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[RESUMO] Aula 21 - Compet+¬ncias

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Competências
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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COMPETÊNCIAS
A jurisdição é o primeiro instituto do processo (jurisdição, ação e processo) 
e está presente em todo o território nacional. O que organiza a jurisdição dentro 
do território nacional são os critérios dentro da competência, da determinação do 
local onde aquela demanda será proposta.
O que leva a concluir que determinada ação deve ser proposta na Vara Cível 
da Comarca X de São Paulo? Oos critérios de competência.
A parte de competência tem início a partir do artigo 21 do Código de Processo 
Civil (CPC). 
jurisdição
CF
"Leis" CPC
competência: organziar a competência
Juízo
Passos
1º verificar se a demanda se 
submete à jurisdição brasileira
(art. 21-23 CPC)
2º verificar se a competência é de 
Tribunal de Supercomposição (STF, STJ)
(ACO)
3º verificar se é caso de justiçã espeicial
(eleitoral, trabalho, militar) ou justiça comum
(federal, estadual)
4º se for justiça comum – definir se é
J. Federal ou J. Estadual
(108 e 109 CF) (residual)
5º verificar se a ação deve ser proposta
perante o Tribunal (TRF ou TJ)
6º Sendo a competência do primeiro grau, 
estabelecer o foro competente (comarca; sessão)
7º verificar o juízo competente (vara)
TJ TRF
A jurisdição está em todo o território nacional. O que organiza a jurisdição é o 
critério denominado competência. 
Existem formas básicas de determinação dos critérios de competência dentro 
das regras processuais. Esses critérios básicos são encontrados na Constituição 
Federal (CF), que fixa os primeiros limites do exercício dessa função jurisdicional 
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e, também, nas legislações, sejam elas federais, estaduais, nas normas de orga-
nização administrativa judiciária local (por exemplo, no TJDFT a organização é 
estabelecida por circunscrições).
A competência vem trabalhada na CF e em outras leis; por exemplo, no CPC. 
A competência é do juízo, não do juiz. 
Passos para saber onde uma ação deve ser proposta:
1º – Verificar se a demanda se submete à jurisdição brasileira (art. 21 a 23 do 
CPC).
2º – Verificar se a competência é de Tribunal de Superposição (STF, STJ) 
em Ações de Competência Originária (ACO). Há ações que não começam nas 
Varas, que começam nos tribunais.
3º – Verificar se é caso de justiça especial (justiça eleitoral, do trabalho, ques-
tões da justiça militar) ou justiça comum (federal, estadual).
4º – Se for caso de justiça comum, definir se é justiça federal (artigos 108 e 
109 da CF) ou justiça estadual (residual).
5º – Verificar se a ação deve ser proposta perante o Tribunal (TRF ou TJ).
6º – Sendo a competência do primeiro grau, estabelecer o foro competente 
(comarca, circunscrição, seção).
7º – Verificar o juízo competente (Vara).
Esse “passo a passo” demanda regras muito importantes. Primeiro passo: 
Limites da Jurisdição Nacional
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em 
que:
I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no 
Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as 
ações:
I – de alimentos, quando:
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a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, rece-
bimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II – decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou 
residência no Brasil;
III – em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
Os artigos 21 e 22 são casos de competência concorrente, ou seja, a ação 
pode ser proposta no Brasil ou em outro país. 
O artigo 23 prevê a competência exclusiva. A ação deve tramitar no Brasil.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II – em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento 
particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor 
da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território 
nacional;
III – em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à 
partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estran-
geira ou tenha domicílio fora do território nacional.
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.

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