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O Império Bizantino

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1º Ano
O Império Bizantino 
O Império Bizantino nasceu em um momento de crise do potente Império Romano  e acabou ganhando espaço e durabilidade. Muito estudado até o dia de hoje ele é tema de pesquisas e trabalhos escolares. 
O Império Romano não andava muito bem quando o imperador Teodósio resolveu dividi-lo entre seus dois filhos, Arcádio e Honório. Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente e seu irmão com a parte do Ocidente. Inicialmente a capital da parte oriental recebia o nome de Bizâncio, daí o nome Império Bizantino.
Diferente do Império Romano Ocidental, que sofria com o mal resultado da ruralização e das invasões bárbaras, o Império Bizantino pode aproveitar a boa localização geográfica para se desenvolver urbanamente e se tornar um importante centro comercial. Anos mais tarde antiga Bizâncio recebeu o nome de Constantinopla.
Outra característica do Império Bizantino era a centralização do poder nas mãos do imperador. Justiniano, o soberano que mais se destacou conquistou boa parte das terras do vizinho Ocidental que estavam sob o poder dos bárbaros. Seu projeto de expansão territorial fez com que montasse um potente exército e dominasse inúmeras regiões.
A economia  do império era baseada na atividade comercial praticada por terra ou mar. Por conta da urbanização também tinham espaço os produtos manufaturados fabricados por grupos de grêmio e corporações. Havia ainda latifundiários que recebiam suas terras por herança ou retribuição. O trabalho na terra era realizado por camponeses ou escravos.
Quanto à religião bizantina, inicialmente ela era a mesma do Império Romano. A Igreja exercia papel de legitimação do poder do rei que por sua vez trabalhava para que a doutrina fosse mantida. A autoridade máxima religiosa era o Papa e as construções eram parecidas.
Com o Cisma do Oriente provocado pelo confronto de interesses entre os dois lados a Igreja Bizantina passou a se chamar Igreja Ortodoxa. Houve muitas mudanças dentre elas a Iconoclastia onde foram retirados ídolos e imagens da igreja que se tornou mais espiritualizada.
Após uma série de revoltas motivadas pelos altos impostos cobrados pelo império e os dízimos cobrados pela igreja, o reino Bizantino começou a se enfraquecer. O aumento das grandes propriedades e a descentralização do poder ajudou nesse processo que acabou de vez com o Império Bizantino em 1453 com a invasão de Constantinopla pelos turcos otomanos.

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