Buscar

01 PROJETO URBANÍSTICO DE DESENHO URBANO PARA O BAIRRO DE AMARALINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETO URBANÍSTICO DE DESENHO URBANO PARA O BAIRRO DE 
AMARALINA – SALVADOR BAHIA 
 
 
GRADUANDAS: JADE CAMPELO B. NONATO 
VERÔNICA SILVA REIS LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
LAURO DE FREITAS – SETEMBRO 
2019 
2 
 
JADE CAMPELO B. NONATO 
VERÔNICA SILVA REIS LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO URBANÍSTICO DE DESENHO URBANO PARA O BAIRRO DE 
AMARALINA – SALVADOR BAHIA 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso de Arquitetura 
e Urbanismo da Unime- União Metropolitana 
de Educação e Cultura. 
 
Orientador: Prof.Arq. Armando Branco 
 
. 
 
 
 
 
 
LAURO DE FREITAS – SETEMBRO 
2019 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 4 
2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE PESQUISA.............................................. 5 
3 DEFINIÇÃO DO TERRITÓRIO DE VIZINHANÇA................................. 6 
4 INSPEÇÃO TÉCNICA AO TERRITÓRIO DE VIZINHANÇA................. 7 
5 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3................................................................ 19 
6 ENTREVISTAS ........................................................................................... 20 
7 SÍNTESE DAS ENTREVISTAS.................................................................... 22 
8 APORTE TEÓRICO....................................................................................... 23 
9 CONCLUSÃO................................................................................................ 33 
10 REFERÊNCIAS............................................................................................ 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Neste trabalho, apresentamos de acordo com o bairro de Amaralina / Salvador-BA, as suas 
questões urbanísticas diante da complexidade da infraestrutura urbana em seus aspectos 
físico-ambientais e socioeconômicos. Destacamos a poligonal do bairro contendo não só a sua 
centralidade como o seu território de vizinhança, acompanhado de uma descrição de todo o 
processo. Trazemos também imagens feitas durante a visita técnica, onde podem ser 
observados diversos aspectos urbanos. O trabalho tem como objetivo promover informações 
de como é feito e o que é observado em um projeto urbanístico em um bairro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Capítulo 1. Localização da área de pesquisa 
 
 
 
 
 O bairro de Amaralina fica localizado em Salvador-Ba. Com isso, de acordo com a Rosa 
dos ventos, fica exatamente no Sul da sua cidade, de acordo com seus pontos cardeais, e no 
sul- Sudeste, de acordo com seus pontos colaterais. 
 Partindo disso, o bairro de Amaralina está situado á nove metros do centro de Salvador, e 
localizado na orla atlântica, entre o bairro Rio Vermelha (a leste), o bairro da Pituba (a oeste), 
Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina (ao norte) e com o Oceano Atlântico (ao sul). 
 
 
6 
 
Capítulo 2. Definição do Território de Vizinhança 
 
 O processo realizado para encontrar a poligonal do Território de Vizinhança do bairro de 
Amaralina, foi realizado a partir do encontro da poligonal do bairro, onde usou as 
informações disponíveis da base SICAR. Em seguida, a poligonal de vizinhança surgiu a 
partir da medição de um percurso de 800 metros do ponto de centralidade, para todos os 
lados, através das suas vias. Com isso, após traçar uma linha por todas as ruas até o limite de 
800 metros marcados, foi feita outra poligonal, a poligonal do território de vizinhança, onde, 
engloba o traçado realizado posteriormente nas vias. 
 A centralidade do bairro, foi marcada na Avenida Amaralina, por conta do grande fluxo de 
pessoas presentes durante o dia. Foi observado a existência de comércios, igrejas, escolas, 
centros médicos, de uma grande área de lazer e da praia. A escolha desde local, foi baseada 
por uma questão social e comercial. 
 Logo em seguida, a marcação do território de vizinhança se deu pelos pontos no bairro e no 
bairro vizinho onde as pessoas mais se relacionam e fazem uso. Como por exemplo, algumas 
escolas do bairro vizinho, Pituba, são utilizadas por grande parte dos moradores de 
Amaralina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Capítulo 3. Inspeção técnica ao Território de Vizinhança 
 
 
a) Fluxo de pedestres e veículos: 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Fluxo do trânsito no dia 7 de setembro às 10h30min. 
 
