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EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE RADIOLOGIA.

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Equipamentos e 
Acessórios de 
Radiologia 
 
https://www.vilsonprotecaoradiologica.com.br/equipamentos-e-acessorios-radiologia
https://www.vilsonprotecaoradiologica.com.br/equipamentos-e-acessorios-radiologia
https://www.vilsonprotecaoradiologica.com.br/equipamentos-e-acessorios-radiologia
https://www.vilsonprotecaoradiologica.com.br/equipamentos-e-acessorios-radiologia
 
 
Equipamentos e acessórios de radiologia. 
Aparelhos e componentes existente na área da imaginologia. 
 
Após a descoberta dos raios x e com o enorme avanço tecnológico nos últimos tempos, 
não só a medicina, mais todas as áreas que necessitam o uso dos equipamentos 
radiográficos, vem ganhando melhorias cada dia mais. Os aparelhos não são mais como 
antes, o tempo de espera para se diagnosticar algo, vem sendo cada dia mais reduzido. 
A qualidade da imagem e a precisão no diagnostico, contribui para uma saúde com mais 
qualidade. 
 
 
 
 
Ter conhecimento sobre o equipamento que irar operar, é de extrema importância, para 
obter um excelente resultado. 
 
Nessa apostila trago conteúdos sobre os aparelhos existentes na área da imaginologia. 
Espero contribuir para o seu crescimento e vamos à luta. 
 
 
E não se esqueça. 
`` EU ACREDITO EM VOCÊ. ´´ 
Prof: Josyel Nunes Teixeira 
 
“A necessidade é a mãe da inovação.” 
 Platão 
 
 
 
Sumário 
Historia_______________________________________________________ 01 
Equipamento básico_____________________________________________03 
Equipamento de odontológico _____________________________________23 
Tomografia computadorizada _____________________________________ 27 
PET-CT______________________________________________________ 41 
Ressonância magnética _________________________________________ 42 
Densitometria óssea ________________________________________53 
Mamografia ___________________________________________________ 56 
Hemodinâmica_________________________________________________ 65 
Arco cirúrgico __________________________________________________67 
Radioterapia ___________________________________________________70 
Medicina nuclear________________________________________________81 
Contador Geiger-Muller__________________________________________85 
Radiologia Industrial ____________________________________________ 89 
Body Scanner_________________________________________________ 93 
Radiologia Veterinária__________________________________________ _97 
Exercícios___________________________________________________ 102 
Conteúdo Bônus_______________________________________________109 
Referência ___________________________________________________117 
 
 
 
 
História 
 
 
No final de 1895, mais preciso em 8 de novembro, na cidade de Wusbug, 
Alemanha o cientista WILHEIN CONRAD ROENTGEN, deu conta que os raios 
catódicos que escapavam de um tubo com vácuo por uma estreita janela de 
alumínio, produziam uma luminescência em sais fluorescentes, que escureciam 
uma chapa fotográfica. Denominando esse fenômeno de RADIAÇAO X, onde X 
representava algo desconhecido de acordo com as regras matemáticas. 
01 
 
 
 
Ampola usada nos primeiros experimentos de Roentgen 
Para compreender melhor um equipamento radiográfico, é necessário revisar 
como ocorre a produção dos raios x. É produzido um feixe de elétrons no 
cátodo, que formarão uma corrente que aquecerá um filamento produzindo um 
brilho, que irá se mover em alta velocidade, em uma só direção, até se chocar 
com o alvo metálico que se chama ânodo. 
Quanto maior for a corrente, maior será a produção de raios X. 
A produção dos raios X é explicada do seguinte modo: os elétrons emitidos 
pelo catodo são fortemente atraídos pelo anodo, obtendo uma grande energia 
cinética. Chocando-se com o anodo, eles perdem a energia cinética, e cedem 
energia aos elétrons que estão nos átomos do anodo. Estes elétrons são então 
acelerados. E acelerados, emitem ondas eletromagnéticas que são os raios X 
que são ondas eletromagnéticas de comprimento de onda muito pequeno. 
Após o impacto dos elétrons com o alvo são produzidos dois tipos de radiação: 
radiação de Brenstrahlung ou freamento e radiação característica. 
 
 
02 
 
 
Equipamento básico 
Cabeçote de um aparelho de raios X 
É uma carcaça metálica revestida internamente de chumbo, possui função de 
proteção mecânica e elétrica do tubo, tem também a função de dissipar o calor 
e a absorção de radiação extra focal, tem uma janela para saída do feixe de 
radiação. Que é exatamente por onde sai a radiação após ser produzida pela 
colisão dos elétrons com o alvo. 
 
Ampola de raio x ou tubo de raio x 
 
Composta por um envoltório constituído de vidro, resistente ao calor intenso, 
bem como a pressão por ser criado pelo vaco dento de seu interior, dentro da 
ampola existe o cátodo (-) e o anodo (+) , o espaço ente a ampola e a carcaça 
é preenchido por um óleo que tem duas função: função isolante elétrica e 
função isolante térmica . 
 
03 
 
 
Cátodo 
É o polo negativo, formado por um pequeno fio espiral ou um filamento. 
Existem dois filamentos, porém com diferentes dimensões, feito de tungstênio e 
tório. Na maioria dos aparelhos, ele possui dois filamentos: um pequeno, 
chamado de foco fino e um grande chamado de foco grosso. A escolha de um 
ou de outro é feito pelo seletor de mA no painel de controle. Tendo em vista 
que é necessário analisar a estrutura que irar ser estudada. Já que o foco fino 
é limitado sua capacidade de carga, sendo utilizados para estruturas pequenas 
e o foco grosso permite maior carga, sendo usados para estruturas maiores e 
que necessite de uma carga com maior precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capa Focalizadora 
Utilizada para focalizar os elétrons que saem do cátodo e fazem que ele se 
choque com o ânodo e não em outra região, ou seja, ele é um direcionador do 
feixe de radiação. Sem a capa o feixe irá se espalhar, sem direção. 
04 
 
 
 
Anodo 
É o polo positivo do tubo, serve de suporte para o alvo e atua como elemento 
condutor de calor, composto de matéria tungstênio de boa condutividade 
térmica. 
Características: 
 Alto ponto de fusão: suporta altas temperaturas 
 Alta taxa de dissipação de calor: resfriamento rápido 
 Alto numero atômico: quanto maior o numero atômico do alvo, mais 
eficiente será a produção de raios-X 
Existem dois tipos de ânodo: 
 Anodo fixo: são usados em equipamentos odontológicos e equipamentos 
portáteis que não necessitam de correntes elevadas. O ponto do anodo no 
qual o feixe de elétrons incide é chamado de alvo e é feito com uma liga de 
tungstênio ou molibdênio impregnado no cobre. Estes materiais possuem 
alto ponto de fusão e o tungstênio, em particular, possui elevado número 
atômico o que aumenta a eficiência na produção dos raios X. Estes anodos 
podem ser refrigerados com água, no caso de aparelhos usados 
em cristalografia ou ainda com óleo no caso de aparelhos para radiografia. 
 Anodo giratório: o anodo tem o formato de um disco e possui um eixo ligado 
a um motor. Durante seu funcionamento o disco gira continuamente e o 
feixe de elétrons incide em sua borda, dessa forma a área na qual o calor é 
gerado é muito maior que no caso do anodo fixo, melhorando a dissipação 
térmica. Quanto maior a rotação, melhor a dissipação térmica. Na maioria 
dos tubos de raios X a rotação é de 3600 rpm (rotações por minuto), 
enquanto em tubos alta capacidade podem chegar a 10000 rpm. 
05 
05 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Odontologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Molibd%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_fus%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_at%C3%B4mico
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_at%C3%B4mico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristalografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes responsáveis pela rotação do anodo são: 
 
 
Rotor = vaigirar o anodo em alta rotação, 
tem o mesmo princípio do moto elétrico, lei 
de Faraday. 
Estator = bobinas que vai gerar o campo 
magnético, para que o rotor girar em alta 
rotação. 
 
 
Além desses componentes citados acima, temos outras partes que contribui 
para a produção dos raios x são compostas por: 
 
 
 
 
 
06 
06 
 
 
 Transformador de alta tensão (gerador) = função de elevar, reduzir e 
regular a tensões que chegam ao tubo e rotação do ânodo. 
 
 
 
 
 
Bobinas de entrada e saída Retificadores de correntes = função de converte a 
corrente elétrica alternada em corrente contínua. 
 
07 
 
 
SISTEMA ELÉTRICO 
 
Cabos de alta tensão para equipamentos de raios-x, 
 
Cabos elétricos ligam a mesa de comando ao transformador e este ao tubo de 
raios x. 
Os cabos elétricos que unem o transformador ao tubo de raios x são de alta 
tensão devidamente isolada. 
 
 
 
 
 
 
A ESTATIVA, onde fica fixado o cabeçote e que 
permite fazer o direcionamento do feixe. 
 
08 
 
 
SISTEMA DE COLIMAÇÃO 
 
Sistema de colimação interna do feixe, um dispositivo junto ao cabeçote que é 
responsável pela adequação do tamanho do campo, fazendo com que o feixe 
de Rx incida somente na área de interesse. 
 
 
LIMITAÇÃO DE CAMPO 
CONES E CILINDROS 
São tubos de metal em cônica ou cilíndrico abertos nas extremidades e 
revestido internamente de chumbo, com o objetivo de diminuir a dose no 
paciente e eliminar tanto quanto possível radiação secundaria, melhorando 
com isso a qualidade da imagem. 
09 
 
 
 
Cilindro de extensão para seios da face Cilindro para mastoide 
 
 
DIAFRAGMAS OU FILTROS DO FEIXE DE RADIAÇÃO 
 
A radiação de baixa energia não contribui para a formação da imagem e é 
nociva ao paciente, logo então é utilizado um filtro para barrar esses raios. 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
MESA DE EXAME 
A MESA DE EXAME permite acomodar o paciente e posicioná-lo para a 
aquisição das imagens, sendo geralmente uma mesa horizontal e podendo ter 
2m e 8 cm, fixa ou com movimentação para a direita e para a esquerda. 
Também com capacidade de erguer uma das extremidades e ficar na posição 
vertical 
Mesa de exame na posição vertical ( Telecomandados rx ) 
 
11 
 
 
 
BUCKY MURAL OU VERTICAL 
 
 O BUCKY MURAL OU VERTICAL, que cumpre a mesma função de 
posicionamento que a mesa, mas e utilizado para posicionamentos verticais do 
paciente (posicionamento ortostático) 
 
GRADE ANTIDIFUSORA ( GRADE POTTER – BUCK ) 
12 
 
 
 
 
A grade antidifusora, criada pelo Dr. Gustav Bucky, Consiste em um conjunto 
de finas lâminas de chumbo separadas por um material radiotransparentes 
muito leve (papel, fibra de carbono etc.), cujas bordas (superior e inferior) são 
paralelas. 
 
