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CONTABILIDADE GERAL – PARTE 4 
Prof. Fernando Aprato
POLÍCIA 
 FEDERAL
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Módulo 01
ATIVO NÃO CIRCULANTE
1. Na Lei nº 6.404/76
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos 
nelas registrados, nos seguintes grupos:
[...]
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado 
e intangível.
Observem que o ativo é disposto em ordem decrescente do grau de liquidez. A liquidez se 
refere à expectativa de conversão em dinheiro de um bem ou direito.
Desta forma, começaremos a expor as contas no ativo pela maior conversibilidade em dinheiro, 
ou seja, pela conta caixa, que já representa o próprio numerário. Em seguida, classificaremos 
a conta bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata e assim por diante, até a conta 
terrenos ou outra que tenha baixíssima liquidez.
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2. Ativo Não Circulante e seus Componentes
N
Ã
O
C
I
R
C
U
L
A
N
T
E
Realizável a 
Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia.
as participações permanentes em outras sociedades
e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia
ou da empresa.
os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
2.1. Realizável a Longo Prazo
De acordo com ao art. 179, II, da Lei das S/A, são classificados no ativo realizável a longo prazo:
a) os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte; e
b) os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou contro-
ladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
2.1.1. Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte
O conceito de direitos realizáveis é o mesmo que foi visto no ativo circulante. Os direitos reali-
záveis a longo prazo também podem ser reais (bens) e pessoais (direitos).
Exceto o Caixa e equivalente de Caixa, todas as outras contas do Ativo Circulante podem cons-
tar no Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP), desde que o prazo de realização ocorra após o 
exercício seguinte em que as demonstrações financeiras são levantadas.
São exemplos de direitos realizáveis após o término do exercício seguinte: Duplicatas a Receber 
(Longo Prazo), Estoques (Longo Prazo), Despesas Antecipadas (Longo Prazo), etc.
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Polícia Federal VIP (Escrivão e Agente de Polícia) – Contabilidade Geral – Prof. Fernando Aprato
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Exemplo: A Cia XYZ efetuou uma venda a prazo (desconsiderar os tributos e juros) no valor de 
3.600.000, em 01/03/X1 com vencimento em 3 parcelas de 100.000.
Como são 36 parcelas de 100.000 e a venda ocorreu em 01/02/X1, temos que registrar no Ativo 
Circulante o valor referente a 22 parcelas (parcelas de 03/X1 a 12/X2) e 14 parcelas no Ativo 
Não Circulante – realizável a longo prazo.
Lançamento da venda a prazo em 01/02/X1
D/C Conta Valor
D Clientes (AC) 2.200.000
D Clientes (AÑC) 1.400.000
C Receita de vendas (Receita) 3.600.000
2.1.2. Direitos realizáveis decorrentes de pessoas ligadas
Quanto às operações não usuais com pessoas ligadas, para classificar os direitos como ativo 
não circulante realizável a longo prazo, sendo irrelevante o prazo de realização do crédito, 
são necessários três requisitos cumulativamente, caso não atendimentos o crédito deve ser 
classificado conforme o prazo.
→ O direito é derivado de venda, adiantamento ou empréstimo;
→ Operação não usual na exploração do objeto da companhia;
→ O devedor deve ser sociedades coligadas ou controladas, diretores, administradores, sócios, 
acionistas ou participantes no lucro da companhia.
Ativo não circulante - Realizável a Longo Prazo
Direito realizáveis após o término do exercício social subsequente
Direito 
derivado
de
VENDA Coligadas/Controladas
NÃO USUAL
ADIANTAMENTO
Diretores, 
administradores,
sócios
EMPRÉSTIMO
Acionistas 
ou 
participantes do lucro
Exemplo 1: Uma rede varejista de eletrodomésticos vende a um diretor 10 unidades de uma 
torradeira da marca “A” para que o mesmo, que irá presentear alguns amigos. O prazo concedido 
para pagamento foi de meses. Como será a classificação desse direito na empresa vendedora?
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Resposta: como se trata de negócio usual da empresa o direito será classificado no Ativo 
Circulante.
Exemplo 1: Uma rede varejista de eletrodomésticos efetua um empréstimo a um diretor no 
valor de R$ 100.000 para pagamento em 30 dias. Como será a classificação desse direito na 
empresa?
Resposta: como não se trata de negócio usual da empresa o direito será classificado no Ativo 
Não Circulante – Realizável a Longo Prazo.
(TRE – PR – Analista – FCC – 2012)
Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses e 
os empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são classificados, respectiva-
mente, no Balanço Patrimonial, como a) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
b) Ativo Circulante e Investimentos.
c) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido.
d) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
e) Intangível e Realizável a Longo Prazo.
Resolução: Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em 
doze meses são investimentos temporários, por isso, são classificados no ativo circulante.
Os empréstimos a sócios ou acionistas constitui operação não usual com pessoa ligada, classi-
ficada no ativo não circulante, independente do prazo.
Gabarito = D
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(TRF 2 – Analista – FCC – 2012)
A Cia. Presidente Prudente de Moraes contratou, em 1º de abril de 2011, uma apólice de seguro 
contra incêndios de seus imóveis, com cobertura para o período de 1º de abril de 2011 a 31 de 
março de 2013, pagando R$ 120.000,00 a título de prêmio. No Balanço Patrimonial encerrado 
em 31-12-2011, figurou como despesa antecipada classificada no Ativo Não Circulante a 
importância, em R$, de
a) 15.000,00.
b) 45.000,00.
c) 20.000,00.
d) 120.000,00.
e) 40.000,00.
Resolução: Despesa mensal de seguro = 120.000/24 meses = R$ 5.000,00.
Despesa de 2011 (resultado) = 5.000 x 9 (abril a dezembro) = R$ 45.000,00.
Despesas antecipada de 2012 (ativo circulante) = 5.000 x 12 meses = R$ 60.000,00.
Despesas antecipada de 2013 (ativo não circulante) = 5.000 x 3 meses = R$ 15.000,00.
Gabarito = A
Critério de avaliação dos elementos do Ativo Realizável a Longo Prazo
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
[...]
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante (art. 183, VIII, Lei das 
S/A).
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Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários. Assim,os elementos do ativo circulante devem ser ajustados a valor 
presente quando houver efeito relevante, ou seja, quando puderem influenciar as decisões 
tomadas pelos usuários.
Ajustar algo a valor presente significa trazer um valor que está previsto para se realizar em 
data futura a termos monetários de hoje.
As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos 
financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas 
de forma superavaliada no Balanço Patrimonial.
Há distorções quando vamos avaliar o resultado. É impossível de diferenciarmos o resultado 
financeiro do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a 
valor presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.
Valor presente (present value) – é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, 
no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa pode estar representado por 
ingressos ou saídas de recursos.
Em diversos pronunciamentos do CPC (estoque, imobilizado, intangível), encontramos a se-
guinte determinação:
No caso de venda a prazo, os juros e despesas financeiras não devem integrar o custo do esto-
que (ou imobilizado, ou intangível). Devem ser apropriados como despesas financeiras propor-
cionalmente ao prazo, exceto no caso de financiamento de ativos qualificáveis.
Exemplo 1: A Cia “XYZ” adquiriu um equipamento, em 02/02/x1, pelo preço à vista de 1.000.000 
ou em 12 prestações de 100.000, no total de 1.200.000.
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Lançamento da compra a prazo em 02/02/X1
D/C Conta Valor
D Equipamentos (AÑC - Imobilizado 1.000.00,00
D Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 200.000,00
C Fornecedores (PC) 1.200.000,00
Apropriação da Despesa Financeira 02/02/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Apropriação da Despesa Financeira 02/03/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Apropriação da Despesa Financeira 02/04/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Exemplo 2: A CIA “XYZ”, em 31 de dezembro de X1, vendeu mercadorias a prazo para a empresa 
ABC S/A, com as seguintes informações:
 • Preço à vista: R$ 100.000,00.
 • Preço a prazo de venda: R$ 133.100,00.
 • Taxa de Juros simples implícita: 10% ao ano.
 • Data do pagamento: 31/12/X4.
 • Desconsiderar os impostos incidentes.
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Lançamento da venda a prazo em 31/12/X1
D/C Conta Valor
D Clientes (AÑC) 133.100,00
C Receita de vendas (Receita) 100.000,00
C AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 33.100,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X2
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 12.100,00
C Receita Financeira (Receita) 12.100,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X3
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 11.000,00
C Receita Financeira (Receita) 11.000,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X4
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 10.000,00
C Receita Financeira (Receita) 10.000,00
A conta AVP – Receitas a Apropriar também pode ser chamada de Juros ativos a transcorrer ou 
Receitas Financeiras a Apropriar.
Realizados os lançamentos, observem que o valor da receita de vendas não foi afetado pelos 
juros embutidos no preço de venda. Ainda, os juros lançados em Ajuste a Valor Presente de-
vem ser apropriados ao resultado, em conta de receita, em atendimento ao regime de compe-
tência, proporcionalmente ao período.
Nesse sentido, o pronunciamento técnico CPC 12 determina que a mensuração contábil a va-
lor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Depois disso, as 
condições iniciais só podem ser modificadas em casos excepcionais, como em uma renegocia-
ção de dívida.
Devemos observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipa-
ra o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinôni-
mos.
Valor justo é valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhe-
cedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a 
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
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2.2. Investimentos
De acordo com ao art. 179, III, da Lei das S/A, são classificados em investimentos as participa-
ções permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis 
no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da 
empresa.
!! ATENÇÃO !!
Não é qualquer participação em outras sociedades que se classifica como investimento, mas 
apenas as participações em caráter permanente no capital de outras sociedades.
As participações permanentes em outras sociedades podem ser avaliados por dois métodos : o 
método de custo e o método da equivalência patrimonial (MEP).
Exemplos: Investimentos Permanentes em Coligadas, Investimentos Permanentes em Contro-
ladas, Terrenos não utilizados, Imóveis para aluguel e Obras de Arte, etc.
Também são classificados no Ativo Não Circulante – Investimentos, considerados como outros 
investimentos permanentes, “os bens adquiridos e mantidos pela empresa sem a produção 
de renda e destinados a uso futuro para expansão das atividades da empresa”. A partir do 
momento que esses bens forem destinados para as atividades da companhia, eles deverão ser 
reclassificados, passando para o imobilizado.
1. Obras de arte: as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sen-
do elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja 
classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Exemplos: 
Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica laticínios de imóveis (não faz parte 
de nada relativo à atividade da empresa).
Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades (qua-
dros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.). Todos estes investi-
mentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a empresa opte por colo-
cá- los a venda.
!! ATENÇÃO !!
Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não relacionado a ativi-
dade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá 
classificar o bem no Ativo circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se 
for no longo prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.
2. Propriedades para investimento: também conhecido como bens de renda, são usadas 
como forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades que não são uti-
lizadas para o desenvolvimento de atividades da própria companhia. Exemplos: Imóveis 
alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.
3. Terrenos e imóveis para futura utilização: são bens que a empresa tem mas não usa e tam-
bém não coloca como geradores de renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir 
para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas atividades. Exemplo: Terrenos 
para expansão.
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!! ATENÇÃO !!
Quando for decidido que serão usados para este devido fim, deverão ser classificados no Ativo 
Imobilizado, pois serão de uso para as atividades da empresa.4. Participações societárias: são participações (investimentos) em outras sociedades que não 
são destinadas à venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investi-
mentos em um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas 
com o objetivo de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário ou 
por interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a empresa 
comprar a participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registrada no 
Realizável a longo prazo. São elas: Coligadas e Controladas.
I
N
V
E
S
T
I
M
E
N
T
O
S
as participações permanentes
em outras sociedades.
os direitos de qualquer 
natureza
não classificáveis no Ativo 
Circulante, e
que não se destinem à
manutenção da atividade da
companhia ou da empresaObras de arte, terrenos e casas e edificações 
mantidas para aluguel.
COLIGADAS
CONTROLADAS
Exemplo 1: Vamos supor que a Cia “XYZ”, que atua no ramo imobiliário, adquira um lote de 
ações da Cia “ABC” que atua no mercado varejista de eletroeletrônicos. A intenção da Cia “XYZ” 
é de especulação na Bolsa de Valores.
Na situação descrita o referido investimento é classificado no AC – Investimentos Temporários.
Exemplo 2: Vamos supor que a Cia “XYZ”, que atua no ramo imobiliário, adquira um lote de 
ações da Cia “CBA” que atua no mesmo com a intenção de expandir seus negócios.
Na situação descrita o referido investimento é classificado no AÑC – Investimentos
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2.2.1. Propriedade para investimento
De acordo com o CPC 28, Propriedade para investimento ou bem de renda é a propriedade 
(terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo ar-
rendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital 
ou para ambas, e não para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso ordinário do negócio.
Propriedade 
para 
Investimento
ALUGUEL
AMBOS
VALORIZAÇÃO
TERRENO
EDÍFICIO
De acordo com o CPC 28, Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida 
(pelo proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro) para uso na produção ou 
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Caso o bem se enquadre como Propriedade ocupada pelo proprietário deve ser classificado no 
Imobilizado.
As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do 
capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não 
Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente in-
dependentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para 
investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de 
bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de 
caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no 
processo de produção ou de fornecimento.
O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:
a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo 
no curso ordinário dos negócios;
b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver 
determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para 
venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido 
para valorização do capital);
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c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento 
financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrenda-
mentos operacionais;
e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como pro-
priedade para investimento.
Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou 
para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento 
de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas 
separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade con-
tabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a 
propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para 
uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Propriedade para Investimento
NÃO
É possível vender separadamente?
SIM
Classifica-se separadamente
A parte utilizada na produção é 
significativa
SIMNÃO
Classifica-se tudo 
em 
INVESTIMENTO
Classifica-se tudo 
como 
IMOBILIZADO
Investimento Imobilizado
3. Imobilizado
De acordo com o art. 179, IV, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo imobilizado: os direitos 
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da compa-
nhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
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São classificados no ativo imobilizado as edificações, os veículos, as máquinas e equipamentos, 
os móveis e utensílios e o estoque de peças e partes de reposição.
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado) ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.
!! ATENÇÃO !!
Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser considerado despesa do 
período.
O termo “ALUGUEL PARA OUTROS”.
Só é considerado Ativo Imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam diretamente ligados 
à sua atividade operacional. Por exemplo, um edifício alugado para os funcionários ou para al-
guma empresa do grupo, como está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado 
como Ativo Imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são exemplos 
de imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros, esse bem deve ser classifi-
cado como Ativo Investimento.
BENS 
DESTINADOS 
PARA 
ALUGUEL
quando estiver 
vinculado a ativo 
complementar na 
produção ou no 
fornecimento de bens 
ou serviços
ATIVO 
IMOBILIZADO
quando estiver
vinculado a um
investimento em si
mesmo, com o
objetivo de obter
renda
ATIVO 
INVESTIMENTO
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CPC 27 – Ativo Imobilizado não se aplica a:
a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda;
b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola;
c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação; e
d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, 
dolomita e recursos não renováveis semelhantes.
!! ATENÇÃO !!
Contudo, o CPC 27 – Ativo Imobilizado aplica-se aos ativos imobilizados usados para desenvolver 
ou manter os ativos descritos nas alíneas (b) a (d).
3.1. Reconhecimento do Imobilizado
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; 
e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classifi-
cados como ativo imobilizado quando a entidade esperausá-los por mais de um período. Da 
mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, 
também são contabilizados como ativo imobilizado.
A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus custos de ativos 
imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos 
inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos 
posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo.
3.2. Custos Iniciais do Ativo Imobilizado
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes 
critérios:
[...]
V – os direitos classificados no imobilizado, PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO, deduzido do 
saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos 
os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
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De acordo com o CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 
entidade incorre quando o item é
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:
a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da 
construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se 
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o 
equipamento); e
f) honorários profissionais.
Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
a) custos de abertura de nova instalação;
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais);
c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e
d) custos administrativos e outros custos indiretos.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando 
o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são 
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições opera-
cionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capa-
cidade inferior à sua capacidade total;
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b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos 
do ativo é estabelecida; e
c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
3.3. Tratamento de Reparo e Conservação dos Bens do Ativo Imobilizado
Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos subsequentes.
Estes são gastos com a manutenção do ativo, que não necessariamente irão se traduzir em des-
pesas do exercício. A entidade fica sujeita a assumir gastos com a manutenção de ativos, a fim 
de aumentar a vida útil do bem ou mantê-los em pleno funcionamento.
Conforme o livro “Contabilidade Societária”, da equipe de professores da USP, os gastos subse-
quentes podem ser de duas espécies: gastos de capital ou gastos do período.
3.4. Gastos de Capital
Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas, como por exemplo, 
um forno que requer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou as 
paredes internas de um edifício, que necessitam de substituição em intervalos regulares. Nes-
ses casos, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da 
peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem 
atendidos.
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Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aero-
nave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independen-
temente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante 
for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como 
uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
3.5. Gastos do Período
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de 
um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, es-
ses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódi-
ca são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o 
custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI, na prática a distinção 
entre gastos do período e gastos de capital pode não ser das tarefas mais fáceis. Portanto, é 
bastante importante a atenção a princípios bem estabelecidos.
Em geral as empresas adotam o critério de materialidade e relevância dos gastos para enquadrá- 
los como de capital ou do período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos 
utilizados para a realização de reparos podem ser classificados como gastos do período.
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando envolvem a adição de novas 
peças que trazem novas funcionalidades ao equipamento, os gastos relacionados à aquisição e 
instalação destas peças são adicionados ao custo do imobilizado.
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e 
equipamentos de uso interno que a entidade adquire são classificados como ativo imobilizado 
quando a entidade espera utilizá-los por mais de um período (portanto, não se prestam à 
venda, mas para uso sobre o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elementos somente 
puderem ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também deverão ser 
contabilizados como ativo imobilizado.
Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, excetos se estiverem disponíveis 
para uso (no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração).
Estoques e peças para reposição não devem ser
depreciados, excetos se estiverem disponíveis para
uso (no local e em condição de funcionamento na
forma pretendida pela administração).
CUSTOS GASTOS RECONHECIMENTO
Manutenção e reparos GASTOS DO 
PERÍODO
São reconhecidos no
resultado (despesas)
quando incorridos
Peças e reposição ou
paradas programadas
GASTOS DE 
CAPITAL
São reconhecidas no
valor contábil do ativo
imobilizado
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3.6. Benfeitoria em Imóveis de Terceiros
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao 
final do contrato de locação, são classificadasno ativo imobilizado.
Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indetermi-
nado, ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria, devemos depreciar 
estas benfeitorias.
Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será 
amortizada pelo prazo do contrato.
3.7. Avaliação do Ativo Imobilizado
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: [...]
V – os direitos classificados no imobilizado, PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;
[...]
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada 
periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens 
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos 
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
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DEPRECIAÇÃO
AMORTIZAÇÃO
EXAUSTÃO
quando corresponder à perda do valor dos direitos
que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.
quando corresponder à perda do valor do capital
aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
quando corresponder à perda do valor, decorrente da
sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos
minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
O imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo de aquisição. Uma vez registrado, 
o ativo imobilizado que estiver disponível para uso, ou seja, em condição de funcionamento na 
forma pretendida pela administração, deverá ser depreciado.
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de depreciação incorridas ao 
longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora de ativo.
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá realizar, periodica-
mente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus ativos imobilizados, com o objetivo 
de verificar se o valor contábil destes ativos está superior ao valor recuperável de uso ou 
alienação.
3.8. Bens de Pequeno Valor
O custo de aquisição de bens para o imobilizado pode ser deduzido como despesa operacional, 
no caso de bens:
a) de valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (Hum mil e duzentos reais); ou
b) cujo prazo de vida útil não ultrapasse a um ano, ainda que o valor unitário seja superior ao 
limite referido na letra “a”.
Base legal: Art. 15 da Lei nº 12.973/2015
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4. Intangível
Segundo o art. 179, VI, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo intangível: os direitos que 
tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Em síntese, os intangíveis são 
aqueles ativos que não têm existência física.
Por exemplo, são classificados no intangível: softwares, marcas, patentes, direitos autorais, 
direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, franquias, fidelidade de clientes, con-
cessões obtidas.
De acordo com o CPC 04: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem subs-
tância física.
Ainda, segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulati-
vamente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Nem todos os exemplos (marcas, patentes) descritos em item anterior se enquadram na de-
finição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controláveis e geradores de benefícios 
econômicos futuros.
Ativos monetários são aqueles que representam dinheiro ou serão recebidos em dinheiro. Por 
sua vez, ativos não monetários são os outros, que não serão recebidos em dinheiro. Por isso 
dizer que o ativo intangível é não monetário.
Identificável é um item que pode ser identificado. Um software, por exemplo, pode ser unita-
riamente identificado.
Sem substância física é um ativo incorpóreo.
Caso um item abrangido pelo pronunciamento nº 04 não atenda à definição de ativo intangí-
vel, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa 
quando incorrido.
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do 
ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aqui-
sição.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença entre preço pago na 
compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura é o excesso de preço pago pela compra de um 
empreendimento ou patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos. Exemplo: 
Suponha que uma empresa seja avaliada pelo valor de mercado em R$ 1.000.000. Todavia, 
um comprador, interessado no negócio, examinando a situação da empresa resolve pagar R$ 
1.200.000. Nesta situação temos um goodwill de R$ 200.000.
Não podemos identificar individualmente os itens que compõem este ágio.
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O ágio, neste caso, pode ser considerado como o somatório de vários itens não identificáveis 
como, por exemplo, capital intelectual, marca, tecnologia, lealdade dos clientes.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, 
quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, 
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relaciona-
do, independente da intenção de uso pela entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direi-
tos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros 
gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios.
Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de 
ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência 
de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um 
direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar 
benefícios econômicos futuros de outra forma.
Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita davenda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do 
ativo pela entidade.
Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os 
custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.
4.1. Ativos Intangíveis Contidos em Elementos que Possuem Substância 
Física
Em alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença 
ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e 
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com CPC 27 – Ativo Imobilizado 
ou como ativo intangível, nos termos do CPC 04 (R1), a entidade avalia qual elemento é mais 
significativo.
Exemplo: Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não 
funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser 
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. 
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como 
ativo intangível.
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4.2. Reconhecimento como Despesa
Os gastos com um item intangível devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, 
exceto:
a) se fizerem parte do custo de ativo intangível que atenda aos critérios de reconhecimento; 
ou
b) se o item é adquirido em uma combinação de negócios e não possa ser reconhecido como 
ativo intangível. Nesse caso, esse gasto (incluído no custo da combinação de negócios) 
deve fazer parte do valor atribuível ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) na data de aquisição (ver Pronunciamento Técnico CPC 15).
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão 
gerados em favor da entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
Exemplos gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:
a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja, custo 
do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobi-
lizado, conforme Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. O custo do início das 
operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secreta-
ria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negó-
cio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou 
o lançamento de novos produtos ou processos;
b) gastos com treinamento;
c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e
d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade.
Despesa anterior não reconhecida como ativo
Gastos com um item intangível reconhecidos inicialmente como despesa não devem ser 
reconhecidos como parte do custo de ativo intangível em data subsequente.
4.3. Avaliação do Ativo Intangível
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
[...]
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo 
da respectiva conta de amortização; [..]
