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SANTOS, M Capítulo III - Processo museológico, critérios de exclusão - Resumo

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UnB – Universidade de Brasília 
 
Obra: “Processo museológico: critérios de exclusão” 
Autor: Maria Célia Teixeira Moura Santos 
Referência bibliográfica: SANTOS, M.. Capítulo III - Processo museológico: 
critérios de exclusão. Cadernos de Sociomuseologia Centro de Estudos de 
Sociomuseologia, América do Norte, 18, Jun. 2009. 
 
 
Sobre a obra: 
 
O referido texto foi apresentado na II Semana de Museus da Universidade 
de São Paulo, realizado no período de 30 de agosto a 03 de setembro de 1999. O 
debate acerca do processo museológico torna explícita sua ligação com a 
realidade histórico-cultural da sociedade. Segundo a autora, o processo 
museológico, na maioria das instituições, não passa de um cumprimento de metas 
e diretrizes, antônimo ao seu verdadeiro propósito de desenvolvimento social. 
As instituições museológicas expressam uma segregação dentro de suas 
próprias instalações, uma vez que a gestão divide-se em grupos executantes de 
tarefas que não se comunicam entre si, reduzindo o processo museológico ao 
fazer de uma série de atividades independentes ao invés da racionalização do 
processo museal. A autora também aponta às ausências de projetos integrados 
entre as instituições museológicas, inclusive naquelas da mesma esfera 
administrativa, questionando a falta de comunicação e enfatizando que o oposto 
poderia resultar em um enriquecimento ao explorar os acervos em uma ação 
transdisciplinar. 
A avaliação do processo museológico é fundamental para produção de 
novas diretrizes. O fato museal é a resultante do processo de pesquisa, 
preservação e comunicação em uma instituição museológica. Contudo, o processo 
museológico não é limitado ao espaço museu, visto que pode anteceder a 
existência objetiva do mesmo. A musealização ocorre independente da 
concretização em um espaço físico, pois se evidencia como uma prática social. 
“As ações de pesquisa, preservação e comunicação referenciadas no patrimônio 
cultural, não podem estar dissociadas da participação e do desenvolvimento” p.85. 
Por este motivo, a interação entre museu e sociedade é fundamental para uma 
democrática musealização. Quanto maior for a participação de todos os 
 
envolvidos no processo de musealização, melhor será o resultado alcançado.

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