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Lei Orgânica de BH - Procurador da Prefeitura 25 01 17 - CURSO COMPLETO

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Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
CURSO	PROLABORE	 	 	 	 	 	 	 	 					2017	
1	
	
CURSO	PROCURADOR	DA	PREFEITURA	DE	BELO	HORIZONTE	
Lei	Orgânica	do	Município	de	BH	(LOM-1990)	
	
Professora:	Caroline	Mesquita	–	E-mail:	professoracarolmesquita@gmail.com	
	
06/01/17	
Ø Lei	Orgânica	o	Município	(LOM-1990)	
	 CR/88	à	estrutura	federativa	
-	 Município	 à	 autonomia 	 	 	 Política	
	 	 	 	 	 	 Administrativa	
	 	 	 	 Capacidade	
	 	 	 	 	 	 	 Financeira	
	 	 	 	 	 	 	 Legislativa	
	 Competências:	CR/CE/LOM	
	 Legislativa:	interesse	local	
-	Considerações:	
A	lei	orgânica	vai	trazer	o	conjunto	de	normas	que	regem	um	ente	federado,	neste	caso,	o	município.	
Além	disto,	o	ente	deve	respeitar	a	Constituição	Estatual	e	a	Constituição	Federal.	
A	lei	orgânica	não	tem	status	de	constituição,	mas	sim	de	lei	municipal	que	organiza	o	município.	
Já	começa	trazendo,	no	sei	início,	o	reconhecimento	da	autonomia	do	município.	
Município	possui	capacidade	legislativa,	mas	não	exclusivamente	(pode	haver	outros	entes	atuando	–	não	
intervindo	–	no	mesmo	campo	do	município),	sobre	questões	de	interesse	local.	
Possui	capacidade	financeira	para	elencar	e	recolher	seus	tributos.	
Art.	1o		-	LOM	-	O	Município	de	Belo	Horizonte	integra,	com	autonomia	político-	
administrativa,	a	República	Federativa	do	Brasil	e	o	Estado	de	Minas	Gerais.	
Parágrafo	 único	 -	 O	Município	 se	 organiza	 e	 se	 rege	 por	 esta	 Lei	 Orgânica	 e	 demais	 leis	 que	 adotar,	
observados	os	princípios	constitucionais	da	República	e	do	Estado.	
Art.	2o	-	LOM	-	Todo	o	poder	do	Município	emana	do	povo,	que	o	exerce	por	meio	de	seus	representantes	
eleitos,	ou	diretamente,	nos	termos	da	Constituição	da	República	e	desta	Lei	Orgânica.	
§	1o-	O	exercício	indireto	do	poder	pelo	povo	no	Município	se	dá	por	representantes	eleitos	pelo	sufrágio	
universal	e	pelo	voto	direto	e	secreto,	com	igual	valor	para	todos,	na	forma	da	legislação	federal,	e	por	
representantes	indicados	pela	comunidade,	nos	termos	desta	Lei	Orgânica.	
Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
CURSO	PROLABORE	 	 	 	 	 	 	 	 					2017	
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§	2o	-	O	exercício	direto	do	poder	pelo	povo	no	Município	se	dá,	na	forma	desta	Lei	Orgânica,	mediante:	
I	-	plebiscito;	
II	-	referendo;	
III	-	iniciativa	popular	no	processo	legislativo;	
IV	-	participação	na	administração	pública;	
V	-	ação	fiscalizadora	sobre	a	administração	pública.	
§	3o	-	A	participação	na	administração	pública	e	a	fiscalização	sobre	esta	se	dão	por	meio	de	instâncias	
populares,	com	estatutos	próprios,	aprovados	pela	Câmara	Municipal.	
1.	Princípios	e	objetivos	(art.	3º	-	LOM)	
Mesmo	os	objetivos	sendo	prioritários,	são	baseados	na	Constituição.	Ampliação	no	aspecto	cultural,	do	
meio	ambiente,	etc.	
Acompanham	os	princípios	constitucionais,	mas	ampliados	de	acordo	com	o	interesse	local.	
Art.	 3o	 –	 LOM	 -	 	 São	 objetivos	 prioritários	 do	 Município,	 além	 daqueles	 previstos	 no	 art.	 166	 da	
Constituição	do	Estado:		
I	-	garantir	a	efetividade	dos	direitos	públicos	subjetivos;		
II	-	assegurar	o	exercício,	pelo	cidadão,	dos	mecanismos	de	controle	da	legalidade	e	da	legitimidade	dos	
atos	do	Poder	Público	e	da	eficácia	dos	serviços	públicos;		
III	-	preservar	os	interesses	gerais	e	coletivos;		
IV	 -	 promover	 o	 bem	 de	 todos,	 sem	 distinção	 de	 origem,	 raça,	 sexo,	 cor,	 credo	 religioso,	 idade,	 ou	
quaisquer	outras	formas	de	discriminação;		
V	-	proporcionar	aos	seus	habitantes	condições	de	vida	compatíveis	com	a	dignidade	humana,	a	justiça	
social	e	o	bem	comum;		
VI	-	priorizar	o	atendimento	das	demandas	da	sociedade	civil	de	educação,	saúde,	transporte,	moradia,	
abastecimento,	lazer	e	assistência	social;		
VII-	 preservar	 a	 sua	 identidade,	 adequando	 as	 exigências	 do	 desenvolvimento	 à	 preservação	 de	 sua	
memória,	tradição	e	peculiaridades;		
VIII-	valorizar	e	desenvolver	a	sua	vocação	de	centro	aglutinador	e	irradiador	da	cultura	brasileira.		
Parágrafo	 único	 -	 O	 Município	 concorrerá,	 nos	 limites	 de	 sua	 competência,	 para	 a	 consecução	 dos	
objetivos	fundamentais	da	República	e	prioritários	do	Estado.		
2.	Democracia	
	 	 	 	 	 exercício	indireto1	
Democracia	à	participação	popular	
	 	 	 	 	 exercício	direto2	
(1)	 Exercício	 indireto:	 representantes	 eleitos	 e	 indicados	 pela	 comunidade	 (instâncias	 populares	
reconhecidas	inseridas	na	comunidade).	
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(2)	Exercício	direto:		
-	Plebiscito;	
-	Referendo;	 	 	 presentes	na	Constituição	Federal	(art.	14	–	CF)	
-	Iniciativa	popular1	
-	Participação	na	Administração	Pública;	
	 	 	 	 	 	 inovações	da	Lei	Orgânica	
-	Ação	fiscalizadora	sobre	Administração	Pública.	
(1)	Iniciativa	popular:	A	iniciativa	popular	chega	até	a	Emenda	da	Lei	Orgânica	Municipal,	o	que	não	ocorre	
com	as	Constituições	Estadual	e	Federal.	O	povo	pode	iniciar	o	processo	legislativo	para	alterar	a	LOM.	
5%	do	eleitorado	municipal	(na	esfera	federal,	é	1%	do	eleitorado	nacional).		
3.	Direitos	e	garantias	fundamentais	
-	Acompanha	a	CR/88	(art.	4º	-	LOM);	
-	Traz	algumas	especificidades:	
i.	Discriminação	–	preocupação	em	proteger	aquele	que	propuser	qualquer	lide	contra	o	município	para	
que	este	não	sofra	qualquer	tipo	de	discriminação	com	o	acesso	ao	serviço.	
ii.	Reunião	–	direito	clássico	da	Constituição	de	exercício	coletivo	(pela	Constituição,	tem	que	ser	pacífica	
e	previamente	comunicada).	A	LOM	diz	que	o	Prefeito	ou	autoridade	ou	órgão	para	qual	este	delegue	é	
competente	para	receber	a	comunicação	prévia.	Trouxe	a	mais	a	competência	específica	do	Prefeito,	ou	
para	quem	este	delegar,	para	receber	a	comunicação)	(O	Código	de	Posturas	diz	que	a	comunicação	deve	
ser	direcionad	
iii.	Informação,	petição,	certidão:	LOM	trouxe	a	importante	possibilidade	de	destituição	da	função/cargo	
(direção,	chefia,	assessoramento)	quando	esta	for	utilizada	para	inviabilizar	exercício	destes	direitos,	cujo	
prazo	é	de	60	dias	para	que	o	município	possa	regularizar	(não	é	prazo	para	fornecer	–	às	vezes	o	
prazo	é	menor	–	ex.	não	fornecida	certidão	no	prazo	de	5	dias,	acionada	a	ouvidoria	e	esta	não	resolver	
no	prazo	de	60	dias	–	o	servidor	da	ouvidoria	perderá	a	função).	
Caso	este	prazo	não	seja	cumprido,	acarretará	na	destituição	da	função/cargo.	
Art.	4o-	LOM	 -	O	Município	assegura,	no	seu	território	e	nos	limites	de	sua	competência,	os	direitos	e	
garantias	 fundamentais	 que	 a	 Constituição	 da	 República	 confere	 aos	 brasileiros	 e	 aos	 estrangeiros	
residentes	no	País.		
§	1o	-	Nenhuma	pessoa	será	discriminada,	ou	de	qualquer	forma	prejudicada,	pelo	fato	de	 litigar	com	
órgão	ou	entidade	municipal,	no	âmbito	administrativo	ou	judicial.		
§	 2o	 -	 Todos	 podem	 reunir-se	 pacificamente,	 sem	 armas,	 em	 locais	 abertos	 ao	 público,	
independentemente	de	autorização,	desde	que	não	 frustrem	outra	 reunião	anteriormente	 convocada	
para	o	mesmo	local,	sendo	apenas	exigido	aviso	prévio	à	autoridade	competente,	que,	no	Município,	é	o	
Prefeito	ou	aquele	a	quem	ele	delegar	a	atribuição.		
§	3o-	Nos	processos	administrativos,	qualquer	que	seja	objeto	e	o	procedimento,	observar-se-ão,	entre	
outros	requisitos	de	validade,	a	publicidade,	o	contraditório,	a	defesa	ampla	e	o	despacho	ou	a	decisão	
motivados.		
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§	4o	-	Todos	têm	o	direito	de	requerer	e	obter	informação	sobre	projeto	do	Poder	Público,	ressalvada	
aquela	cujo	sigilo	seja,	temporariamente,	imprescindível	à	segurança	da	sociedade	e	do	Município,	nos	
termos	da	lei,	que	fixará	também	o	prazo	em	que	deva	ser	prestada	a	informação.		
§	5o	 -	 Independe	de	pagamento	de	taxa	ou	emolumentos,	ou	de	garantia	de	 instância,	o	exercício	do	
direito	de	petição	ou	representação,	bem	como	a	obtenção	de	certidão,	devendo	o	Poder	Público	fornecê-la	no	prazo	máximo	de	trinta	dias,	para	defesa	de	direitos	ou	esclarecimentos	de	 interesse	pessoal	ou	
coletivo.		
§	 6o	 -	 É	 direito	 de	 qualquer	 cidadão	 e	 entidade	 legalmente	 constituída	 denunciar	 às	 autoridades	
competentes	 a	 prática,	 por	 órgão	 ou	 entidade	 pública	 ou	 por	 delegatário	 de	 serviço	 público,	 de	 atos	
lesivos	aos	direitos	dos	usuários,	incumbindo	ao	Poder	Público	apurar	sua	veracidade	e	aplicar	as	sanções	
cabíveis,	sob	pena	de	responsabilização.		
§	 7o	 -	 Será	 punido,	 nos	 termos	 da	 lei,	 o	 agente	 público	 que,	 no	 exercício	 de	 suas	 atribuições	 e	
independentemente	da	 função	que	exerça,	violar	direito	previsto	nas	Constituições	da	República	e	do	
Estado	e	nesta	Lei	Orgânica.		
§	8o	-	Incide	na	penalidade	de	destituição	de	mandato	administrativo	ou	de	cargo	ou	função	de	direção,	
em	órgão	ou	entidade	da	administração	pública,	o	agente	público	que	deixar	injustificadamente	de	sanar,	
dentro	de	sessenta	dias	da	data	do	requerimento	do	interessado,	omissão	que	inviabilize	o	exercício	de	
direito	previsto	nas	Constituições	da	República	ou	do	Estado	ou	nesta	Lei	Orgânica.		
§	 9o	 -	 O	 Poder	 Público	 coibirá	 todo	 e	 qualquer	 ato	 discriminatório,	 nos	 limites	 de	 sua	 competência,	
dispondo,	na	forma	da	 lei,	sobre	a	punição	dos	agentes	públicos	e	dos	estabelecimentos	privados	que	
pratiquem	tais	atos.		
4.	Organização	do	município	(arts.	6	a	10	–	LOM)	
	 criação	
Lei	 	 distritos/subdistritos	à	lei	municipal	
	 supressão	
	
