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História e evolução da estética UDC – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas Profa. Emilia B. Tumelero Iopp CST Estética e Cosmética • HOJE: procura do belo, do cuidado com a aparência – vida social. • ANTIGAMENTE: higiene – classe social. A profissão do tecnólogo em estética, é mais que uma conquista é uma missão a ser cumprida por nós, aonde assumimos o compromisso com nossos clientes e com as nossas vidas. Hoje vivemos para beleza interior e a exterior, para assim se mantermos bem com nosso corpo e nossa mente! Estética na Pré-História • No período do Paleolítico que surgiu o Homo Sapiens, isto é, “o homem que sabe”, possuia um avanço intelectual. • Foi neste período que o homem atingiu um grande desenvolvimento da linguagem e da sua capacidade de expressão abstracta conduzindo-nos aos primórdios da História da Arte, emergindo então os primeiros vestígios de atividade artística. • A evolução artística no Paleolítico dividiu-se em vários períodos: o Aurinhacense e nele surgiu a técnica das mãos pintadas em negativo. (pó + fixador + sopro) Estética na Pré-História • Na idade da Pedra Lascada o que se destacava eram desenhos naturalistas, desenhando conforme captavam imagens. (esteatopigia) Vénus de Laussel Vénus de Willendorf. Vénus de Lespugue Estética na Pré-História • Além de desenhos e pinturas, o artista evidenciou uma preocupação estética na criação de objetos produzidos em cerâmica que revelaram a sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto. Estética na Idade Média • O ideal Cristão era preciso matar tudo o que era sensível e sensual no Homem. • Os líderes religiosos manifestavam a sua indignação contra o uso de adornos ou maquiagem, que era encarada como uma força maléfica e sinal de impureza. Estética na Idade Média • A higiene geral era praticamente nula nesta época, fator contributivo para o desenvolvimento das pestes. • Ao chegar o século XIII houve um compromisso com o mundo, então as damas se indignaram contra a Igreja e começaram a ter interesse pela sua imagem. Os enfeites e a cosmética começaram a ter um pouco de sucesso. Estética na Idade Média • Os banhos além de raros, eram por regra tomados com uma camisa geralmente branca e fina a cobrir o corpo. • Estufas ou banhos públicos, locais que eram procurados para obtenção de prazer, e não por uma questão de higiene. Estética na Idade Média • Acreditava-se que a água fragilizava a pele permitindo a entrada de pestes, mas por outro lado já nessa altura existiam banhos terapêuticos, cujas virtudes eram detalhadas num letreiro colocado em cada banho; • Alí também banhavam-se doentes e estropiados. Estética na Idade Média • No século XIV dava-se grande ênfase à lavagem das mãos antes e depois das refeições, à lavagem diária da cara e boca. Os dinamarqueses, por exemplo eram criticados por tomarem banho todos os sábados, mudarem de roupa com frequência e pentearem os cabelos todos os dias. • A lavagem da roupa era feita de tempos a tempos em barrela, eram perfumadas com uma grande quantidade de flores de violeta e umedecidas com água fresca na qual se tinha macerado raiz de íris finamente triturada. Estética na Idade Média • No século XVII o do banho, quer em estabelecimentos públicos quer na privacidade do lar, praticamente desapareceu. • O banho com água quente era conhecido por possuir efeito debilitante. Acreditava-se que os poros dilatados permitiam a saída dos humores do corpo, causando a perda de forças vitais, a fraqueza e outras doenças ainda mais grave. • Depois do banho costumava geralmente um descanso na cama, que em alguns casos poderia durar vários dias. Estética na Idade Média • A água passou a ser utilizada pelas manhãs para higiene de partes que ficavam descobertas, porém a água deveria estar misturada com vinagre ou vinho. • Os livros de civilidade desaconselhavam especialmente o uso de água na cara porque se acreditava