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Direito Empresarial - Títulos de Crédito

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 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
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CCuurrrrííccuulloo rreessuummiiddoo ddoo aauuttoorr:: 
 
Consultor Jurídico Empresarial e Advogado; Graduado em 
Administração de empresas e Direito; Pós-Graduado em 
Administração de Empresas; Mestre em Direito; Professor de 
Prática Jurídica Civil e Empresarial, Direito Empresarial e Direito do 
Consumidor; Parecerista de Revistas de Doutrina e Jurisprudência; 
autor de várias obras e artigos jurídicos. 
 
 Acompanhe o trabalho do autor através das redes sociais: 
 
Instagram: @segabriel; @clickjur; @fragmentosjuridicos 
Facebook: sergiogabriel64 
Twitter: professorsg 
Linkedin: Sergio Gabriel 
 
 
 
 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
3 
 
TÍTULOS DE CRÉDITO 
 
1. Teoria Geral dos Títulos de Crédito 
 
 1.1. Conceito: título de crédito é o documento hábil necessário para o exercício da 
obrigação pecuniária. 
 
 1.2. Obrigação: é o dever pecuniário assumido por uma pessoa em relação à outra. 
 
 1.3. Características do título de crédito: 
 
a) literalidade: vale o que nele está escrito, e quando houver dúvidas entre o numeral e o 
extenso, prevalece o que está escrito por extenso; 
 
b) autonomia: independe das pessoas que originariamente contrataram a obrigação, ou seja, 
o título de crédito não se extingue quando sai dos domínios de seus contratantes, podendo 
ser livremente negociado; 
 
c) abstração: não dependem do negócio que deu nascimento ao título, podendo ser 
executado sem que se discuta a obrigação que o originou; 
 
d) formalismo: deve respeitar a forma prescrita em lei, ou seja, sempre que a lei estabelecer 
forma para o título, o emitente deverá respeitá-la sob pena de nulidade. Exemplo: o cheque é 
um título com forma prevista em lei, de forma que os bancos, entidades autorizadas a emiti-
los, só podem confeccioná-los segundo modelo emitido pelo Banco Central; 
 
e) cartularidade: é o que reveste documentalmente o título de crédito, é o pedaço de papel 
que o representa. 
 
 1.4. Classificação dos títulos de crédito: 
 
a) quanto ao modelo: podem ser livres ou vinculados; 
 
a.1) livres: quando inexiste forma estabelecida em lei (exemplo: Letra de Câmbio, Nota 
Promissória); 
 
a.2) vinculados: quando existe forma estabelecida em Lei (exemplo: Duplicata, Cheque); 
 
b) quanto à estrutura: podem ser ordem ou promessa de pagamento; 
 
b.1) ordem de pagamento: obrigação de pagamento nasce com título (exemplo: Cheque, 
letra de câmbio, duplicata) além do que possui três figuras jurídicas, a de quem da ordem, a 
de quem deve cumprir a ordem, e a de quem deve se beneficiar da ordem; 
 
b.2) promessa de pagamento: obrigação de pagamento pode ser futura (exemplo: Nota 
Promissória) e neste título existe apenas duas figuras jurídicas, a de quem promete pagar e a 
de quem se beneficiará do pagamento; 
 
c) quanto à emissão: podem ser causais ou não causais; 
 
c.1) causal: quando a lei estabelecer a possibilidade de sua emissão (exemplo: Duplicata); 
 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
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c.2) não-causal: quando não houver previsão legal para a sua utilização (exemplo: cheque, 
nota promissória, letra de câmbio); 
 
d) quanto à circulação: diz respeito à forma de transferência de titularidade do crédito 
representado no título, podendo ser ao portador ou nominativo; 
 
d.1) portador: se beneficia quem estiver em seu poder (Cheque); 
 
d.2) nominativos: quando identificam o portador (exemplo: Duplicata), porém, os 
nominativos podem ser com ou sem cláusula à ordem; 
 
d.2.1) à ordem: significa que o direito de crédito pode ser transferido mediante endosso; 
 
 
d.2.2) não à ordem: significa que o direito de crédito só pode ser transferido mediante 
cessão civil. 
 
