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APRECIAÇÃO APOSTILA FAÇA ARTE 4

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Prévia do material em texto

Cleiton Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAÇA ARTE 
 A P O S T I L A 
VOLUME 4 
 
 
 
 
 
 
Termos de Uso 
 
 
Seja muito bem vindo(a) à apostila digital FAÇA ARTE! 
 
 
Ao adquirir este material você concorda em não violar os direitos autorais: 
distribuir, postar ou comercializar este material. 
 
 
 
 
 
 
Esta apostila é protegida por um sistema anti-pirataria, sendo assim 
criptografado em todas as páginas os dados do comprador. 
Faça um bom uso! 
 
 
 
Obrigado! 
Cleiton A. Santos 
https://www.plataforma554.com.br/apostilafacaarte/ 
https://www.facebook.com/groups/911586329253000 
https://www.facebook.com/FA%C3%87A-ARTE-103526224733916 
https://www.facebook.com/plataforma554 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – VIDA E OBRA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO. 
Luciano Martins (Porto 
Alegre, 5 de setembro de 1996) 
é um artista 
plástico brasileiro que se tornou 
muito conhecido por conta de 
sua pintura que lembram traços 
infantis, porém lúdicos. 
É um dos artistas mais 
vendáveis da sua geração. 
Suas obras pintadas com tinta 
aquarela pra trabalho, Luciano 
Martins foi convidado, juntamente com suas obras, para estar à frente de 
muitas organizações não governamentais, como a APAE de Santos, 
Pomerode, ABRALE e Arte solidária. 
Criador de um manifesto artístico que se baseia nos registros de sua 
vivência e nas coisas que ocorrem no dia a dia, o artista tenta influenciar 
aqueles que apreciam suas telas a construírem um olhar mais positivo 
sobre a vida. Com seus traços tornou-se um dos profissionais mais 
respeitados de sua geração. Já realizou mais de 100 exposições regionais, 
nacionais e internacionais, e ainda realiza um trabalho educacional com 
alunos da rede pública e privada, fazendo com que as crianças também 
se apaixonem pela arte. 
Luciano Martins nasceu em 4 de setembro de 1966 em Porto Alegre, 
capital do Rio Grande do Sul, filho de João Carlos Costa de Oliveira e Ione 
Maria Martins de Oliveira, ele tem três irmãos: Fabio Martins, Roberto 
Martins e Luiz Felipe Martins. Sua família foi a responsável por lhe 
apresentar a arte de se comunicar a partir de desenhos, e durante sua 
infância o artista criou gosto pelo universo das cores. Foi a partir deste 
momento que Luciano começou a originar sua arte, que no primeiro 
momento se assemelhavam ao Cartoon. Seu sonho, nesta fase da vida, 
era ser chargista ou cartunista do Jornal Zero Hora, de Porto Alegre. 
Gostava de brincar que era dono de sua própria editora e começava a criar 
histórias em quadrinhos. No decorrer dos anos, Luciano foi crescendo e 
começou a trabalhar como criador de charges nos jornais do bairro onde 
morava. Em 1986, aos 20 anos, como não conseguiu trabalhar em outros 
grandes jornais, ele entrou na área da publicidade e propaganda na 
empresa Martins Andrade Comunicação, como estagiário e depois como 
diretor de arte, onde ele traduzia para o desenho as ideias dos publicitários 
da agência. 
Admirador do surf, sempre gostou muito de ir para Florianópolis, 
capital de Santa Catarina e acabou se mudando para lá em 1994. Em 
seguida ele foi trabalhar em uma empresa que também atuava na área da 
publicidade, um ambiente em que ele pode explorar ainda mais a sua 
criatividade. Entrou na empresa por saber desenhar e ficou com o cargo 
de ilustrador. Com o passar do tempo, foi ganhando espaço dentro da 
agência e foi promovido para o cargo de editor de arte. Sempre muito 
conectado com a estética e a arte, Luciano chegou a ganhar mais de 200 
prêmios, entre eles, regionais, nacionais e internacionais como publicitário. 
Em sua vida pessoal, Luciano Martins teve um relacionamento estável em 
1995, mas se separaram alguns anos depois, em 2005. Deste 
relacionamento, o artista teve duas filhas, uma nasceu em 1996 e a outra 
em 2000. 
Ele atuou como publicitário por 20 anos e em um de seus trabalhos 
para uma agência, foi solicitado que ele 
criasse uma campanha para uma mostra 
de decoração para a CASACOR, um lugar 
onde funciona um mostra de arquitetura, 
paisagismo e design de interiores, e o 
conceito da campanha era para que as 
pessoas vissem suas casas criarem vida. 
Foi quando ele teve a ideia de fazer uma 
pintura, mesmo já tendo a opção de utilizar 
um computador com um programa próprio 
para fazer o trabalho, Luciano preferiu 
fazer a obra a mão. Foi este o momento em 
que ele pode reviver a sua paixão pela arte 
manual. O resultado final deste ato foi 
muito bem aceito pelos colegas de trabalho 
e pelo público em geral, que começaram a 
pedir uma cópia da imagem. Foi então que Luciano começou a desenhar 
para seus amigos e família. 
Ao se mudar para a cidade, Luciano Martins começou a se dedicar 
mais a arte e esboçar os seus primeiros traços como um artista plástico. 
Nunca chegou a fazer faculdade ou um curso para aprimorar suas obras e 
seus traços, tudo o que sabe fazer, foi por ele mesmo aprimorado. Um dia 
o artista estava andando na Rua Bocaiúva, no centro de Florianópolis, em 
Santa Catarina, quando se deparou como um de seus cartazes exposto na 
Galeria de Arte Beatriz Telles Ferreira. O artista então procurou a dona do 
estabelecimento e para saber se ela costumava trabalhar com novos 
artistas e consequentemente uma parceria fosse feita. Naquele mesmo 
dia, Luciano Martins passou a noite desenhando para voltar à galeria de 
arte no dia seguinte e mostrar um pouco do seu acervo de obras para a 
proprietária do local. Ela gostou de seu trabalho e foi este então o momento 
que ele deu o seu primeiro passo para a carreira de artista plástico. 
A primeira obra que Luciano fez em Florianópolis, em 1996, ainda está 
com ele. Não foi um de seus melhores quadros, um personagem 
desfigurado e azul, com um fundo chocante vermelho, com um ar 
melancólico semelhantes ao estilo das obras de Pablo Picasso. Como a 
galeria de arte não conseguiu vendê-lo, o artista guarda esse quadro como 
sua própria relíquia. Sua primeira 
exposição coletiva foi em 1997, em uma 
mostra que se chamava “Fratura 
Exposta”. A partir deste momento, o 
artista quis concretizar seu sonho de 
construir sua própria galeria de arte e 
ateliê. Fato que ainda não havia ocorrido 
por estar receoso sobre como sua vida iria 
seguir caso ele decidisse viver apenas 
pela arte. Em 2008, com a ajuda de seu 
irmão, Fabio Martins, ele conseguiu 
realizar este sonho, foi criada a Galeria de 
Arte Luciano Martins, localizada em 
Florianópolis, Santa Catarina. 
No momento em que o espaço foi 
criado, o artista já havia decidido se desconectar completamente da área 
da publicidade e propaganda. Aos poucos Luciano Martins foi ficando cada 
vez mais reconhecido dentro e fora do universo artístico, sua carreira foi 
crescendo e convites para concretizar parcerias foram surgindo. Na 
primeira fase do artista, onde estão suas obras menos conhecidas, suas 
pinturas eram excessivamente coloridas e multiformes. No ano de 2011, 
Luciano Martins foi convidado para participar como artista âncora da Cow 
Parade, um dos maiores eventos de arte outdoor do mundo, que ocorreu 
pela primeira vez em Santa Catarina. 
Em 2015, Luciano Martins completou 15 anos de carreira como artista 
plástico e fez um evento, em Florianópolis, para comemorar. No local havia 
uma exposição que funcionava como uma retrospectiva onde foram 
reunidas cerca de 48 obras do artista. A mostra foi separada em três fases 
distintas de Luciano: a primeira fase intitulada de “Começo”, foi feita com 
obras de 2000 a 2015, a segunda fase se chamava “Exposições 
Internacionais”, que foi composta por obras de 2006 a 2010 e a última fase 
foi denominada como “Releituras”, que contava com obras feitas a partir 
de 2010 e iam até o ano de 2015. A mostra foi projetada deste jeito para 
que fosse possível notar a evolução do trabalho do artista, mostrando a 
consolidação de suas figuras estéticas. Na primeira fase de sua carreira, 
suas obraseram feitas com nariz e dentes, e com o passar do tempo, suas 
obras mais conhecidas já não possuíam mais essas característica. 
Até o momento, em todos esses anos, cerca de 80 mostras foram 
contabilizadas no currículo do artista, dando destaque para algumas 
exposições internacionais em países 
como Itália, França, Argentina, Estados Unidos e Portugal. Seu trabalho 
faz com que qualquer pessoa se impressione com a quantidade de cores 
e alegria que existe em seus quadros, sendo possível tocar o imaginário 
de qualquer pessoa que os veja. Luciano Martins se tornou um símbolo, 
ficou ainda mais conhecido e caiu no gosto da população que reside em 
Santa Catarina. No evento de comemoração de seus 15 anos de carreira, 
o artista anunciou que estava realizando um projeto para criar um livro 
sobre a sua história. No mesmo evento, Paulo Amaral, diretor do Museu 
de Artes do Rio Grande do Sul, conta o motivo pelo qual as obras do artista 
chamaram a sua atenção: "levando em conta que o Luciano faz releituras, 
ele procura também captar a técnica do artista original e ele é muito feliz 
nesse modo que ele faz a arte", disse Paulo Amaral. 
No mesmo ano, o artista foi convidado à participar de três grandes 
exposições: a Elephante Parade, um leilão beneficente das esculturas de 
elefantes que estavam espalhadas pela cidade de São Paulo em 2017, a 
coletiva “Ayrton Senna na cabeça e no coração”, que levava para diversas 
cidades capacetes inéditos customizados por personalidades e 
admiradores do ídolo Ayrton Senna e a mostra “Almas e Luzes”, uma 
exposição onde se reúnem apenas 12 trabalhos e o temas principal são 
os deuses, santos e seres mitológicos. Em 2017 ele ganhou um certificado 
de Grand Prix da Miami River Art Fair, uma feira internacional de arte 
contemporânea, que recebe projetos e artistas de classe mundial. Suas 
obras ainda figuram em coleções particulares de experts e celebridades 
como Gisele Bündchen, Regina Casé, Ivete Sangalo, Giovanna 
Antonelli, Gustavo Kuerten, Romário, Selton Mello, Julio Iglesias, David 
Guetta, entre outros. 
 