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§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Inicialmente, um ativo intangível é mensurado ao custo.
A avaliação posterior, na contabilidade, é chamada de mensuração subsequente.
Portanto, pela Lei 6.404/76 temos que os ativos intangíveis são:
→ Classificados inicialmente ao custo;
→ Deduzidos do saldo de amortização; e
→ Sujeitos ao teste de recuperabilidade para verificar se não produzirão os resultados desejados 
ou se a entidade decidir para as atividades e, também, para revisar vida útil e amortização.
Após seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a 
eventual amortização acumulada e a perda acumulada ao valor recuperável de ativos.
Após seu reconhecimento inicial, um ativo intangível
deve ser apresentado ao custo, menos a eventual
amortização acumulada e a perda acumulada ao valor
recuperável de ativos.
Mensuração Subsequente
Custo
( - ) Amortização Acumulada
( - ) Perda Acumulada com Redução ao Valor Recuperável
4.3.1. Avaliação do Ativo Intangível com Vida Útil Definida
O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma 
sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para 
uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa funcio-
nar da maneira pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou 
na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser 
utilizado o método linear.
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A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que 
outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de 
outro ativo.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é classifi-
cada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser 
utilizado o método linear.
A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que 
outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de 
outro ativo.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é classifi-
cada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques.
O valor amortizável de ativo com vida útil definida deve ser determinado após a dedução de 
seu valor residual. O valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação 
do ativo intangível antes do final de sua vida econômica.
Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a não 
ser que:
a) haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou
b) exista mercado ativo para ele e:
I – o valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e
II – seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo.
4.3.2. Avaliação do Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste 
de recuperabilidade anualmente e sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode 
ter perdido valor. Caso um ativo intangível com vida útil indefinida sofra uma desvalorização, 
a empresa deverá constituir uma Perda Estimada que poderá ser revertida em períodos 
subsequentes.
Um ativo intangível adquirido com vida útil indefinida:
→ Deve ser reconhecido inicialmente aocusto.
→ Não deve ser amortizado.
→ Deve ser submetido ao teste de recuperabilidade anualmente, mesmo sem indício de perda.
A vida útil de ativo intangível que não é amortizado deve ser revisada periodicamente para de-
terminar se eventos e circunstâncias continuam a consubstanciar a avaliação de vida útil inde-
finida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida deve ser 
contabilizada como mudança de estimativa contábil.
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4.4. Baixa e Alienação de um Ativo Intangível
O ativo intangível deve ser baixado:
a) por ocasião de sua alienação; ou
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alie-
nação. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser determina-
dos pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do ativo. 
Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado 
(exceto se critério específico estiver previsto em outra norma contábil), mas os ganhos não 
devem ser classificados como receitas de venda.
Ganho ou perda de capital = valor líquido de alienação – valor contábil do ativo.
5. A Classificação de Acordo com o Ciclo Operacional
Lei nº 6.404/76
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
[...]
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior 
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse 
ciclo.
O disposto no parágrafo único do artigo 179 vale tanto para o ativo quanto para o passivo.
O ciclo operacional de uma empresa industrial é o prazo que a empresa leva para comprar 
matéria-prima, produzir, vender e receber. Para uma empresa comercial, é o prazo médio entre 
a aquisição de mercadorias, venda e recebimento dos clientes.
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Exemplo: Se a empresa possui um ciclo operacional de 2 anos, serão classificadas no passivo 
circulante (curto prazo) as obrigações com vencimento em até 2 anos e serão classificadas no 
passivo não circulante (longo prazo) as obrigações com vencimento após 2 anos, apesar do 
exercício social ser o mesmo.
Assim, qualquer que seja o ciclo operacional, o exercício social continua o mesmo, com duração 
de 1 ano.
(Petrobrás – Contador – Cespe – 2004)
Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de curto prazo os elementos 
patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final do exercício subsequente e de longo prazo 
aqueles que vencem após esse prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional 
maior que o exercício social, a definição desses prazos terá por base a duração desse ciclo.
Gabarito = C
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Questões
6. Questões
1. (STF – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2008)
Com relação a contabilização e avaliação de 
itens do patrimônio das empresas, julgue o 
próximo item.
O fundo de comércio adquirido será con-
tabilizado em conta do ativo permanente 
intangível, enquanto as aplicações em ins-
trumentos financeiros derivativos serão 
contabilizas em ativo circulante pelo seu 
valor de mercado ou valor equivalente, 
quando se tratar de aplicações destinadas a 
negociação ou disponíveis para venda ime-
diata.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (MJ – Contador – CESPE – 2013)
Com relação aos critérios estabelecidos pela 
legislação societária em relação à classifica-
ção de itens no balanço patrimonial de uma 
sociedade anônima, julgue o próximo item.
Se forem colocados à venda, os bens imó-
veis que estiverem sendo utilizados na ma-
nutenção das atividades da empresa de-
verão ser transferidos de imobilizado para 
investimentos, no ativo não circulante.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (CNJ – Analista – Contabilidade/CES-
PE/2013)
A respeito de demonstrações contábeis, 
seus componentes, seus respectivos regis-
tros e sua evidenciação, julgue o item sub-
sequente.
Os ativos que satisfazem aos critérios de clas-
sificação como mantidos para venda devem 
ser mensurados pelo maior entre os seguin-
tes valores: o contábil, até então registrado, 
e o justo menos as despesas de venda. Além 
disso, esses ativos, bem como o resultado 
das operações descontinuadas na demons-
tração do resultado, devem ser evidenciados 
no balanço patrimonial, separadamente.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (CGE – PI – Auditor – CESPE – 2015)
De acordo com a Lei nº 6.404/1976, julgue 
o próximo item, a respeito da elaboração e 
apresentação das principais demonstrações 
contábeis.
Os adiantamentos concedidos a sociedades 
controladas e não ligados à exploração do 
objeto social da empresa controladora de-
vem ser registrados no ativo não circulante 
da controladora.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (MPU – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Com relação aos preceitos contábeis esta-
belecidos na legislação societária, julgue o 
item subsequente.
Os empréstimos concedidos a sociedades 
coligadas e controladas, realizáveis no curso 
do exercício social subsequente e que não 
sejam caracterizados como negócios usuais 
na exploração do objeto social da compa-
nhia, devem ser classificados no ativo circu-
lante.
( ) Certo   ( ) Errado
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6. (TE ES – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2011)
No item, é apresentada uma situação hipoté-
tica, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Uma empresa que ocupou imóvel de ter-
ceiros para realizar suas atividades opera-
cionais, na última renovação do contrato de 
aluguel, negociou as seguintes condições 
com o locador: prazo de aluguel: 24 meses; 
aluguel mensal de R$ 2.000,00; e desconto, 
no caso de pagamento adiantado dos alu-
guéis, de 15%. Em 30 de setembro de 2010, 
a empresa locatária pagou R$ 40.800,00, 
beneficiando-se do desconto acertado. 
Nesse caso, ao final do exercício de 2010, 
a empresa deveria registrar o valor de R$ 
5.100,00 como despesa e de R$ 35.700,00 
como ativo circulante.
( ) Certo   ( ) Errado
7. (TRE ES – TJ – Contabilidade – CESPE – 
2011)
Com referência ao balanço patrimonial, jul-
gue o item que se segue.
Na empresa cujo ciclo operacional tiver du-
ração menor que o exercício social, a clas-
sificação no circulante ou longo prazo terá 
por base a duração do exercício social
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. CGabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. C
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6.1. Imobilizado
1. (TCU – Auditor – CESPE – 2009)
Com base nos conceitos sobre patrimônio 
e na equação que o representa, julgue os 
próximos itens. Caracterizam-se como me-
lhorias, passíveis de acréscimo ao valor do 
ativo, o aumento da vida útil de bem do 
imobilizado, incremento em sua capacidade 
produtiva ou, mesmo, diminuição do custo 
operacional.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (ABIN-OTI – Contábeis – CESPE – 2010)
Julgue o item a seguir, relativo ao reconhe-
cimento e à mensuração de contas patrimo-
niais.
Benfeitorias em propriedades de terceiros é 
uma conta classificada no grupo intangível do 
ativo não circulante e destina-se a registrar 
as construções em terrenos alugados e as 
instalações e outras benfeitorias em prédios 
e edifícios alugados, de uso administrativo ou 
de produção, desde que atendam aos critérios 
de reconhecimento de um ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (ABIN – OTI – Contábeis – CESPE – 2010)
O item apresenta um fato contábil, seguido 
de uma proposta de lançamento contábil 
desse fato, devendo ser julgado certo se 
o lançamento proposto estiver adequado 
ao respectivo fato, ou errado, em caso 
contrário.
Ajuste de obrigação com fornecedor no 
exterior, em moeda diferente da moedado 
balanço, decorrente de compra a prazo de 
imobilizado em fase de instalação
débito em: variação cambial (resultado) 
crédito em: fornecedores
( ) Certo   ( ) Errado
4. (STM – TJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
No que diz respeito a patrimônio, seus re-
gistros e características, julgue o item a se-
guir.
Os gastos com seguros contratados para o 
transporte de ativos integrantes do imobi-
lizado devem ser considerados como custo 
do referido bem e incorporados ao valor de 
aquisição do ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (PEFOCE – Perito – Contábeis – CESPE – 
2012)
A respeito das mudanças de procedimen-
tos contábeis introduzidas pela Lei nº 
11.638/2007 e pelos pronunciamentos do 
CPC, julgue o item subsecutivo.
O imobilizado e os investimentos foram in-
corporados ao grupo de ativos não circulan-
tes.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (TRE RJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 
2011)
A respeito das normas legais aplicáveis à 
elaboração das demonstrações contábeis, 
julgue o seguinte item.
Os direitos vinculados a um imóvel de pro-
priedade de determinada empresa devem 
ser classificados no ativo circulante do ba-
lanço patrimonial, se forem realizáveis no 
decurso do exercício seguinte. Se seu venci-
mento ocorrer após o término do exercício 
seguinte, devem ser classificados no ativo 
realizável a longo prazo.
( ) Certo   ( ) Errado
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7. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2013)
Julgue o seguinte item, relacionado ao tra-
tamento que deve ser dado, de acordo com 
as normas contábeis em vigor, aos itens de 
ativo e passivo.
Considere que determinado empresário te-
nha adquirido fundo de comércio formado 
pelo conjunto de equipamentos, máquinas, 
estoques, ponto comercial, marcas, paten-
tes e todos os demais bens necessários para 
manter em funcionamento um ponto co-
mercial em operação há mais de dez anos. 
Nessa situação, o conjunto formado pelo 
fundo de comércio deverá ser incluído no 
ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (ANTT – ERSTT – Contabilidade – CESPE – 
2011)
Fundamentais de contabilidade, adotados 
pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Um imóvel adquirido por uma empresa 
comercial, fora de seu domicílio, com a fi-
nalidade de hospedar representantes co-
merciais em viagens a serviço, deverá ser 
registrado como ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) ErradoY
9. (PF – Perito Criminal – Área 1 – CESPE/2013)
Com relação às normas e instituições inter-
nacionais de contabilidade e à adequação 
da contabilidade brasileira aos padrões in-
ternacionais, julgue o próximo item.
Em consonância com as normas internacio-
nais, o comitê de pronunciamentos contábeis 
(CPC) recepcionou o conceito de custo atribu-
ído a bens do ativo imobilizado, mantendo, na 
prática, por determinado período de tempo, a 
metodologia de reavaliação de ativos, pratica-
da no Brasil desde antes dos CPC.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (CNJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Pronunciamentos Contábeis. Atualmente, 
o reconhecimento dos custos no valor con-
tábil de um item do ativo imobilizado cessa 
quando o item está no local e nas condições 
operacionais pretendidas pela administração. 
Entretanto, os custos incorridos no uso, na 
transferência ou na reinstalação de um item 
são incluídos no seu valor contábil, como, por 
exemplo, os custos de realocação ou reorga-
nização de parte das operações da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (CNJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Acerca de contas patrimoniais, suas carac-
terísticas, seu registro e sua evidenciação, 
julgue o item a seguir, considerando que a 
sigla CPC corresponde a Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis.
Uma entidade não deve reconhecer os 
custos da manutenção periódica de um item 
do ativo imobilizado no valor contábil desse 
item. Pelo contrário, quando incorridos, 
esses custos são reconhecidos no resultado. 
( ) Certo   ( ) Errado
12. (TJ SE – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Com base nos pronunciamentos técnicos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), julgue o item a seguir.
Entidades que adquirem peças de reposição 
com expectativa de utilizá- las por mais de 
um período contábil devem reconhecer 
essas peças como ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Em relação a mensuração de ativos, reava-
liação, teste de recuperabilidade, impair-
ment, depreciação, amortização e exaustão, 
julgue o próximo item.
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Segundo as normas contábeis em aplicação 
na União, na reavaliação de bens do ativo 
imobilizado deve-se comparar o valor con-
tábil líquido da depreciação com o valor re-
avaliado para que se faça a atualização, de 
que pode decorrer ganho ou perda em fun-
ção do ajuste.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Julgue o próximo item, acerca do ativo imo-
bilizado de companhias abertas.
O valor contábil de um ativo imobilizado é 
o valor pelo qual ele é reconhecido na con-
tabilidade, sendo deduzido da depreciação 
acumulada e da perda, também acumulada, 
por redução ao valor recuperável.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Com relação aos pronunciamentos técnicos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), julgue o item a seguir.
Em conformidade com o regime de compe-
tência, os gastos incorridos para a colocação 
de um ativo imobilizado recém-adquirido por 
uma entidade em local e condições que per-
mitam o seu funcionamento de acordo com o 
planejado pela administração devem ser reco-
nhecidos como despesas do período.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação a conceituação, classificação 
e conteúdos do ativo, julgue o item que se 
segue, de acordo com a legislação vigente.
Os veículos de uma empresa de transportes 
e movimentação de valores que são utiliza-
dos para manutenção da atividade da em-
presa deverão ser classificados como ativos 
não circulantes.
( ) Certo   ( ) Errado
17. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação a conceituação, classificação 
e conteúdos do ativo, julgue o item que se 
segue, de acordo com a legislação vigente.
O ativo imobilizado pode, eventualmente, 
incluir bens incorpóreos.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (SUFRAMA – Contador – CESPE – 2014)
Julgue o seguinte item, relativo aos aspec-
tos inerentes ao grupo contábil do ativo e às 
suas respectivas contas.
Suponha que uma empresa adquira máqui-
nas com a finalidade de ampliar sua capaci-
dade produtiva e que seu único cliente seja 
uma coligada. Nesse caso, para a contabi-
lização do gasto, a empresa deverá reco-
nhecer o item do grupo investimento pelo 
método do custo ou pela equivalência patri-
monial, a depender da relevância.
( ) Certo   ( ) Errado
19. (STJ – AJ – Contadoria – CESPE – 2015)
A respeito da mensuração de ativos e da apli-
cação dos seus respectivos procedimentos 
patrimoniais, julgue o item que se segue.
Durante o processo de reavaliação, não se 
deve registrar, no resultado do período, a va-
riação do valor apurado no laudo que seja in-
ferior ao valor contábil de uma classe de ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (FUB – Contador – CESPE – 2015)
O item apresenta uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada em 
relação ao reconhecimento e à mensura-
ção contábil, de acordo com os pronuncia-
mentos contábeis emitidos pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis. Determinado 
bem imobilizado foi adquirido ao custo de 
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R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada 
em dez anos, sem valor residual. Em 2014, 
após oito anos de uso, foram realizados gas-
tos de R$ 1.000 para manutenção e reparos 
nesse imobilizado. Nessa situação, o valor 
líquido desse imobilizado, no final de 2014, 
é igual a R$ 20.000.
( ) Certo   ( ) Errado
21. (FUB – Contador– CESPE – 2015)
Com relação a avaliação e mensuração de 
itens patrimoniais, julgue o item que se segue.
O valor justo do bem do ativo imobilizado 
pode ser mensurado em função do custo de 
reposição do bem.
( ) Certo   ( ) Errado
22. (FUNPRESP – Analista – Contabilidade - 
CESPE -2016)
Julgue o seguinte item, relativo à reavaliação 
de ativos.
Se fosse aplicável a reavaliação de ativos tan-
gíveis, após a elaboração e aprovação do lau-
do de avaliação dos itens de mesma natureza, 
a contabilização da reavaliação desses itens 
aumentaria o resultado do exercício pela dife-
rença entre o valor contábil líquido registrado 
anteriormente e o novo valor avaliado.
( ) Certo   ( ) Errado
23. (SEDF – AGE – Contabilidade – CESPE – 
2017)
Em relação aos mecanismos contábeis para 
avaliação de ativos, passivos, impostos e 
custos, julgue o item que se segue.
A depreciação de um ativo somente deve 
ser contabilizada a partir do momento em 
que o ativo estiver efetivamente em uso.
( ) Certo   ( ) Errado
24. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2018)
No que se refere a avaliação e mensuração 
dos itens do ativo imobilizado, julgue os 
itens subsequentes.
Enquanto o custo deduzido da depreciação, 
amortização ou exaustão, revisado periodi-
camente pela avaliação de recuperabilidade 
do valor investido, é o critério de avaliação 
de ativos imobilizados na maior parte das 
empresas, nas empresas agrícolas, os ativos 
biológicos devem, em geral, ser avaliados a 
valor justo.
( ) Certo   ( ) Errado
25. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2018)
Um ativo imobilizado ou intangível pode 
ter seu valor contábil aumentado em fun-
ção de teste de imparidade, desde que esse 
aumento configure reversão de uma perda 
por irrecuperabilidade reconhecida ante-
riormente e até o limite do valor contábil 
que ele teria se nenhuma perda por irrecu-
perabilidade tivesse sido reconhecida.
( ) Certo   ( ) Errado
26. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CES-
PE – 2018)
Os imóveis são ativos imobilizados e, por-
tanto, sofrem depreciação; no entanto, essa 
depreciação recai somente sobre a parcela 
do imóvel correspondente à construção, 
mas não sobre a parcela correspondente ao 
terreno.
( ) Certo   ( ) Errado
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27. (TCE PA – Auditor – CESPE – 2016)
balancete de verificação
caixa e equivalentes de caixa 4.800
fornecedores 17.800
duplicatas descontadas 1.500
empréstimos de curto prazo 2.100 
créditos de curto prazo 6.000
estoque de mercadorias 9.400
empréstimos a sociedades ligadas 10.200 
empréstimos e financiamentos de longo 
prazo 6.500
móveis e instalações 12.000
capital social 28.000
veículos 33.000
depreciação acumulada de imobilizado 
13.000
lucros ou prejuízos acumulados 6.500
A partir da tabela precedente, que demons-
tra o balancete de verificação de uma enti-
dade contábil no final de determinado exer-
cício, julgue o próximo item.
A conta depreciação acumulada de imobi-
lizado, cujo saldo é aumentado por lança-
mentos a crédito, tendo como contraparti-
da uma conta de despesa de depreciação, é 
retificadora do ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
28. (SEGER ES – AE – Ciências Contábeis – CES-
PE – 2013)
Com relação ao tratamento contábil esta-
belecido pelo Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC) para os ativos imobilizados, 
assinale a opção correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um 
item do ativo imobilizado, o seu custo 
deve ser calculado com base no equiva-
lente ao preço à vista na data do reco-
nhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ati-
vo evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) O método linear é o único método acei-
to para fins de apropriação do valor de-
preciável de um ativo ao longo de sua 
vida útil.
d) O valor residual não exerce influência 
na determinação do valor depreciável 
de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de 
um ativo imobilizado são reconhecidos 
no valor contábil desse ativo.
29. (PC CE – Perito – Ciências Contábeis – CES-
PE – 2016)
Tendo em vista que, de acordo com o CPC 
27, do Comitê dos Pronunciamentos Contá-
beis, quando permitida por lei, a reavalia-
ção de um item do ativo imobilizado a valor 
justo, mensurado de maneira confiável, po-
derá ser reconhecida no balanço patrimo-
nial, assinale a opção correta.
a) A redução do valor contábil do ativo em 
decorrência de reavaliação deverá ser 
reconhecida em conta específica de re-
sultado, independentemente de haver 
saldo na conta de reserva de reavalia-
ção no patrimônio líquido.
b) Poderá ser reconhecido no balanço pa-
trimonial o valor reavaliado de um bem 
correspondente ao seu valor justo na 
data da reavaliação menos qualquer de-
preciação e perda por redução ao valor 
recuperável que tenham sido acumula-
das subsequentemente.
c) Após o item do imobilizado ser reavaliado, 
não são necessárias futuras atualizações a 
valor justo, mesmo que o valor apresente 
divergência relevante em relação ao seu 
valor justo na data do balanço.
d) A reavaliação poderá ser realizada em 
um único item de um grupo do imobili-
zado.
e) Quando a reavaliação resultar em au-
mento do valor contábil do ativo, a con-
trapartida desse aumento deverá ser 
reconhecida em conta de resultado.
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30. (TRE TO – AJ – Contábeis – CESPE – 2017)
De acordo com os padrões contábeis do 
CPC, para os itens do imobilizado que não 
tenham sido totalmente depreciados, a de-
preciação deverá cessar na data em que o
a) valor residual do ativo for menor que o 
seu valor contábil.
b) ativo estiver disponível para uso, mas 
não tenha começado ainda a ser utiliza-
do.
c) ativo for classificado como mantido 
para venda.
d) ativo se tornar ocioso ou for retirado do 
seu uso normal.
e) ativo estiver sujeito a manutenções 
preventivas e corretivas que preservem 
as suas condições originais.
31. (TRE BA – TJ – Contabilidade – CESPE – 
2017)
No que se refere à contabilização da baixa 
de bens do ativo não circulante, o lança-
mento contábil composto por um débito na 
conta
a) depreciação e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representa-
tivo da apuração do valor contábil por 
ocasião da venda de bens do ativo não 
circulante.
b) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
efetiva baixa do referido bem, por oca-
sião de sua venda.
c) caixa/bancos e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representati-
vo da apuração do ganho ou da perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
d) ganho ou perdas de capital e por um cré-
dito na conta caixa/bancos é representa-
tivo da apuração do ganho ou perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
e) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
apuração do valor contábil do referido 
bem, por ocasião de sua venda.
32. (TRE BA – AJ – Contabilidade – CESPE – 
2017)
Um item patrimonial que atenda aos re-
quisitos para ser reconhecido como ativo 
imobilizado no balanço patrimonial de uma 
companhia aberta deve ser mensurado por 
seu custo. Na ocasião do reconhecimento 
contábil, deve-se incluir no cálculo do custo 
do ativo imobilizado o valor
a) do custo incorrido por ocasião da manu-
tenção periódica do ativo imobilizado.
b) do custo de realocação ou reinstalação 
do ativo imobilizado adquirido.
c) da estimativa inicial dos custos com que 
o adquirente do ativo imobilizado terá 
de arcar no futuro para desmontar e re-
mover o item adquirido e para restaurar 
o local em que o bem está localizado.
d) do imposto recuperável e incidente no mo-
mento da compra do ativo imobilizado.
e) do custo incorrido no período em que 
o ativo imobilizado ainda não estava 
sendo utilizado pela empresa, embora 
já estivesse apto a operar da forma pre-
tendida pela administração.
Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. C 6. E 7. E 8.C 9. E 10. E 11. C 12. C 13. C 14. C 15. E 16. C 17. E  
18. E 19. E 20. C 21. C 22. E 23. E 24. C 25. C 26. C 27. C 28. A 29. B 30. C 31. E 32. C
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6.2. Intangível
1. (Pref. Teresina – AFRM – CESPE – 2008)
Com relação à contabilidade e à legislação 
aplicável, julgue o item.
Os bens intangíveis, mesmo quando não 
integram o patrimônio contábil da entida-
de — como é o caso do fundo de comércio 
acumulado ao longo do tempo —, podem 
alcançar considerável valor econômico. Esse 
valor não está materializado na proprie-
dade física, mas se traduz nos direitos de 
propriedade, no potencial de utilização e 
exploração legalmente conferidos aos seus 
titulares.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (SEFAZ – AFRE – CESPE – 2008)
A respeito da Lei nº 6.404/1976, alterada 
pela Lei nº 11.638/2007, julgue o item que 
se segue.
Os bens incorpóreos destinados à manuten-
ção da companhia ou utilizados com essa fina-
lidade, antes classificados no ativo imobiliza-
do, passaram a classificar-se no intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (MPU – Técnico – Controle Interno – CESPE 
– 2010)
Com base na Lei nº 6.404/1976 e suas alte-
rações posteriores, julgue o próximo item 
acerca da contabilização de componentes 
patrimoniais e de resultado.
Os gastos incorridos na fase de pesquisa de 
novos produtos devem ser reconhecidos 
como ativo intangível, uma vez que esses 
gastos atendem às condições de reconhe-
cimento de um ativo, sobretudo no que diz 
respeito à garantia mínima de provável ge-
ração de benefícios futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (MPU – Técnico – Controle Interno – CESPE 
– 2010)
A contabilização de componentes patrimo-
niais obedece à legislação societária e às reso-
luções do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC). Acerca da contabilização dos itens patri-
moniais, julgue o item subsequente.
Mesmo que a companhia detentora de mar-
ca ou patente não tenha incorrido em custo, 
deve reconhecer contabilmente o valor da 
marca, caso tenha direito à exclusividade de 
sua exploração.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (ABIN – OTI – Ciências Contábeis – CESPE – 
2010)
Julgue o item a seguir, relativo ao reconheci-
mento e à mensuração de contas patrimoniais.
A contabilização do ativo intangível baseia-
-se na sua vida útil e, consequentemente, 
um intangível com vida útil definida deve 
ser amortizado periodicamente, o que não 
se aplica nos casos de intangíveis com vida 
útil indefinida, que não chegam a ser reco-
nhecidos no balanço patrimonial.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (STM – AJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
Segundo a Lei nº 6.404/1976, registram-se 
no ativo imobilizado “os direitos que tenham 
por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou 
da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens”. A respeito desse 
assunto, julgue o item seguinte.
Marcas e patentes devem ser registradas no 
grupo ativo imobilizado pelo seu valor efetivo 
de aquisição, incluídos todos os custos.
( ) Certo   ( ) Errado
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7. (TJ RR – Contador – CESPE – 2012)
A respeito de alterações patrimoniais, jul-
gue o item subsequente.
Todas as contas de ativo intangível serão amor-
tizadas a cada período, levando-se a contrapar-
tida a débito de uma conta de resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (STM – AJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
De acordo com a legislação societária e os 
pronunciamentos do Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis, julgue o item a seguir.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, 
no que diz respeito à definição de ativo in-
tangível, quando puder ser separado da 
entidade e vendido, transferido, licencia-
do, alugado ou trocado, individualmente ou 
junto com um contrato, ativo ou passivo re-
lacionado, independentemente da intenção 
de uso pela entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (DPF – Agente – CESPE – 2012)
No que se refere ao disposto no Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis 04 − ativo in-
tangível, julgue o item seguinte.
Não deve ser reconhecido como ativo o 
ágio derivado da expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill) gerado internamente.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (DPF – Agente – CESPE – 2012)
No que se refere ao disposto no Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis 04 − ativo in-
tangível, julgue o item seguinte.
O valor amortizável de ativo intangível com 
vida útil indefinida deverá ser amortizado de 
modo a refletir o padrão de consumo, pela en-
tidade, dos benefícios econômicos futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (MPU – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Julgue o item a seguir, no que se refere à 
classificação de contas no balanço patrimo-
nial.
Os fundos de comércio adquiridos, quando 
destinados à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade, devem ser 
reconhecidos no ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (ANTT – ERSTT – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Com relação aos componentes do patrimô-
nio e suas modificações e às contas repre-
sentativas do resultado das companhias, 
julgue o item seguinte.
Os direitos sobre jazidas minerais são regis-
trados no ativo intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (TRT 10 – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2013)
Com relação às demonstrações contábeis 
e aos pronunciamentos técnicos do Comi-
tê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o 
item que se segue.
Os gastos incorridos com marcas, títulos de 
publicações, listas de clientes e outros itens 
similares gerados internamente não devem 
ser reconhecidos como ativos intangíveis, 
ainda que a entidade demonstre que esses 
gastos possam gerar benefícios econômicos 
futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
A respeito do tratamento contábil do ativo 
intangível, julgue o item a seguir.
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Polícia Federal VIP (Escrivão e Agente de Polícia) – Contabilidade Geral – Prof. Fernando Aprato
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Como na fase de pesquisa a entidade não 
está apta a demonstrar a existência de ativo 
intangível, os gastos, quando incorridos, de-
vem ser reconhecidos em contas de resul-
tado.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
A respeito do tratamento contábil do ativo 
intangível, julgue o item a seguir.
Quando não houver expectativa de benefí-
cios econômicos futuros ou serviços poten-
ciais com a sua utilização ou alienação, o 
ativo intangível deve ser baixado.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Acerca de contas patrimoniais, suas carac-
terísticas, seu registro e sua evidenciação, 
julgue o item a seguir, considerando que a 
sigla CPC corresponde a Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis.
Ao se efetuar o registro dos ativos intangí-
veis, seguindo o que preconiza os pronun-
ciamentos do CPC, os gastos subsequentes 
com marcas, títulos de publicações e logo-
marcas, sempre devem ser reconhecidos no 
ativo, uma vez que não devem ser segrega-
dos de outros gastos incorridos no desen-
volvimento do negócio como um todo.
( ) Certo   ( ) Errado
17. (DPF – Agente – CESPE – 2014)
Com relação à natureza do patrimônio e aos 
mecanismos para o seu controle, julgue o 
item a seguir.
O direito que uma empresa detém para a 
exploração de recursos minerais de jazida 
que não seja de sua propriedade é conside-
rado bem incorpóreo.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (ANATEL – ERSPT – Contabilidade – CESPE – 
2014)
Acerca dos ativos intangíveis e do teste de 
impairment, julgue o item a seguir.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento 
de um ativo intangível são tratados, respec-
tivamente, como despesa no resultado do 
período e ativo, caso demonstrem, entre 
outros aspectos, capacidade de gerar bene-
fícios econômicos futuros.
() Certo   ( ) Errado
19. (ANATEL – ERSPT – Contabilidade – CESPE – 
2014)
Acerca dos ativos intangíveis e do teste de 
impairment, julgue o item a seguir.
Um ativo intangível consiste em um direito 
monetário não identificável e não dotado 
de substância física.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (DPF – Contador – CESPE – 2014)
Acerca das regras contábeis que envolvem 
ativos intangíveis de companhias abertas, 
julgue o item que se segue.
Ativos monetários identificáveis e sem subs-
tância física devem ser classificados conta-
bilmente como ativos intangíveis.
( ) Certo   ( ) Errado
21. (DPF – Contador – CESPE – 2014)
Acerca das regras contábeis que envolvem 
ativos intangíveis de companhias abertas, 
julgue o item que se segue.
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O reconhecimento inicial de um ativo intan-
gível deve ser feito por meio de seu custo. 
Após esse reconhecimento inicial, e se não 
houver restrição por parte de lei ou norma 
legal regularmente estabelecida, a entidade 
pode optar pelo método de custo ou pelo 
método de reavaliação para atualizar o va-
lor contábil desse ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
22. (DPF – Contador – CESPE – 2014)
Com relação aos pronunciamentos técnicos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), julgue o item a seguir.
O intangível gerado internamente somente 
deve ser reconhecido como ativo quando se 
encontrar na fase de desenvolvimento e a 
entidade que detiver o seu controle puder 
demonstrar uma série de aspectos exigidos 
pelo CPC, destinados a indicar que esse in-
tangível é capaz de gerar benefícios econô-
micos futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
23. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação a receitas e despesas e a seus 
reconhecimentos, julgue o item a seguir.
De acordo com a legislação societária vi-
gente, os gastos pré-operacionais são clas-
sificados no ativo intangível e reconhecidos, 
posteriormente, no resultado, quando a 
empresa estiver operando normalmente.
( ) Certo   ( ) Errado
24. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com base nos pronunciamentos do CPC e 
nos seus reflexos na elaboração e divulga-
ção das demonstrações contábeis, julgue o 
item a seguir.
A distinção básica entre ativo intangível e 
goodwill reside no fato de o primeiro ser, 
necessariamente, identificável, ao passo 
que o ágio derivado da expectativa de ren-
tabilidade futura (goodwill) não é identifica-
do individualmente apesar de ser um ativo 
que representa benefícios econômicos fu-
turos, gerados por outros ativos adquiridos 
em uma combinação de negócios.
( ) Certo   ( ) Errado
25. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com base nos pronunciamentos do CPC e 
nos seus reflexos na elaboração e divulgação 
das demonstrações contábeis, julgue o item 
a seguir.
Os benefícios econômicos futuros gerados 
por ativo intangível podem influenciar a 
DRE em contas de receitas ou despesas/
custos. Tal flexibilidade ocorre porque esses 
benefícios podem aumentar a receita da 
venda de produtos ou serviços ou reduzir 
os custos resultantes do uso do ativo pela 
entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
26 (SUFRAMA – Contador – CESPE – 2014)
Julgue o item seguinte a respeito de de-
monstrações contábeis e suas contas espe-
cíficas, com base na legislação vigente.
Na elaboração do balanço patrimonial de 
uma S/A constituída em 31/1/2014, as apli-
cações de recursos imobilizados de 2013 e 
de janeiro de 2014 são consideradas gastos 
pré-operacionais e classificadas como des-
pesas referentes ao exercício de 2014.
( ) Certo   ( ) Errado
27. (TELEBRAS – Contador – CESPE – 2015)
A Cia. ABC adquiriu uma patente capaz de 
lhe gerar entradas líquidas de caixa duran-
te doze anos. Na mesma data, um terceiro 
assumiu o compromisso de comprar, após 
seis anos, essa patente da Cia. ABC por um 
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valor equivalente a 50% do valor justo da 
patente na data em que esta foi adquirida. 
A Cia. ABC pretende honrar o compromisso 
assumido e vender a patente conforme o 
acordado.
A partir dessa situação hipotética, julgue o 
próximo item.
A patente deve ter o seu valor contábil inte-
gralmente amortizado pela Cia. ABC ao lon-
go dos seis anos.
( ) Certo   ( ) Errado
28. (MPOG – Contador – CESPE – 2015)
Com relação ao balanço patrimonial e à de-
monstração do resultado do exercício, jul-
gue o item subsequente.
O ativo intangível deve, prioritariamente, 
ser financiado com recursos de longo prazo, 
sejam eles próprios ou de terceiros; em úl-
timo caso, podem ser utilizados recursos de 
curto prazo, de terceiros.
( ) Certo   ( ) Errado
29. (STJ – AJ – Contadoria – CESPE – 2015)
Julgue o próximo item, com referência aos 
critérios de reconhecimento e classificação 
de ativos e passivos. Desde que sejam 
atendidos os critérios de reconhecimento 
de ativos, é possível fazer o registro de 
ativos intangíveis adquiridos por meio de 
transações sem contraprestação.
( ) Certo   ( ) Errado
30. (FUB – Contador – CESPE – 2015)
O item apresenta uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada em 
relação ao reconhecimento e à mensuração 
contábil, de acordo com os pronunciamen-
tos contábeis emitidos pelo Comitê de Pro-
nunciamentos Contábeis.
A vida útil de determinado ativo intangível 
foi considerada indefinida, pois, com base 
na análise dos fatos relevantes, não foi 
possível prever um período durante o qual 
seriam gerados fluxos de caixa líquidos po-
sitivos para a empresa. Nessa situação, o 
impairment test deve ser aplicado anual-
mente a esse intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
31. (FUB – Contador – CESPE – 2015)
Com respeito à legislação e à normatização 
contábil brasileira vigentes, julgue o item 
subsequente.
A venda de uma marca desenvolvida por 
determinada empresa implica a baixa do 
intangível correspondente contra uma con-
ta de custo ou despesa e o registro do valor 
efetivamente recebido contra uma conta de 
receita, para posterior apuração do resulta-
do obtido na transação.
( ) Certo   ( ) Errado
32. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Julgue o item que se segue, relativo à conta-
bilização dos itens do ativo e do passivo.
O ativo intangível gerado internamente não 
deve ser reconhecido nas demonstrações 
contábeis.
( ) Certo   ( ) Errado
33. (FUNPRESP – Analista – Contabilidade e 
Finanças – CESPE – 2016)
No item a seguir é apresentada uma situa-
ção hipotética seguida de uma assertiva a 
ser julgada a respeito de lançamentos con-
tábeis.
O departamento de contabilidade de uma 
empresa fez o lançamento na conta siste-
mas de aplicativos software, a débito, e na 
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conta bancos, a crédito. O custo do aplica-
tivo foi mensurado com segurança para que 
a empresa pudesse usufruir dos benefícios 
econômicos desse software. Nessa situa-
ção, o lançamento realizado representa o 
registro da aquisição de um aplicativo, com 
pagamento à vista, sendo esse ativo conta-
bilizado como integrante do grupo do ativo 
não circulante — intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
34. (EBSERH – Técnico – Contabilidade/CESPE 
– 2018)
Julgue o seguinte item, acerca do Decreto 
nº 5.450/2005, da Lei nº 6.404/1976 e dos 
reflexos de ambos nos pronunciamentos do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O ágio derivado da expectativa de rentabi-
lidade futura constitui um ativo intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
35. (ABIN – OTI – Área 1 – CESPE – 2018)
Acerca dos Pronunciamentos Contábeis do 
Comitê de Pronunciamentos, julgue o item 
a seguir.
Para que um item seja classificado como 
ativo intangível, o seu custo deve ser men-
surado com confiabilidade e os fluxos de 
benefícios econômicos futuros esperados 
atribuíveis ao uso desse ativo devem ser ge-
rados em favor da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
36. (ABIN – OTI – Área 1 – CESPE – 2018)
Acerca dos Pronunciamentos Contábeis doComitê de Pronunciamentos, julgue o item 
a seguir.
Software em fase de desenvolvimento de 
projeto interno é exemplo de ativo intan-
gível a ser reconhecido, em que os custos 
incorridos só podem ser capitalizados após 
a possibilidade de determinação da viabili-
dade tecnológica, se for possível medir os 
fluxos de benefícios econômicos futuros 
atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a 
intenção de uso ou venda.
( ) Certo   ( ) Errado
37. (SEFAZ ES – AFRE – CESPE – 2013)
Em relação aos ativos intangíveis, assinale a 
opção correta.
a) O subgrupo do ativo intangível compõe-
-se de bens corpóreos e incorpóreos 
destinados à manutenção da compa-
nhia ou exercidos com essa finalidade.
b) Os gastos ocorridos na fase de pesquisa 
de produtos desenvolvidos na empresa 
devem ser reconhecidos como despesas 
nos resultados dos períodos em que ocor-
rerem, porque não são adequados para 
reconhecimento como ativos produzidos.
c) Os ágios decorrentes de expectativa de 
rentabilidade futura de intangíveis gera-
dos no ambiente interno da companhia, 
como o fundo de comércio e o goodwill, 
são reconhecidos na contabilidade pelo 
seu valor justo.
d) O registro das amortizações dos ativos 
intangíveis deve ser iniciado a partir do 
momento em que o ativo estiver dispo-
nível para uso.
e) Os ativos intangíveis incluem marcas, 
patentes, softwares, licenças, despesas 
antecipadas, gastos com desenvolvi-
mento e outros gastos que gerem be-
nefícios incrementais futuros, não con-
templados em norma específica.
38. (SEGER ES – Especialista – Ciências Contá-
beis – CESPE – 2013)
A empresa ABC adquiriu uma patente capaz 
de gerar fluxos de entradas de caixa líqui-
dos por pelo menos dez anos. No entanto, 
há um compromisso firmado com um ter-
ceiro que pretende comprar essa patente 
em quatro anos por 60% do valor justo da 
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patente na data em que ela foi adquirida pela empresa ABC, sendo intenção da empresa ABC 
vender a patente ao interessado em quatro anos.
Considerando os procedimentos contábeis estabelecidos pelo CPC em relação a ativos intangí-
veis, assinale a opção que apresenta a interpretação correta do contador em relação à situação 
hipotética apresentada.
a) A patente deve ser amortizada no prazo de quatro anos, com um valor residual igual ao valor 
presente de 60% do valor justo da patente na data em que foi adquirida, estando sujeita à redu-
ção no seu valor recuperável durante esse prazo.
b) A patente não deve ser amortizada, podendo, no entanto, sofrer redução no seu valor re-
cuperável ao longo dos quatro anos em que estiver sob o controle da empresa ABC.
c) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, estando sujeita à 
redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
d) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, não estando sujeita 
à redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
e) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de dez anos, não estando sujeita à 
redução no seu valor recuperável durante esse período.
39. (TJ CE – Analista – Contabilidade – CESPE – 2014)
Suponha que a Cia. ABC mantenha três projetos internos em fase de pesquisa e apresente os 
gastos incorridos e estimados expostos na tabela acima. Suponha, ainda, que a Cia. ABC tenha 
encerrado o exercício social em 31 de dezembro de 2013. Com base nessa situação hipotética e 
considerando os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, os rela-
tórios contábil-financeiros de 2013 da Cia. ABC apresentarão o reconhecimento de
a) R$ 850.000 em ativos intangíveis — projetos internos em fase de pesquisa.
b) R$ 850.000 em ativos intangíveis — projetos internos — e R$ 650.000 em despesas a reali-
zar.
c) R$ 600.000 em despesas de projetos internos em fase de pesquisa.
d) R$ 850.000 em despesas de projetos internos em fase de pesquisa.
e) R$ 600.000 em ativos intangíveis — projetos internos em fase de pesquisa.
40. (TRE MT – Analista – Contabilidade – CESPE – 2015)
Com relação a contas ativas diversas, assinale a opção correta.
a) Um ativo que possa ser vendido em uma eventual necessidade financeira da empresa é um 
item de estoque.
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b) Os direitos realizáveis devem ser regis-
trados, no ativo realizável a longo prazo, 
em até 360 dias do encerramento do 
exercício social.
c) Uma patente desenvolvida pela própria 
empresa deve ser registrada no intangí-
vel e mensurada a valor justo.
d) Um ativo intangível com vida útil defi-
nida, apesar de ser objeto de amortiza-
ção, também está sujeito a teste de im-
pairment.
e) A contabilização da provisão para perda 
em contas a receber deve ser realizada 
de forma prospectiva.
41. (TRE TO – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2017)
De acordo com o pronunciamento do CPC 
que trata de ativos intangíveis, o tratamento 
contábil que uma companhia aberta deve 
adotar em relação aos gastos destinados à 
geração de ativo intangível internamente 
e realizados durante a fase de pesquisa de 
projeto interno consiste em reconhecer 
esses gastos como
a) despesa, que não deve ser apropriada 
ao custo do ativo intangível no futuro.
b) resultado não abrangente, que perma-
necerá em conta específica do patri-
mônio líquido até que o ativo intangível 
atenda aos critérios de reconhecimento.
c) ativo não circulante, que estará sujeito 
a amortização futura.
d) despesa, que deve ser apropriada ao 
custo do ativo intangível a partir da 
data em que tal ativo passar a atender 
aos critérios de reconhecimento.
e) ativo não circulante, que não estará 
passível de amortização futura.
42. (TRT 7 – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2017)
Assinale a opção correspondente a elemen-
to que é classificado no ativo intangível.
a) benfeitorias em imóveis de terceiros
b) despesas pré-operacionais
c) participações em fundos de investimentos
d) ágio pago por rentabilidade futura (goo-
dwill)
43. (TRE BA – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2017)
Por meio de um contrato de cessão de di-
reitos autorais, uma editora que está sujeita 
às regras contábeis estabelecidas pelo CPC 
adquire o direito de publicar, com exclusivi-
dade, determinada obra pelo prazo de cinco 
anos, esperando um retorno de 10% ao ano 
sobre o capital investido. Considerando os 
preceitos do pronunciamento contábil do 
CPC que disciplinam o reconhecimento, a 
mensuração e a evidenciação de ativos in-
tangíveis, assinale a opção correta a respei-
to da situação apresentada.
a) O reconhecimento inicial dos direitos au-
torais adquiridos pela editora deve ser 
feito com base no valor de mercado, inde-
pendentemente do valor negociado entre 
as partes no momento da transação.
b) Dada a expectativa de retorno de 10% ao 
ano, permite-se que não se aplique o tes-
te de valor recuperável de ativo aos direi-
tos autorais adquiridos pela editora.
c) Os direitos autorais adquiridos não es-
tão sujeitos à amortização periódica de 
seu valor.
d) As características dos direitos autorais 
adquiridos revelam que eles não po-
dem ser considerados ativos identificá-
veis para fins de reconhecimento contá-
bil desses ativos.
e) As condições da contratação indicam que 
a editora passou a ter o controle sobre os 
direitos autorais por ela adquiridos.
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44. (TRE PE – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2017)
Considerando que, na correta contabiliza-
ção de ativos intangíveis, os analistas con-
tábeis devem ter atenção especial aos cri-
térios de reconhecimento e mensuração, 
assinale a opção correta.
a) Os valores aplicados em softwares, pa-
tentes, direitos autorais, listas de clien-
tes, quotas de importação e franquias 
devem ser reconhecidoscomo ativos 
intangíveis integrantes do patrimônio 
da entidade.
b) A perda por redução ao valor recuperá-
vel não se aplica a ativos intangíveis.
c) Gastos aplicados em pesquisa e desen-
volvimento são reconhecidos como ati-
vos intangíveis independentemente da 
geração de expectativa de benefícios 
econômicos futuros.
d) Ativos intangíveis não podem ser clas-
sificados como mantidos para venda, 
mesmo que se destinem a alienação.
e) Um dos critérios para a identificação de 
um ativo intangível diz respeito à pos-
sibilidade de separação deste ativo dos 
demais pertencentes à entidade, de 
forma que ele possa ser vendido, trans-
ferido, licenciado ou alugado.
Gabarito: 1. C 2. C 3. E 4. E 5. E 6. E 7. E 8. C 9. C 10. E 11. E 12. C 13. C 14. C 15. C 16. E 17. C  
18. C 19. E 20. E 21. C 22. C 23. E 24. C 25. C 26. E 27. E 28. C 29. C 30. C 31. E 32. E 33. C 34. E  
35. C 36. C 37. B 38. A 39. C 40. D 41. A 42. D 43. E 44. E
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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
1. Introdução e Base Legal
Impairment é uma palavra em inglês que significa, em sua tradução literal, deterioração.
É uma regra segunda a qual a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recu-
peração dos valores registrados no imobilizado e no intangível.