	 	 	 Requisitos	à	legislação	estadual	
Passa	por	autonomia,	passa	por	separação	dos	poderes	(art.	2º	-	CF).	
Município,	 no	 entanto,	 possui	 apenas	 dois	 poderes:	 executivo	 e	 legislativo.	 Utiliza-se	 da	 estrutura	
judiciária	do	estado.	
-	União	dividida	em	Estados	(divisão	constitucional	obrigatória).	
-	Estados	divididos	em	municípios	(divisão	constitucional	obrigatório).	
-	Municípios	PODEM	se	dividir	em	distritos	e	subdistritos	(faculdade	do	município	–	forma	de	organização	
político-administrativa	não	obrigatória)	–	depende	de	processo	legislativo	municipal	–	iniciado	na	câmara	
municipal	 (criação	 de	 lei	 municipal),	 devendo-se	 levar	 em	 consideração	 os	 requisitos	 previstos	 na	
legislação	estadual	(Lei	Complementar	37/2005	de	Minas	Gerais).	
Esta	divisão	ocorre	para	prestação	de	serviços	administrativos	que,	por	sua	vez,	podem	ser	prestados	sem	
a	existência	dos	distritos/subdistritos.	
Facilita	na	prestação	de	serviços,	no	que	tange	ao	cálculo	de	orçamento,	organização,	etc.,	à	população	
do	município.		
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O	 município	 é	 competente	 para	 procedimentos	 mais	 básicos	 que,	 por	 sua	 vez,	 trazem	 a	 este	 maior	
responsabilidade,	pois	são	os	mais	requisitados	pela	população.	Os	procedimentos	mais	complexos	são	
de	responsabilidade	do	estado	e	da	União.	
Nota:	
Devem	ser	 firmados	 consórcios	entre	o	estado	e	o	município	para	a	prestação	de	 serviços	à	
cidadãos	que	residem	em	outros	municípios.	
Art.	2º	-	CF	São	Poderes	da	União,	independentes	e	harmônicos	entre	si,	o	Legislativo,	o	Executivo	e	o	
Judiciário.	
Art.	 6o	 –	 LOM	 -	 	 São	 Poderes	 do	Município,	 independentes	 e	 harmônicos	 entre	 si,	 o	 Legislativo	 e	 o	
Executivo.	
Parágrafo	único	-	Salvo	as	exceções	previstas	nesta	Lei	Orgânica,	é	vedado	a	qualquer	dos	Poderes	delegar	
atribuição	e,	a	quem	for	investido	na	função	de	um	deles,	exercer	a	de	outro.	
Art.	7o	–	LOM	 -	O	Município	exerce	sua	autonomia,	especialmente,	ao:	 I	 -	elaborar	e	promulgar	a	Lei	
Orgânica;	
II	 -	 legislar	 sobre	 assuntos	 de	 interesse	 local	 e	 suplementar	 as	 legislações	 federal	 e	 estadual,	 no	 que	
couber;	
III	-	eleger	o	Prefeito,	o	Vice-Prefeito	e	os	Vereadores;	
IV	-	organizar	o	seu	governo	e	administração.	
Art.	8o	–	LOM	-	São	símbolos	do	Município	a	bandeira,	o	hino	e	o	brasão.	
Art.	9o	–	LOM	-	O	Distrito	de	Belo	Horizonte	é	a	sede	do	Município	e	lhe	dá	o	nome.	
Art.	10	–	LOM	-		Depende	de	lei	a	criação,	organização	e	supressão	de	distritos	ou	subdistritos,	observada,	
quanto	àqueles,	a	legislação	estadual.	
5.	Organização	dos	poderes	
5.1.	Poder	executivo	(art.	102	–	LOM;	art.	77	-	CF)	
-	Exercido:	Prefeito;	
Eleito	em	chapa	ÚNICA	E	INDIVISÍVEL	com	o	vice.	
“Quando	se	elege	o	titular,	o	vice	vai	junto.”	
Prefeito	possui	foro	privilegiado,	todavia	o	vice	não	possui.	
Presidente	e	vice	são	processados	e	julgados	nos	mesmos	órgãos.	
PREFEITO	E	VICE	NÃO!	VICE-PREFEITO	NÃO	POSSUI	FORO	PRIVILEGIADO.	
	
	
Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
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-	Auxiliado:	Secretários	Municipais	
Quantidade	será	determinada	pelo	Prefeito.	Mesmos	requisitos	do	Ministro	de	Estado,	quais	sejam:	
a)	Brasileiro;	
b)	Mínimo	21	anos;	
c)	Gozo	dos	direitos	políticos	
Cargo	de	livre	nomeação	e	exoneração.	
NÃO	POSSUI	MANDATO.	
-	Vice-prefeito	à	missões	especiais	
Não	possui	rol	de	atribuições.	Substitui	e	faz	o	que	o	Prefeito	designa.	
-	Sistema	eleitoral:	majoritário	(M.A.)	
Maioria	absoluta	dos	votos	válidos,	excluídos	brancos	e	nulos.	
Não	alcançada	a	maioria	absoluta	no	primeiro	turno,	realizar-se-á	segundo	turno.	
-	Mandato:	4	anos	
Mandato	igual	ao	do	Governador	e	Presidente.	
Se	modificar	o	mandato	do	Presidente,	modifica-se	o	do	Prefeito.	
Mesmas	regras	do	Executivo:	inelegibilidade	reflexa	(impedimento	cônjuge,	parente	até	2º	grau...),	uma	
reeleição,	afastamento	do	cargo	para	concorrer	a	outro,	etc.	
-	Eleição:	até	90	dias	antes	do	término	do	mandato	dos	antecessores	
Não	é	no	primeiro	e	último	dia	do	mês	de	outubro.	
-	Posse		-	sessão	solene	da	Câmara	Municipal	–	data:	1º	de	janeiro	–	Se	passarem-se	mais	de	10	
dias	sem	posse,	o	cargo	é	declarado	vago,	salvo	motivo	de	força	maior.	
NÃO	É	COINCIDENTE	COM	A	DA	CÂMARA	MUNICIPAL.	
Se	o	cargo	é	declarado	vago,	realizam-se	novas	eleições.	
-	Perda	mandato:	assumir	outro	cargo,	salvo	concurso.	
Regra	válida	também	para	governador.	
Afastado	do	cargo	efetivo	para	assumir	o	cargo	eletivo.	
	
Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
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	 	 	 	 Vice	
-	 Substituição1	 do	 prefeito 	 Presidente	da	Câmara	
	 	 	 	 Procurador	Geral	do	Município	–	INOVAÇÃO	2016	
	
							Sucessão2	à	vice	
(1)	Substituição:	SEMPRE	TEMPORÁRIA.	MODIFICADO	EM	2016	PARA	INCLUIR	O	PROCURADOR	GERAL	
DO	MUNICÍPIO.	
(2)	Sucessão:	Definitiva.	
-	Vacância	prefeito	e	vice	à	novas	eleições:	90	dias	depois	-	REGRA	
	últimas	 15	 meses	 à	 30	 dias	 à	 eleição		 	 	 	
indireta	à	maioria	da	câmara	
Se	vagarem	os	cargos	de	prefeito	e	vice,	deverão	ser	realizadas	novas	eleições	direitas	em	90	dias	a	contar	
da	vacância	do	segundo	cargo,	para	Prefeito	e	Vice.	
Todavia,	se	for	nos	últimos	15	meses	de	mandato,	serão	realizadas	eleições	indiretas	na	câmara	municipal	
para	Prefeito	e	Vice.	
Em	ambos	os	casos,	trata-se	de	“mandato-tampão”.	
-	Prefeito	e	vice	à	residirão	no	Município	
	 	 	 	 	 	 	 	+10	dias	-	estado	
				ausência	do	Município	à	autorização	da	câmara	
	 	 	 	 	 	 	 	 	qualquer	tempo	–	país	
PODE	OCORRER	A	PERDA	DO	MANDATO	DO	PREFEITO	E	DO	VICE	SE	ESTES	SE	AUSENTAREM	DO	
ESTADO.	
Câmara	municipal	possui	competência	privativa	para	autorizar	a	saída	do	Prefeito	ou	Vice.	
Art.	 102	 -	 LOM	 -	 O	 Poder	 Executivo	 é	 exercido	 pelo	 Prefeito	 Municipal,	 auxiliado	 pelos	 Secretários	
Municipais.		
IMPORTANTE:	
A	competência	da	Procuradoria	representar	o	município	judicialmente	é	expressa.		
A	administrativa,	contudo,	NÃO	É	EXPRESSA,	embora,	comumente,	recaia	a	esta.	
	 	
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5.1.1.	Responsabilidade	do	Prefeito	
5.1.1.1.	Foro	privilegiado	à	função	
	 	 comuns	à	TJ	
-	Crimes	
	 responsabilidade	à	TJ	
	 	 	 	
	 	 	 legislação	federal	(definição	e	processo)	
					Infrações	político-administrativasà	Câmara	
Presidente	da	República	+	vice	 Governador	 Prefeito	
Crime	comum	–	STF	
Crime	 de	 responsabilidade	 –	
Senado	Federal	
Crime	comum	–	STJ	
Crime	 de	 Responsabilidade	 -		
Assembleia	Legislativa		
-	Vice	
Crime	comum	–	TJ	
Crime	 de	 responsabilidade	 –	
Assembleia	Legislativa	
Crime	comum	–	TJ	
Crime	de	responsabilidade	–	TJ	
Infrações	 político-
administrativas	 –	 Câmara	
Municipal	
JURISPRUDÊNCIA	–	STF	(ADI`s	e	
julgados):		
Crime	 de	 responsabilidade	
próprio	–	Câmara	Municipal		
Crime	 de	 responsabilidade	
impróprio	–	TJ	
Verificar	a	previsão	de	crime	de	
responsabilidade	na	lei	federal	
Crimes	de	matéria	federal	-	TRF	
	
Obs.:	Se	submete	à	lei	8.429/92	e	a	Lei	1.079/50.	
Competência	federal	à	TRF	
IMPORTANTE:	
O	judiciário	pode	condenar	o	Prefeito,	mas	não	tem	poderes	para	retirar	o	seu	mandato.	
É	função	da	câmara	municipal	retirar	o	mandato	de	Prefeito	e	Vereador.	
	
	
Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
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5.1.1.2.	Suspensão	da	função	
-	Crimes	comuns	e	crimes	de	responsabilidade	do	TJ	à	recebimento	da	queixa	ou	denúncia	Tribunal	de	
Justiça.	
-	Infrações	político-administrativas	à	instauração	do	processo	da	Câmara.	
Considerando	que,	transcorridos	90	dias	da	citação	do	Prefeito	sem	julgamento	(vide	abaixo),	o	processo	
será	arquivado,	o	prazo	de	suspensão	deverá	ser,	necessariamente,	também	de	90	dias.	
5.1.1.3.	Processo	na	Câmara	Municipal	
	 Qualquer	cidadão	pode	encaminhar	à	Câmara	(fundamentada)		
-	Denúncia		
	 	 Vereador	àimpedimento	(voto	e	comissão	processante)		
	
Presidente	da	CM	à	Comissão	processante	(7	membros)	à	10	dias	(parecer)	
	
	 	 	 Admissibilidade/arquivamento		 Plenário	
	
-	Quórum	(2/3)	à	Prosseguimento	à	Instrução	à	parecer/contestação	
	
	 	 	 Processo	de	votação		 	 Julgamento	
	 	 	 	 +	defesa	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 inabilitação	por	8	anos	
	 	 	 	 	 	 						Conclusão		
	 	 	 	 	 	 	 	 	 afastamento	definitivo	
	 	 	 	 	 	 90	dias	(citação)	à	sem	julgamento	=	arquivo	
-	Considerações:		
Qualquer	cidadão	pode	denunciar	o	prefeito	para	que	o	processo	seja	instaurado.	
Vereador	que	denunciar	o	prefeito	fica	impedido	de	votar	e	participar	da	comissão	processante.	
Comissão	processante	é	formada	de	forma	neutra,	não	havendo	limitação	partidária.	
Quem	forma	a	comissão	é	o	Presidente	da	Câmara	Municipal.	
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A	 Comissão	 faz	 a	 análise	 da	 admissibilidade	 do	 processo	 em	 10	 dias	 e,	 após,	 é	 encaminhado	 para	 o	
plenário	que,	por	sua	vez,	realiza	a	votação.	
Mesmo	quórum	da	Constituição.	
O	julgamento	vai	exigir	votação	do	plenário	acerca	da	perda	do	mandato.	
Em	regra,	pela	Lei	Orgânica,	a	perda	do	mandato	acarretará	em	inabilitação	por	8	anos.	
Se,	após	90	dias	da	citação	do	Prefeito,	não	houver	julgamento,	o	processo	será	arquivado.	
Assim,	o	prazo	máximo	para	o	processo	é	de	90	dias,	a	contar	da	data	da	citação.	
5.1.2.	Competências	do	executivo	(art.	108	–	LOM)	
-	Até	120	dias	(contados	da	posse)	à	Programa	de	Metas1	de	sua	gestão.	
(1)	Programa	de	Metas:	Campanha	+	plano	diretor	+	diretrizes	municipais	
	
