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Apostila Contabilidade Geral - Fernando Aprato Parte 04

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CONTABILIDADE GERAL – PARTE 4 
Prof. Fernando Aprato
POLÍCIA 
 FEDERAL
3concurseiro.vip
Módulo 01
ATIVO NÃO CIRCULANTE
1. Na Lei nº 6.404/76
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos 
nelas registrados, nos seguintes grupos:
[...]
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado 
e intangível.
Observem que o ativo é disposto em ordem decrescente do grau de liquidez. A liquidez se 
refere à expectativa de conversão em dinheiro de um bem ou direito.
Desta forma, começaremos a expor as contas no ativo pela maior conversibilidade em dinheiro, 
ou seja, pela conta caixa, que já representa o próprio numerário. Em seguida, classificaremos 
a conta bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata e assim por diante, até a conta 
terrenos ou outra que tenha baixíssima liquidez.
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2. Ativo Não Circulante e seus Componentes
N
Ã
O
C
I
R
C
U
L
A
N
T
E
Realizável a 
Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia.
as participações permanentes em outras sociedades
e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia
ou da empresa.
os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
2.1. Realizável a Longo Prazo
De acordo com ao art. 179, II, da Lei das S/A, são classificados no ativo realizável a longo prazo:
a) os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte; e
b) os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou contro-
ladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
2.1.1. Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte
O conceito de direitos realizáveis é o mesmo que foi visto no ativo circulante. Os direitos reali-
záveis a longo prazo também podem ser reais (bens) e pessoais (direitos).
Exceto o Caixa e equivalente de Caixa, todas as outras contas do Ativo Circulante podem cons-
tar no Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP), desde que o prazo de realização ocorra após o 
exercício seguinte em que as demonstrações financeiras são levantadas.
São exemplos de direitos realizáveis após o término do exercício seguinte: Duplicatas a Receber 
(Longo Prazo), Estoques (Longo Prazo), Despesas Antecipadas (Longo Prazo), etc.
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Polícia Federal VIP (Escrivão e Agente de Polícia) – Contabilidade Geral – Prof. Fernando Aprato
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Exemplo: A Cia XYZ efetuou uma venda a prazo (desconsiderar os tributos e juros) no valor de 
3.600.000, em 01/03/X1 com vencimento em 3 parcelas de 100.000.
Como são 36 parcelas de 100.000 e a venda ocorreu em 01/02/X1, temos que registrar no Ativo 
Circulante o valor referente a 22 parcelas (parcelas de 03/X1 a 12/X2) e 14 parcelas no Ativo 
Não Circulante – realizável a longo prazo.
Lançamento da venda a prazo em 01/02/X1
D/C Conta Valor
D Clientes (AC) 2.200.000
D Clientes (AÑC) 1.400.000
C Receita de vendas (Receita) 3.600.000
2.1.2. Direitos realizáveis decorrentes de pessoas ligadas
Quanto às operações não usuais com pessoas ligadas, para classificar os direitos como ativo 
não circulante realizável a longo prazo, sendo irrelevante o prazo de realização do crédito, 
são necessários três requisitos cumulativamente, caso não atendimentos o crédito deve ser 
classificado conforme o prazo.
→ O direito é derivado de venda, adiantamento ou empréstimo;
→ Operação não usual na exploração do objeto da companhia;
→ O devedor deve ser sociedades coligadas ou controladas, diretores, administradores, sócios, 
acionistas ou participantes no lucro da companhia.
Ativo não circulante - Realizável a Longo Prazo
Direito realizáveis após o término do exercício social subsequente
Direito 
derivado
de
VENDA Coligadas/Controladas
NÃO USUAL
ADIANTAMENTO
Diretores, 
administradores,
sócios
EMPRÉSTIMO
Acionistas 
ou 
participantes do lucro
Exemplo 1: Uma rede varejista de eletrodomésticos vende a um diretor 10 unidades de uma 
torradeira da marca “A” para que o mesmo, que irá presentear alguns amigos. O prazo concedido 
para pagamento foi de meses. Como será a classificação desse direito na empresa vendedora?
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Resposta: como se trata de negócio usual da empresa o direito será classificado no Ativo 
Circulante.
Exemplo 1: Uma rede varejista de eletrodomésticos efetua um empréstimo a um diretor no 
valor de R$ 100.000 para pagamento em 30 dias. Como será a classificação desse direito na 
empresa?
Resposta: como não se trata de negócio usual da empresa o direito será classificado no Ativo 
Não Circulante – Realizável a Longo Prazo.
(TRE – PR – Analista – FCC – 2012)
Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses e 
os empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são classificados, respectiva-
mente, no Balanço Patrimonial, como a) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
b) Ativo Circulante e Investimentos.
c) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido.
d) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
e) Intangível e Realizável a Longo Prazo.
Resolução: Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em 
doze meses são investimentos temporários, por isso, são classificados no ativo circulante.
Os empréstimos a sócios ou acionistas constitui operação não usual com pessoa ligada, classi-
ficada no ativo não circulante, independente do prazo.
Gabarito = D
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(TRF 2 – Analista – FCC – 2012)
A Cia. Presidente Prudente de Moraes contratou, em 1º de abril de 2011, uma apólice de seguro 
contra incêndios de seus imóveis, com cobertura para o período de 1º de abril de 2011 a 31 de 
março de 2013, pagando R$ 120.000,00 a título de prêmio. No Balanço Patrimonial encerrado 
em 31-12-2011, figurou como despesa antecipada classificada no Ativo Não Circulante a 
importância, em R$, de
a) 15.000,00.
b) 45.000,00.
c) 20.000,00.
d) 120.000,00.
e) 40.000,00.
Resolução: Despesa mensal de seguro = 120.000/24 meses = R$ 5.000,00.
Despesa de 2011 (resultado) = 5.000 x 9 (abril a dezembro) = R$ 45.000,00.
Despesas antecipada de 2012 (ativo circulante) = 5.000 x 12 meses = R$ 60.000,00.
Despesas antecipada de 2013 (ativo não circulante) = 5.000 x 3 meses = R$ 15.000,00.
Gabarito = A
Critério de avaliação dos elementos do Ativo Realizável a Longo Prazo
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
[...]
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante (art. 183, VIII, Lei das 
S/A).
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Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários. Assim,os elementos do ativo circulante devem ser ajustados a valor 
presente quando houver efeito relevante, ou seja, quando puderem influenciar as decisões 
tomadas pelos usuários.
Ajustar algo a valor presente significa trazer um valor que está previsto para se realizar em 
data futura a termos monetários de hoje.
As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos 
financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas 
de forma superavaliada no Balanço Patrimonial.
Há distorções quando vamos avaliar o resultado. É impossível de diferenciarmos o resultado 
financeiro do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a 
valor presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.
Valor presente (present value) – é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, 
no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa pode estar representado por 
ingressos ou saídas de recursos.
