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TRATO RESPIRATÓRIO DOS EQUINOS

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TRATO RESPIRATÓRIO DOS EQUINOS 
 
COMO SUSPEITAR: Pela presença da tosse, cansaço fácil, epistaxe/rinorragia, corrimento 
nasal, edema ou assimetria fácil, ruído respiratório, dispneia e perda de desempenho. 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE: Faz-se o exame clínico (anamnese + exame físico) e depois 
exames complementares. 
EXAME FÍSICO: Inicia nas narinas, avalia se o refluxo nasal é uni ou bilateral, se possui a 
mesma intensidade dos dois lados, fossas nasais, presença de úlceras, pólipos, lesões, odor 
anormal. Percussão dos seis paranasais, laringe e traquéia, e após isso, todo o tórax e 
pulmões. 
ENFERMIDADES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR 
Adenite Equina 
 Vulgarmente chamado de garrotilho, sendo uma doença comum causada pelo 
microrganismo Streptococcus equi., gram +. Não requer condições virais prévias para 
colonizar e não é habitante do TR, ou seja, provém de outra infecção. O agente é eliminado 
por várias semanas por isso deve ser feito o isolamento do animal doente. 
 Os animais se contaminam por inalação ou contato direto, através de corrimento 
mucopurulento ou materiais contaminados. Sua eliminação pode perdurar até seis 
semanas após a recuperação. 
PATOGENIA: O S. equi contamina e acomete as mucosas nasofaríngeas (faringite ou rinite, 
que pode evoluir ou regredir), progride para o sistema linfático que acomete gânglios 
linfáticos e os linfonodos regionais (mandibulares e retrofaringeos). Nos linfonodos o S. 
equi provoca lesões inflamatórias e supurativas, podem estacionar ou ir para a corrente 
sanguínea e para os linfonodos distantes. No 7-14º dia, os linfonodos fistulam e se drenam, 
podendo supurar para a faringe (bolsa gutural) ou exterior. 
SINAIS CLÍNICOS: Febre, tosse, espirro (expulsa pus), rinorréia purulenta, aumento de 
linfonodos ou empiema de bolsa gutural que causa disfagia e dispneia. 
 No início tem linfonodos firmes e depois evoluem para consistência flutuante. Na 
drenagem os fistulações devem ser feitas em locais próprios (não em baias) e o exudato 
deve ser descartado para não ocorrer contaminações. Período de incubação de 2 a 6 dias. 
DIAGNÓSTICO: Na pato clínica se observa leucocitose neutrofílica. Através dos sinais 
clínicos (perceber os linfonodos acometidos), e realizar cultura de drenagem dos linfonodos 
ou swab nasais ou faríngeos. 
COMPLICAÇÕES DO GARROTILHO: Abscedações internas (mesentérico, parenquema de 
órgãos), empiema de bolsa gutural, septicemia, pneumonia, encefalites, hemiplegia 
lanríngea, endocardite e miocardite, broncopneumonia supurativa, púrpura hemorrágica. 
TRATAMENTO: Realizar a drenagem e curetagem dos abscessos com limpeza adequada. 
Penicilina benzatina (20.000-40.000/UI/KG) + a sulfametaxanol (20mg/kg) a cada 48h por 5 
dias. Avaliar a dificuldade respiratória: inalação com mucolítico se necessário ou via oral. 
Nos abscessos sem consistência de flutuação pode ser administradas substâncias 
revulsivantes (iodo, pomada de beladona), pois puxa conteúdo, amadurece mais rápido e 
drenar com curetagem. 
PREVENÇÃO: Vacina, porém não confere imunidade total, mas pode diminuir a gravidade 
mesmo sendo acometido. 
 