	 	 													Audiências	à	debate	
Fazer	um	Programa	de	Metas	que	associe	o	prometido	na	campanha	com	o	disposto	no	plano	diretor,	
bem	assim	com	as	diretrizes	municipais	(Leis	Orçamentárias).	
A	publicação	deve	se	dar	no	dia	útil	subsequente	ao	término	do	prazo.	
Até	30	dias	depois	da	publicação,	são	abertas	as	audiências	públicas	para	a	divulgação	à	comunidade.	Não	
cabe	à	comunidade	alterar	o	Programa	de	Metas.		
-	Divulgação	(semestral)	à	desempenho	
De	seis	em	seis	meses,	deve	ter	um	relatório	de	desempenho	para	dizer	se	o	Programa	de	Metas	está	
sendo	cumprido.	
-	Anualmente	à	Relatório	da	Execução	do	Programa	de	Metas	à	Indicadores	de	desempenho	
IMPORTANTE:	
Em	 caso	 de	 descumprimento	 do	 programa,	 poderá	 acarretar	 responsabilidade	 e	 o	 Prefeito	
poderá	 realizar	 alterações	 no	 programa,	 justificando	 e	 divulgando	 (Ex.	 Acompanhamento	 do	
Plano	Diretor).		
Art.	108	-	LOM	-	Compete	privativamente	ao	Prefeito	Municipal:		
I	-	nomear	e	exonerar	Secretário	Municipal;		
II	-	exercer,	com	o	auxílio	dos	Secretários	Municipais,	a	direção	superior	do	Poder	Executivo;		
III	-	prover	os	cargos	públicos	do	Poder	Executivo;		
IV	-	prover	os	cargos	de	direção	ou	administração	superior	de	autarquia	e	fundação	pública;		
V	-	iniciar	o	processo	legislativo,	na	forma	e	nos	casos	previstos	nesta	Lei	Orgânica;		
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VI	-	fundamentar	os	projetos	de	lei	que	remeter	à	Câmara;		
VII	 -	 sancionar,	 promulgar	 e	 fazer	 publicar	 as	 leis	 e,	 para	 sua	 fiel	 execução,	 expedir	 decretos	 e	
regulamentos;		
VIII-	vetar	proposições	de	lei;		
IX	-	remeter	mensagem	e	planos	de	governo	à	Câmara,	quando	da	reunião	inaugural	da	sessão	legislativa	
ordinária,	expondo	a	situação	do	Município,	especialmente	o	estado	das	obras	e	dos	serviços	municipais;		
X	 -	 enviar	 à	Câmara	 a	proposta	de	plano	plurianual,	 o	 projeto	da	 lei	 de	diretrizes	orçamentárias	 e	 as	
propostas	de	Orçamento;		
XI	-	prestar,	anualmente,	dentro	de	sessenta	dias	da	abertura	da	sessão	legislativa	ordinária,	as	contas	
referentes	ao	exercício	anterior;		
XII	-	extingüir	cargo	desnecessário,	desde	que	vago	ou	ocupado	por	servidor	público	não-estável,	na	forma	
da	lei;		
XIII	-	celebrar	convênios,	ajustes	e	contratos	de	interesse	municipal;		
XIV	-	contrair	empréstimo,	externo	ou	interno,	e	fazer	operação	ou	acordo	externo	de	qualquer	natureza,	
mediante	prévia	autorização	da	Câmara,	observado	os	parâmetros	de	endividamento	regulados	em	lei,	
dentro	dos	princípios	da	Constituição	da	República;		
XV	-	convocar	extraordinariamente	a	Câmara,	na	forma	e	nos	casos	previstos	nesta	Lei	Orgânica;		
XVI	-	fixar,	mediante	decreto,	o	preço	dos	bens	e	serviços;		
XVII	-	exercer	outras	atribuições	previstas	nesta	Lei	Orgânica.		
Art.	108-A	-	LOM	-	O	Prefeito	apresentará,	no	prazo	de	até	120	(cento	e	vinte)	dias,	a	contar	de	sua	posse,	
o	 programa	 de	 metas	 de	 sua	 gestão,	 que	 conterá	 as	 prioridades,	 as	 ações	 estratégicas,	 as	 metas	
quantitativas	 e	 qualitativas	 e	 os	 indicadores	 de	 desempenho	 por	 órgão	 e	 programa	 de	 governo,	
observando-se	as	diretrizes	de	sua	campanha	eleitoral	e	os	objetivos,	as	diretrizes,	as	ações	estratégicas	
e	as	demais	normas	do	plano	diretor	do	Município	de	Belo	Horizonte.	
§	 1º	 -	 O	 programa	 de	 metas	 será	 amplamente	 divulgado	 em	 meio	 eletrônico	 e	 na	 mídia	 impressa,	
radiofônica	e	televisiva	e	será	publicado	no	Diário	Oficial	do	Município	no	primeiro	dia	útil	seguinte	ao	de	
sua	apresentação.	
§	2º	-	O	Poder	Executivo	promoverá,	nos	30	(trinta)	dias	seguintes	ao	término	do	prazo	de	que	trata	o	
caput	deste	artigo,	audiências	públicas	com	a	finalidade	de	debater	sobre	o	programa	de	metas.	
§	3º	-	O	Poder	Executivo	divulgará	semestralmente	os	indicadores	de	desempenho	relativos	à	execução	
do	programa	de	metas.	
§	4º	-	O	Prefeito	poderá	proceder	a	alterações	no	programa	de	metas,	em	conformidade	com	o	plano	
diretor	 e	 com	 o	 plano	 plurianual	 de	 ação	 governamental,	 justificando-as	 por	 escrito	 e	 divulgando-as	
amplamente	nos	meios	de	comunicação	previstos	no	§	1º	deste	artigo.	
§	5º	-	Os	indicadores	de	desempenho	serão	elaborados	e	fixados	conforme	os	seguintes	critérios:	
I	-	promoção	do	desenvolvimento	ambientalmente,	socialmente	e	economicamente	sustentável;	
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II	-	inclusão	social,	com	redução	das	desigualdades	regionais	e	sociais;	
III	-	atendimento	das	funções	sociais	da	cidade,	com	melhoria	da	qualidade	de	vida	urbana;	
IV	-	promoção	do	cumprimento	da	função	social	da	propriedade;	
V-	promoção	e	defesa	dos	direitos	fundamentais	individuais	e	sociais	de	toda	pessoa	humana;	
VI	 -	promoção	de	meio	ambiente	ecologicamente	equilibrado	e	combate	à	poluição	sob	todas	as	suas	
formas;	
VII	 -	universalização	dos	serviços	públicos	municipais,	com	observância	das	condições	de	regularidade,	
continuidade,	eficiência	e	equidade.	
§	6º	-	Ao	final	de	cada	ano,	o	Prefeito	divulgará	o	relatório	da	execução	do	programa	de	metas,	o	qual	
será	disponibilizado	integralmente	nos	meios	de	comunicação	previstos	no	§	1º	deste	artigo.	
Art.	108-A	acrescentado	pela	Emenda	à	Lei	Orgânica	nº	24,	de	13/4/2012	(Art.	1º)	
	
	 	
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XX/01/17	
5.2.	Poder	Legislativo	(art.	70	–	LOM)	
	-	Exercido	pela	Câmara	Municipal	(unicameralismo)	=	representantes	do	povo		
-	Vereador	–	agente	político	
-	Mandato	do	vereador:	4	anos	–	coincidente	com	a	legislatura	da	casa.	
-	Sistema	eleitoral:	proporcional1	≠	executivo	(majoritário)	–	vide	nota	abaixo.	
(1)	Sistema	eleitoral	proporcional:	quociente	eleitoral	e	quociente	partidário.	
Quociente	eleitoral:	n.º	votos/lugares	
Quociente	partidário:	n.º	votos	do	partido/quociente	eleitoral.	
-	N.º	de	vereadores	(cadeiras)	–	art.	29	–	CF	–	limites	9	a	55	–	reforma	em	2009	
Em	Belo	Horizonte	são	41	vereadores.	
Aumento	–	1	vereador	para	cada	500	mil	habitantes	até	o	limite	da	Constituição	Federal.	
-	Legislatura:	4	anos.	
10	primeiros	dias	
úteis	do	mês	
-	Sessão	legislativa	à	fevereiro	a	dezembro	de	cada	ano	à	período	ordinário		
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 sem	convocação	
Recessos	parlamentares	–	Regimento	Interno	
	 	 	 	 	 	 Presidente	da	câmara1	
Período	Extraordinário	à	convocação	 	 Prefeito,	presidente	da	câmara2	
Requerimento	de	1/3	dos	membros2	
(1)	Convocação	pelo	presidente	da	câmara:	intervenção	no	município	e	posse	do	prefeito	e	vice.	
(2)	 Convocação	 pelo	 prefeito,	 presidente	 da	 câmara	 e	 requerimento	 de	 1/3	 dos	membros:	Caso	 de	
urgência	ou	interesse	público	relevante.	
	 	
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	-Legislatura	à	sessões	à	reuniões1	
(1)	Reuniões/encontros:	
	 	 	 	 	 	 executivo	
	 	 	 	 ano	de	posse		
	 	 	 	 	 	 legislativo	(30	dias	da	diplomação)	
	 	 	 1º	ano	da	legislatura	–	01/01	 	 	 	
a)	Preparatórias	
	 	 	 2º	ano	da	legislatura	em	diante	–	inicia	em	fevereiro	
b)	ordinárias:	pré-fixadas	em	dias	úteis	
c)	extraordinárias:	convocação	em	período	diverso	das	ordinárias	
d)	solenes	
	 	 motivos	específicos	estabelecidos	no	regimento	interno	
e)	especiais		
	 	 	 antes	da	eleição,	o	mais	antigo	preside	
-	Mesa	diretora1	 eleição	(regimento	interno)	–	em	chapa	(completa	ou	não)	
	 	 	 2	anos,	vedada	a	recondução	SUBSEQUENTE	(para	o	mesmo	cargo)	
(1)	Mesa	diretora:	Espécie	de	comissão	com	competências	constitucionais.	
	 	 Instalação	–	maioria	absoluta	(1º	n.º	inteiro	acima	da	metade)	
-	Quórum	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 regra	
	 	 Deliberação	–	maioria	relativa/simples	(maioria	dos	presentes)	
	 	 Permanentes	ou	temáticas	
-	Comissões	 	 	 	 	 Regimento	Interno	
	 	 Temporárias	
a)	 Constituição	 assegurada	 quando	 possível	 a	 participação	 proporcional	 de	 partidos	 ou	 blocos	
parlamentares.	
b)	Competências:	Constituições	(Lei	Orgânica	Municipal)	
	 	
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b.1)	Comissões	Parlamentares	de	Inquérito	-	CPI`s	(CF	–	Regimento	Interno	–	Organização)	
i	Objeto	de	apuração	–	fato	determinado	
ii	Criada	por	requerimento	de	1/3	dos	membros	
iii	Duração:	prazo	certo	
iv	Apura	–	bases	para	responsabilidades	–	conclusões	–	MP	ou	DP	
v	Município	não	tem	judiciário.	
-	Vereadores	
	 	 	 	 da	diplomação	é	titular	 	 	 	
	 	 	 	 exercício	do	mandato	
a)	Imunidade	material1	
	 	 	 	 exercício	–	da	posse	(mandato)	
	 	 	 	 circunscrição	municipal	
(1)	Imunidade	material:	inviolabilidade	do	vereador	em	suas	opiniões,	palavras	e	votos.	
b)	Prerrogativas	(relacionadas	à	função)	e	proibições	–	idênticas	às	dos	Deputados	Federal	e	Estadual	
c)	Julgamento:	Juiz	de	Direito	
d)	Perda	do	mandato.	Hipóteses	de	perda	do	mandato	
Decidida	(Maioria	Absoluta)	 Declarada		
																									De	ofício	
Mesa		
																									Provocada	–	partidos	
Presidente/incluir	na	pauta/oficializada		
Violar	proibições	da	Constituição	Federal;	
Corrupção/improbidade;	
Incompatibilidade	 com	 o	 decoro	 (moralidade	 –	
regimento	 interno)	 –	 faltar	 à	 terça	 parte	 das	
reuniões	extraordinárias	
Deixar	 de	 residir	 no	 município	 (somente	 para	
prefeito	e	vereador)	
Condenação	 criminal	 (culposo)	 trânsito	 em	
julgado	
Perda/suspensão	dos	direitos	políticos	
Decretação	 da	 Justiça	 Eleita	 (AIME1	 –	 vide	 nota	
baixo)	
Deixar	de	comparecer	à	terça	parte	das	reuniões	
ordinárias	
Condenação	criminal	(doloso)	
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(1)	AIME:	Ação	de	Impugnação	de	Mandato	Eletivo	–	prática	de	crime	eleitoral	
i.	Corrupção/fraude;	
ii.	Abuso	de	poder	econômico;	
iii.	45	dias	da	diplomação;	
iv.	Segredo.	
-	Não	perderá	no	mandato:	
a)	Investidura	(apenas	afastam	do	cargo	–	vereadores	têm	suplentes	partidários):	
i.	Ministro	de	Estado	(opção	para	remuneração);	
ii.	Secretário	de	Estado,	município;	
	 	 	 	 subregiões	
iii.	Administrador	regional		 distritos	
	 	 	 	 subdistritos	
iv.	Chefe	de	missão	diplomática	(temporária;	definitiva	é	carreira	–	concurso)	
v.	Dirigente	máximo	de	entidade	da	Administração	Pública	(não	é	só	municipal)	
vi.	Licenças	–	saúde1	e	LIP2	
(1)	Licença	saúde:	Inclui	licença	maternidade	
	 	 	 	 	 	 	 máximo	60	dias	(por	sessão	legislativa)	
(2)	Licença	para	tratar	de	interesses	particulares	
	 	 	 	 	 	 	 sem	remuneração	
Diferente	da	licença	para	servidores	≠	federal/estadual	(120	dias)	
vii.	outro	cargo	de	relevância	–	autorizado	(3/5	da	câmara)	
-	
	 	