Tecnicamente trata-se da redução do valor recuperável de um bem ativo. Na prática, quer dizer 
que as companhias terão que avaliar, periodicamente, os ativos que geram resultados antes de 
contabilizá-los no balanço.
Cada vez que se verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou 
seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo 
qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença.
2. Na Lei nº 6.404/76
De acordo a Lei nº 6404/76, art. 183, § 3º: a companhia deverá efetuar, periodicamente, aná-
lise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que 
sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper 
os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não po-
derão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica esti-
mada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Observe que a Lei nº 6.404/76 , art. 183, § 3º, determina que há necessidade de se analisar a 
capacidade de recuperação de valores registrados no Ativo Imobilizado e Intangível.
Portanto, é requisito para reconhecimento de um ativo que ele traga benefícios econômicos 
futuros para a entidade. Quando esses benefícios econômicos futuros, que esse ativo vai trazer, 
for menor do que o seu valor contábil, a entidade, deve, então, fazer a redução desse valor.
Módulo 02
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Observe que a Lei n° 6.404/76 , art. 183, § 3°, determina que há
necessidade de se analisar a capacidade de recuperação de valores
registrados no Ativo Imobilizado e Intangível.
Portanto, é requisito para reconhecimento de um ativo que ele traga
benefícios econômicos futuros para a entidade. Quando esses benefícios
econômicos futuros, que esse ativo vai trazer, for menor do que o seu
valor contábil, a entidade, deve, então, fazer a redução desse valor.
Recuperação valores 
registrados
Registra Quando Adicionalmente
Imobilizado 
e 
Intangível
Perda do valor
aplicado
Houver interrupção do
empreendimento
Revisa a vida útil
Os ativos não puderem mais
produzir resultados suficientes
para recuperarem o valor
Ajusta depreciação,
amortização e exaustão
3. No CPC 01 – R1
3.1. Objetivo e Alcance
O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos tem por ob-
jetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam registrados contabilmente por 
valor que não exceda seus valores de recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o 
seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se 
esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronun-
ciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.
A Lei das S/A determina que apenas os bens e direitos do AÑC – Imobilizado e Intangível estão 
sujeitos ao teste de recuperabilidade.
No entanto, o CPC 01 (R1) determina que todos os ativos estão sujeitos à redução ao valor re-
cuperável, exceto:
a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contra-
tos de Construção);
c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 
33 – Benefícios a Empregados);
e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC 
que disciplinam instrumentos financeiros;
f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento 
Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento);
g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo 
líquido de despesas de venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e 
Produto Agrícola);
h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de com-
panhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance doPronunciamento 
Técnico CPC 11– Contratos de Seguro; e
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i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como 
mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não 
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
A finalidade principal do teste de recuperação é apresentar o valor real pelo qual um ativo será 
realizado. Essa realização poderá ser feita tanto pela venda do bem, quanto por sua utilização 
nas atividades da entidade.
“Assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seu 
valor de recuperação”
A recuperação dos valores de um ativo pode se dar através da venda do mesmo ou sua da utili-
zação na produção de mercadorias, que serão vendidas.
Fazemos a comparação do valor contábil com o maior desses dois valores (valor de venda e va-
lor em uso), o qual será denominado de valor recuperável.
Valor Contábil
Valor de Venda
Valor em Uso
VALOR RECUPERAVEL
Perda por 
Recuperabilidade
3.2. Definições
Os seguintes termos são utilizados neste Pronunciamento Técnico com os significados específi-
cos que se seguem:
Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução 
de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Exemplo: A Cia “XYZ” possui em seu imobilizado um automóvel registrado por R$ 80.000,00 e 
como depreciação acumulada o valor de R$ 20.000,00. Nessa situação o valor contábil do bem 
é de R$ 60.000,00
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o 
custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.
Exemplo: A Cia “XYZ” possui em seu imobilizado um automóvel caminhão registrado por R$ 
200.000,00 e com valor residual de R$ 50.000,00. Nessa situação a base de cálculo da deprecia-
ção é R$ 150.000,00.
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Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu 
valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
VALOR 
RECUPERÁVEL
m
a
i
o
r
Valor justo líquido 
da venda
Valor em uso
Valor em uso é ovalor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um 
ativo ou de unidade geradora de caixa.
Exemplo: A Cia “XYZ” possui uma máquina de balões capaz de gerar receitas pelo período de 
sua vida útil de R$ 1.000.000,00, com custos esperados de R$ 600.000,00. O seu valor em uso, 
nessa situação hipotética, será de R$ 400.000,00 (R$ 1.000.000,00 – R$ 600.000,00)
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela trans-
ferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data 
de mensuração.
É o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em tran-
sações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas 
estimadas de venda.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade 
geradora de caixa excede seu valor recuperável.
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TESTE 
de 
RECUPERABILIDADE
VALOR 
CONTÁBIL
Maior que o 
VALOR 
RECUPERÁVEL
Menor que o 
VALOR 
RECUPERÁVEL
Registra 
PERDA
NÃO 
Registra 
PERDA
Ativo Imobilizado
( - ) Depreciação
( - ) Ajuste ao valor recuperável
Valor Contábil
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, 
entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos 
ou outros grupos de ativos.
Exemplo: Em uma empresa de prestação de serviços de transporte de cargas que tenha uma 
frota de caminhões, cada caminhão é uma unidade geradora de caixa.
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), 
que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade 
geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou 
à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e 
de impostos sobre o resultado gerado.
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável 
e exaurível de ativos durante sua vida útil.
Vida útil é:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera 
obter do ativo.
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O teste de recuperabilidade consiste em apurar o maior entre o seu valor justo líquido das 
despesas de venda e o seu valor em uso e compará-lo com o valor contábil. Se o valor recupe-
rável do ativo for maior que o valor contábil, não é necessária nenhuma contabilização.
Caso contrário, ou seja, o valor contábil é maior que o valor recuperável, devemos reconhecer 
(contabilizar) uma perda.
Abaixo os passos para verificação do teste de recuperabilidade:
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de venda 
e o seu valor em uso.
1.1. Valor justo líquido de despesa de venda: Encontramos o valor pelo qual o ativo poderia 
ser vendido no mercado e retiramos as despesas de venda.
1.2. Valor em uso: Pegamos o valor que podemos obter com a venda de produtos oriundos 
deste ativo, trazendo a valor presente (a questão dará uma taxa de desconto). Somamos 
a isso o valor pelo qual podemos vender o ativo no final do período.
!! SE LIGA !!
Dissemos que o valor pelo qual o ativo pode ser vendido no final de sua vida útil deve ser
incluído no cálculo do valor em uso.
Contudo, se a questão disser o seguinte:
- Valor de venda do ativo ao final da vida útil (31.12.X1): R$ 20.000,00
- Valor em uso em 31.12.X1 R$ 100.000,00
Neste caso, o valor de venda do ativo já está incluído no valor em uso e não precisamos
incluir novamente. Você utilizará diretamente o dado do valor em uso, que é de R$
100.000,00.
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC):
VC = Custo de Aquisição – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada – Perdas Estimadas
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil
a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas. Contabilização das perdas:
D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perdas Estimadas com desvalorização de ativos
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito.
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(TRF 4 – Analista – Contabilidade – FCC – 2010)
A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de contabilidade, fez, em 31/12/2009, 
o teste de recuperabilidade (impairment test) do valor de uma máquina utilizada na fabricação 
de seus produtos. Os dados abaixo foram levantados pelo departamento de contabilidade da 
empresa (em R$):
Valor em uso da máquina 620.000,00
Valor líquido de venda 610.000,00
Custo de aquisição 710.000,00
Depreciação Acumulada 70.000,00
A companhia deve registrar uma perda no valor do ativo de R$
a) 100.000,00.
b) 90.000,00.
c) 10.000,00.
d) 30.000,00.
e) 20.000,00.
Gabarito: Letra E
(TRT 6 – Analista – Contabilidade – FCC – 2012)
De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa é
a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado.
b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor 
contábil.
c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor em uso.
d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico.
e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico.
Gabarito = C
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(SEFAZ SP – AFTE – FCC – 2009)
Texto para as questões de 1 a 3. A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as 
seguintes características:
Valor Líquido de Venda R$ 5.100.000,00 Valor em Uso R$ 5.000.000,00
Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000,00 Depreciações Acumuladas R$ 2.000.000,00 Provisões 
para Perdas Registradas R$ 600.000,00
1. O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000,00
b) 5.100.000,00
c) 5.400.000,00
d) 5.600.000,00
e) 6.000.000,00
2. O valor líquido contábil é, em R$,
a) 6.000.000,00
b) 5.600.000,00
c) 5.400.000,00
d) 5.100.000,00
e) 5.000.000,00
3. A perda por redução ao valor recuperável é, em R$
a) 3.000.000,00
b) 2.600.000,00
c) 1.000.000,00
d) 600.000,00
e) 300.000,00
Resolução: Vamos seguir os passos da nossa aula para verificação do teste de recuperabilidade.
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de venda e 
o seu valor em uso.
 • Valor em uso = R$ 5.000.000,00.
 • Valor justo líquido de despesas de venda = R$ 5.100.000,00.
Portanto, o valor recuperável é o valor líquido de venda, porque é o maior valor.
 • Valor Recuperável = R$ 5.100.000,00
Gabarito = B
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC)
VC = Custo de Aquisição – Depreciação Acumulada – Perdas Estimadas
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Valor Contábil = 8.000.000 – 2.000.000 – 600.000 = 5.400.000,00
Nessa questão, o valor contábil é o valor contábil líquido e o custo de aquisição é o valor con-
tábil bruto.
Gabarito: Letra C
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil líquido Como Valor Contábil > 
Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas Perdas estimadas = Valor Contábil – Valor Recupe-
rável
Perdas estimadas = 5.400.000,00 – 5.100.000,00 = 300.000,00
Gabarito: E
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC)
VC = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada - Perdas Estimadas
Valor Contábil = 8.000.000 – 2.000.000 - 600.000 = 5.400.000,00
Nessaquestão, o valor contábil é o valor contábil líquido e o custo de aquisição é o valor
contábil bruto.
Gabarito: Letra C
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil líquido
Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas
Perdas estimadas = Valor Contábil - Valor Recuperável
Perdas estimadas = 5.400.000,00 – 5.100.000,00 = 300.000,00
Gabarito: E
Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial:
Valor Contábil Bruto 8.000.000,00
(-) Depreciações Acumuladas (2.000.000,00)
(-) Provisões para Perdas Registradas (900.000,00)
= Valor Contábil 5.100.000,00
3.3. Periodicidade
A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um 
ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o 
valor recuperável do ativo.
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, 
a entidade deve:
a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com 
vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando 
o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável 
pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executa-
do, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperá-
vel testado em períodos diferentes.
Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, 
devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
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b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em com-
binação de negócios.
3.4. Formas de Identificação de que um Ativo pode estar Desvalorizado
Fontes Externas de Informação
a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o 
período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso 
normal;
b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, 
ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou 
legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos 
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de 
desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o 
valor recuperável do ativo;
d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no 
mercado
Fontes internas de informação
e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o perío-
do, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, 
um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocio-
so, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, 
planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil 
de ativo como finita ao invés de indefinida;
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g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho 
econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;
O CPC 01 Técnico requer que um ativo intangível, com vida útil indefinida, ou ainda não dispo-
nível para uso, e o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) sejam testados com 
relação à redução ao valor recuperável, pelo menos uma vez ao ano.
Após ter sido realizada a estimativa formal para um ativo intangível se cálculos prévios indicam 
que o valor recuperável de um ativo é significativamente maior do que seu valor contábil, a en-
tidade não necessita estimar novamente o valor recuperável do ativo, desde que não tenham 
ocorrido eventos que eliminariam essa diferença.
Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a 
vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual 
para o ativo necessitem ser revisados e ajustados, mesmo que os cálculos posteriores indiquem 
não ser necessário reconhecer uma desvalorização para esse ativo.
3.5. Reconhecimento e Mensuração da Perda por Desvalorização
3.5.1. Reconhecimento da Perda por Desvalorização de um Ativo
Se, e somente, o valor recuperável de um ativo for menor do que seu valor contábil, o valor 
contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma 
perda por desvalorização do ativo.
Essa perda deve ser reconhecida no resultado do exercício, exceto se o ativo tiver (anterior-
mente) sido reavaliado; situação em que a perda deve ser reconhecida como reversão da re-
serva de reavaliação (e dos respectivos tributos diferidos).
Depois do reconhecimento dessa perda, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão o 
ativo deve ser ajustada em períodos futuros para apropriar o valor contábil revisado do ativo, 
menos, se houver, seu valor residual, em uma base sistemática sobre sua vida útil remanescente.
Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil 
do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for 
exigido por outro Pronunciamento Técnico.
Exemplo 1 – Ativo não reavaliado: Registro da perda por desvalorização de ativo não reavalia-
do deve ser reconhecida na demonstração do resultado do exercício.
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 15.000,00
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Exemplo 1 – Ativo não reavaliado: Registro da perda por
desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na
demonstração do resultado do exercício.
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 15.000,00
Contabilização das perdas estimadas
D Despesa - perda com desvalorização de ativos – outras despesas 15.000,00
C Perdas Estimadas com desvalorização de ativos 15.000,00
Exemplo 2 – Ativo Reavaliado: Perda inferior e até o limite da reserva de reavaliação de ativos 
reavaliados. Registro da perda contra a reserva de reavaliação:
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00 Reavaliação da máquina R$ 30.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 15.000,00
Exemplo 2 – Ativo Reavaliado: Perda inferior e até o limite da
reserva de reavaliação de ativos reavaliados. Registro da perda contra a
reserva de reavaliação:
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00
Reavaliação da máquina R$ 30.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 15.000,00
Contabilização das perdas estimadas
D Reserva de reavaliação 15.000,00 Baixa da perda contra a Reserva de
Reavaliação
C Perdas Estimadas com desvalorização de ativos 15.000,00
Exemplo 3 – Ativo Reavaliado: Perda superior a reserva de reavaliação de ativos reavaliados. 
Registro da perda contra a reserva de reavaliação:
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00 Reavaliação da máquina R$ 30.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 45.000,00
Exemplo 3 – Ativo Reavaliado: Perda superior a reserva de reavaliação
de ativos reavaliados. Registro da perda contra a reserva de reavaliação:
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto deuma máquina R$ 100.000,00
Reavaliação da máquina R$ 30.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 45.000,00
Contabilização das perdas estimadas
D Reserva de reavaliação 30.000,00 Baixa a perda até a R. de Reavaliação
D Outras despesas 15.000,00 Restante da perda, baixa no resultado
C Perdas Estimadas com desvalorização de ativos 45.000,00
Exemplo 4 – perda por desvalorização maior do que o valor contábil do ativo.
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00
Depreciação Acumulada R$ 65.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 45.000,00
O teste de recuperabilidade resultou em perdas no valor de R$ 45.000,
superior ao valor contábil líquido da máquina que era de R$ 35.000 (100.000 – 65.000).
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Exemplo 4: perda por desvalorização maior do que o valor contábil do
ativo.
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:
Valor contábil bruto de uma máquina R$ 100.000,00
Depreciação Acumulada R$ 65.000,00
Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 45.000,00
O teste de recuperabilidade resultou em perdas no valor de R$ 45.000,
superior ao valor contábil líquido da máquina que era de R$ 35.000
(100.000 – 65.000).
Contabilização das perdas estimadas
D Outras Despesas 45.000,00
C Perdas estimadas com desvalorização 35.000,00
C Provisão do Passivo (valor excedente ao valor contábil do ativo) 10.000,00
ATIVO PERDA HIPÓTESE LANÇAMENTO
Não
Reavaliado
Perda vai para o resultado
Perda menor do que o
valor contábil do ativo
D - Outras despesas
C - Perdas Estimadas
Perda maior do que o
valor contábil do ativo
D - Outras despesas
C - Perdas Estimadas
C - Provisão do Passivo
Reavaliado
Contabiliza a perda contra a
reserva de reavaliação
Perda menor do que a
reserva de reavaliação
D - Reserva de
reavaliação
C - Perdas Estimadas
O que exceder a reserva de
reavaliação deve ser
reconhecido como perda no
resultado
Perda maior do que a
reserva de reavaliação
D - Reserva de
reavaliação
D - Outras despesas
C - Perdas
(TRE – CE – Analista – FCC – 2012)
Considere os dados abaixo. Valor histórico da máquina R$ 1.300.000,00
Reavaliação da máquina R$ 200.000,00
Perda de valor recuperável do ativo contabilizada R$ 130.000,00 Novo valor da perda de valor 
recuperável calculada R$ 230.000,00
O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a perda do valor 
recuperável é:
a) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00, Débito: Patrimônio Líquido − 
Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 70.000,00 e Crédito: Ativo − Per-
da de valor recuperável − R$ 100.000,00.
b) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de 
valor recuperável − R$ 230.000,00.
c) Débito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Despesa − Perda de 
valor recuperável − R$ 100.000,00.
d) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de 
valor recuperável − R$ 100.000,00.
e) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 70.000,00, Débito: Patrimônio Líquido − 
Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 30.000,00 e Crédito: Ativo − Per-
da de valor recuperável − R$ 100.000,00.
Gabarito = A
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3.6. Reversão da Perda por Desvalorização
A entidade deve avaliar em cada data de reporte se há alguma indicação de que uma perda 
por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio pago 
por expectativa de resultado futuro, não possa mais existir ou ter diminuído.
Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.
Ao avaliar se há alguma indicação de que uma perda por desvalorização, reconhecida em perí-
odos anteriores para um ativo, exceto o ágio, possa ter diminuído ou possa não mais existir, a 
entidade deve considerar:
Fontes externas de informação
a) há indicação observáveis de que o valor de mercado do ativo tenha aumentado significati-
vamente durante o período;
b) mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante 
o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, 
econômico ou legal no qual ela opera ou no mercado para o qual o ativo é destinado;
c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos 
tenham diminuído durante o período, e essas diminuições possivelmente tenham afetado 
a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso do ativo e aumentado seu valor 
recuperável materialmente;
Fontes internas de informação
d) mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante 
o período, ou se espera que ocorram em futuro próximo, na extensão ou na maneira por 
meio da qual o ativo é utilizado ou se espera que seja utilizado. Essas mudanças incluem 
custos incorridos durante o período para melhorar ou aprimorar o desempenho do ativo 
ou para reestruturar a operação à qual o ativo pertence;
e) há evidência disponível advinda dos relatórios internos que indica que o desempenho eco-
nômico do ativo é ou será melhor do que o esperado.
Assim, se a entidade verificar que uma perda por desvalorização de ativo reconhecida em anos 
anteriores não mais existe ou diminuiu, ela pode reverter essa perda.
Lançamento de reversão é o seguinte:
D – Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo)
C – Reversão de Perda por desvalorização (receita)
Indicação de que uma desvalorização reconhecida para um ativo, exceto o ágio decorrente de 
expectativa de resultado futuro, pode vir a não mais existir ou tenha diminuído, pode indicar 
que a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização ou exaustão ou o valor 
residual podem requerer revisão e ajustes, mesmo se não houver reversão da perda por des-
valorização para o ativo.
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A perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores para um ativo, exceto o ágio de-
corrente de expectativa de rentabilidade futura, somente deve ser revertida se houve uma 
mudança nas estimativas usadas para determinar o seu valor recuperável após a data em que 
a última desvalorização foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser 
aumentado. Esse aumento ocorrerá pela reversão da perda por desvalorização.
O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade fu-
tura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor 
contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso 
nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Essa reversão deve ser reconhecida no resultado (Receita) ou como reserva de reavaliação (no 
caso do ativo ter sido anteriormente reavaliado).
Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill), acima do seu valor contábil que teria sido determinado (líquido de depre-
ciação, amortização ou exaustão), caso a perda por desvalorização para o ativo não tivesse sido 
reconhecida em anos anteriores é considerado uma reavaliação.
A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a me-
nos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. 
Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como 
aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.
A reversão de perda por desvalorizaçãosobre ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros 
resultados abrangentes sob o título de reserva de reavaliação. Entretanto, na extensão em que 
a perda por desvalorização para o mesmo ativo reavaliado tenha sido anteriormente reconheci-
da no resultado do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também reconhecida no 
resultado do período.
Lançamento de reversão de perdas de ativo reavaliado:
D – Perdas Estimadas com desvalorização de ativos
C – Reserva de reavaliação
Depois que a reversão da perda com desvalorização é reconhecida, a despesa de depreciação, 
amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos futuros, para apropriar 
o valor contábil revisado do ativo menos, se aplicável, seu valor residual, em base sistemática 
sobre sua vida útil remanescente.
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!! SE LIGA !!
O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil
que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma
perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Não deve ser realizada a reversão de perdas estimadas para o goodwill.
O valor de reversão não pode ultrapassar o valor que já tinha sido reconhecido como perdas por
desvalorização.
A reversão da perda por desvalorização deve ser reconhecida no resultado (Receita).
A reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros
resultados abrangentes sob o título de reserva de reavaliação.
(TCE – CE – Auditor – FCC – 2015)
Em 10/10/2009, uma empresa adquiriu uma marca pelo valor de R$ 14.000.000,00. Em 
31/12/2011, registrou para esta marca uma perda por desvalorização (“impairment”) no valor 
de R$ 4.000.000,00. Em 31//12/2014, a empresa realizou novamente o teste de recuperabilida-
de (“impairment”) para a mesma marca e obteve as seguintes informações:
Valor em uso da marca: R$ 10.800.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda da marca: R$ 9.400.000,00.
Como a marca apresenta naturalmente uma vida útil indefinida, a empresa, nas Demonstra-
ções Contábeis do ano de 2014, deveria
a) reconhecer, no resultado do ano de 2014, um ganho no valor de R$ 800.000,00 decorrente 
da reversão da perda por desvalorização.
b) manter o valor contábil de R$ 10.000.000,00 no balanço patrimonial de 31/12/2014.
c) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 600.000,00 no resultado do ano 
de 2014.
d) reconhecer, no resultado do ano de 2014, um ganho no valor de R$ 4.000.000,00 decorren-
te da reversão da perda por desvalorização.
e) reconhecer, no resultado do ano de 2014, uma perda por desvalorização no valor de R$ 
3.200.000,00.
O ativo intangível de vida útil indefinida não é amortizado.
O valor contábil da marca em 31/12/2014 era $14.000.000 – perda de R$ 4.000.000 = R$ 
10.000.000
O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda:
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Valor em uso da marca: R$ 10.800.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 9.400.000,00.
Assim, o valor recuperável é R$ 10.800.000. Como é maior que o valor contábil e a empresa 
reconheceu uma perda por impairment de R$ 4.000.000, a empresa deve reverter parcialmen-
te a perda reconhecida, no valor de R$ 800.000.
A reversão da perda anterior é contabilizada como uma receita na Demonstração do Resultado 
do Exercício (DRE).
Com isso, a marca fica avaliada pelo valor recuperável, de R$10.800.000.
Gabarito = A
3.7. Divulgação
A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos:
a) o montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha 
da demonstração do resultado na qual essas perdas por desvalorização foram incluídas;
b) o montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no resultado do perí-
odo e a linha da demonstração do resultado na qual essas reversões foram incluídas;
c) o montante de perdas por desvalorização de ativos reavaliados reconhecido em outros re-
sultados abrangentes durante o período; e
d) o montante das reversões das perdas por desvalorização de ativos reavaliados reconhecido 
em outros resultados abrangentes durante o período. Uma classe de ativos é um agrupa-
mento de ativos de natureza e uso similares nas operações da entidade.
