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Sistemas de Saúde no mundo

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RESENHA - FILME
Sistemas de Saúde
Nomes: Andressa, Carol, Daniela, Egídio e Letícia Morais
	O documentário traz diversas realidades sobre o sistema de saúde em vários países. Ele chama a atenção para a discrepância entre o sistema de saúde nos Estados Unidos quando comparado a outros países, como Canadá e Cuba. Ao decorrer do documentário foi mostrado histórias de famílias que foram desamparadas pelo governo, quando diz respeito a saúde nos EUA. 
	Os trabalhadores possuem planos de saúde que cobrem alguns tratamentos e os aposentados também os possuem, porém tem menor cobertura e dada a idade avançada, os remédios que são maior quantidade e não fazem parte desta cobertura, o que faz com que os aposentados continuem trabalhando, garantindo um plano de saúde melhor onde os remédios estão inclusos. Houve relatos de muitas das vezes a pessoa desejar contratar o plano de saúde privado e o mesmo exigir um determinado perfil. Normalmente pessoas magras demais ou obesas possuem maior dificuldade em adquirir o plano, pois o plano as enxergam como mais prováveis de adquirirem alguma patologia ou adoecerem mais vezes, o que resultaria em redução do lucro da companhia. Também, são excluídas da lista de aprovação pessoas que apresentam doenças familiares que possam ser herdadas geneticamente. Por consequência disso, norte-americanos tem medo de adoecerem ou sofrerem algum acidente e abrem mão de algumas atividades para maior segurança, já que não possuem um plano adequado.
	Foram relatados casos de pessoas com plano de saúde que quando adoeciam e necessitavam de um tipo de exame ou tratamento, esse pedido era passado por uma avaliação, a partir dali seria aprovado ou negado pelo plano, sendo caracterizado por grau de gravidade. Os médicos dos planos que apresentam maior porcentagem de rejeição são recompensados pela empresa com um bônus, quanto mais tratamentos são negados, mais bônus o médico ganha, pois, a intenção da empresa é maximizar os lucros. E devido ao capitalismo, diversas pessoas que tiveram seus tratamentos negados, foram a óbito.
	Nos anos 90, quando Hillary Clinton era primeira-dama dos EUA, ela decidiu tornar a assistência à saúde a todos sua prioridade e decretou cobertura universal no mesmo momento com socialização da medicina. Porém, uma década depois ainda não havia um plano de saúde universal, a grande pressão vinda por parte das companhias fez com que Hillary Clinton abrisse mão do seu projeto. Os planos de saúde ficaram cada vez mais ricos e passaram então a ter controle total. A indústria farmacêutica se juntou aos planos privados e poderia cobrar o valor que quisesse pelos medicamentos. Em 2003, o presidente Bush assinou a lei de melhoria e modernização das prescrições médicas da Medicare.
	Pelo fato dos Estados Unidos apresentarem um sistema de saúde voltado as famílias de classe média alta e o plano de saúde privado muitas das vezes restringir o atendimento e negar muitos dos tratamentos e exames necessários a população, muitos dos americanos, deixam seu país a procura de um sistema de saúde que o acolha e que faça o tratamento que for preciso por um preço justo ou até mesmo de graça.
	O documentário mostra que no Canadá, a assistência à saúde é gratuita para todos. Os médicos do país recebem menos do que os dos EUA e demonstram maior atenção e preocupação com os pacientes. Foram relatados diversos casos de canadenses que quando viajam para o exterior, providenciam o seguro de saúde, pois sabem, que fora do país, qualquer coisa que acontecer terão de arcar com todo o tratamento. O sistema de saúde do Canadá atende qualquer pessoa independente da sua classe social, a assistência médica é para todos. Isto se reflete no índice de longevidade, onde o Canadá está à frente dos Estados Unidos em 3 anos. Em alguns casos de internação, é cobrado apenas 10 dólares pelos remédios utilizados. 
	Na Grã-Bretanha, os medicamentos têm um preço fixo, mesmo a prescrição sendo em quantidade muito alta. Pessoas menores de 16 anos, maiores de 60 ou que possuem renda baixa não pagam nada pelos remédios. As gestantes, além de não pagarem nada pela internação quando vão ganhar o bebê, têm direito a até um ano de afastamento do trabalho após o nascimento do filho. No hospital, existe um caixa onde reembolsa o dinheiro da passagem para as pessoas que não tem condições de pagar o transporte. Os médicos são melhores pagos quando apresentam melhores resultados no quadro dos pacientes.
	Na França, o sistema de saúde também é universal. O tratamento não depende da situação financeira do paciente, mas sim, do tratamento que o paciente precisa para se ter a melhora. Um dos princípios é a solidariedade. As pessoas que tem mais condição pagam por aquelas que tem menos ou nenhuma. As pessoas pagam de acordo com o que pode, e recebem de acordo com suas necessidades. Os médicos na França também atendem a domicilio sem nenhum custo.
	A diferença no sistema de saúde entre os países é gritante, enquanto os EUA abandonam pacientes nas calçadas por não terem condições de pagar pelos seus tratamentos/internações, nos outros países citados eles acolhem qualquer tipo de paciente, com qualquer classe social e não cobram nada por isso.
	No atentado às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, voluntários que ajudaram na procura de corpos seriam beneficiados com tratamentos, caso fosse necessário. Porém, ao se passar dos anos, algumas pessoas desenvolveram doenças respiratórias e não tiveram o amparo do governo como foi prometido. Por causa das doenças, muitas delas perderam o emprego e não conseguem ter um tratamento eficaz. Enquanto isso, os terroristas, presos em Guantánambo, tem acesso a médicos 24 horas por dia, incluindo procedimentos cirúrgicos. Há no presídio clinicas odontológicas, departamento de fisioterapia, aparelhos de raios X digitais, tudo com tecnologia de ponta. Estão sempre fazendo consultas, rastreamento de câncer e diversos procedimentos. São monitorados peso e nutrição dos detidos. Os cuidados de saúde são melhores do que os recebidos pelos cidadãos dos EUA.
	Em cuba, cada quarteirão há uma farmácia e um médico. O serviço de saúde é gratuito e universal. Nos EUA, a assistência à saúde custa cerca de 6 mil dólares por pessoa e em Cuba gastam apenas 251 dólares por pessoa. Os cubanos têm uma taxa de mortalidade infantil inferior à dos EUA e a expectativa média de vida é superior. Acreditam na medicina preventiva. Um remédio que nos Estados Unidos custa US$120, em Cuba custa US$0,05. 
	Os EUA possuem tecnologia de ponta e disponibilizam de grande receita para investir na saúde dos norte-americanos, porém, a visão capitalista os impede de fazer algo a respeito. Eles acreditam que uma socialização médica seria o início para a queda da economia do país e início do socialismo. Quando comparados a todos os países apresentados no documentário, percebe-se como estão mais preocupados com lucros do que pessoas, e como isso reflete em índices, como de longevidade, mortalidade infantil e etc. É possível que um dia eles enxerguem a necessidade que existe de um sistema de saúde que acolham a todos e pessoas como Hillary Clinton consigam liderar essa iniciativa. Mas até esse dia, os planos controlarão a saúde e só terão acesso aqueles que podem pagar e lidar com a rejeição do tratamento, caso esse tratamento desembolse alto gasto para a companhia.

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