 
É a parte da maquina de raio x que filtra 
a radiação dispersa, que pode 
obscurecer ou borrar a imagem que será 
produzida e que garante a claridade da 
imagem no raio x. Existem dois tipos de 
grade. 
Fixa e móveis 
 
 
 
Grade fixa: Não possui movimento, fato que produz o inconveniente de 
projetar no filme radiográfico a imagem das finas lâminas de chumbo como 
finas linhas radiopacas. Geralmente é utilizada em exames de pacientes 
acamados (exames no leito), ou no ato operatório (centro cirúrgico). 
 
Grade móvel: O sistema de grade móvel, também conhecido como Potter-
Bucky, foi desenvolvido pelo Dr Hollis E.Potter, e consiste na movimentação 
lateral da grade “apagando” da imagem radiográfica a projeção das linhas de 
chumbo no filme radiográfico. 
13 
 
 
 
 
Professor quando vou saber o momento que devo usar a grade antidifusora? 
 
14 
 
 
 
Localização (montagem) de uma grade: A grade possui dois lados, um 
anterior e um posterior, fica localizada sempre entre o filme radiográfico e o 
paciente. O lado anterior da grade fica é o que fica direcionado ao tubo de raios 
x e possui um traço mediano central indicado a direção da lâmina de chumbo 
central. 
PAINEL DE COMANDO 
 
O PAINEL DE COMANDO, através do qual e feita a seleção de parâmetros de 
controle e o acionamento do feixe de raios X para a aquisição da 
 Botão para ligar/desligar o equipamento; 
 •Controle de entrada de corrente 
 •Controle da quilovoltagem 
 •Controle da miliamperagem 
 •Controle do tempo de exposição 
 •Controle do foco grosso/fino); 
 •Comando para radioscopia/radiografia; 
 •Botão de Disparo. 
 
 
15 
 
 
Atualmente, existem vários tipos de equipamentos radiográficos produzidos por 
inúmeras empresas espalhadas pelo mundo. Podendo ser dividido em: 
 FIXOS 
 MÓVEIS 
 PORTÁTEIS 
Todos os equipamentos possuem os mesmos componentes básicos e 
funcionam segundo o mesmo princípio de produção e detecção ou registro da 
imagem. 
 
EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
FIXO 
 
Os equipamentos fixos, pela própria classificação, são aqueles que não podem 
ser retirados do local onde foram instalados. Necessitam, pois, de uma sala 
exclusiva para sua utilização, com suprimento adequado de energia, espaço 
para movimentação do paciente, técnico e equipe de enfermagem, local 
reservado para o operador controlar o equipamento à distância, armários para 
16 
 
 
a guarda de acessórios, mesa onde se realizam os exames, entre outros 
requisitos. Para clínicas e hospitais, é o equipamento mais utilizado, quando 
realmente há uma grande demanda de exames diários. 
 
EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
FIXOS ( TELECOMANDADOS ) 
 
 
17 
17 
 
 
 Aparelho de raio x telecomandado, visualmente não apresenta diferenças com 
um aparelho de raio x comum. Isto porque o aparelho telecomandado possui 
como diferença principal a possibilidade de ajustar todos os parâmetros 
mecânicos e geométricos como: posição da mesa, inclinação, tamanho do 
campo, a partir da própria mesa de comando, sem a necessidade do técnico 
tocar na mesa ou paciente. 
EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
MÓVEIS 
18 
 
 
O aparelho móvel tem a função de ir ate ao paciente que infelizmente estar 
impossibilitado de sair do seu leito ou do local onde se encontra. O fator de 
qualidade da imagem feita no leito com esse tipo de equipamento realizado no 
leito é inferior ou exame realizado no aparelho fixo. O motivo é que não se 
utiliza a grade antidifussora , sendo assim não se pode minimizar os efeitos das 
radiações secundarias. 
Características: 
 Constitui-se apenas do essencial para a realização de um exame 
radiográfico. 
 
 Não possui mesa e os controles do equipamento estão fisicamente 
juntos com o aparelho. 
 
 O equipamento pode se facilmente transportado através de rodas 
acoplados no mesmo e o cabo de disparo tem no mínimo 2 metros. 
 
Professor, por que temos que realizar o exame no leito? 
19 
 
 
EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
PORTÁTEIS 
A diferença entre o equipamento móvel e o portátil esta em duas características 
básicas: peso e capacidade de radiação ou flexibilidade para realização de 
exames. 
Pelo seu tamanho, pode ser utilizado em fazendas, conferindo maior precisão 
no diagnostico de traumatismo e de uma série de outros problemas que afetam 
a saúde dos animais . 
No caso dos equipamentos portáteis, seu peso e tamanho são concebidos para 
que possa ser carregados por uma única pessoa, através de alças ou 
armazenados em uma mala ou keise. 
Como o avanço da tecnologia, surgiram os aparelhos de raio x digital ( CR e DR ). 
sistema DR sistema CR 
 
20 
 
 
 
O objetivo de um aparelho de raios x digital em relação ao convencional é a de 
gerar mais energia através de um sistema de geração de aumento da 
frequência do equipamento. Por exemplo, o aparelho de raio x digital 80 KHz 
oscila em um segundo 80 mil vezes enquanto que um Raio X convencional 
oscila somente 60 vezes. Esta multiplicação do aparelho de raio x de digital é 
quem faz com que num mesmo período de tempo se gera uma potência 
suficiente parase fazer uma boa imagem radiográfica e com isto expõe-se o 
paciente a um menor tempo de exposição 
 
Este tempo menor de exposição é o que faz com que o aparelho de raio x 
digital seja mais seguro pois o desenvolvimento de câncer está diretamente 
ligado ao tempo de exposição a radiação, ou seja, quanto maior o tempo de 
exposição, maior o risco do paciente desenvolver o câncer. 
Outro fator tecnológico de grande relevância e importância é o processo de 
digitalização das imagens do aparelho de raio x de digital. Existem duas 
tecnologias diferentes no processo de digitalização. A mais utilizada no Brasil é 
a tecnologia CR onde através de um cassete e uma película se captura a 
imagem do aparelho de raio x de digital e é escarniada gerando a imagem 
digital. 
A outra tecnologia e a mais nova é a tecnologia DR onde se posiciona o flat 
panel no aparelho de raio x digital no bucky mesa ou bucky mural e 
imediatamente após a incidência a imagem já é obtida no computador através 
de transmissão wireless ou através de cabos. 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
RADIOLODIA ODONTOLÓGICA 
 
Radiologia Odontológica e Imaginologia é a especialidade que tem como 
objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por imagem com a finalidade de 
diagnóstico, acompanhamento e documentação do complexo buco-maxilo-
facial e estruturas anexas. 
Na radiografia odontológica, os raios X são direcionados à boca do paciente, 
seja em sua totalidade ou em algum local específico. Os feixes passam sem 
dificuldade. 
 
Nesse tipo de aparelho mostrado acima, podemos realizar alguns tipos de 
exames como: 
 Periabical Fornece visualização de detalhes de um dente ou um 
pequeno grupo de dentes, desde a parte superior até o osso que ajuda a 
apoiá-lo 
 
 
23 
 
 
 
 Interproximal Fornece visualização das arcadas dentária superior e 
inferior. Essa radiografia também pode ajudar a mostrar ao dentista 
como esses dentes se tocam uns nos outros. 
 
 
 Oclusal Fornece visualização nítida do assoalho da boca e ajuda a 
descobrir qualquer dente extra ou dentes que ainda não nasceram. 
 
Além desses exames, na radiologia odontológica podemos contar com o 
exame bastante conhecido e utilizado nessa área que é a incidência 
PANORÂMICA da arcada dentaria. 
 
24 
 
 
 
EQUIPAMENTO RADIOLOGICO ODONTOLÓGICO PANORÂMICO 
 
 
Para a realização desse exame o aparelho é bem diferente em relação ao 
equipamento mostrado anteriormente. Veja como é o equipamento usado 
nesse exame: 
 
A radiografia panorâmica, também chamada de raio x panorâmico, é um exame 
que captura toda a boca em uma única imagem, incluindo os dentes, maxilares 
superior e inferior, estruturas e tecidos circundantes. 
25 
 
 
 
26 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
A tomografia computadorizada atua como ferramenta de auxilio 
no diagnóstico por imagem de doenças e alterações em diversas partes do 
corpo, por meio desse exame, podem ser identificadas fraturas, tumores, 
AVC ( acidente vascular cerebral), nodulos e outros males. 
Conhecido como uma evolução do raio - x, a tomografia usa a mesma 
radiação ionizante para registrar imagens internas capturadas em cortes, 
que podem ser reconstruídas em 3D com a ajuda de um computador. 
 
Gldfrey Newbold hounsfield Allan M. Cprmack 
 
Apresentada em 1971, a tomografia computadorizada é considerada uma das 
mais importantes invenções para auxiliar a medicina no diagnóstico de doenças 
desde a descoberta do raio X, em 1895. A tecnologia permitiu aos médicos 
observar pela primeira vez tecidos do cérebro (e posteriormente de outras 
partes do corpo) sem necessidade de cirurgia. O primeiro tomógrafo foi 
desenvolvido pelo matemático e físico inglês Godfrey Hounsfield, que 
trabalhava na EMI. Na mesma época, o americano Allan Cormack, da Tufts 
University, em Massachusetts, produziu tecnologia similar. Ambos receberam 
em 1979 o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta. 
 