1.5. Categoria dos títulos de crédito: 
 
a) títulos de crédito próprios: utilizados em operações de crédito, pecuniárias. 
(exemplo: cheque, nota promissória, letra de câmbio, duplicata); 
 
b) títulos de crédito impróprios: não estão ligados a operações de crédito, mas 
estão revestidos de um valor financeiro. (exemplo: vale refeição); 
 
c) títulos de legitimação: também impróprios, porém sem valor financeiro outorgam 
um direito exaurível ao seu portador. (exemplo: bilhete do metrô); 
 
d) títulos de participação: outorgam um direito de participação, portanto não 
exaurível ao seu portador. (exemplo: carteira de clube, carteira de biblioteca). 
 
1.6. Partes do título de crédito: 
 
a) sacador: quem emite o título de crédito, pode ser o credor ou devedor; 
 
b) sacado: contra quem se emite um título de crédito, podendo ser o devedor ou um 
terceiro que integre a relação; 
 
c) tomador: quem se beneficiara originalmente do crédito, o credor; 
 
d) endossante ou endossador: tomador do título de crédito que transfere sua 
titularidade, em regra, se torna co-obrigado ao devedor, porém, será sempre o tomador; 
 
e) endossatário: pessoa que recebe a titularidade do crédito por endosso, em regra 
poderá cobrar o crédito do devedor ou do endossante, não assume a posição de tomador, 
apenas de beneficiário do crédito; 
 
f) cedente: quem transfere a titularidade do crédito mediante cessão civil; 
 
g) cessionário: pessoa que recebe a titularidade do crédito mediante cessão civil; 
 
h) avalista: pessoa que se obriga como garantidor ao crédito expresso no título, em 
nome do devedor ou de um co-obrigado; 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
5 
 
i) avalizado: pessoa que recebe a garantia ofertada pelo avalista, seja o devedor ou o 
co-obrigado. 
 
1.7. Regras aplicáveis aos títulos de crédito: 
 
a) saque: é o ato de emissão do título de crédito, e gera para o mundo jurídico a 
obrigação mediante as partes envolvidas no título; 
 
b) aceite: é o ato pelo qual o devedor ou pessoa por ele indicada ratifica a obrigação 
assumida, porém, não está obrigado a fazê-lo. Se dá através da assinatura do aceitante na 
frente do título, ou no verso, situação em que deverá constar à palavra “aceito”; 
 
b.1) não aceite: o não aceite gera o vencimento antecipado da dívida permitindo que 
o tomador efetue de imediato a cobrança do título contra o devedor principal; 
 
b.2) aceite parcial: também conhecido como aceite limitativo ou modificativo, é o 
ato de aceite parcial do valor constante do título, situação em que o sacado só estará 
obrigado até o limite previsto no aceite. Neste caso, a dívida também se vencerá 
antecipadamente podendo ser cobrado imediatamente do sacador; 
 
b.3) características do aceite: o aceite como regra aplicável ao título de crédito 
possui três características a saber: 
 
b.3.1) facultativo: não é obrigatório o aceite desde que não haja o reconhecimento 
da obrigação; 
 
b.3.2) eventual: a sua ausência não desnatura o título de crédito; 
 
b.3.3) sucessivo: a assinatura do aceitante ocorre em um momento posterior ao de 
emissão do título, ou seja, no ato que sucede; 
 
c) endosso: é a possibilidade do credor negociar o título com terceiros mediante ato 
jurídico de transferência da titularidade do crédito. O endossosó poderá ocorrer no valor 
total, não se permitindo a possibilidade de endosso parcial; 
 
c.1) endosso em preto: indica a quem o título será transferido; assim, mediante a 
tradição transfere-se à titularidade total do crédito, porém, o endossante ficará co-obrigado 
operante o beneficiário; 
 
c.2) endosso em branco: sem identificar o endossatário (novo beneficiário do 
crédito), a pessoa que irá se beneficiar será o portador; logo, ainda que se opere a 
transferência total da titularidade pela tradição, não operara a co-obrigação do endossante; 
 
c.3) endosso impróprio: são situações em que se transmite a posse, mas não a 
titularidade do crédito; 
 
c.3.1) endosso-caução: feito somente para oferecer uma garantia. Não transfere a 
titularidade do crédito, apenas a sua posse; 
 
c.3.2) endosso-mandato: feito somente para possibilitar a representação do 
beneficiário em sua ausência, também não configura transferência de titularidade, mas sim 
de posse; 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
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c.4) endosso sem garantia: é o endosso que transfere a titularidade do crédito, 
porém não torna o endossante co-obrigado; 
 