	
	
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	Observação:	
	 	 	 	 vaga	–	mandato	tampão	
Convocação	de	suplente	 	 investidura	em	outro	cargo	pelo	titular	
	 	 	 	 Licenças	superiores	a	60	dias	
Superior	a	15	meses	–	eleição	interna	no	partido	por	mandato	
tampão	 	 	 	
Se	não	tiver	suplente	disponível	
	 	 	 	 	 Inferior	a	15	meses	–	fica	sem	suplente.	
Art.	70	-		LOM	-	O	Poder	Legislativo	é	exercido	pela	Câmara	Municipal,	composta	de	representantes	do	
povo	eleitos	em	pleito	direto,	pelo	sistema	proporcional,	para	mandato	de	quatro	anos.	
Parágrafo	 único	 -	 O	 número	 de	 vereadores	 aumentará	 em	 proporção	 ao	 crescimento	 da	 população	
municipal,	acrescentando-se	um	vereador	para	cada	quinhentos	mil	habitantes	até	o	limite	estabelecido	
na	Constituição	da	República.	
Art.	29	-	CF.	O	Município	reger-se-á	por	lei	orgânica,	votada	em	dois	turnos,	com	o	interstício	mínimo	de	
dez	dias,	e	aprovada	por	dois	terços	dos	membros	da	Câmara	Municipal,	que	a	promulgará,	atendidos	os	
princípios	estabelecidos	nesta	Constituição,	na	Constituição	do	respectivo	Estado	e	os	seguintes	preceitos:	
I	-	eleição	do	Prefeito,	do	Vice-Prefeito	e	dos	Vereadores,	para	mandato	de	quatro	anos,	mediante	pleito	
direto	e	simultâneo	realizado	em	todo	o	País;	
II	-	eleição	do	Prefeito	e	do	Vice-Prefeito	realizada	no	primeiro	domingo	de	outubro	do	ano	anterior	ao	
término	do	mandato	dos	que	devam	suceder,	aplicadas	as	regras	do	art.	77,	no	caso	de	Municípios	com	
mais	de	duzentos	mil	eleitores;									(Redação	dada	pela	Emenda	Constitucional	nº	16,	de1997)	
III	-	posse	do	Prefeito	e	do	Vice-Prefeito	no	dia	1º	de	janeiro	do	ano	subseqüente	ao	da	eleição;	
IV	-	para	a	composição	das	Câmaras	Municipais,	será	observado	o	limite	máximo	de:										(Redação	dada	
pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)(Produção	de	efeito)							(Vide	ADIN	4307)	
a)	9	(nove)	Vereadores,	nos	Municípios	de	até	15.000	(quinze	mil)	habitantes;										(Redação	dada	pela	
Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
b)	11	(onze)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	15.000	(quinze	mil)	habitantes	e	de	até	30.000	(trinta	
mil)	habitantes;										(Redação	dada	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
c)	 13	 (treze)	 Vereadores,	 nos	Municípios	 com	mais	 de	 30.000	 (trinta	mil)	 habitantes	 e	 de	 até	 50.000	
(cinquenta	mil)	habitantes;										(Redação	dada	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
d)	15	(quinze)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	50.000	(cinquenta	mil)	habitantes	e	de	até	80.000	
(oitenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
e)	17	(dezessete)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	80.000	(oitenta	mil)	habitantes	e	de	até	120.000	
(cento	e	vinte	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
	
	
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f)	19	(dezenove)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	120.000	(cento	e	vinte	mil)	habitantes	e	de	até	
160.000	(cento	sessenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	
de	2009)	
g)	21	(vinte	e	um)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	160.000	(cento	e	sessenta	mil)	habitantes	e	de	
até	300.000	(trezentos	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	
2009)	
h)	23	(vinte	e	três)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	300.000	(trezentos	mil)	habitantes	e	de	até	
450.000	(quatrocentos	e	cinquenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
i)	 25	 (vinte	 e	 cinco)	 Vereadores,	 nos	Municípios	 de	mais	 de	 450.000	 (quatrocentos	 e	 cinquenta	mil)	
habitantes	 e	 de	 até	 600.000	 (seiscentos	 mil)	 habitantes;	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluída	 pela	 Emenda	 Constituição	
Constitucional	nº	58,	de	2009)	
j)	27	(vinte	e	sete)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	600.000	(seiscentos	mil)	habitantes	e	de	até	
750.000	(setecentos	cinquenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	
58,	de	2009)	
k)	 29	 (vinte	 e	 nove)	 Vereadores,	 nos	 Municípios	 de	 mais	 de	 750.000	 (setecentos	 e	 cinquenta	 mil)	
habitantes	 e	 de	 até	 900.000	 (novecentos	mil)	 habitantes;	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluída	 pela	 Emenda	 Constituição	
Constitucional	nº	58,	de	2009)	
l)	31	(trinta	e	um)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	900.000	(novecentos	mil)	habitantes	e	de	até	
1.050.000	(um	milhão	e	cinquenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
m)	 33	 (trinta	 e	 três)	 Vereadores,	 nos	Municípios	 de	mais	 de	 1.050.000	 (um	milhão	 e	 cinquenta	mil)	
habitantes	 e	 de	 até	 1.200.000	 (um	milhão	 e	 duzentos	mil)	 habitantes;	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluída	 pela	 Emenda	
Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
n)	 35	 (trinta	 e	 cinco)	 Vereadores,	 nos	Municípios	 de	mais	 de	 1.200.000	 (um	milhão	 e	 duzentos	mil)	
habitantes	e	de	até	1.350.000	(um	milhão	e	trezentos	e	cinquenta	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	
Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
o)	37	(trinta	e	sete)	Vereadores,	nos	Municípios	de	1.350.000	(um	milhão	e	trezentos	e	cinquenta	mil)	
habitantes	e	de	até	1.500.000	 (um	milhão	e	quinhentos	mil)	habitantes;	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluída	pela	Emenda	
Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
p)	39	 (trinta	e	nove)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	1.500.000	 (um	milhão	e	quinhentos	mil)	
habitantes	e	de	até	1.800.000	 (um	milhão	e	oitocentos	mil)	habitantes;	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluída	pela	Emenda	
Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
q)	41	(quarenta	e	um)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	1.800.000	(um	milhão	e	oitocentos	mil)	
habitantes	e	de	até	2.400.000	(dois	milhões	e	quatrocentos	mil)	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	
Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
r)	43	(quarenta	e	três)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	2.400.000	(dois	milhões	e	quatrocentos	
mil)	habitantes	e	de	até	3.000.000	(três	milhões)	de	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	
Constitucional	nº	58,	de	2009)	
Professora:	Carol	Mesquita		 	 	 	 	 	 		Rafael	Barreto	Ramos							
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s)	45	(quarenta	e	cinco)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	3.000.000	(três	milhões)	de	habitantes	e	
de	até	4.000.000	(quatro	milhões)	de	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
t)	47	(quarenta	e	sete)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	4.000.000	(quatro	milhões)	de	habitantes	
e	de	até	5.000.000	(cinco	milhões)	de	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
u)	49	(quarenta	e	nove)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	5.000.000	(cinco	milhões)	de	habitantes	
e	de	até	6.000.000	(seis	milhões)	de	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
v)	51	(cinquenta	e	um)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	6.000.000	(seis	milhões)	de	habitantes	e	
de	até	7.000.000	(sete	milhões)	de	habitantes;										(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	
58,	de	2009)	
w)	53	(cinquenta	e	três)	Vereadores,	nos	Municípios	de	mais	de	7.000.000	(sete	milhões)	de	habitantes	e	
de	até	8.000.000	(oito	milhões)	de	habitantes;	e											(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	
nº	58,	de	2009)	
x)	 55	 (cinquenta	 e	 cinco)	 Vereadores,	 nos	 Municípios	 de	 mais	 de	 8.000.000	 (oito	 milhões)	 de	
habitantes;								(Incluída	pela	Emenda	Constituição	Constitucional	nº	58,	de	2009)	
V	 -	 subsídios	do	Prefeito,	do	Vice-Prefeito	e	dos	Secretários	Municipais	 fixados	por	 lei	de	 iniciativa	da	
Câmara	 Municipal,	 observado	 o	 que	 dispõem	 os	 arts.	 37,	 XI,	 39,	 §	 4º,	 150,	 II,	 153,	 III,	 e	 153,	 §	 2º,	
I;									(Redação	dada	pela	Emenda	constitucional	nº	19,	de	1998)	
VI	-	o	subsídio	dos	Vereadores	será	fixado	pelas	respectivas	Câmaras	Municipais	em	cada	legislatura	para	
a	 subseqüente,	 observado	 o	 que	 dispõe	 esta	 Constituição,	 observados	 os	 critérios	 estabelecidos	 na	
respectiva	Lei	Orgânica	e	os	seguintes	limites	máximos:										(Redação	dada	pela	Emenda	Constitucional	
nº	25,	de	2000)	
a)	em	Municípios	de	até	dez	mil	habitantes,	o	subsídio	máximo	dos	Vereadores	corresponderá	a	vinte	por	
cento	do	subsídio	dos	Deputados	Estaduais;									(Incluído	pela	Emenda	Constitucional	nº	25,	de	2000)	
b)	 em	 Municípios	 de	 dez	 mil	 e	 um	 a	 cinqüenta	 mil	 habitantes,	 o	 subsídio	 máximo	 dos	 Vereadores	
corresponderá	 a	 trinta	 por	 cento	 do	 subsídio	 dos	Deputados	 Estaduais;	 	 	 	 	 	 	 	 	 (Incluído	 pela	 Emenda	
Constitucional	nº	25,	de	2000)	
c)	 em	 Municípios	 de	 cinqüenta	 mil	 e	 um	 a	 cem	 mil	 habitantes,	 o	 subsídio	 máximo	 dos	 Vereadores	
corresponderá	a	quarenta	por	cento	do	subsídio	dos	Deputados	Estaduais;									(Incluído	pela	Emenda	
Constitucional	nº	25,	de	2000)	
d)	 em	 Municípios	 de	 cem	 mil	 e	 um	 a	 trezentos	 mil	 habitantes,	 o	 subsídio	 máximo	 dos	 Vereadores	
corresponderá	a	cinqüenta	por	cento	do	subsídio	dos	Deputados	Estaduais;								(Incluído	pela	Emenda	
Constitucional	nº	25,	de	2000)	
e)	em	Municípios	de	trezentos	mil	e	um	a	quinhentos	mil	habitantes,	o	subsídio	máximo	dos	Vereadores	
corresponderá	 a	 sessenta	 por	 cento	 do	 subsídio	 dos	 Deputados	 Estaduais;	 	 	 	 	 (Incluído	 pela	 Emenda	
Constitucional	nº	25,	de	2000)	
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f)	em	Municípios	de	mais	de	quinhentos	mil	habitantes,	o	subsídio	máximo	dos	Vereadores	corresponderá	
a	setenta	e	cinco	por	cento	do	subsídio	dos	Deputados	Estaduais;(Incluído	pela	Emenda	Constitucional	
nº	25,	de	2000)	
VII	-	o	total	da	despesa	com	a	remuneração	dos	Vereadores	não	poderá	ultrapassar	o	montante	de	cinco	
por	cento	da	receita	do	Município;										(Incluído	pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
VIII	 -	 inviolabilidade	dos	Vereadores	por	suas	opiniões,	palavras	e	votos	no	exercício	do	mandato	e	na	
circunscrição	do	Município;										(Renumerado	do	inciso	VI,	pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
IX	-	proibições	e	incompatibilidades,	no	exercício	da	vereança,	similares,	no	que	couber,	ao	disposto	nesta	
Constituição	para	os	membros	do	Congresso	Nacional	e	na	Constituição	do	 respectivo	Estado	para	os	
membros	da	Assembléia	Legislativa;										(Renumerado	do	inciso	VII,	pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	
1992)	
X	-	julgamento	do	Prefeito	perante	o	Tribunal	de	Justiça;										(Renumerado	do	inciso	VIII,	pela	Emenda	
Constitucional	nº	1,	de	1992)	
XI	-	organização	das	funções	legislativas	e	fiscalizadoras	da	Câmara	Municipal;										(Renumerado	do	inciso	
IX,	pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
XII	-	cooperação	das	associações	representativas	no	planejamento	municipal;										(Renumerado	do	inciso	
X,	pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
XIII	-	iniciativa	popular	de	projetos	de	lei	de	interesse	específico	do	Município,	da	cidade	ou	de	bairros,	
através	de	manifestação	de,	pelo	menos,	cinco	por	cento	do	eleitorado;										(Renumerado	do	inciso	XI,	
pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
XIV	-	perda	do	mandato	do	Prefeito,	nos	termos	do	art.	28,	parágrafo	único.	(Renumerado	do	inciso	XII,	
pela	Emenda	Constitucional	nº	1,	de	1992)	
Art.	28	-	CF.	A	eleição	do	Governador	e	do	Vice-Governador	de	Estado,	para	mandato	de	quatro	anos,	
realizar-se-á	no	primeiro	domingo	de	outubro,	em	primeiro	turno,	e	no	último	domingo	de	outubro,	em	
segundo	turno,	se	houver,	do	ano	anterior	ao	do	término	do	mandato	de	seus	antecessores,	e	a	posse	
ocorrerá	 em	primeiro	de	 janeiro	 do	 ano	 subseqüente,	 observado,	 quanto	 ao	mais,	 o	 disposto	no	 art.	
77.									(Redação	dada	pela	Emenda	Constitucional	nº	16,	de1997)	
Parágrafo	único.	Perderá	o	mandato	o	Governador	que	assumir	outro	cargo	ou	função	na	administração	
pública	direta	ou	indireta,	ressalvada	a	posse	em	virtude	de	concurso	público	e	observado	o	disposto	no	
art.	38,	I,	IV	e	V.	
§	1º	Perderá	o	mandato	o	Governador	que	assumir	outro	cargo	ou	função	na	administração	pública	direta	
ou	indireta,	ressalvada	a	posse	em	virtude	de	concurso	público	e	observado	o	disposto	no	art.	38,	I,	IV	e	
V.									(Renumerado	do	parágrafo	único,	pela	Emenda	Constitucional	nº	19,	de	1998)	
§	2º	Os	subsídios	do	Governador,	do	Vice-Governador	e	dos	Secretários	de	Estado	serão	fixados	por	lei	de	
iniciativa	da	Assembléia	Legislativa,	observado	o	que	dispõem	os	arts.	37,	XI,	39,	§	4º,	150,	II,	153,	III,	e	
153,	§	2º,	I.				(Incluído	pela	Emenda	Constitucional	nº	19,	de	1998)	
	 	