que prejudicava a visão, causava dores de dentes e catarro e fazia com que a pele ficasse demasiado pálida no Inverno e excessivamente escura no verão. Estética na Idade Média • A cabeça deveria ser esfregada vigorosamente com uma toalha perfumada ou uma esponja, o cabelo penteado, os ouvidos limpos e somente a boca lavada. • O pó de arroz surge com uma espécie shampo a seco que era deixado no cabelo durante a noite, para na manhã ser eliminado com um pente juntamente com a gordura e outras impurezas. CURIOSIDADES Estética na Idade Média • Os pós perfumados e coloridos tornam-se então parte integrante do arranjo diário dos ricos, tanto dos homens como das mulheres. • Determinava a classe social do individuo. Estética na Idade Média • As mulheres que se pintavam eram também acusadas de “modificarem o rosto de Deus’.. • Em 1665, o doutor inglês Thomas Geamson publicou o primeiro livro de cosméticos: embelezamentos artificiais ou as melhores instruções artísticas para preservar ou conseguir a beleza. • Valores dos cosméticos. Estética na Idade Média • No séc. XVIII que a França conseguiu marcar a moda a nível mundial. Propagou-se a moda das perucas com cachos, o pó de arroz e brilhos e a produção de perfumes. Estética na Idade Média • As perucas que estavam cheias de piolhos eram fervidas em água, após aplicação de veneno. • As lendias que ainda sobreviviam eram penteadas e mortas. Estética na Idade Média • Cabelos no séc. XVIII eram sinônimo de "obra de arte“. • Maria Antonieta era a grande "lançadora de moda" e a corte francesa juntamente com o resto da Europa, copiava. Estética na Idade Média • As mulheres utilizavam toalhinhas de linho embebidas em perfume, massageavam a face e especialmente as axilas. • Padrão de beleza da época. • PADRÃO DE BELEZA: Na Itália, França, Espanha, Alemanha e Inglaterra o conceito de modelo pretendido era: pele clara, cabelo loiro, lábios vermelhos, face rosada, sobrancelhas pretas, pescoço e mãos compridos e esguios, os pés pequenos e a cintura flexível. Os seios deviam ser firmes, redondos e brancos, com os mamilos róseos. A cor dos olhos podia variar, os Franceses preferiam olhos verdes e os Italianos preferiam olhos castanhos ou pretos. Estética na Idade Média • A volta dos banhos: Foi na década de 1740 que os aristocratas começaram a tomar banho, foi também nesta altura que começaram a construir casas de banho luxuosas nos seus palácios. • Nesta época acreditava-se que um banho tomado nas devidas condições ajudava nas mudanças de humor, que fortalecia os músculos e que estimulava o funcionamento dos órgãos. Estética na Idade Média • Em 1770, o parlamento britânico recebeu uma proposta de uma lei que permitia a anulação do casamento. “Todas as mulheres que a partir deste ato tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimônio qualquer súbito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento seja anulado, caso sejam condenadas…”. Estética na Idade Média • Em 1792, Nicolas Leblanc, um químico francês obteve soda cáustica através do sal de cozinha. Estética na Idade Média • A Imperatriz Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, em 1799 comprou o palácio Malmaison, onde realizava tratamentos de beleza. Estética na Idade Média • Josefina cuidava do seu corpo, preocupando-se em seguir regimes para emagrecer e banhando-se em leite de vaca para hidratar e cuidar da pele. SPA – Banho da Cleópatra Inspirada com aromas delicados que remetem ao poder da feminilidade e da sensualidade, através da combinação de notas olfativas de óleos essenciais enriquecidos com leite de cabra e aminoácidos mais poderosos que o de outros leites, ajudam a minimizar o efeito desidratante dos detergentes, protegem a pele contra o ressecamento, têm boa habilidade de reter umidade e ajudaa restaurar a umidade da pele, deixando-a lisa, macia com brilho de suavidade e um delicioso toque sedoso. Este delicado líquido para banhos composto também de óleos