27 
 
 
 
 
O primeiro tomógrafo foi projetado para o estudo do crânio devido a 
necessidade da época. 
A dimensão do GANTRY somente suportava a região da cabeça. 
 
Com o aparelho, os radiologistas podiam distinguir o sangue normal dos 
coágulos e examinar os ventrículos que sustentam os fluidos da medula 
cerebral. Antes, o paciente tinha de se submeter ao doloroso exame no qual 
era necessário jogar ar dentro dos ventrículos para fazer contraste, ativando 
assim a leitura do raio X. 
Embora custasse cerca de US$ 500 mil, o aparelho foi um sucesso comercial e 
logo surgiram versões nas quais o paciente podia passar longos períodos 
deitado em uma espécie de caixão cilíndrico, ampliando as possibilidades de 
diagnóstico da tomografia computadorizada para todo o corpo. 
A tomografia computadorizada também pôs um fim à época em que, diante de 
um traumatismo craniano, os médicos tinham de esperar o agravamento dos 
sintomas clínicos para intervir. Além disso, os efeitos do tratamento de 
tumores, por exemplo, podem ser acompanhados passo a passo, visualmente, 
o que aumenta sua eficácia. 
28 
 
 
 
TC CONVENCIONAL 
 
Imagens em plano axial ao objeto a partir de um giro de 360° do feixe de raio X 
em torno de si. 
 
Princípio físico 
A TC baseia-se nos mesmos princípios que a tomografia convencional, 
segundo os quais tecidos com diferentes composições absorvem a radiação 
X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos 
como o fígado ou com elementos mais pesados como o cálcio presente nos 
ossos, absorvem mais radiação que tecidos menos densos como o pulmão, 
que está cheio de ar. 
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do 
corpo analisada radio densidade, e traduz essas variações numa escala 
de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde 
à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades escala de 
Hounsfield em homenagem ao criador da primeira máquina de TC. 
 
Com o passar do tempo e com as modernizações dos sistemas, a tomografia 
vem acompanhando esses avanços, podendo ser notados esse crescimento 
como o passar das gerações. 
 
29 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elemento_qu%C3%ADmico
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pulm%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodensidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinzento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pixel
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dia
 
 
Primeira Geração: 
 
 
 
 
 Princípio de translação e rotação. 
 Feixe retilínio único. 
 Tempo de 4 a 6 minutos 
 Único detector. 
 Tomografia apenas do crânio. 
 
Nos equipamentos de primeira geração, o método de aquisição de dados é 
baseado no princípio de translação e rotação, onde um único feixe de raios-X e 
um detector realizam um movimento de translação ao longo de linhas paralelas 
e lados opostos coletando dados. Então o conjunto roda em torno da estrutura 
anatômica em incrementos de 1º grau e outra translação ou “passagem de 
escaneamento” é realizada desta vez em direção oposta. 
Esta operação translação – parada – rotação – translação – parada – rotação é 
repetida até alcançar 180º de rotação em torno da cabeça do paciente. Para 
produzir um corte completo do objeto requer aproximadamente de 4 até 6 
minutos. 
 
 
Segunda Geração: 
 
 
 Princípio de translação e rotação. 
30 
 
 
 Pequeno feixe de raios X 
 Múltiplos detectores (30-50). 
 Tempo de 20 a 30s. 
 
Assim como os tomógrafos de primeira geração, os equipamentos de segunda 
geração estão baseados no princípio de translação e rotação. Em contraste 
como equipamento de primeira geração, os tomógrafos de segunda geração 
forneciam um feixe de raios X em forma de leque, com até 30 detectores ou 
mais para a aquisição de dados. Este novo desenvolvimento permite que os 
dados sejam adquiridos de mais de um ângulo durante uma translação. As 
vantagens dos equipamentos de segunda geração são óbvias. Tempo total de 
aquisição reduzido, borramento e artefatos de movimento respiratório são 
reduzidos, entretanto, a densidade e a resolução espacial ainda não apresenta 
grandes diferenças. 
Terceira Geração 
 
 
 
 Princípio de rotação. 
 Rotação conjunta de tubo e 
detectores. 
 Feixe de raios X em leque 
pulsado. 
 Múltiplos detectores (260 – 
520). 
 Tempo de 5 a 10s. 
 
 
 
31 
 
 
Os equipamentos de terceira geração têm sua geometria de aquisição de 
dados radicalmente modificada, com a eliminação do movimento de translação 
o que permite tempos de aquisição ainda menores que equipamentos de 
segunda geração. Nestas máquinas o tubo de raios X e um conjunto de 
detectores dispostos contiguamente rodam em torno do paciente. A imagem é 
obtida por um feixe de raios-X em leque que são reconhecidos por 200 a 600 
detectores que giram sincronicamente com o tubo. Entretanto, não mais de 
duas rotações completas são possíveis antes que o gantry tenha sua direção 
revertida, visto que cabos elétricos usados para suprir o tubo de raios X, coletar 
dados dos detectores funcionam com mecanismos de enrolar/desenrolar. O 
tempo de escaneamento é de 5 a 10 segundos e os artefatos respiratórios são 
praticamente eliminados. Permitiu uma varredura de todo o corpo, que não era 
possível com os scanners antigos. 
 
 
 
Quarta Geração: 
 
 
 Princípio de rotação 
 Rotação apenas do tubo. 
 Múltiplos detectores fixos dispostos 
em anel. 
 Largo feixe de raios X. 
 Tempo de 2 a 10s. 
 
 
 
32 
 
 
Um equipamento de quarta geração consiste em múltiplos detectores fixos que 
formam um anel em torno do objeto, dentro do gantry. O tubo de raios-X move-
se em torno do objeto 360º, emitindo um feixe deraios X cuja geometria é 
descrita como de um grande leque. Cerca de 300 a 1000 detectores recolhem 
os dados que são gravadosdurante a rotação. O tempo de escaneamento é de 
2 a 10 segundos. Os artefatos causados por movimentos peristálticos, 
cardíacos praticamente deixam de ser percebidos. 
 
Quinta Geração (Espiral/Helicoidal): 
 
 Rotação contínua. 
 Movimento de translação da mesa. 
 Tempo de sub-segundo na aquisição. 
 Tubo com apenas um foco. 
 Uma fileira de detectores. 
 Reconstrução instantânea. 
 Ilimitada capacidade calorífica do tubo. 
 Aumento da cobertura anatômica. 
 Exames com menos filmes. 
 
Durante os primeiros anos da década de 1990, um novo tipo de scanner foi 
desenvolvido, chamado scanner de TC por volume (helicoidal/espiral). Com 
esse sistema, o paciente é movido de forma contínua e lenta através da 
abertura durante o movimento circular de 360º do tubo de raios X e dos 
detectores, criando um tipo de obtenção de dados helicoidal ou “em mola”. 
Dessa forma, um volume de tecido é examinado e dados são coletados, em 
vez de cortes individuais como em outros sistemas. Os sistemas de TC por 
volume utilizam arranjos de detectores do tipo de terceira ou quarta geração, 
dependendo do fabricante específico. O desenvolvimento de anéis de 
deslizamento para substituir os cabos de raios X de alta tensão permite rotação 
33 
 
 
contínua do tubo, necessária para varredura do tipo helicoidal. Anteriormente o 
movimento do tubo de raios X era restrito por cabos de alta tensão fixados, e 
limitado a uma rotação de 360º em uma direção compreendendo um corte, 
seguida por outra rotação de 360º na direção oposta, criando um segundo 
corte com o paciente movendo um incremento entre os cortes. O 
desenvolvimento de tecnologia de engenharia de anéis de deslizamento 
permite rotações contínuas do tubo, que, quando combinadas com o 
movimento do paciente cria dados de varredura do tipo helicoidal com tempos 
totais de varredura que são a metade ou menos daqueles de outros scanners 
de terceira ou quarta geração. 
 
 
Sexta Geração (Multislice): 
 
 
34 
 
 
 Rotação contínua do tubo 
 Translação da mesa. 
 Tubo com duplo foco. 
 Dupla fileira de detectores. 
 Redução do tempo de escaneamento. 
No final de 1998, quatro fabricantes de TC anunciaram novos scanners 
multicorte, todos capazes de obter imagens de quatro cortes simultaneamente. 
Esses são scanners de sexta geração com capacidades helicoidais e com 
quatro bancos paralelos de detectores, capazes de obter quatro cortes de TC 
em uma rotação do tubo de raios X. Uma das vantagens desse método é a 
velocidade de obtenção de imagens, especialmente quando o movimento do 
paciente é um fator limitante. Essa obtenção mais rápida de imagens torna 
possíveis estudos cardiovasculares por TC, exames pediátricos ou outros 
casos em que são necessários tempos de exposição rápidos. 
Uma segunda vantagem relacionada à velocidade de obtenção de imagens é a 
capacidade de adquirir um grande número de cortes finos rapidamente. Essa 
velocidade, por exemplo, torna possível a angiografia por TC com doses 
menoresdo contraste exigido; ou um exame de abdome completo por TC é 
possível com cortes muito finos, de 2 a 3 mm, em um tempo de exame 
razoavelmente curto. 
Uma desvantagem dos scanners de multicorte são os custos significativamente 
maiores. Há também algumas limitações quanto à tecnologia de aquisição de 
dados, muitas vezes, incapaz de processar o grande volume de dados que 
pode ser obtido por esses sistemas. 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
Componentes do Equipamento de Tomografia Computadorizada – TC 
Os sistemas de TC podem ser fixos ou móveis, dependendo da aplicação 
necessária. Os tomógrafos movem são usados na produção de imagem de 
trauma e pré-operatório, ou ainda como um sistema auxiliar reserva dentro do 
departamento de imagem. 
Os sistemas de TC possuem três componentes básicos: Gantry, mesa e 
Sistema Computacional. Estes sistemas incluem equipamentos de computação 
e imagem altamente complexos. 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
GANTRY 
Contem um tubo de raio x, o arco de detectores, e os colimadores. Geralmente 
o gantry pode ser angulado até 30° em qualquer direção, como é necessário 
nos estudos de crânio e coluna. 
O gantry possui uma abertura central. 
 
