direta ou indiretamente seres humanos. Fazendo-se desnecessário a aplicação do TCLE pois trata-se de um estudo de análise do banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando artigos, iniciou-se a coleta de dados, observando os aspectos éticos da pesquisa com seres humanos (BRASIL,2012).
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES
 Com base na literatura pesquisada, foi realizada a leituras dos artigos e posteriormente a coleta e analise dos dados de forma minuciosa ao total são 10 artigos para construção do quadro abaixo com as literaturas analisadas para elaboração desse estudo.
Tabela 1: Literaturas utilizadas para elaboração do projeto de revisão.
	
Autor/ Revista/ Artigo
	Ano
	Objetivo
	Conclusão
	LEITE, J. T., et al.
Revista Gaúcha de Enfermagem
	2016
	Analisar as ações relatadas por enfermeiros da atenção básica no enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes
	As principais limitações ao trabalho prático dos enfermeiros são a sobrecarga de trabalho, a falta de segurança e a dinâmica
de trabalho desarticulada com a rede de proteção as quais levam à subnotificação dos casos de violência
	MAIA, J. N., et al.
Revista Rene da Universidade Federal do Ceará
	2016
	Aprender o cotidiano de profissionais do serviço de atenção primária de saúde frente aos casos de violência contra a criança
	As facilidades para o enfrentamento da violência contra crianças foram muito menores do que as dificuldades.
Principalmente as relacionadas à família, ausência de protocolos e carência de treinamento em serviço.
	SÁ, C. M.Q., et al. 
Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem
	2017
	Refletir acerca da importância da equipe de enfermagem frente a casos de violência sexual na infância e adolescência, enfatizando o seu papel como
Cuidador, educador e protetor.
	Que a violência sexual traz consequências de ordem física e emocional, sendo um problema de cunho político, social e familiar, a equipe de enfermagem deve desempenhar ações voltadas à identificação dos casos, além de promover momentos de educação em saúde, oferecendo acolhimento para vítimas e familiares
	VARGAS, E. S. et al. Anais do Salão de Ensino e de Extensão
	2018
	Apresenta o conceito e as repercussões causadas pelo abuso sexual na infância, pontuando o papel da enfermagem diante das ocorrências
	O enfermeiro, além dos conhecimentos adquiridos na academia, deve estar preparado para enfrentar casos de abusos em menores, a fim de identificar, notificar e minimizar os danos, promovendo a saúde dos indivíduos envolvidos
		GONZALO et al, 2019
An Pediatr (Barc)
· 
· 
· 
.
	2019
	 Descrever as características clínicas e epidemiológicas, o manejo e o acompanhamento das suspeitas de abuso infantil diagnosticadas na Unidade de Emergência Pediátrica.
	Em nosso estudo, o abuso infantil é mais frequente em crianças em idade pré-escolar. Idade e tipo de abuso estão associados à necessidade de internação. O tipo de acompanhamento é determinado pelo tipo de abuso.
	
	ORTIZ-GUZMAN et al, 2018
Gaceta Médica de Mexico
	2018
	Avaliar a história de CSA e sua associação com algumas manifestações clínicas em mulheres com depressão maior.
	Poucas características distinguem mulheres com depressão maior com história de CSA; no entanto, o prognóstico e as implicações terapêuticas de um maior risco de suicídio enfatizam a importância de investigar sistematicamente a história de CSA entre mulheres com depressão maior.
	
	LOPES,2020. Revista Psicologia&Saberes.
	2020
	 Este estudo tem por objetivo refletir a respeito da violência sexual contra crianças e adolescentes, com enfoque a atuação do enfermeiro a sua prática profissional
	Na vida profissional do enfermeiro este é um grande desafio, visto que, sua proporção é ainda mais abrangente na sociedade que ainda precisa derrubar tabus e promover uma maior conscientização do abuso sexual infantil, visto que, ocorre onde não se espera e possui uma devastadora consequência, as quais em boa parte das vezes é eterna e irreparável.
	
	MIRANDA et al.,2020 Revista da Escola de Enfermagem USP
	2020
	Analisar a prevalência e os fatores associados à violência sexual contra crianças e adolescentes no município de Petrolina / Pernambuco.
	
 A prevalência da violência sexual e fatores associados apontam para a necessidade de implantação de práticas humanitárias em uma rede de serviços de saúde integrada aos demais sistemas públicos, com o objetivo de promover, proteger e defender os direitos da criança e do adolescente.
	