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O Patrimônio Líquido também conhecido como Capital Próprio ou Capital Efetivo, correspon-
de aos recursos originários dos sócios e aos rendimentos auferidos pela empresa. Somente 
constitui obrigação exigível da empresa em caso de extinção da mesma ou retirada de sócio.
À medida que a empresa opera com lucro, o valor do Patrimônio Líquido aumenta. Em contra-
partida, quando há prejuízo o valor do Patrimônio Líquido diminui.
O Grupo Patrimonial denominado Patrimônio Líquido representa a diferença entre os recursos 
(bens/direitos) e as obrigações.
De acordo com o item 4.4. do CPC 00 R1 – Estrutura Conceitual, letra “c” o patrimônio líquido 
é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Módulo 03
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1. Patrimônio Líquido no CPC 00 – R1 – Estrutura Conceitual
4.20. Embora o patrimônio líquido seja definido no item 4.4 como algo residual, ele pode 
ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, na sociedade por ações, recursos 
aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando 
ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente. Tais 
classificações podem ser relevantes para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações 
contábeis quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a 
entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. Podem 
também refletir o fato de que determinadas partes com direitos de propriedade sobre a 
entidade têm direitos diferentes com relação ao recebimento de dividendos ou ao reembolso 
de capital.
4.21. A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à 
entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. 
Outras reservas podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem isenções 
ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A 
existência e o tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações 
que podem ser importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências para 
tais reservas são apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas.
4.22. O montante pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial 
depende da mensuração dos ativos e passivos. Normalmente, o montante agregado do 
patrimônio líquido somente por coincidência corresponde ao valor de mercado agregado das 
ações da entidade ou da soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos líquidos numa 
base de item-por-item, ou da entidade como um todo, tomando por base a premissa da 
continuidade (going concern basis).
4.23. Atividades comerciais e industriais, bem como outros negócios são frequentemente 
exercidos por meio de firmas individuais, sociedades limitadas, entidades estatais e outras 
organizações cujas estruturas, legal e regulamentar, em regra, são diferentes daquelas 
aplicáveis às sociedades por ações. Por exemplo, pode haver poucas restrições, caso 
haja, sobre a distribuição aos proprietários ou a outros beneficiários de montantes incluídos 
no patrimônio líquido. Nãoobstante, a definição de patrimônio líquido e os outros aspectos 
dessa Estrutura Conceitual que tratam do patrimônio líquido são igualmente aplicáveis a tais 
entidades.
2. Capital Social
O Capital Social representa a participação dos sócios na formação do patrimônio da empresa. 
Este abrange não só as parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela 
sociedade e que, por decisão dos proprietários, se incorporam ao Capital Social, representando 
uma espécie de renúncia a sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens.
Corresponde à parte do Patrimônio Líquido formada por ações subscritas na constituição ou no 
aumento do capital de uma sociedade anônima.
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De acordo com o art. 182 da Lei nº 6.404/76, a conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
2.1. Capital Autorizado
Restrito às sociedade anônimas. Denomina-se capital autorizado o limite, estabelecido em 
valor ou número de ações, até o qual o Estatuto da sociedade anônima autoriza os órgãos 
de administração a promoverem aumento de capital da companhia, independentemente de 
reforma estatutária ou de assembleia de acionistas.
Trata-se de uma autorização prévia do Estatuto, para futuros aumentos de capital.
Sendo o capital autorizado apenas uma autorização para – no futuro – alguém aumentar o capital 
social da companhia (sem o cumprimento de maiores formalidades), não há que se registrar, no 
patrimônio, qualquer valor a título de capital autorizado. Em outras palavras, a autorização de 
capital é um mero ATO e não um FATO CONTÁBIL, portanto não cabe lançamento ou qualquer 
registro dele em contas contábeis, até o momento do efetivo aumento de capital – quando o 
capital não será mais autorizado, porém subscrito.
!! ATENÇÃO !! Não há nenhum impacto no Patrimônio.
Capital Autorizado
Art. 168. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social independentemente 
de reforma estatutária.
§ 1º A autorização deverá especificar:
a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e classes 
das ações que poderão ser emitidas;
b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia- geral 
ou o conselho de administração;
c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para subscrição, 
ou de inexistência desse direito (artigo 172).
§ 2º O limite de autorização, quando fixado em valor do capital social, será anualmente 
corrigido pela assembleia-geral ordinária, com base nos mesmos índices adotados na correção 
do capital social.
§ 3º O estatuto pode prever que a companhia, dentro do limite de capital autorizado, e de 
acordo com plano aprovado pela assembleia-geral, outorgue opção de compra de ações a 
seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à companhia 
ou a sociedade sob seu controle.
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2.2. Capital Subscrito
É o Capital que os sócios se comprometeram a integralizar de uma só vez ou em parcelas nas 
condições pactuadas no contrato social (Ltda) ou estatuto (S/A).
Na ocorrência do fato subscrição de capital, surge um direito no patrimônio da empresa (de 
exigir que os sócios cumpram o que foi prometido – entregar o capital subscrito). Trata-se de um 
compromisso irrevogável dos sócios para com a sociedade, que pode ser exigido legalmente.
2.3. Capital a Subscrever
É a diferença entre o Capital autorizado pela assembleia e aquele já subscrito pelos sócios.
É a parcela do Capital para a qual ainda não existe sócio definido para realizá-lo.
2.4. Capital Integralizado
É o mesmo que capital realizado, isto é, a diferença entre o Capital Subscrito e o Capital a In-
tegralizar. Corresponde às ações subscritas e realizadas pelos acionistas ou quaisquer outros 
bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Assim, na realização do capital subscrito, surge no patrimônio da empresa um recurso (dinhei-
ro ou outro, entregue pelos sócios) e, também, desaparece do patrimônio da empresa o direito 
de exigir que os sócios o entreguem (capital a realizar).
No caso de sociedades anônimas, a realização de capital deve ocorrer, no mínimo, em 10% do 
capital subscrito, em dinheiro, na data da subscrição, conforme art. 80 da Lei das S/A.
CAPÍTULO VII
CONSTITUIÇÃO DA COMPANHIA
Seção I
REQUISITOS PRELIMINARES
Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos 
preliminares:
I – subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital 
social fixado no estatuto;
II – realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das 
ações subscritas em dinheiro;
III – depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela 
Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
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Parágrafo único. O disposto no número II não se aplica às companhias para as quais a lei exige 
realização inicial de parte maior do capital social.
As contas Capital Subscrito e Capital a Realizar são contas analíticas, ao passo que a conta 
Capital Realizado consiste na conta sintética, que agrupa a soma (algébrica) dos saldos das 
contas Capital Subscrito e Capital a Realizar.
2.5. Capital a Integralizar
É o mesmo que Capital a Realizar ou Não Realizado, isto é, a parcela do capital já subscrita e 
ainda não entregue à sociedade pelos sócios.
2.6. Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital
De acordo com a Resolução CFC nº 1.159 de 13/02/2009, que aprova o Comunicado Técnico CT 
01 que aborda como os ajustes das novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei 
nº 11.638/07 e MP nº 449/08, os adiantamentos para futuros aumentos de capital realizados, 
sem que haja a possibilidade de sua devolução, devem ser registrados no Patrimônio Líquido, 
após a conta de capital social. Caso haja qualquer possibilidade de sua devolução, devem ser 
registrados no Passivo Não Circulante.
ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL
Sem que haja a possibilidade de
sua devolução
Caso haja qualquer
possibilidade de sua devolução
São registrados no Patrimônio
Líquido, após a conta de Capital
Social.
São registrados no Passivo Não
Circulante.
D - Caixa/Banco C/C
C - Adiantamentos para aumentos
de Capital (PL)
D - Caixa/Banco C/C
C - Adiantamentos para aumentos
de Capital (PÑC)
2.7. Gastos com as Emissões de Ações
De acordo com o CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mo-
biliários, os Balanços Patrimoniais dos exercícios sociais encerrados a partir de 31/12/2008, de-
verão apresentar os gastos com captação de recursos por emissão de ações ou outros valores 
mobiliários pertencentes ao Patrimônio Líquido (bônus de subscrição, por exemplo) em conta 
retificadora do grupo Capital Social ou, quando aplicável, na Reserva de Capital que registrar 
o prêmio recebido na emissão de novas ações. Em função disso, a alteração do Patrimônio 
Líquido pela emissão de novas ações é reconhecida pelo valor líquido efetivamente recebido.
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Os gastos com emissão de ações representam as despesas (relativas com advogados, instituições 
financeiras, auditores, publicidade etc.) necessárias para a emissão de ações.
Quando não houver sucesso na operação de captação das ações, os gastos decorrentes são 
lançados como perdas no referido exercício.
Os gastos com emissão de ações representam as despesas
(relativas com advogados, instituições financeiras, auditores,
publicidade etc.) necessárias para aemissão de ações.
Quando não houver sucesso na operação de captação das ações,
os gastos decorrentes são lançados como perdas no referido
exercício.
Exemplo: uma determina sociedade emite 2.000.000 de novas ações, com preço de R$ 1,50
por ação, cujo gastos de emissão somaram R$ 150.000,00. Os efeitos líquidos dessa
contabilização serão os seguintes:
D ou C Conta Valor
Débito Caixa (AC) 2.850.000,00
Débito Gastos com a Emissão de Ações (Retificadora do PL) 150.000,00
Crédito Capital Social (PL) 3.000.000,00
3. Patrimônio Líquido Negativo – Passivo a Descoberto
No caso de Patrimônio Líquido negativo (quando o valor das obrigações para com terceiros é 
superior ao dos ativos) utilizava- se, por força das Resoluções CFC 847/1999 e CFC 1.049/2005, 
a expressão “Passivo a Descoberto”.
Entretanto, a partir de 02.06.2010, a Resolução CFC 1.283/2010 revogou diversos dispositivos 
anteriores, dentre os quais as Resoluções CFC 847/1999 e 1.049/2005.
Desta forma, para as demonstrações contábeis encerradas a partir da publicação do novo texto 
normativo não mais será necessário alterar a nomenclatura do Patrimônio Líquido, quando ele 
se tornar negativo. Assim, a demonstração do PASSIVO A DESCOBERTO será apresentada na 
forma usual.
4. Reservas
São valores acumulados no patrimônio líquido para uso posterior. Dependendo da forma como 
a reserva surgiu e de como será utilizada, podemos dividir em 2 grupos:
→ RESERVAS DE CAPITAL
→ RESERVAS DE LUCROS
4.1. Reservas de Capital
São geradas por valores recebidos dos proprietários (sócios ou acionistas) ou de terceiros 
(exceto a correção monetária) e que não têm relação com o fornecimento de mercadorias ou 
prestação de serviços por parte da empresa que recebeu os recursos.
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Respectivas reservas devem refletir, essencialmente, as contribuições feitas pelos acionistas 
que estejam diretamente relacionadas à formação ou ao incremento do capital social.
Esses Valores, em sua essência, são receitas, não sendo tratados, porém, como tais, pois não 
transitam por contas de resultado (não constam na DRE), são alocadas diretamente no Patri-
mônio Líquido.
Excetuando-se a correção monetária do Capital Social, que também é uma Reserva de Capital, 
todas as outras três reservas de Capital representam ingressos efetivos de recursos.
4.2. Reservas de Capital na Lei das S/A
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela 
ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contasque registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de 
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do 
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) (revogada
d) (revogada
§ 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital 
realizado, enquanto não-capitalizado.
Reservas de Capital Constantes da Lei das S/A
Reserva de Ágio na Emissão de Ações
Art. 182, § 1°Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias
Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição
Reserva da Correção Monetária do Capital Realizado Art. 182, § 2°
4.3. Utilização das Reservas de Capital
De acordo com art. 200 da Lei nº 6.404/76, as reservas de capital somente poderão ser usadas 
para:
a) Absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;
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Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, 
os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda.
Parágrafo único: o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lu-
cros acumulados e pela reserva legal, nessa ordem.
b) Resgate, reembolso ou compra de ações;
c) Resgate de partes beneficiárias;
d) Incorporação ao Capital Social; e
e) Pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I – absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de 
lucros (artigo 189, parágrafo único);
II – resgate, reembolso ou compra de ações
III – resgate de partes beneficiárias;
IV – incorporação ao capital social;
V – pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for 
assegurada (artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes benefici-
árias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.
→ REEMBOLSO: é a operação na qual a companhia paga as ações aos acionistas dissidentes 
de deliberação da assembleia geral, ou seja, acionistas que não concordam com as decisões da 
assembleia geral, dentro dos casos previstos em lei.
→ RESGATE: é a operação na qual a companhia compra suas ações de volta, a fim de tirá-las 
definitivamente de circulação, podendo implicar ou não redução do capital social.
4.4. Ágio na Emissão de Ações
As sociedades anônimas têm o seu capital divido em ações. A ação consiste em um título que 
representa uma fração do capital social, sendo ela a menor fração em que esse capital social 
está dividido.
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O acionista – a pessoa que é titular de ações – é proprietário da sociedade, na proporção da 
quantidade de ações que possui, em relação ao total de ações emitidas.
Como proprietário da sociedade, o acionista tem – teoricamente – direito a:
a) Uma fração ideal do patrimônio da companhia;
b) Uma fração ideal do lucro auferido pela companhia – dividendos; e Participar da administra-
ção da companhia.
Ao emitir ações (vender ações), uma sociedade anônima pode fazê-lo emitindo ações com va-
lor nominal ou ações sem valor nominal.
→ No caso das ações possuírem valor nominal, o ágio (reserva de capital) é o excesso do preço 
que ultrapassar o valor nominal.
Ao emitir ações (vender ações), uma sociedade anônima pode
fazê-lo emitindo ações com valor nominal ou ações sem valor
nominal.
►No caso das ações possuírem valor nominal, o ágio (reserva
de capital) é o excesso do preço que ultrapassar o valor nominal.
A Cia “ABC” emitiu 10.000,00 ações de valor nominal R$ 1,00 cada uma por
R$ 1,50.
D ou C Conta Valor
Débito Caixa (AC) R$ 15.000,00
Crédito Capital Social (PL) R$ 10.000,00
Crédito Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) R$ 5.000,00
→ No caso das ações não possuírem valor nominal, o Ágio sobre a Emissão de Ações será a 
parte do preço de emissão que ultrapassar a importância destinada ao capital Social, isto é, a 
parte do preço de venda que não irá para Capital Social.
►No caso das ações não possuírem valor nominal, o Ágio
sobre a Emissão de Ações será a parte do preço de emissão que
ultrapassar a importância destinada ao capital Social, isto é, a
parte do preço de venda que não irá para Capital Social.
Os acionistas da Cia “ABC” decidiram integralizar o capital social em 2.000
ações. O preço de emissão dessas ações foi fixado em 2.200 e foi decidido que,
desse total, R$ 2.000,00 seriam destinados à formação do capital social.
D ou C Conta Valor
Débito Caixa (AC) R$ 2.200,00
Crédito Capital Social (PL) R$ 2.000,00
Crédito Reservas de Capital – Ágio na Emissão de Ações (PL) R$ 200,00
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5. Reservas de Lucros
5.1. Introdução
O lucro gerado no exercício deverá ser preferencialmente distribuído aos acionistas da empresa 
na forma de dividendos, porém a distribuição integral do lucro poderá comprometer, em mui-
tos casos, a continuidade do empreendimento. Ciente desse risco o legislador previu a destina-
ção de partedos lucros gerados no exercício, na forma de reservas, quando no 4º, do art. 182 
daquela Lei estabeleceu que serão classificadas como reservas, de lucros as contas constituí-
das pela apropriação de lucros da companhia.
São aquelas constituídas pela apropriação dos lucros da empresa. São a parte dos lucros retidos 
ao final de cada exercício no Patrimônio Líquido, para finalidades específicas definidas pela Lei 
nº 6.404/76.
O Lucro Líquido do Exercício (LLE) deve receber uma destinação que pode ser sob a forma de 
distribuição de dividendos, incorporação ao capital social, absorção de prejuízos acumulados 
ou destinados para formação de reservas. Desta forma, reservas de lucros representam apro-
priação de lucros da empresa.
No final de cada exercício social a administração da empresa deve providenciar a elaboração 
das demonstrações financeiras. Nelas deve constar a proposta da administração para a desti-
nação do lucro líquido do exercício da companhia. As reservas de lucros são parcelas retidas 
do resultado positivo obtido pela empresa, para impedir que a sua distribuição venha causar 
prejuízos futuros à sociedade, principalmente as relacionadas às crises de liquidez como é o 
caso da reserva para contingências.
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - LLE
RESERVAS DE LUCROS DIVIDENDOS INCORPORADOS AO 
CAPITAL SOCIAL
A DLPA é uma demonstração obrigatória para todas as companhias, nos termos do artigo 176, 
II, da Lei nº 6.404/76.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 2º, a demonstração de lucros ou prejuízos acu-
mulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser in-
cluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela 
companhia.
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5.2. Espécies de Reservas de Lucros
De acordo com a Lei n° 6.404/76 classificam-se como reservas de lucros:
Reserva Legal Art. 193
Reserva Estatutária Art. 194
Reserva para Contingências Art. 195
Reserva de Incentivos Fiscais Art. 195-a
Reserva de Retenção de Lucros Art. 196
Reserva de Lucros a Realizar Art. 197
Reserva Especial de Dividendo Obrigatório
não Distribuído
Art. 202, § 4° e 5°
Reserva Específica de Prêmio na Emissão
de Debêntures
Art. 19 da Lei n° 11.941/09
5.3. Limite da Constituição de Reservas e da Retenção de Lucros
De acordo com o art. 198 da Lei nº 6.404/76, a destinação dos lucros para constituição das 
reservas de que trata o artigo 194 (Reserva Estatutária) e a retenção nos termos do artigo 196 
(Reserva de Retenção de Lucros) não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo 
da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
5.4. Limitação dos Saldos das de Reservas de Lucros
De acordo com o art. 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de lucros, exceto as 
para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o 
capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na 
integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.
De acordo com o art. 199 da Lei n° 6.404/76, o saldo das
reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital
social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre
aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital
social ou na distribuição de dividendos.
RESUMINDO
RESERVAS DE LUCROS (EXCETO RIF,
CONTINGÊNCIAS, LUCROS A REALIZAR E
PRÊMIO DE DEBÊNTURES)
≤ CAPITAL 
SOCIAL
RESERVA LEGAL + ESTATUTÁRIA +
RETENÇÃO DE LUCROS + NÃO
PAGAMENTO DE DIVIDENDO
OBRIGATÓRIO
≤ CAPITAL 
SOCIAL
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5.5. Reserva Legal
A finalidade da reserva legal é criar um fundo para que a empresa possa suportar prejuízos ou 
ter recursos para seu crescimento, podendo aumentar o capital com seus próprios recursos que 
não foram distribuídos aos acionistas como dividendos.
A constituição da reserva legal é obrigatória para as todas as empresas constituídas sob a forma 
jurídica de sociedade por ações, sendo que as demais empresas, constituídas sob outras for-
mas jurídicas, não precisam constituí-la. É a única reserva obrigatória para as S/A.
5.5.1. Utilização da Reserva Legal
A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser uti-
lizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
De acordo com o art. 189, parágrafo único da Lei das S/A, o prejuízo do exercício será obriga-
toriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, 
nessa ordem.
5.5.2. Percentual do LLE Destinado a Constituição da Reserva Legal
A cada final de exercício a companhia deverá reservar o equivalente a 5% do lucro líquido do 
exercício na constituição da reserva legal antes da formação de qualquer outra reserva ou 
distribuição do lucro.
5.5.3. Limites – Obrigatório e Facultativo
Limites da Constituição da Reserva Legal
OBRIGATÓRIO O saldo da reserva legal não poderá ultrapassar 20% do capital social
realizado mais a correção monetária deste.
FACULTATIVO
No exercício social em que o saldo da reserva legal acrescido das
reservas de capital (exceto correção monetária do capital) atingir o
limite de 30% do capital social, a destinação dos lucros à constituição
da reserva legal tornar-se-á facultativa.
!!ATENÇÃO !!
O capital a ser considerado para aferição do limite é o CAPITAL SOCIAL 
REALIZADO/INTEGRALIZADO
Efetuando o cálculo da 
reserva legal
Passo 1 efetuamos o cálculo com a aplicação da alíquota de 5% sobre o
valor do lucro líquido do exercício;
Passo 2 em nenhuma hipótese o valor do saldo da reserva legal no
Balanço Patrimonial poderá ser superior a 20% do Capital Social;
Passo 3 quando a soma de seu saldo com o saldo das reservas de capital
constantes do Balanço Patrimonial alcançar em valor o correspondente a
30% do Capital Social, será facultativo o acréscimo de novos valores a essa
reserva, desde que respeitado o limite previsto no passo 2.
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Então antes de efetuarmos o cálculo do valor a ser lançado a título de reserva legal temos 
que conferir se o saldo dessa reserva no balanço já alcança 20% do capital social. Se isso 
ocorrer a reserva não deverá ser constituída, aí estaremos diante de uma proibição legal para a 
constituição dessa reserva.
No caso, porém, do saldo dessa reserva no Balanço Patrimonial não alcançar 20% do capital 
social, somaremos o valor do seu saldo ao valor das reservas de capital e observaremos se o 
resultado dessa soma alcança o percentual de 30% do capital social. Caso alcance a empresa 
estará diante da faculdade de constituir ou não a reserva legal. Sendo que se optar por constituir 
deverá constituí-la respeitando o limite de 20% do Capital Social.
O Manual de Contabilidade Societária – FIPECAFI, página 349, salienta que:
“Essa reserva (a legal), basicamente instituída para dar proteção ao credor, é tratada no artigo 
193 da Lei n. 6.404/76 e deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do 
exercício. Será constituída obrigatoriamente, pela companhia, até que seu limite atinja 20% do 
capital realizado, quando então deixará de ser acrescida.”
!! ATENÇÃO !!
A reserva legal e a reserva para contingências devem ser
constituídas antes do cálculo do lucro ajustado, nos termos do
art. 202, que se constitui na base de cálculo da distribuição de
dividendos, isto é, prejudicam a distribuição do dividendo.
Entretanto, a reversão da reserva de contingências compõe a
base de cálculo da distribuição de dividendos. Os lucros
registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e
não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios
subsequentes, deverão ser acrescidosao primeiro dividendo
declarado após a realização.
6. Ajustes de Avaliação Patrimonial
O Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP) foi introduzido pela Lei nº 11.638/2007 é uma conta 
(não é uma Reserva) que registra os valores que já pertencem ao PL mas que ainda não 
transitaram pelo resultado do exercício, podendo ter saldo credor ou devedor.
Serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos 
ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo (valor de mercado), nos casos previstos na Lei nº 6.404/76 ou, em normas 
expedidas pela Comissão de Valores. O AAP tem como contrapartida o ajuste de instrumentos 
financeiros disponíveis para venda (vide o artigo 183, inciso I, alínea a) e os valores de mercado 
dos Ativos e Passivos nas reorganizações societárias (Incorporação, Fusão e Cisão).Mobiliários 
(CVM), com base na competência conferida pela § 3º do art. 177 da Lei nº 6.404/76.