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Nota:	
Sistema	majoritário	
Sistema	utilizado	nas	eleições	para	os	cargos	de	Presidente	da	República,	governador	de	estado	
e	do	Distrito	Federal,	senador	e	prefeito,	em	que	será	eleito	o	candidato	que	obtiver	a	maioria	
dos	votos.	
A	maioria	pode	ser:	
a)	simples	ou	relativa,	onde	é	eleito	aquele	que	obtiver	o	maior	número	dos	votos	apurados;	ou	
b)	absoluta,	onde	é	eleito	aquele	que	obtiver	mais	da	metade	dos	votos	apurados,	excluídos	os	
votos	em	branco	e	os	nulos.	
A	 exigência	 de	maioria	 absoluta	 visa	 dar	maior	 representatividade	 ao	 eleito,	 ocorrendo	 nas	
eleições	para	Presidente	da	República,	governador	de	estado	e	do	Distrito	Federal	e	prefeito	de	
município	com	mais	de	200.000	(duzentos	mil)	eleitores.	
Nessas	hipóteses,	caso	o	candidato	com	maior	número	de	votos	não	obtenha	a	maioria	absoluta,	
deverá	ser	realizado	segundo	turno	entre	os	dois	candidatos	mais	votados,	em	razão	do	disposto	
nos	arts.	29,	inciso	II,	e	77	da	Constituição	Federal.	
Em	Santa	Catarina,	nas	eleições	municipais	de	2008,	os	municípios	de	Florianópolis,	Joinville	e	
Blumenau,	cidades	com	mais	de	200.000	(duzentos	mil)	eleitores,	estavam	sujeitos	à	ocorrência	
de	segundo	turno	de	votação	para	a	escolha	do	Prefeito.	
No	município	de	Blumenau,	não	ocorreu	segundo	turno	porque	o	candidato	mais	votado	obteve	
a	maioria	absoluta	em	primeiro	turno.	Já	em	Florianópolis	e	Joinville	foi	necessária	a	realização	
de	novo	pleito	entre	os	dois	candidatos	mais	votados.	
Sistema	proporcional	
Sistema	utilizado	nas	eleições	para	os	cargos	de	deputado	federal,	deputado	estadual,	deputado	
distrital	(DF)	e	vereador.	
O	sistema	proporcional	de	eleição	foi	instituído	por	considerar-se	que	a	representatividade	da	
população	deve	 se	 dar	 de	 acordo	 com	a	 ideologia	 que	determinados	 partidos	 ou	 coligações	
representem.	 Dessa	 forma,	 ao	 votar,	 o	 eleitor	 estará	 escolhendo	 ser	 representado	 por	
determinado	partido	e,	preferencialmente,	pelo	candidato	por	ele	escolhido.	Contudo,	caso	o	
mesmo	não	seja	eleito,	o	voto	será	somado	aos	demais	votos	da	legenda,	compondo	a	votação	
do	partido	ou	coligação.	
Neste	 sistema	 se	 aplica	 o	 cálculo	do	quociente	 eleitoral,	 obtidos	pela	 divisão	do	número	de	
"votos	válidos"	pelo	de	"vagas	a	serem	preenchidas".	
-	Fonte:	http://www.tre-sc.jus.br/site/eleicoes/calculo-de-vagas-deputados-e-vereadores/index.html	
Cálculo	de	vagas	(deputados	e	vereadores)	
O	cálculo	das	vagas	para	deputados	e	vereadores	é	obtido	através	do	quociente	eleitoral.	
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QUOCIENTE	ELEITORAL	
O	quociente	eleitoral	define	os	partidos	e/ou	coligações	que	têm	direito	a	ocupar	as	vagas	em	disputa	nas	
eleições	proporcionais,	quais	sejam:	eleições	para	deputado	federal,	deputado	estadual	e	vereador.	
Determina-se	o	quociente	eleitoral	dividindo-se	o	número	de	votos	válidos	apurados	pelo	de	lugares	a	
preencher	em	cada	circunscrição	eleitoral,	desprezada	a	fração	se	igual	ou	inferior	a	meio,	equivalente	a	
um,	 se	 superior"	 (Código	 Eleitoral,	 art.	 106).	
	
Nas	eleições	proporcionais,	contam-se	como	válidos	apenas	os	votos	dados	a	candidatos	regularmente	
inscritos	 e	 às	 legendas	 partidárias"	 (Lei	 n.	 9.504/97,	 art.	 5º).		
	
Obs.:	anteriormente	à	 Lei	n.	9.504/97,	além	dos	votos	nominais	e	dos	votos	de	 legenda,	os	votos	em	
branco	 também	 eram	 computados	 no	 cálculo	 dos	 votos	 válidos.	
	
Fórmula:	Quociente	eleitoral	(QE)	=	número	de	votos	válidos	número	de	vagas	
Exemplo:	
Partido/coligação		 Votos	nominais	+	votos	de	legenda		
Partido	A		 1.900		
Partido	B		 1.350		
Partido	C		 550		
Coligação	D		 2.250		
Votos	em	branco		 300		
Votos	nulos		 250		
Vagas	a	preencher		 9		
Total	de	votos	válidos	(conforme	a	Lei	n.	9.504/97)		 6.050		
QE	=	6.050	/	9	=	672,222222...	=>	QE	=	672		
Logo,	apenas	os	partidos	A	e	B,	e	a	coligação	D,	conseguiram	atingir	o	quociente	eleitoral	e	terão	direito	
a	preencher	as	vagas	disponíveis.	
QUOCIENTE	PARTIDÁRIO	
O	quociente	 partidário	 define	 o	 número	 inicial	 de	 vagas	 que	 caberá	 a	 cada	 partido	 ou	 coligação	 que	
tenham	alcançado	o	quociente	eleitoral.	
Determina-se	para	cada	partido	ou	coligação	o	quociente	partidário,	dividindo-se	pelo	quociente	eleitoral	
o	número	de	votos	válidos	dados	sob	a	mesma	legenda	ou	coligação	de	legendas,	desprezada	a	fração"	
(Código	Eleitoral,	art.	107).	
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Estarão	eleitos,	entre	os	candidatos	registrados	por	um	partido	ou	coligação	que	tenham	obtido	votos	em	
número	 igual	 ou	 superior	 a	 10%	 (dez	 por	 cento)	 do	 quociente	 eleitoral,	 tantos	 quantos	 o	 respectivo	
quociente	partidário	indicar,	na	ordem	da	votação	nominal	que	cada	um	tenha	recebido	(Código	Eleitoral,	
art.	 108).	
	
Fórmula:	 Quociente	 partidário(QP)	 =	 (númerode	 votos	 válidos	 do	 partido	 ou	 coligação)	 /	 (quociente	
eleitoral)	
Exemplo:	
Partido/coligação	 Cálculo	
Quociente	
partidário	
Partido	A	
QPA	 =	 1.900	 /	 672	 =	
2,8273809	
2	
Partido	B	
QPB	 =	 1.350	 /	 672	 =	
2,0089285	
2	
Coligação	D	
QPD	 =	 2.250	 /	 672	 =	
3,3482142	
3	
Total	de	vagas	preenchidas	por	quociente	partidário	
(QP)	
7	 		
	
CÁLCULO	DA	MÉDIA	
É	 o	 método	 pelo	 qual	 ocorre	 a	 distribuição	 das	 vagas	 que	 não	 foram	 preenchidas	 pela	 aferição	 do	
quociente	 partidário	 dos	 partidos	 ou	 coligações.	 A	 verificação	 das	 médias	 é	 também	 denominada,	
vulgarmente,	de	distribuição	das	sobras	de	vagas.	
Os	lugares	não	preenchidos	com	a	aplicação	dos	quocientes	partidários	e	a	exigência	de	votação	nominal	
mínima	 serão	 distribuídos	 mediante	 observância	 das	 seguintes	 regras:	
	
I	–	o	número	de	votos	válidos	atribuídos	a	cada	partido	político	ou	coligação	será	dividido	pelo	número	
de	lugares	por	eles	obtidos	pelo	cálculo	do	quociente	partidário	mais	um,	cabendo	ao	partido	político	ou	
à	coligação	que	apresentar	a	maior	média	um	dos	lugares	a	preencher,	desde	que	tenha	candidato	que	
atenda	à	exigência	de	votação	nominal	mínima;	
	*	O	STF,	na	ADI	n.	5420/2015,	suspendeu	a	eficácia	da	expressão	"número	de	lugares	definido	para	o	
partido	pelo	cálculo	do	quociente	partidário	do	art.	107",	mantido	–	nesta	parte	–	o	critério	de	cálculo	
vigente	antes	da	edição	da	Lei	n.	13.165/2015.	
II	 –	 será	 repetida	 a	 operação	 para	 a	 distribuição	 de	 cada	 um	 dos	 lugares;	
	