 
De acordo com a visita técnica, realizada no dia 7 de setembro de 2019, ás 10h30min 
da manhã, podemos observar um fluxo regular de veículos e um pequeno fluxo de 
pedestres. As pessoas que chegavam a caminhar nas ruas variavam a sua faixa etária, 
sendo crianças, jovens e principalmente idosos. Já sobre o transito, os motoristas de 
carros que passavam pelo local e circulavam pelo bairro, eram normalmente adultos, 
na faixa de 30 á 50 anos. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
b) Acessibilidade: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Rampa de acessibilidade para cadeirantes. 
 
Foi observada a existência de algumas rampas na calçada principal e nas calçadas de 
alguns estabelecimentos de bairro, porém, nas calçadas próximas às casas, as rampas 
de acessibilidade eram inexistentes. Embora na calçada da avenida principal tenha a 
rampa, o uso de piso tátil para deficientes visuais, não era presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
c) Sinalização de trânsito: 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Semáforos, faixa de pedestres e sinalização de 
ciclovias. 
 
Assim como observado nas imagens, as ruas e avenidas eram bem sinalizadas, desde a 
sua via principal até as suas pequenas ruas. Semáforos e placas de sinais de trânsitos 
eram sempre bem localizados, visíveis e estavam funcionando. Como também, foram 
observadas diversas faixas para o uso dos pedestres, como também dos ciclistas. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
d) Materiais: 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Foto ampla da calçada principal do bairro de 
Amaralina. 
 
 
Os materiais observados nas calçadas foram normalmente o concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
e) Capacidade: 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Calçadas com grande dimensionamento. 
 
 
A calçada principal era bem larga, contendo também uma ciclovia, porém, sempre 
dando prioridade ao pedestre. Contudo, as calçadas das ruas que dão acesso às 
edificações, não são muito largas e acessíveis, cabendo apenas duas pessoas, a 
depender. 
 
12 
 
f) Barreiras físicas: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Existência de rampa dando acesso à praia. 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Largo das Baianas – Amaralina 
 
Sobre a existência de barreiras físicas, nota-se um acesso à praia, que é muito distante 
do outro acesso. É observada também, a existência de praça que precisa de reparos e 
de um largo que também precisa de manutenção. Porém, o largo, chamado de “Largo 
das Baianas”, é dos pontos de lazer que ainda tem um frequente movimento durante os 
finais de semana, contudo, precisa de reparos. 
13 
 
g) Mobiliário: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Banco de concreto exemplificando o mobiliário 
urbano. 
 
 
A existência de mobiliário urbano não era muito presente na área, porém, a sua representação 
pode ser feita por alguns bancos de madeira, visto no local, e por alguns equipamentos de 
ginástica e brinquedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
h) Iluminação pública: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Destaque para os postes. 
 
 
A iluminação não pode ser observada à noite, e embora a presença de vários postes 
fosse notável, alguns entrevistados ressaltaram sobre a questão da falta de iluminação 
durante a noite.15 
 
i) Drenagem pluvial: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Exemplos de dispositivos de drenagem pluvial: bocas de lobo 
danificadas. 
 
Algumas bocas de lobo foram vistas, e a questão de alagamentos não foram relatadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
j) Vegetação: 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Vegetação predominante: coqueiros. 
 
 
A vegetação presente na via principal era a de coqueiros, e nas suas ruas, a vegetação 
se mantinha ausente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
k) Edificações: 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Edificações obedecendo ao recuo frontal. 
 