Em diversos pronunciamentos do CPC (estoque, imobilizado, intangível), encontramos a se-
guinte determinação:
No caso de venda a prazo, os juros e despesas financeiras não devem integrar o custo do esto-
que (ou imobilizado, ou intangível). Devem ser apropriados como despesas financeiras propor-
cionalmente ao prazo, exceto no caso de financiamento de ativos qualificáveis.
Exemplo 1: A Cia “XYZ” adquiriu um equipamento, em 02/02/x1, pelo preço à vista de 1.000.000 
ou em 12 prestações de 100.000, no total de 1.200.000.
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Lançamento da compra a prazo em 02/02/X1
D/C Conta Valor
D Equipamentos (AÑC - Imobilizado 1.000.00,00
D Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 200.000,00
C Fornecedores (PC) 1.200.000,00
Apropriação da Despesa Financeira 02/02/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Apropriação da Despesa Financeira 02/03/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Apropriação da Despesa Financeira 02/04/X1
D/C Conta Valor
D Despesa Financeira (Despesa) 16.666,66
C Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do PC) 16.666,66
Exemplo 2: A CIA “XYZ”, em 31 de dezembro de X1, vendeu mercadorias a prazo para a empresa 
ABC S/A, com as seguintes informações:
 • Preço à vista: R$ 100.000,00.
 • Preço a prazo de venda: R$ 133.100,00.
 • Taxa de Juros simples implícita: 10% ao ano.
 • Data do pagamento: 31/12/X4.
 • Desconsiderar os impostos incidentes.
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Lançamento da venda a prazo em 31/12/X1
D/C Conta Valor
D Clientes (AÑC) 133.100,00
C Receita de vendas (Receita) 100.000,00
C AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 33.100,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X2
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 12.100,00
C Receita Financeira (Receita) 12.100,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X3
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 11.000,00
C Receita Financeira (Receita) 11.000,00
Apropriação da Receita Financeira 31/12/X4
D/C Conta Valor
D AVP – Receita Financeira a Apropriar (Retificadora – AÑC) 10.000,00
C Receita Financeira (Receita) 10.000,00
A conta AVP – Receitas a Apropriar também pode ser chamada de Juros ativos a transcorrer ou 
Receitas Financeiras a Apropriar.
Realizados os lançamentos, observem que o valor da receita de vendas não foi afetado pelos 
juros embutidos no preço de venda. Ainda, os juros lançados em Ajuste a Valor Presente de-
vem ser apropriados ao resultado, em conta de receita, em atendimento ao regime de compe-
tência, proporcionalmente ao período.
Nesse sentido, o pronunciamento técnico CPC 12 determina que a mensuração contábil a va-
lor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Depois disso, as 
condições iniciais só podem ser modificadas em casos excepcionais, como em uma renegocia-
ção de dívida.
Devemos observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipa-
ra o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinôni-
mos.
Valor justo é valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhe-
cedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a 
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
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2.2. Investimentos
De acordo com ao art. 179, III, da Lei das S/A, são classificados em investimentos as participa-
ções permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis 
no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da 
empresa.
!! ATENÇÃO !!
Não é qualquer participação em outras sociedades que se classifica como investimento, mas 
apenas as participações em caráter permanente no capital de outras sociedades.
As participações permanentes em outras sociedades podem ser avaliados por dois métodos : o 
método de custo e o método da equivalência patrimonial (MEP).
Exemplos: Investimentos Permanentes em Coligadas, Investimentos Permanentes em Contro-
ladas, Terrenos não utilizados, Imóveis para aluguel e Obras de Arte, etc.
Também são classificados no Ativo Não Circulante – Investimentos, considerados como outros 
investimentos permanentes, “os bens adquiridos e mantidos pela empresa sem a produção 
de renda e destinados a uso futuro para expansão das atividades da empresa”. A partir do 
momento que esses bens forem destinados para as atividades da companhia, eles deverão ser 
reclassificados, passando para o imobilizado.
1. Obras de arte: as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sen-
do elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja 
classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Exemplos: 
Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica laticínios de imóveis (não faz parte 
de nada relativo à atividade da empresa).
Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades (qua-
dros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.). Todos estes investi-
mentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a empresa opte por colo-
cá- los a venda.
!! ATENÇÃO !!
Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não relacionado a ativi-
dade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá 
classificar o bem no Ativo circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se 
for no longo prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.
2. Propriedades para investimento: também conhecido como bens de renda, são usadas 
como forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades que não são uti-
lizadas para o desenvolvimento de atividades da própria companhia. Exemplos: Imóveis 
alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.
3. Terrenos e imóveis para futura utilização: são bens que a empresa tem mas não usa e tam-
bém não coloca como geradores de renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir 
para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas atividades. Exemplo: Terrenos 
para expansão.
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!! ATENÇÃO !!
Quando for decidido que serão usados para este devido fim, deverão ser classificados no Ativo 
Imobilizado, pois serão de uso para as atividades da empresa.4. Participações societárias: são participações (investimentos) em outras sociedades que não 
são destinadas à venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investi-
mentos em um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas 
com o objetivo de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário ou 
por interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a empresa 
comprar a participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registrada no 
Realizável a longo prazo. São elas: Coligadas e Controladas.
I
N
V
E
S
T
I
M
E
N
T
O
S
as participações permanentes
em outras sociedades.
os direitos de qualquer 
natureza
não classificáveis no Ativo 
Circulante, e
que não se destinem à
manutenção da atividade da
companhia ou da empresaObras de arte, terrenos e casas e edificações 
mantidas para aluguel.
COLIGADAS
CONTROLADAS
Exemplo 1: Vamos supor que a Cia “XYZ”, que atua no ramo imobiliário, adquira um lote de 
ações da Cia “ABC” que atua no mercado varejista de eletroeletrônicos. A intenção da Cia “XYZ” 
é de especulação na Bolsa de Valores.
Na situação descrita o referido investimento é classificado no AC – Investimentos Temporários.
Exemplo 2: Vamos supor que a Cia “XYZ”, que atua no ramo imobiliário, adquira um lote de 
ações da Cia “CBA” que atua no mesmo com a intenção de expandir seus negócios.
Na situação descrita o referido investimento é classificado no AÑC – Investimentos
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2.2.1. Propriedade para investimento
De acordo com o CPC 28, Propriedade para investimento ou bem de renda é a propriedade 
(terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo ar-
rendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital 
ou para ambas, e não para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso ordinário do negócio.
Propriedade 
para 
Investimento
ALUGUEL
AMBOS
VALORIZAÇÃO
TERRENO
EDÍFICIO
De acordo com o CPC 28, Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida 
(pelo proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro) para uso na produção ou 
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Caso o bem se enquadre como Propriedade ocupada pelo proprietário deve ser classificado no 
Imobilizado.
As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do 
capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não 
Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente in-
dependentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para 
investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de 
bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de 
caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no 
processo de produção ou de fornecimento.