III	-	quando	não	houver	mais	partidos	ou	coligações	com	candidatos	que	atendam	às	duas	exigências	do	
item	I,	as	cadeiras	serão	distribuídas	aos	partidos	que	apresentem	as	maiores	médias.	
Fórmula:	
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Distribuição	 da	 1ª	 vaga	 remanescente(1ª	Média)	 =	 número	 de	 votos	 válidos	 do	 partido	 ou	 coligação,	
dividido	pelas	vagas	obtidas	via		quociente	partidário	+	1	
Distribuição	das	demais	vagas	remanescentes(Médias)	=	número	de	votos	válidos	do	partido	ou	coligação,	
dividido	pelas	vagas	obtidas	via		quociente	partidário	+	vagas	remanescentes	obtidas	pelo	partido		+	1		
Havendo	mais	vagas	remanescentes,	repete-se	a	operação.		
Exemplo:		
									1ª	Média	
Partido/coligação		 Cálculo		 Média		
Partido	A		 MA	=	1.900	/	(2+0+1)		 633,333333		
Partido	B		 MB	=	1.350	/	(2+0+1)		 450		
Coligação	D		 MD	=	2.250	/	(3+0+1)		 562,5		
Partido	ou	coligação	que	atingiu	a	maior	média	(1ª)		 Partido	A		
								2ª	Média	
Partido/coligação		 Cálculo		 Média		
Partido	A		 MA	=	1.900	/	(2+1+1)		 475		
Partido	B		 MB	=	1.350	/	(2+0+1)		 450		
Coligação	D		 MD	=	2.250	/	(3+0+1)		 562,5		
Partido	ou	coligação	que	atingiu	a	maior	média	(2ª)		 Coligação	D		
								Resumo	das	vagas	obtidas	por	partido	ou	coligação	
Partido		 Pelo	QP		 Pela	média		 TOTAL		
Partido	A		 2		 1	(1ª	média)		 3		
Partido	B		 2		 0		 2		
Partido	C		 0		 0		 0		
Coligação	D		 3		 1	(2ª	média)		 4		
		 7		 2		 9		
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25/01/17	
Ø Processo	Legislativo	Municipal	
Emenda	a	lei	orgânica	do	município	
	 	 	 Lei	
-	Elaboração	
	 	 	 Resolução	
	 	 	 Decreto	Legislativo	
	 	 	 	 	 	 	 	 autorização	 	
	 	 	 	 	 	 	 	 indicação	
	 	 	 	 Proposições	por	extensão	 	 	 	 		Ri1	 	
	 	 	 	 	 	 	 	 Requerimento	
	 	 	 	 	 	 	 	 Representação	
(1)	Ri:	regimento	interno	
(2)	Proposições	por	extensão:	São	citadas	na	 lei	orgânica,	mas	a	tramitação	(como	é	o	procedimento,	
prazos,	etc.)	estão	previstos	somente	no	regimento	da	câmara	municipal.	
SÃO	 ATOS	 DO	 PROCESSO	 LEGISLATIVO,	 MAS	 O	 PROCEDIMENTO	 ESTÁ	 PREVISTO	 NO	 REGIMENTO	
INTERNO.	DEVEM	SER	CONSIDERADOS	JUNTAMENTE	COM	A	EMENDA	A	LEI	ORGÂNICA	DO	MUNICÍPIO,	
LEI,	RESOLUÇÃO	E	DECRETO	LEGISLATIVO.	
1.	Lei	Orgânica	do	Município	
LOM		 à	 Processo	–	procedimento	especial	
	 	 Iniciativa	de	ementa:	
	 	 -	Prefeito2;	
	 	 -	Min.	1/3		da	câmara	
	 	 -	Min.	5%	do	eleitorado1	
	 	 	 	 circunstanciais	
	 	 Limites3	
	 	 	 	 Formais	
(1)	Incluída,	a	título	de	inovação	municipal,	a	iniciativa	popular	como	legitimada	para	propor	emenda	à	
Lei	Orgânica	do	Município.	
(2)	Prefeito:	O	executivo	pode	propor	emenda	à	lei	orgânica,	MAS	NÃO	A	SANCIONA!	
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(3)	Limites:	
A	lei	orgânica	do	município	não	tem	limite	material	expresso	(cláusulas	pétreas).	Não	
se	pode,	todavia,	quebrar	a	simetria	com	as	Constituições	Estadual	e	Federal.	Eis	as	hipóteses	de	em	que	
é	VEDADA	A	EMENDA:	
-	Estado	de	Sítio;	
-	Estado	de	Defesa;	
-	Intervenção.	
NA	LEI	ORGÂNICA	NÃO	SE	TEM	LIMITAÇÃO	TEMPORAL,	MAS	SOMENTE	CIRCUNSTANCIAL.	
TEM	TAMBÉM	LIMITAÇÃO	FORMAL	QUE,	POR	SUA	VEZ,	DIZ	RESPEITO	AO	PROCEDIMENTO.	
	 	 	 	 2	turnos	(interstício	mínimo	10	dias)	
-	Discussão	e	votação		
	 	 	 	 aprovação:	2/3	
	
	 	 	 	 comissão	
-	Proposta	popular	à	defesa	
	 	 	 	 plenário	
Proposição	 extraparlamentar	 (iniciativa	 do	 povo)	à	 presidente	 da	 câmara	 (verifica	 os	 requisitos)	à	
distribuição	para	as	comissões	da	casa	legislativa	(comissões	temáticas	que	irão	analisar	de	acordo	com	o	
objeto	 a	 ser	 proposto	 e	 irão	 emitir	 parecer	 –	 pode	 ser	mais	 de	 uma	 comissão)	à	 análise	 interna	 da	
comissão	 (trabalho	 de	 perícia,	 oitiva	 das	 partes,	 etc.	 –	 deve	 haver	 participação	 popular	 por	meio	 de	
representantes	 –	 geralmente	 uma	 associação	 legalmente	 constituída)	à	 comissão	 emite	 parecer	à	
aprovado	pela	comissão,	vai	para	o	plenário	da	casa	que,	por	sua	vez,	inicia	o	trâmite	de	votação	(pode	
voltar	para	a	comissão	com,	por	exemplo,	emendas	e,	posteriormente,	retornar	para	o	plenário	à	mesa	
para	promulgação	(criar	o	ato	no	ordenamento	jurídico	e	dar	conhecimento	público).	
-	Promulgação	à	mesa	(n.º	de	ordem)	
SEM	SANÇÃO	DO	EXECUTIVO!	
-	Referendo	à	emenda	à	requerimento	anterior	à	promulgação	(2/3	da	câmara	ou	5%	dos	eleitores)	
Havendo	o	requerimento	deferido,	deve-se	submeter	a	matéria	tramitada	à	aprovação	do	povo.	
-	Emenda	rejeitada	ou	prejudicada1	à	não	pode	ser	apresentada	na	mesma	sessão	legislativa	
(1)	Prejudicada:	Ex.	Conexão.	
Deve	ser	ARQUIVADA,	não	podendo	ser	novamente	apresentada	na	mesma	sessão	legislativa.	
	
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2.	Lei		
A	lei	municipal	tramita	em	procedimento	ordinário.	Tramita	em	procedimento	ordinário.	
Trata-se	de	lei	num	sentido	amplo.	A	legislação	municipal	não	trabalha	com	os	conceitos	de	lei	
ordinária,	complementar	e	afins.	
-	Lei	à	Procedimento	ordinário	
	 	 	 	 membro/comissão	PERMANENTE	
	 	 iniciativa	 prefeito	
	 	 	 	 cidadãos	(onde	a	LOM	permitir)	
	 	 objeto	à	interesse	local	–	art.	30	-	CF	
	 	 	 	 plano	diretor	
	 quórum	à	2/3		 parcelamento,	ocupação	e	uso	do	solo	
	 	 	 	 código	tributário	
	 	 	 	 	 	 código	de	posturas	
	 	 						maioria	absoluta	 código	de	obras	 												organização	administrativa	
	 	 	 	 	 	 código	sanitário	
OUTRAS	CODIFICAÇÕES	(Ex.	Código	de	Postura)	UTILIZAM,	EM	REGRA,	O	QUÓRUM	DE	MAIORIA	SIMPLES.	
O	município	somente	pode	legislar	em	assuntos	de	interesse	local.	
A	LEI	ORGÂNICA	VAI	LIMITAR	AS	SITUAÇÕES	EM	QUE	O	POVO	MODIFICAR	A	LEI.	
Obs:	Divulgação	AMPLA	à	proposições	
	 	 Cidadão	à	15	dias	=	sugestões	
Povo	
-	Iniciativa	
-	Defesa	(processo)	
-	Referendo	(ANTES	DA	PROMULGAÇÃO)	
-	 Sugestão	 do	 cidadão	 em	 proposições	
que	 não	 são	 de	 iniciativa	 popular	
(proposição)	
	
	
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Art.	30	-	CF.	Compete	aos	Municípios:	
I	-	legislar	sobre	assuntos	de	interesse	local;	
II	-	suplementar	a	legislação	federal	e	a	estadual	no	que	couber;	
III	-	instituire	arrecadar	os	tributos	de	sua	competência,	bem	como	aplicar	suas	rendas,	sem	prejuízo	da	
obrigatoriedade	de	prestar	contas	e	publicar	balancetes	nos	prazos	fixados	em	lei;	
IV	-	criar,	organizar	e	suprimir	distritos,	observada	a	legislação	estadual;	
V	-	organizar	e	prestar,	diretamente	ou	sob	regime	de	concessão	ou	permissão,	os	serviços	públicos	de	
interesse	local,	incluído	o	de	transporte	coletivo,	que	tem	caráter	essencial;	
VI	-	manter,	com	a	cooperação	técnica	e	financeira	da	União	e	do	Estado,	programas	de	educação	pré-
escolar	e	de	ensino	fundamental;	
VI	-	manter,	com	a	cooperação	técnica	e	financeira	da	União	e	do	Estado,	programas	de	educação	infantil	
e	de	ensino	fundamental;										(Redação	dada	pela	Emenda	Constitucional	nº	53,	de	2006)	
VII	 -	prestar,	 com	a	cooperação	 técnica	e	 financeira	da	União	e	do	Estado,	 serviços	de	atendimento	à	
saúde	da	população;	
VIII	-	promover,	no	que	couber,	adequado	ordenamento	territorial,	mediante	planejamento	e	controle	do	
uso,	do	parcelamento	e	da	ocupação	do	solo	urbano;	
IX	 -	 promover	 a	 proteção	 do	 patrimônio	 histórico-cultural	 local,	 observada	 a	 legislação	 e	 a	 ação	
fiscalizadora	federal	e	estadual.	
3.	Matérias	privativas	
	 	 	 	 	 regulamento	
	 	 	 mesa	 	 ausência	do	prefeito	(vide	prazos	acima)	
	 	 	 mudança	temporária	de	sede	da	câmara	
Matérias	privativas	
	 	 	 	 	 criação	de	cargos	
	 	 	 	 	 Regime	Jurídico	Único	
	 	 	 Prefeito		 PPA,	LDO,	Orçamento...	
	 	 	 	 	 Divisão	regional	(SOMENTE	EM	DISTRITOS)	
	 	 	 	 	 Benefícios	fiscais...	
	 	
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4.	Pedido	de	urgência	do	Prefeito	
Executivo	à	projeto	de	lei	à	câmara	municipal	à	comissões	à	parecer	à	plenário	à	turno	
à	 aprovar	 à	 Executivo	 (sanção/veto	 –	 prazo	 de	 15	 dias	 –	 passados	 os	 15	 dias	 sem	
manifestação	–	sanção	tácita).	
Para	a	lei	orgânica,	SOMENTE	O	PREFEITO	PODE	PEDIR	REGIME	DE	URGÊNCIA	NA	TRAMITAÇÃO	
DE	LEIS	CUJA	INICIATIVA	É	DE	SUA	COMPETÊNCIA.	
No	regime	de	urgência,	todo	o	trâmite	deve	se	dar	45	dias.	
Se	não	respeitado	o	prazo,	tranca-se	a	pauta.		
-	Prefeito	à	iniciativa	à	urgência:	exceção	LOM,	Estatuto,	equivalente	
	 	 	 45	dias	à	manifestação	da	casa	
-	Sanção	ou	veto	=	simetria	CR	e	CE	
	 	 	 	 	 	 3/5	à	matéria	aprovada	por	2/3	
-	Análise	do	veto	à	30	dias	à	rejeição		
	 	 	 	 	 	 maioria	absoluta	à	quórum	=	ou	a	menor	
-	Promulgação	e	publicação	–	simetria	
5.	Requerimento	de	vereador	
aprovado	 pelo	 plenário	 =	 inclusão	 de	 proposições	 na	 pauta	 (sem	
parecer)	depois	de	60	dias	
Requerimento	vereador		
	 	 	 	 Retirada	da	ordem	do	dia	(autor)	–	aprovado	pelo	plenário	
O	vereador	se	a	matéria	estiver	a	mais	de	60	dias	na	comissão	sem	parecer,	pode	requerer	a	aprovação	
pelo	plenário	sem	o	parecer.	
O	autor	pode	retirar	a	matéria	da	pauta	uma	única	vez.	
	 	