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Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes 
critérios:
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e 
títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda.
A companhia “ABC” avaliou um terreno adquirido por R$ 700.000,00 a preço de mercado no valor de R$
780.000,00.
D ou C Conta Valor
Débito Terrenos (AÑC - Investimentos) R$ 80.000,00
Crédito Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) R$ 80.000,00
A companhia “ABC” avaliou um terreno adquirido por R$ 700.000,00 a preço de mercado no valor de R$
680.000,00.
D ou C Conta Valor
Débito Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) R$ 20.000,00
Crédito Terrenos (AÑC - Investimentos) R$ 20.000,00
Um instrumento financeiro disponível para venda adquirido por R$ 200.000,00, ao final do exercício
proporciona ao seu investidor dividendos de R$ 20.000,00, e seu valor de mercado está cotado a R$
210.000,00.
D ou C Conta Valor
Débito Aplicação Financeira (AC) R$ 200.000,00
Crédito Caixa (AC) R$ 200.000,00
Débito Aplicação Financeira (AC) R$ 10.000,00
Crédito Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) R$ 10.000,00
7. Ações em Tesouraria
É uma conta do retificadora do PL que é utilizada quando a empresa adquire as suas próprias 
ações.
Ações em Tesouraria resulta de uma operação quando a empresa adquire as suas próprias 
ações, ou seja, a empresa retira de circulação do mercado as suas próprias ações com o objeti-
vo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, obtendo um lucro nessa transa-
ção, ou quando as ações estão pulverizadas, nas mãos de vários acionistas e a empresa deseja 
concentrá-las.
Na operação de aquisição de ações em tesouraria a empresa não pode adquirir ações não inte-
gralizadas em observância ao princípio da integralidade do capital, pois caso fossem adquiridas 
ações não integralizadas, a operação resultaria em diminuição automática do capital social.
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De acordo com o artigo 8° da Instrução CVM 567/15, , as companhias abertas não poderão 
manter em tesouraria ações de sua emissão em quantidade superior a 10% (dez por cento) de 
cada classe de ações em circulação no mercado, incluídas neste percentual as ações existentes, 
mantidas em tesouraria por sociedades controladas e coligadas.
De acordo com o artigo 182, § 5º, da Lei nº 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser des-
tacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos 
recursos aplicados na sua aquisição.
Exemplo: Uma empresa que possui 100.000 ações com valor nominal 2,00 totalmente
integralizadas e adquire 10.000 ações para manter em tesouraria, no Balanço Patrimonial teremos
a seguinte apresentação:
D ou C Conta Valor
Débito Ações em Tesouraria (PL) R$ 20.000,00
Crédito Caixa/Bancos (AC) R$ 20.000,00
Capital Social R$ 200.000,00
(-) Ações em Tesouraria (-) R$ 20.000,00
Capital Social Líquido R$ 180.000,00 
Exemplo: Caso a operação de aquisição de ações em tesouraria tenha como origem a conta
Reservas Estatutárias e supondo que o saldo delas fosse de 70.000,00, no Balanço Patrimonial
teríamos a seguinte apresentação:
D ou C Conta Valor
Débito Ações em Tesouraria (PL) R$ 20.000,00
Crédito Caixa/Bancos (AC) R$ 20.000,00
Capital Social R$ 200.000,00
Reservas Estatutárias R$ 70.000,00
(-) Ações em Tesouraria (-) R$ 20.000,00
8. Resultado nas Transações com Ações em Tesouraria
A alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para a empresa, sendo que 
essas transações não representam receitas ou despesas, pois não estão relacionadas com as 
atividades principais ou acessórias da empresa, portanto, não integram a Demonstração do 
Resultado do Exercício.
No caso de lucro a empresa deverá creditar o mesmo em reservas de capital, pois o lucro obti-
do com a alienação de ações em tesouraria é similar ao ágio na emissão de ações.
Ocorrendo prejuízos na alienação de ações em tesouraria, a empresa deverá registrar os preju-
ízos a débito das reservas de capital (caso existam lucros anteriores decorrentes da alienação 
de ações em tesouraria), até o limite de saldo existente (lucros anteriores decorrentes da alie-
nação de ações em tesouraria), sendo que o excesso (a parte dos prejuízos apurados que ultra-
passar os lucros dessa transação registrados na conta reservas de capital) deverá ser registrado 
a débito da reserva que deu origem aos recursos para aquisição das ações em tesouraria.
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CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
Contabilização da aquisição de ações de emissão própria (Ações em tesouraria)
8. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da
entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
9. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade
devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.
10. Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser
tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados
esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada
como suporte à aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade.
9. Prejuízos Acumulados
Quando a empresa apurar o resultado do exercício e encontrar um prejuízo, esse prejuízo será 
transferido para a conta Prejuízos Acumulados e permanecerá no PL até que a empresa apure 
um lucro que absorva tais prejuízos.
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Questões
10. Questões
1. (TRT 17 – Analista Judiciário – Contabilidade 
– CESPE – 2017)
Uma companhia comprou suas próprias 
ações para manter em tesouraria e, em 
momento posterior, as vendeu por valor 
50% superior ao valor da compra. Nessa 
situação hipotética, os custos de corretagem 
de compra das ações e a diferença positiva 
entre o custo de aquisição das ações e o 
valor de venda devem ser reconhecidos, 
respectivamente, como
a) outras despesas do exercício e reserva 
de capital.
b) outras despesas do exercício e outras 
receitas do exercício.
c) acréscimo do custo das ações e reserva 
de capital.
d) acréscimo do custo das ações e outras 
receitas do exercício.
2. (TRE – BA – Técnico Judiciário – Contabili-
dade – CESPE – 2017)
As contrapartidas de aumentos ou iminui-
ções de valor atribuídos a elementos do ati-
vo e do passivoem decorrência da sua ava-
liação a valor justo são classificadas como
a) depreciação, exaustão e amortização.
b) valores em uso.
c) provisões para créditos de liquidação 
duvidosa.
d) reservas para contingências.
e) ajustes de avaliação patrimonial.
3. (TRE – BA – Analista Judiciário – Contabili-
dade – CESPE – 2017)
Em maio de 2017, determinada companhia 
aberta recebeu, sem ônus, R$ 7.500.000 re-
lativos à subvenção para investimentos no 
âmbito da Superintendência de Desenvolvi-
mento do Nordeste (SUDENE) e da Superin-
tendência de Desenvolvimento da Amazô-
nia (SUDAM).
Nessa situação hipotética, a companhia 
deve registrar a referida subvenção, na data 
da transação, em conta de
a) passivo.
b) receita.
c) reservas de incentivos fiscais.
d) reservas de capital.
e) outros resultados abrangentes.
4. (TRE – BA – Analista Judiciário – 
Contabilidade – CESPE – 2017)
Na demonstração das mutações do patri-
mônio líquido de uma sociedade empresá-
ria, o patrimônio líquido no início do ano de 
2016 era de R$ 300.000. Ao longo de 2016, 
foram registradas as ocorrências mostradas 
na tabela a seguir, em que os valores são ex-
pressos em reais.
Na situação apresentada, o saldo do patri-
mônio líquido no final do exercício de 2016 
foi de:
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a) R$ 480.000.
b) R$ 500.000.
c) R$ 530.000.
d) R$ 560.000.
e) R$ 640.000.
5. (TRE – BA – Analista Judiciário – 
Contabilidade – CESPE – 2017)
O patrimônio líquido é o interesse residual 
nos ativos da entidade depois de deduzidos 
todos os seus passivos. A respeito do patri-
mônio líquido e das contas que o integram, 
assinale a opção correta.
a) Ações em tesouraria são contas reduto-
ras de patrimônio líquido, por represen-
tarem o prejuízo assumido pela entida-
de ao recomprar suas próprias ações.
b) A conta denominada ajuste de avalia-
ção patrimonial tem como função apre-
sentar as diferenças (positivas ou ne-
gativas) decorrentes da reavaliação de 
ativos imobilizados, fixos ou instrumen-
tos financeiros.
c) A reserva legal, constituída a partir da 
retenção de lucros anuais, poderá ser 
utilizada para compensar a redução de 
lucros em períodos futuros, em percen-
tual previamente determinado em esta-
tuto.
d) A diferença positiva entre o valor nominal 
de uma ação negociada em bolsa e o va-
lor pago pelo comprador configura a con-
tabilização de uma reserva de capital.
e) No patrimônio líquido, capital a subs-
crever e capital a integralizar são contas 
sinônimas: ambas representam parce-
la do capital já subscrito e ainda não 
transferido à entidade.
6. (TCE – PA – ACE – CESPE – 2016)
 Acerca dos componentes patrimoniais, 
julgue o item a seguir.
As reservas de capital representam uma apli-
cação de recursos de caráter permanente.
( ) Certo   ( ) Errado
7. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, 
julgue o item subsequente.
Um dos requisitos para a criação de reser-
vas estatutárias é o estabelecimento de um 
limite máximo de valor.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, 
julgue o item subsequente.
O capital social integralizado pelos sócios 
deve ser discriminado, em uma única conta, 
pelo seu montante, sem qualquer dedução.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, 
julgue o item subsequente.
A reserva legal objetiva assegurar a integri-
dade do capital social e somente poderá ser 
utilizada para compensar prejuízos ou para 
aumentar o capital.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, 
julgue o item subsequente.
A reserva de lucros a realizar pode ser utili-
zada para o pagamento do dividendo obri-
gatório ou para aumentar o capital social, 
desde que seja autorizado pelas assem-
bleias das companhias.
( ) Certo   ( ) Errado
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11. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2015)
Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, 
julgue o item subsequente.
As reservas de capital podem ser utilizadas 
para a compra de ações de empresas coliga-
das e controladas.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (Câmara dos Deputados – Analista Legisla-
tivo – CESPE – 2014)
Julgue os itens a seguir, relativo aos funda-
mentos de contabilidade aplicados à conta-
bilidade empresarial.
O patrimônio líquido de uma empresa cor-
responde ao interesse residual nos ativos 
da entidade depois de deduzidos os passi-
vos, que são as obrigações passadas, cuja 
liquidação se espera resulte na saída de re-
cursos capazes de gerar benefícios econô-
micos.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (MPU – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Julgue os itens a seguir, no que se refere à 
classificação de contas no balanço patrimo-
nial.
A conta ajustes de avaliação patrimonial é 
uma conta redutora do patrimônio líquido, 
cuja função é registrar exclusivamente as 
diminuições de valor de elementos do ativo 
e do passivo, em razão da avaliação desses 
itens a valor justo.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (TCE – RO – Contador – CESPE – 2013)
Julgue os itens a seguir, relativos a impactos 
no patrimônio de uma companhia aberta.
Ao adquirir ações de emissão própria, uma 
companhia apresentará, no valor de seu pa-
trimônio líquido, redução em valor igual ao 
custo de aquisição dessas ações, que inclui 
os custos de transação incorridos na opera-
ção.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (TCE – RO – Contador – CESPE – 2013)
Julgue os itens a seguir, relativos a impactos 
no patrimônio de uma companhia aberta.
A reversão de uma reserva para contingên-
cias, que ocorre no exercício em que deixem 
de existir as razões que justificaram sua cons-
tituição ou em que se verifique a perda, é 
um evento que altera o valor do patrimônio 
líquido da empresa envolvida na transação.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CPRM – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2013)
No balanço patrimonial, a diferença entre o 
valor dos ativos e o dos passivos representa 
o patrimônio líquido da empresa, ou seja, 
o valor contábil pertencente aos acionistas 
ou sócios da empresa. Com relação ao patri-
mônio líquido, julgue o próximo item.
De acordo com a legislação vigente, os lucros 
de sociedades por ações que não tiverem 
destinação para a reserva legal, a reserva 
estatutária, a reserva para contingências, a 
reserva de incentivos fiscais, a reserva para 
retenção de lucros ou a reserva de lucros a 
realizar devem ser distribuídos a título de 
dividendos, podendo, ainda, a critério da ad-
ministração, parte desses lucros ser distribuí-
da a título de juros sobre capital próprio.
( ) Certo   ( ) Errado
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17. (TCDF – ACE – CESPE – 2015)
Com relação às contas, aos métodos e às ope-
rações contábeis, julgue os itens seguintes.
A conta ágio na emissão de ações é uma 
conta de reserva de capital, integrante do 
patrimônio líquido, sendo creditada quando 
o valor captado na emissão de ações supera 
o preço de oferta ou supera o valor de regis-
tro das ações que compõem o capital social.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (MEC – Analista Contábil – CESPE – 2014)
Acerca dos fatos contábeis e respectivas va-
riações patrimoniais, julgue os itens que se 
seguem.
Se uma sociedade anônima tem o capital 
subscrito representado pelas contas capi-
tal autorizado e capital a subscrever, então, 
quando ocorrer uma subscrição de ações, 
essa sociedade anônima deverá fazer um lan-
çamento contábil a crédito da conta capitala 
subscrever, classificada no patrimônio líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
19. (Suframa – Contador – CESPE – 2014)
Acerca de demonstrações contábeis e seus 
componentes, julgue os próximos itens.
A parte do lucro que uma sociedade anônima 
não destinar ao pagamento de dividendos de-
verá ser contabilizada como reservas de capital.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (ANTAQ – Analista – Contábeis – CESPE – 
2014) 
A respeito das contas que compõe o patri-
mônio líquido, julgue os itens seguintes.
Na conta ações em tesouraria, de natureza 
devedora, são registradas as aquisições de 
ações de emissão da própria empresa.
( ) Certo   ( ) Errado
21. (ANTAQ – Analista – Contábeis – CESPE – 
2014)
A respeito das contas que compõe o patri-
mônio líquido, julgue os itens seguintes.
O ajuste a valor justo de itens do ativo e 
do passivo, enquanto não transitar pelo 
resultado do exercício, deve ser registrado, 
em respeito ao regime de competência, na 
conta ajustes de avaliação patrimonial.
( ) Certo   ( ) Errado
22. (ANTAQ – Analista Contábeis – CESPE – 
2014)
A respeito das contas que compõe o patri-
mônio líquido, julgue os itens seguintes.
A finalidade da reserva legal é garantir a 
integridade do capital social, não podendo 
ser distribuída como dividendos.
( ) Certo   ( ) Errado
(CADE – Contador – CESPE – 2014)
capital social .................................R$ 500.000
reserva legal ....................................R$ 50.000
reserva de alienação de bônus de subscrição 
..................R$ 110.000 reserva para contingên-
cia ...............R$ 55.000
lucro líquido no encerramento do exercí-
cio....................R$ 400.000.
Considere que os dados acima se referem à 
composição do patrimônio líquido de uma 
companhia, em 31/12/2013. Com base nes-
ses dados, julgue os próximos itens, de acordo 
com a Lei nº 6.404/1976.
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23. A companhia poderá deixar de constituir a 
reserva legal a partir do exercício em vigor. ( 
( ) Certo   ( ) Errado
24. O limite máximo para constituição da reser-
va legal é de R$ 150.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
25. Para a constituição da reserva legal da com-
panhia em questão, considerando o limite 
obrigatório previsto em lei, deve ser desti-
nado o valor de R$ 20.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
26. (Unipampa – Contador – CESPE – 2009)
A respeito dos componentes patrimoniais 
— ativo, passivo e patrimônio líquido —, 
julgue os itens seguintes.
Capital social, reservas de capital, ajustes de 
avaliação patrimonial, reservas de lucros, 
ações em tesouraria e prejuízos acumula-
dos são itens que compõem o patrimônio 
líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
27. (Unipampa – Contador – CESPE – 2009)
A respeito dos componentes patrimoniais 
— ativo, passivo e patrimônio líquido —, 
julgue os itens seguintes.
As ações em tesouraria aumentam o valor 
do patrimônio líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. C 2. E 3. B 4. B 5. D 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E 11. E 12. E 13. E 14. C 15. E 16. E 17. C  
18. C 19. E 20. C 21. E 22. C 23. C 24. E 25. C 26. C 27. E
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PASSIVO
1. Passivo na Lei nº 6.404/76
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da 
companhia.
[...]
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III– patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação pa-
trimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão 
classificados separadamente.
Em uma linguagem bem simplista dizemos que o passivo representa as obrigações da empresa.
Para efeito de concursos devemos separá-lo em: Passivo Exigível e Passivo não Exigível.
O Passivo Exigível, também conhecido como capital de terceiros ou origens de terceiros, é for-
mado pelo Passivo Circulante e Passivo não Circulante. Já o Passivo não Exigível é o Patrimô-
nio Líquido, também conhecido como capital próprio ou origens próprias.
Assim, o passivo exigível ou apenas passivo representam as obrigações (exigibilidades ou dívi-
das) da entidade com terceiros.
Segundo o CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, o passivo é composto 
apenas pelas obrigações.
2. Passivo no CPC 00 – R1
De acordo com Estrutura Conceitual Básica (CPC 00), Passivo é uma obrigação presente da 
entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de 
recursos capazes de gerar benefícios econômicos.
Módulo 04
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Em outras palavras, o passivo exigível da entidade se refere a obrigações existentes no 
presente, cujos fatos geradores ocorreram no passado e, no momento da liquidação, se espera 
que ocorra a saída de recursos.
1. Obrigação presente da entidade: Uma característica essencial para a existência de passivo 
é que a entidade tenha uma obrigação presente (atual), ainda não paga. Uma obrigação 
surge de práticas usuais de negócio, de uso e costumes e do desejo de manter boas rela-
ções comerciais ou agir de maneira equitativa. Podem ser legalmente exigíveis em conse-
quência de contrato ou de exigências estatutárias, por exemplo, o caso das Contas a Pagar 
por bens e serviços recebidos. Gastos previstos e/ou esperados não constituem passivos. 
Por exemplo, se uma empresa de navegação tem a intenção de trocar os motores de uma 
embarcação dentro de 3 anos, ao custo “X”, isto não constitui um passivo, pois não é obri-
gação presente. Dentro de 3 anos, a empresa pode vender a embarcação e não realizar a 
troca dos motores.
2. Resultado de eventos passados: O segundo aspecto fundamental refere-se ao fato de que 
a obrigação deve ser resultado de um evento que ocorreu no passado. Deve-se fazer uma 
distinção entre obrigação presente e compromisso futuro. A decisão da administração para 
adquirir ativos, estoques ou serviços no futuro não dá origem, por si só, a uma obrigação 
presente. Uma obrigação surge quando um ativo é entregue, ou em acordo irrevogável na 
qual o não cumprimento pode causar uma penalidade contratual, significativa, que deixam 
a entidade com pouca liberdade para evitar o desembolso de recursos futuros em favor de 
outra parte.
3. Liquidação resultará num desembolso de benefício: Finalmente, a existência de um 
passivo pressupõe que no futuro a entidade deverá liquidá-lo através do desembolso de um 
benefício econômico, por exemplo, por meio de pagamento em dinheiro, transferência de 
outros ativos, prestação de serviços, substituição de uma obrigação por outra, conversão 
da obrigação em capital, renuncia do credor ou pela perda de seus direitos. Passivos 
resultam da transação ou outros eventos passados em que a entidade obteve algum 
recurso econômico. Assim, por exemplo, a aquisição de bens e uso de serviços dão origem 
a contas a pagar, a não ser que, pagos adiantadamente ou na entrega. O recebimento de 
empréstimo bancário resulta na obrigação de honrá-lo no vencimento. Existem passivos 
que podem surgir por imposição do governo, sob a forma de tributos, ou do sistema 
judiciário, em decorrência de uma decisão judicial.
4.15. Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha 
uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de 
desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis 
em consequência de contrato ou de exigências estatutárias. Esse é normalmente o caso, por 
exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos. Entretanto, obrigações surgem 
também de práticas usuais do negócio,de usos e costumes e do desejo de manter boas relações 
comerciais ou agir de maneira equitativa. Desse modo, se, por exemplo, a entidade que decida, 
por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos, 
mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois da expiração do período da 
garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem passivos.
4.16. Deve-se fazer uma distinção entre obrigação presente e compromisso futuro. A decisão da 
administração de uma entidade para adquirir ativos no futuro não dá origem, por si só, a uma 
obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando um ativo é entregue ou 
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a entidade ingressa em acordo irrevogável para adquirir o ativo. Nesse último caso, a natureza 
irrevogável do acordo significa que as consequências econômicas de deixar de cumprir a 
obrigação, como, por exemplo, em função da existência de penalidade contratual significativa, 
deixam a entidade com pouca, caso haja alguma, liberdade para evitar o desembolso de 
recursos em favor da outra parte.
4.17. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica a utilização, pela entidade, 
de recursos incorporados de benefícios econômicos a fim de satisfazer a demanda da outra 
parte. A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, como, por 
exemplo, por meio de:
a) pagamento em caixa;
b) transferência de outros ativos;
c) prestação de serviços;
d) substituição da obrigação por outra; ou
e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou 
pela perda dos seus direitos.
4.18. Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a aqui-
sição de bens e o uso de serviços dão origem a contas a pagar (a não ser que pagos adiantada-
mente ou na entrega) e o recebimento de empréstimo bancário resulta na obrigação de honrá-
-lo no vencimento. A entidade também pode ter a necessidade de reconhecer como passivo os 
futuros abatimentos baseados no volume das compras anuais dos clientes. Nesse caso, a venda 
de bens no passado é a transação que dá origem ao passivo.
4.19. Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo grau 
de estimativa. No Brasil, denominam-se esses passivos de provisões. A definição de passivo segue 
uma abordagem ampla. Desse modo, caso a provisão envolva uma obrigação presente e satisfaça 
os demais critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu montante tenha que ser estima-
do. Exemplos concretos incluem provisões para pagamentos a serem feitos para satisfazer acor-
dos com garantias em vigor e provisões para fazer face a obrigações de aposentadoria.
3. Reconhecimento de Passivos
De acordo com o CPC 00 – R1, um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quan-
do for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida 
em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser 
mensurado com confiabilidade. Na prática, as obrigações originadas de contratos ainda não 
integralmente cumpridos de modo proporcional – proportionately unperformed (por exemplo, 
passivos decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias ainda não recebidos) – 
não são geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais 
obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos caso sejam atendidos os critérios de 
reconhecimento nas circunstâncias específicas, e podem qualificar-se para reconhecimento. 
Nesses casos, o reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos correspondentes 
ativos ou despesas.
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4. A Classificação em Passivo Circulante e Não Circulante
De acordo com o art. 180, da Lei nº 6.404/76, as obrigações da companhia, inclusive financia-
mentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo cir-
culante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem 
vencimento em prazo maior.
De acordo com o art. 179, parágrafo único, da Lei nº 6.404/76, na companhia em que o ciclo 
operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante 
ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
O ciclo operacional, na empresa industrial ou comercial, compreende o período de tempo des-
de a aquisição das matérias-primas ou mercadorias até sua realização em caixa, por meio do 
recebimento do valor das vendas.
Se o ciclo operacional for menor ou tiver a mesma duração que o exercício social, o critério para 
classificação entre passivo circulante e não circulante é o período de 12 meses após o encerra-
mento das demonstrações contábeis. Se o ciclo operacional for superior ao período do exercí-
cio social, por determinação legal, deve prevalecer a duração do ciclo operacional.
Exemplo: Se a empresa possui um ciclo operacional de 3 anos, serão classificadas no passivo 
circulante (curto prazo) as obrigações com vencimento em até 3 anos e serão classificadas no 
passivo não circulante (longo prazo) as obrigações com vencimento após 3 anos.