PÚRPURA HEMORRÁGICA 
É uma afecção imunomediada provocando vasculite intensa em resposta a uma 
infecção pelo S. equi.. Sendo aguda e não contagiosa, caracterizada por edema subcutâneo 
e hemorragias (petéquias e sufusões) nas mucosas e vísceras. 
A sua etiologia ainda está obscura causando vasculite aguda imunomediada que 
promove precipitação nos capilares de imunocomplexos, formado por anticorpos e frações 
do agente. Animais convalescente de garrotilho e vacinados para garrotilho. 
SINAIS CLÍNICOS: de duas a quatro semanas pós-doenças por S. equi. Ocorre edema de face 
(podem causar dificuldade respiratória e de deglutição que podem levar a asfixia), focinho e 
membros, sinal de godet +, hemorragias e petéquiasna mucosa nasal, oral face ventral da 
língua e conjuntivas, e epistaxe. 
DIAGNÓSTICO: Histórico de infecção respiratória e quadro clínico. 
TRATAMENTO: Transfusão sanguínea somente de necessário (baixo VG). Corticoesteróides 
(prednisona, predinisolona, dexametasona). Alimentação adequada (finamente picados), 
baia arejada e cama alta. Redução gradativa de acordo com a melhora (corticoide). 
Observar dispneia e se piorar fazer traqueostomia. 
 Razões para a falha do tratamento: edema e necrose em áreas extensas, pode ter 
complicações secundárias, pneumonia, rinotraqueíte infecciosa, miosite, lesões supurativas 
e laminite. 
 
INFLUENZA EQUINA 
Gripe equina, influenza vírus tipo A subtipo equi-1 (H7N7) e equi-2 (H3N8). O contágio 
é por ar e partículas úmidas, aglomerações de cavalos (jóqueis, hípicas, haras), os potros 
são mais susceptíveis. O epitélio respiratório é colunar pseudo estratificado ciliado com 
céulcas caliciformes, sendo assim o vírus se liga ao receptor de ácido ciacílico e liberam 
neuramidases que destroem as glicoproteínas do muco dos cílios e o glicocálice celular, 
destruindo a proteção e facilitando a entrada. A influenza vírus tipo equi-A2 causam 
bronquites e bronquiolites que podem se complicar e causar miocardite e encefalite. 
SINAIS CLÍNICOS: de 3 a 5 dias após o contágio ocorre febre (acima de 40ºC) e com infecção 
bacteriana secundária (41, 41,5ºC). Corrimento nasal intenso seroso, anorexia, apatia, tosse 
seca e contínua por 2-3 dias, intensa rinite que pode se tornar produtiva se tiver infecção 
secundária. Creptações finas e sibilos: ruídos respiratórios de bronquite/bronquiolite. 
TRATAMENTOS: sinais clínicos, epidemia, sorologia, IDGA,iF, ELISA, PCR. Diferenciais são 
rinopneumonia, animais sem vacinação e recém comprados. 
TRATAMENTO: É sintomático. Febre (dipirona, 25mg/kg, BID, IV inicialmente para abaixar 
mais rápido e depois IM). Infecção (penicilina benzatina, ceftiofur, sulfas). AINE’s, 
mucolíticos. Evitar ventos, frio e cuidado com a cama (poeira). 
PREVENÇÃO: VACINAÇÃO! 
 