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Nota:	
-	Correção	exercício:	
01.	Comissões	parlamentares	de	inquérito	–	CPI	–	da	Câmara	Municipal	(art.	82	–	LOM):	
a)	Terão	poderes	de	investigação	próprios	da	autoridade	judiciais,	além	de	outros	previstos	no	regimento	
interno	-	CORRETO	
	 Comissão	temporária	
	 Requerimento:	1/3	 	
CPI	 	 Poderes	próprios	de	autoridades	judiciais	
	 Fato	determinado	
	 Prazo:	Certo	
Art.	 82	 –	 LOM	 -	 A	 Câmara	 terá	 comissões	 permanentes	 e	 temporárias,	 constituídas	 na	 forma	 do	
Regimento	Interno	e	com	as	atribuições	nele	previstas,	ou	conforme	os	termos	do	ato	de	sua	criação.	
§	1º	-	Na	constituição	da	Mesa	e	na	de	cada	comissão	é	assegurada,	tanto	quanto	possível,	a	participação	
proporcional	dos	partidos	políticos	ou	dos	blocos	parlamentares	representados	na	Câmara.	
§	2º	-	Às	comissões,	em	razão	da	matéria	de	sua	competência	cabe:	
I	 -	 discutir	 e	 votar	 projeto	 de	 lei	 que	 dispensar,	 na	 forma	 do	 Regimento	 Interno,	 a	 competência	 do	
Plenário,	salvo	se	houver	recurso	de	um	décimo	dos	membros	da	Câmara;	
II	-	realizar	audiência	pública	com	entidade	da	sociedade	civil;	
III	-	realizar	audiência	pública	em	regiões	do	Município,	para	subsidiar	o	processo	legislativo;	
IV	 -	 convocar,	 além	 das	 autoridades	 a	 que	 se	 refere	 o	 art.	 76,	 §	 4º,	 servidor	municipal	 para	 prestar	
informação	sobre	assunto	inerente	às	suas	atribuições,	constituindo	infração	administrativa	a	recusa	ou	
não-atendimento	no	prazo	de	trinta	dias;	
V	-	receber	petição,	reclamação,	representação	ou	queixa	de	qualquer	pessoa	contra	ato	ou	omissão	de	
autoridade	ou	entidade	públicas;	
VI	-	solicitar	depoimento	de	qualquer	autoridade	ou	cidadão;	
VII	-	apreciar	plano	de	desenvolvimento	e	programa	de	obras	do	Município;	
VIII	 -	 acompanhar	 a	 implantação	 dos	 planos	 e	 programas	 de	 que	 trata	 o	 inciso	 anterior	 e	 exercer	 a	
fiscalização	dos	recursos	municipais	neles	investidos.	
§	3º	-	As	comissões	parlamentares	de	inquérito,	observada	a	legislação	específica,	no	que	couber,	terão	
poderes	 de	 investigação	 próprios	 das	 autoridades	 judiciais,	 além	 de	 outros	 previstos	 no	 Regimento	
Interno,	e	serão	criadas	a	requerimento	de	um	terço	dos	membros	da	Câmara,	para	apuração	de	fato	
determinado	 e	 por	 prazo	 certo,	 e	 suas	 conclusões,	 se	 for	 o	 caso,	 serão	 encaminhadas	 ao	Ministério	
Público,	 ao	 Defensor	 do	 Povo	 ou	 a	 outra	 autoridade	 competente,	 para	 que	 se	 promova	 a	
responsabilização	civil,	criminal	ou	administrativa	do	infrator.	
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02.	O	processo	legislativo	no	município,	consoante	dispões	sua	lei	orgânica,	compreende	a	elaboração:	
e)	à	lei	orgânica,	leis,	decretos	e	resolução	–	CORRETO	
03.	Em	tema	de	poder	legislativo	municipal,	a	lei	orgânica	do	município	dispõe	que:	
d)	 A	 participação	 na	 administração	 pública	 e	 a	 fiscalização	 sobre	 esta	 se	 dão	 por	meio	 de	 instâncias	
populares,	com	estatutos	próprios,	aprovados	pela	câmara	municipal	–	Art.	2º	-	LOM	-	CORRETA	
A	LEI	ORGÂNICA	NÃO	FALA	EM	DIAS!	
-	Legislatura	–	4	anos	
-	Sessão	legislativa	ordinária	–	fevereiro	a	dezembro	
-	Sessão	legislativa	extraordinária	–	convocação	
-	Reuniões	(ordinária,	especial,	extraordinária,	solene,	preparatória)	
PREFEITO	É	QUEM	SANCIONA,	PROMULGA	E	FAZ	PUBLICAR	LEIS	–	caso	vete	e	o	veto	seja	derrubado,	
caberá	ao	Presidente	da	Câmara	–	sempre	no	prazo	de	48	horas;	
NÃO	EXISTE	TRIBUNAL	DE	CONTAS	DO	MUNICÍPIO!	
Prefeito	remete	as	contas	aso	legislativo	que,	somente	então,	remete	ao	Tribunal	de	Contas	do	ESTADO.	
Art.	2º		-	LOM	-	Todo	o	poder	do	Município	emana	do	povo,	que	o	exerce	por	meio	de	seus	representantes	
eleitos,	ou	diretamente,	nos	termos	da	Constituição	da	República	e	desta	Lei	Orgânica.	
§	1º	-	O	exercício	indireto	do	poder	pelo	povo	no	Município	se	dá	por	representantes	eleitos	pelo	sufrágio	
universal	e	pelo	voto	direto	e	secreto,	com	igual	valor	para	todos,	na	forma	da	legislação	federal,	e	por	
representantes	indicados	pela	comunidade,	nos	termos	desta	Lei	Orgânica.	
§	2º	-	O	exercício	direto	do	poder	pelo	povo	no	Município	se	dá,	na	forma	desta	Lei	Orgânica,	mediante:	
I	-	plebiscito;	
II	-	referendo;	
III	-	iniciativa	popular	no	processo	legislativo;	
IV	-	participação	na	administração	pública;	
V	-	ação	fiscalizadora	sobre	a	administração	pública.	
04.	O	município	de	Recife,	na	sua	atuação,	atenderá	aos	princípios	da	democracia	participativa.	A	LOM	
do	Recife	estabelece	que	o	processo	de	participação	popular	será	exercido	por	meio	de	instrumentos	
como:	
b)	participação	na	administração	pública.	
05.	No	âmbito	da	organização	político-administrativa	do	Município	de	Belo	Horizonte:	
b)	A	Defensoria	do	Povo	é	órgão	público	dotado	de	autonomia	administrativa	e	financeira	e	com	funções	
de	controle	da	administração	pública,	e	suas	atribuições,	organização	e	funcionamento	serão	definidos	
em	lei,aprovada	pela	maioria	dos	membros	da	Câmara.	
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Art.	100	–	LOM	-	A	Defensoria	do	Povo	é	órgão	público	dotado	de	autonomia	administrativa	e	
financeira	 e	 com	 funções	 de	 controle	 da	 administração	 pública,	 e	 suas	 atribuições,	 organização	 e	
funcionamento	serão	definidos	em	lei,	aprovada	pela	maioria	dos	membros	da	Câmara.	
§	1º	-	A	Defensoria	é	dirigida	pelo	Defensor	do	Povo,	com	mais	de	trinta	anos	de	idade,	notável	
experiência,	reputação	ilibada	e	reconhecido	senso	de	justiça,	eleito	por	dois	terços	dos	membros	da	
Câmara,	para	mandato,	não-renovável,	de	quatro	anos,	e	nomeado	pelo	Presidente	desta.	
§	2º	-	O	Defensor	do	Povo	se	sujeita,	no	que	couber	e	na	forma	da	lei,	às	proibições,	incompatibilidades	e	
perda	do	mandato	aplicáveis	ao	Vereador.	
Art.	101	-	LOM	-	A	Defensoria	do	Povo	terá,	entre	outras,	as	seguintes	atribuições:	
I	-	apurar	os	atos,	fatos	e	omissões	de	órgãos	e	entidades	da	administração	pública	ou	de	seus	agentes,	
que	impliquem	exercício	ilegítimo,	inconveniente	ou	inoportuno	de	suas	funções;	
II	-	apurar:	
a)	as	reclamações	contra	prestação	dos	serviços	públicos;	
b)	os	atos	ou	omissões	do	Poder	Público,	com	ofensa	dos	princípios	a	que	se	sujeita	a	administração,	de	
modo	especial	o	pertinente	à	moralidade	administrativa;	
III	-	divulgar,	para	conhecimento	do	cidadão,	os	direitos	deste	em	face	do	Poder	Público,	 incluído	o	de	
exercer	o	controle	direto	dos	atos	administrativos;	
IV	-	divulgar	informações	e	avaliações	relativas	à	sua	ação,	com	o	direito	de	publicá-la	em	órgão	oficial	de	
imprensa;	
V	-	acompanhar	os	processos	de	licitação;	
VI	-	encaminhar	relatórios	de	suas	atividades	e	prestar	suas	contas	à	Câmara.	
Art.	114	-	LOM	 -	A	Procuradoria	do	Município	é	o	órgão	que	o	representa	 judicialmente,	cabendo-lhe	
também	as	atividades	de	consultoria	e	assessoramento	jurídicos	ao	Poder	Executivo,	e,	privativamente,	a	
execução	de	dívida	ativa.	
§	1º	-	O	ingresso	na	classe	inicial	da	carreira	de	Procurador	Municipal	far-se-á	mediante	concurso	público	
de	provas	e	títulos.	
§	2º	-	A	Procuradoria	do	Município	tem	por	chefe	o	Procurador-Geral	do	Município,	de	livre	
designação	pelo	Prefeito,	dentre	advogados	de	reconhecido	saber	jurídico	e	reputação	ilibada.	
NÃO	TEM	PRAZO	MÍNIMO	DE	ATUAÇÃO!!!	
	 	