O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:
a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo 
no curso ordinário dos negócios;
b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver 
determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para 
venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido 
para valorização do capital);
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c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento 
financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrenda-
mentos operacionais;
e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como pro-
priedade para investimento.
Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou 
para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento 
de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas 
separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade con-
tabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a 
propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para 
uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Propriedade para Investimento
NÃO
É possível vender separadamente?
SIM
Classifica-se separadamente
A parte utilizada na produção é 
significativa
SIMNÃO
Classifica-se tudo 
em 
INVESTIMENTO
Classifica-se tudo 
como 
IMOBILIZADO
Investimento Imobilizado
3. Imobilizado
De acordo com o art. 179, IV, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo imobilizado: os direitos 
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da compa-
nhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
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São classificados no ativo imobilizado as edificações, os veículos, as máquinas e equipamentos, 
os móveis e utensílios e o estoque de peças e partes de reposição.
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado) ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.
!! ATENÇÃO !!
Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser considerado despesa do 
período.
O termo “ALUGUEL PARA OUTROS”.
Só é considerado Ativo Imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam diretamente ligados 
à sua atividade operacional. Por exemplo, um edifício alugado para os funcionários ou para al-
guma empresa do grupo, como está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado 
como Ativo Imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são exemplos 
de imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros, esse bem deve ser classifi-
cado como Ativo Investimento.
BENS 
DESTINADOS 
PARA 
ALUGUEL
quando estiver 
vinculado a ativo 
complementar na 
produção ou no 
fornecimento de bens 
ou serviços
ATIVO 
IMOBILIZADO
quando estiver
vinculado a um
investimento em si
mesmo, com o
objetivo de obter
renda
ATIVO 
INVESTIMENTO
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CPC 27 – Ativo Imobilizado não se aplica a:
a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda;
b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola;
c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação; e
d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, 
dolomita e recursos não renováveis semelhantes.
!! ATENÇÃO !!
Contudo, o CPC 27 – Ativo Imobilizado aplica-se aos ativos imobilizados usados para desenvolver 
ou manter os ativos descritos nas alíneas (b) a (d).
3.1. Reconhecimento do Imobilizado
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; 
e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classifi-
cados como ativo imobilizado quando a entidade esperausá-los por mais de um período. Da 
mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, 
também são contabilizados como ativo imobilizado.
A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus custos de ativos 
imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos 
inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos 
posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo.
3.2. Custos Iniciais do Ativo Imobilizado
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes 
critérios:
[...]
V – os direitos classificados no imobilizado, PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO, deduzido do 
saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos 
os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
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De acordo com o CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 
entidade incorre quando o item é
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:
a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da 
construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se 
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o 
equipamento); e
f) honorários profissionais.
Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
a) custos de abertura de nova instalação;
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais);
c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e
d) custos administrativos e outros custos indiretos.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando 
o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são 
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições opera-
cionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capa-
cidade inferior à sua capacidade total;
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b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos 
do ativo é estabelecida; e
c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
3.3. Tratamento de Reparo e Conservação dos Bens do Ativo Imobilizado
Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos subsequentes.
Estes são gastos com a manutenção do ativo, que não necessariamente irão se traduzir em des-
pesas do exercício. A entidade fica sujeita a assumir gastos com a manutenção de ativos, a fim 
de aumentar a vida útil do bem ou mantê-los em pleno funcionamento.
Conforme o livro “Contabilidade Societária”, da equipe de professores da USP, os gastos subse-
quentes podem ser de duas espécies: gastos de capital ou gastos do período.
3.4. Gastos de Capital
Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas, como por exemplo, 
um forno que requer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou as 
paredes internas de um edifício, que necessitam de substituição em intervalos regulares. Nes-
ses casos, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da 
peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem 
atendidos.
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Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aero-
nave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independen-
temente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante 
for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como 
uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
3.5. Gastos do Período
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de 
um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, es-
ses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódi-
ca são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o 
custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI, na prática a distinção 
entre gastos do período e gastos de capital pode não ser das tarefas mais fáceis. Portanto, é 
bastante importante a atenção a princípios bem estabelecidos.
Em geral as empresas adotam o critério de materialidade e relevância dos gastos para enquadrá- 
los como de capital ou do período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos 
utilizados para a realização de reparos podem ser classificados como gastos do período.
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando envolvem a adição de novas 
peças que trazem novas funcionalidades ao equipamento, os gastos relacionados à aquisição e 
instalação destas peças são adicionados ao custo do imobilizado.
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e 
equipamentos de uso interno que a entidade adquire são classificados como ativo imobilizado 
quando a entidade espera utilizá-los por mais de um período (portanto, não se prestam à 
venda, mas para uso sobre o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elementos somente 
puderem ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também deverão ser 
contabilizados como ativo imobilizado.
Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, excetos se estiverem disponíveis 
para uso (no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração).
Estoques e peças para reposição não devem ser
depreciados, excetos se estiverem disponíveis para
uso (no local e em condição de funcionamento na
forma pretendida pela administração).
CUSTOS GASTOS RECONHECIMENTO
Manutenção e reparos GASTOS DO 
PERÍODO
São reconhecidos no
resultado (despesas)
quando incorridos
Peças e reposição ou
paradas programadas
GASTOS DE 
CAPITAL
São reconhecidas no
valor contábil do ativo
imobilizado
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3.6. Benfeitoria em Imóveis de Terceiros
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao 
final do contrato de locação, são classificadasno ativo imobilizado.
Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indetermi-
nado, ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria, devemos depreciar 
estas benfeitorias.
Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será 
amortizada pelo prazo do contrato.
3.7. Avaliação do Ativo Imobilizado
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: [...]
V – os direitos classificados no imobilizado, PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;
[...]
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada 
periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens 
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos 
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
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DEPRECIAÇÃO
AMORTIZAÇÃO
EXAUSTÃO
quando corresponder à perda do valor dos direitos
que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.
quando corresponder à perda do valor do capital
aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
quando corresponder à perda do valor, decorrente da
sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos
minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
O imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo de aquisição. Uma vez registrado, 
o ativo imobilizado que estiver disponível para uso, ou seja, em condição de funcionamento na 
forma pretendida pela administração, deverá ser depreciado.
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de depreciação incorridas ao 
longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora de ativo.
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá realizar, periodica-
mente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus ativos imobilizados, com o objetivo 
de verificar se o valor contábil destes ativos está superior ao valor recuperável de uso ou 
alienação.
3.8. Bens de Pequeno Valor
O custo de aquisição de bens para o imobilizado pode ser deduzido como despesa operacional, 
no caso de bens:
a) de valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (Hum mil e duzentos reais); ou
b) cujo prazo de vida útil não ultrapasse a um ano, ainda que o valor unitário seja superior ao 
limite referido na letra “a”.
Base legal: Art. 15 da Lei nº 12.973/2015
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4. Intangível
Segundo o art. 179, VI, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo intangível: os direitos que 
tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Em síntese, os intangíveis são 
aqueles ativos que não têm existência física.
