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APRESENTAÇÃO DIREITOS POTESTATIVOS

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DIREITOS POTESTATIVOS
IV - CRÍTICAS FEITAS AO DIREITO POTESTATIVO
GRUPO III -
CHIOVENDA
Giuseppe Chiovenda (Premosello, 2 de Fevereiro de 1872 — Novara, 7 de Novembro de 1937) foi um conhecido jurista italiano, autor de diversos livros.
Licenciou-se em Roma, onde foi aluno de Vittorio Scialoja. Iniciou sua carreira de jurista lecionando nas Universidades de Parma (1902), Bolonha (1905), Nápoles e, mais tarde, em Roma (1907). Foi sócio da Accademia Nazionale dei Lincei e reitor do Régio Instituto Superior de Estudos Comerciais e Administrativos da Universidade de Roma "La Sapienza" de 1911 a 1913.
Juntamente com Francesco Carnelutti, em 1924 fundou e dirigiu a Rivista di Diritto Processuale Civile.
Em 10 de dezembro de 1959, sua cidade natal, Premosello, mudou seu nome para Premosello-Chiovenda em sua homenagem.
Sua contribuição para o Direito deu-se principalmente na área do direito processual, sendo conhecido como um dos maiores expoentes da doutrina jurídica italiana. Defensor do princípio da oralidade processual, seus pensamentos foram referências importantes na elaboração do Código de Processo Civil italiano de 1940.
Chiovenda é conhecido por ter influenciado a doutrina processualística, dando-lhe rigor científico, superando a antiga teoria imanentista do direito de ação, onde o direito processual era visto como um simples reflexo do direito material. Atribui-se a Chiovenda a primazia de ter afirmado a autonomia da ação enquanto direito potestativo conferido ao autor, de obter, em face do adversário, uma atuação concreta da lei.
DIREITO POTESTATIVO
CHIOVENDA
1. Potestativo, que possui poder;
2. Diz-se de condição contratual que está atrelada à vontade de uma das partes contratantes;
3. Diz-se que um ato é potestativo quando seu cumprimento depende da vontade exclusiva de uma das partes contratuais sendo, portanto, uma condição do contrato;
4. Não implica num determinado comportamento de outrem, nem é suscetível de violação;
Estado de sujeição para outrem, independentemente da sua vontade, ou mesmo contra a vontade;
CUNHA ÇONÇALVES
Luís da Cunha Gonçalves, foi um dos mais destacados juristas portugueses da primeira metade do século XX, tendo ocupado a cátedra de Direito Civil, Político e Administrativo do Instituto de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa[1]. 
Nascido em 24 de agosto de 1875 em Nova Goa, Índia Portuguesa, Cunha Gonçalves licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, doutorando-se pela mesma faculdade com a dissertação "Da compra e venda no Direito Comercial Portuguez", publicada em dois volumes entre 1909 e 1912. 
Entre outros trabalhos que merecem destaque, é o autor do monumental "Tratado de Direito Civil em Comentário ao Código Civil Português", que conta com 15 volumes e foi publicado entre 1915 e 1944, e contando com edições posteriores ao desaparecimento do autor.
A sua obra foi de grande influência em toda a comunidade lusíada, marcando um período de renovação do Direito privado.
Em 1947 recebeu o grau de Doutor "Honoris Causa" da Universidade de São Paulo, recebendo o elogio do Professor Doutor Waldemar Ferreira[2]. 
Encontra-se colaboração da sua autoria no quinzenário A Voz do Comércio [3] (1929-1941). 
Cunha Gonçalves faleceu em 24 de março de 1956, na cidade de Lisboa.
DIREITOS POSTESTATIVOS
CRÍTICAS CUNHA GONÇALVES
CUNHA GONÇALVES – DIVERGENTE ENTRE OUTROS 
Entendimento:
 - MERA FACULDADE / SIMPLES MANIFESTAÇÃO DA CAPACIDADE JURIDICA - mera "capacidade, possibilidade".
Cita exemplo como atos de andar, dançar, ler, escrever...
Entendimento superado:
- Tais atos são faculdades que não passiveis de serem classificadas sequer de jurídicas porquanto não criam estado de sujeição para terceiros.
PROFESSOR FRANCISCO AMARAL
DIREITOS POSTESTATIVOS 
PROFESSOR FRANCISCO AMARAL
DIREITO OBJETIVO OU DIREITO SUBJETIVO ?
-O direito subjetivo e o direito objetivo relacionam-se pois a existência de um depende da existência prévia do outro. Isso acontece porque o direito objetivo é o ordenamento jurídico (lei) que garante a existência do direito subjetivo, ou seja, a garantia da cobrança de um direito que foi previamente previsto na legislação.