 
A existência dos recuos frontais eram presentes na maioria das edificações, contendo 
somente algumas edificações mais privadas, que separavam e interferiam na relação 
do público com o meio. 
18 
 
l) Costumes e hábitos: 
 
 
 
 
Fonte: Foto de autoria própria – Costumes baseados na utilização das ciclovias e das 
calçadas. 
 
 
O principal costume observado foi andar de bicicleta e fazer uma caminhada pela 
calçada. 
 
 
19 
 
Conclusão do capítulo 3 
 
 A visita realizada no território de pesquisa, bairro Amaralina, no dia 7 de setembro as 
09h30min da manhã, trouxe diversos aspectos urbanismos. Durante a visita e com a entrevista 
realizada com os moradores e os comerciantes do bairro, percebemos sobre o fluxo de 
veículos que é bastante intenso durante o dia, principalmente na amenidade principal (Av. 
Amaralina) e também sobre o fluxo de pedestres, que já não é tão frequente assim, contudo, se 
tornam pouco mais elevados durante o final de semana, onde os moradores saem para usufruir 
da infraestrutura oferecida. Juntamente a isso, a sinalização de trânsito é algo bastante 
importante para o bairro, pois durante toda a observação, todas as sinalizações estávamos m 
em dias. Também foi observada a acessibilidade do bairro, onde, as rampas eram bastante 
frequentes em alguns pontos, porém, o piso tátil, para deficientes visuais, não foi visto na 
área. 
 Algo que chamou bastante a atenção foi a existência de postes em todos os locais do bairro, 
porém, de acordo com a opinião dos moradores, durante a noite, o bairro não tem muita 
iluminação, prejudicando o contato dos moradores com a calçada e com o próprio bairro. 
Outra questão bastante relevante, é sobre a drenagem pluvial, pois, algumas bocas de lobo 
observadas durante o largo principal estavam quebradas, dificultando também a caminhando 
de quem passa por ali. 
 Por fim, o bairro de Amaralina, precisa de melhorias em muitos aspectos, e de uma reforma 
para que tudo possa ir para o seu devido lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Capítulo 4. Entrevistas 
- Entrevista 1 
 
De acordo com a comerciante local Elizabeth, de 60 anos, foi relatado que o bairro da 
Amaralina se encontra com déficit, que não há farmácias, mercados por perto, e que as 
pessoas tem que se deslocar para outro bairro, para realizar suas necessidades, ela 
também ressaltou que precisa de uma reforma geral, melhorias na iluminação e 
segurança pública. 
 
- Entrevista 2 
 
De acordo com o morador e advogado Vladimir, ele relatou que há uma deficiência de 
falta de infraestrutura, falta de ponto de ônibus, mas o ponto mais forte relatado foi o 
lazer, porém sugeriu melhorias para o bairro, principalmente, academias públicas e 
mais atividades culturais e socioeducativas no bairro. 
 
- Entrevista 3 
 
De acordo com o comerciante Tiago, de 29 anos, ele conta que há falta de segurança, 
que as opções de comércio estão em falta, o bairro está abandonado, há faltas de 
rampas e piso tátil para deficientes visuais, há falta de ponto de ônibus, policiamento e 
que o bairro exige melhorias da iluminação. 
 
- Entrevista 4 
 
 
De acordo com a comerciante Adelina, de 50 anos, ela diz que os moradores que são 
comerciantes têm muita a fidelidade com seu bairro, e que há faltas de comércios, 
precisa de uma atenção e principalmente melhorias de lazer e alguns banheiros 
químicos. 
 