essenciais e ervas cujas propriedades purificadoras reduzem a retenção de líquidos, diminuem o stress e equilibram o ciclo menstrual. Atua no combate às tensões nervosas, estimula a circulação, alivia espasmos musculares, baixa a pressão arterial, relaxa os nervos, age antidepressivo, redutor da Ansiedade, rejuvenesce, refresca e relaxa. Bom para o sistema circulatório e a meditação. Essa combinação de óleos essenciais aguçam os sentidos e combatem depressão, medo, raiva e ciúme. Tendo forte poder afrodisíaco ao mesmo tempo que é altamente sedativo e estimulante mental, por isso muito utilizado para dar asas aos sentidos, evocar memórias e sensações antigas. SORTEIO! Estética no século XIX • No século XIX, as mulheres começaram a usar o corpete. • Justos ao ponto de provocar desmaios. Estética no século XIX • A maquiagem com pó carregado e as bochechas rosadas deram lugar as faces pálidas e os lábios sem cor, escurecendo os olhos com sombras, devido aos seus amores tristes e infelizes. Estética no século XIX • É também, no início do século XIX, que se tenta pela primeira vez eliminar as rugas usando um método chamado “esmaltado do rosto”. consistia em lavar primeiro o rosto com um líquido alcalino, depois passar uma pasta para preencher as rugas e em cima colocar uma camada de esmalte, feita com arsênio e chumbo, que durava aproximadamente um ano. Se a máscara fosse muito grossa, podia rachar com o mais pequeno movimento e também era incômodo de usar. Estética no século XIX • Para possuir uma pele de porcelana as mulheres utilizavam uma mistura chamda “la blanquette”, feita com pó de arroz e talco e umas gotas de tintura de benjoim, pasta que provoca uma obstrução completa dos poros. • Os banhos no mar começam também a divulgar-se, recomendados pelos médicos, no entanto, as mulheres entravam na água completamente cobertas, com botas altas, calças compridas, casacos de manga comprida, toucas na cabeça com abas para as orelhas, etc, isto para continuarem brancas. Estética no século XIX • Surgem também nesta época os cremes com garantia industrial. O primeiro foi o “Creme Simon”, para proteger a pele, que era uma espécie de creme nutritivo que todas as mulheres aplicavam. Estética no século XIX • Em seguida surgiram os “leites de beleza”, mantiveram-se as loções e os óleos orientais entraram também em moda. Estética no século XIX • O “khol” era utilizado para escurecer os olhos acentuando, desta forma, a profundidade do olhar. Estética no século XIX • Nesta época, precisamente em 1880, aparece pela primeira vez o que viria a ser futuramente o batom. • Era uma pomada composta por manteiga fresca, cera de abelha, raízes de um corante natural e cachos de uvas negras sem polpa, que davam cor. Estética no século XIX • Em 1880, a maquiagem reconquistou as mulheres e nascia a moderna indústria de cosméticos. • A indústria de perfumes passou de 500 a mais de 1000 fragrâncias sintetizadas. Estética no século XIX • É também nesta altura, que se tornam famosos os banhos de morangos da elegante Madame Tallien, pois tinha a extravagância de banhar-se em sumo de morangos frescos, extraído das 20 caixas que traziam para ela. Estética no século XIX • Médicos famosos, como o Dr. Caron, tiveram uma grande importância na história da higienização, recomendando o banho como um meio indispensável para a higiene e cuidado do corpo. Hábitos que vieram a aumentar ao longo do século. Estética no século XIX • O primeiro Instituto de Beleza do mundo, surge em Paris, no ano de 1880 fundado por Madame Lucas, oferecendo para além dos serviços cosméticos, uma grande diversidade de técnicas: massagens, cirurgia estética e dietética. Estética no século XX • Época marcada pela mudança, grandes conquistas e avanços. • Marcado pela conquista das mulheres Estética no século XX • Enquanto os homens eram absorvidos pela Primeira Guerra Mundial, lutando nas frentes de batalha, as mulheres conquistavam o seu lugar no