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06.	Um	certo	Prefeito	teve	as	suas	contas	submetidas	à	apreciação	do	Tribunal	de	Contas	do	Estado,	o	
qual	emitiu	parecer	prévio	opinando	pela	sua	rejeição.	Nesse	caso,	a	Constituição	Federal	determina	
que	o	parecer	deve	ser	remetido:	
d)	Câmara	Municipal,	onde	o	parecer	só	deixará	de	prevalecer	por	decisão	de	dois	terços	(não	
é	maioria	absoluta)	dos	Vereadores.	
Art.	95	-	A	fiscalização	contábil,	financeira,	orçamentária,	operacional	e	patrimonial	do	Município	e	das	
entidades	da	administração	indireta	é	exercida	pela	Câmara,	mediante	controle	externo,	e	pelo	sistema	
de	controle	 interno	de	cada	Poder	e	entidade,	observado	o	disposto	nos	§§	1º,	2º	e	3º	do	art.	74	da	
Constituição	do	Estado.	
§	1º	-	O	controle	externo,	a	cargo	da	Câmara,	será	exercido	com	o	auxílio	do	Tribunal	de	Contas	do	Estado.	
§	2º	-	Os	Poderes	Legislativo	e	Executivo	e	as	entidades	da	administração	indireta	manterão,	de	forma	
integrada,	sistema	de	controle	interno,	com	a	finalidade	de:	
I	 -	 avaliar	 o	 cumprimento	 das	 metas	 previstas	 nos	 respectivos	 planos	 plurianuais	 e	 a	 execução	 dos	
programas	de	governo	e	dos	orçamentos;	
II	-	comprovar	a	legalidade	e	avaliar	os	resultados,	quanto	à	eficácia	e	eficiência,	da	gestão	orçamentária,	
financeira	e	patrimonial	dos	órgãos	da	administração	direta	e	das	entidades	da	administração	indireta,	e	
da	aplicação	de	recursos	públicos	por	entidade	de	direito	privado;	
III	-	exercer	o	controle	de	operações	de	crédito,	avais	e	garantias,	e	o	de	seus	direitos	e	haveres;	
IV	-	apoiar	o	controle	externo	no	exercício	de	sua	missão	institucional.	
§	3º	-	Os	responsáveis	pelo	controle	interno,	ao	tomarem	conhecimento	de	qualquer	irregularidade	ou	
ilegalidade,	dela	darão	ciência	ao	Tribunal	de	Contas	e	ao	Defensor	do	Povo,	sob	pena	de	responsabilidade	
solidária.	
Art.	 96	 -	 Qualquer	 cidadão,	 partido	 político,	 associação	 legalmente	 constituída	 ou	 sindicato	 é	 parte	
legítima	para,	na	forma	da	lei,	denunciar	irregularidade	ou	ilegalidade	de	ato	de	agente	público.	
Parágrafo	único	-	A	denúncia	poderá	ser	feita,	em	qualquer	caso,	à	Câmara	e	à	Defensoria	do	Povo,	ou,	
sobre	o	assunto	da	respectiva	competência,	ao	Ministério	Público	ou	ao	Tribunal	de	Contas.	
Art.	97	-	As	contas	do	Prefeito,	referentes	à	gestão	financeira	do	ano	anterior,	serão	julgadas	pela	Câmara	
mediante	parecer	prévio	do	Tribunal	de	Contas,	nos	termos	da	Constituição	do	Estado,	o	qual	somente	
deixará	de	prevalecer	por	decisão	de	dois	terços	dos	membros	da	Câmara.	
§	 1º	 -	 Para	 efeito	 de	 exame	 e	 apreciação,	 as	 contas	 do	 Município	 ficarão,	 durante	 sessenta	 dias,	
anualmente,	à	disposição	de	qualquer	cidadão,	que	poderá	questionar-lhes	a	legitimidade,	nos	termos	da	
lei.	
§	2º	-	No	primeiro	e	no	último	ano	de	mandato	do	Prefeito,	o	Município	enviará	ao	Tribunal	de	Contas	
inventário	de	todos	os	seus	bens	móveis	e	imóveis.	
Art.	 98	 -	 Anualmente,	 dentro	 de	 sessenta	 dias	 do	 início	 da	 sessão	 legislativa,	 a	 Câmara	 receberá,	 em	
reunião	especial,	o	Prefeito,	que	 informará,	por	meio	de	 relatório,	o	estado	em	que	 se	encontram	os	
assuntos	municipais.	
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Parágrafo	único	-	Sempre	que	o	Prefeito	manifestar	propósito	de	expor	assunto	de	interesse	público,	a	
Câmara	o	receberá	em	reunião	previamente	designada.	
Art.	 99	 -	 A	 Câmara,	 após	 aprovação	 da	 maioria	 de	 seus	 membros,	 convocará	 plebiscito	 para	 que	 o	
eleitorado	do	Município	se	manifeste	sobre	ato	político	do	Poder	Executivo	ou	do	Poder	Legislativo,	desde	
que	requerida	a	convocação	por	vereador,	pelo	Prefeito	ou,	no	mínimo,	por	cinco	por	cento	do	eleitorado	
do	Município.	
07.	A	prefeitura	de	belo	horizonte	instituiu	a	votação	digital	para	colocar	em	prática	o	orçamento	anual	
da	cidade.	Esta	prática	moderna	de	administração	dá	ao	cidadão	o	exercício	direto	do	poder	que	a	lei	
orgânica	do	município	denomina:	
c)	Administração	participativa	
08.	A	respeito	da	organização	dos	poderes	na	CR/88	e	na	LOM/90,	correto	afirmar,	exceto:	
e)	 São	 crimes	de	 responsabilidade	do	Prefeito	os	definidos	 em	 lei	 federal	 especial,	 que	estabelece	 as	
normas	de	processo	de	 julgamento.	Nas	 infrações	político-administrativas	o	Prefeito	será	submetido	a	
processo	de	julgamento	perante	o	tribunal	de	justiça	do	estado	(Câmara	dos	Vereadores).	
Art.	109	-	São	crimes	de	responsabilidade	do	Prefeito	os	definidos	em	lei	federal	especial,	que	estabelece	
as	normas	de	processo	de	julgamento.	
Parágrafo	único	-	Nos	crimes	de	responsabilidade,	e	nos	comuns,	o	Prefeito	será	submetido	a	processo	e	
julgamento	perante	o	Tribunal	de	Justiça	do	Estado.	
Art.	110	-	São	infrações	político-administrativas	do	Prefeito,	sujeitas	ao	julgamento	pela	Câmara,	além	de	
outras	previstas	nesta	Lei	Orgânica:	
I	-	impedir	o	funcionamento	regular	da	Câmara;	
II	-	impedir	o	exame	de	livros,	folhas	de	pagamento	e	demais	documentos	que	devam	constar	dos	arquivos	
da	 administração	 pública,	 bem	 como	 a	 verificação	 de	 obras	 e	 serviços	 municipais,	 por	 comissão	 de	
investigação	da	Câmara,	pelo	Defensor	do	Povo	ou	por	auditoria	regularmente	instituída;	
III	 -	desatender,	sem	motivo	justo,	os	pedidos	de	 informação	da	Câmara,	quando	feitos	a	tempo	e	em	
forma	regular;	
IV	-	retardar	a	publicação	ou	deixar	de	publicar	as	leis	e	os	atos	sujeitos	a	essa	formalidade;	
V	-	deixar	de	apresentar	à	Câmara,	no	devido	tempo	e	em	formaregular,	a	proposta	orçamentária;	
VI	-	descumprir	o	orçamento	aprovado	para	exercício	financeiro;	
VII	-	praticar	ato	administrativo	contra	expressa	disposição	de	lei	ou	omitir-se	na	prática	daquele	por	ela	
exigido;	
VIII	-	omitir-se	ou	negligenciar	na	defesa	de	bens,	rendas,	direitos	ou	interesses	do	Município,	sujeitos	à	
sua	administração;	
IX	 -	 ausentar-se	 do	Município	 por	 tempo	 superior	 ao	 permitido	 nesta	 Lei	 Orgânica,	 ou	 afastar-se	 do	
exercício	do	cargo,	sem	autorização	da	Câmara;	
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X	-	deixar	de	remeter	à	Câmara,	até	o	dia	vinte	de	cada	mês,	um	duodécimo	da	dotação	orçamentária	
destinada	ao	Poder	Legislativo,	salvo	se	por	motivo	justo,	fundamentado	ao	Presidente	da	Câmara	em	
tempo	hábil;	
XI	-	deixar	de	declarar	seus	bens,	nos	termos	do	art.	215,	parágrafo	único;	
XII	-	proceder	de	modo	incompatível	com	a	dignidade	e	o	decoro	do	cargo.	
§	1º	-	A	denúncia,	escrita	e	assinada,	poderá	ser	feita	por	qualquer	cidadão,	com	a	exposição	dos	fatos	e	
a	indicação	das	provas.	
§	2º	-	Se	o	denunciante	for	Vereador,	ficará	impedido	de	votar	sobre	a	denúncia	e	de	integrar	a	comissão,	
processante,	e,	se	for	o	Presidente	da	Câmara,	passará	a	presidência	ao	substituto	legal	para	os	atos	do	
processo.	
§	3º	-	Será	convocado	o	suplente	do	vereador	impedido	de	votar,	o	qual	não	poderá	integrar	a	comissão	
processante.	
§	4º	-	De	posse	da	denúncia,	o	Presidente	da	Câmara,	na	primeira	reunião	subseqüente,	determinará	sua	
leitura	 e	 constituirá	 a	 comissão	 processante,	 formada	 por	 sete	 vereadores,	 sorteados	 entre	 os	
desimpedidos	 e	 pertencentes	 a	 partidos	 diferentes,	 os	 quais	 elegerão,	 desde	 logo,	 o	 presidente	 e	 o	
relator.	
§	5º	-	A	comissão,	no	prazo	de	dez	dias,	emitirá	parecer,	que	será	submetido	ao	Plenário,	opinando	pelo	
prosseguimento	ou	arquivamento	da	denúncia,	podendo	proceder	às	diligências	que	julgar	necessárias.	
§	6º	-	Aprovado	o	parecer	favorável	ao	prosseguimento	do	processo,	por	dois	terços	dos	membros	da	
Câmara,	o	Presidente	determinará,	desde	 logo,	a	abertura	da	 instrução,	 citando	o	denunciado,	 com	a	
remessa	de	cópia	da	denúncia,	dos	documentos	que	a	instruem	e	do	parecer	da	comissão,	informando-
lhe	o	prazo	de	vinte	dias	para	o	oferecimento	da	contestação	e	a	indicação	dos	meios	de	prova	com	que	
pretenda	demonstrar	a	verdade	do	alegado.	
§	7º	-	Findo	o	prazo	estabelecido	no	parágrafo	anterior,	com	ou	sem	contestação,	a	comissão	processante	
determinará	as	diligências	requeridas,	ou	as	que	julgar	convenientes,	e	realizará	as	audiências	necessárias	
para	a	tomada	do	depoimento	das	testemunhas	de	ambas	as	partes,	podendo	ouvir	o	denunciante	e	o	
denunciado,	que	poderão	assistir	pessoalmente,	ou	por	seu	procurador,	a	todas	as	reuniões	e	diligências	
da	 comissão,	 interrogando	 e	 contraditando	 as	 testemunhas	 e	 requerendo	 a	 sua	 reinquirição	 ou	
acareação.	
§	8º	-	Após	as	diligências,	a	comissão	proferirá,	no	prazo	de	dez	dias,	parecer	final	sobre	a	procedência	ou	
improcedência	 da	 acusação	 e	 solicitará	 ao	 Presidente	 da	 Câmara	 a	 convocação	 de	 reunião	 para	
julgamento,	que	se	realizará	após	a	distribuição	do	parecer.	
§	9º	-	Na	reunião	de	 julgamento,	o	processo	será	 lido	 integralmente,	e,	a	seguir,	os	Vereadores	que	o	
desejarem	poderão	manifestar-se	verbalmente,	pelo	tempo	máximo	de	quinze	minutos	cada	um,	sendo	
que,	ao	final,	o	denunciado	ou	seu	procurador	terá	o	prazo	máximo	de	duas	horas	para	produzir	defesa	
oral.	
§	 10	 -	 Terminada	 a	 defesa,	 proceder-se-á	 a	 tantas	 votações	 nominais	 quantas	 forem	 as	 infrações	
articuladas	na	denúncia.	
§	11	-	Considerar-se-á	afastado	definitivamente	do	cargo	e	inabilitado,	por	oito	anos,	para	o	exercício	de	
função	pública,	sem	prejuízo	das	demais	sanções	legais	cabíveis,	o	denunciado	que	for	declarado,	pelo	
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voto	 de	 dois	 terços	 dos	 membros	 da	 Câmara,	 incurso	 em	 qualquer	 das	 infrações	 especificadas	 na	
denúncia.	
§	12	 -	Concluído	o	 julgamento,	o	Presidente	da	Câmara	proclamará	 imediatamente	o	 resultado	e	 fará	
lavrar	 ata	 que	 consigne	 a	 votação	 nominal	 sobre	 cada	 infração	 e,	 se	 houver	 condenação,	 expedirá	 a	
competente	 resolução	 de	 cassação	 do	 mandato,	 ou,	 se	 o	 resultado	 da	 votação	 for	 absolutório,	
determinará	o	arquivamento	do	processo,	comunicando,	em	qualquer	dos	casos,	o	resultado	à	Justiça	
Eleitoral.	
§	13	 -	O	processo	deverá	estar	concluído	dentro	de	noventa	dias,	 contados	da	citação	do	acusado,	e,	
transcorrido	o	prazo	sem	julgamento,	será	arquivado,	sem	prejuízo	de	nova	denúncia,	ainda	que	sobre	os	
mesmos	fatos.	
09.	 De	 acordo	 com	 a	 LOM/90:	 associe	 os	 casos	 de	 perda	 do	mandato	 de	 vereador,	 com	 a	 postura	
assumida	pela	CMBH.	Escreva	dentro	do	parênteses	se	a	perda	é	decidida	pela	casa,	declarada	pela	
mesa	ou	não	constitui	motivo	da	perda:	
DECIDIDA	PELA	CASA	–	incompatibilidades	(art.	79	–	LOM);	
DECIDIDA	PELA	CASA	–	violação	de	decoro	parlamentar;	
DECLARADA	PELA	MESA	–	faltas	em	sessão	legislativa	(terça	parte	das	reuniões	ordinárias)	
DECIDIDA	 PELA	 CASA	 –	 faltas	 em	 sessão	 legislativa	 (terça	 parte	 das	 reuniões	
EXTRAORDINÁRIAS)	–	tida	como	violação	do	decoro	parlamentar	(vide	acima);	
NÃO	CONSTITUI	MOTIVO	DA	PERDA	-	Licença	para	tratar	de	interesses	particulares;	
DECLARADA	PELA	MESA	–	perda	ou	suspensão	dos	direitos	políticos;	
NÃO	CONSTITUI	MOTIVO	DA	PERDA	-	Licença	por	motivo	de	saúde	sem	prazo	fixado	em	lei;	
DECLARADA	PELA	MESA	-	Quando	o	decretar	a	Justiça	Eleitoral,	nos	casos	previstos	na	Constituição	da	
República;	
DECIDIDA	 PELA	 CASA	 -	 Exercício	 de	 qualquer	 função	 ad	 nutum	 (não	 especificou	 o	 cargo	 –	 cargos	
específicos	–	art.	80	-		são	permitidos);	
DECIDIDA	PELA	CASA	–	Condenação	criminal	em	sentença	transitada	em	julgado	(culposo)	–	SOMENTE	
PARA	A	LOM	
DECLARADO	PELA	MESA	-	Condenação	criminal	em	sentença	transitada	em	julgado	(doloso)	–	SOMENTE	
PARA	A	LOM	
DECIDIDO	PELA	CASA	-	Quando	o	Deputado	for	titular	de	mais	de	um	cargo	ou	mandato	público	eletivo;	
DECIDIDO	PELA	CASA	-	Residir	fora	do	município	(SOMENTE	NA	LOM	–	NA	CF	NÃO	TEM	ESSA	PROIBIÇÃO).	
IMPORTANTE:	
CONDENAÇÃO	 CRIMINAL	 TRANSITADA	 EM	 JULGADO,	 NAS	 ESFERAS	 ESTADUAL	 E	 FEDERAL,	
INDEPENDEMENTE	SE	É	CULPOSO	OU	DOLOSO,	TRATAR-SE-Á	DE	DECIDIO	PELA	CASA.	
Art.	78	-	É	defeso	ao	Vereador:	
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I	-	desde	a	expedição	do	diploma:	
a)	firmar	ou	manter	contrato	com	pessoa	jurídica	de	direito	público,	autarquia,	fundação	pública,	empresa	
pública,	sociedade	de	economia	mista	ou	empresa	delegatária	de	serviço	público	municipal,	salvo	quando	
o	contrato	obedecer	a	cláusulas	uniformes;	
b)	 aceitar	 ou	 exercer	 cargo,	 função	ou	emprego	 remunerados,	 inclusive	os	 de	que	 seja	 demissível	ad	
nutum,	nas	entidades	indicadas	na	alínea	anterior;	
II	-	desde	a	posse:	
a)	ser	proprietário,	controlador	ou	diretor	de	empresa	que	goze	de	favor	decorrente	de	contrato	com	
pessoa	jurídica	de	direito	público,	ou	nela	exercer	função	remunerada;	
b)	ocupar	cargo,	função	ou	emprego	de	que	seja	demissível	ad	nutum	nas	entidades	indicadas	no	inciso	I,	
alínea	“a”;	
c)	patrocinar	causa	em	que	seja	interessada	qualquer	das	entidades	a	que	se	refere	o	inciso	I,	alínea	“a”;	
d)	ser	titular	de	mais	de	um	cargo	ou	mandato	público	eletivo.	
Art.	79	-	Perderá	o	mandato	o	Vereador:	
I	-	que	infringir	proibição	estabelecida	no	artigo	anterior;	
II	-	que	se	utilizar	do	mandato	para	a	prática	de	atos	de	corrupção	ou	de	improbidade	administrativa;	
III	 -	 que	 proceder	 de	modo	 incompatível	 com	 a	 dignidade	 da	 Câmara	 ou	 faltar	 com	o	 decoro	 na	 sua	
conduta	pública;	
IV	-	que	perder	ou	tiver	suspensos	seus	direitos	políticos;

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