 
 
 
21 
 
- Entrevista 5 
 
Segundo o comerciante Roberto, ele está satisfeito com seu bairro, não mudaria nada 
nele, e um dos seus pontos mais fortes é a movimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Síntese das entrevistas 
 
Durante a entrevista realizada no bairro de Amaralina, em Salvador-BA, por volta das 
09h30min até às 11h da manhã, foi observado que a maioria dos entrevistados com a faixa 
etária adulta, sinalizou principalmente os problemas da segurança e da falta de iluminação nas 
ruas, assim, impossibilitando o movimento pelo bairro e fazendo com que o comércio da 
avenida principal seja encerrado cedo. Como também, a falta de opções para lazer e a falta de 
movimentação pelo bairro decorrente a isso. Os moradores afirmaram que o bairro está 
abandonado e precisa de uma reforma total, que lhe traga infraestrutura, já que os moradores 
precisam ir para outros bairros para fazer atividades comuns, e segurança em alguns pontos. 
Algumas questões como a falta de ponto de ônibus, falta de farmácias, mercearias e comércio 
também é algo a se preocupar, já que são essenciais para um bairro pequeno, como 
Amaralina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Capítulo 5. Aporte teórico 
 
5.1) “O efeito da arquitetura: impactos sociais, econômicos e ambientais de diferentes 
configurações de quarteirão” de Vinicius Netto. 
 Segundo o autor Vinicius M. Netto, a arquitetura tem como objetivo atender às 
necessidades humanas para o bom ou mau funcionamento. Existem três tipos de modalidades: 
edifício livre (isento de ligações), os colados uns aos outros (alinhados nas divisas) e o base 
torre (edifício com volume duplo). Dimensão estética: conjunto de edifício solto, com alturas 
variadas, um conjunto fragmentado. 
 Existência de relações absolutas de causa-efeito, ou de casualidade entre uma forma e seu 
resultado funcional ou social, com os efeitos passaria a ter efeitos iguais e elas perderiam o 
seu sentido na sociedade ou a ter efeitos aleatórios e imprevisíveis. Relação entre forma e 
função, uma forma pode ser apropriada para outra funcionalidade de uma atividade pode 
auxiliar mais ou menos uma atividade. 
 “Casualidade parcial” entendida e controlada pelo arquiteto. Mostrar dimensões da 
determinação arquitetônica. O grupo de efeito para que errássemos menos e acertássemos 
mais. Co-presença, restrita em sua influência sobre níveis de movimento das pessoas e de 
padrão de uso do espaço. É ponto comum aceitar que a proximidade de serviços diversos é 
algo bom para as pessoas que tem, sem grandes deslocamentos, a chance de encontrar e 
satisfazer seus interesses e rotina, desde trabalho a moradia. 
 Já o caso de Brasília apresentado no livro, há quarteirões de raro efeito, sem continuidade 
de fachadas, cujos edifícios apresentam grandes espaçamentos de portas voltadas para o 
espaço público e enfraquecem a relação de fachada-rua que parece bem-vinda na animação do 
espaço público. 
 
Proposta de urbanidade apresentada por Holanda: 
 
 1- Minimizar espaço aberto em prol de ocupados 
 2- Menores unidades de espaço aberto (ruas, praças…). 
 3-Maior números de portas abrindo para lugares públicos 
 4-Minimizar espaços sagrados 
 
24 
 
 5- Configuração e implantação do edifício buscando como qualidades: densidade 
arquitetônica, continuação das fachadas, pluralidade de uso edifícios e da rua, atividade 
comercial do terreno. 
 
 O mais grave dos impactos sobre a segurança pública é ocorrência de crime em nossas ruas. 
A densidade arquitetônica e a presença abundante de terrenos comerciais contribuem para a 
densidade de uso pelos pedestres. Estudos demonstram a relação de espaço e crime. 
Os tipos de recuos e terrenos privados quando reproduzidas como regra tende a espantar os 
pedestres, reduzir razões para monitoramento.Fonte: Imagem ilustrativa para representar as dimensões da arquitetura. 
arquitextos 079.07: O efeito da arquitetura: | vitruvius 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5.2) Capítulos “3. Os usos das calçadas: contato” e “7. Os geradores de diversidade” de 
Jane Jacobs em Morte e vida de grandes cidades. 
5.2.1) Capítulo 3 – “Os usos das calçadas: contato”. 
 