SANTOS et al., 2018
Epidemiologia e serviços da saúde
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	descrever os relatos de violência sexual contra crianças e adolescentes na escola, no Brasil, de 2010 a 2014.
	
crianças e adolescentes estão expostos à violência sexual na escola, local que supostamente deveria garantir proteção, desenvolvimento saudável e segurança aos escolares.
Fonte: Dados pesquisados pela autora do estudo (2020)
 
 Cerca de 1 bilhão de crianças é acometida por violência física, sexual ou psicológica a cada ano, pelo não cumprimento das estratégias de proteção estabelecidas por partes dos países, essas crianças sofrem lesões, são incapazes de se proteger e acabam por perder suas vidas (OMS, 2020). Conforme o Relatório Global sobre Violência contra Crianças (2020), à ferramenta INSPIRE é uma das primeiras ferramentas a ser lançada que mapeia o progresso em 155 países, composta por sete estratégias para prevenção a violência contra crianças e adolescentes. Por meio desse documento foi possível mostrar a clara necessidade de potencializar os esforços para implementá-la em todos os países. Mesmo que a maioria dos países (88%) possuam importantes leis para promover à proteção as crianças da violência, cerca de (47%) dos países afirmou que essas legislações de fato são aplicadas (OMS, 2020).
	A prevalência da violência sexual infantil e outros fatores associados demonstram a necessidade de implantação de práticas humanitárias em uma rede de serviços de saúde integrada aos demais sistemas públicos, com o intuito de garantir a proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente (MIRANDA et al., 2020).
A violência sexual está relacionada com as relações de desigualdades e poder, alimentada por um contexto sociocultural, é um problema de saúde pública, multifacetado e endêmico. Independentemente do gênero, etnia, ou raça todas as classes sociais são afetadas, organizando-se a partir de uma ação arbitrária entre o agressor e crianças adolescentesafetando também o seio familiar (WERNECK et al.,2014)
A literatura demonstra que mesmo que existam leis especificas de proteção à criança e ao adolescente, as ocorrências de tais violências crescem significativamente, é uma dinâmica complexa que envolve aspectos psicológicos, sociais e legais. É de extrema importância conhecer os diferentes tipo e definições sobre o abuso sexual visto o prejuízo no desenvolvimento da criança e do adolescente, além disso, a notificação dos casos é a porta voz pra que esse tipo de violência possa ganhar visibilidade (RESENDE & BONVICIN, 2019).
Violência intrafamiliar é caracterizada como uma forma de violência que envolve coibição, aliciamento e controle, a violência que acontece na família, envolvendo o uma parentes que vivem ou não sob o mesmo teto, porém a probabilidade de ocorrência é maior entre parentes que moram no mesmo domicílio cotidianamente (ARAUJO, 2002; ALBUQUERQUE et al., 2016). 
O abuso sexual intrafamiliar é extremamente grave, pode ocasionar diferentes decorrências para a criança e o adolescente visto, ter ocorrido no âmbito familiar, se torna mais difícil o reconhecimento, necessitando dessa maneira da atenção especial por parte do profissional de enfermagem que é o responsável por fazer a investigação do agravo (PAIXAO et al., 2013)
O profissional de enfermagem deve avaliar e reconhecer os sinais clínicos aparentes, os indicadores psicossociais a partir da realização da anamnese e exame físico. É valido ressaltar que no decorrer da anamnese o enfermeiro deve manter um diálogo baseado na confiança, estabelecer bem vínculo de afinidade e harmonia, evitando um possível julgamento ou insinuação seja por meio da expressão facial ou pelo tom da voz (VARGAS et al., 2018) confrontar os discursos dos responsáveis e vítimas, comparando com os sinais e sintomas apresentados pela vitima, além disso, analisar os variáveis tais como: idade do agressor se passou pelo processo de divorcio, se reside na mesma moradia e padrões de associação entre vítimas, contextos familiares e agressores (SARAIVA et al., 2012; ALMEIDA et al., 2017). 
As instruções da equipe de enfermagem para os familiares e a proporcionam esclarecimento para os pais no intuito de que se tenha a prevenção do abuso sexual. Essas ações devem ser baseadas especialmente para com o respeito da criança (SANTOS et al., 2018). A descrição da higienização assim como a coleta de secreções e de roupas que possa estar envolvido com o delito, além desse procedimento, o enfermeiro realiza todo o registo a presença de qualquer vestígio que seja um indicio de abuso sofrido pela vitima como manchas de sangue e calcinha rasgada.
REFERÊNCIAS
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