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Luciano_Martins 
24/10/2020 
 
 
 
ATIVIDADE: ESCOLHA UMA DAS OBRAS ACIMA, COPIE NO ESPAÇO ABAIXO E PINTE COM MUITO CAPRICHO. BOM TRABALHO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO. 
01 – Quantos prêmios Luciano Martins ganhou até o momento em sua carreira? 
 
02 – A que modalidade de desenho artístico sua obra inicial tinha semelhança? 
 
03 – Quais as características de seu primeiro quadro feito na cidade de Florianópolis? 
 
 
 
 
04 – Com eram suas pinturas na PRIMEIRA FASE de sua carreira? 
 
 
05 – Por conta de que Luciano Martins ficou conhecido mundialmente? 
 
 
 
06 – O que o artista tenta influenciar através de sua obra? 
 
 
 
07 – Como se chama e quando foi a sua primeira exposição coletiva? 
 
 
 
08 – Qual o nome das três fases de organização em sua exposição comemorativa de 15 anos de carreira? 
 
 
 
09 – Qual o nome da empresa em que Luciano Martins trabalhou na área de publicidade e propaganda? 
 
 
10 – O que, e como foi a exposição “Almas e Luzes”? 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO, RESPONDA AS QUESTÕES DE MULTIPLA ESCOLHA E PREENCHA O GABARITO. 
01 – A obra de Luciano Martins lembra: 
A – ( ) Traços indígenas. 
B – ( ) Traços orgânicos. 
C – ( ) Traços infantis. 
D – ( ) Traços gregos e romanos. 
 
02 – A obra de Luciano Martins tenta influenciar o público 
a terem um olhar mais: 
A – ( ) negativo sobre a vida. 
B – ( ) positivo sobre a vida. 
C – ( ) reflexivo sobre a vida. 
D – ( ) tempestuoso sobre a vida. 
 
03 – Luciano Martins nasceu em: 
A – ( ) Porto Alegre – RS. 
B – ( ) Gramado – RS. 
C – ( ) Pelotas – RS. 
D – ( ) Caxias do Sul – RS. 
 
04 – Sua obra inicial tinha semelhança ao: 
A – ( ) Cartoon. 
B – ( ) HQ. 
C – ( ) Cinema. 
D – ( ) Realismo. 
 
05 – Trabalhou na área de publicidade e propaganda na 
empresa: 
A – ( ) Comunick Comunicação. 
B – ( ) Triomidia Comunicação. 
C – ( ) RS Brasil Propaganda. 
D – ( ) Martins Andrade Comunicação. 
 
06 – Os primeiros trabalhos de Luciano Martins foram 
expostos na Galeria de Arte: 
A – ( ) Helena Fretta. 
B – ( ) Beatriz Telles Ferreira. 
C – ( ) Urban Arts. 
D – ( ) Pedro Paulo Vecchietti. 
 
07 – A sua primeira obra feita em Florianópolis foi: 
A – ( ) Uma releitura de um retrato de Frida Kahlo com 
um fundo estilo papel de parede com um verde musgo 
para claro. 
B – ( ) Uma personagem com rosto angelical com uma ar 
de paz e um fundo com nuvens elevando-se a exuberância 
de Michelangelo Buonarotti. 
C – ( ) Um personagem desfigurado e azul, com um ar 
melancólico semelhante ao estilo das obras de Pablo 
Picasso. 
D – ( ) Uma releitura do Superman com uma visão de 
pichação semelhante ao estilo de Jean-Michel Basquiat. 
 
08 – O artista participou de sua primeira exposição 
coletiva em 1997 intitulada: 
A – ( ) Fratura Exposta. 
B – ( ) Mais do Mesmo. 
C – ( ) Emoções e Alusões. 
D – ( ) Amor à Mostra. 
 
09 – Foi uma mostra que reunia 12 trabalhos tendo como 
temática deuses, santos e seres mitológicos. 
A – ( ) Fratura Exposta. 
B – ( ) Mundo Lúdico. 
C – ( ) O amor esta no ar. 
D – ( ) Almas e Luzes. 
 
10 – Luciano Martins em sua carreira na publicidade e 
propaganda tinha o sonho de ser cartunista no jornal: 
A – ( ) O Globo. 
B – ( ) Zero Hora. 
C – ( ) Folha de São Paulo. 
D – ( ) Diário Gaucho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – CAÇA PALAVRAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO, E ENCONTRE AS PALAVRAS EM DESTAQUE NO CAÇA PALAVRAS. 
A ARTE ESTEVE SEMPRE PRESENTE EM SUA VIDA. AINDA 
CRIANÇA, FANTASIAVA QUE TINHA UMA EDITORA DE 
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, E COBRAVA-SE QUANTO ÀS 
SUPOSTAS EDIÇÕES DE GIBIS QUE ELE PRÓPRIO 
DESENHAVA. LUCIANO MARTINS INICIOU SUA CARREIRA 
CRIATIVA NA PUBLICIDADE EM 1986, EM PORTO ALEGRE, 
ONDE RECEBEU MAIS DE DUZENTOS PRÊMIOS REGIONAIS, 
NACIONAIS E INTERNACIONAIS. MAS ENCONTROU SEU 
VERDADEIRO LUGAR DE DESTAQUE NO CAMPO DAS ARTES, 
ONDE, UTILIZANDO CORES VIBRANTES E TRAÇOS LÚDICOS, 
DESPONTA COMO UM DOS NOMES MAIS IMPORTANTES DE 
SUA GERAÇÃO. EM DEZESSEIS ANOS DE PINTURA, JÁ SÃO 
MAIS DE 90 MOSTRAS NO CURRÍCULO, COM DESTAQUE PARA 
EXPOSIÇÕES INTERNACIONAIS EM PAÍSES COMO ITÁLIA, 
FRANÇA, PORTUGAL, ESTADOS UNIDOS E ARGENTINA. COW 
PARADE E ELEPHANT PARADE, DUAS DAS MAIORES 
EXPOSIÇÕES A CÉU ABERTO DO MUNDO, TAMBÉM JÁ 
RECEBERAM SUAS PINCELADAS. EM 2015, TEVE A HONRA DE 
SER CONVIDADO PELO INSTITUTO AYRTON SENNA, PARA 
PARTICIPAR DE UMA MOSTRA EM HOMENAGEM AOS 20 ANOS 
DE LEGADO DO PILOTO. 
TAMBÉM DEDICA PARTE DE SEU TEMPO REALIZANDO 
DIVERSOS TRABALHOS SOCIAIS, APOIANDO INSTITUIÇÕES 
COMO A ONU ( “8 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO 
MILÊNIO” E “MOVIMENTO NACIONAL DA JUVENTUDE PELA 
ÁGUA”), AS APAES DE SANTOS, FLORIANÓPOLIS, JARAGUÁ E 
POMERODE, ABRALE, AMIGOS DA ESCOLA, ARTE SOLIDÁRIA, 
INSTITUTO VOLUNTÁRIOS EM AÇÃO, AMUCC – OUTUBRO 
ROSA, HORIZONTES GUARDIÃO, MOSTRE A LÍNGUA PARA O 
CÂNCER DE BOCA, MASSA SOLIDÁRIA, BENEFEST, INSTITUTO 
GUSTAVO KUERTEN, INSTITUTO CACAU SHOW, HOSPITAL 
INFANTIL JOANA DE GUSMÃO, LUZ DO TEU SORRISO, 
ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS SÃO ROQUE E CENTRO DE 
EVANGELIZAÇÃO POPULAR, ACIC – ASSOCIAÇÃO 
CATARINENSE PARA INTEGRAÇÃODO CEGO, HOSPITAL DE 
CÂNCER DE BARRETOS. ALÉM DE ESTAR SEMPRE 
DISPONIBILIZANDO SUA ARTE PARA TODA E QUALQUER BOA 
CAUSA. 
AINDA INCLUI EM SEU PORTIFÓLIO DE REALIZAÇÕES, UM 
BONITO PROJETO EDUCACIONAL JUNTO AOS PROFESSORES 
DAS ESCOLAS DAS REDES PÚBLICAS E PARTICULARES DE 
TODO O PAÍS. HOJE EM DIA, SÃO MILHARES DE CRIANÇAS E 
JOVENS QUE ESTÃO ESTUDANDO SUA VIDA E OBRA, SENDO 
QUE NO ESTADO DE SANTA CATARINA, RECEBE ESTES 
ALUNOS EM SUA GALERIA PARA BATE PAPOS E OFICINAS DE 
PINTURA. SEU TRABALHO COM AS CRIANÇAS OFERECE A 
POSSIBILIDADE DE MERGULHAREM NESSE UNIVERSO 
ARTÍSTICO DE FORMA LEVE, COLORIDA E DIVERTIDA. 
ASSINOU RECENTE CONTRATO COM A REDE GLOBO, QUE 
UTILIZA SEUS QUADROS PARA ILUSTRAR O CENÁRIO DE 
ALGUMAS NOVELAS E PROGRAMAS. SUA ARTE TAMBÉM 
ESTÁ LICENCIADA PARA PRODUTOS DE GRANDES MARCAS 
BRASILEIRAS COMO LOJAS RENNER, CACAU SHOW, 
CONDOR, UATT, GRUPO MARISOL, SPIRIT, KAPAZI, NIG 
BRINQUEDOS E ANGELONI. OS QUADROS DE LUCIANO 
FIGURAM EM COLEÇÕES PARTICULARES DE EXPERTS E 
CELEBRIDADES COMO GISELE BUNDCHEN, IVETE SANGALO, 
GIOVANNA ANTONELLI, GUSTAVO KUERTEN, LUCIANO HUCK, 
FAUSTÃO, JOAQUIM BARBOSA, JULIO IGLESIAS, DAVID 
GUETTA, PAUL MACCARTNEY, ENTRE OUTROS. 
DISPONÍVEL EM https://lucianomartins.com.br/artista/ NO DIA 
27/10/2020. 
 
