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Artropodes e EPF

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DIANDRA LUANA DOS SANTOS
Quais os artrópodes transmissores de doenças mais comuns no mato grosso dos sul?
Em 2015, as cidades que teve o maior número de incidência nos casos de internações, foram Dois Irmãos do Buriti com 36 casos e Figueirão com 33 casos, por cem mil habitantes. Em 2016, a cidade que obteve maior número incidência nos casos de internações foi Rio Verde, com 25 casos por cem mil habitantes.
Malária: é uma doença infecciosa, febril, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes, por mosquitos infectos.
Leishmaniose: são um conjunto de doenças por protozoários do gênero Leshmania e é transmitida ao homem por insetos vetores ou transmissores, os Flebotomíneos, mosquito palha.
Febre Amarela: é provocada por um Arbovírus do gênero Flavivírus. A doença é transmitida por diferentes espécies de mosquitos Aedes e Haemogogus, que carregam o vírus de um hospedeiro para outro.
Dengue: são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto á forma considerada hemorrágica. O Aedes aegypti tem se caracterizado com um inseto de comportamento estritamente urbano.
Referência: Adriana Bilar Chaquime dos Santos, Orlando Moreira Junior .Análise quanti-qualitativa dos casos de doenças transmitidas por vetores nos municípios do estado de Mato Grosso do Sul nos anos de 2015 e 2016. Anais 7º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Jardim, MS, 20 a 24 de outubro 2018.
DIANDRA LUANA DOS SANTOS
Qual método de EPF você utilizaria para uma criança com fezes diarréicas? e Quais seriam as orientações de coleta?
Exame parasitológico de fezes (sem conservante):
1. Retirar no laboratório o frasco coletor sem conservante e a pazinha que o acompanha.
2. Coletar as fezes em um recipiente com boca larga (limpo e seco) ou papel, tomar cuidado para não contaminá-las com urina.
3. Com auxílio da espátula, transferir uma porção das fezes emitidas para o frasco coletor sem conservante, o equivalente a 2 colheres de sopa ou 1/3 do frasco com fezes diarréicas.
4. Fechar bem e encaminhar imediatamente ao laboratório, se não for possível, armazenar na geladeira por no máximo 12 horas até sua entrega.
5. O paciente não deve estar em uso de laxantes ou ter sido submetido a contrastes radiológicos nos 3 dias anteriores à coleta.
6. Evitar e informar o uso de antiparasitários e antibióticos nas últimas 3 semanas.
7. Evitar e informar o uso de antidiarréicos e antiinflamatórios nas últimas 72 horas.
8. Em caso de crianças, recolher as fezes da fralda logo após a evacuação, se houver muco, pus ou sangue(evitar 3 dias antes da coleta, ingestão de carne crua e carne vermelha mal passada, beterraba, nabo, rabanete, ferro, amendoim e vitamina C, esses elementos geram resultados falsos positivos), ao coletar 3 amostras, podendo ser em dias consecutivos ou alternados, não há necessidade de manutenção sob refrigeração, pois o frasco de coleta já possui o líquido conservante, que preserva o material, após a primeira coleta, colher as outras amostras no prazo máximo de 7 dias.

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