 
MESA TC 
Esta ligada eletronicamente ao gantry para o controle dos movimentos durante 
a varredura. A parte anatômica do paciente dentro da abertura é a área a ser 
examinada naquele momento. 
O que difere as mesas dos diversos modelos de tomógrafos é a capacidade de 
peso suportado, que varia de 90 kg em aparelhos de gerações e ate 320 kg em 
aparelhos multidetectores de ultima geração. 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
SISTEMA COMPUTACIONAL 
SISTEMA DE COMPUTADORES: 
 Armazenamento de processamento de dados para formação das 
imagens 
CONSOLE E MONITORES DE TV 
 Mesa de trabalho do operador 
 Planejamento do exame 
 Exibição das imagens no monitor 
 Documentação das imagens 
WORSKSTATION ( estação de trabalho ) 
É o posto onde se processam as imagens digitais com diversas finalidades, 
como: 
 Reformataçao multiplanares 
 Reconstrução 3D ( tridimensionais ) 
 Reconstrução vasculares 
 Medidas lineares, de ângulos, e de volumes 
 Analise de densidades 
 Adiçao ou subtração de imagens 
 Analise funcionais 
39 
 
 
 
 
Professor, o que é reformatação multiplanares? 
A reformatação é uma técnica que permite a reconstrução de imagens em 
diferentes planos a partir de um bloco de imagens previamente adquiridas com 
esta finalidade. 
36 
40 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS ( 
PET–TC) 
O PET é um exame de imagem que avalia o metabolismo das estruturas 
analisadas, mais especialmente osso, músculo, cérebro,pulmão e fígado, entre 
outros órgãos. 
Atualmente, a maioria dos PETs são feitos em aparelhos sincronizados com 
tomógrafos computadorizados que permitem combinar as imagens metabólicas 
com as anatômicas, obtidas respectivamente pelas duas técnicas – daí a sigla 
PET-TC (do inglês PET-CT, Positron Emission Tomography – Computed 
Tomography). 
O exame não apenas detecta a presença de tumores, mas é capaz de medir a 
intensidade luminosa que aparece nas imagens. Por meio da análise dessa 
intensidade, temos noção da atividade metabólica tumoral: quanto maior, mais 
intenso é o brilho. 
 
 
 
 
41 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem que 
consegue criar imagens de alta definição dos órgãos internos através da 
utilização de campo magnético. 
A agitação das moléculas gerada pelo campo é captada pelo aparelho e 
transferido para um computador que foi preparado com uma série de fórmulas 
matemáticas e com isso. 
O resultado dos cálculos é decodificado em imagem em alta definição, de 
acordo com a potência de até 3 tesla do aparelho de ressonância, sem prejuízo 
ao paciente. 
O exame de ressonância magnética não utiliza radiação ionizante, porém uma 
vez que o aparelho tem um potente campo magnético é preciso tomar cuidado 
para não utilizar elementos metálicos durante o exame. 
 
42 
 
 
HISTÓRIA 
As primeiras pesquisas envolvendo a ressonância magnética foram publicadas 
na década de 50, especialmente por dois grupos de pesquisadores que 
trabalhavam separadamente. 
Um deles era liderado por Felix Bloch, na Universidade de Stanford, e o outro 
era comandado por Edward Purcell, em Harvard. 
Os dois estudiosos ganharam o Prêmio Nobel de Física em 1952, reconhecidos 
pela descoberta de que o núcleo atômico, realizando um movimento de rotação 
em uma faixa de radiofrequência, é capaz de emitir um sinal detectável por um 
receptor de rádio. 
Com base nesse princípio, a ressonância magnética, cujo nome completo é 
ressonância nuclear magnética, funciona por meio da criação de um campo 
magnético e de ondas de radiofrequência que atravessam o corpo do paciente. 
O aparelho de ressonância magnética é capaz de captar as ondas 
eletromagnéticas e, com auxílio da matemática e informática, obter 
informações detalhadas a respeito de órgãos e tecidos internos, tudo isso com 
imagens de alta definição. 
Esse exame foi realizado pela primeira vez em 3 de julho de 1977, mas levou 
cinco horas para que uma imagem fosse finalmente gerada. 
43 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laureados_com_o_Nobel_de_F%C3%ADsica
 
 
 
 
EQUIPAMENTO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
 
 
44 
 
 
PRINCIPAIS COMPONETES 
 MAGNETO 
 BOBINAS GRADIENTE 
 BOBINAS DE RAFIOFREQUÊNCIA 
 RECONSTRUTOR DE IMAGENS 
 COMPUTADOR E MONITOR 
TIPOS DE MAGNETOS 
 Permanentes 
 Resistivos 
 Supercondutores 
 
MAGNETO PERMANENTE 
 
Um magneto permanente consiste de um material que foi magnetizado de tal 
modo que ele não vai perder seu campo magnético. 
A força do campo é geralmente muito baixa e vai de 0,064T a 0,3T. 
Os magnetos permanentes geralmente têm um desenho aberto, o que é mais 
confortável para o paciente. 
45 
 
 
 
MAGNETO RESISTIVO 
 
São eletromagnetos muito grandes, o campo magnético é gerado por 
uma corrente que passa através de anéis de arame. 
 
 
 
MAGNETO SUPERCONDUTORES 
 
São eletromagnetos compostos de enrolamentos quilométricos de fio de 
uma liga de nióbio-titânio que, mergulhados em hélio líquido (criogênico) 
a uma temperatura próxima do zero absoluto (-273 ºC ou 0 kelvin), não 
irão oferecer resistência elétrica, atingindo a chamada 
supercondutividade e, assim, podem produzir um campo. 
Magnético alto, sem a geração de calor e sem custo relacionado a 
consumo elétrico. 
Neste tipo de magneto é crítico o controle dos sistemas relacionados a 
temperatura, pressão e quantidade de hélio no interior do magneto para 
que não ocorra o aumento da temperatura interna, que elevaria a taxa 
de evaporação do hélio conhecida como boiloff, e poderia chegar ao 
ponto crítico de resultar no apagamento do campo magnético, o 
chamado quenching. 
46 
 
 
EXISTEM EQUIPAMENTOS DE 1,5T A 3,0T 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
BOBINAS DE GRADIENTE DE CAMPO MAGNÉTICO ( X, Y, Z ) 
 
 Estas bobinas são referidas como bobinas gradientes Z, X e Y, de acordo com 
o eixo segundo o qual elas agem ao serem ativadas. 
O gradiente Z altera linearmente a potência do campo magnético ao longo do 
eixo Z do magneto, que é o eixo mais longo e que é paralelo ao eixo 
longitudinal do corpo do paciente. 
O gradiente Y altera a potência do campo magnético ao longo do eixo Y do 
magneto que representa o eixo vertical, ou seja, aquele que tem uma posição 
vertical em relação ao paciente em decúbito ventral ou dorsal. 
O gradiente X altera a potência do campo magnético ao longo do eixo X do 
magneto, ou seja, aquele que é horizontal à superfície corporal. No conjunto, 
todos os eixos fazem entre si um ângulo de 90º planos ortogonais. 
O isocentro magnético e o ponto central dos eixos dos gradientes, o qual 
coincide com os eixos do corpo do magneto. No isocentro magnético a 
potência do campo magnético permanece inalterada, mesmo ao serem 
ativados os gradientes. 
Em resumo, as tarefas principais dos gradientes são: seleção de cortes 
localização de um corte – sagital, axial ou coronal - no plano de exame 
selecionado, localização espacial de um sinal ao longo do eixo longo da 
anatomia codificação de frequência e localização espacial de um sinal ao longo 
do eixo curto da anatomia codificação de fase. 
48 
 
 
 
BOBINAS RECEPTORAS E TRANSMISSORA DE 
RADIOFREQUÊNCIA ( RF ) 
OU SISTEMA DE RF 
 
As bobinas ou antenas de RF são responsáveis pela transmissão e 
recebimento do sinal de RM. As bobinas podem ser transmissoras e 
receptoras, somente transmissoras ou somente receptoras. O envio do 
pulso de RF também chamado de campo B1 produz o desvio no vetor 
magnetização gerando a componente transversal da magnetização (xy) 
que irá ser detectada pela mesma bobina que gerou o pulso ou por outra 
bobina receptora específica. 
 
 
 
49 
 
 
Uma variedade de bobinas foi e continua sendo desenvolvida para permitir não 
só uma coleta mais eficiente do sinal, como também para ser utilizada em 
novas aplicações e novas metodologias de aquisição do sinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
RECONSTRUTOR DE IMAGENS 
É o responsável pelo processamento do sinal digital bruto também chamado de 
raw data que deverá passar pela chamada transformada de Fourier para ser 
convertido em imagem. 
 
COMPUTADOR DE CONTROLE OU OPERAÇÃO 
Constitui-se como a interface entre o operador e restante do sistema de RM. 
Permitirá múltiplas tarefas que vão desde a prescrição dos protocolos até o 
controle da impressão das imagens geradas ou envio para rede lógica para 
arquivamento ou distribuição para o laudo a ser realizado pelos radiologistas. 
Investimentos crescentes dos fabricantes vêm permitindo uma simplificação. 
51 
 
 
CABINE ATENUADORA DE RADIOFREQUÊNCIA 
OU GAIOLA DE FARADAY 
 
A chamada gaiola de faraday ou cabine atenuadora de RF é constituída por 
placas metálicas de alumínio ou cobre posicionadas umas ao lado das outras e 
em contato entre elas nas paredes, piso e teto de forma a compor uma caixa 
fechada que atenuará a radiofrequência que entra na sala do magneto. Um 
visor de vidro pode ser utilizado, porém deve possuir uma malha metálica em 
contato com o restante da cabine. A porta da sala também é especialmente 
construída para dar continuidade a esta blindagem quando fechada, sendo os 
contatos da porta de especial atenção da equipe técnica, pois problemas 
decorrentes da entrada de RF para dentro da sala podem ter origem em 
defeitos destes contatos. 
 