 
 
 
OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO, ESCOLHA UMA, FAÇA UMA CÓPIA DA OBRA E 
PINTE UTILIZANDO SUAS CORES FAVORITAS. 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – PALAVRAS CRUZADAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIAS DICAS COM MUITA ATENÇÃO E PREENCHA A CRUZADINHA. 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o que é 
releitura, basta entender que fazer 
uma nova leitura é interpretar a 
obra e adicionar a sua própria visão 
à ela. Ou seja, para fazer uma 
releitura, é preciso entender o 
conceito da obra em questão, seja 
ela qual for, fazer uma 
interpretação, e aplicar ao que você 
acredita que ela quis passar. Para 
isso, não é preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se aventurar 
nessa nova interpretação da obra, é 
preciso conhecer a fundo a arte e 
até mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do artista, 
outros artistas da mesmo época, a 
técnica que foi utilizada, outras 
obras da mesma pessoa e tudo mais 
que for conveniente para que se 
entenda a fundo a obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o que é 
releitura, basta entender que fazer 
uma nova leitura é interpretar a 
obra e adicionar a sua própria visão 
à ela. Ou seja, para fazer uma 
releitura, é preciso entender o 
conceito da obra em questão, seja 
ela qual for, fazer uma 
interpretação, e aplicar ao que você 
acredita que ela quis passar. Para 
isso, não é preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se aventurar 
nessa nova interpretação da obra, é 
preciso conhecer a fundo a arte e 
até mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do artista, 
outros artistas da mesmo época, a 
técnica que foi utilizada, outras 
obras da mesma pessoa e tudo mais 
que for conveniente para que se 
entenda a fundo a obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / LUCIANO MARTINS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o que é 
releitura, basta entender que fazer 
uma nova leitura é interpretar a 
obra e adicionar a sua própria visão 
à ela. Ou seja, para fazer uma 
releitura, é preciso entender o 
conceito da obra em questão, seja 
ela qual for, fazer uma 
interpretação, e aplicar ao que você 
acredita que ela quis passar. Para 
isso, não é preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se aventurar 
nessa nova interpretação da obra, é 
preciso conhecer a fundo a arte e 
até mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do artista, 
outros artistas da mesmo época, a 
técnica que foi utilizada, outras 
obras da mesma pessoa e tudo mais 
que for conveniente para que se 
entenda a fundo a obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – VIDA E OBRA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01,EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES. 
 
Antonio Militão dos Santos, ou Militão 
dos Santos (Caruaru, Pernambuco, Brasil, 
15 de junho de 1956) é um artista 
plástico, artesão e poeta brasileiro. 
Sua pintura retrata universos 
singulares, de colorido intenso, vibrante e 
repleto de movimentos. Seus 
personagens ganham vida própria em 
cenários tipicamente brasileiros. 
Após a perda de sua audição aos sete 
anos, proveniente de meningite, Militão 
dos Santos aprimorou os demais sentidos. 
Adotou para si o estilo primitivo moderno 
e fez arte de tal forma a elevar a percepção de cotidianos populares que, 
por muitas vezes, passam despercebidos. 
Antonio Militão dos Santos nasceu na cidade de Caruaru, a mais 
populosa do interior de Pernambuco, às 7 horas da manhã, de 15 de junho 
de 1956. Filho do Esmeraldina Maria dos Santos e de Militão Francisco 
dos Santos, o artista – que hoje assina o primeiro nome do pai em suas 
pinturas - teve uma infância humilde na Capital do Forró. Ainda criança, 
estudou no Instituto Domingos Sávio e trabalhou como ajudante em 
barraca de feira livre para ajudar a família. E, em 1963, com a grande cheia 
na região de Recife, contraiu a meningite, por consequência da doença 
perdeu a audição. Em 27 de abril de 1970, os laudos de dois exames 
audiométricos concluíram a surdez bilateral irreversível. Na adolescência, 
Militão recebeu pleno apoio da família, todos se uniram e levantaram 
recursos para que estudasse o ensino fundamental no renomado INES - 
Instituto Nacional de Educação de Surdos, na capital do Rio de Janeiro. 
Em 1970, iniciou os estudos em terras cariocas. Entre um passeio e outro 
pela cidade, Militão visitou uma feira de arte e se deparou com uma 
exposição de pintura Naïf, a paixão pelo gênero aconteceu o mesmo 
instante. A partir dali estava determinado a ser um pintor. 
Em 1973, com 17 anos, passou a reler obras de diversos artistas, num 
estilo ingênuo. No começo, pintava com a intenção apenas de vender aos 
turistas locais. Obteve as primeiras noções de composição no INES, com 
o então professor de arte Rubens Fortes Bustamante Sá. Dois anos mais 
tarde, com olhar mais profissional, passou a se dedicar e a viver da arte. 
A consolidação da carreira começou durante uma feira Hippie na Praça 
General Osório, no bairro de Ipanema, quando passou a trabalhar com a 
Arte Naïf, ali expôs suas pinturas - primeiro numa calçada próxima à praça 
– anos mais tarde, oficialmente licenciado, se uniu aos artistas integrantes 
da feira. Ganhou o reconhecimento de milhares de turistas que passavam 
pelo local e, aos poucos, destacou seu nome. De 1982 a 1986, passou 
uma temporada fora do Brasil entre Uruguai, Argentina e Paraguai. Em 
1990, guardou carinhosamente sua licença de expositor na famosa praça 
carioca, fez as malas e retornou ao Recife. Enquanto no Rio conquistará 
prestígio, em Pernambuco era anônimo. A grande virada aconteceu 
quando Militão passou a valorizar galerias e exposições, foi desta forma 
que se projetou definitivamente como artista. Sua primeira exposição 
individual – de muitas que estariam por vir - aconteceu no Mar Hotel, 
em Recife, em 1992, a repercussão de mídia e público local o definiram 
como personalidade artística. Em Barra do Chata, Agrestina – PE, Militão 
decorou a Igreja de Nossa Senhora Imaculada. E, por 3 anos consecutivos, 
trabalhou para a joalheria H. Stern somando mais de 300 telas exclusivas, 
além disso, já perdeu as contas de tudo que produziu. Consagrado, Militão 
que descreve Recife como a verdadeira Veneza brasileira, de onde 
consegue inspiração para sua arte, apontou no mercado nacional e, por 
conta de clientes estrangeiros e do reflexo da internet, vem se fortalecendo 
no meio internacional. Exporta sua arte para diversos países e, sempre, 
recebe convites para exposições no exterior. 
A essência das suas pinturas nasce sem esboço, a partir da 
combinação de cores planejadas e de traços desenhados diretamente pelo 
pincel. Militão idealiza apenas a cor de fundo a fim de equilibrar a harmonia 
com as que a circundam, e cria o cenário a partir da introspecção num voo 
livre, deixa a mente mergulhar num mundo de liberdade sem fim, elos, 
barreiras ou fronteiras, submerge ao tempo das coisas simples, da alegria 
do dia-a-dia, da infância de pipas e balões, resgata o ser primitivo num 
espaço onde tudo é possível e permitido pela magia da cor e do amor, 
assim, o enredo de sua arte vai surgindo ao acaso. Com o fundo sobre a 
tela, vêm as casas e construções, crescem as árvores de duas cores, 
nascem os personagens ricos em movimento que dão vida, amplitude e 
dinamismos às telas e, por fim, a delicadeza precisa dos detalhes geram 
o fruto sublime. No seu ateliê, calmo e silencioso, onde apenas o artista 
entende a ordem do lugar, Militão pinta as raízes desde aves nativas, 
referências religiosas de sua infância, feira livre, folclore, festas e danças 
tradicionais de diferentes regiões, até a imensidão dos pontos turísticos 
brasileiros. Independente da matéria-prima se madeira, tela ou tecido, óleo 
ou acrílico o resultado de sua obra é sempre vivo, brasileiro e 
surpreendente. 
Católico, apolítico, e pai de sete filhos (Vital, Eduardo, Taísa, Vanessa, 
Paloma, Pamela e Deyvid), Militão percorreu diversos caminhos, mas foi 
na pintura encontrou sua maior expressão e reconhecimento. Apaixonado 
por arte primitiva, por Recife e por Liliane - com quem vive desde 2004, o 
artista que busca o canto das coisas quietas, chegou a sofrer 
discriminação no começo de sua carreira. Adquiriu a experiência das fases 
difíceis e deu a volta por cima, aperfeiçoou os demais sentidos, dominou 
a linguagem labial e dos símbolos. Modesto para falar de si, Militão além 
de artista, artesão e poeta, é leitor, cozinheiro e internauta. Preza pela 
liberdade de expressão, defende o desarmamento e, nas horas vagas, se 
torna criança ao brincar com suas filhas. Diariamente madruga com o 
canto do galo e adentra seu ateliê com o estímulo a uma nova viagem, 
rumo a cenários pitorescos, puros, rústicos e absolutamente coloridos. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milit%C3%A3o_dos_Santos 09/09/2020 
 
 
 
 
 
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PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO. 
01 – Onde e quando nasceu Militão dos Santos? 
 
