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→ A puericultura tem como base a consulta periódica e sistemática, cujo foco é a prevenção e a educação em saúde ➢ Por isso é de extrema importância o vínculo entre o pediatra, criança e família O atendimento ambulatorial de puericultura é destinado para a criança saudável, visto que seu foco é a prevenção, não o tratamento; A consulta de puericultura busca o diagnóstico adequada de saúde da criança dentro de seu microambiente, ou seja, seu contexto de família e comunidade ➢ Isso torna-se um grande desafio para o pediatra, visto que encontra as mais variadas condições familiares; ➢ Levando isso em consideração, o pediatra deve estar sempre aprimorando suas habilidades de comunicação e empatia; O nascimento de um bebê é um momento de transição do estilo de vida da família, por isso é muito comum o surgimento de dúvidas, inseguranças e questionamentos ➢ Por isso é indispensável que a família reconheça a equipe de saúde como ponto de apoio A primeira consulta do RN deve ser na sua primeira semana de vida ➢ Pois constitui um momento propício para estimular e auxiliar a família nas dificuldades do aleitamento materno exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para verificar a realização da triagem neonatal (testes de triagem) e para estabelecer e reforçar a rede de apoio à família São preconizadas 7 consultas de puericultura no primeiro ano da criança, sem contar a primeira (alguns lugares dizem que são 6 consultas): ➢ Temos: ▪ ▪ A primeira consulta na primeira semana de vida; ▪ Depois temos consultas mensais nos primeiros 6 meses; ▪ Após esse período, as consultas passam a ser a cada 3 meses, sendo a última aos 12 meses, conforme a tabelinha que vou colocar aqui embaixo: 1ª consulta 1ª semana de vida 2ª consulta 1 meses 3ª consulta 2 meses 4ª consulta 4 meses 5ª consulta 6 meses 6 ª consulta 9 meses 7ª consulta 12 meses Além destas consultas, são preconizadas duas consultas no 2º ano de vida, no 18º e 24º mês e, a partir do 2º ano, é preconizada uma consulta anual, próximas do mês de aniversário As consultas de puericultura fazem análise principalmente de dois fatores: o crescimento e o desenvolvimento da criança → No primeiro contato, deve-se perguntar o nome da criança e dos pais ➢ Evitar se dirigir aos pais com expressões como “mãezinha”, “mãe”, “pai” e “paizinho”, pois isso tende a despersonaliza-los e coloca-los em situação de inferioridade A primeira consulta de puericultura é caracterizada por 3 momentos: ➢ Anamnese completa; ➢ Exame físico completo; ➢ Aconselhamento dos pais e/ou familiares (educação em saúde) A anamnese e o exame físico devem ser completos e extensos neste primeiro momento, pois serão eles que guiarão as próximas consultas A primeira anamnese procura avaliar principalmente: ➢ As condições do nascimento da criança (tipo de parto, local do parto, peso ao nascer, idade gestacional, índice de Apgar, vida gestacional (abordando a suplementação utilizada), intercorrências clínicas na gestação, no parto, no período neonatal e nos tratamentos que foram realizados) ➢ Os antecedentes familiares (as condições de saúde dos pais e dos irmãos, o número de gestações anteriores, o número de irmãos, etc) ▪ Estas informações são fundamentais para identificar fatores de risco e auxiliar na prevenção de doenças (ex.: câncer, HAS, diabetes, etc) ➢ Algumas informações que são importantes serem obtidas na primeira anamnese ▪ Queixas referidas pela mãe; ▪ Condições gestacionais e perinatais; ▪ Presença de risco ao nascer e risco evolutivo; ▪ Verificar a realização dos testes de triagem neonatal (olhinho, orelhinha, pezinho e coraçãozinho) para encaminhamentos necessários; ▪ Como está a alimentação, se há dificuldades