52 
 
 
DENSITOMETRIA ÓSSEA 
 
A densitometria ósseaé um exame de radiologia que mede, com rapidez e 
precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para 
idade e sexo 
É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de 
osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são 
baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual 
os ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais 
frágeis. Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose. 
Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a 
probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea 
através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no 
tratamento médico. 
HISTORIA 
Foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963 
O primeiro aparelha de densitometria óssea comercial foi desenvolvido na 
universidade de Wisconsin em 1972 
O primeiro aparelho de densitometria óssea que chegou no brasil foi em 1989. 
John Cameron 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
APARELHO DE DENSITOMETRIA ÓSSEA DXA 
É um aparelho que emite radiação ionizante utilizando múltiplos tubos 
de RX especiais. 
São múltiplos detectores de imagens e softwares com novos algoritmos que 
transformam o corpo em compartimentos para serem avaliados de forma 
separada, como é o caso do osso, gordura e massa muscular. 
A sigla DXA significa dual energy x-ray absorciometry relacionada com os 
múltiplos tubos de RX para a captação das imagens em vários ângulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-raio-x-do-rx-digital-5-beneficios/
https://setorsaude.com.br/dexa-garante-maior-precisao-para-o-planejamento-de-atividades-fisicas/
 
 
 
APARELHO DE DENSITOMETRIA ÓSSEA LUNAR – PRODIGY MD: 
 Neste equipamento o campo de radiação é de 19,2mm x 3,3mm 
 Tempo de duração é de aproximadamente 30 segundos 
 O equipamento Lunar-Prodigy opera na faixa de 76kv e a corrente do 
tubo de 48ma. Apresenta corrente de tubo de ate 5ma 
 o peso máximo do paciente no equipamento é de 136kg 
OS EQEIPAMENTOS QUE CONSTITUEM O APARELHO 
 Conjunto constituído pela mesa de exame e pelo braço em C, que 
conterá em uma das extremidades do detector e na outra a fonte de 
raios x. 
 Estação de trabalho que fica instalado o computador, monitor, mouse, 
console e impressora. 
 Quadro elétrico com 2 (dois ) circuitos monofásicos, um para o aparelho 
e outro para estação de trabalho. 
CUIDADOS COM O APARELHO DE D.O 
 Disposição dos cabos com proteção 
 Corrente elétrica estável 
 Armazenamento de dados backup 
 Não usar a força para manusear o braço escaneador 
 
55 
 
 
MAMOGRAFIA 
 
A mamografia é um tipo de raio-x realizado em um aparelho chamado 
mamógrafo, que comprime a mama e gera imagens de alta qualidade capazes 
de revelar a existência de sinais precoces do câncer de mama. 
A compressão da mama é necessária para que o tecido da glândula 
mamária seja adequadamente espalhado e eventual nódulos e 
microcalcificações revelem-se e o exame seja efetivo. 
HISTÓRIA 
PRIMEIRO MAMÓGRAFO 
PROTÓTIPO DE 1965, DE GROS DO SENÓGRAFO, APROPRIADAMENTE 
CHAMADO DE TREPIED("TRÊS PÉS") 
 
56 
 
 
 
 
 POSICIONAMENTO DA MAMOGRAFIA 
 
POSIÇÃO CRÂNIO – CAUDAL 
 
POSIÇÃO LATERAL 
Posicionamento da paciente para uma mamografia em crânio – caudal e 
lateral. Observe as características do cone e do coxim de compressão 
colocada ente ela e a mama. Na segunda imagem mostra a incidência 
em lateral. 
57 
 
 
 
 
1967- o primeiro modelo comercial do ``SENOGRAPHE ´´( PINTURA DO 
SEIO, em francês ), como foi deniminado, foi lançado em 1967 
 58 
 
 
 
Com o passar do tem os foram criados vários modelos de mamógrafos e 
adicionando alguns acessórios. 
 
 
 
 
 
 
Mamógrafo com sistema CR 
 Com a junção do mamógrafo 
convencional + a revelação 
computadorizada. 
Dessa forma em vez de utilizar o filme e o 
ecran, passa a ser usado o CASSETE. 
Após a exposição é feita a leitura da 
imagem utilizando um scanner que 
transfere a imagem para o monitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O mamógrafo digital não mais utiliza 
filme, mais sim detectores que captam a 
radiação transformando em imagem, 
aparecendo logo o monito 
 
 
 
 
59 
59 
 
 
De maneira geral, o mamógrafo é composto por: 
 Tubo de raio X, localizado na área superior, grade ou bandeja 
para o posicionamento da mama 
 Compressor 
 Protetor de tireoide 
 Detector de raio X 
 Colimador 
 
 
 
Os raios X são produzidos por um tubo a vácuo, contendo um catodo e um 
anodo. O tubo para mamografia possui uma geometria diferente dos tubos 
convencionais. 
Durante o exame, o detector de raio X interrompe a produção de radiação 
quando recebe a dose adequada para registrar as imagens. 
60 
 
 
A grade, por sua vez, é a bandeja utilizada para posicionar a mama durante a 
radiografia. 
No caso do mamógrafo convencional, ela tem uma abertura para encaixe do 
filme ou do chassi eletrônico que digitaliza as imagens. 
 
O tubo ou ampola é onde são produzidos os raios X. 
 
Todos os aparelhos de mamografia possuem um dispositivo de com-
pressão que é usado para comprimir a mama. Aperfeiçoamentos na tecnologia 
da compressão da mama nos últimos anos melhoraram muito a visualização de 
imagens mais detalhadas da mama. O dispositivo de compressão é feito de 
material plástico que permite a transmissão de raios X de baixa energia. 
61 
 
 
COMPRESSOR 
Compressão da Mama 
A compressão dos tecidos da mama deve ser firme porem tolerável. É um dos 
aspectos cruciais para a boa qualidade da imagem mamografia. O seu 
principal objetivo é uniformizar e reduzir a espessura da mama de modo a 
torná-la mais acessível à penetração do feixe de raios-x. 
A compressão também reduz a distância entre a mama e o cassete 
melhorando a nitidez; separa as estruturas no interior da mama e diminui a 
probabilidade da lesão ser obscurecida por superposição de tecido normal. 
A redução da espessura da mama resulta em menor dose de radiação 
dispersa, além de imobilizá-la evitando que a paciente se movimente e 
prejudique a qualidade do exame. 
A mamografia ainda é a forma mais eficaz de detectar precocemente 
alterações que passam despercebidas no autoexame. 
O método digital detecta de forma mais precisa as lesões menores e mais 
difíceis de serem observadas. A microcalcificação é o grande desafio, tanto na 
mamografia convencional quanto na digital, porem estudo realizado pela 
Unifesp comparou o desempenho das técnicas e constatou que a mamografia 
62 
 
 
digital identificou microcalcificações com 0,2 milímetros, enquanto que na 
convencional não foram detectados nenhuma lesão. 
 
COLIMADOR 
Os colimadores são dispositivos que limitam o tamanho do campo de 
incidência dos raios X através da absorção de parte da radiação, direcionando 
e suavizando o feixe. 
 
 
 
63 
 
 
 
No entanto, o filme de mamografia deve ser especial e de alto contraste para 
que possa compensar o baixo contraste inerente ao tecido mamário. A técnica 
radiográfica empregada é de baixa quilovoltagem (kV) e alta miliamperagem 
(mA) 
GRÃOS FINOS – Maior detalhe e mais lento. Bastante usado na Mamografia. 
 
 
VEJA A DIFERENÇA ENTRE A IMAGEM NO FILME CONVENCIONAL E 
DIGITAL 
 
 
 
 
 
64 
 
 
HEMODINÂMICA 
A hemodinâmica se propõe realizar exames diagnósticos e intervenções 
terapêuticas por meio de radiologia cardiovascular usualmente recorrendo a 
cateteres e injeções de contraste. Executam-se também procedimentos 
terapêuticos como angioplastia, drenagens e embolizações terapêuticas. 
HISTÓRIA 
Os primeiros dados a respeito de cateterismo cardíaco datam de 1844, 
quando Claude Bernard, em um cavalo, introduziu através da artéria carótida 
um cateter até o lado direito e esquerdo do coração, respectivamente. Um 
stent chamado de Wallstent foi a primeira forma de Angioplastiacoronariana 
realizada não somente com balão, mas também com stent, tendo sido o 
primeiro caso realizado na França, em 1986. Em 1987 iniciou-se o uso de um 
segundo tipo de stent, o stent Palmaz-Schatz, nos Estados Unidos. 
 
 . 
 
 
65 
 
 
 
 
 
 
1 • braço em L, 
2 • Pivô, 
3 • LED de raio-x. 
4 • arco C, 
5 • Elevador motorizado para o Detector Digital Revolution, 
6 • Detector digital Revolution: 
 7 • tubo de raios X, 
8 • Colimador da Siemens, 
9 • espaçador da tampa do tubo de raios X 
 
 
57 
66 
 
 
MESA 
 
 
 
ARCO CIRÚRGICO 
É um aparelho com emissão de radiações ionizantes, que tem capacidade de 
realizar radiografia e fluroscopia. 
É composto por: 
 
67 
 
 
 
 
 
68 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
RADIOTERAPIA 
Radioterapia é um tipo de tratamento no qual se utiliza de radiações ionizantes 
para atingir determinadas células, impedindo seu aumento ou causando sua 
destruição. Assim, é utilizada em tratamentos de cânceres, hemorragias, dentre 
outros. 
 
De acordo com o estado de saúde do paciente, localização e tamanho do 
tumor, o número de aplicações é definido. Por meio de radiografias. A equipe 
médica delimita a área a ser tratada, e o indivíduo recebe tais aplicações em 
contato direto com o aparelho braquiterapia ou radioterapia de contato, ou 
afastado desta radioterapia externa de acordo com a indicação definida para 
seu caso. Há situações nas quais é necessário o tratamento com estes dois 
tipos de contato. 
 