RINOPMEUMONITE EQUINA 
 DNA vírus – herpesvírus equI.. Em potros cursa como quadro respiratório agudo. Em 
éguas gestantes causa aborto e em adultos causa lesões nervosas, processos respiratórios 
semelhantes à influenza. 
 Herpesvírus tipo 1 e tipo 4 (EHV-1 e EHV-4), tal vírus tem latência (saída), secreção 
nasal do vírus. Causam infecções em cavalos jovens que disseminam o patógeno. 
PATOGENIA: Se inala o vírus ou entra em contato com tecidos infectados (acasalamento). O 
microrganismo invade se replica no epitélio nasal e faríngeo, sofre fagocitose pelas células 
mononucleares (linfócitos T) que carreiam para outros tecidos, assim continuando a sua 
replicação (fase virêmica). Possui replicação no TRS e TRI, sistema nervoso, útero, feto e nas 
células mononucleares periféricas. 
SINAIS CLÍNICOS: Em quadros respiratórios é indistinguível da influenza, tendo febre, tosse 
seca, secreção nasal mucopurulenta em infecções secundárias, rinite, faringite e traqueíte. 
Deve-se saber se é vacinado ou não para influenza. Em éguas ocorre aborto dos seis aos 
onze meses, alterações no amnion, com engrossamento dos vasos. 
DIAGNÓSTICO: Isolamento viral (sorologia), detecção de anticorpos (soroneutralização). Se 
teve aborto entre 20-120 dias antes do processo respiratório (suspeita de rinopneumonite). 
NECRÓPSIA: Pneumonia intersticial, efusões pleurais e peritonites, hipoplasia de baço e 
timo, necrose hepática, achados semelhantes nos fetos abortados. 
 
AFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR 
PNEUMONIA BACTERIANA 
Streptococcus zoopidermicus, S. equi, S. pneumoniae, Staphylococcus aureus, 
Escherichia coli, Pasteurella, Klebesiella, Bordetella, Nocardia, Mycoplasma. 
SINAIS CLÍNICOS: Febre, secreção nasal mucopurulenta, dispneia, taquipnéia, intolerância a 
exercício (facilmente induzido), inapetência, apatia. Equinos mal manejados 
(nutricionalmente, sanitariamente) afeta a capacidade imunológica e defesa do agente 
agressor. 
DIAGNÓSTICO: Sinais clínicos + alteraçõesauscultatórias (áreas de silêncio podem ser 
abscessos, necrose, tumores e nódulos que não permitem a passagem de ar, caso grave). 
Lavados traqueobrônquicos, onde se insere uma sonda na traqueia (com tricotomia), 
introduzem um cateter com sonda, coloca-se solução fisiológica estéril e se recupera 30% 
do volume introduzido, então coloca o liquido no gelo e manda para cultura e citologia. A 
endoscopia é o melhor exame, RX e hemograma mostrar leucocitose neutrofílica, tem que 
pedir fibrinogênio. 
TRATAMENTO: AINE’s, em casos graves AIE’s (1-2 doses) e após o AINE’s. 
Broncodilatadores- aminofilina, teofilina, ventipulmim (clembuterol). Mucoliticos 
(bromexina), Terapia anti-microbiana especifica para cultura ou penicilina + sulfa, afecções 
simples só penicilina, porém cavalos de alto valor ou grave associar os dois (por 5 dias, IV, 
Sulfa e IM, 5 dias Penicilina). Ampicilina, gentamicina, eritromicina, rifampicina, 