 -Segundo professor Francisco Amaral, “o direito potestativo não se confunde com o direito subjetivo, porque ao direito subjetivo se contrapõe um dever, o que não ocorre com o direito potestativo. A este, entendido como espécie de poder jurídico, corresponde uma sujeição: a necessidade de suportar os efeitos do exercício do direito potestativo”.
Ainda, observa o autor que o direito potestativo extingue-se pela decadência enquanto o direito subjetivo é extinto pela prescrição. A decadência é a perda de direito POTESTATIVO pela inercia de seu titular no determinado período em lei. A decadência, VIA DE REGRA, relaciona-se diretamente com os direitos potestativos, e, portanto, com o estado de sujeição. Uma vez que geram ações constitutivas (positivas e negativas). No entanto vale destacar que há alguns direitos potestativos considerados imprescritíveis como por ex a nulidade absoluta do divórcio e dos negócios jurídicos.
DIREITO POTESTATIVO
REFERÊNCIAS CONCLUSIVAS 
DIREITO OBJETIVO 
 A DECRETAÇÃO DE INVALIDADE DOS CONTRATOS ANULÁVEIS – SERÁ EXERCITADO POR UM INDEPENDENTEMENTE DA VONTADE DO OUTRO;
O ENCERRAMENTO DO CONTRATO DE TRABALHO SERÁ EXERCITADO PELO PATRÃO INDEPENDENTEMENTE DA VONTADE DO EMPREGADO;
AO CONTRÁRIO DAS FACULDADES JURÍDICAS:
O PROPRIETARIO TEM A FACULDADE DE VENDER A COISA, MAS SO COMPRA QUEM QUER;
O EXERCÍCIO DESSA FACULDADE NÃO CRIA OBRIGAÇÃO PARA TERCEIRO SEM A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DE OUTREM.
DIREITOS POTESTATIVOS
V - Formas de exercício dos direitos potestativos
Grupo III – 
Primeira categoria de exercício do Direito potestativo.	
Por simples declaração de vontade do titular.
Em princípio, independe de intervenção judicial, visto que não há necessidade de anuência daquele que se sujeita ao exercício deste direito.
Cita o autor como exemplos:
Revogação de mandato;
Aceitação de herança;
Dissolução das sociedades por tempo indeterminado entre outros exemplos.
Segunda categoria de exercício do Direito potestativo.	
Nesta modalidade, ainda não há necessidade de apelo ao judiciário, porem, aquele que sofre a sujeição concordar.
Nesta hipótese, o titular do direito potestativo pode recorrer a via judicia caso o não haja concordância daquele que sofre a sujeição, mas deve se entender a via judicial como mecanismo subsidiário para que obrigue o reconhecimento do direito do titular perante terceiros (aquele que sofre a sujeição).
Como exemplos desta modalidade, o autor cita os exemplo abaixo:
O direito a uso da área comum pelo condômino;
O direito do socio de promover a dissolução da sociedade por tempo determinado, antes de expirado o respectivo prazo...
Terceira categoria de exercício do Direito potestativo – apelo ao judiciário 
Nesta categoria se encontram as hipóteses em que o direito potestativo só pode ser exercido por intermédio do judiciário, através da ação aqui vista não apenas como faculdade ou opção subsidiária, nesta hipótese se mostra a única opção para o efetivo exercício do direito.
Aqui, há propositura da ação independente de anuncia das partes envolvidas, por isso o autor cita CALAMANDREI que denomina tais procedimentos como ações necessárias “Estudios sobre el processo civil”.
Segundo o autor, a lei elege a via judicial como “forma especial e exclusiva de exercício dos direitos potestativos” devida a segurança e reflexos na ordem publica.
 
 
Exemplos:
Direito do pai de contestar a paternidade;
O direito do filho não reconhecido de pleitear o reconhecimento da paternidade;
Nestes casos, segundo autor, nestas ações constitutivas necessárias não há possibilidade de confissão ficta.
Escolhendo a segunda ou terceira modalidade de exercício do direito potestativo, o autor não pleiteia prestação de dar, de fazer ou não fazer, abster-se, o que se pretende e criar, extinguir ou modificar determinada situação jurídica, isso independenteda vontade daqueles sujeitos aos efeitos do ato.
Como exemplo, o autor cita o conjugue coagido ao matrimonio que pede anulação, se procedente, não há condenação a prestação, e sim anulação do casamento e sujeição do outro a sentença contra sua vontade. 
Como pode se contatar, o direito potestativo pode ser exercido de varias formas, porem, há hipóteses em que o judiciário deve ser obrigatoriamente intervir através da propositura de ação pelo titular do Direito potestativo.

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