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BIOTECNOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Helmer Kefrem Pereira da Silva Karla Vanessa do Carmo Cunha Raysla Maria de Sousa Almeida Sthefany Renaly de Andrade Sebastião Tilbert CAMPINA GRANDE-PB MAIO/2019 As técnicas de genética molecular revolucionaram a biologia Revolução da Genética Molecular Stanley Cohen e Herbert Boyer Moléculas de DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante Localizar, isolar, alterar e estudar segmentos de DNA • Fármacos; • Hormônios; • Enzimas; • Plantações. Como trabalhar a nível celular? ▪ São complementares a cada uma e podem parear espontaneamente para ligar os fragmentos. ▪ Quando suas extremidades coesivas pareiam, dois fragmentos de DNA podem ser unidos de forma permanente pela DNA ligase, que sela os cortes entre os grupos de açúcar-fosfato dos fragmentos. Enzima de Restrição | Extremidades Coesivas Corta no meio do sítio de reconhecimento e os cortes nas duas fitas são diretamente opostas uma à outra, produzindo fragmentos de extremidades cegas. Enzima de Restrição | Extremidades Cegas Essa sequência específica é determinada pela sequência de aminoácidos da proteína. Ao alterar a sequência de aminoácidos da proteína ligadora, a nuclease modificada pode ser personalizada ao se ligar e cortar qualquer sequência específica de DNA. Produzem cortes de fita dupla no DNA em qualquer sequência de DNA predeterminada. As nucleases modificadas são parte de uma enzima de restrição que cliva o DNA, acoplada com outra proteína que reconhece e se liga a uma sequência específica de DNA. Enzima de Restrição | Nucleases Modificadas Clonagem de Genes Clonagem de Genes Vetor de clonagem Vetores plasmídeos • Origem de replicação • Marcadores selecionáveis • Um ou mais sítio de restrição Clonar fragmentos de DNA nas bactérias Transformação Células bacterianas captam o DNA do ambiente externo Clonagem de Genes Seleção de células para plamídios recombinantes Aplicação | Engenharia Genética das Plantas com Pesticidas Aplicação | Engenharia Genética das Plantas com Pesticidas A bactéria Bacillus thuringiensis produz naturalmente uma proteína, conhecida como toxina Bt, letal para muitos insetos. Essa toxina é particularmente atraente como inseticida porque é específica para alguns insetos, degradada rapidamente no ambiente e não tóxica para os humanos e outros animais. Aplicação | Transgênicos Amplificação dos fragmentos de DNA utilizando a PCR ▪ Desnaturação: Quebra da dupla fita de DNA. ▪ Anelamento: Os primers se ligarão aos seus locais específicos na fita do DNA. ▪ Extensão: Taq polimerase vai estender a fita (preencher). Aplicações da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Técnica usada para separar fragmentos de DNA de acordo com seu tamanho: ▪ As amostras de DNA são aplicadas nos poços localizados em um gel, e uma corrente elétrica é aplicada para fazê-las avançar pelo gel; ▪ Os fragmentos de DNA estão carregados negativamente, então movem-se na direção do eletrodo positivo. Já que todos os fragmentos de DNA têm a mesma quantidade de carga por massa, os fragmentos menores atravessam o gel mais rapidamente do que os maiores. Eletroforese em Gel Quando um gel é pigmentado com um corante que se liga ao DNA, os fragmentos de DNA podem ser vistos como bandas, cada uma representando um grupo de fragmentos de DNA de mesmo tamanho. Essa visualização é possível através do transluminador que emite uma luz UV que permite visualizar os fragmentos. Visualização dos Fragmentos de DNA Amplificação dos fragmentos de DNA utilizando a RFLP Cada individuo apresentará o seu padrão de fragmentos, chamado “perfil de digestão”, detectado pelo número e tamanho dos fragmentos gerados. Sendo