e necessidade de intervenção; ▪ Diurese e hábito intestinal; ▪ Higiene física: banho diário, coto umbilical; ▪ Higiene mental: condições emocionais e ambientais; ▪ Situação vacinal No primeiro exame físico devem ser observados: ➢ Medidas antropométricas: o comprimento, perímetro cefálico e peso do bebê; ➢ Desenvolvimento social e psicoafetivo: observar o relacionamento da mãe/cuidador e dos familiares com o bebê, como interagem, e se é proporcionado ao bebê situações variadas de estímulo ➢ Estado geral: ▪ Avaliar a postura normal do bebê: as extremidades fletidas, as mãos fechadas e o rosto, geralmente dirigindo-se a um dos lados ▪ Observar o padrão respiratório: se há presença de anormalidades, como batimentos da asa de nariz, tiragem intercostal ou diafragmática e sons emitidos ▪ Avaliar o estado de vigília do RN: o estado de alerta, o sono leve ou profundo e o choro ▪ Identificar sinais de desidratação e/ou hipoglicemia: pouca diurese, má ingestão, hipoatividade e letargia ▪ Aferir a temperatura axilar: o normal é estar entre 36,4° e 37,5° ➢ Face: é necessário procurar por assimetrias, malformações, deformidades ou aparências sindrômicas ➢ Pele: observar a presença de: ▪ Edema: se é generalizado (pode indicar insuficiência cardíaca) ou localizado (sugere trauma de parto) ▪ Palidez: pode indicar anemia ▪ Cianose: se é generalizada (doenças cardiorrespiratórias graves) ou localizada (hipotermia) ▪ Icterícia: observar quando apareceu, a duração, a tonalidade e a área corporal que foi abrangida ▪ Deve-se pesquisar por assaduras, pústulas (pode indicar impetigo) e bolhas palmo-plantares ➢ Crânio: é importante examinar as fontanelas (moleiras) ▪ A fontanela anterior deve ter formato losangular e medir de 1 a 4cm, fecha-se entre o 9º e 18º mês ▪ A fontanela posterior é triangular e mede cerca de 0,5cm e se fecha até o 2º mês ▪ Elas não devem estar túrgidas, abauladas ou deprimidas ▪ Bossas serossanguíneas e cefalematomas desaparecem espontaneamente ➢ Olhos: ▪ Teste do reflexo fotomotor: projeta-se um feixe de luz em posição ligeiramente lateral a um olho, a pupila deve se contrair rapidamente ▪ Teste do reflexo vermelho (Bruckner test): deve ser realizado na penumbra (para a pupila ficar mais dilatada), com o oftalmoscópio colocado entre 5 a 10cm de distância dos olhos da criança (o oftalmoscópio deve iluminar os dois olhos), para se observar o reflexo vermelho nos dois olhos • Se for notado um reflexo diferente entre os olhos ou a presença de opacidade, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista pois pode ser sinal de catarata congênita, retinopatia de prematuridade, etc... ▪ Conjuntivites: as pálpebras podem estar edemaciadas pela reação ao nitrato de prata e a regressão é espontânea em 24 a 48h. A presença de secreção purulenta pode indicar conjuntivite e é preciso descartar a infecção por gonococo, clamídia ou herpesvírus. Deve ser feita a coleta de fundo de saco da secreção e enviá-la a laboratório, após a coleta deve ser iniciado o tratamento imediato com colírio ▪ Estrabismo e nistatismo lateral: são comuns nesta fase e devem ser sempre reavaliados. Os RNs podem apresentar algum desvio ocular, pois a visão binocular só estará bem desenvolvida entre os 3 e 7 meses de idade. Raramente o estrabismo congênito tem diagnóstico feito antes do 6 meses de idade ➢ Orelha e audição: Orientar a família para a realização do teste da orelhinha. É importante observar a implantação, o tamanho e a simetria das orelhas ➢ Nariz: Avaliar a forma e presença de possíveis secreções ➢ Boca: Observar se existem alterações morfológicas que podem dificultar a “pega” durante a amamentação. Olhar úvula, tamanho da língua, palato, freio lingual e a coloração dos lábios ➢ Pescoço: Avaliar