c.5) forma: feito mediante assinatura no verso ou anverso do título de crédito, caso 
seja feito no anverso, deverá necessariamente mencionar a expressão “por endosso”; 
 
c.6) limite: não existe, e na sua pluralidade configura o que se denomina de cadeia 
de endosso. O endosso só se limitará quando ocorrer cessão civil de crédito, situação em que 
impede qualquer endosso daí em diante; 
 
c.7) restrição para endosso: havendo no título cláusula “não à ordem” ou qualquer 
outra cláusula restritiva impondo que o crédito só pode ser pago a determinada pessoa, a 
transferência da titularidade só poderá ocorrer mediante cessão civil de direitos; 
 
c.8) endosso parcial: o endosso não admite a transferência parcial da titularidade, 
sendo que sempre que se verificar a sua utilização estaremos falando de endosso integral; 
 
d) cessão civil: é uma forma semelhante ao endosso utilizada para os títulos de 
crédito nominativos com cláusula não à ordem. Uma vez verificada não permitira mais a 
realização de endosso. O que difere a cessão civil do endosso, é que no endosso, o 
endossante se torna co-obrigado ao devedor, já na cessão civil ele responderá apenas pela 
existência do crédito previsto no título, mas não pelo seu pagamento; 
 
e) aval: é a situação em que terceiro que não o devedor, garante total ou 
parcialmente o pagamento daquele título, seja em nome do devedor ou de um co-obrigado, o 
avalista é identificado por sua assinatura na frente do título seguida da expressão “Por 
Aval”. No caso do avalista ser casado é necessário a outorga uxória; 
 
e.1) aval em branco: quando o aval for em branco, ou seja, sem identificar o 
avalizado, significa dizer que se trata de aval oferecido ao sacador, nos demais caso deverá 
ser em preto para identificar o beneficiário; 
 
e.2) aval parcial: como o aval é uma garantia ofertada, a critério do credor poderá 
ocorrer o aval parcial, situação em que o avalista assume responsabilidade pessoal apenas 
pelo valor avalizado; f) protesto: o protesto não é ato necessário para se cobrar um título de 
crédito quando se pretenda cobrar do devedor principal, se fazendo imperioso apenas 
quando pretendemos cobrar o co-obrigado; 
 
g) falência: caso se pretenda pedir a falência do devedor com obrigação garantida 
por título de crédito, necessário se faz o protesto especial do título, próprio para instruir 
pedido de falência. Ainda que o credor não seja o solicitante da falência do devedor, mas 
apenas pretenda se habilitar nos autos da falência, não será necessário aguardar o 
vencimento do título, pois com a decretação da falência todas as obrigações do falido 
vencem imediatamente. 
 
2. Letra de Câmbio 
 
2.1. Previsão Legal: Convenção de Genebra – Lei Uniforme de Genebra 
 
2.2. Conceito: trata-se de uma ordem de pagamento acessória de uma fonte de 
obrigação em que uma terceira pessoa inicialmente não contratante poderá arcar com o valor 
obrigado. 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
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2.3. Partes: 
 
a) sacador: quem emite a ordem de pagamento, o devedor; 
 
b) sacado: contra quem é emitido o título, terceira pessoa que deverá pagar a 
obrigação; 
 
c) tomador: quem se beneficiará do título de crédito, credor. 
 
2.4. Efeitos do saque do título: o título é emitido para que o sacado, terceira pessoa 
incluída na relação para pagar pelo débito avençado se tornando o obrigado, porém, o 
sacador, que inicialmente era a pessoa que estava se obrigando com o tomador, será co-
obrigado, podendo ser demandado pela dívida. 
 
2.5. Requisitos: são elementos determinados pela lei para que se possa reconhecer a 
validade do título de crédito, a ausência de um desses requisitos invalida a Letra de Câmbio: 
 
a) expressão Letra de Câmbio: é a denominação do título é deve ser colocado no 
próprio texto do título; 
 
b) mandado incondicional de pagamento: ou seja, não pode constar qualquer 
condição para que se realize o pagamento do valor determinado no título; 
 
c) identificação do sacado: deve constar nome, RG, CPF, título de eleitor ou 
carteira de trabalho; 
 
d) lugar do pagamento: trata-se de local onde a obrigação será cumprida, servindo 
para se cumprir à exigibilidade do título, seja para fixar a competência para a execução caso 
o sacado venha a inadimplir; 
 
