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Tecido Ósseo @farmacolore Funções: → suporte para tecidos moles; → proteção de órgãos vitais; → aloja e protege a medula óssea; → proporciona apoio aos músculos esqueléticos; → forma um sistema de alavancas; → age como depósito de cálcio, fosfato e etc; → absorve toxinas e metais pesados. O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos,; os osteoblastos; e os osteoclastos. Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas conjuntivas que contêm células osteogênicas, o periósteo e o endósteo, respectivamente. Células do tecido ósseo: → Osteócitos: São as células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos estabelecem contatos por meio de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Paulo Abrahamsohn. HISTOLOGIA. Published 2021. Accessed January 22, 2021. http://mol.icb.usp.br/index.php/7 -7-tecido-osseo/ https://www.proenem.com.br/enem/biologia/teci dos-cartilaginoso-e-osseo/ @farmacolore Os osteócitos são células achatadas, que exibem pequena quantidade de retículo endoplasmático granuloso, complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada. Embora essas características ultraestruturais indiquem pequena atividade sintética, os osteócitos são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz. → Osteoblastos: Os osteoblastos são as células que sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas) da matriz óssea. Sintetizam também osteonectina (facilita a deposição de cálcio) e osteocalcina (estimula a atividade dos osteoblastos). Os osteoblastos são capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, em um arranjo que lembra um epitélio simples. Quando em intensa atividade sintética, são cuboides, com citoplasma muito basófilo, e em estado de pouca atividade eles são achatados e menos basófilos. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a ser chamado de osteócito. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos. ! A matriz óssea recém formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que não está ainda calcificada, recebe o nome de osteoide. → Osteoclastos: Os osteoclastos são células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas. As ramificações são muito irregulares, com forma e espessura variáveis. Frequentemente, nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos, colocadas em depressões da matriz escavadas pela atividade dos osteoclastos e conhecidas como lacunas de Howship. Os osteoclastos têm citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos maduros. Essas células se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile .php Osteoclasto - Citologia. InfoEscola. Published 2019. Accessed January 22, 2021. https://www.infoescola.co m/citologia/osteoclasto/ @farmacolore → Matriz óssea: A matriz óssea (parte inorgânica) é constituída por vários tipos de íons, cerca de 50% do peso dela. Fosfato e cálcio são os íons mais encontrados, mas também há bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas quantidades. Estudos de difração de raios X mostraram que os cristais que se formam pelo cálcio e o fósforo têm a estrutura da hidroxiapatita. Os íons da superfície do cristal de hidroxiapatita são hidratados, existindo, portanto, uma camada de água e íons em volta do cristal. Essa camada é denominada capa de hidratação, e facilita a troca de íons entre o cristal e o líquido intersticial. A parte orgânica da matriz é formada por fibras colágenas (95%) constituídas de colágeno do tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas. As glicoproteínas do osso podem ter alguma participação na mineralização da matriz. Outros tecidos ricos em colágeno tipo I, mas que não contêm essas glicoproteínas, normalmente não se calcificam. A associação de hidroxiapatita a fibras colágenas é responsável pela rigidez e resistência do tecido ósseo. Após a remoção do cálcio, os ossos mantêm sua forma intacta, porém tornam-se tão flexíveis quanto os tendões. A destruição da parte orgânica, que é principalmente colágeno, pode ser realizada por incineração e também deixa o osso com sua forma intacta, porém tão quebradiço que dificilmente pode ser manipulado sem se partir. → Periósteo e endósteo: As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo. A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As fibras de Sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que penetram o tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso. → Tipos de tecido ósseo: - Classificação macroscópica Observando-se a olho nu a superfície de um osso serrado, verifica-se que ele é formado por partes sem cavidades visíveis, o osso compacto, e por partes com muitas cavidades intercomunicantes, o osso esponjoso. @farmacolore Nos ossos longos, as epífises (extremidades) são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular. As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula óssea. No recém-nascido, toda a medula óssea tem cor vermelha, devido ao alto teor de hemácias, e é ativa na produção de células do sangue (medula óssea hematógena). Pouco a pouco, com a idade, vai sendo infiltrada por tecido adiposo, com diminuição da atividade hematógena (medula óssea amarela). ! Principalmente nos ossos longos, o osso compacto é chamado também de osso cortical. Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjoso que, nesta localização, recebe o nome de díploe. - Classificação histológica TECIDO ÓSSEO PRIMÁRIO OU IMATURO Em cada osso o primeiro tecido ósseo que aparece é do tipo primário (não lamelar), sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. No adulto é muito pouco frequente, persistindo apenas próximo às suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção de tendões. O tecido ósseo primário apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida, tem menor quantidade de minerais (mais facilmente penetrado pelos raios X) e maior proporção de osteócitos do que o tecido ósseo secundário. TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO OU MATURO O tecido ósseo secundário (lamelar) é a variedade geralmente encontrada no adulto. Sua principal característica é conter fibras colágenas organizadas em lamelas, que ficam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Havers ou ósteons. Separando grupos de lamelas, ocorre frequentemente o acúmulo de uma substância cimentante que consiste em matriz mineralizada, porém, com pouquíssimo colágeno. Na diáfise dos ossos, as lamelas ósseas seorganizam em arranjo típico, constituindo os sistemas de Havers, os circunferenciais interno e externo e os intermediários. O tecido ósseo secundário que contém sistemas de Havers é característico da diáfise dos ossos longos, embora sistemas de Havers pequenos sejam encontrados no osso compacto de outros locais. Cada sistema de Havers ou ósteon é um cilindro longo, às vezes bifurcado, paralelo à diáfise e formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. No centro desse cilindro ósseo existe um canal revestido de endósteo, o canal de Havers, que contém vasos e nervos. Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversais ou oblíquos, os canais de Volkmann. Estes se distinguem dos de Havers por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. Os canais de Volkmann atravessam as lamelas ósseas. Todos os canais vasculares existentes no tecido ósseo aparecem quando a matriz óssea se forma ao redor dos vasos preexistentes. Araguaia M. Os ossos. Educador Brasil Escola. Published 2011. Accessed January 22, 2021. https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrate gias-ensino/os-ossos.htm @farmacolore → Histogênese: O tecido ósseo é formado por um processo chamado de ossificação intramembranosa, que ocorre no interior de uma membrana conjuntiva, ou pelo processo de ossificação endocondral, o qual se inicia sobre um molde de cartilagem hialina, que gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a partir de células do conjuntivo adjacente. Tanto na ossificação intramembranosa como na endocondral, o primeiro tecido ósseo formado é do tipo primário, o qual é, pouco a pouco, substituído por tecido secundário ou lamelar. Portanto, durante o crescimento dos ossos podem-se ver, lado a lado, áreas de tecido primário, áreas de reabsorção e áreas de tecido secundário. Uma combinação de formação e remoção de tecido ósseo persiste durante o crescimento do osso. Isso também ocorre no adulto, embora em ritmo muito mais lento. → Ossificação intramembranosa: É o processo formador dos ossos frontal, parietal e de partes do occipital, do temporal e dos maxilares superior e inferior. Contribui também para o crescimento dos ossos curtos e para o aumento em espessura dos ossos longos. O local da membrana conjuntiva onde a ossificação começa chama-se centro de ossificação primária. O processo tem início pela diferenciação de células mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos,→ os quais sintetizam o osteoide (matriz ainda não mineralizada), que se mineraliza,→ englobando alguns osteoblastos que se transformam em osteócitos. Como vários desses grupos surgem quase simultaneamente no centro de ossificação, há confluência das traves ósseas formadas, conferindo ao osso um aspecto esponjoso. Entre as traves formam-se cavidades que são penetradas por vasos sanguíneos e células mesenquimatosas indiferenciadas, que darão origem à medula óssea. Os vários centros de ossificação crescem radialmente, acabando por substituir a membrana conjuntiva preexistente. Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 Histologia básica / L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12. ed]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2013. il. Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 Histologia básica / L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12. ed]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2013. il. @farmacolore Nos ossos chatos do crânio, principalmente após o nascimento, verifica-se um predomínio acentuado da formação sobre a reabsorção de tecido ósseo nas superfícies interna e externa. Assim, formam-se as duas tábuas de osso compacto, enquanto o centro permanece esponjoso (díploe). A parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o endósteo e o periósteo. → Ossificação endocondral: A ossificação endocondral tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida à do osso que se vai formar, porém de tamanho menor. Esse tipo de ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos. A ossificação endocondral consiste essencialmente em dois processos. →a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralização e a morte dos condrócitos por apoptose. →as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. Essas células diferenciam-se em osteoblastos, que depositarão matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada. Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem que ocorra a transformação deste tecido naquele; os tabiques de matriz calcificada da cartilagem servem apenas de ponto de apoio à ossificação. →Formação dos ossos longos O molde cartilaginoso vai possuir a parte média estreitada e as extremidades dilatadas, correspondendo à diáfise e as epífises do futuro osso. O primeiro tecido ósseo a aparecer é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio, que recobre a parte média da diáfise, formando o colar ósseo. As células cartilaginosas envolvidas por esse colar hipertrofiam, morrem por apoptose e a matriz é calcificada. Os vasos sanguíneos, partindo o periósteo, atravessam o colar e penetram na cartilagem calcificada, levando células osteoprogenitoras, originárias do periósteo, que proliferam e se diferenciam em osteoblastos. Os osteoblastos formam camadas contínuas nas superfícies dos tabiques cartilaginosos calcificados e iniciam a síntese da matriz óssea (osteóide), que logo se mineraliza. Forma-se assim, o tecido ósseo primário. O centro primário (parte média da diáfise) tem o crescimento rápido, em sentido longitudinal, e vai ocupando toda a diáfise, que passa a ser formada por tecido ósseo. O crescimento longitudinal é acompanhado pelo crescimento do colar ósseo, que cresce em direção das epífises. Desde o início da formação do centro primário, surgem os osteoclastos e ocorre a absorção de tecido ósseo presente no centro da cartilagem, formando o canal medular, que cresce longitudinalmente. À medida que é formado o canal, células sanguíneas originadas nas células hematógenas multipotentes trazidas pelo sangue dão origem à medula óssea. Em sequência, formam-se os centros secundários de ossificação, um em cada epífise, porém não ao mesmo tempo. Eles têm o crescimento radial e em suas porções centrais está presente a medula óssea. Quando o tecido ósseo formado nos centros secundários ocupa as epífises, o tecido cartilaginoso é reduzido a dois locais: 1. Cartilagem articular: persistirá por toda a vida e não contribui para a formação de tecido ósseo. @farmacolore 2. Cartilagem de conjugação/Disco epifisário: presente durante o crescimento dos ossos (aproximadamente 20 anos), encontrado entre o tecido ósseo das epífises e o tecido ósseo das diáfises. Determina a parada de crescimento longitudinal do osso longo. →Zonas de cartilagem de conjugação (Disco epifisário): 1. Zona de repouso: onde existe cartilagem hialina sem qualquer modificação; 2. Zona de proliferação: divisão rápida dos condrócitos e disposição em fileiras paralelas de células achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso; 3. Zona de cartilagem hipertrófica: apresenta condrócitos muito volumosos, com depósito de lipídios e glicogênio, a matriz fica reduzida a tabiques finos, entre as células hipertróficas. Os condrocitos entram e apoptose; 4. Zona de cartilagem calcificada: mineralização dos tabiques de matriz cartilaginosa e fim da apoptose dos condrócitos; 5. Zona de ossificação: local onde aparece o tecido ósseo, capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras que invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. E continua o processo de ossificação. A matriz óssea calcifica-se e aprisiona osteoblastos,que maturam em osteócitos. Assim, formam-se espículas ósseas, com uma parte central de cartilagem calcificada e uma parte superficial de tecido ósseo primário. Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 Histologia básica / L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12. ed]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2013. il. @farmacolore Não existe uma hipótese para o mecanismo de calcificação que seja aceita por todos. Sabe-se que a calcificação começa pela deposição de sais de cálcio sobre as fibrilas colágenas, um processo que parece ser induzido por proteoglicanos e glicoproteínas da matriz. A deposição dos sais de cálcio também é influenciada pela concentração desses minerais em vesículas do citoplasma dos osteoblastos. →Crescimento e remodelação dos ossos: Consiste na formação de tecido ósseo novo, associada à reabsorção parcial do tecido já formado; dessa forma, os ossos conseguem manter sua forma enquanto crescem. Os ossos chatos crescem por formação do tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas e na face externa do osso, enquanto ocorre a reabsorção da parte interna. Sendo extremamente plástico, o tecido ósseo responde, por exemplo, ao crescimento do encéfalo, formando uma caixa craniana do tamanho adequado. O crescimento de remodelação das crianças é 200x mais rápido que dos adultos. O esqueleto contém 99% do cálcio do organismo e funciona como uma reserva desse íon, cuja calcemia deve ser mantida constante, para o funcionamento ideal do organismo. Há uma troca contínua entre o cálcio do plasma sanguíneo e dos ossos. Existem 2 mecanismos de mobilização do cálcio: 1. Pela transferência dos íons para o líquido intersticial, do qual o cálcio passa para o sangue. Esse processo acontece principalmente no osso esponjoso. 2. De ação mais lenta, decorre pela ação do paratormônio, sobre o tecido ósseo. Este hormônio causa o aumento do número de osteoclastos e reabsorção da matriz óssea, com liberação do fosfato de cálcio e aumento da calcemia. - a concentração não aumenta no sangue, porque o próprio paratormônio aumenta a excreção renal de íons de fosfato. - esse hormônio atua sobre receptores dos osteoblastos. Em resposta, os osteoblastos deixam de sintetizar colágeno e iniciam a secreção do fator estimulador dos osteoclastos. Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 Histologia básica / L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12. ed]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2013. il. @farmacolore - um outro hormônio, a calcitonina, produzido na tireoide, inibe a reabsorção da matriz, e assim, a mobilização do cálcio. A calcitonina tem um efeito inibidor sobre os osteoclastos. REFERÊNCIAS Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 Histologia básica / L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12. ed]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2013. il.
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