Por exemplo, são classificados no intangível: softwares, marcas, patentes, direitos autorais, 
direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, franquias, fidelidade de clientes, con-
cessões obtidas.
De acordo com o CPC 04: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem subs-
tância física.
Ainda, segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulati-
vamente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Nem todos os exemplos (marcas, patentes) descritos em item anterior se enquadram na de-
finição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controláveis e geradores de benefícios 
econômicos futuros.
Ativos monetários são aqueles que representam dinheiro ou serão recebidos em dinheiro. Por 
sua vez, ativos não monetários são os outros, que não serão recebidos em dinheiro. Por isso 
dizer que o ativo intangível é não monetário.
Identificável é um item que pode ser identificado. Um software, por exemplo, pode ser unita-
riamente identificado.
Sem substância física é um ativo incorpóreo.
Caso um item abrangido pelo pronunciamento nº 04 não atenda à definição de ativo intangí-
vel, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa 
quando incorrido.
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do 
ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aqui-
sição.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença entre preço pago na 
compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura é o excesso de preço pago pela compra de um 
empreendimento ou patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos. Exemplo: 
Suponha que uma empresa seja avaliada pelo valor de mercado em R$ 1.000.000. Todavia, 
um comprador, interessado no negócio, examinando a situação da empresa resolve pagar R$ 
1.200.000. Nesta situação temos um goodwill de R$ 200.000.
Não podemos identificar individualmente os itens que compõem este ágio.
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O ágio, neste caso, pode ser considerado como o somatório de vários itens não identificáveis 
como, por exemplo, capital intelectual, marca, tecnologia, lealdade dos clientes.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, 
quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, 
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relaciona-
do, independente da intenção de uso pela entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direi-
tos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros 
gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios.
Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de 
ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência 
de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um 
direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar 
benefícios econômicos futuros de outra forma.
Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita davenda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do 
ativo pela entidade.
Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os 
custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.
4.1. Ativos Intangíveis Contidos em Elementos que Possuem Substância 
Física
Em alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença 
ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e 
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com CPC 27 – Ativo Imobilizado 
ou como ativo intangível, nos termos do CPC 04 (R1), a entidade avalia qual elemento é mais 
significativo.
Exemplo: Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não 
funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser 
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. 
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como 
ativo intangível.
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4.2. Reconhecimento como Despesa
Os gastos com um item intangível devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, 
exceto:
a) se fizerem parte do custo de ativo intangível que atenda aos critérios de reconhecimento; 
ou
b) se o item é adquirido em uma combinação de negócios e não possa ser reconhecido como 
ativo intangível. Nesse caso, esse gasto (incluído no custo da combinação de negócios) 
deve fazer parte do valor atribuível ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) na data de aquisição (ver Pronunciamento Técnico CPC 15).
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão 
gerados em favor da entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
Exemplos gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:
a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja, custo 
do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobi-
lizado, conforme Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. O custo do início das 
operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secreta-
ria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negó-
cio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou 
o lançamento de novos produtos ou processos;
b) gastos com treinamento;
c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e
d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade.
Despesa anterior não reconhecida como ativo
Gastos com um item intangível reconhecidos inicialmente como despesa não devem ser 
reconhecidos como parte do custo de ativo intangível em data subsequente.
4.3. Avaliação do Ativo Intangível
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
[...]
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo 
da respectiva conta de amortização; [..]
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§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Inicialmente, um ativo intangível é mensurado ao custo.
A avaliação posterior, na contabilidade, é chamada de mensuração subsequente.
Portanto, pela Lei 6.404/76 temos que os ativos intangíveis são:
→ Classificados inicialmente ao custo;
→ Deduzidos do saldo de amortização; e
→ Sujeitos ao teste de recuperabilidade para verificar se não produzirão os resultados desejados 
ou se a entidade decidir para as atividades e, também, para revisar vida útil e amortização.
Após seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a 
eventual amortização acumulada e a perda acumulada ao valor recuperável de ativos.
Após seu reconhecimento inicial, um ativo intangível
deve ser apresentado ao custo, menos a eventual
amortização acumulada e a perda acumulada ao valor
recuperável de ativos.
Mensuração Subsequente
Custo
( - ) Amortização Acumulada
( - ) Perda Acumulada com Redução ao Valor Recuperável
4.3.1. Avaliação do Ativo Intangível com Vida Útil Definida
O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma 
sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para 
uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa funcio-
nar da maneira pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou 
na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser 
utilizado o método linear.
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A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que 
outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de 
outro ativo.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é classifi-
cada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser 
utilizado o método linear.
A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que 
outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de 
outro ativo.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é classifi-
cada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques.
O valor amortizável de ativo com vida útil definida deve ser determinado após a dedução de 
seu valor residual. O valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação 
do ativo intangível antes do final de sua vida econômica.
Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a não 
ser que:
a) haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou
b) exista mercado ativo para ele e:
I – o valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e
II – seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo.
4.3.2. Avaliação do Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste 
de recuperabilidade anualmente e sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode 
ter perdido valor. Caso um ativo intangível com vida útil indefinida sofra uma desvalorização, 
a empresa deverá constituir uma Perda Estimada que poderá ser revertida em períodos 
subsequentes.
Um ativo intangível adquirido com vida útil indefinida:
→ Deve ser reconhecido inicialmente aocusto.
→ Não deve ser amortizado.
→ Deve ser submetido ao teste de recuperabilidade anualmente, mesmo sem indício de perda.
A vida útil de ativo intangível que não é amortizado deve ser revisada periodicamente para de-
terminar se eventos e circunstâncias continuam a consubstanciar a avaliação de vida útil inde-
finida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida deve ser 
contabilizada como mudança de estimativa contábil.
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4.4. Baixa e Alienação de um Ativo Intangível
O ativo intangível deve ser baixado:
a) por ocasião de sua alienação; ou
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alie-
nação. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser determina-
dos pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do ativo. 
Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado 
(exceto se critério específico estiver previsto em outra norma contábil), mas os ganhos não 
devem ser classificados como receitas de venda.
Ganho ou perda de capital = valor líquido de alienação – valor contábil do ativo.
5. A Classificação de Acordo com o Ciclo Operacional
Lei nº 6.404/76
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
[...]
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior 
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse 
ciclo.
O disposto no parágrafo único do artigo 179 vale tanto para o ativo quanto para o passivo.
O ciclo operacional de uma empresa industrial é o prazo que a empresa leva para comprar 
matéria-prima, produzir, vender e receber. Para uma empresa comercial, é o prazo médio entre 
a aquisição de mercadorias, venda e recebimento dos clientes.
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Exemplo: Se a empresa possui um ciclo operacional de 2 anos, serão classificadas no passivo 
circulante (curto prazo) as obrigações com vencimento em até 2 anos e serão classificadas no 
passivo não circulante (longo prazo) as obrigações com vencimento após 2 anos, apesar do 
exercício social ser o mesmo.