e) identificação do tomador: ou seja, necessariamente quanto à circulação será a 
Letra de Câmbio um título nominativo; 
 
f) local e data do saque: para se determinar o local onde se contratou a obrigação; 
 
g) assinatura do sacador: tem por finalidade permitir ao sacado, contra quem se 
emite, conferir se houve realmente a determinação para o pagamento, não se pode, porém, 
no caso das pessoas que não assinem o próprio nome emitir o título cambial, podendo fazê-
lo se representado por procurador nomeado por instrumento público. Em se tratando de 
pessoa jurídica não se admite a assinatura por chancela mecânica; 
 
h) preenchimento dos requisitos: antigamente, a ausência de um dos requisitos no 
ato de saque do título invalidaria a cártula, hoje, por força do princípio da boa-fé objetiva, os 
requisitos poderão ser preenchidos posteriormente, inclusive pelo próprio portador, no 
entanto, deve ser feito antes do protesto ou da cobrança judicial do título. 
 
2.6. Vencimento: embora a lei não mencione o vencimento como requisito 
obrigatório, é necessário que se conste tal requisito para se determinar à data de 
exigibilidade do título, e na sua ausência, entende-se exigível a vista. 
 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
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2.7. Correção do valor: é possível na letra de câmbio estipular correção do valor. 
Em se tratando de correção monetária pode se utilizar os índices praticados no comércio e na 
hipótese de juros são aplicados os juros de mercado. 
 
2.8. Aceite: é o ato de reconhecimento da obrigação por parte da pessoa indicada 
pelo sacador, no entanto, o sacado além de não estar obrigado ao aceite, só estará vinculado 
ao pagamento do título se concordar em assumir a obrigação, razão pela qual, caso recuse o 
aceite não poderá ser cobrado pela obrigação, devendo o tomador exigi-la diretamente do 
sacador. O aceite se dará com a assinatura do sacado na frente do título em campo próprio. E 
caso o faça se torna o devedor principal da obrigação: 
 
a) recusa do aceite: para proteger o tomador, a lei determina que se o sacado se 
recusar a aceitar a obrigação, a dívida vencerá antecipadamente podendo o credor exigir seu 
cumprimento de imediato do próprio sacador, após efetuaro protesto por falta de aceite. No 
entanto, o sacado terá prazo de 24 (vinte quatro) horas para decidir se pretende ou não 
aceitar o título, é o que a lei determina de prazo de respiro. A recusa do aceite por parte do 
sacado não gera nenhuma responsabilidade a sua pessoa, devendo o sacador responsabilizar-
se exclusivamente pela obrigação; 
 
b) cláusula não aceitável: pode o sacador inserir a cláusula não aceitável, situação 
em que o título só poderá ser entregue ao sacado na data do vencimento. 
 
2.9. Endosso: é o ato de transferência da titularidade do crédito, porém, 
necessariamente deverá ser em preto, ou seja, indicando o novo beneficiário por exigência 
legal na Letra de Câmbio. 
 
2.10. Aval: a Letra de Câmbio permite o aval ainda que parcialmente, para isto basta 
a assinatura do avalista na frente ou no verso do título sob a expressão “por aval” 
 
2.11. Exigibilidade: se pretendermos cobrar do devedor principal, ou seja, do 
aceitante quando houver aceite ou do sacador quando não houver aceite, a exigibilidade se 
dá a partir do aceite ou de sua recusa. Quando pretendermos cobrar os co-obrigados, 
devemos fazê-lo só após a tentativa de cobrança do devedor principal comprovado mediante 
protesto do título, e no prazo de um ano do ato de saque, sob pena de só poder ser exigida do 
próprio devedor principal, anistiando, portanto, os co-obrigados. 
 
2.12. Extinção da obrigação: comprova-se extinta a obrigação revestida por Letra 
de Câmbio mediante o resgate do título junto ao credor. 
 
2.13. Prescrição: caso pretenda cobrar judicialmente o título mediante Ação de 
Execução deverá o credor respeitar o prazo de três anos se pretender cobrar do devedor 
principal ou de seu avalista e de um ano contra os co-obrigados. 
 