Geralmente é feita uma sessão por dia, durante os cinco dias da semana, com 
duração que varia entre cinco e vinte minutos; com intervalos programados 
pela equipe.Até 1940 o radioterapêuta tinha pouca escolha na fonte de 
radiação que ele usava no tratamento do câncer. A maioria da terapia externa 
era dada com unidades de raios-X de ortovoltagm que tinham um potencial 
máximo de 250KVp ou menos. 
Poucos centros médicos tinham unidades de 400KVp ou a nova máquina de 
1.000KVp ou 1 milhão de Volt. Após a II Guerra Mundial vários 
desenvolvimentos foram feitos nas máquinas de terapia. 
70 
71 
 
 
O betatron foi desenvolvido por Donald Kerst na Universidade de Illinois em 
1940 para acelerar os elétrons. 
Kerst desenvolveu o BETATRON,que acelera elétrons a altas energias. Os 
elétrons podem ser usados diretamente, ou podem ser usados para produzir 
feixe de raios-X de alta energia. O betatron ajudou a abrir uma nova era na 
terapia de radiação - a era da megavoltagem. 
 
 
 
 
 
 
71 
 
 
BETATRON 1941 
ACELERADOR LINEAR MODELO NEPTUNE -10 
EQUIPAMENTOS COM RADIOISÓTOPOS 
Fontes de Cobalto 
A primeira unidade de terapia com 60Co foi feita no Canada por Harold 
Johns em 1951. Muitas unidades de 60Co são projetadas para girar em volta 
do paciente. Um grande metal para-raios absorve a radiação que passa através 
do paciente e reduz a quantidade de proteção necessária nas paredes A 
radiação de saída de uma fonte de 370 TBq de 60Co é cerca de 200 R/min a 
um metro da fonte. Um tratamento típico em radioterapia consiste de 3 
Gy(menos do que 2 min) cada dia por cerca de 20 dias. (excluindo os fins de 
semana) 
 
De todos os radioisótopos, o cobalto-60 provou-
se o mais adequado, em função da sua 
maior atividade específica (curies por grama), e 
da maior energia média dos fótons 
 
 
 
 
72 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Atividade_espec%C3%ADfica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fot%C3%A3o
 
 
 
Uma fonte típica de cobalto-60 para radioterapia 
é um cilindro com diâmetro variando de 1 a 2 cm 
que fica armazenado na “cabeça” da máquina. 
Esta consiste de uma carapaça de aço 
preenchida com chumbo para blindagem da 
radiação. Um dispositivo mecânico expõe a fonte 
na frente de uma abertura existente na “cabeça” 
por onde a radiação emerge. 
 
 
EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM 
São tubos convencionais de raios X que 
operam na região de 50 a 150 kV e por essa 
razão, esses equipamentos são usados 
principalmente no tratamento de tumores 
superficiais lesões malignas da pele, devido à 
maior parte da energia do feixe ser depositada 
a apenas alguns milímetros de profundidade. 
Os tratamentos superficiais são geralmente 
aplicados com a ajuda de cones de vidro ou 
aço inox que ficam em contato com a 
superfície e são usados para colimar o feixe. A 
distância típica da fonte à superfície é de 15 a 
20 cm. 
As taxas de dose administradas neste tipo de 
técnica podem chegar até várias centenas de 
cGy por minuto 
 
Equipamento de quilovoltagem Siemens Dermopan com tensão de 50 Kv 
73 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt
 
 
EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM 
 
São aqueles que produzem raios X com energia acima de 1 MeV. 
Nessa classe situam-se os aceleradores de partículas como aceleradores 
lineares, bétatrons, mícrotrons e cíclotrons. Atualmente, apenas os 
aceleradores lineares são usados em larga escala. 
Aceleradores lineares de elétrons com energia entre 5 e 30 MeV (operando na 
faixa de RF de 2 a 4 GHz) são as principais máquinas para radioterapia nos 
dias atuais em 2008 existiam aproximadamente 5000 destes no mundo. 
Nessas máquinas, os raios X são produzidos quando os elétrons acelerados 
atingem um alvo de metal pesado. 
A relação entre a dose depositada e a profundidade no corpo é exponencial, 
assim tratar um tumor localizado a 25 cm dentro de um paciente envolve doses 
elevadas depositadas antes do local do tratamento. Essas doses podem ser 
reduzidas com o feixe de radiação incidindo de vários ângulos mas 
sobrepondo-se no local do tumor. 
Também é possível restringir a seção transversal do feixe para os diferentes 
ângulos usando-se colimadores sofisticados. 
 
 
 
74 
75 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Radiation_therapy.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron-volt
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aceleradores_de_part%C3%ADculas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acelerador_linear
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acelerador_linear
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9tatron
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADcrotron
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADclotron
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal_pesado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colimador
 
 
 
O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e 
a localização do tumor, dos resultados dos exames e do estado de saúde do 
paciente. 
Para programar o tratamento, é utilizado um aparelho chamado simulador. 
Através de exames de imagem, o médico delimita a área a ser tratada, 
marcando a pele do corpo com uma tinta vermelha. Para que a radiação atinja 
somente a região marcada, em alguns casos pode ser feito um molde de 
plástico para que o paciente se mantenha na mesma posição durante a 
aplicação como nos pacientes que tratam cabeça e pescoço. Nesses casos a 
marcação é realizada no molde de plástico ou máscara. 
75 
 
 
 
SIMULADOR DE RADIOTERAPIA 
 
De acordo com a localização do tumor, a radioterapia é feita de duas formas: 
 Radioterapia externa ou teleterapia: A radiação é emitida por um 
aparelho, que fica afastado do paciente, direcionado ao local a ser 
tratado, com o paciente deitado. As aplicações são geralmente diárias. 
 Braquiterapia: Aplicadores são colocados pelo médico em contato com o 
local a ser tratado e a radiação é emitida do aparelho para os 
aplicadores. Esse tratamento é feito no ambulatório podendo necessitar 
de anestesia, de uma a duas vezes por semana, também é conhecida 
por radioterapia interna, radioterapia de fonte 
selada, curieterapia ou endocurieterapia, é uma forma 
de radioterapia em que se coloca uma fonte de radiação dentro de, ou 
junto à área que necessita de tratamento. 
 
76 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radioterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o
 
 
TRATAMENTO RADIO TERAPIA EXTERNA OU TELETERAPIA 
77 
 
 
 
 
TRATAMENTO BAQUITERAPIA78 
 
 
ACESSORIOS ULTILIZADOS NA RADIOTERAPIA 
 
máscara termoplástica Suportes Para Cabeça e 
Pescoço 
 
Abaixador de Ombros Rampa de Mama 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
Professor, quais são as modalidades existente na radioterapia? 
 
 
Existe uma grande variedade de modalidades de tratamento pro 
câncer disponível. O tratamento oncológico é administrado por uma 
equipe multidisciplinar, composta por diversos especialistas altamente 
qualificados, cada um responsável por diferentes cuidados e 
demandas de cada paciente. 
. 
 A escolha do tipo de tratamento está relacionada ao tipo de câncer e 
seu o estadiamento. É também importante levar em consideração as 
condições clínicas do paciente e respeitar as suas escolhas. Os riscos 
e benefícios de cada tratamento do câncer devem ser discutidos entre 
a equipe e o paciente com seus familiares para se chegar a uma decisão 
compartilhada das melhores opções. 
 
 
80 
 
 
MEDICINA NUCLEAR 
A medicina nuclear serve para permitir observar o estado fisiológico dos 
tecidos de uma forma não invasiva. Através de uma marcação nas 
moléculas em processos fisiológicos com isótopos radioativos, denunciando 
sua localização por emitirem radiação nuclear. Com essa detecção é 
possível formar imagens ou filmes que mostram como o funcionamento do 
órgão. 
Além de permitir um diagnóstico mais rápido, a medicina nuclear serve para 
ser utilizada de forma terapêutica, com objetivo de curar patologias, como 
algumas formas de neoplasias. Apesar de o feixe radioativo atingir 
diretamente o tumor, com a intenção de diminuir o máximo possível à 
exposição do corpo a radiação, efeitos colaterais ainda podem acontecer. 
A descoberta da radioatividade, no ano de 1896 por Antoine Henri 
Becquerel, abriu as portas para o desenvolvimento dessa especialidade que 
teve seu reconhecimento no ano de 1971, pela Associação Americana de 
Medicina. . Alguns anos depois novas pesquisas foram realizadas por Piérre 
e Marie Curie, que observaram a radioatividade do elemento. 
 Na mesma época Ernest Rutherford identificou e nomeou as radiações alfa, 
beta e gama, e explicou o fenômeno da radioatividade, como sendo a 
transformação espontânea do núcleo atômico de um nuclídeo para outro. 
A administração do radioisótopo é geralmente via endovenosa, onde sua 
distribuição e grau de concentração são avaliados por um cintilógrafo ou 
câmara gama sistema de detecção de radioatividade dos diferentes 
compostos radiofármacos, de onde são obtidas as cintilografias. 
Os radioisótopos mais empregados são emissores de radiação gama, que 
devido ao decaimento, emitem também a radiação beta. 
 
81 
 
 
 
 
 
EQUIPAMENTO CAMARA GAMA 
GAMA-CÂMARA SPECT / PARA SPECT DE CORPO INTEIRO 
 
Esses equipamentos conhecidos como gama - câmaras ou câmaras de 
cintilação realizam a aquisição das imagens cintilográficas em um único plano. 
No entanto, a tais dispositivos podem estar associados tomógrafos, que 
permitem a aquisição de imagens em múltiplos cortes. Possibilitando a 
avaliação de uma estrutura em toda a sua profundidade e extensão 
As gamacâmaras utilizam normalmente um cristal de iodeto de sódio, que é um 
detector sólido de cintilação considerado mais eficiente. Este cristal é 
opticamente transparente e apresenta um coeficiente de atenuação a radiação 
suficiente para ser sensível à detecção dos raios gama dos radiofármacos mais 
utilizados. No final da década de 1970, Jaszczak desenvolveu as 
gamacâmaras tomográficas do tipo SPECT, cuja sigla significa tomografia 
computadorizada por emissão de fóton único (single photon emission computed 
tomography). Em 1971, Ter-Pogossian desenvolveu as câmaras PET, câmaras 
tomográficas por emissão de pósitron (positron emission tomography) 
82 
 
 
 
 
 
GERADOR DE MOLIBDÊNIO/TECNÉCIO 
 
O gerador de 99Mo99mTc é, sem dúvidas, o mais 
utilizado em função da inegável utilidade do 
99mTc na rotina clínica em Medicina Nuclear. No 
gerador de 99Mo99mTc, o radionuclídeo filho 
(99mTc, de tempo de meia vida de 6 horas) é 
separado do radionuclídeo pai (99Mo, tempo de 
meia vida de 60 horas) através de um sistema de 
separação conveniente. 
 