Assim, qualquer que seja o ciclo operacional, o exercício social continua o mesmo, com duração 
de 1 ano.
(Petrobrás – Contador – Cespe – 2004)
Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de curto prazo os elementos 
patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final do exercício subsequente e de longo prazo 
aqueles que vencem após esse prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional 
maior que o exercício social, a definição desses prazos terá por base a duração desse ciclo.
Gabarito = C
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Questões
6. Questões
1. (STF – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2008)
Com relação a contabilização e avaliação de 
itens do patrimônio das empresas, julgue o 
próximo item.
O fundo de comércio adquirido será con-
tabilizado em conta do ativo permanente 
intangível, enquanto as aplicações em ins-
trumentos financeiros derivativos serão 
contabilizas em ativo circulante pelo seu 
valor de mercado ou valor equivalente, 
quando se tratar de aplicações destinadas a 
negociação ou disponíveis para venda ime-
diata.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (MJ – Contador – CESPE – 2013)
Com relação aos critérios estabelecidos pela 
legislação societária em relação à classifica-
ção de itens no balanço patrimonial de uma 
sociedade anônima, julgue o próximo item.
Se forem colocados à venda, os bens imó-
veis que estiverem sendo utilizados na ma-
nutenção das atividades da empresa de-
verão ser transferidos de imobilizado para 
investimentos, no ativo não circulante.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (CNJ – Analista – Contabilidade/CES-
PE/2013)
A respeito de demonstrações contábeis, 
seus componentes, seus respectivos regis-
tros e sua evidenciação, julgue o item sub-
sequente.
Os ativos que satisfazem aos critérios de clas-
sificação como mantidos para venda devem 
ser mensurados pelo maior entre os seguin-
tes valores: o contábil, até então registrado, 
e o justo menos as despesas de venda. Além 
disso, esses ativos, bem como o resultado 
das operações descontinuadas na demons-
tração do resultado, devem ser evidenciados 
no balanço patrimonial, separadamente.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (CGE – PI – Auditor – CESPE – 2015)
De acordo com a Lei nº 6.404/1976, julgue 
o próximo item, a respeito da elaboração e 
apresentação das principais demonstrações 
contábeis.
Os adiantamentos concedidos a sociedades 
controladas e não ligados à exploração do 
objeto social da empresa controladora de-
vem ser registrados no ativo não circulante 
da controladora.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (MPU – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Com relação aos preceitos contábeis esta-
belecidos na legislação societária, julgue o 
item subsequente.
Os empréstimos concedidos a sociedades 
coligadas e controladas, realizáveis no curso 
do exercício social subsequente e que não 
sejam caracterizados como negócios usuais 
na exploração do objeto social da compa-
nhia, devem ser classificados no ativo circu-
lante.
( ) Certo   ( ) Errado
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6. (TE ES – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2011)
No item, é apresentada uma situação hipoté-
tica, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Uma empresa que ocupou imóvel de ter-
ceiros para realizar suas atividades opera-
cionais, na última renovação do contrato de 
aluguel, negociou as seguintes condições 
com o locador: prazo de aluguel: 24 meses; 
aluguel mensal de R$ 2.000,00; e desconto, 
no caso de pagamento adiantado dos alu-
guéis, de 15%. Em 30 de setembro de 2010, 
a empresa locatária pagou R$ 40.800,00, 
beneficiando-se do desconto acertado. 
Nesse caso, ao final do exercício de 2010, 
a empresa deveria registrar o valor de R$ 
5.100,00 como despesa e de R$ 35.700,00 
como ativo circulante.
( ) Certo   ( ) Errado
7. (TRE ES – TJ – Contabilidade – CESPE – 
2011)
Com referência ao balanço patrimonial, jul-
gue o item que se segue.
Na empresa cujo ciclo operacional tiver du-
ração menor que o exercício social, a clas-
sificação no circulante ou longo prazo terá 
por base a duração do exercício social
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. CGabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. C
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6.1. Imobilizado
1. (TCU – Auditor – CESPE – 2009)
Com base nos conceitos sobre patrimônio 
e na equação que o representa, julgue os 
próximos itens. Caracterizam-se como me-
lhorias, passíveis de acréscimo ao valor do 
ativo, o aumento da vida útil de bem do 
imobilizado, incremento em sua capacidade 
produtiva ou, mesmo, diminuição do custo 
operacional.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (ABIN-OTI – Contábeis – CESPE – 2010)
Julgue o item a seguir, relativo ao reconhe-
cimento e à mensuração de contas patrimo-
niais.
Benfeitorias em propriedades de terceiros é 
uma conta classificada no grupo intangível do 
ativo não circulante e destina-se a registrar 
as construções em terrenos alugados e as 
instalações e outras benfeitorias em prédios 
e edifícios alugados, de uso administrativo ou 
de produção, desde que atendam aos critérios 
de reconhecimento de um ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (ABIN – OTI – Contábeis – CESPE – 2010)
O item apresenta um fato contábil, seguido 
de uma proposta de lançamento contábil 
desse fato, devendo ser julgado certo se 
o lançamento proposto estiver adequado 
ao respectivo fato, ou errado, em caso 
contrário.
Ajuste de obrigação com fornecedor no 
exterior, em moeda diferente da moedado 
balanço, decorrente de compra a prazo de 
imobilizado em fase de instalação
débito em: variação cambial (resultado) 
crédito em: fornecedores
( ) Certo   ( ) Errado
4. (STM – TJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
No que diz respeito a patrimônio, seus re-
gistros e características, julgue o item a se-
guir.
Os gastos com seguros contratados para o 
transporte de ativos integrantes do imobi-
lizado devem ser considerados como custo 
do referido bem e incorporados ao valor de 
aquisição do ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (PEFOCE – Perito – Contábeis – CESPE – 
2012)
A respeito das mudanças de procedimen-
tos contábeis introduzidas pela Lei nº 
11.638/2007 e pelos pronunciamentos do 
CPC, julgue o item subsecutivo.
O imobilizado e os investimentos foram in-
corporados ao grupo de ativos não circulan-
tes.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (TRE RJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 
2011)
A respeito das normas legais aplicáveis à 
elaboração das demonstrações contábeis, 
julgue o seguinte item.
Os direitos vinculados a um imóvel de pro-
priedade de determinada empresa devem 
ser classificados no ativo circulante do ba-
lanço patrimonial, se forem realizáveis no 
decurso do exercício seguinte. Se seu venci-
mento ocorrer após o término do exercício 
seguinte, devem ser classificados no ativo 
realizável a longo prazo.
( ) Certo   ( ) Errado
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7. (MPU – Analista – Finanças e Controle – 
CESPE – 2013)
Julgue o seguinte item, relacionado ao tra-
tamento que deve ser dado, de acordo com 
as normas contábeis em vigor, aos itens de 
ativo e passivo.