3. Nota Promissória 
 
 3.1. Conceito: trata-se de uma promessa de pagamento autônoma incondicional. 
 
 3.2. Partes: 
 
a) sacador: quem emite a nota promissória; 
 
b) tomador: ou beneficiário, pessoa que se beneficiará do crédito previsto no título. 
 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
9 
 3.3. Requisitos: são elementos determinados pela lei para que se possa reconhecer a 
validade do título de crédito, a ausência de um desses requisitos invalida a Nota Promissória: 
 
a) expressão “nota promissória” incerta no texto do título; 
 
b) promessa incondicional de pagamento: especificação de quantia determinada sem 
restrições; 
 
c) beneficiário da promessa: o que significa a impossibilidade do saque de nota 
promissória ao portador, sendo necessariamente nominativa; 
 
d) local e data do saque: para se determinar o local onde se contratou a obrigação; 
 
e) assinatura e identificação do sacador: a identificação é feita pelo número do RG, do 
CPF, do Título de Eleitor ou carteira de trabalho; 
 
f) data e local do pagamento: em caso de ausência de data de pagamento a nota 
promissória poderá ser exigida imediatamente; 
 
g) valor: quanto ao valor a quantia deve ser líquida e certa, razão pela qual deverá estar 
expressa no título sob pena de descaracterização. 
 
 3.4. Aceite: não admite, pois o título é feito na hora da contratação da obrigação. 
 
 3.5. Correção do valor: é possível na nota promissória estipular correção do valor. 
Em se tratando de correção monetária pode se utilizar os índices praticados no comércio e na 
hipótese de juros são aplicados os juros de mercado. 
 
 3.6. Endosso: é o ato de transferência da titularidade do crédito, porém, 
necessariamente deverá ser em preto, ou seja, indicando o novo beneficiário por exigência 
legal na Nota Promissória. 
 
 3.7. Aval: a Nota Promissória permite o aval ainda que parcialmente, para isto basta 
a assinatura do avalista na frente ou no verso do título sob a expressão “por aval”. 
 
 3.8. Exigibilidade: se dá na data do vencimento do título, e na sua ausência entende-
se com vencimento à vista. 
 
 3.9. Extinção da obrigação: comprova-se extinta a obrigação revestida por Nota 
Promissória mediante o resgate do título junto ao credor. 
 
 3.10. Prescrição: caso pretenda cobrar judicialmente o título mediante Ação de 
Execução deverá o credor respeitar o prazo de três anos contra o devedor principal e de um 
ano contra os co-obrigados. 
 
4. Cheque 
 
 4.1. Fundamento Legal: Lei nº 7.357/85 - Lei do Cheque. 
 
 4.2. Conceito: o cheque é uma ordem de pagamento à vista, sacada contra um banco 
e com base em suficiente provisão de fundos depositados pelo sacador em mãos do sacado 
ou decorrente de contrato de abertura de crédito entre ambos. 
 
 Direito Empresarial – Profº Sérgio Gabriel – Pág. 
 
 
10 
 4.3.Partes: 
 
a) sacador: é o próprio correntista e devedor da obrigação; 
 
b) sacado: é o banco que efetuará o pagamento; 
 
c) tomador: beneficiário do cheque e credor na obrigação 
 
 4.4. Elemento essencial: é uma ordem de pagamento à vista, sendo nula de pleno 
direito qualquer cláusula em contrário. 
 
 4.5. Responsabilidade do sacado: pela cambial não possui o sacado nenhuma 
responsabilidade 
 
 4.6. Requisitos: a expressão “cheque” inserta no próprio texto; a ordem 
incondicional de pagar quantia determinada; a identificação do banco sacado; o local de 
emissão e pagamento; assinatura do sacador, ou de seu mandatário; RG e CPF do sacador. 
 
 4.7. Forma: é um título de forma vinculada, uma vez que os sacados ao 
confeccionarem o título devem respeitar os modelos indicados pelo Banco Central do Brasil. 
 
 4.8. Circulação: atualmente, acima de R$ 100,00 (cem reais) o cheque deve ser 
emitido na forma de circulação nominativa e pode conter a cláusula “a ordem” ou “não à 
ordem”. 
 
 4.9. Aceite: por ser uma ordem de pagamento à vista o cheque não admite aceite, 
haja vista que o devedor da obrigação assume o compromisso no ato de emissão do título. 
 