02 – Quais as habilidades artísticas de Militão dos Santos? 
 
03 – Quando e qual foi a causa da perca de sua audição? 
 
 
04 – Quais os nomes dos filhos (as) do artista? 
 
 
 
05 – Em que tendência artística (movimento) a arte do artista se baseia? 
 
 
 
06 – Quando e onde foi realizada a primeira exposição individual de Militão dos Santos? 
 
 
 
07 – Como se chama e quando foi a sua primeira exposição coletiva? 
 
 
 
08 – Quais as características da obra do artista? 
 
 
 
09 – Qual a quantidade de obras que Militão dos Santos produziu para a joalheria H. Stern? 
 
 
10 – Qual é o método de produção que o artista utiliza para criar sua composição? 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO, RESPONDA AS QUESTÕES DE MULTIPLA ESCOLHA E PREENCHA O GABARITO. 
01 – Militão dos Santos perdeu a audição aos 7 anos devido a : 
A – ( ) Meningite. 
B – ( ) Sarampo. 
C – ( ) Tuberculose. 
D – ( ) Asma. 
 
02 – A primeira exposição individual do artista foi realizada em 
1922 no: 
A – ( ) Hotel Village Premium. 
B – ( ) Mar Hotel. 
C – ( ) Caruaru Park Hotel. 
D – ( ) caruaru Palace Hotel. 
 
03 – Seu estilo de pintura é baseado na: 
A – ( ) Arte Abstrata. 
B – ( ) Arte Naif. 
C – ( ) Arte Rupestre. 
D – ( ) ArteCubista. 
 
04 – Militão dos Santos nasceu em Caruaru – Pernambuco. Esta 
cidade é considerada a capital do: 
A – ( ) Xaxado. 
B – ( ) Frevo. 
C – ( ) Forró. 
D – ( ) Baião. 
 
05 – Militão dos Santos foi responsável pela decoração da 
igreja: 
A – ( ) Nossa Senhora Imaculada. 
B – ( ) São José. 
C – ( ) Diocese de Caruaru. 
D – ( ) Nossa Senhora das Graças. 
 
06 – Os traços do artista são realizados: 
A – ( ) Com esboço, inicialmente no papel. 
B – ( ) Através de aplicativos de desenho e posteriormente 
transferido para a tela. 
C – ( ) Utilizando uma pintura prévia em tela menores. 
D – ( ) Pelo pincel, diretamente na tela. 
 
07 – Militão dos Santos produziu mais de 300 obras para a 
joalheria: 
A – ( ) Nelmont. 
B – ( ) Rommanel. 
C – ( ) H. Stern. 
D – ( ) Diamantinho. 
 
08 – O enredo de suas obras surgem: 
A – ( ) Pelo esboço. 
B – ( ) Através de cópias de mestres da pintura. 
C – ( ) Por estudos de diversas obras anteriores criadas pelo 
artista. 
D – ( ) Ao acaso. 
 
09 – Além de artista plástico, Militão dos Santos também é: 
A – ( ) Artesão e poeta. 
B – ( ) Poeta e músico. 
C – ( ) Escritor e cenógrafo. 
D – ( ) Artesão e músico. 
 
10 – Militão dos Santos nasceu em: 
A – ( ) Recife – Pernambuco. 
B – ( ) Caruaru – Pernambuco. 
C – ( ) Petrolina – Pernambuco. 
D – ( ) Olinda – Pernambuco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
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ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – CAÇA PALAVRAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E ENCONTRE AS PALAVRAS EM DESTAQUE NO CAÇA PALAVRAS. 
MILITÃO É UM EXEMPLO EXATO DA VALORIZAÇÃO 
DO SENTIDO VISUAL. AOS SETE ANOS DE IDADE 
CONTRAIU MENINGITE E PERDEU 100% DA 
AUDIÇÃO. PARA MINIMIZAR A DEFICIÊNCIA, A 
FAMÍLIA O TRANSFERIU PARA O RIO DE JANEIRO, 
EM 1970, PARA QUE SE MATRICULASSE NO 
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. 
NO INES, ELE NÃO SÓ APRENDEU AS LINGUAGENS 
LABIAL E DOS SÍMBOLOS COMO PÔDE 
DESENVOLVER A SUA INCLINAÇÃO PARA A 
PINTURA EM AULAS COM O ARTISTA PLÁSTICO 
RUBENS FORTES BUSTAMANTE SÁ (JÁ 
FALECIDO), QUE LHE TRANSMITIU A IDEIA DE 
COMPOSIÇÃO E CORES. 
SUA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO INICIOU-SE NO 
RIO DE JANEIRO, PARTICIPANDO DO GRUPO QUE 
EXPÕE NA FEIRA DE ARTE DA PRAÇA GENERAL 
OZÓRIO, EM IPANEMA, TENDO SUA PRODUÇÃO 
ADQUIRIDA SEMANALMENTE PELOS TURISTAS. 
EM 1982 PASSOU UMA TEMPORADA ENTRE 
URUGUAI, ARGENTINA E PARAGUAI, 
RETORNANDO AO BRASIL EM 1986. 
EM 1990, VOLTA PARA RECIFE, ONDE PASSA A 
RESIDIR. PELA SUA DEMORADA AUSÊNCIA, 
SENTIU O IMPACTO DE SER NESSA CAPITAL UM 
MERO DESCONHECIDO. ENTRETANTO, SUA 
VONTADE DE VENCER NO MEIO ARTÍSTICO LEVA-
O A PINTAR CADA VEZ MAIS, APRIMORANDO O 
SEU TRABALHO, QUE RESULTA NUMA EXPOSIÇÃO 
INDIVIDUAL QUE FAZ POR CONTA PRÓPRIA NO 
LOBBY DO MAR HOTEL. 
“EU SEMPRE VENDI TUDO QUE PINTAVA, POR 
ISSO ME ACOMODEI E SÓ AGORA IREI FAZER A 
MINHA PRIMEIRA INDIVIDUAL,” ARGUMENTA O 
ARTISTA. 
O FATO É QUE MILITÃO TEM UM MERCADO 
INVEJÁVEL PARA DAR VAZÃO A SUA OBRA. 
RECENTEMENTE, POR EXEMPLO, FECHOU 
CONTRATO DE EXCLUSIVIDADE COM A 
JOALHARIA H. STERN, UMA DAS MAIORES DO 
PAIS, EM QUASE TRÊS ANOS FORAM 
FORNECIDOS MAIS DE 150 QUADROS. 
HOJE, MILITÃO TEM SEUS TRABALHOS 
CONSTANDO NAS MELHORES GALERIAS DE 
ARTE, ASSIM COMO ADQUIRIDOS 
FREQUENTEMENTE PELO MERCADO EXTERIOR. 
GALERIA COMO GOTTFRIED MURBACH 
(ZURIQUE/SUÍÇA) E ARVENE AT (MIAMI/EUA), SÃO 
CONSTANTES NA AQUISIÇÃO DOS SEUS 
TRABALHOS. 
DISPONÍVEL EM HTTPS://WWW.GUIADASARTES.COM.BR/ANTONIO-
MILITAO-DOS-SANTOS/OBRAS-E-BIOGRAFIA 
 
 
 
OBSERVE A IMAGEM ABAIXO, FAÇA UMA CÓPIA DA OBRA E PINTE UTILIZANDO 
SUAS CORES FAVORITAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
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CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o que é 
releitura, basta entender que fazer 
uma nova leitura é interpretar a 
obra e adicionar a sua própria visão 
à ela. Ou seja, para fazer uma 
releitura, é preciso entender o 
conceito da obra em questão, seja 
ela qual for, fazer uma 
interpretação, e aplicar ao que você 
acredita que ela quis passar. Para 
isso, não é preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras depinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se aventurar 
nessa nova interpretação da obra, é 
preciso conhecer a fundo a arte e 
até mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do artista, 
outros artistas da mesmo época, a 
técnica que foi utilizada, outras 
obras da mesma pessoa e tudo mais 
que for conveniente para que se 
entenda a fundo a obra em questão. 
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ANO/TURMA: DATA: / / MILITÃO DOS SANTOS – PALAVRAS CRUZADAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIAS DICAS COM MUITA ATENÇÃO E PREENCHA A CRUZADINHA. 
 
 
 
 
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ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – VIDA E OBRA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES. 
 
