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DOENÇA DE ALZHEIMER E SUA RELAÇÃO COM CITOESQUELETORELEMBRANDO... O citoesqueleto é composto por I. Microtúbulos II. Microfilamentos de actina III. Filamentos intermediários O citoesqueleto permite: · Divisão celular · Organização interna · Movimentação e migração · Interação com as células adjacentes · Adesão celular · Forma e resistência · FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS —Resistência a stress mecânico. — Semelhante em um cabo que faz junção das células; — Subtipos (lâminas nucleares e queratinas0. —Plectina: proteína constituinte. — Composição da lâmina nuclear. — Epidérmolise bolhosa. Forma mutante de queratina associa-se à queratina normal, interrompendo a rede de queratina; · MICROTÚBULOS — Cílios e flagelos de eucariotos contêm um feixe de microtúbulos estáveis. — Seu batimento ritmado é causado pela flexão dos microtúbulos, sendo tal flexão dirigida pela proteína motora dineína ciliar. · FILAMENTOS DE ACTINA — Actina é a subunidade dos filamentos de actina; — Migração celular. — Fagocitose; — Divisão celular; — Contração muscular; — Sua associação e dissociação é controlada pela hidrólise do ATP fortemente ligado a cada um dos monômeros de actina e por diversas proteínas de ligação á actina; — BASES FISIOPATOLÓGICAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER (DA). Falha dos neurônios na transmissão do impulso por causa da interferência da proteína TAU (ptn acessória dos microtúbulos). · Segregação anormal da proteína TAU. Demência: Perda progressiva de desempenho em dois ou mais dos cincos domínios cognitivos; “A doença de Alzheimer (DA) é o tipo de demência mais comum com início insidioso e progressivo e declínio lento”. *mais de 80% de demência =DA. · Formação de placas de oligômeros (placas de proteínas que ficam em locais no sistema nervoso) densos com formação de placas difusas. Não existia passagem do impulso nervoso. · Dislipidemias e aumento da homocisteína sérica. · Tabagismo, obesidade e dieta ricas em gorduras podem aumentar as chances de haver essa alteração. Achados diagnósticos “in vivo” · Hipóteses fisiopatológicas — Formação das placas beta-amiloides Toda célula tem capacidade de realizar suas funções e depois de certo tempo, a célula sofre apoptose, o que é normal. Na formação dessa placa, há neurônios que deveriam sofrer apoptose, mas, ficam acumulados, causando novelos de fibrilas, ai as células de defesa migram para este local pra destruir esses neurônios e bagunça toda funcionalidade da célula, logo, ocorre um transtorno neurodegenerativo. — Consequências dessa formação de placas · Porções insolúveis de beta-amilóide (entre 39 a 42 aa) se agrupam formando placas difusas. · Placas se agregam progressivamente, atrapalhando as funções celulares. · Neurônio afetado apoptose; placas não são digeridas! · Recrutamento de células de defesa amplificam os danos. · Classificada como transtorno neurodegenerativo. · À medida que a doença evolui, o quadro de sintomas pode incluir confusão, irritabilidade, alterações de humor, comportamento agressivo, dificuldades com a linguagem e perda de memória a longo prazo. · As causas e progressão da doença ainda não são completamente compreendidas, embora se saiba que estão associadas às placas senis (β- amilóide) e aos novelos neurofibrilares no cérebro. — Hiperfosforilação da proteína TAU · No neurônio doente, há a hiperfosforização dessa proteína, desarranjando sue conformação e soltando os dímeros que formam os microtúbulos do neurônio filamentos de proteína TAU. · Proteína Tau está associada à estabilização dos microtúbulos, estruturas presentes no citoesqueleto dos neurônios. · Tau anormalmente fosforilada é menos capaz de polimerizar a tubulina (proteínas globulares que compõem os microtúbulos), promovendo sua desagregação, ruptura do citoesqueleto celular e morte neuronal. · Proteínas Tau, então, agregam-se, formando os emaranhados neurofibrilares, que levam à progressiva degeneração dos neurônios. — DOENÇAS RELACIONADAS AO CITOESQUELETO · DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENE · Defeito no Xp21. · Defeito ou ausência de distrofina na membrana muscular. · Não se forma o filamento de actina. · Perda da massa muscular. · ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA · Defeito no Xp21. · Defeito ou ausência de distrofina na membrana muscular. Membrana fica irregular e deixa passar substâncias diferentes. · Defeito na proteína do esqueleto da membrana (forma). · Defeito em qualquer uma das 5 proteínas: alfa-espectrina, beta-espectrina, anquinina, proteína banda 3 e proteína 4.2. · PROGERIA · Mutação no gene LMNA. · Lamina A (rede de filamentos intermediários – núcleo) Progerina. · Alteração desestabiliza o núcleo das células, mudando a sua forma e sendo particularmente nociva para os tecidos sujeitos a forças físicas (tec. cardiovasculares, músculares esqueléticos). Morte prematura das células. · Células sem proteção nuclear. · Gene LMNA, ativa a produção de duas proteínas, a prelamina a e prelamina c, que são bastante importantes na estabilização da membrana interior do núcleo celular, sendo a base estrutural que mantém as células em equilíbrio. · Mutação do gene LMNA; produção anormal da proteína prelamina a (progerina). · Resulta no desaparecimento de cerca de 50 aa nesta proteína. · SÍNDROME DE KARTAGENER · Desordem genética, autossômica, recessiva; · Anormalidade ultra-estrtuturais nos cílios celulares da traquéia. · Envolvimento de microtúbulos; · Ocorrerá um acúmulo de muco, poeira e microrganismo nos pulmões; · Este problema aumenta o risco de doenças infecciosas graves nas vias respiratórias como rinite, sinusite, bronquite ou pneumonia. · EPIDERMÓLISE BOLHOSA · Mutação/genes que codificam diferentes proteínas estruturais da pele. · Queratina, integrinas, plectina, laminina, colágeno tipo XVII e VII. · Na epidermólise bolhosa simples a maioria dos casos está associada com alteração nas citoqueratinas basais 5 (gen KRT5) e 14 (gen KRT14), o que modifica o citoesqueleto na camada basal da epiderme, levando à degeneração dessa camada, formando bolha intraepidérmica. · ESCLEROSE LATERAL AMMIOTRÓFICA · Denso acúmulo de proteínas no corpo neuronal; · Interrupção do transporte axonal — acúmulo de inclusões de neurofilamentos. Ao invés de liberar, ela fica retida no neurônio e daí não ocorre o impulso. · DOENÇA DE ALZHEIMER · Presença de placas senis e emaranhados neurofibrilares. · A proteína TAU quando é fragmentada, forma essas placas beta-amiloides. · Agregado anormal de proteína tau (associada aos microtúbulos) – emaranhados neurofibrilares intracelulares · A proteína TAU que envolvia os dímeros se fragmenta e sua junção forma as placas, logo, rompe a membrana do neurônio e ele morre.
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