Considere que determinado empresário te-
nha adquirido fundo de comércio formado 
pelo conjunto de equipamentos, máquinas, 
estoques, ponto comercial, marcas, paten-
tes e todos os demais bens necessários para 
manter em funcionamento um ponto co-
mercial em operação há mais de dez anos. 
Nessa situação, o conjunto formado pelo 
fundo de comércio deverá ser incluído no 
ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (ANTT – ERSTT – Contabilidade – CESPE – 
2011)
Fundamentais de contabilidade, adotados 
pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Um imóvel adquirido por uma empresa 
comercial, fora de seu domicílio, com a fi-
nalidade de hospedar representantes co-
merciais em viagens a serviço, deverá ser 
registrado como ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) ErradoY
9. (PF – Perito Criminal – Área 1 – CESPE/2013)
Com relação às normas e instituições inter-
nacionais de contabilidade e à adequação 
da contabilidade brasileira aos padrões in-
ternacionais, julgue o próximo item.
Em consonância com as normas internacio-
nais, o comitê de pronunciamentos contábeis 
(CPC) recepcionou o conceito de custo atribu-
ído a bens do ativo imobilizado, mantendo, na 
prática, por determinado período de tempo, a 
metodologia de reavaliação de ativos, pratica-
da no Brasil desde antes dos CPC.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (CNJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Pronunciamentos Contábeis. Atualmente, 
o reconhecimento dos custos no valor con-
tábil de um item do ativo imobilizado cessa 
quando o item está no local e nas condições 
operacionais pretendidas pela administração. 
Entretanto, os custos incorridos no uso, na 
transferência ou na reinstalação de um item 
são incluídos no seu valor contábil, como, por 
exemplo, os custos de realocação ou reorga-
nização de parte das operações da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (CNJ – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Acerca de contas patrimoniais, suas carac-
terísticas, seu registro e sua evidenciação, 
julgue o item a seguir, considerando que a 
sigla CPC corresponde a Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis.
Uma entidade não deve reconhecer os 
custos da manutenção periódica de um item 
do ativo imobilizado no valor contábil desse 
item. Pelo contrário, quando incorridos, 
esses custos são reconhecidos no resultado. 
( ) Certo   ( ) Errado
12. (TJ SE – AJ – Contabilidade – CESPE – 2013)
Com base nos pronunciamentos técnicos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), julgue o item a seguir.
Entidades que adquirem peças de reposição 
com expectativa de utilizá- las por mais de 
um período contábil devem reconhecer 
essas peças como ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Em relação a mensuração de ativos, reava-
liação, teste de recuperabilidade, impair-
ment, depreciação, amortização e exaustão, 
julgue o próximo item.
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Segundo as normas contábeis em aplicação 
na União, na reavaliação de bens do ativo 
imobilizado deve-se comparar o valor con-
tábil líquido da depreciação com o valor re-
avaliado para que se faça a atualização, de 
que pode decorrer ganho ou perda em fun-
ção do ajuste.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Julgue o próximo item, acerca do ativo imo-
bilizado de companhias abertas.
O valor contábil de um ativo imobilizado é 
o valor pelo qual ele é reconhecido na con-
tabilidade, sendo deduzido da depreciação 
acumulada e da perda, também acumulada, 
por redução ao valor recuperável.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (PF – Contador – CESPE – 2014)
Com relação aos pronunciamentos técnicos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), julgue o item a seguir.
Em conformidade com o regime de compe-
tência, os gastos incorridos para a colocação 
de um ativo imobilizado recém-adquirido por 
uma entidade em local e condições que per-
mitam o seu funcionamento de acordo com o 
planejado pela administração devem ser reco-
nhecidos como despesas do período.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação a conceituação, classificação 
e conteúdos do ativo, julgue o item que se 
segue, de acordo com a legislação vigente.
Os veículos de uma empresa de transportes 
e movimentação de valores que são utiliza-
dos para manutenção da atividade da em-
presa deverão ser classificados como ativos 
não circulantes.
( ) Certo   ( ) Errado
17. (CADE – Contador – CESPE – 2014)
Com relação a conceituação, classificação 
e conteúdos do ativo, julgue o item que se 
segue, de acordo com a legislação vigente.
O ativo imobilizado pode, eventualmente, 
incluir bens incorpóreos.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (SUFRAMA – Contador – CESPE – 2014)
Julgue o seguinte item, relativo aos aspec-
tos inerentes ao grupo contábil do ativo e às 
suas respectivas contas.
Suponha que uma empresa adquira máqui-
nas com a finalidade de ampliar sua capaci-
dade produtiva e que seu único cliente seja 
uma coligada. Nesse caso, para a contabi-
lização do gasto, a empresa deverá reco-
nhecer o item do grupo investimento pelo 
método do custo ou pela equivalência patri-
monial, a depender da relevância.
( ) Certo   ( ) Errado
19. (STJ – AJ – Contadoria – CESPE – 2015)
A respeito da mensuração de ativos e da apli-
cação dos seus respectivos procedimentos 
patrimoniais, julgue o item que se segue.
Durante o processo de reavaliação, não se 
deve registrar, no resultado do período, a va-
riação do valor apurado no laudo que seja in-
ferior ao valor contábil de uma classe de ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (FUB – Contador – CESPE – 2015)
O item apresenta uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada em 
relação ao reconhecimento e à mensura-
ção contábil, de acordo com os pronuncia-
mentos contábeis emitidos pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis. Determinado 
bem imobilizado foi adquirido ao custo de 
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R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada 
em dez anos, sem valor residual. Em 2014, 
após oito anos de uso, foram realizados gas-
tos de R$ 1.000 para manutenção e reparos 
nesse imobilizado. Nessa situação, o valor 
líquido desse imobilizado, no final de 2014, 
é igual a R$ 20.000.
( ) Certo   ( ) Errado
21. (FUB – Contador– CESPE – 2015)
Com relação a avaliação e mensuração de 
itens patrimoniais, julgue o item que se segue.
O valor justo do bem do ativo imobilizado 
pode ser mensurado em função do custo de 
reposição do bem.
( ) Certo   ( ) Errado
22. (FUNPRESP – Analista – Contabilidade - 
CESPE -2016)
Julgue o seguinte item, relativo à reavaliação 
de ativos.
Se fosse aplicável a reavaliação de ativos tan-
gíveis, após a elaboração e aprovação do lau-
do de avaliação dos itens de mesma natureza, 
a contabilização da reavaliação desses itens 
aumentaria o resultado do exercício pela dife-
rença entre o valor contábil líquido registrado 
anteriormente e o novo valor avaliado.
( ) Certo   ( ) Errado
23. (SEDF – AGE – Contabilidade – CESPE – 
2017)
Em relação aos mecanismos contábeis para 
avaliação de ativos, passivos, impostos e 
custos, julgue o item que se segue.
A depreciação de um ativo somente deve 
ser contabilizada a partir do momento em 
que o ativo estiver efetivamente em uso.