a assimetria facial e a posição viciosa da cabeça, é importante parar detectar o torcicolo congênito, por exemplo ➢ Tórax: ▪ Avaliar assimetrias, pois pode indicar malformações cardíacas, pulmonares, de coluna ou arcabouço costal ▪ Apalpar as clavículas, paraavaliar se há fraturas ou ausência de movimentos do braço ▪ Orientar a família para a involução das mamas, que podem estar ingurgitadas ou com presença de secreção leitosa ▪ Observe possíveis sinais de sofrimento respiratório (tiragem, batimentos de asa do nariz, gemidos e estridor) ▪ Contar a FC, que normalmente varia entre 120 e 160 bpm e observar a presença de cianose, abaulamento pré-cordial, turgência jugular, ictus cordis, e sopros cardíacos. Verificar também os pulsos ➢ Abdome: ▪ Obervar a respiração, que é basicamente abdominal e deve estar entre 40 e 60 mrm ▪ Observar a forma do abdome ▪ Verificar se há a presença de hérnias inguinal ou umbilical ▪ Verificar a presença de granuloma umbilical após a queda do coto ▪ Se a região umbilical estives avermelhada, edemaciada e com odor fétido, o achado indica onfalite e a criança deve ser encaminhada para a emergência ➢ Genitália: ▪ Realizar a palpação da bolsa escrotal para verificar a presença dos testículos. Se os mesmos não forem palpáveis, a mãe deve ser informada que se trata de uma condição comum e que, na maioria das vezes, a descida dos testículos ocorre até os 3 meses de vida ▪ A fimose é fisiológica no RN. Deve- se localizar o meato urinário para eliminar a possibilidade de epispádia e hipospádia ▪ Na genitália feminina percebe-se os lábios menores e o clitóris inchados e pode haver alguma secreção por conta dos hormônios maternos, mas resolve-se espontaneamente ➢ Ânus e reto: Verificar a permeabilidade anal, bem como a posição do orifício e a presença de fissuras ➢ Sistema osteoarticular: ▪ Examinar os membros superiores e inferiores, para avaliar sua resistência a extensão, a flexão dos membros, a possibilidade de flacidez excessiva e a suposta presença de paralisia ▪ Identificar a possível presença de pé torto, que pode ser posicional (reversível) ou congênito grave ▪ Verificar se há displasia evolutiva de quadril, realizando os testes de Ortolani e Barlow ▪ Teste de Ortolani: com o bebê relaxado e deitado, sem roupa, os joelhos e quadris são flexionados a 90°. Cada lado é examinado de uma vez. São feitos vários movimentos de abdução (abertura) e adução (fechamento) dos quadris. O examinador segura as pernas do RN de modo que seus polegares fiquem na parte medial e os dedos na parte lateral das coxas. Ao fazer abdução, o examinador sentirá resistência a cerca de 30° e, se houver deslocamento, sentirá um estalido na redução do deslocamento. Esta manobra procura por deslocamento congênito do quadril. ▪ Teste de Barlow: Procura por displasia de quadril. A manobra é realizada ao se aduzir o quadril enquanto se aplica uma pequena pressão no joelho, direcionando a força posteriormente. Se o quadril é deslocável (se o quadril pode ser deslizado para fora do acetábulo com a manobra) o teste é considerado positivo. A manobra de Ortolani deve ser usada para confirmar o resultado positivo de Barlow ➢ Coluna vertebral: Examinar toda a coluna, em especial a região lombo- sacra, percorrendo a linha média ➢ Avaliação neurológica: Observar os reflexos arcaicos – sucção, preensão palmo-plantar e moro –, que são atividades normais do RN a termo. Observar a postura de flexão generalizada e a lateralização da cabeça até o fim do primeiro mês, também há a presença de movimentos normais e espontâneos de flexão/extensão dos membros. O tônus normal é de semiflexão generalizada ▪ O reflexo de moro é desencadeado pela queda súbita da cabeça, amparada pela mão do examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro ▪ O reflexo de sucção é desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal de disfunção neurológica grave ▪ A preensão palmar é desencadeada pela pressão na palma da mão. Observa-se flexão dos dedos ▪ Preensão plantar é desencadeada pela pressão da base dos artelhos. Observa-se flexão dos dedos Por fim, o médico deve compartilhar com os pais todos os achados da anamnese e exame físico, para que os mesmos saibam identificar quando algo está diferente do esperado, além disso, deve avaliar se há a presença de situações de risco para o RN e aconselhar os pais ➢ Avaliação da presença de risco para o RN: Procurar por situações de vulnerabilidade, como: ▪ Criança residente em área de risco; ▪ Baixo peso ao nascer (<2500g); ▪ Prematuridade (< 37 semanas); ▪ Asfixia grave ou Apgar menor que 7 no 5º minuto; ▪ Internações/intercorrências; ▪ Mãe com menos de 18 anos; ▪ Mãe com baixa escolaridade; ▪ História familiar de morte de criança de menos de 5 anos ➢ Outras situações: Aleitamento materno ausente, gestação gemelar, malformação congênita, mais do que 3 filhos morando juntos, ausência de pré-natal e problemas familiares e/ou socioeconômicos que possam interferir na saúde da criança ▪ Entre os problemas familiares estão: presença de rupturas e conflitos entre o casal, separação e lutos na família, mãe em sofrimento agudo ou diagnosticada com doença mental, pais com dificuldade de assumir a parentalidade e familiares com problemas com drogas O aconselhamento deve abordar: ➢ Como identificar sinais de perigo na criança com menos de 2 meses e quando procurar a emergência; ➢ Promover e apoiar o aleitamento materno ➢ Orientações gerais: ▪ Todas as pessoas que entrarem em contato com a criança devem lavar as mãos; ▪ Orientar a família a não permitir que fumem dentro da casa; ▪ Não deixar alguém que acabou de fumar pegar o bebê; ▪ Como dar banho e como cuidar do coto umbilical, que deve cair nas 2 primeiras semanas de vida; ▪ Como e quando realizar a troca de fraldas; ▪ Orientar quanto a posição supina (“de barriga pra cima”) para o bebê dormir; ▪ Aconselhar quanto aos choros noturnos e seus diferentes significados: fome, desconforto, dor... ▪ Desaconselhar o uso de chupetas, pois elas podem interferir negativamente no aleitamento materno ▪ Orientar quanto a prevenção de acidentes (temperatuda do banho, não deixar o bebê sozinho em lugares inadequados, como a banheira, usar cobertas leves e travesseiro firme para evitar sufocamento e como esquentar o leite, por exemplo) ➢ É de extrema importância chamar a atenção dos pais para a realização dos testes de triagem e para a imunização correta do bebê As consultas subsequentes também são compostas pela anamnese, exame físico e o aconselhamento (este último será da mesma forma da 1ª consulta): É preciso manter canais de comunicação com a família para garantir a construção de parcerias entre pais e equipe de saúde, sendo a anamnese o principal momento para isso; O ideal é começar a consulta com perguntas abertas como “ocorreu alguma mudança importante na família desde a nossa última consulta?” ou “existe algo no comportamento do (nome do bebê) que esteja te preocupando?” permitem que o profissional explore situações que não foram abordadas antes; Mesmo que no referido momento o foco principal seja a criança, é difícil avaliar o bem-estar dela sem prestar atenção no bem-estar da mãe ➢ Um estudo realizado no Brasil reforça a importância de se identificar sinais de depressão materna pós-parto, uma vez que tal pesquisa constatou um risco maior de desmame nos primeiros 2 meses de vida das crianças quando as mães se apresentam deprimidas; A repetição de um exame físico completo não faz sentido nas consultas