possível analisar os genótipos de cada indivíduo da população. ❑ Água ❑ Tampão ❑ Enzima ❑ DNA amplificado Polimorfismos de Comprimento do Fragmento de Restrição PCR RFLP GENES PRIMERS Fragmento esperado (PCR) Enzimas Fragmento esperado (RFLP) CYCD1GA 5’GTGAAGTTCATTTCCAATCCGC- 3’ 5’GGGACATCACCCTCACTTAC- 3’ 167 pb Nci I 145 e 22 pb XRCC1 5’-TCTCCCTTGGTCTCCAACCT-3’ 5’-AGTAGTCTGCTGGCTCTGG-3’ 455 pb Msp I 210, 140 e 105 pb XRCC3 5’-GACACCTTGT TGGAGTGTGT-3’ 5’-GTCTTCTCGATGGTTAGGCA-3’ 358 pb Nla III 200 e 150 pb Os primers usados na PCR são específicos para sequências de DNA conhecidas, então a PCR pode ser usada para detectar a uma sequência específica de DNA em uma amostra. Amplificar segmentos específicos de DNA, que são então analisados por outras ferramentas moleculares que identificam diferenças nos segmentos de nucleotídeos. A PCR em tempo real é combinada com a PCR de transcriptase reversa para quantificar o mRNA em uma amostra, permitindo determinar o nível de expressão gênica em diferentes células e em diferentes condições. Aplicações da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Aplicações da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)Limitações da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Requer o conhecimento prévio de pelo menos parte da sequência do DNA-alvo para permitir a construção dos primers. Capacidade da PCR em amplificar quantidades muito pequenas de DNA torna a contaminação um problema grave. A Taq polimerase não tem a capacidade de revisar e sob as condições da PCR, ela incorpora um nucleotídeo incorreto a cada 20.000 pb. A tamanho dos fragmentos que podem ser amplificados pela Taq polimerase padrão é em geral de menos de 2.000 pb Sequenciamento de DNA Tecnologias de Sequenciamento próxima geração Pirossenquenciamento Sequenciamneto Ilumina Baseia-se na síntese de DNA: os nucleotídios são adicionados um por vez na ordem especificada pelo DNA molde, e a adição de um nucleotídio específico é detectada por um flash de luz, gerado à medida que o nucleotídio é adicionado. O sequenciamento illumina emprega uma tecnologia semelhante à do método didesoxi de Sanger. São usados nucleotídios especiais que têm um marcador fluorescente preso, com um marcador colorido diferente para cada tipo de nucleotídio. Figura 9.6 Natureza das mutações p53 (A) alelos p53 mutados pontualmente (quase sempre a substituições de aminoácidos; em verde) representam a grande maioria dos alelos p53 mutantes encontrados em tumores humanos, enquanto outros tipos de mutações são observados com menos freqüência. Em contraste, as mutações que acometem outros tipos de genes supressores de tumor (APC), ou genes caretakers envolvidos na manutenção do genoma (ATM, BRCA1), representam mudanças na fase de leitura (amarelo) ou códons sem sentido (azul) na maioria dos casos, ambos os quais modificam a estrutura, geralmente por meio da criação de versões truncadas de proteínas; tais formas defectivas dessas proteínas são, várias vezes, degradadas rapidamente nas células. (B) Mais de 15 mil alelos p53 mutantes têm sido seqüenciados em tumores humanos, dos quais a maioria (75%) são mutações pontuais. As localizações dessas mutações que se encontram dentro da fase de leitura de p53 são demonstradas aqui. Como pode se verificar, a grande maioria das mutações de p53 (95,1%) afeta o domínio de ligação ao DNA da proteína p53. Os números acima na figura indicam o número do resíduo de aminoácido. Versões mutantes de p53 interferem na função normal da proteína Figura 9.13 Controle dos níveis de p53 por diversas cinases (A) O ciclo de síntese e destruição de p53 pode ser modulado por uma série de reguladores. Cinases sensíveis a dano ao DNA, tais como ATM e ATR, atuando direta ou indiretamente