 4.10. Aval: em regra o aval não é admitido no cheque por ser uma ordem de 
pagamento à vista. Em razão da prática comercial, sendo a obrigação com vencimento futuro 
e garantida por cheque, em tese poderia ser admitido o aval, no entanto, esse aval seria da 
obrigação e não do título. No entanto, admiti-se o avalista do endossante. 
 
 4.11. Endosso: permite, porém, em se tratando de cheque nominativo, 
necessariamente o endosso deverá ser em preto. 
 
 4.12. Modalidades de cheque: 
 
a) cheque visado: cujo saldo constante da conta corrente do sacador é garantido pelo banco-
sacado; 
 
b) cheque administrativo: emitido pelo próprio banco que ao invés de ocupar a posição de 
sacado será sacador e independente do valor só poderá ser nominativo; 
 
c) cheque cruzado: só permite o resgate mediante depósito da cártula. 
 
 4.13. Divergência de valores: em razão da característica da literalidade, havendo 
divergência entre o valor numérico e o extenso, prevalece o escrito por extenso ou o de 
menor valor. 
 
 4.14. Prazo para cobrança: 30 dias na mesma praça e 60 dias em praça diversa, 
entendo-se praça o município em que se encontra o sacado. O não cumprimento desse prazo 
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gera a impossibilidade de cobrança judicial do cheque contra os co-obrigados ou mesmo a 
perda de cobrança judicial do próprio sacador, caso esse venha a falir posteriormente. 
 
 4.15. Prazo prescricional: o prazo prescricional do cheque é de 06 (seis) meses e 
começa a vigorar a partir do prazo de apresentação. 
 
 4.16. Prazo de validade da cártula: a cártula como representação do título de 
crédito tem prazo de validade de um ano a contar do prazo de apresentação. 
 
 4.17. Conta conjunta: havendo conta conjunta, a responsabilidade pela emissão do 
cheque é exclusivamente do emitente, não se aplicando, portanto, a regra da solidariedade.5. Duplicata 
 
 5.1. Previsão Legal: Lei nº 5.474/68 
 
 5.2. Conceito: título de crédito utilizado como lastro nas operações de compra e 
venda faturadas. 
 
 5.3. Origem do nome: duplicar a fatura, uma vez que fatura representa a nota fiscal 
que tem seus dados duplicados no título acessório para cumprimento dessa obrigação. 
 
 5.4. Emissão facultativa: poderá o comerciante ou prestador de serviços emitir a 
fatura ou outro título de crédito para garantir a mesma obrigação 
 
 5.5. Requisitos: expressão “duplicata” incerta em seu texto; data de emissão e 
vencimento; número de ordem – número próprio inserido na própria duplicata e registrado 
em livro próprio de uso obrigatório ao comerciante que trabalhe com esse tipo de título; 
número da fatura – correspondente ao mesmo número da nota fiscal; identificação e 
domicílio do vendedor e comprador; valor – importância a ser paga; local de pagamento; 
cláusula à ordem; declaração de reconhecimento da obrigação – configurando o aceite do 
comprador; assinatura do sacador. 
 
 5.6. Título causal: é a duplicata um título causal, pois só nas atividades de venda a 
prazo, ou seja, faturada, é que se admite a sua emissão. 
 
 5.7. Partes: Sacador: vendedor; Sacado: comprador 
 
 5.8. Comprovante: do serviço ou da entrega da mercadoria configura presunção de 
aceite por parte do comprador 
 
5.9. Triplicata: é o ato de emissão de uma segunda via da duplicata, seja por 
retenção indevida por parte do sacado, seja por extravio do título devidamente comunicado. 
 
 5.10. Prazo prescricional: 3 anos: sacado e avalista; 1 ano: endossante 
 
 5.11. Duplicata Eletrônica: muito se fala atualmente da figura denominada 
duplicata eletrônica, que nada mais é do que boletos bancários com a denominação 
anteriormente citada, e por isso, não são reconhecidos pela nossa legislação como títulos de 
crédito. 
 
6. Outros Títulos de Crédito 
 
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 6.1. Conhecimento de depósito: título que representa uma certa mercadoria 
colocada em depósito a favor de seu portador ou pessoa a quem ele indicar, permitindo ao 
titular retirar a mercadoria ou negociá-la com terceiro. 
 
 6.2. Warrant: trata-se do título que representa um valor que poderá ser emprestado 
por terceiro com a garantia do penhor que recai sobre a mercadoria que se encontra 
depositada. 
 