Carybé, nome artístico de Hector Julio Páride Bernabó (Lanús, 7 de 
fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997), foi 
um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, 
pesquisador, historiador e jornalista argentino, brasileiro naturalizado e 
residente no Brasil desde 1949 até 
sua morte. 
No dia 7 de fevereiro de 1911, 
nasce em Lanús, província de 
Buenos Aires, Hector Julio Paride 
Bernabó, que viria a se tornar 
conhecido como Carybé. Veio ao 
mundo no dia 7, mas este só foi 
informado oficialmente da chegada no dia 9, data que consta no seu 
registro. Talvez em virtude dos dois aniversários por ano tenha nascido 
sua índole festeira. 
É o mais jovem dos cinco filhos de Enea Bernabó e Constantina 
González de Bernabó. 
Enea, natural de Fivizzano, região da Toscana, Itália, tinha espírito 
aventureiro e correu o mundo. Começou suas andanças aos dezessete 
anos, quando foi para os Estados Unidos, e não parou mais. Andou muito 
até encontrar Dona Constantina, jovem de origem brasileira residente em 
Posadas, Argentina. Casaram-se e recomeçaram as andanças. Tiveram 
cinco filhos: Arnaldo, nascido no Brasil, Zora e Delia, no Paraguai, Roberto 
e Hector, na Argentina. 
E continuaram as andanças: nem bem o pequeno Hector completava 
seis meses e a família já se mudava para a Itália. Lá, aprendeu as 
primeiras letras. Viveram em Gênova até o início da Primeira Guerra 
Mundial, em 1914, quando se mudaram para Roma, onde ficaram até 
1919. Todavia, a situação difícil do pós-guerra, aliada ao espírito andarilho, 
já fazia com que Enea, sonhasse de novo com a América, onde em pouco 
tempo a família desembarcava, desta vez na cidade do Rio de Janeiro. 
Foi um começo difícil. Enea demorou a conseguir trabalho. Entretanto, 
a esposa Constantina sabia muito e ia ensinando suas artes aos filhos, 
que ajudavam no sustento da casa. A primeira morada foi em Bonsucesso, 
trocada depois por outra na rua Pedro Américo, no Catete. Foi nessa que 
deu-se uma mudança que marcaria para sempre a vida de Hector. 
Escoteiro do Clube de Regatas do Flamengo, sua tropa era caracterizada 
pelos apelidos de nomes de peixe: Hector escolheu se chamar Carybé, 
pequeno peixe amazônico, apelido que o acompanhou para o resto da 
vida. 
Carybé começou a trabalhar cedo, numa farmácia do Rio. Depois, foi 
ajudante no atelier de cerâmica de seu irmão Arnaldo. Em 1928 ingressa 
na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, que cursa durante dois anos. 
Em 1929 seu outro irmão, Roberto, consegue contratos para fazer as 
decorações de carnaval dos hotéis Glória e Copacabana Palace. Os três 
irmãos trabalham duro, mas vale a pena: estes contratos rendem a 
pequena fortuna de dezenove contos de réis e a decisão de Enea de 
retomarem as andanças, desta vez com destino à Argentina, onde chegam 
a bordo do navio Blue Star. 
E é assim, tardiamente, que, aos dezoito anos, Carybé vem a conhecer 
a terra onde nasceu. 
A família chega à Argentina junto com a crise econômica mundial. Não 
havia trabalho. A dificuldade faz os irmãos aceitarem qualquer serviço que 
se apresente. Por fim, ingressam no jornalismo. Na época os jornais 
contratavam desenhistas para publicidade, charges e ilustrações, trabalho 
que Carybé desenvolve paralelamente aos desenhos e pinturas que faz 
para satisfação pessoal. 
Foi nessa época que, a pedido de um amigo baiano, Josué de Barros, 
Carybé trabalha como pandeirista de Carmen Miranda, quando esta se 
apresentava na Rádio Belgrano, em Buenos Aires. Trabalho que acaba 
durando três temporadas. Na quarta, Carmen chega acompanhada do 
conjunto “Bando da Lua”, e dispensa seu pandeirista, dando mais uma 
contribuição, ainda que dessa vez inconsciente, à arte. Carybé só não fica 
mais triste porque, coincidentemente, os músicos eram seus velhos 
amigos, dos tempos da rua Pedro Américo. 
Em 1938, os irmãos Bernabó foram contratados por um novo jornal, 
“El Pregón”, em que Carybé consegue o trabalho dos seus sonhos: viajar 
o mundo, herdeiro que era do espírito andarilho do velho Enea. De cada 
porto visitado, deveria mandar desenhos e uma breve reportagem sobre 
suas impressões do lugar. Assim, Carybé 
conhece Montevidéu, Paranaguá e Santos. 
De volta à Argentina, faz sua primeira exposição conjunta, com o 
artista Clement Moreau, em 1939, no Museu Municipal de Belas Artes, em 
Buenos Aires, onde também tem sua primeira exposição individual, na 
galeria Nordiska Kompaniet. 
Em 1941, faz as ilustrações do 1º Calendário Esso, trabalho que lhe 
rende o dinheiro necessário para uma longa viagem: de barco, caminhão 
e trem, percorre Uruguai, Paraguai e Brasil. Na volta à Argentina, entra no 
país pela província de Salta, onde permanece. 
Em 1944, faz sua terceira viagem à Bahia. Em Salvador, 
aprende capoeira com mestre Bimba, 
frequenta candomblés (notadamente o de Joãozinho da Gomeia), desenha 
e pinta. 
Em 1945, realiza sua primeira exposição individual no Brasil, na sede 
do Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro. 
Em 7 de maio de 1946, casa-se com Nancy Colina Bailey, em Tartagal, 
província de Salta, Argentina. Os recém-casados seguem em lua-de-mel 
para o Rio de Janeiro. Em 6 de maio de 1947, nasce o primeiro filho, 
Ramiro, em Buenos Aires. 
Trabalha na série Conquista, de 1947 a 1949. Em 1949, publica Ajtuss, 
primeiro livro inteiramente escrito e ilustrado por Carybé. 
No fim de dezembro de 1949, Carybé deixa a Argentina e vem ao 
Brasil. No Rio, recebe do amigo Rubem Braga uma carta em que este 
pedia a Anísio Teixeira que lhe concedessem uma bolsa de trabalho na 
Bahia. 
Em 1º de janeiro de 1950 Carybé desembarca em Salvador, desta vez 
para ficar. 
Em 1951, expõe na Secretaria de Educação da Bahia o resultado da 
bolsa de trabalho: a Coleção Recôncavo. No mesmo ano, ganha a 
Medalha de Ouro da 1ª Bienal Internacional de Livros e Artes Gráficas, 
pelas ilustrações do livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de Odorico 
Tavares. 
Em 1952, vai a São Paulo, trabalhar no filme O Cangaceiro, de Lima 
Barreto. Fez 1600 desenhos de cena (storyboard). Segundo consta, foi a 
primeira vez na história do cinema em que um filme foi desenhado cena 
por cena. Carybé foi diretor artístico do filme, tendo também participado 
dele como figurante. 
Em 28 de agosto de 1953, nasce sua filha Solange, em Salvador. Em 
1955, ganha o 1º Prêmio Nacional de Desenho, na III Bienal Internacional 
de Arte de São Paulo. 
Em 1957, oficializa sua relação com o país que o acolheu, 
naturalizando-se brasileiro. No mesmo ano é confirmado Obá de Xangô do 
terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, como Otun Onã Shokun e Iji Apógan na casa 
de Omolu. 
Em 1958, viaja para São Paulo, para realizar o mural do Banco 
Português. Ainda em 1958, viaja com Nancy para Nova Iorque, seguindo 
daí para o México, a Guatemala, o Panamá e o Peru, chegando, em 1959, 
à Bolívia e à Argentina, onde Nancy permanece. 
Em 1959, ganha o concurso internacional para escolher o artista que 
faria os grandes painéisdo terminal da American Airlines no Aeroporto 
John F. Kennedy, em Nova Iorque. Em 1960, chega àquela cidade para 
executar as obras. 
Em 1961, é homenageado com Sala Especial na VI Bienal 
Internacional de Arte de São Paulo. No mesmo ano, inicia a série de 
crônicas e reportagens que publicaria no Jornal da Bahia até 1969, sob o 
pseudônimo Sorgo de Alepo. Publica o álbum de desenhos Carybé, pela 
coleção Mestres do Desenho. 
Em 1962, faz exposição individual no Museu de Arte Moderna, em 
Salvador, e publica o livro As Sete Portas da Bahia. 
Em 1963, expõe no Nigerium Museum, em Lagos, e recebe o título de 
Cidadão honorário da Cidade do Salvador. Desenha com índios, pássaros 
e bichos o mapa do Brasil que decorava os aviões Electra II, da Varig. 
Ao longo dos anos 60, cria vários painéis, dentre os quais: em 1964, 
em concreto, fachada do edifício Bráulio Xavier, na praça Castro Alves, em 
Salvador (15 por 5 metros); 1965, mural em concreto para a fábrica 
da Willys, em Recife (Pernambuco) e Índios (óleo sobre madeira), para 
o Banerj, no Rio de Janeiro; 1967, mural em concreto para o Banco 
Bradesco, na agência da rua Chile, em Salvador, medindo 3X36m; e, em 
1968, Os Orixás, série de painéis em madeira para o Banco da Bahia. 
Em 1966, participa de exposições em Bagdá (patrocínio da Fundação 
Calouste Gulbenkian) e Roma (coletiva no Palazzo Piero Cortona, 
realizada por Assis Chateubriand). No mesmo ano publica Olha O Boi, livro 
de sua autoria. 
Em 1967 recebe o Prêmio Odorico Tavares como Melhor Plástico de 
1967. Em 1968, o quadro “Cavalos” é oferecido à rainha da Inglaterra, 
como presente do Estado da Bahia, pelo governador Luís Viana. No 
palácio da Aclamação, Carybé e Nancy participam da solenidade de 
entrega da obra, onde encontram-se com a rainha Elizabeth II e o 
príncipe Philip, Duque de Edimburgo. 
Em 1969 ilustra Ninguém Escreve ao Coronel, livro de Gabriel Garcia 
Márquez, iniciando uma parceria que levaria todos os livros do autor 
publicados posteriormente no Brasil a serem ilustrados por Carybé. Ainda 
em 1969, viaja com Pierre Verger para o Benin, na África. 
Em 1971, percorre o Brasil com a exposição dos painéis Os Orixás 
(Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Curitiba, 
Belo Horizonte, Recife e Fortaleza). No Rio de Janeiro, acompanha 
ensaios do bailarino russo Rudolf Nureyev, encontro que rende o álbum 
Nureyev. Ilustra Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez. 
Em 1972, pinta o mural Nordeste (óleo sobre madeira; 3 por 13 
metros), para o BNB, em Salvador. 
Participa, em 1973, da 1ª Exposição de Belas Artes Brasil/Japão, 
em Tóquio, Atami, Osaca, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, sendo 
galardoado com a Medalha de Ouro. Ainda em 1973, cria o mural 
da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (concreto; 11X16m). 
Participa da Sala Especial - Homenagem a Tarsila do Amaral, Flávio de 
Carvalho e Maria Martins, na XII Bienal de São Paulo. 
Em 1974, publica o álbum de xilogravuras Visitações da Bahia e, já em 
1976, faz as ilustrações para o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, 
de Jorge Amado. 
Em 1977, entrega duas estátuas para o Aeroporto Internacional do 
Galeão, no Rio de Janeiro e vence o III Concurso Nacional de Artes 
Plásticas da Caixa Econômica. No mesmo ano, recebe o diploma Honra 
ao Mérito Espiritual ao Obá de Xangô Onã Xokun do Culto Afro-Brasileiro 
Xangô das Pedrinhas, de Salvador. 
Em 1978 cria, para o Baneb, o mural Fundação da Cidade de Salvador 
(técnica mista; 4X18m) e ilustra A Morte e a Morte de Quincas Berro 
d'Água, de Jorge Amado. 
Em 1979, faz o mural Oxóssi, no Parque da Catacumba, no Rio de 
Janeiro (concreto; 2,20 por 1,10 metros). Publica Sete Lendas Africanas 
da Bahia, pasta com xilogravuras de sua autoria. 
Em 8 de maio de 1981, vê mais de 15 mil pessoas comparecerem 
ao Largo do Pelourinho para comemorar seus 70 anos. Na ocasião, lança 
o livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, fruto de 
trinta anos de pesquisas. Em junho de 1982, recebe o título de Doutor 
Honoris Causa, da Universidade Federal da Bahia. Publica Uma Viagem 
Capixaba, com Rubem Braga. 
Em abril de 1983, inaugura a mostra Iconografia dos Deuses Africanos 
no Candomblé da Bahia, no The Caribbean Cultural Center, em Nova 
Iorque. Desenha cenários e figurinos para o Balé Gabriela, Cravo e 
Canela, apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 
Em 1984, na Cidade do México, faz a exposição Semblanza de Dioses 
y Ritos Afrobrasileños, no Museo Nacional de Las Culturas. Realiza 
exposição individual no Philadelphia Arts Institute, nos Estados Unidos. 
Cria a escultura Homenagem à Mãe Baiana (bronze; 3,30 metros), em 
Salvador. Molda três murais para o Hotel da Bahia (concreto; 108 metros 
quadrados) e pinta outro para o Aeroporto Internacional de Salvador (óleo 
sobre tela; 2,08 por 5 metros). 
Em 1985, ilustra o livro Lendas Africanas dos Orixás, de Pierre Verger 
e faz a cenografia e os figurinos da ópera La Bohème, encenada no Teatro 
Castro Alves, em Salvador. Em 1986, realiza a exposição Retrospectiva 
1936/1986, no Núcleo de Arte do Desembanco. 
Em 1988, passa de Otun a Obá Onâ Xokun do terreiro do Ilê Axé Opô 
Afonjá. Permanece em São Paulo entre março e outubro, fazendo os 
murais do Memorial da América Latina, cuja autoria divide com o amigo 
Poty. São seis painéis, medindo 15x4m cada. Destes, executou três: Os 
Povos Africanos, Os Ibéricos e Os Libertadores. 
Em 1989, faz uma mostra individual no MASP e lança o livro Carybé, 
que abrange toda a sua obra até aquele momento, com edição e 
fotografias de Bruno Furrer, para a Odebrecht S/A. 
Em 1990 expõe os originais do livro Iconografia dos Deuses Africanos 
no Candomblé da Bahia, na Casa França Brasil, no Rio de Janeiro e no 
Memorial da América Latina, em São Paulo, em exposição conjunta com 
Pierre Verger. 
Em 1992 participa da exposição Jorge Amado e as Artes Plásticas, no 
Museu de Arte da Bahia. No mesmo ano, viaja com Nancy para a Europa, 
onde faz uma exposição individual na Alemanha, no International 
Sommertheatre, no Festival de Hamburgo. Também vão a Paris, onde 
expõe 10 painéis dos Orixás no Centro Georges Pompidou, ainda em 
comemoração aos 80 anos de Jorge Amado. Ainda em 92 tem o quadro 
São Sebastião adquirido pelos Musei Vaticano. 
Em 1993, expõe pela terceira vez na Galeria de Arte do Casino Estoril, 
em Portugal. Em 1995, faz exposições de uma série de gravuras em 
diversas galerias, nas cidades de São Paulo, Campinas, Curitiba, Belo 
Horizonte, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Cuiabá, Goiânia, Fortaleza e 
Salvador. 
Em 1995 conheceu o músico e escritor Maharaja, também argentino e 
que havia chegado à Bahia nessa época à procura de um lugar onde fixar 
residência. O intuito andarilho de ambos e a amor pela Bahia os aproximou 
em amizade e Carybé se ofereceu para desenhar as capas dos trabalhos 
musicais e literários de Maharaja. 
Em 1996, desenha vinhetas para a TVE Bahia, emissora do IRDEB. No 
mesmo ano viaja para a Espanha, onde realiza mostra individual na Casa 
da Galiza (Junta da Galiza) em Madrid. 
Em 1997, executa gradil e projeto de mural de concreto, ambos para 
o Museu de Arte Moderna da Bahia. Projeta o gradil da Praça da Piedade, 
em Salvador. 
Em 1º de outubro de 1997 morre em Salvador. Certamente não por 
coincidência, no Terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá. 
A American Airlines, a Odebrecht e o Departamento de Aviação da 
cidade de Miami fizeram uma parceria para levar uma preciosidade da arte 
latino-americana para o Aeroporto Internacional de Miami. A parceria 
resultará em uma das mais importantes contribuições a cidade de Miami, 
levando a arte do artista brasileiro Carybé para o "Aeroporto das 
Américas." 
Dois dos murais de Carybé, considerados ícones das obras de arte 
pública do setor de aviação dos EUA, estavam sendo exibidos no terminal 
da American Airlines no Aeroporto JFK em Nova York desde 1960. 
Os murais de 5 por 16 metros foram encomendados quando Carybé 
ganhou primeiro esegundo lugares em uma competição de criação de 
obras de arte pública no aeroporto. 
A brasileira Beatrice Esteve, de passagem pelo aeroporto, soube que 
as obras de Carybé seriam demolidas junto com o terminal. Esteves 
conversou, então, com Gilberto Sá, um dos diretores da empresa de 
construção civil Odebrecht (conhecida pelos mega projetos construídos ao 
redor do mundo e também pelo envolvimento e condenação do ex-
presidente da empresa e seus diretores no escândalo de corrupção 
conhecido como "Lava-jato"). 
Depois de saber sobre a demolição do terminal, a Odebrecht teve a 
iniciativa de resgatar os murais do artista através de uma parceria com a 
American Airlines. 
A American Airlines doou os murais a cidade de Miami, e a Odebrecht 
investiu em um projeto para remover, restaurar, transportar e instalar os 
murais no Aeroporto Internacional de Miami. Quando os especialistas de 
Nova York concluírem o processo de restauração ainda em 2009, os 
murais serão exibidos permanentemente no novo Terminal Sul do 
Aeroporto de Miami, construído pela Odebrecht em um empreendimento 
conjunto. 
O mural "Rejoicing and Festival of the Americas" (Alegria e Festival 
das Américas) retrata cenas coloridas de festivais populares de países das 
Américas, e "Discovery and Settlement of the West" (Descoberta e 
Colonização do Oeste) descreve a jornada pioneira rumo ao oeste dos 
EUA. 
Os estilos variados da arte de Carybé refletem o sabor das diversas 
etnias da cidade, assim como a rica cultura de Miami. Sua arte é permeada 
de cores vibrantes, cultura rica e tradições místicas da Bahia, estado 
brasileiro. 
A celebração da vida e o respeito à diversidade cultural são qualidades 
compartilhadas entre Carybé e a comunidade de Miami, fazendo do 
Aeroporto de Miami o lugar perfeito para seus murais. 
 