por meio de Chk2, podem fosforilar p53 (centro) no seu domínio N-terminal, que previne a ligação de Mdm2 (dourado, no centro à esquerda). Ao mesmo tempo, a fosforilação de moléculas de Mdm2, realizada por essas cinases, bloqueia a sua habilidade de se associar à p53 (centro). Essas alterações salvam p53 da ligação mediada por Mdm2, da ubiquitilaçãoe da destruição em proteassomos (abaixo à esquerda) que poderiam ocorrer. Atuando de maneira oposta, determinados sinais de sobrevivência (como aqueles transportados por fatores de crescimento mitogênicos), agindo por meio dos fatores de transcrição AP-1 e Ets, colaboram com p53 para promover a expressão do gene Mdm2 (centro à direita), resultando no aumento do mRNA e na síntese protéica de Mdm2 (abaixo à direita). Esses sinais de sobrevivência também ativam a Akt/PKB cinase, a qual fosforila e ativa as moléculas Mdm2 já sintetizadas em outro sítio (abaixo). A proteína resultante Mdm2 ativada então realiza sua ligação à p53 e desencadeia a ubiquitilação desta e sua posterior destruição mediada por proteassomos (abaixo, à esquerda). (Recentes evidências sugerem que p53 se torna monoubiquitilada no núcleo e poliubiquitilada no citoplasma.) (B) A estrutura da interface em que p53 e Mdm2 interagem tem sido revelada por cristalografia de raios X. O domínio interativo de p53 é mostrado como um modelo amarelo de espaço preenchido que inclui os resíduos 18 a 27 de p53, enquanto a superfície do bolsão complementar de Mdm2 é mostrada como um emaranhado de fio azul. A fosforilação de p53 por cinases como Chk2, ATM e ATR previne essa interação, poupando p53 da ubiquitilação mediada por Mdm2 e subseqüente degradação. Figura 9.15 Controle da apoptose por ARF (A) A proteína p14ARF humana (p19ARF em camundongos), denominada ARF na figura (azul-claro, acima), é capaz de se associar a Mdm2 (dourado) no nucleoplasma de células e arrastar Mdm2 para os nucléolos (acima, à direita). Uma vez seqüestrada no nucléolo, Mdm2 não é mais capaz de atacar p53 e, assim, fazê-la de alvo para destruição por ubiquitilação (abaixo, à direita). Assim, elevados níveis de ARF causam aumento dos níveis de p53. (B) Uma variedade de sinais oncogênicos favorece a apoptose por meio de suas habilidades em induzir a atividade de E2F, o que leva, por sua vez, ao aumento da expressão de ARF. Dentre esses fatores, estão incluídas as oncoproteínas E1A de adenovírus, Myc (=c-Myc) e Ras. Isso sugere que essa via de sinalização tem evoluído para eliminar células que apresentam, dentre outros defeitos, sinalização excedente de E2F ativa. (C) Uma cópia do gene que codifica p19ARF tem sido inativada na linhagem germinativa de camundongos por meio de sua substituição por uma seqüência que codifica GFP (green fluorescent protein). Esses camundongos (ARF+/GFP, linha vermelha) e camundongos tipo selvagem (ARF+/+, linha verde) foram cruzados com outros que carregavam um transgene Eμ−myc, o qual causa o desenvolvimento de linfomas de célula B (também descritos na Figura 9.22). O camundongo ARF+/GFP Eμ−myc desenvolveu tumores letais muito mais rapidamente do que aqueles que apresentavam somente o transgene Eμ−myc, e as células desses tumores perderam seus alelos ARF tipo selvagem remanescentes. Assim, na ausência da função de ARF, os efeitos pró- apoptóticos de um oncogene myc (B) são amplamente perdidos, permitindo que seus efeitos proliferativos dominem e direcionem a formação do tumor. Ainda um outro mecanismo que afeta Mdm2, é o ARF. Investigações revelaram que, em células tipo selvagem, a expressão de ARF causa um rápido aumento dos níveis de p53. A proteína ARF liga-se à Mdm2 e inibe a ação desta, por meio do sequestro de Mdm2 no nucléolo.
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