 6.3. Conhecimento de transporte: trata-se do título acessório de um contrato de 
transporte de mercadoria correspondente à mercadoria entregue para ser transportada, 
permitindo que mesmo antes de sua chegada ela seja negociada com terceiro. 
 
 6.4. Cédulas e notas de crédito: títulos emitidos para captação de recurso a ser 
aplicado em atividade específica, com ou sem o oferecimento de garantia: 
 
a) modalidades: cédula de crédito industrial: aplicação industrial com garantia; nota de 
crédito industrial: aplicação na industria sem garantia; cédula de crédito à exportação: 
aplicação em exportação c/ garantia; nota de crédito à exportação: aplicação em exportação 
sem garantia; cédula de crédito comercial: aplicação no comércio com garantia; nota de 
crédito comercial: aplicação no comércio sem garantia; cédula de crédito rural: aplicação na 
atividade rural com garantia; nota de crédito rural: aplicação na atividade rural sem garantia. 
 
 6.5. Letra imobiliária: títulos que servem para as sociedades de crédito imobiliário 
captar recursos no mercado para o financiamento imobiliário. 
 
 6.6. Cédula hipotecária: título dado como garantia a instituições financeiras em 
empréstimos concedidos a sociedades imobiliárias, cuja hipoteca recaia sobre o próprio 
imóvel objeto do financiamento. 
 
 6.7. Certificado de depósito de ações: título emitido por instituição financeira que 
manterá ações societárias em seu poder até que seu titular a resgate devolvendo o valor 
emprestado. 
 
 6.8. Debêntures: é o título emitido por sociedades constituídas por ações que 
necessitem de capital para ampliar seus negócios. 
 
7. Protesto Cambial 
 
 7.1. Finalidade: o protesto cambial serve para constituição do devedor em mora ou 
para responsabilização de terceiro que não constava da relação obrigacional original. 
 
 7.2. Falência: caso o objetivo seja o de pedir falência do comerciante, o protesto 
precisa ser específico para esta finalidade, pois quando da distribuição da ação, como pré-
requisito terá o autor do pedido que comprovar o protesto especial. 
 
 7.3. Cancelamento de protesto: o protesto poderá ser cancelado mediante a 
comprovação pelo devedor do respectivo pagamento do título até então protestado ou por 
determinação judicial. 
 
7.4. Sustação do protesto: é feito mediante a utilização de Medida Cautelar de 
Sustação de Protesto. 
 
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8. Cobrança Judicial do Título de Crédito 
 
 8.1. Meios judiciais de cobrança: 
 
a) título imprescrito: para os títulos de crédito que ainda não estejam prescritos, o meio 
judicial para cobrança é a Ação de Execução contra devedor solvente; 
 
b) título prescrito: já para os títulos prescritos, cabe a Ação Monitória para a cobrança 
judicial do valor previsto na cártula. 
 
 8.2. Ação de Execução contra devedor solvente: 
 
a) conceito: é a forma de cobrança judicial de créditos previstos em títulos executivos 
judiciais ou extrajudiciais que consiste em por meio da expropriação de bens do devedor, 
obter a satisfação do credor. Essa expropriação pode ser feita com a alienação de bens do 
devedor ou com a adjudicação em favor do credor; 
 
b) previsão legal: CPC; 
 
c) quem pode executar: serão partes legítimas para propor a ação de execução o credor, o 
espólio, o herdeiro, o sucessor e o cessionário; 
 
d) quem pode ser executado: responderão às ações de execução propostas o devedor 
constante de título executivo, seja ele pessoa física ou jurídica. Além do devedor poderá 
responder o espólio, o herdeiro, o sucessor, o avalista e o endossante; 
 
e) partes: no processo de execução as partes recebem denominação própria que difere das 
denominações adotadas na obrigação (credor e devedor) ou no título (sacador, sacado, 
tomador), de forma que quem propõe a execução será denominado de exeqüente e contra 
quem se propõe à ação será denominado de executado; 
 
f) competência: a competência do juízo para processar as ações de execução se fixa à 
escolha do exeqüente, podendo optar pelo local onde a obrigação deveria ser satisfeita ou 
pelo domicílio do executado; 
 
g) endereçamento: a ação de execução será endereçada ao juízo cível da Comarca 
competente para apreciar a lide; 
 