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caryb%C3%A9 
09/09/2020 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO. 
01 – Qual é a nacionalidade de Carybé? 
 
02 – Carybé iniciou seus estudos artísticos em 1928 em qual Escola? 
 
 
03 – O artista fez sua primeira exposição conjunta em 1939 com Clemente Moreau em qual Museu? 
 
 
04 – Em que Instituição o artista realizou sua primeira exposição individual fora do Brasil? 
 
 
05 – Em qual Instituição Carybé realizou sua primeira exposição individual no Brasil? 
 
 
06 – Qual o nome do filme em que o artista trabalhou fazendo 1600 storyboard (desenho de cenas)? 
 
 
07 – Qual o nome do painel feito com tinta óleo sobre madeira que Carybé pintou para o banco Banerj do Rio de Janeiro? 
 
 
08 – Qual o nome da série de painéis religiosos que o artista pintou para o Banco da Bahia? 
 
 
09 – Qual o nome do painel pintado por Carybé em 1972 para o BNB de Salvador? 
 
 
10 – Em que ano e onde o artista Carybé veio a óbito? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO, RESPONDA AS QUESTÕES DE MULTIPLA ESCOLHA E PREENCHA O GABARITO. 
01 – Carybé realizou sua primeira exposição individual na: 
A – ( ) Mood Galeria. 
B – ( ) Galeria Engleson. 
C – ( ) Galeria Nordiska Kompaniet. 
D – ( ) Galeria Contrast. 
 
02 – O artista fez sua primeira exposição conjunta com 
Clement Moreau em 1939: 
A – ( ) No Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro. 
B – ( ) No Museu de Belas Artes de Assunção. 
C – ( ) No Museu de Belas Artes de Buenos Aires. 
D – ( ) No Museu de Belas Artes de São Paulo. 
 
03 – Carybé realizou sua primeira exposição individual no 
Brasil em 1945: 
A – ( ) Na sede do Instituto dos Pintores do Brasil. 
B – ( ) Na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil. 
C – ( ) Na sede do Instituto dos Artesões do Brasil. 
D – ( ) Na sede do Instituto dos Médicos do Brasil. 
 