( ) Certo   ( ) Errado
24. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2018)
No que se refere a avaliação e mensuração 
dos itens do ativo imobilizado, julgue os 
itens subsequentes.
Enquanto o custo deduzido da depreciação, 
amortização ou exaustão, revisado periodi-
camente pela avaliação de recuperabilidade 
do valor investido, é o critério de avaliação 
de ativos imobilizados na maior parte das 
empresas, nas empresas agrícolas, os ativos 
biológicos devem, em geral, ser avaliados a 
valor justo.
( ) Certo   ( ) Errado
25. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2018)
Um ativo imobilizado ou intangível pode 
ter seu valor contábil aumentado em fun-
ção de teste de imparidade, desde que esse 
aumento configure reversão de uma perda 
por irrecuperabilidade reconhecida ante-
riormente e até o limite do valor contábil 
que ele teria se nenhuma perda por irrecu-
perabilidade tivesse sido reconhecida.
( ) Certo   ( ) Errado
26. (EBSREH – Analista – Contabilidade – CES-
PE – 2018)
Os imóveis são ativos imobilizados e, por-
tanto, sofrem depreciação; no entanto, essa 
depreciação recai somente sobre a parcela 
do imóvel correspondente à construção, 
mas não sobre a parcela correspondente ao 
terreno.
( ) Certo   ( ) Errado
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27. (TCE PA – Auditor – CESPE – 2016)
balancete de verificação
caixa e equivalentes de caixa 4.800
fornecedores 17.800
duplicatas descontadas 1.500
empréstimos de curto prazo 2.100 
créditos de curto prazo 6.000
estoque de mercadorias 9.400
empréstimos a sociedades ligadas 10.200 
empréstimos e financiamentos de longo 
prazo 6.500
móveis e instalações 12.000
capital social 28.000
veículos 33.000
depreciação acumulada de imobilizado 
13.000
lucros ou prejuízos acumulados 6.500
A partir da tabela precedente, que demons-
tra o balancete de verificação de uma enti-
dade contábil no final de determinado exer-
cício, julgue o próximo item.
A conta depreciação acumulada de imobi-
lizado, cujo saldo é aumentado por lança-
mentos a crédito, tendo como contraparti-
da uma conta de despesa de depreciação, é 
retificadora do ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
28. (SEGER ES – AE – Ciências Contábeis – CES-
PE – 2013)
Com relação ao tratamento contábil esta-
belecido pelo Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC) para os ativos imobilizados, 
assinale a opção correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um 
item do ativo imobilizado, o seu custo 
deve ser calculado com base no equiva-
lente ao preço à vista na data do reco-
nhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ati-
vo evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) O método linear é o único método acei-
to para fins de apropriação do valor de-
preciável de um ativo ao longo de sua 
vida útil.
d) O valor residual não exerce influência 
na determinação do valor depreciável 
de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de 
um ativo imobilizado são reconhecidos 
no valor contábil desse ativo.
29. (PC CE – Perito – Ciências Contábeis – CES-
PE – 2016)
Tendo em vista que, de acordo com o CPC 
27, do Comitê dos Pronunciamentos Contá-
beis, quando permitida por lei, a reavalia-
ção de um item do ativo imobilizado a valor 
justo, mensurado de maneira confiável, po-
derá ser reconhecida no balanço patrimo-
nial, assinale a opção correta.
a) A redução do valor contábil do ativo em 
decorrência de reavaliação deverá ser 
reconhecida em conta específica de re-
sultado, independentemente de haver 
saldo na conta de reserva de reavalia-
ção no patrimônio líquido.
b) Poderá ser reconhecido no balanço pa-
trimonial o valor reavaliado de um bem 
correspondente ao seu valor justo na 
data da reavaliação menos qualquer de-
preciação e perda por redução ao valor 
recuperável que tenham sido acumula-
das subsequentemente.
c) Após o item do imobilizado ser reavaliado, 
não são necessárias futuras atualizações a 
valor justo, mesmo que o valor apresente 
divergência relevante em relação ao seu 
valor justo na data do balanço.
d) A reavaliação poderá ser realizada em 
um único item de um grupo do imobili-
zado.
e) Quando a reavaliação resultar em au-
mento do valor contábil do ativo, a con-
trapartida desse aumento deverá ser 
reconhecida em conta de resultado.
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30. (TRE TO – AJ – Contábeis – CESPE – 2017)
De acordo com os padrões contábeis do 
CPC, para os itens do imobilizado que não 
tenham sido totalmente depreciados, a de-
preciação deverá cessar na data em que o
a) valor residual do ativo for menor que o 
seu valor contábil.
b) ativo estiver disponível para uso, mas 
não tenha começado ainda a ser utiliza-
do.
c) ativo for classificado como mantido 
para venda.
d) ativo se tornar ocioso ou for retirado do 
seu uso normal.
e) ativo estiver sujeito a manutenções 
preventivas e corretivas que preservem 
as suas condições originais.
31. (TRE BA – TJ – Contabilidade – CESPE – 
2017)
No que se refere à contabilização da baixa 
de bens do ativo não circulante, o lança-
mento contábil composto por um débito na 
conta
a) depreciação e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representa-
tivo da apuração do valor contábil por 
ocasião da venda de bens do ativo não 
circulante.
b) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
efetiva baixa do referido bem, por oca-
sião de sua venda.
c) caixa/bancos e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representati-
vo da apuração do ganho ou da perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
d) ganho ou perdas de capital e por um cré-
dito na conta caixa/bancos é representa-
tivo da apuração do ganho ou perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
e) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
apuração do valor contábil do referido 
bem, por ocasião de sua venda.
32. (TRE BA – AJ – Contabilidade – CESPE – 
2017)
Um item patrimonial que atenda aos re-
quisitos para ser reconhecido como ativo 
imobilizado no balanço patrimonial de uma 
companhia aberta deve ser mensurado por 
seu custo. Na ocasião do reconhecimento 
contábil, deve-se incluir no cálculo do custo 
do ativo imobilizado o valor
a) do custo incorrido por ocasião da manu-
tenção periódica do ativo imobilizado.
b) do custo de realocação ou reinstalação 
do ativo imobilizado adquirido.
c) da estimativa inicial dos custos com que 
o adquirente do ativo imobilizado terá 
de arcar no futuro para desmontar e re-
mover o item adquirido e para restaurar 
o local em que o bem está localizado.
d) do imposto recuperável e incidente no mo-
mento da compra do ativo imobilizado.
e) do custo incorrido no período em que 
o ativo imobilizado ainda não estava 
sendo utilizado pela empresa, embora 
já estivesse apto a operar da forma pre-
tendida pela administração.
Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. C 6. E 7. E 8.C 9. E 10. E 11. C 12. C 13. C 14. C 15. E 16. C 17. E  
18. E 19. E 20. C 21. C 22. E 23. E 24. C 25. C 26. C 27. C 28. A 29. B 30. C 31. E 32. C
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6.2. Intangível
1. (Pref. Teresina – AFRM – CESPE – 2008)
Com relação à contabilidade e à legislação 
aplicável, julgue o item.