Concluímos que as regras para classificação em passivo circulante (curto prazo) e não circulan-
te (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo circulante e ativo não circulante:
Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do exercício seguinte ou até 12 
meses.
Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término do exercício seguinte ou 
após 12 meses.
Exemplo de obrigações: energia a pagar, IPTU a pagar, dividendos a pagar, provisão para contin-
gências, salários a pagar, ICMS a recolher, provisão para IR, FGTS a recolher, duplicatas a pagar, 
adiantamento de clientes, fornecedores, duplicatas descontadas, etc.
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4.1. Passivo Circulante
O Passivo Circulante é representado pelas obrigações da companhia cuja liquidação se espera 
ocorrer dentro do exercício social seguinte,, ou de acordo com o ciclo operacional da empresa, 
se este for superior ao exercício social. Essas obrigações podem representar valores fixos ou 
variáveis, vencidos ou a vencer em uma ou diversas datas futuras.
As obrigações classificáveis no Passivo Circulante são, normalmente, resultantes de:
a) compra a prazo de matérias-primas ou mercadorias para revenda;
b) compra a prazo de bens, insumos e outros materiais para uso pela companhia;
c) valores recebidos por conta futura de entrega de bens;
d) salários, comissões e os respectivos encargos e aluguéis devidos pela empresa;
e) despesas incorridas nas operações da companhia e ainda não pagas;
f) dividendos declarados e aprovados a serem pagos aos acionistas;
g) tributos devidos;
h) empréstimos e financiamentos obtidos a serem pagos;
i) provisões a qualquer título, referentes a obrigações já incorridas ou conhecidas e que pos-
sam ter seus valores estimados;
j) arrendamento financeiro de bens para uso da empresa;
k) depósitos judiciais;
l) debêntures;
m) retenções contratuais;
n) resgate de partes beneficiárias;
o) programa de recuperação fiscal – REFIS; etc.
Complementando a Lei das S/A, o CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, 
no item 69, apresenta a distinção clara entre passivo circulante e passivo não circulante:
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes crité-
rios:
a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
c) deve ser liquidado no período de até dozemeses após a data do balanço; ou
d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo 
menos doze meses após a data do balanço.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.
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4.2. Passivo Não Circulante
No Passivo Não Circulante são registradas as obrigações da companhia cuja liquidação deverá 
ocorrer em prazo superior a seu ciclo operacional, ou após o exercício social seguinte, e que 
não se enquadrem nas definições de Passivo Circulante.
5. Avaliação de Elementos do Passivo
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda 
a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data 
do balanço;
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas 
em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão 
ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
De acordo com o inciso II, do art. 184, da Lei das S/As, as obrigações em moeda estrangeira, 
com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional na data do balanço, 
ou seja, serão atualizadas, de modo que no balanço patrimonial conste o valor que teria que 
ser desembolsado se naquela data fossem liquidadas. A contrapartida dessa atualização, que 
deve ser reconhecida pelo regime de competência, gera uma variação cambial.
Pela leitura do inciso III, do art. 184, da Lei das S/As, as obrigações, os encargos e os riscos clas-
sificados no passivo não circulante serão ajustados a valor presente. Já as obrigações do passi-
vo circulante serão ajustadas a valor presente quando relevantes.
Assim, mesmo que as obrigações com fornecedores sejam contabilizadas no passivo circulan-
te, tais valores deve ser ajustados a valor presente quando o efeito for material. O efeito do 
ajuste deve ser contabilizado em uma conta redutora de fornecedores denominada “Ajuste a 
Valor Presente – AVP – (CPC 12)”
(SAD-PE – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas – FGV – 2009)
No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os critérios apresentados 
a seguir.
I -As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda 
a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data 
do balanço.
II – As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas 
em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
III – As obrigações sujeitas à correção monetária serão atualizadas até a data do balanço.
IV – As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão 
ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
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V – As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao 
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
a) se somente os critérios I e III estiverem corretos.
b) se somente os critérios III e V estiverem corretos.
c) se somente os critérios I, II e V estiverem corretos.
d) se somente os critérios II, III e V estiverem corretos.
e) se somente os critérios I, II, III e IV estiverem corretos.
Gabarito = C
(BADESC – Contador – FGV – 2010)
Assinale a alternativa que apresente o critério que é adotado para avaliação dos elementos do 
passivo no balanço patrimonial.
a) As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Ren-
da a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até 
a data do balanço.
b) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas 
em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data da realização da operação.
c) As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo circulante serão ajustados ao 
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
d) As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajusta-
dos ao seu valor de operação, sendo os demais ajustados quando houver efeito material.
e) As obrigações, encargos e riscos trabalhistas e fiscais classificados no passivo não-circulan-
te serão ajustados ao seu valor na data da operação.
Gabarito = A
6. Principais Contas do Passivo
6.1. Fornecedores
Representa as obrigações da companhia decorrentes das compras de produtos e serviços ne-
cessários para o desenvolvimento de suas atividades. Inclui o registro das compras provenien-
tes de matérias- primas, embalagens, outros materiais utilizados no processo produtivo e mer-
cadorias adquiridas para revenda.
Essas obrigações também podem ser denominadas de “Duplicatas a Pagar” ou “Contas a Pagar”.
Essa conta será credita somente quando a aquisição for a prazo e será debitada quando da li-
quidação da respectiva obrigação.
Deve se segregar os fornecedores nacionais dos estrangeiros.
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Quando a compra ocorrer no exterior, com preço fixado em moeda estrangeira, configura uma 
transação em moeda estrangeira, e portanto, está sujeita aos efeitos da variação cambial.
De acordo com o CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das 
Demonstrações Contábeis, no término de cada período, os itens monetários fixados em moeda 
estrangeira devem ser convertidos para a moeda funcional da entidade usando-se a taxa de 
câmbio de fechamento. Assim, quando existirem obrigações junto a fornecedores que devam 
ser liquidadas em moeda estrangeira, a dívida deverá ser atualizada com base na taxa de 
câmbio da data do balanço, e a variação cambial reconhecida na Demonstração do Resultado 
do Exercício (item 28 do CPC 02 – R2).
6.2. Adiantamento de Clientes
Esse tipo de transação é muito comum nas operações de fornecimento de bens, obras ou equi-
pamentos de longo prazo. Tais adiantamentos também ocorrem nas operações de vendas de 
mercadorias e produtos.
Registra os valores antecipados pelos clientes da entidade. Tais adiantamentos são obrigações, 
pois, no momento em que a entidade recebe o adiantamento dos recursos, surge para ela o de-
ver de produzir os bens ou os serviços aos quais eles se referem ou devolver os valores adian-
tados.
Essas antecipações recebidas devem ser registradas como um Passivo. Na prática, adiantamen-
tos de clientes são Receitas Antecipadas e, por este motivo, registrados no Passivo.
Na prática, adiantamentos de clientes são Receitas Antecipadas e, por este motivo, registrados 
no Passivo.
Registro do recebimento do adiantamento
D/C Contas
D Caixa ou Bancos (AC)
C Adiantamento de Clientes (PC)
Registro quando da entrega da mercadoria ao cliente
D/C Contas
D Adiantamento de Clientes (PC)
C Receita de Vendas (DRE - Receita) 
Na prática, adiantamentos de clientes são Receitas Antecipadas e, por
este motivo, registrados no Passivo.
6.3. Duplicatas Descontadas
A conta Duplicatas Descontadas têm a essência de um empréstimo bancário de curto prazo e, 
por isso, atualmente, o valor descontado é apresentado diretamente no Passivo Circulante da 
companhia.
Os custos de transação diretamente associados à operação de desconto devem ser apresentados 
em conta retificadora de passivo denominada “Encargos a Transcorrer”.
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São custos atribuíveis ao desconto de duplicatas: taxas bancárias, juroscobrados no momento 
da operação, despesas administrativas, entre outros. Tais custos deverão ser apropriados como 
despesa de acordo com o regime de competência.
Registro do desconto de duplicatas
D/C Contas
D Caixa ou Bancos (AC)
C Duplicatas Descontadas (PC)
D Encargos Financeiros a Transcorrer (PC)
6.4. Salários a Pagar e os Respectivos Encargos
A companhia deve reconhecer mensalmente, pelo regime de competência, as despesas com 
salários, horas extras, adicionais, etc, as retenções dos empregados (INSS e IRRF) bem como 
os encargos incidentes sobre a folha de salários (INSS e FGTS). O registro de tais fatos geram 
obrigações para a companhia e, portanto, devem ser classificados no passivo circulante.
O registro deve ser realizado em contas segregadas de acordo com a sua natureza, tais como: 
Salários a Pagar, INSS a Recolher, INSS a Pagar, FGTS a Pagar, etc.
6.5. Obrigações Fiscais
A companhia deve reconhecer mensalmente, pelo regime de competência, as obrigações re-
sultantes dos tributos.
Tais obrigações surgem dos tributos incidentes sobre receita ou faturamento, lucro, de opera-
ções financeiras, da retenção, dos programas de parcelamento (REFIS), etc.
As contas mais comuns que devem constar no Passivo Circulante são: ICMS a recolher,, IPI a re-
colher, PIS a recolher, COFINS a recolher, CSLL a pagar, IR a pagar, ISS a recolher, IOF a pagar, etc.
6.6. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio a Pagar
Por dividendos entende-se a parte do lucro que cabe a cada ação (componente do capital so-
cial).
A conta de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio a Pagar representam as obrigações da 
empresa decorrentes das distribuições de lucros para os seus acionistas.
De acordo com ao art. 176, § 3º, da Lei das S/As, “As demonstrações financeiras registrarão a 
destinação dos lucros segundo proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua 
aprovação pela assembleia geral”. Assim, a referida Lei pressupõe a aprovação pela assembleia 
geral para que as distribuições de lucros sejam registradas nas demonstrações contábeis.
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Como os dividendos se referem a uma parcela do lucro a ser distribuída aos acionistas, a conta 
contrapartida de Dividendos Propostos a Pagar é a conta Lucros Acumulados, que registra 
o lucro apurado no exercício, bem como todas as destinações efetuadas pela companhia 
(incluídos os dividendos).
Registro da proposição dos dividendos a pagar
D/C Contas
D Lucros Acumulados (PL)
C Dividendos a Pagar (PC)
Registro quando do pagamento dos dividenos
D/C Contas
D Dividendos a Pagar (PC)
C Caixa ou Bancos (AC) 
Como os dividendos se referem a uma parcela do lucro a ser distribuída
aos acionistas, a conta contrapartida de Dividendos Propostos a Pagar é a
conta Lucros Acumulados, que registra o lucro apurado no exercício,
bem como todas as destinações efetuadas pela companhia (incluídos os
dividendos).
Para efeito do disposto no art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, considera-se 
creditado, individualizadamente, o valor dos juros sobre o capital próprio, quando a despesa for 
registrada, na escrituração contábil da pessoa jurídica, em contrapartida a conta ou subconta 
de seu passivo exigível, representativa de direito de crédito do sócio ou acionista da sociedade 
ou do titular da empresa individual.
Registro dos Juros sobre Capital Próprio a Pagar
D/C Contas
D Juros sobre Capital Próprio (Despesa – DRE)
C Juros sobre Capital Próprio a Pagar (PC)
C IRR a Recolher (PC) 
Para efeito do disposto no art. 9° da Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de
1995, considera-se creditado, individualizadamente, o valor dos juros
sobre o capital próprio, quando a despesa for registrada, na escrituração
contábil da pessoa jurídica, em contrapartida a conta ou subconta de seu
passivo exigível, representativa de direito de crédito do sócio ou acionista
da sociedade ou do titular da empresa individual.
6.7. Empréstimos e Financiamentos
As operações de empréstimos e financiamentos estão atreladas às necessidades de caixa das 
empresas para a manutenção ou expansão de suas atividades. As contas de empréstimos e 
financiamentos, tanto no Passivo Circulante quando no Passivo Não Circulante, registram as 
obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem 
estar destinados tanto para capital de giro quanto para financiar imobilizações e outros fins.
O registro da obrigação é efetuado no momento em que a entidade recebe os recursos empres-
tados ou financiados, que, em geral, coincide com a data do contrato.
Registro do Empréstimo
D/C Contas
D Caixa ou Bancos (AC)
C Empréstimos a Pagar (PC)
D Custos de Transação a Amortizar (PC)
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6.8. Variação Cambial Decorrente de Empréstimos em Moeda Estrangeira
Quando adquiridos, os empréstimos e financiamentos sujeitam a entidade a assumir alguns 
encargos diretamente atribuíveis à operação de captação, que reduzem o valor recebido pela 
entidade.
De acordo com o CPC 08 – R1, “encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos 
custos da transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a 
diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
O montante a ser registrado no momento inicial da captação de recursos junto a terceiros 
deve corresponder aos valores líquidos recebidos pela entidade sendo a diferença para com os 
valores pagos ou a pagar tratados como encargo financeiro.
Os encargos financeiros devem ser reconhecidos como despesa financeira, período a 
período, conforme fluência do prazo, exceto no caso de encargos financeiros incorridos para 
financiamento de ativos qualificáveis.
Registro da Variação Cambial Passiva
D/C Contas
D Variação Cambial Passiva (Despesa)
C Empréstimos a Pagar em Moeda Estrangeira (PC)
6.9. Debêntures
Debêntures são títulos de créditos negociáveis, normalmente a longo prazo, que asseguram a 
seus detentores (chamados de debenturistas) o direito de crédito contra a companhia emiten-
te. O debenturista não é sócio, mas credor da empresa. Esse títulos são emitidos por socieda-
des anônimas (abertas e fechadas) e oferecidos diretamente para investidores, que se tornam 
credores da companhia e recebem uma remuneração (geralmente juros) até o vencimento do 
título.
A emissão de debêntures é uma forma da companhia conseguir recursos a longo prazo para 
financiar suas atividades.
A deliberação sobre a emissão de debêntures é de competência privativa da Assembleia de 
acionistas, não podendo o valor total das emissões ultrapassar o capital social da companhia, 
salvo exceção expressa em lei.
Quando da emissão dos títulos, a companhia emitente fixa para as debêntures a forma de 
remuneração dos recursos que lhe foram entregues (pelos adquirentes das debêntures), que 
pode ser por meio de juros fixos ou variáveis, pagos periodicamente, pela atualização monetária 
da dívida, pela participação nos resultados da companhia, ou até mesmo, pode prever a 
conversão das debêntures em ações, transformando os credores em acionistas da companhia.
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6.9.1. Reconhecimento Inicial
O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exi-
gível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atri-
buíveis à emissão do passivo financeiro.
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio debêntures devem ser 
contabilizados, de forma destacada, em conta redutora (gastos com emissão de debêntures), 
do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação 
do valor líquido recebido.
Ou seja, o registro do montante inicial deve corresponder aos valores líquidos recebidos pela 
entidade, e o diferencial tratado comoencargos financeiros.
Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades 
necessárias exclusivamente à captação dos recursos via debêntures. São, por natureza, gastos 
incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não ocorressem.
Exemplos de custos de transação são:
a) gastos com elaboração de prospectos e relatórios;
b) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, 
consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.);
c) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road- shows);
d) taxas e comissões;
e) custos de transferência;
f) custos de registro etc.
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliá-
rios, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.
Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar 
como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos fa-
tores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e assemelhados; 
incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem 
taxas, descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, 
descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores re-
cebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apro-
priados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado Esse método con-
sidera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros 
durante a vigência da operação usando o método dos juros efetivos.
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Uma entidade emitiu debêntures no valor de R$ 100.000,00, com gastos para colocação dos 
papéis no mercado de R$ 10.000. A empresa fixou para as debêntures uma taxa de juros fixos 
de 10% ao ano, a serem pagos ao término do prazo, que é de 4 anos da data da contratação.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Bancos (AC) 90.000,00
C Debêntures a Pagar (PÑC) 100.000,00
D Gastos na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC) 10.000,00
Uma entidade emitiu debêntures no valor de R$ 100.000,00, com gastos
para colocação dos papéis no mercado de R$ 10.000. A empresa fixou
para as debêntures uma taxa de juros fixos de 10% ao ano, a serem pagos
ao término do prazo, que é de 4 anos da data da contratação.
Ao fim de cada exercício social a entidade deve reconhecer os gastos com a emissão das debên-
tures e despesa financeira com os juros incorridos referente a remuneração das debêntures, de 
acordo com o regime de competência.
Registro da Amortização dos Encargos na Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Encargos Financeiros na Emissão de Debêntures (Despesa) 2.500,00
C Gastos na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC) 2.500,00
Registro da Apropriação dos Juros
D/C Contas Valor
D Despesas Financeiras – Juros Remuneratórios de debêntures (Despesa) 10.000,00
C Juros sobre Debêntures a Pagar (PÑC) 10.000,00
Ao fim de cada exercício social a entidade deve reconhecer os gastos
com a emissão das debêntures e despesa financeira com os juros
incorridos referente a remuneração das debêntures, de acordo com o
regime de competência.
Ao término do prazo para resgate das debêntures, a entidade deverá liquidar a obrigação, de-
sembolsando o valor nominal das debêntures acrescido dos juros incorridos ao longo do prazo 
(que foram incorporados ao saldo da conta debêntures a Pagar).
Registro do Resgate das debêntures
D/C Contas Valor
D Debêntures a Pagar (PÑC) 100.000,00
D Juros sobre Debêntures a Pagar (PÑC) 40.000,00
C Bancos (AC) 140.000,00
Ao término do prazo para resgate das debêntures, a entidade deverá
liquidar a obrigação, desembolsando o valor nominal das debêntures
acrescido dos juros incorridos ao longo do prazo (que foram
incorporados ao saldo da conta debêntures a Pagar).
6.9.2. Remuneração das Debêntures
As debêntures, geralmente, concedem juros, fixos ou variáveis, pagos, periodicamente, e atua-
lização monetária a ser amortizada juntamente com o valor do título. Ainda poderão conceder 
aos debenturistas participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso (art. 56, Lei das 
S/A).
Por esse motivo, no subgrupo debêntures, seja no Passivo Circulante ou Não Circulante, deve 
ser prevista a conta “Juros e Participações”.
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Os juros devem ser registrados pelo tempo transcorrido a débito de despesas financeiras e a 
crédito de “Juros e Participações”, no Passivo.
As participações no lucro devem ser contabilizadas a débito no resultado do período, no sub-
grupo Participações e Contribuições, na conta específica de debêntures, no próprio ano, e a 
crédito de “Juros e Participações”, no Passivo.
Já as debêntures sujeitas a atualização monetária, que deve ser contabilizada pelo tempo 
transcorrido, o valor da atualização deve ser registrada a débito de resultado do exercício no 
grupo Resultado Financeiro Líquido, no subgrupo de Variações Monetárias de Obrigações e um 
crédito em debêntures no Passivo.
6.9.3. Debêntures Emitidas com Prêmio
As companhias podem emitir debêntures com prêmio, ou seja, valores recebidos na emissão de 
debêntures acima do valor nominal determinado para a liquidação desses valores mobiliários.
De acordo com o CPC 08 (R1) prêmio na emissão de debêntures é o valor recebido que supere 
o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou o valor formalmente atribuído 
aos valores.
Esse prêmio pode ocorrer quando as condições de emissão das debêntures forem tão vantajosas 
que os investidores estejam dispostos a pagar pelo título valor superior ao valor nominal. 
Tal situações ocorrem, por exemplo, quando a remuneração da debênture inclui atualização 
monetária, juros acima da média de mercado e, ainda, eventual participação nos lucros.
O item 14 do CPC 08 (R1) determina que os prêmios na emissão de debêntures devem ser 
acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão, para evidenciação do valor 
líquido recebido, e apropriados ao resultado do período em função da fluência do prazo, com 
base no método do custo amortizado.
!! ATENÇÃO !!
O Prêmio na Emissão de Debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento 
da Lei nº 11.638/07 e 11.941/09, ele passou a ser classificado como um resultado não realizado 
(receitas diferidas), no grupo passivo não circulante, para ser apropriado como receita, confor-
me o regime de competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas) das 
debêntures.
Uma entidade emitiu debêntures 100.000 no valor nominal de R$ 1,00 para resgate em 4 anos. 
As condições eram tão vantajosas que os investidores pagaram R$ 1,20 por cada debênture.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Bancos (AC) 120.000,00
C Debêntures a Pagar (PÑC) 100.000,00
C Prêmios a Apropriar na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC – Receita Diferida) 20.000,00
Uma entidade emitiu debêntures 100.000 no valor nominal de R$ 1,00
para resgate em 4 anos. As condições eram tão vantajosas que os
investidores pagaram R$ 1,20 por cada debênture.
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O reconhecimento da amortização do prêmio na emissão de debênturesdeverá ser proporcional 
ao prazo. Para o nosso exemplo, se o resgate das debêntures será feito em 4 anos, devemos 
apropriar ao resultado R$ 5.000,00 (20.000/4 anos) por ano, em atendimento 
ao Princípio da Competência.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Prêmios a Apropriar na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC – Receita Diferida) 5.000,00
C Receitas Financeiras (DRE) 5.000,00
O reconhecimento da amortização do prêmio na emissão de debêntures
deverá ser proporcional ao prazo. Para o nosso exemplo, se o resgate das
debêntures será feito em 4 anos, devemos apropriar ao resultado R$
5.000,00 (20.000/4 anos) por ano, em atendimento ao Princípio da
Competência.
6.9.4. Debêntures Emitidas com Deságio
Pode ocorrer deságio na emissão de debêntures, quando o título é negociado por preço inferior 
ao seu valor nominal (inicialmente fixado no respectivo documento de emissão). Nessa situação, 
haverá um ingresso de valor em caixa (ou bancos) inferior ao valor da dívida nominalmente 
contraída (constante do valor de face do título), com uma correspondente perda. Ocorre que 
esta perda não está imediatamente incorrida, pois somente se concretizará (patrimonialmente) 
à medida que transcorrer o período de maturação do título (prazo compreendido entre sua 
colocação e seu resgate).
Essa perda (diferença entre o valor recebido e o valor nominal) deve ser contabilizada em uma 
conta retificadora do Passivo, denominada Deságio a apropriar, cuja transferência ao resultado 
far-se-á ao longo do prazo de vigência das debêntures.
Uma entidade emitiu debêntures 100.000 no valor nominal de R$ 1,00 para resgate em 4 anos. 
As condições eram tão vantajosas que os investidores pagaram R$ 0,80 por cada debênture.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Bancos (AC) 80.000,00
C Debêntures a Pagar (PÑC) 100.000,00
D Deságio a Amortizar na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC) 20.000,00
Uma entidade emitiu debêntures 100.000 no valor nominal de R$ 1,00
para resgate em 4 anos. As condições eram tão vantajosas que os
investidores pagaram R$ 0,80 por cada debênture.
O reconhecimento da amortização do deságio na emissão de debêntures deverá ser proporcio-
nal ao prazo. Para o nosso exemplo, se o resgate das debêntures será feito em 4 anos, devemos 
apropriar ao resultado R$ 5.000,00 (20.000/4 anos) por ano, em atendimento ao Princípio da 
Competência.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Despesa de Deságio na Emissão de Debêntures a Amortizar (DRE) 5.000,00
C Deságio a Amortizar na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC) 5.000,00
O reconhecimento da amortização do deságio na emissão de debêntures
deverá ser proporcional ao prazo. Para o nosso exemplo, se o resgate das
debêntures será feito em 4 anos, devemos apropriar ao resultado R$
5.000,00 (20.000/4 anos) por ano, em atendimento ao Princípio da
Competência.