subsequentes; Porém, é interessante manter a atenção nos seguintes procedimentos, que são frequentemente recomendados até os 10 anos: ➢ Dados antropométricos: os registros do peso, do comprimento, bem como do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são recomendáveis para todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade ▪ Entre os 2 e os 10 anos de idade, deve-se aferiro peso e a altura nas consultas realizadas. A altura para a idade é o melhor indicador de crescimento da criança e, no Brasil, representa o déficit antropométrico mais importante ▪ O índice de massa corporal (IMC) teve seu uso validado em crianças como bom marcador de adiposidade e sobrepeso, além do fato de que seu valor na infância pode ser preditivo do IMC da vida adulta ➢ Rastreamento para displasia evolutiva de quadril: As manobras de Barlow e Ortoloni são recomendadas nas 3 primeiras consultas (1ª semana, 1º mês e 2º mês. Nas consultas de 4, 6, 9 e 12 meses o rastreamento é feito a partir da observação da limitação da abdução dos quadris. Já quando a criança começa a deambular, é feito o teste de Tredelenburg ▪ Teste de Tredelenburg: cada membro inferior sustenta metade do peso do corpo. Quando um membro inferior é levantado, o outro suporta todo o peso, o que resulta numa inclinação do tronco para o lado do membro apoiado. A inclinação do tronco é realizada pelos músculos abdutores do quadril, uma vez que suas inserções estão fixadas no membro apoiado e a força de contração é exercida nas suas origens, na pélvis. Consequentemente, a pélvis inclina, levantando do lado que não suporta o peso. A falha deste mecanismo é diagnosticada pela positividade do sinal ➢ Ausculta cardíaca: ▪ Não há evidências contra ou a favor da ausculta cardíaca e da palpação de pulsos em crianças. ▪ Alguns protocolos sugerem a realização da ausculta cardíaca e da palpação de pulsos no mínimo três vezes no primeiro semestre de vida, devendo-se repetir os procedimentos no final do primeiro ano de vida, na idade pré-escolar e na entrada da escola ➢ Avaliação da visão: o teste do reflexo vermelho deve ser realizado na 1ª consulta e deve ser repetida aos 4, 6 e 12 meses e na consulta de 24 meses. O estrabismo deve ser avaliado pelo teste de cobertura ou pelo teste de Hirschberg. No tocante à acuidade visual, é importante observar se a criança não se queixa de dificuldade para enxergar (a partir do 3 ano) ▪ Teste de cobertura: Utiliza-se um oclusor colocado entre 10 a 15cm de um dos olhos da criança, atraindo a atenção do olho descoberto com uma fonte luminosa. Quando se descobre o olho previamente coberto, observa-se a sua reação. A movimentação em busca da fixação do foco de luz pode indicar estrabismo ▪ Teste de Hirschberg: é realizado colocando-se um foco de luz a 30cm da raiz nasal da criança e observando-se o reflexo nas pupilas. Qualquer desvio do reflexo do centro da pupila é manifestação clínica de estrabismo ➢ Rastreamento para criptorquidia: a criptorquidia isolada é a anomalia congênita mais comum ao nascimento. A migração espontânea dos testículos ocorre geralmente nos primeiros 3 meses de vida e raramente após os 6 a 9 meses. Se os testículos não forem palpáveis na primeira consulta ou forem retráteis, o rastreamento deve ser realizado nas visitas rotineiras de puericultura. Se aos 6 meses não forem encontrados testículos palpáveis no saco escrotal, será necessário encaminhar a criança à cirurgia pediátrica. Se forem retráteis, o caso deve ser monitorado a cada 6 a 12 meses, entre os 4 e 10 anos de idade do menino, pois pode ocorrer de a criança crescer mais rápido do que o cordão espermático nessa faixa de idade e os testículos saírem da bolsa escrotal;
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