 
83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
 
 
CONTADOR GEIGER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O contador Geiger também contador Geiger-Müller ou contador G-M serve para 
medir certas radiações ionizantes partículas alfa, beta ou radiação 
gama e raios-X, mas não os nêutrons. Este instrumento de medida, cujo 
princípio foi imaginado por volta de 1913 por Hans Geiger, foi aperfeiçoado por 
Geiger e Walther Müller em 1928. 
 
O contador Geiger é constituído de um tubo Geiger-Müller e de um sistema de 
amplificação e de registro do sinal. O tubo Geiger-Müller, uma 
câmara metálica cilíndrica em cujo eixo é estendido um fino fio metálico, é 
cheio por um gás a baixa pressão. Uma tensão elétrica da ordem de 
1000 volts é estabelecida entre o cilindro que tem papel de cátodo e o fio 
anodo. 
 
 
85 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_ionizante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula_alfa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula_beta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio-X
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%AAutron
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Geiger
https://pt.wikipedia.org/wiki/Walther_M%C3%BCller
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cilindro
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1todo
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82nodo
 
 
Quando uma radiação ionizante penetra no contador, ela ioniza o gás, isto é, 
faz com que elétrons sejam liberados. Esses elétrons se multiplicam 
rapidamente por avalanche eletrônica, tornando o gás condutor durante um 
curto tempo fenômeno de descarga elétrica. Após amplificação, o sinal elétrico 
assim produzido é registrado e traduzido para uma indicação visual agulha, 
lâmpada ou sonoro clique. 
 
CONTADOR GEIGER MULLER TRADICIONAL 
 
86 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don
https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Avalanche_eletr%C3%B4nica&action=edit&redlink=1
 
 
 
 
CONTADOR GEIGER MULLER USADO NA MEDICINA NUCLEAR 
MODELO DIGITAL 
 
 
87 
 
 
Ponteira de detecção de superfície 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
RADIOLOGIA INDUSTRIAL 
 
A radiografia industrial é então usada para detectar variação de uma região de 
um determinado material que apresenta uma diferença em espessura ou 
densidade comparada com uma região vizinha, em outras palavras, a 
radiografia é um método capaz de detectar com boa sensibilidade defeitos 
volumétricos. Isto quer dizer que a capacidade do processo de detectar 
defeitos com pequenas espessuras em planos perpendiculares ao feixe, como 
trinca dependerá da técnica de ensaio realizado. Defeitos volumétricos como 
vazios e inclusões que apresentam uma espessura variável em todas direções, 
serão facilmente detectadas desde que não sejam muito pequenos em relação 
à espessura da peça. 
Equipamentos Emissores de Raios Gama na Radiologia Industrial 
89 
http://radiologia.blog.br/radiologia-industrial/conheca-a-radiologia-industrial-e-as-suas-aplicacoes
 
 
 
As fontes usadas em gamagrafia (radiografia com raios gama), requerem 
cuidados especiais de segurança pois, uma vez ativadas, emitem radiação, 
constantemente. Deste modo, é necessário um equipamento que forneça uma 
blindagem, contra as radiações emitidas da fonte quando a mesma não está 
sendo usada. De mesma forma é necessário dotar essa blindagem de um 
sistema que permita retirar a fontede seu interior, para que a radiografia seja 
feita. Esse equipamento denomina-se Irradiador 
Os irradiadores compõem-se, basicamente, dos seguintes componentes 
fundamentais: blindagem, uma fonte radioativa e dispositiva para expor a fonte 
radiativa. 
 
 
 
90 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamagrafia
 
 
 
AS PRINCIPAIS FONTES RADIOTIVAS QUE PODEM SER UTILIZADAS EM 
GAMAGRAFIA 
 
1. Selênio - 75 
2. Irídio-192 
3. Cobalto -60 
 
 
Os irradiadores gama são equipamentos dotados de partes mecânicas que 
permitem expor com segurança a fonte radioativa. A principal parte do 
irradiador é a blindagem interna, que permite proteção ao operador a níveis 
aceitáveis para o trabalho, porém com risco de exposição radiológica se 
armazenado em locais não adequados ou protegidos. 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) NA RADIOLOGIA INDUSTRIAL 
A TC na indústria, analogamente à TC na área médica, utiliza o princípio da 
medição da atenuação da radiação ao longo de diferentes direções nas quais 
os raios atravessam o objeto sob exame, seguida pelo uso de algoritmos de 
reconstrução de imagem. Desse modo, a TC permite a obtenção de imagens 2 
D de seções transversais do objeto, e pela combinação de sucessivos cortes, 
de imagens 3D. 
91 
http://radiologia.blog.br/diagnostico-por-imagem/como-funciona-a-tomografia-computadorizada-entenda-mais-sobre-o-exame
 
 
 
 
 
92 
 
 
As principais partes de um TC Industrial são: 
1. A fonte emissora de radiação. 
2. Os detectores de radiação geralmente posicionados após colimadores e 
no plano da seção transversal irradiada. 
3. Uma unidade de posicionamento do objeto a ser inspecionada 
geralmente uma base giratória. 
4. Um sistema de processamento computadorizado que controle a 
aquisição, o processamento e a análise da informação coletada 
computador e pacotes de programas dedicados. 
BODY SCANNER 
 
O body scan consegue reproduzir um modelo 3D de pessoas e objetos por 
meio de ondas de radiofrequência que não ultrapassam o corpo e são refletidas 
para vários receptores posicionados em diferentes ângulos. Apesar de 
apresentar algumas vulnerabilidades ou “pontos cegos”, o aparelho torna os 
contornos dos corpos visíveis, o que possibilita enxergar objetos estranhos, 
como cápsulas de drogas, armas ou bombas. 
 
93 
 
 
 
Inicialmente utilizados para complementar ou substituir detectores de metal, os 
bodyscanners começaram a operar em aeroportos americanos a partir de 
2007. Em 2010, o Departamento de Estado Americano doou ao governo 
brasileiro quatro máquinas de bodyscan para atuarem nas revistas de 
passageiros dos principais aeroportos do país. Nos últimos meses, o uso dos 
equipamentos no Brasil se intensificou diante do aumento de pessoas nos 
aeroportos por conta da Olímpiada. 
Ainda que seja considerada uma maneira eficiente na proteção contra o 
terrorismo e no combate ao tráfico de drogas, a utilização desses 
equipamentos para a inspeção corporal gera críticas e dúvidas em relação à 
privacidade e preocupações com a saúde. Como qualquer outro aparelho que 
tenha como componente material radioativo, os bodyscanners emitem 
radiação, mesmo que de forma controlada, além de deixar à mostra as partes 
íntimas dos indivíduos inspecionados. Por isso, é fundamental que a operação 
desses aparelhos seja regulamentada e o acompanhamento da atividade seja 
realizado por órgãos competentes. 
94 
 
 
 
TUDOR SCAN PL 64 é um exame de raios X de alto rendimento solução, 
solução econômica e otimizada para inspeção não intrusiva de contêineres e 
caminhões em pontos de passagem de fronteira, portos marítimos, pontos de 
acesso em bases militares ou outras áreas de alta segurança. A principal 
vantagem é a alta flexibilidade da solução que atenda a todos os requisitos do 
cliente, em termos de desempenho, confiabilidade e custo de operação. O 
TUDOR SCAN PL 64 foi projetado para fornecer alta qualidade de imagem 
radiográfica e alta qualidade sem paralela produção de até 200 caminhões / 
contêineres por hora, evitando congestionamentos na entrada do local de 
controle. Alto rendimento é um desempenho operacional essencial indicador 
para o scanner, como é sabido que scanners convencionais do setor estão 
criando um engarrafamento significativo devido ao baixo rendimento e 
extremamente longo tempo necessários para o procedimento de digitalização. 
O TUDOR SCAN PL 64 é um sistema de doses baixas, usando uma dose de 
radiação baixa o suficiente para que o motorista do veículo inspecionado possa 
dirigir através da digitalização portal sem ser exposto a radiação ionizante. A 
dose do driver é inferior a 80 nSv / scan, semelhante à a dose recebida ao 
comer uma banana. 
95 
 
 
 
Componentes principais do sistema de imagem TUDOR SCAN: 
1. Gerador de raios-X: linear pulsado entrelaçado de dupla energia 
acelerador 
2. Lança do detector com alta energia e alta resolução detectores 
disposto em uma matriz 
3. Sistema de segurança contra radiação, detecção automática de 
cabine Inter travamentos de segurança e dispositivos de 
desligamento de emergência medidores de radiação dispositivos 
de aviso de vídeo e áudio. 
4. Centro de comando e controle, incluindo hardware e software 
para - operação e controle do sistema - imagem radiográfica e 
aquisição de dados relacionados, imagem radiográfica e análise 
de dados integração e armazenamento de dados - vídeo 
vigilância. 
5. Sistemas de OCR: - Reconhecimento de placas (LPR) para 
caminhões / reboques cadastro - Reconhecimento de código de 
contêiner (CCR) para ISO 6346 recipientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
96 
 
 
RADIOLOGIA VETERINÁRIA 
A Radiologia é uma área muito empregada dentro da Medicina Veterinária de 
hospitais e clínicas. Em definição a radiologia veterinária é a aplicação das 
radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de 
patologias em animais. 
Os exames de diagnóstico por imagem são realizados com equipamentos de 
raios x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia 
e também com equipamento de medicina nuclear. Os métodos são escolhidos 
de acordo com a suspeita a ser diagnosticada e facilidade de realização do 
exame. Os equipamentos de raiox utilizados podem ser: 
 Fixos. 
 Móveis portáteis. 
EQUIPAMENTOS FIXOS 
APARELHO FIXOS DE RAIO X VETERERINÁRIA 
 
 
 
97 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VETERERINÁRIA 
RADIOTERAPIA VETERERINÁRIA 
 
 
 
 
98 
 
 
 MEDICINA NUCLÉAR VETERERINÁRIA 
 
EQUIPAMENTOS MÓVEIS PORTÁTEIS 
 
 
 
 
 
99 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
 
Para manter os animais na posição adequada na hora dos procedimentos, para 
evitar repetição de exame e proteger o profissional nos procedimentos, é usado 
dois tipos de contenção. 
Professor quais são os tipos de contenção? 
101 
 
 
 
Oi alunos (as) sou o professor JOSYEL NUNES, e estou feliz por ter 
chegado até aqui. Irei fazer algumas perguntas e espero que tenha 
um bom resultado. 
 Vamos lá? 
 Boa sorte. 
 