metronidazol e ceftiofur. 
 Cuidar do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base, Enrofloxacina não é indicada para 
equinos. As baias devem ser evitada poeira, colocar feno sem o cavalo perto, umidificar 
para não subir pó de serra, assim como evitar também o frio. Suporte, repouso, boa 
alimentação (evitar ração farelada), baias arejadas e protegidas de frio e vento, 
monitoração constante e retorno gradativo ao exercício. 
 RODOCOCCUS EQUI: Agente específico que causa pneumonia bacteriana. 
Especialmente em potros com disseminação rápida e quadros graves. Agente telúrico 
(habitante natural do solo) fezes de equinos e ar (aerossóis). Causa surtos epidêmicos e 
graves com prejuízo econômico devido ao monitoramento constante e debilidade do 
animal. A imunocompetência do potro é um fator importante para evitar infecção (1 a 6 
meses de idade), pode acometer Trato Gastrointestinal. 
SINAIS CLÍNICOS: dispneia causa dificuldade de mamar, debilidade, desnorteamento, febre 
(41ºC), secreção nasal mucopurulenta bilateral. Infecção pulmonar superagudo, pode 
morrer sem apresentar sinais clínicos. *Pneumonia piogranulomatosa com abscedação*. 
MANIFESTAÇÃO: diarreia (profusa), desidratação (emergência), peritonite, abscedações 
subcutâneas, efusão articular, artrite, osteomielite, uveíte (deposição de imunocomplexo). 
DIAGNÓSTICO: característica epidêmica ou endêmica. Radiografias mostram consolidação e 
abscedação pulmonar, nodulações (imprescindível). Lavado broncoalveolar identificam 
formações pleomórficas intracelulares (G+, 61%) deve-se ser feito com auxilio de 
endoscópio. O PCR (molecular). 
TRATAMENTO: ANTB, rodococcus equi não é responsivo a penicilina + sulfa. O tratamento é 
uma associação de ERITROMICINA + RIFAMPICINA. Eritromicina (25-30mg/kg, 4 x dias, VO ) 
+ rifampicina (5-10mg/kg, BID, VO). 
 Bacteriostáticos com efeito sinérgico, a eritromicina tem efeito variável VO e pode 
ocorrer diarreia e hipertermia. Se caso isso ocorrer substituir eritromicina por azitromicina 
(10mg/kg de 24/24h, por 7-10 dias) ou claritromicina (7,5mg/kg de 12/12h por 7-10 dias). 
Pois são quimicamente estáveis, proporcionam uma maior biodisponibilidade VO e atingem 
altas concentrações celulares (fagocíticas) e em tecidos. 
 Tratamento auxiliar: mucolíticos, broncodilatadores, AINE’s fluido não utilizar 
corticoides. Plasma ou soro imune de animais que recebem bacterinas autógenas de R. equi 
que estabiliza a infecção e proporciona proteção. Na enfermagem deve-se promover a 
monitoração clínica, oxigenioterapia, baias limpas e arejadas e boa alimentação. 
Nebulização 
PREVENÇÃO: Plasma hiperimune em caso de falha de transferência de anticorpos via 
colostro. Aplicar um litro 48h após o nascimento e repetir no 25º dia de vida. Imunização 
ativa, onde ocorre a vacinação da égua pré-parto com bacterinas de R. equi.. 
 