Os bens intangíveis, mesmo quando não 
integram o patrimônio contábil da entida-
de — como é o caso do fundo de comércio 
acumulado ao longo do tempo —, podem 
alcançar considerável valor econômico. Esse 
valor não está materializado na proprie-
dade física, mas se traduz nos direitos de 
propriedade, no potencial de utilização e 
exploração legalmente conferidos aos seus 
titulares.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (SEFAZ – AFRE – CESPE – 2008)
A respeito da Lei nº 6.404/1976, alterada 
pela Lei nº 11.638/2007, julgue o item que 
se segue.
Os bens incorpóreos destinados à manuten-
ção da companhia ou utilizados com essa fina-
lidade, antes classificados no ativo imobiliza-
do, passaram a classificar-se no intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (MPU – Técnico – Controle Interno – CESPE 
– 2010)
Com base na Lei nº 6.404/1976 e suas alte-
rações posteriores, julgue o próximo item 
acerca da contabilização de componentes 
patrimoniais e de resultado.
Os gastos incorridos na fase de pesquisa de 
novos produtos devem ser reconhecidos 
como ativo intangível, uma vez que esses 
gastos atendem às condições de reconhe-
cimento de um ativo, sobretudo no que diz 
respeito à garantia mínima de provável ge-
ração de benefícios futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (MPU – Técnico – Controle Interno – CESPE 
– 2010)
A contabilização de componentes patrimo-
niais obedece à legislação societária e às reso-
luções do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC). Acerca da contabilização dos itens patri-
moniais, julgue o item subsequente.
Mesmo que a companhia detentora de mar-
ca ou patente não tenha incorrido em custo, 
deve reconhecer contabilmente o valor da 
marca, caso tenha direito à exclusividade de 
sua exploração.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (ABIN – OTI – Ciências Contábeis – CESPE – 
2010)
Julgue o item a seguir, relativo ao reconheci-
mento e à mensuração de contas patrimoniais.
A contabilização do ativo intangível baseia-
-se na sua vida útil e, consequentemente, 
um intangível com vida útil definida deve 
ser amortizado periodicamente, o que não 
se aplica nos casos de intangíveis com vida 
útil indefinida, que não chegam a ser reco-
nhecidos no balanço patrimonial.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (STM – AJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
Segundo a Lei nº 6.404/1976, registram-se 
no ativo imobilizado “os direitos que tenham 
por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou 
da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens”. A respeito desse 
assunto, julgue o item seguinte.
Marcas e patentes devem ser registradas no 
grupo ativo imobilizado pelo seu valor efetivo 
de aquisição, incluídos todos os custos.
( ) Certo   ( ) Errado
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7. (TJ RR – Contador – CESPE – 2012)
A respeito de alterações patrimoniais, jul-
gue o item subsequente.
Todas as contas de ativo intangível serão amor-
tizadas a cada período, levando-se a contrapar-
tida a débito de uma conta de resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (STM – AJ – Contabilidade – CESPE – 2011)
De acordo com a legislação societária e os 
pronunciamentos do Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis, julgue o item a seguir.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, 
no que diz respeito à definição de ativo in-
tangível, quando puder ser separado da 
entidade e vendido, transferido, licencia-
do, alugado ou trocado, individualmente ou 
junto com um contrato, ativo ou passivo re-
lacionado, independentemente da intenção 
de uso pela entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (DPF – Agente – CESPE – 2012)
No que se refere ao disposto no Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis 04 − ativo in-
tangível, julgue o item seguinte.
Não deve ser reconhecido como ativo o 
ágio derivado da expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill) gerado internamente.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (DPF – Agente – CESPE – 2012)
No que se refere ao disposto no Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis 04 − ativo in-
tangível, julgue o item seguinte.
O valor amortizável de ativo intangível com 
vida útil indefinida deverá ser amortizado de 
modo a refletir o padrão de consumo, pela en-
tidade, dos benefícios econômicos futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (MPU – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Julgue o item a seguir, no que se refere à 
classificação de contas no balanço patrimo-
nial.
Os fundos de comércio adquiridos, quando 
destinados à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade, devem ser 
reconhecidos no ativo imobilizado.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (ANTT – ERSTT – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Com relação aos componentes do patrimô-
nio e suas modificações e às contas repre-
sentativas do resultado das companhias, 
julgue o item seguinte.
Os direitos sobre jazidas minerais são regis-
trados no ativo intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (TRT 10 – Analista – Contabilidade – CESPE 
– 2013)
Com relação às demonstrações contábeis 
e aos pronunciamentos técnicos do Comi-
tê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o 
item que se segue.
Os gastos incorridos com marcas, títulos de 
publicações, listas de clientes e outros itens 
similares gerados internamente não devem 
ser reconhecidos como ativos intangíveis, 
ainda que a entidade demonstre que esses 
gastos possam gerar benefícios econômicos 
futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
A respeito do tratamento contábil do ativo 
intangível, julgue o item a seguir.
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Como na fase de pesquisa a entidade não 
está apta a demonstrar a existência de ativo 
intangível, os gastos, quando incorridos, de-
vem ser reconhecidos em contas de resul-
tado.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
A respeito do tratamento contábil do ativo 
intangível, julgue o item a seguir.
Quando não houver expectativa de benefí-
cios econômicos futuros ou serviços poten-
ciais com a sua utilização ou alienação, o 
ativo intangível deve ser baixado.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CNJ – Analista – Contabilidade – CESPE – 
2013)
Acerca de contas patrimoniais, suas carac-
terísticas, seu registro e sua evidenciação, 
julgue o item a seguir, considerando que a 
sigla CPC corresponde a Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis.
Ao se efetuar o registro dos ativos intangí-
veis, seguindo o que preconiza os pronun-
ciamentos do CPC, os gastos subsequentes 
com marcas, títulos de publicações e logo-
marcas, sempre devem ser reconhecidos no 
ativo, uma vez que não devem ser segrega-
dos de outros gastos incorridos no desen-
volvimento do negócio como um todo.
( ) Certo   ( ) Errado
17. (DPF – Agente – CESPE – 2014)
Com relação à natureza do patrimônio e aos 
mecanismos para o seu controle, julgue o 
item a seguir.
O direito que uma empresa detém para a 
exploração de recursos minerais de jazida 
que não seja de sua propriedade é conside-
rado bem incorpóreo.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (ANATEL – ERSPT – Contabilidade – CESPE – 
2014)
Acerca dos ativos intangíveis e do teste de 
impairment, julgue o item a seguir.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento 
de um ativo intangível são tratados, respec-
tivamente, como despesa no resultado do 
período e ativo, caso demonstrem, entre 
outros aspectos, capacidade de gerar bene-
fícios econômicos futuros.
(

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