mercado do trabalho, mas nunca descuidando da sua feminilidade. Estética no século XX • Intimamente ligada à Primeira Guerra Mundial está a “morte” do espartilho, pois as mulheres assumiam trabalhos nos campos, nas cidades e nas fábricas que exigiam espartilhos menores, simples e mais confortáveis. • Durante os anos de guerra os espartilhos foram sendo gradualmente substituídos por cintas e seguidamente pelo soutien. • Após a Segunda Guerra Mundial que o espartilho sai completamente de cena. Estética no século XX • Helena Rubinstein, com o lançamento do primeiro creme produzido industrialmente, o Valese, e a abertura salão de beleza do mundo. Estética no século XX • Estée Lauder considerada uma das maiores empresárias do sector da cosmética. “A beleza é uma questão de atitude. Não há mulheres feias, apenas mulheres que não se cuidam ou que não acreditam que são atraentes”, Estética no século XX • Bomba atômica Atol de Bikini • O lançamento do primeiro Biquini deu-se em Junho de 1946 causando um verdadeiro escândalo, e nenhuma modelo quis participar na sua campanha publicitária á excepção da corajosa stripper Micheline Bernardine, que abraçou este desafio. Estética no século XX • Já na década dos anos 50, grandes atrizes contribuíram para a divulgação do biquini, nomeadamente a francesa Brigitte Bardot, em 1956 que imortalizou o traje no filme “E Deus criou a Mulher”, ao usar um modelo xadrez Vichy. Estética no século XX • No cinema era exibida toda a sofisticação das atrizes com uma imagem idealizada. Estas “estrelas” incentivavam o público feminino na procura do seu brilho e na melhoria da sua aparência, imortalizando estilos de maquiagem. Estética no século XX • Nos anos 20, foi lançado o batom, sendo os lábios pintados de forma semelhante a uma seta do Cupido, com cores fortes para chocar. • O visual era ter o cabelo muito curto, liso, carvão à volta dos olhos, sobrancelhas arranjadas e delineadas a lápis e uma pele branca. • Se usavam sinais postiços feitos com lápis. Estética no século XX • Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom. É a primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. Estética no século XX • O Ballet Russo Diaghilev, teve também grande efeito na cosmética. A pintura exótica dos olhos das bailarinas fez criar a moda das sombras de cores e douradas, assim como uso de bases. Estética no século XX • Após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50, houve um retorno do visual mais feminino. Os olhos eram realçados por cortes de cabelo mais curtos e pelo uso exagerado de eyeliner preto na pálpebra superior, que, na forma líquida, era aplicado com pincel, substituindo o lápis. Estética no século XX • Nos anos 60 assiste-se ao culto da juventude, os fabricantes de cosméticos concentraram a sua atenção no consumidor jovem. Inspirados no visual do continente, usavam batons rosa-pálido ou brancos e maquilhagem carregada nos olhos. • Os cosméticos de aplicação fácil e rápida, como os compactos de pó-de-arroz e as bases em tubo, eram os preferidos. Estética no século XX • Na década de 70 as cores da maquiagem tornaram-se populares acompanhando coleções da alta- costura francesa, italiana e inglesa. • A moda e a beleza sempre de braço dado. Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos...uma nova cor para a boca. Estética no século XX • Dior, Chanel, Ives Saint Laurent entre outros grandes fabricantes, ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com as suas criações cada vez mais tentadoras. Estética no século XX • Nos anos 70 um grupo numeroso de pessoas marcava seu espaço na historia. Estética no século XX • Com o boom da economia dos anos 80, osfabricantes realçam a duração dos seus cosméticos e incitavam as mulheres muito ocupadas a voltarem a aplicar a maquiagem ao longo do dia. • É no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas de cosméticos pigmentados.
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