Exercício 
1°) Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a 
lacuna: 
Os aparelhos convencionais de raios X estão divididos em seis módulos 
básicos. A estativa é o módulo onde fica fixado o ______ e que permite fazer o 
direcionamento do feixe. 
 
A- Painel de controle 
B- Gerador de alta tensão 
C- Cabeçote 
D- Mesa de exame 
 
2°) Em que ano o cientista WILHEIN CONRAD ROENTGEN descobriu o RAIO 
X? 
A- 1886 
B- 1885 
C- 1895 
D- 1896 
3°) Os elétrons são produzidos no ânodo e se chocam no catodo. 
A- Certo 
B- Errado 
102 
 
 
4°) Irei radiografar uma estrutura que tem 10 cm de espessura. Nesse caso é 
obrigatório o uso da grade antidifusora ? 
A- Certo 
B- Errado 
 
5°) Sabemos que o catado é um polo negativo e que é formadopor um fio 
espiral denominado de filamento. Qual matéria é feito esse fio? 
A- Chumbo 
B- Cobre 
C- Alumínio 
D- Tungstênio 
6°) Dentro de uma ampola de raio x, podemos encontrar o componente 
ânodo, que atua como uma elemento condutor de calor. São característica 
do ânodo, exceto. 
A- Alto ponto de fusão 
B- Alto número atômico 
C- É composto por chumbo 
D- Alta taxa de dissipação de calor 
7°) Preencha as lacunas . 
 
A – 
B – 
C – 
D – 
 
 
103 
 
 
 
8°) Faz parte do transformador de alta tenção, tem função de converte a 
corrente elétrica alternada em corrente contínua. Estamos falando de qual 
componente? 
A- Cabos elétricos 
B- Bobinas Retificadores de Correntes 
C- Rotor 
D- Estator 
9°) Sou responsável pela adequação do tamanho do campo, fazendo com que 
o feixe de Rx incida somente na área de interesse. Quem sou eu? 
A- Estativa 
B- Buck Mural 
C- Colimador 
D- Filtro de Feixe de Radiação 
10°) Que incidência na radiologia odontológica, mostra a visualização nítida do 
assoalho da boca e ajuda a descobrir qualquer dente extra ou dentes que ainda 
não nasceram? 
A- Periabica 
B- Oclusal 
C- Interproximal 
D- Perfil da mandíbula 
11°) Preencha a lacuna que falta. 
Conhecido como uma evolução do raio - x, a ____________usa a mesma 
radiação ionizante para registrar imagens internas capturadas em cortes, que 
podem ser reconstruídas em 3D com a ajuda de um computador. 
A- Mamografia 
B- Tomografia 
C- Ressonância Magnética 
D- Densitometria óssea 
104 
 
 
12°) Rotação contínua, Movimento de translação da mesa, Tempo de 
subseguindo na aquisição, Tubo com apenas um foco, Uma fileira de 
detectores, Reconstrução instantânea, são característica de qual geração da 
tomografia ? 
A- 5 geração 
B- 4 geração 
C- 3 geração 
D- 2 geração 
 
13°) O primeiro tomógrafo foi desenvolvido por Godfrey Hounsfield e Allan 
Cormack e realizava exames de uma única estrutura do corpo. Qual estrutura 
era essa? 
A- Crânio 
B- Abdome 
C- Pelve 
D- Mãos 
14°) É correto afirmar que. o aparelho de Ressonância Magnética, utilizada 
radiação ionizante para geração da imagem? 
A- Falso 
B- Correto 
 
15°) São principais componentes do aparelho de ressonância magnética, 
exceto. 
A- Bobina de radio frequência 
B- Magneto 
C- Bobina gradiente 
D- Ampola de raio x 
16°) Na ressonância o quenching é 
A- Gradiente x 
B- Evaporação do hélio 
C- Gradiente Z 
D- No apagamento do campo magnético 
105 
 
 
17°) Em que ano, O primeiro aparelho de densitometria óssea que chegou no 
brasil? 
A- 1989 
B- 1988 
C- 1987 
D- 1990 
 
18°) É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de 
osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são 
baixas, e o risco de fraturas é alto. Que qual aparelho está falando? 
A- Tomografia 
B- Mamografia 
C- Medicina Nuclear 
D- Densitometria óssea 
 
19°) É um componente que faz parte de uma aparelho de mamografia, exceto. 
A- Mesa 
B- Colimador 
C- Protetor de tireoide 
D- Compressor 
 
20°) De acordo com a historia, em 1844, foi registrado o primeiro caso de 
cateterismo cardíaco em um animal. Qual animal foi introduzido o cateter? 
A- Vaca 
B- Cavalo 
C- Porco 
D- Gato 
 
 
 
 
106 
 
 
21°) Em 1951, um físico foi responsável em criar a primeira unidade de terapia 
com cobalto, para o tratamento do câncer. Qual desses criadores foi em 
desenvolveu esse equipamento? 
A- Harold Elford Johns 
B- Wilhelm Konrad Röentgen 
C- Godfrey Hounsfield 
D- Allan Cormack 
22°) Qual a função do compressor, no exame de mama? 
A- Uniformizar e reduzir a espessura da mama 
B- Aumentar a distância entre a mama e o cassete melhorando a nitidez 
C- Proteger a mama dos raio x 
D- O objetivo mesmo é só apoiar a mama na hora do exame 
23°) Qual das modalidades da radioterapia citadas abaixo, tem como objetivo 
especifico de reduzir a dor do paciente? 
A- Radioterapia curativa 
B- Radioterapia pré – operatória 
C- Radioterapia pós- operatória 
D- Radioterapia antiálgica 
24°) Qual das áreas da radiologia faz o uso de isótopos radioativos, com a 
finalidade de observar o estado fisiológico dos tecidos de uma forma não 
invasiva. 
A- Raio x convencional 
B- Densitometria ossea 
C- Tomografia 
D- Medicina nuclear 
 
 
 
107 
 
 
25°) Qual forma de tratamento existente na radioterapia, se coloca uma fonte 
de radiação dentro ou junto à área que necessita de tratamento. 
A- Cintilografia 
B- Teleterapia 
C- Crioterapia 
D- Braquiterapia 
26°) Podemos afirmar que, o contador Geiger-Müller ou contador G-M, tem a 
eficácia de medir além das partículas alfa, beta ou radiação gama e raios-X, 
também medi os níveis dos nêutrons. 
A- Certo 
B- Falso 
27°) Na medicina nuclear, utilizamos o termo MEIA VIDA, que significa, 
o tempo necessário para que metade do número de átomos do isótopo 
radioativo presente em uma amostra caia. Quanto tempo leva pra acontecer a 
MEIA VIDA do radioisótopo tecnécio-99m (Tc-99m)? 
A- 5 horas 
B- 4 horas 
C- 6 horas 
D- 60 horas 
28°) Uma dessas fontes radioativas citadas abaixo, não faz parte das principais 
fontes utilizadas na gamagrafia industrial. Qual é? 
A- Cobalto -60 
B- Molibdênio- 99 
C- Selênio - 75 
D- Irídio-192 
 
 
108 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula_alfa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula_beta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio-X
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%AAutron
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiois%C3%B3topo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecn%C3%A9cio
 
 
Oi, espero que você tenha gostado do conteúdo existente nessa 
apostila. Fiz com muito prazer. Estou trazendo pra acrescentar imagens 
de como eram os aparelhos de raio x de antigamente. 
Consegui esse material no blog muito show. 
Link http://hid0141.blogspot.com/2016/04/como-eram-os-aparelhos-de-
raio-x-de.html 
Fonte: http://www.vintag.es/2016/02/incredible-vintage-photos-of-
people.html 
Como eram os aparelhos de raio x de antigamente. 
O mundo usou pela primeira vez os raios X a 120 anos atrás. Apesar do perigo, 
no entanto, o uso criterioso de raios-X permitiu grandes avanços médicos no 
diagnóstico e tratamento da mesma forma, para não mencionar vários usos 
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não médicos. Aqui estão 15 imagens do vintage de raios-X no trabalho ao 
longo das décadas. 
A radiografia do tórax em curso no departamento de radiologia do Professor 
Menard no hospital Cochin, Paris, 1914. (Jacques Boyer / Roger Viollet-Getty 
Images 
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Uma das maravilhas avançados no Instituto Roentgen, "olhar através" do 
Roentgen moderna máquina, o que impede qualquer prejuízo para o médico, 
Frankfurt, Alemanha, circa 1929. (Underwood Archives-Getty Images) 
 
Um homem e uma mulher demonstrando equipamentos médicos em uma 
exposição de raios-X, ao lado de uma leitura do sinal "The Tube Metalix para a 
terapia", 1928. (Puttnam-Getty Images) 
 
 
 
 
 
Filmstar Judith Allen com a 
radiografia de suas costas, por volta 
de 1930. (Imagno-Getty Images 
 
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Uma demonstração de raios-X com a mais recente aparelho de raios-x. 
Londres. 1932. (Imagno-Getty Images) 
O aparelho mais 
recente de raios-X que 
está sendo operado 
por um radiologista 
usando os protetores 
do tipo antigo, que já 
não são necessários 
com aparelhos 
modernos. Exposição 
radiológica. Central 
Hall. Westminster, 
1934. (Imagno-Getty 
Images) 
 
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Uma mulher que tem a cabeça radiografado com o novo

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