04 – A pintura “Índios” foi um painel realizado em óleo 
sobre madeira para o: 
A – ( ) Banerj. 
B – ( ) Santander. 
C – ( ) Itaú. 
D – ( ) Bradesco. 
 
05 – Em 1952, Carybé trabalhou em 1600 storyboard 
(desenhos) de cena para o filme: 
A – ( ) A morte comanda o Cangaço. 
B – ( ) O Cangaceiro. 
C – ( ) Baile perfumado. 
D – ( ) Cangaceiros de Lampião. 
 
06 – Série de painéis religiosos pintado pelo artista para o 
Banco da Bahia: 
A – ( ) Os pescadores. 
B – ( ) Os Orixás. 
C – ( ) Tupinambás. 
D – ( ) Navio Negreiro. 
 
07 – Painel pintado em 1972 para o BNB de Salvador: 
A – ( ) Comércio Progresso. 
B – ( ) Fundação Salvador. 
C – ( ) Índios Guerreiros. 
D – ( ) Nordeste. 
 
08 – Carybé é um artista de nacionalidade: 
A – ( ) Argentina. 
B – ( ) Portuguesa. 
C – ( ) Espanhola. 
D – ( ) Italiana. 
 
09 – Em 1928, o artista inicial seus estudos artísticos: 
A – ( ) Escola de Artes Visuais do Parque Lage. 
B – ( ) Escola Picolino de Artes. 
C – ( ) Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. 
D – ( ) Escola Brasil. 
 
10 – O artista Carybé infelizmente veio a óbito em: 
A – ( ) 1º de julho de 1997 em Salvador. 
B – ( ) 1º de agosto de 1997 em Salvador. 
C – ( ) 1º de setembro de 1997 em Salvador. 
D – ( ) 1º de outubro de 1997 em Salvador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – CAÇA PALAVRAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO, E ENCONTRE AS PALAVRAS EM DESTAQUE NO CAÇA PALAVRAS. 
 
HECTOR JULIO PÁRIDE BERNABÓ (LANÚS, 
ARGENTINA 1911 - SALVADOR, BAHIA, 1997). 
PINTOR, GRAVADOR, DESENHISTA, 
ILUSTRADOR, MOSAICISTA, CERAMISTA, 
ENTALHADOR, MURALISTA. FREQÜENTA O 
ATELIÊ DE CERÂMICA DE SEU IRMÃO MAIS 
VELHO, ARNALDO BERNABÓ, NO RIO DE 
JANEIRO, POR VOLTA DE 1925. ENTRE 1941 E 
1942, VIAJA POR PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL. 
DE VOLTA À ARGENTINA, TRADUZ COM RAUL 
BRIÉ, PARA O ESPANHOL, O 
LIVRO MACUNAÍMA, DE MÁRIO DE ANDRADE 
(1893 - 1945), EM 1943. NESSE MESMO ANO, 
REALIZA SUA PRIMEIRA INDIVIDUAL NA 
GALERIA NORDISKA KOMPAINIET, EM 
BUENOS AIRES. EM 1944, VAI A SALVADOR, E 
SE INTERESSA PELA RELIGIOSIDADE E 
CULTURA LOCAIS. NO RIO DE JANEIRO, 
AUXILIA NA MONTAGEM DO JORNAL DIÁRIO 
CARIOCA, EM 1946. É CHAMADO PELO 
JORNALISTA CARLOS LACERDA (1914 - 1977) 
PARA TRABALHAR NO JORNAL TRIBUNA DA 
IMPRENSA, ENTRE 1949 E 1950. EM 1950, 
MUDA-SE PARA SALVADOR PARA REALIZAR 
PAINÉIS PARA O CENTRO EDUCACIONAL 
CARNEIRO RIBEIRO, COM RECOMENDAÇÃO 
FEITA PELO ESCRITOR RUBEM BRAGA (1913 - 
1990) AO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DO 
ESTADO DA BAHIA, ANÍSIO TEIXEIRA (1900 - 
1971). NA BAHIA, PARTICIPA ATIVAMENTE DO 
MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO DAS ARTES 
PLÁSTICAS, AO LADO DE MARIO CRAVO 
JÚNIOR (1923), GENARO (1926 - 
1971) E JENNER AUGUSTO (1924 - 2003). EM 
1957, NATURALIZA-SE BRASILEIRO. PUBLICA, 
EM 1981, ICONOGRAFIA DOS DEUSES 
AFRICANOS NO CANDOMBLÉ DA BAHIA, PELA 
EDITORA RAÍZES. ILUSTRA LIVROS DE 
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (1928), JORGE 
AMADO (1912 - 2001) E PIERRE VERGER (1902 
- 1996), ENTRE OUTROS. 
 
Disponível em: 
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pesso
a1199/carybe 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVE A IMAGEM ABAIXO, FAÇA UMA CÓPIA DA OBRA E PINTE UTILIZANDO 
SUAS CORES FAVORITAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se perguntao 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – RELEITURA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: OBERVE A IMAGEM AO LADO E FAÇA UMA RELEITURA. APÓS FAZER O DESENHO PINTE COM 
MUITO CAPRICHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é releitura? 
Como o próprio nome já diz, a 
releitura se trata de reler. Então, 
quando alguém se pergunta o 
que é releitura, basta entender 
que fazer uma nova leitura é 
interpretar a obra e adicionar a 
sua própria visão à ela. Ou seja, 
para fazer uma releitura, é 
preciso entender o conceito da 
obra em questão, seja ela qual 
for, fazer uma interpretação, e 
aplicar ao que você acredita que 
ela quis passar. Para isso, não é 
preciso empregar a 
mesma técnica que o artista 
original usou, nem mesmo os 
mesmos materiais. Afinal de 
contas, não estamos falando de 
reproduzir uma obra e sim, reler. 
Tanto que existem releituras de 
pinturas feitas em forma de 
fotografia, esculturas, desenhos, 
moda etc. O importante é que se 
mantenha o vínculo entre a 
inspiração (a obra) e o resultado 
final (a releitura). Para se 
aventurar nessa nova 
interpretação da obra, é preciso 
conhecer a fundo a arte e até 
mesmo o artista. Então, é 
importante pesquisar a época em 
que está inserida, o estilo do 
artista, outros artistas da mesmo 
época, a técnica que foi utilizada, 
outras obras da mesma pessoa e 
tudo mais que for conveniente 
para que se entenda a fundo a 
obra em questão. 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / CARYBÉ – PALAVRAS CRUZADAS 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIAS DICAS COM MUITA ATENÇÃO E PREENCHA A CRUZADINHA. 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / HEITOR DOS PRAZERES – VIDA E OBRA 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES. 
 
Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 23 de 
setembro de 1898 — Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1966) foi 
um compositor, cantor e pintor brasileiro. Foi um dos pioneiros na 
composição dos sambas e participou da fundação das 
primeiras escolas de samba do 
Brasil. 
Seus pais eram Eduardo 
Alexandre dos Prazeres, 
marceneiro e clarinetista da banda 
da Guarda Nacional, e Celestina 
Gonçalves Martins, costureira, 
residentes no bairro carioca Cidade 
Nova (Praça Onze). Em sua família, ele era conhecido como Lino 
e tinha duas irmãs mais velhas, Acirema e Iraci. 
O pai de Heitor o ensinou a tocar o clarinete em vários ritmos 
como polcas, valsas, choros e marchas. Ele morreu quando o filho 
tinha sete anos. Ele estudou nas escolas "Benjamin Constant", 
colégio dos padres de Sant'Ana e Externato Sousa Aguiar, mas foi 
expulso de todas elas e só cursou até a quarta série. Fez cursos 
de carpintaria. Seu tio, Hilário Jovino Ferreira, músico conhecido 
como "Lalau de Ouro" deu-lhe o seu primeiro cavaquinho. Tomou 
seu tio como modelo de compositor e aos doze anos, já era 
conhecido como Mano Heitor do Cavaquinho. Começou a 
participar de reuniões religiosas em casas onde na companhia de 
músicos experientes tocava e improvisava ritmos africanos 
como candomblé, jongo, lundu, cateretê, samba, etc., com 
instrumentos de percussão ou cavaquinho. Entre as casas que 
frequentava eram as de vovó Celi, tia Esther, Oswaldo Cruz e tia 
Ciata, onde as reuniões de bambas mais importantes da época 
eram feitas, como Lalu de Ouro, Caninha, João da 
Baiana, Sinhô, Getúlio Marinho ("Amor"), Donga, Saturnino 
Gonçalves ("Satur"), Pixinguinha, Paulo da Portela e outros. 
Enquanto trabalhava como engraxate e vendedor de jornais, 
frequentava as cervejarias próximas e cinemas mudos próximos 
à Praça Onze e cafés da Lapa, onde ela podia ouvir os músicos e 
orquestras típicas da Belle Époque, no Rio de Janeiro. Aos treze 
anos, Heitor foi enviado para a prisão por vadiagem e passou dois 
meses na colônia correcional Dois Rios, na Ilha Grande. Alguns 
anos depois, ele começou a sair no carnaval fantasiado de baiana, 
envolto em um pano de cores vivas, tocando cavaquinho e 
seguido por uma multidão agitando as extremidades do pano. O 
Limoeiro, Limão e Adeus óculo foram as primeiras composições e 
datam de 1912. 
Na década de 1920, assistido por outros sambistas e 
compositores como João da Baiana, Caninha, Ismael 
Silva, Alcebíades Barcelos (“Bide") e Marçal ajudou a organizar 
vários grupos de samba do Rio Comprido, Estácio e outros locais 
nas proximidades, por isso era conhecido como Mano Heitor do 
Estácio. Ele participou de reuniões na Mangueira e Oswaldo 
Cruz com Cartola, Paulo da Portela, João da Gente, Manoel 
Bambambam e outros, o que levou à criação das primeiras 
escolas de samba: Deixa Falar, De Mim Ninguém se 
Lembra e Vizinha Faladeira no Estácio; Prazer da Moreninha e Vai 
como Pode em Madureira. As duas últimas se unimra e se 
tornaram a Portela, sua escola de samba favorita, cujas cores azul 
e branco foram escolhidas por ele. A Portela, em 1929 foi a 
primeira vencedora de uma competição entre escolas, com a sua 
composição Não Adianta Chorar. Ele participou na formação 
da Estação Primeira de Mangueira com Cartola. Fundou em 1928 
a União do Estácio, com Nilton Bastos, "Bide" e Mano Rubem. 
Duas de suas composições que o popularizaramforam Deixaste meu lar e Estas farto de minha vida, ambas de 
1925 e gravadas por Francisco Alves. Outro tema de sua autoria 
da mesma época era Deixe a malandragem se és capaz. Em 
1927, ele ganhou um concurso organizado por Zé 
Espinguela samba com a canção A Tristeza Me Persegue. No 
mesmo ano ele realizou com o pianista Sinhô a primeira 
controvérsia da música popular brasileira. Ao apresentar-se na 
popular festa carioca de Nossa Senhora da Penha, onde foram 
apresentadas ao público as canções para o próximo carnaval, ele 
descobriu que a autoria de Cassino Maxixe, interpretada por 
Francisco Alves, era atribuída somente a Sinhô e sua co-autoria 
era desconhecida. Algo semelhante aconteceu com Ora Vejam 
Só. A resposta de Sinhô foi: “Samba é como passarinho, é de 
quem pegar”. A resposta de Heitor foi o samba Olha ele, 
cuidado, onde denunciou o episódio. Por sua vez, ele foi 
respondido por Sinhô com samba Segura o Boi. Dado que Sinhô 
era conhecido como o "Rei do Samba", Heitor compôs a 
música Rei dos meus sambas e pode gravá-la e distribuí-la apesar 
da oposição de Sinhô. Ele chegou a um acordo pelo qual alcançou 
38.000 réis e reconhecimento pela co-autoria. O próprio dos 
Prazeres foi acusado de se apropriar de outros sambas como 
alguns de Paulo da Portela e Vai Mesmo de Antônio Rufino, pelo 
qual em 1941 um dirigente o impediu de desfilar com a Portela. 
Em 1933, ele compôs Canção do jornaleiro. A partir da letra 
autobiográfica autobiográfica deste tema, que lida com a vida das 
crianças que vendem jornais nas ruas, se iniciou uma campanha 
para financiar a construção da Casa do Pequeno Jornaleiro, que 
abriu em 1940. 
Casou-se em 1931 com dona Gloria, com quem teve três 
filhas, Ivete, Iriete e Ionete Maria. Após a morte de sua esposa em 
1936, dedicou-se às artes visuais, especialmente à pintura,por 
incentivo do desenhista, jornalista e crítico de arte Carlos 
Cavalcante, do pintor Augusto Rodrigues e do escritor Carlos 
Drummond de Andrade. Ele também fez instrumentos de 
percussão e projetou e fez os figurinos, móveis e tapeçaria de 
seus grupos musicais e de dança. 
Sua residência na Praça Tiradentes era, de fato, um ponto de 
encontro de pessoas interessadas em seu conhecimento da 
cultura afro-brasileira e de seus mais importantes centros de 
encontro. Entre os visitantes, estava o estudante de medicina e 
futuro compositor Noel Rosa que lhe pediu ajuda para enfrentar 
um marinheiro agressivo que estava assediando sua namorada. 
Dos Prazeres era conhecido naquele bairro como um especialista 
em capoeira e um aviso ao marinheiro era o suficiente para afastá-
lo. Ao retornar, enquanto cantarolava a marcha que estava 
compondo e para a qual também estava conduzindo uma 
ilustração, Noel Rosa sugeriu algumas mudanças na letra. Assim, 
ele tornou-se co-autor de Pierrô Apaixonado (lançado em 1936), 
um dos maiores sucessos de Heitor dos Prazeres. Naquela noite 
Drummond, outro de seus visitantes freqüentes, levou-lhe um 
poema de sua autoria para ser musicado, O Homem e seu 
Carnaval (1934). Ainda que não tenha conseguido musicalizá-lo, 
mais tarde foi inspirado por esse poema para criar um quadro de 
mesmo nome. 
Em 1937, começou a exibir suas pinturas, nas quais retratou a 
vida nas favelas: crianças brincando, homens jogando ou 
bebendo, jovens dançando samba, etc. Representava os rostos 
das pessoas de perfil, com a cabeça e os olhos voltados para 
cima. 
Nessa época ele se casou com Nativa Paiva, com quem teve 
dois filhos: Idrolete e o músico Heitorzinho dos Prazeres. Seu 
primeiro filho inspirou o tema A Coisa melhorou, cuja letra inclui o 
famoso verso: É mais um guerreiro, é mais um carioca, é mais um 
brasileiro. Esta edição marcou o início da carreira solo da 
cantora Carmen Costa e foi gravado em uma das primeiras 
gravadoras independentes do Brasil. 
Ao longo de sua vida, teve relacionamentos com várias 
mulheres, muitas das quais treinava para integrar grupos de 
música e dança que o acompanharam em suas turnês. Em São 
Paulo, conheceu uma mulher chamada Rosa, que lhe inspirou o 
tema Linda Rosa e com quem teve uma filha chamada Dirce. No 
final de 1920 nasceu sua filha mais velha, Laura, de seu 
relacionamento com a tia ialorixá Carlinda. Sua paixão por 
mulheres está presente em muitas de suas canções mais 
famosas, incluindo Deixa a Malandragem, Gosto que me 
Enrosco e Mulher de malandro. 
Em 1939 e 1941 participou em São Paulo do evento Carnaval 
do Povo com o grupo Embaixada do Samba Carioca, criado para 
a ocasião. Participaram mais de cem artistas como Paulo da 
Portela, Cartola, Carmem Costa, Dalva de Oliveira, Aracy de 
Almeida, Francisco Alves, Carlos Galhardo, Bide, 
Marçal, Henricão, Herivelto Martins e Nilo Chagas (duo Branco e 
Preto, depois Trio de Ouro com Dalva de Oliveira). Este evento ao 
ar livre, organizado pelo radialista e compositor Adoniran 
Barbosa e transmitido pelas rádios Cruzeiro do Sul e Kosmo, 
conquistou o samba em terras paulistas e de lá para Buenos Aires 
e Montevidéu. Graças à repercussão desse tipo evento o samba 
tornou-se aceito pelos setores mais ricos e ser ouvido 
maciçamente em casinos, cinemas, rádios, etc. 
No final de 1930 atuou como músico, cantor e dançarino no 
Casino da Urca com Josephine Baker e Grande Otelo. Foi 
contratado por Orson Welles como coreógrafo de um filme sobre 
cultura afro-brasileira, centrado no samba e no carnaval. Também 
tocou seu cavaquinho em programas de auditório das rádios do 
Rio de Janeiro acompanhado pelo grupo Heitor dos Prazeres e 
Sua Gente, composto por vocalistas e outros músicos 
percussionistas e pasistas. 
Em 1943 obteve o primeiro concurso oficial de Música de 
Carnaval, organizado pela prefeitura do Distrito Federal, pelo 
samba Mulher de malandro, na voz de Francisco Alves. Também 
nesse ano apresentou o samba Lá em Mangueira, co-escrito com 
Herivelto Martins e gravado pelo duo Branco e Preto e Dalva de 
Oliveira, começou a trabalhar na Rádio Nacional do Rio de 
Janeiro e a expor suas pinturas em exposições locais e no exterior. 
Graças a uma exposição organizada pela RAF em Londres para 
arrecadar fundos para as vítimas da Segunda Guerra Mundial, a 
então princesa Elizabeth adquiriu seu quadro Festa de São João. 
A pedido de seu amigo Carlos Cavalcante, em 1951 participou 
da primeira Bienal de Arte Moderna de São Paulo, com a presença 
de artistas de todo o mundo, que ganhou o terceiro prêmio nos 
artistas nacionais com seu quadro Moenda. Na segunda Bienal de 
São Paulo, em 1953, foi reservada uma sala para a exposição de 
sua obra. Ele criou cenários e figurinos para o balé do quarto 
centenário da cidade de São Paulo. Em 1959, exibiu pela primeira 
vez individualmente na Galeria Gea Rio de Janeiro. 
Antonio Carlos da Fontoura dirigiu em 1965 um documentário 
sobre sua vida e obra. 
Morreu em 4 de outubro de 1966 no Rio de Janeiro, aos 68 
anos de idade. Ele entregou um catálogo de cerca de 300 
composições. 
Em 1999, no centenário de seu nascimento, foi realizada uma 
retrospectiva de sua obra pictórica no Espaço BNDES e no Museu 
Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 2003 a jornalista 
Alba Lírio publicou o livro Heitor dos Prazeres: Sua Arte e Seu 
Tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA: 
 
PROFESSOR: 
ALUNO: Nº: 
ANO/TURMA: DATA: / / HEITOR DOS PRAZERES – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 
CÓDIGO BNCC: EF69AR01, EF69AR02, EF69AR05, EF69AR06 
ATIVIDADE: LEIA O TEXTO COM MUITA ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO. 
01 – Quais são as atuações artísticas de Heitor dos Prazeres no repertório artístico-cultural brasileiro? 
 
 
02 – Quais os nomes das 3 primeiras composições musicais do artista datadas em 1912? 
 
 
03 – Em 1936, o artista se dedicou às Artes Visuais. Qual advento que despertou esta nova tendência em Heitor dos Prazeres? 
 
 
04 – Quais artistas que incentivou Heitor dos Prazeres a se dedicar a pintura? 
 
 
05 – Em que ano Heitor do Prazeres começou a exibir suas obras? 
 
 
06 – Quais as características

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