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6.9.5. Debêntures Emitidas com Direito a Conversão em Ações
Um dos atrativos para o investidor adquirir debêntures é a possibilidade de sua conversão em 
ações.
Quando do resgate das debêntures o investidor adquire a possibilidade de:
a) receber o valor das debêntures (principal mais remuneração), por ocasião do vencimento; 
ou
b) exercer a opção de conversão, na época estabelecida para conversão conforme escritura de 
emissão, e receber ações da companhia emissora.
Registro da Emissão das debêntures
D/C Contas Valor
D Despesa de Deságio na Emissão de Debêntures a Amortizar (DRE) 5.000,00
C Deságio a Amortizar na Emissão de Debêntures a Amortizar (PÑC) 5.000,00
O reconhecimento da amortização do deságio na emissão de debêntures
deverá ser proporcional ao prazo. Para o nosso exemplo, se o resgate das
debêntures será feito em 4 anos, devemos apropriar ao resultado R$
5.000,00 (20.000/4 anos) por ano, em atendimento ao Princípio da
Competência.
6.9.6. Aquisição de Debêntures Pela Companhia Emissora
De acordo com ao art. 55, § 3º da Lei das S/As, é facultado à companhia adquirir debêntures de 
sua emissão:
I – por valor igual ou inferior ao nominal, devendo o fato constar do relatório da administra-
ção e das demonstrações financeiras; ou
II – por valor superior ao nominal, desde que observe as regras expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários.
(SEFAZ – SP – AFTM – FCC – 2012)
Em 30/12/X1, a empresa Beta, sociedade anônima de capital aberto, fez uma captação de re-
cursos, via debêntures, cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de juros anual contra-
tada de 5,0% e com prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no montante 
de R$ 100 mil pagos em 30/12/X1.
Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao mercado, houve prêmio na emissão das 
debêntures de R$ 200 mil. Com base nessas informações, a empresa Beta reconheceu, em 
30/12/X1:
a) passivo de R$ 2,3 milhões.
b) receita financeira de R$ 200 mil.
c) reserva de capital de R$ 200 mil.
d) ativo de R$ 2,1 milhões.
e) despesa financeira de R$ 100 mil.
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Portanto, na nossa questão, ficamos assim:
Valor recebido pelas debêntures: 2.200.000,00 + 200.000,00. Valor dos custos na emissão 
dessas debêntures: 100.000,00.
Valor líquido que entrou em caixa: 2.300.000,00 [2.400.000,00 – 100.000,00].
A contabilização vai ficar, pois, assim:
D – Caixa (ativo)                      2.300.000,00
D – Custo da transação a apropriar (retificadora passivo)      100.000,00
C – debêntures a resgatar (passivo)               2.200.000,00
C – Prêmio na emissão de debêntures (passivo)          200.000,00
Os custos de transação e o prêmio devem ser apropriados ao resultado pró rata temporis, por 
competência.
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Questões
7. Questões
1. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2013)
Julgue o seguinte item, relacionado ao tra-
tamento que deve ser dado, de acordo com 
as normas contábeis em vigor, aos itens de 
ativo e passivo.
A conta na qual for registrado o prêmio re-
cebido na emissão de debêntures deve ser 
classificada como reserva de capital.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (ANTT – ERSTT – Ciências Contábeis – 
CESPE – 2013)
Com relação aos componentes do patrimô-
nio e suas modificações e às contas repre-
sentativas do resultado das companhias, 
julgue o item seguinte.
Uma emissão de debênture com ágio é fato 
misto aumentativo.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação ao passivo das entidades, 
julgue o item a seguir, de acordo com a 
legislação vigente.
A companhia poderá adquirir debêntures 
de sua própria emissão. Este fato deve ser 
consignado no relatório de administração e 
nas demonstrações financeiras.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (STJ – Analista Judiciário – Contadoria – 
CESPE – 2015)
Julgue o item subsequente, no que se refere 
à adequação da classificação contábil dos 
eventos no balanço patrimonial de uma 
companhia aberta.
A captação de recursos por meio de de-
bêntures gera um passivo para a sociedade 
emissora do título. Em caso de debêntures 
emitidas com prêmio, o valor desse prêmio 
também será reconhecido em conta de pas-
sivo e deve ser apropriado ao resultado ao 
longo do prazo de vigência das debêntures.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (MPOG – Contador – CESPE – 2015)
Com relação ao balanço patrimonial e à de-
monstração do resultado do exercício, jul-
gue o item subsequente.
Denominam-se passivos exigíveis, tanto as 
obrigações classificadas até o término do 
exercício seguinte, quanto as que irão ven-
cer após esse término.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (TC DF – ACE – CESPE – 2014)
Com relação às contas, aos métodos e às 
operações contábeis, julgue o item seguinte.
O refinanciamento, junto ao poder público, 
de obrigações tributárias em atraso deve 
ser registradono subgrupo de empréstimos 
e financiamentos.
( ) Certo   ( ) Errado
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7. (MPOG – Contador – CESPE – 2014)
Com relação ao passivo das entidades, jul-
gue o item a seguir, de acordo com a legisla-
ção vigente.
As obrigações da companhia com terceiros 
devem ser classificadas no passivo circulan-
te ou no passivo não circulante, tomando-
-se como referência o exercício social ou o 
ciclo operacional da empresa, se este tiver 
duração maior que o exercício social.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (MTE – AFT – CESPE – 2013)
Em relação ao patrimônio, julgue o item 
subsequente.
A existência de uma obrigação futura é re-
quisito essencial para a contabilização de 
um passivo.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (TCE RO – ACE – Contábeis – CESPE – 2013)
De acordo com a Lei nº 6.404/1976 e com 
os pronunciamentos do Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.
É denominado passivo o componente pa-
trimonial que constitui uma obrigação pre-
sente da entidade, derivada de eventos 
passados. Espera-se que a liquidação dessa 
obrigação resulte na saída de recursos da 
entidade capazes de gerar benefícios eco-
nômicos.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (MTE – AFT – CESPE – 2013)
Uma empresa, com o objetivo de captar re-
cursos financeiros para ampliação de seu 
mercado de atuação, apresentou projeto 
ao Banco Alfa, que, após análise, liberou R$ 
1.000.000,00 de empréstimo, que deverá 
ser quitado em 12 parcelas mensais, a ju-
ros nominais de 18% ao ano, capitalizados 
mensalmente.
Considerando essa situação, julgue o item a 
seguir.
Sabendo-se que a classificação dos emprés-
timos está diretamente ligada ao tempo de 
utilização dos recursos disponibilizados, é 
correto afirmar que o empréstimo captado 
pela empresa é classificado como de longo 
prazo.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (TST – Analista Judiciário – Contábeis – 
CESPE – 2008)
Com relação às demonstrações financeiras 
− levantamento, classificação e avaliação −, 
julgue o item seguinte.
As obrigações classificáveis no passivo exi-
gível a longo prazo, sujeitas a indexação, se-
rão atualizadas à data do balanço, com base 
na variação média do índice adotado para o 
contrato.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (DPF – Agente de PF – CESPE – 2004)
Com relação a conceitos de administração 
financeira, especialmente no que se refere 
a balanço patrimonial, julgue o item abaixo.
O passivo exigível, tanto o circulante quan-
to o exigível a longo prazo, é composto de 
dívidas, obrigações, riscos e contingências e 
não apresenta diferenciação entre eles em 
razão do prazo.
( ) Certo   ( ) Errado
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13. (MPU – Analista – Controle Interno – CESPE 
– 2010)
No item seguinte, é apresentada uma situ-
ação hipotética seguida de uma assertiva a 
ser julgada.
Uma empresa adquiriu, a prazo, mercado-
rias no exterior cujo valor, de R$ 45.000,00, 
corresponde à fatura comercial de US$ 
25.000,00 emitida pelo fornecedor estran-
geiro. Na data do balanço, o dólar estava co-
tado a R$ 2,00.
Nessa situação, respeitando o princípio 
da competência, a empresa deverá fazer 
um lançamento contábil no valor de R$ 
5.000,00, debitando a conta variação cam-
bial (despesas financeiras) e creditando a 
conta patrimonial fornecedores estrangei-
ros.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (TCE PA – Auditor – CESPE – 2016)
Julgue o item seguinte, referente aos fatos 
contábeis e às variações patrimoniais deles 
decorrentes.
A obtenção de empréstimos junto a institui-
ções financeiras provoca, na data da libera-
ção dos recursos, um aumento simultâneo 
do ativo e do passivo das entidades bene-
ficiárias desse tipo de operação de crédito.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (TRE ES – Técnico Judiciário – Contabilida-
de – CESPE – 2011)
No item, é apresenta da uma situação hipoté-
tica, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Em 1º de novembro de 2010, uma em-
presa prestadora de serviços contratou 
um empréstimo bancário no valor de R$ 
15.000,00, cuja liquidação ocorrerá seis me-
ses após a data da contratação, registrando 
a operação com um débito na conta banco 
(ativo) no valor de R$ 12.000,00, um débi-
to na conta juros a transcorrer (passivo), no 
valor de R$ 3.000,00, e um crédito na conta 
empréstimo bancário (passivo), no valor de 
R$ 15.000,00. Nessa situação, as despesas 
relativas aos juros no ano de 2010 corres-
ponderão aos juros prefixados no montante 
de R$ 3.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. C 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E 11. E 12. E 13. C 14. C 15. E
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. Demonstrações Obrigatórias de Acordo com a Lei nº 6.404/76
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração 
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com 
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores 
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos 
poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) 
do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, 
como “diversas contas” ou “contas correntes”.
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos 
órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos 
ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos 
resultados do exercício.
§ 5 º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das 
práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não 
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e 
consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
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IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos 
cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos 
ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3º );
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e 
outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1º); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a 
ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
§ 6 º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos 
de caixa.
§7 º A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o 
registro de que trata o § 3º deste artigo.
!! ATENÇÃO !!
1) A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) não consta 
como sendo obrigatória pela Lei nº 6.404/76 (é facultativa). A Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.
A DMPL é uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação 
de todas as contas do Patrimônio Líquido durante o exercício social, inclusive a formação e 
utilização das reservas não derivadas do lucro.
2) A DMPL não consta como sendo obrigatória pela Lei nº 6.404/76. Todavia, o CPC 26 
(Apresentação das demonstrações contábeis) arrolou esta demonstração dentre aquelas 
que fazem parte do conjunto das demonstrações contábeis de uma entidade. Tal menção 
levou o FIPECAFI, no livro Manual de Contabilidade Societária, a considerar que, a partir 
da edição do Pronunciamento Contábil, a DMPL passa a ser obrigatória a todos os tipos 
societários.
3) A Demonstração de origens e aplicações de recursos, a DOAR, deixou de ser obrigatória 
com as modificações contábeis introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09.
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Demonstração Companhia
ABERTA FECHADA
BP SIM SIM
DLPA SIM SIM
DRE SIM SIM
DFC SIM SE PL > 2 milhões
DVA SIM NÃO
2. Demonstrações Obrigatórias de Acordo com o CPC 26
De acordo com o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
a) balanço patrimonial ao final do período;
b1) demonstração do resultado do período;
b2) demonstração do resultado abrangente do período;
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informa-
ções elucidativas;
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, 
quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapre-
sentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à re-
classificação de itens de suas demonstrações contábeis;
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, 
se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntaria-
mente.
!! ATENÇÃO !!
A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo 
próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido.
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3. Regras Sobre a Elaboração e Publicação das Demonstrações Contábeis
O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto (Lei 
nº 6.404/76, art. 175). Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o 
exercício social poderá ter duração diversa (Lei nº 6.404/76, art. 175, parágrafo único).
Ao término do exercício, as companhias devem fazer com que sejam publicas as suas demons-
trações contábeis.
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Segundo o artigo 176, parágrafo primeiro, as demonstrações de cada exercício serão publicadas 
com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos pode-
rão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do 
valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como 
“diversas contas” ou “contas-correntes” (Lei nº 6.404/76 ,art. 176, § 2º).
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras registrarão a destinação 
dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação 
pela assembleia-geral.
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos 
ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos 
resultados do exercício (Lei nº 6.404/76, art. 176, § 4º).
As notas explicativas fornecem uma série informações, que são necessárias para o correto en-
tendimento das demonstrações contábeis das entidades.
As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legal-
mente habilitados (Lei nº 6.404/76, art. 177, §4º).
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Questões
4. Questões
1. (Pref. Natal – AFTM – Esaf – 2008)
Assinale abaixo a opção que contém uma 
assertiva verdadeira. Segundo a legislação 
vigente, ao fim do exercício social, a dire-
toria da empresa fará elaborar as seguintes 
demonstrações financeiras:
a) balanço patrimonial; demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados; de-
monstração do resultado do exercício; 
demonstração das origens e aplicações 
de recursos; demonstração das muta-
ções do patrimônio líquido.
b) balanço patrimonial; demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados; de-
monstração do resultado do exercício; 
demonstração das origens e aplicações 
de recursos.
c) balanço patrimonial; demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados; de-
monstração do resultado do exercício; 
demonstração dos fluxos de caixa; de-
monstração das mutações do patrimô-
nio líquido.
d) balanço patrimonial; demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados; de-
monstração do resultado do exercício; 
demonstração dos fluxos de caixa e do 
valor adicionado; se companhia aberta, 
demonstração das mutações do patri-
mônio líquido.
e) balanço patrimonial, demonstração 
dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercí-
cio; demonstração dos fluxos de caixa; 
se companhia aberta, demonstração do 
valor adicionado.
2. (Pauliprev – Controler – Interno - Vunesp – 
2018)
Sobre as demonstrações contábeis obriga-
tórias, segundo a Lei das S/A e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade em vigor, e cor-
reto afirmar que
a) as contas do Passivo no Balanço Patri-
monial são apresentadas em ordem 
crescente de exigibilidade.
b) as contas relativas a receitas e despesas 
antecipadas devem integrar a Demons-
tração do Resultado do Exercício.
c) a Demonstração dos Fluxos de Caixa 
visa evidenciar a variaçãoo do Capital 
Circulante Liquido da entidade entre 
dois exercícios subsequentes.
d) a Demonstração do Valor Adicionado tem 
como objetivo evidenciar a parcela do 
lucro liquido total auferido no exercício 
encerrado, que ficou retido na sociedade 
sob a forma de reservas de lucros.
e) a Demonstração das Mutações Patri-
moniais deve evidenciar os efeitos dos 
outros resultados abrangentes da socie-
dade na variação do Patrimônio Liquido 
entre dois exercícios subsequentes.
3. (ARSESP – ERFSP I – Vunesp – 2018)
Assinale a alternativa que contem a de-
monstração financeira de que trata o artigo 
176, da Lei no 6.404/76, que foi substituída 
por forca da Lei 11.638/07, como segue:
a) Demonstração do Valor Adicionado – 
DVA.
b) Demonstração da Origem e Aplicações 
de Recursos – DOAR.
c) Demonstração do Resultado Abrangen-
te – DRA.
d) Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC.
e) Demonstração de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados – DLPA.
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4. (TCE SP – AFF – Vunesp – 2017)
São demonstrações obrigatórias para quais-
quer empresas de sociedades por ações:
a) demonstração do valor adicionado e 
demonstração dos lucros ou prejuízos 
do exercício.
b) demonstração do valor adicionado e 
demonstração dos fluxos de caixa.
c) demonstração dos lucros e prejuízos 
acumulados e demonstração do resul-
tado do exercício.
d) balanço patrimonial e demonstraçãodo 
valor adicionado.
e) demonstração do resultado do exercício 
e demonstração dos fluxos de caixa.
5. (Pref. Uberaba – AFRM – Funbdep – 2016)
A Lei 6.404/76 apresenta uma serie de dis-
posições gerais sobre as demonstrações fi-
nanceiras.
Com base na referida lei, e INCORRETO afir-
mar:
a) Nas demonstrações financeiras, as con-
tas semelhantes podem ser agrupadas 
e os pequenos saldos podem ser agre-
gados, desde que indicada a sua natu-
reza e que não ultrapassem 0,1 (um de-
cimo) do valor do respectivo grupo de 
contas.
b) As demonstrações financeiras só de-
vem registrar a destinação dos lucros, 
segundo a proposta dos órgãos da ad-
ministração, apos a sua aprovação pela 
assembleia geral.
c) As notas explicativas (complementares 
as demonstrações financeiras) devem, 
além de outras funções, indicar o au-
mento de valor de elementos do ativo 
resultante de novas avaliações.
d) As demonstrações financeiras de cada 
exercício elaboradas pela companhia 
devem ser publicadas com a indicação 
dos valores correspondentes das de-
monstrações do exercício anterior.
6. (MGS – Técnico Superior – IBFC – 2015)
Com relação a elaboração das demonstra-
ções financeiras com base na Lei 6.404/76 
e suas atualizações, assinale a alternativa 
correta:
a) As demonstrações de cada exercício 
não precisam ser publicadas com a indi-
cação dos valores correspondentes das 
demonstrações do exercício anterior.
b) As demonstrações financeiras registra-
rão a destinação dos lucros segundo a 
proposta dos órgãos da administração, 
mesmo sem a aprovação pela assem-
bleia geral.
c) As demonstrações serão complementa-
res por notas explicativas e outros qua-
dros analíticos ou demonstrações con-
tábeis necessárias para esclarecimento 
da situação patrimonial e dos resulta-
dos do exercício.
d) As notas explicativas devem fornecer 
informações adicionais nas próprias 
demonstrações financeiras e considera-
das necessárias para uma apresentação 
adequada.
7. (MTE – Contador – CESPE – 2014)
Para a elaboração das demonstrações con-
tábeis.
A demonstração do resultado abrangente 
integra, obrigatoriamente, a demonstra-
ção das mutações do patrimônio liquido 
(DMPL).
( ) Certo   ( ) Errado
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8. (DPF – Contador – CESPE – 2014)
Acerca da legislação societária, julgue o 
item subsequente.
As demonstrações financeiras de compa-
nhias abertas — as quais devem ser audi-
tadas por auditores independentes regis-
trados na Comissão de Valores Mobiliários 
— deverão seguir as normas contábeis ela-
boradas em conformidade com os padrões 
internacionais adotados nos principais mer-
cados de valores mobiliários.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (Câmara dos Deputados – Analista 
Legislativo – CESPE – 2014)
Julgue o item a seguir, relativo aos funda-
mentos de contabilidade aplicados à conta-
bilidade empresarial.
O conjunto completo de demonstrações 
contábeis de uma sociedade empresária 
limitada engloba o balanço patrimonial, a 
demonstração do resultado do exercício, a 
demonstração do resultado abrangente, a 
demonstração das mutações do patrimônio 
líquido, a demonstração dos fluxos de caixa, 
a demonstração do valor adicionado e as 
notas explicativas.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (TCU – ACE – CESPE – 2013)
De acordo com a Lei nº 6.404/1976, e alte-
rações posteriores, julgue o item subsecu-
tivo, referente à demonstração de lucros e 
prejuízos acumulados e à demonstração de 
mutações do patrimônio líquido.
Quando a companhia elabora a demonstra-
ção das mutações do patrimônio líquido, 
fica dispensada de publicar separadamente 
a demonstração dos lucros e prejuízos acu-
mulados.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. E 3. B 4. C 5. B 6. C 7. E 8. C 9. E 10. C
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BALANÇO PATRIMONIAL
1. Introdução
O balanço Patrimonial é um importante relatório da contabilidade, porque apresenta o seu 
objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balan-
ço Patrimonial, assim como os demais relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em 
contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que 
ocorreram em relação ao exercício anterior.
É uma demonstração financeira obrigatória que evidencia, resumidamente a situação patrimo-
nial e financeira da entidade, quantitativamente e qualitativamente, em um dado momento.
É a situação estática do patrimônio.
Apresenta todos os bens (tangíveis e intangíveis), direitos e obrigações da empresa, bem como 
a situação líquida patrimonial.
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar o patrimônio 
de uma entidade em dado momento.
Com o Balanço Patrimonial é possível:
→Ter uma posição patrimonial da empresa e conhecer todos os bens, direitos e obrigações em 
determinado período;
Módulo 06
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→Entender as fontes de recursos para os investimentos da empresa;
→Observar a sua evolução história para o planejamento e ação futura;
→ Permitir e dar lastro ao pagamento de dividendos aos sócios da empresa;
→ Permitir o Planejamento Tributária da Empresa;
→ Fornecer informações úteis para as partes interessadas (stakeholders)
2. Estrutura do Balanço Patrimonial
Balanço Patrimonial Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que regis-
trem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da compa-
nhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elemen-
tos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobili-
zado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão 
classificados separadamente.
Ativo
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I – no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguin-
te, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas 
ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que 
não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
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III – em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de 
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção 
da atividade da companhia ou da empresa;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à ma-
nutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclu-
sive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens;
V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manuten-
ção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior 
que o exercíciosocial, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse 
ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguin-
te, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 179 desta Lei.
Resultados de Exercícios Futuros
Art. 181. (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela 
ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de 
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do 
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiá-
rias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) (revogada);
d) (revogada).
§ 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital 
realizado, enquanto não- capitalizado.
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§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos 
ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão 
de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3º do art. 177 desta Lei.
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de 
lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do 
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
(-) Capital a Realizar
Reservas de Capital
Reservas de Lucro
(+/-) Ajustes de Avaliação Patrimonial
(-) Ações em Tesouraria
(-) Prejuízos Acumulados
3. Composição do Balanço Patrimonial
No Balanço Patrimonial em seu lado esquerdo ficam os Ativos da empresa e do lado direito 
os Passivos e o Patrimônio Líquido. A sua situação é sempre de equilíbrio, onde os Ativos são 
iguais ao montante de Passivos.
Os valores são agrupados em contas para facilitar a análise e a sua ordem é determinada pela 
situação de liquidez. As mais líquidas, ou seja, as que se transformam mais rapidamente em 
dinheiro vem primeiro, na parte de cima do Balanço. Conforme elas fiquem menos liquidas, ou 
seja, mais difícil a sua transformação rápida em dinheiro, vão ficando mais abaixo.
O Balanço permite duas visões claras, sendo uma patrimonial e outra de fontes e aplicação de 
recursos.
Na visão patrimonial do Balanço Patrimonial é possível identificar os Bens, Direitos e Obrigações 
da Empresa.
Já sobre a ótica das origens e aplicações de recursos, visão mais dinâmica, encontramos em um 
Balanço Patrimonial, os Ativos nada mais são que investimentos que você realiza na empresa 
a fim de obter lucro e os Passivos e o Patrimônio Líquido são as fontes de recursos para tais 
investimentos. Deste equilíbrio, entre as fontes e aplicações de recursos é que são maximizadas 
as rentabilidades.
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Questões
4. Questões
1. (FUB – Contador – Cespe – 2015)
O balanço patrimonial é a demonstração 
contábil estática que apresenta, em termos 
qualitativos, a posição financeira e patrimo-
nial da entidade em data determinada.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (TJ ES – Contador – Cespe – 2011)
O exercício social deve ter duração inferior a 
um ano somente no ano de constituição da 
empresa.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. C 2. E
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