PNEUMONIA PARASITÁRIA 
Dictyocaulus arnifield. Ocorre em asininos e muares são hospedeiras naturais, 
portadores assintomáticos. Não desenvolvem, mas eliminam, contaminando o pasto que os 
equinos convivem e se alimentam. A contaminação de pastagens infectantes são ingeridas, 
migram pela parede intestinal via linfática, tornam-se adultas nos brônquios liberam ovos 
que são transportados pelo sistema mucociliar até a faringe e deglutida e então excretada 
pelas fezes, indo para o ambiente. 
SINAIS CLÍNICOS: tosse crônica, dispneia expiratória (TRI), crepitação e sibilos 
pulmonares (partes dorsais e caudais) e exsudato nas vias aéreas. Sendo indistinguível de 
sinais com asma. 
DIAGNÓSTICO: OPG, aspirado traqueobronquico (cultura e citologia com eosinofilia e 
larvas) e endoscopia. 
 TRATAMENTO E PREVENÇÃO: Ivermectina 200ug/kg. Vermifugação periódica ou todos 
ou evitar pastos com asininos e muares juntos ao equino. 
 
HEMORRAGIA PULMONAR INDUZIDA POR EXERCÍCIOS (HPIE) 
 Ocorre sem causa definida, com maior ocorrência em Puro Sangue Inglês (PSI) que 
praticam corrida rasa. Caracterizada pela presença de sangue no segmento 
traqueobrônquico. Após exercício de alta intensidade com causa desconhecida. Não tem 
muito sangue na narina e sim no traqueobrônquico. Aumenta a quantidade de deglutição. 
Realizar endoscopia 40 minutos após o exercício. 
PATOGENIA: combinação de variáveis associadas ao estresse da corrida. Aumenta a 
viscosidade sanguínea, pressão vascular, inflamações das vias aéreas posteriores. Isso leva a 
hipertensão pulmonar com edema na parede dos alvéolos e rompimento dos capilares 
alveolares, causando hemorragia intra-alveolar levando a presença de sangua nas vias 
respiratórias. 
SINAIS CLÍNICOS: Epistaxe (-10% de grau elevado que pode diminuir ou parar durante a 
corrida). Dispnéia exacerbada, tosse e deglutição excessiva (95% dos casos). 
DIAGNÓSTICO: Endoscopia de no máximo 30-90 minutos pós corrida. Lavado traqueal ou 
broncoalveolar (presença de hemossiderófagos, eritrócitos e neutrófilos), RX mostra 
aumento da radiopacidade e deslocamento dorsal dos vasos pulmonares. 
 Durante a avaliação endoscópica existem graus de hemorragia visíveis onde: 
1. Traços de sangue na traqueia. 
2. Filetes de sangue na traqueia. 
3. Sangue na traqueia em maior quantidade. 
4. Sangue abundante na traqueia. 
5. Hemorragia nasal concomitante com sangue na traqueia. 
TRATAMENTO: Repouso pós-exercício. Podem ocorrer recidivas em alta performance. ANTB 
caso haja infecção bacteriana secundária devido ao sangramento. Redução de alérgenos 
como pó da cama, serragem, etc. 
PREVENÇÃO: Redução de fatores que causam inflamação das vias aéreas posteriores (pó). 
Realizar programa de vacinas respiratórias com adequado conteúdo. Exercícios 
controlados. Furosemida 4 horas antes da corrida de 0,3-0,6mg/kg, IV. 
 
 
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS RECORRENTES 
ASMA, BRONQUITES... 
 Frequentes em cavalos de corridas, porem qualquer cavalo pode ter. Apresenta baixa 
performance, intolerância a exercícios, dispneia expiratória, tosse e perda de peso. Com 
causa desconhecida com reação a hipersensibilidade (IgE) que é causada por substâncias 
alergenas (suspensão de ar), poeira na cama, ração esfarelada, feno, etc. Desencadeia 
bronquite e bronquiolite com alta prevalência em cavalos estabulados em baias mal 
ventiladas e animais recém-estabulados. 
 Outros fatores etiológicos como influenza equina, S. zoopidemicos, rodococcus, 
parasitas (D. arnifield) e fungos (A. fumigatus, A. niger e penicillium). Animais susceptíveis 
que são expostos apresentam resposta inflamatória em vias aéreas e tem liberação de 
mediadores inflamatórios que causam contração do músculo lisodesenvolvendo 
broncoespasmo, que diminui o espaço da passagem de ar. 
SINAIS CLÍNICOS: Aumento de FC durante o repouso, dispneia, hiperpnéia, expiração 
forçada (2 tempos), intolerância ao exercício, secreção nasal mucopurulenta (podendo 
começar seroso), hipertrofia do músculo oblíquo abdominal externo “linha de espaço 
abdominal”. 
DIAGNÓSTICO: Histórico + SC +anamnese. Auscultação relata hipersonoridadecom ruído 
vesicular que aumenta com a inspiração, sibilos e crepitação fina. No lavado 
traqueobrônquico e broncoalveolar demonstram aumento de neutrófilos e eosinófilos. 
Endoscopia e eosinofilia no hemograma. 
TRATAMENTO: Anti-histamínicos (prometazina, 0,5-1 mg/kg), anti-inflamatórios 
corticoesteróides (prednisolona ou dexametasona por 5 dias e redução de dose no 3º dia). 
Antimicrbianos somente se necessário, pois diminuem a eficácia de mecanismo de defesa 
que pode causar infecção bacteriana secundária, em casos de febre e secreção nasal 
mucopurulente. Broncodilatadores (clembuterol, albuterol, salmeterol). Correção do 
manejo, senod que se deve retirar o cavalo da baia sempre, alimentação de boa qualidade 
(feno), ração peletizada, não abrir fardo de feno próximo do animal.

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