h) fraude contra credor: a alienação de bens por parte do devedor enquanto existente 
divida em seu nome garantida por título executivo configura fraude contra credor, podendo 
ser desfeita caso seja comprovada má-fé na alienação; 
 
i) fraude à execução: é a alienação de bens feita pelo executado depois de citado para 
responder a ação de execução configura fraude à execução e, está sujeita a anulação judicial 
no próprio processo de execução; 
 
j) processamento: a execução judicial de título executivo inicia com a distribuição da ação 
junto ao fórum competente; após, é determinada a citação para que o executado pague sob 
pena de penhora; havendo pagamento a ação de execução é extinta, caso contrário, é 
procedida à penhora de bens do executado; uma vez realizada a penhora o executado poderá 
se defender oferecendo embargos; uma vez julgados improcedentes os embargos ou não 
apresentados, os bens penhorados são avaliados e levados a leilão para que se obtenha 
recursos para pagar o débito e as custas processuais; 
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k) requisitos: além dos requisitos previstos no artigo 319 do Código de Processo Civil, a 
ação de execução quando fundada em título executivo extrajudicial exige o original do título 
vencido e não prescrito; 
 
l) defesa: poderão ser oferecidos como meios de defesa em processo de execução os 
embargos do próprio devedor ou de terceiros; 
 
l.1) embargos do devedor: defesa do devedor oferecida no processo de execução com a 
finalidade de desconstituir a dívida, rever o seu valor ou demonstrar a inexigibilidade da 
obrigação; 
 
l.2) embargos de terceiros: defesa oferecida por terceira pessoa que não se opõe à dívida, 
mas sim ao bem objeto da constrição judicial através da penhora. 
 
 8.3. Ação Monitória: 
 
a) conceito: é o instrumento processual pelo qual credor de dívida, baseado em documento 
escrito sem eficácia de título executivo, possa atingir força executiva. Atualmente a ação 
monitória é muito utilizada para revestir o caráter de título executivo para títulos que 
perderam esse poder em razão da prescrição; 
 
b) previsão legal: CPC; 
 
c) partes: quem promove a ação monitória é denominado requerente ou autor, e contra 
quem se promove à ação é denominado de requerido ou réu; 
 
d) processamento: uma vez proposta à ação monitória, o juiz determinará a expedição de 
mandado monitório para que o devedor pague a dívida ou ofereça embargos. Pagando a 
dívida resolve-se a lide e extingue-se o processo. Não ocorrendo oposição de embargos, ou 
desacolhidos estes, por sentença o juiz outorga ao credor título executivo que serão 
executados nos mesmos autos, seguindo-se a forma prevista para a ação de execução por 
quantia certa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEITURA SUGERIDA 
 
 
 
 
ALMEIDA, João Batista de. Manual de Direito do Consumidor, SP: Saraiva. 
 
BALBINO FILHO, Nicolau. Contratos de Sociedades Civis, SP: Atlas. 
 
BERTOLDI, Marcelo M. Curso Avançado de Direito Comercial, SP: Editora RT. 
 
BERTOLDI, Marcelo M. Reforma da Lei das Sociedades Anônimas, SP: RT. 
 
BULGARELLI, Waldirio. Sociedades Comerciais, SP: Editora Atlas. 
 
CAMPINHO, Sérgio. O Direito de Empresa, RJ: Renovar. 
 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, SP: Editora Saraiva. 
 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial, SP: Editora Saraiva. 
 
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito de Empresa, SP: Editora Atlas. 
 
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial, SP: Editora Atlas. 
 
GABRIEL, Sérgio. Manual de Direito Empresarial, SP: Editora Rideel. 
 
GABRIEL, Sérgio. Manual de Prática Civil – para segunda fase do Exame de 
Ordem, SP: Editora Rideel. 
 
HENTZ, Luiz Antônio Soares. Direito Comercial Atual, SP: Editora Saraiva. 
 
MACHADO, Elizabeth Guimarães. Direito de Empresa Aplicado, SP: Atlas. 
 
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial, RJ: Editora Forense. 
 
NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, SP: Editora 
Saraiva. 
 
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial, SP: Editora Saraiva. 
 
ROQUE, Sebastião José. Moderno Curso de Direito Comercial, SP: Ícone. 
 
TZIRULNIK, Luiz. Empresas & Empresários, SP: Editora Revista dos Tribunais.

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