 O capítulo três “Os usos das calçadas: contato” do livro Morte e vida das grandes cidades, 
de Jane Jacobs, aborda sobre a relação dos moradores de uma cidade com a sua calçada. 
Diferente do que muitos pensam o fato de passar um tempo na rua ao invés de estar em casa 
“fazendo algo” é muito mais importante e necessário do que o imaginado. Segundo Jane, as 
calçadas também têm vida social por serem públicas, e para que isso aconteça, é preciso que 
haja o encontro de forma indireta de pessoas que não se conhecem de forma privada e íntima 
e que nunca pensaram em se conhecer. Porém, para que esse encontro aconteça de forma 
naturalmente é preciso que haja na cidade uma devida confiança que parte dos moradores em 
relação às suas ruas. Confiança a qual, é desenvolvida processualmente por conta dos contatos 
e encontros públicos nas calçadas. Esses contatos são definidos como simples ações casuais, 
as quais podem ser: falar com um conhecido na rua, dar bom dia para vendedores e 
funcionários, ir a um pequeno salão de beleza ou até mesmo uma conversa na porta de casa. 
Atividades que geram o conhecimento da identidade pública das pessoas. Contudo, nem todas 
as cidades conseguem ter essa relação de segurança com os seus moradores, e a ausência dela 
resulta em uma catástrofe para a rua. 
 Portanto, em uma rua em que as pessoas não se envolvem não se relacionam e não fazem 
corretamente o uso das calcadas no seu dia a dia, jamais irá existir confiança e as pessoas se 
tornarão anônimas. 
 Para Jane Jacobs, a informalidade da vida pública, o que gera a inexistência da confiança, 
está diretamente ligado com outras modalidades públicas de uma cidade. Com isso, as 
modalidades formais geram a partir de encontros e da existência de locais para tais. Assim, a 
resposta para as raras relações nas ruas seria porque não havia lugares para que houvesse as 
relações. Porém, Jane parte do pensamento em que, além disso, existe também a privacidade 
na zona urbana que é indispensável, mas nem todas as conseguem. Um exemplo seriam as 
“fofocas”, onde, quando ocorrem em cidades pequenas, resulta que todos sabem da notícia, 
porém, o mesmo não acontece nas cidades grandes, tornando-as mais preservadas. 
 Jane também cita sobre o planejamento urbano e a privacidade, onde, na arquitetura, se deu 
por janelas e ângulos de visões, embora nas cidades, privacidade tem a ver com você querer 
ou não, compartilhar algo sobre si e poder ter a escolha de quem vai saber. Segundo a 
26 
 
antropóloga Elena Padilla, autora de “Up from puerto rico”, esses são assuntos públicos, e 
num lugar pobre, irá sempre existir essa relação de confiança de uma pessoa com a outra, e 
partindo disso, que a vida pública nas ruas revela exatamente a mesma coisa. Ainda assim, o 
poder da escolha e do controle de quem podemos confiar, são coisas pertinentes para que haja 
um equilíbrio e um limite, entre a vida privada e a vida urbana pública. Ainda nesse contexto, 
a ação de “compartilhar” faz parte da teoria de planejamento urbano, porém, tendo em vista, 
que quanto mais há exigência no compartilhamento, mais irá existir o afastamento dos 
moradores às cidades. Quando a cidade tem a ausência de calçadas, a existência de partilhar 
sobre a sua vida é muito maior, assim, seguindo essa linha de raciocínio, sabe-se que quanto 
maior a calçada, permitindo que haja interação entre as pessoas, maior e melhor será a vida 
social. Outro fator importante, é a vida privada, que ocorre mais em ruas de classe média, 
como o modelo de Cidade-jardim, e resulta no isolamento das pessoas e na ausência de 
relações entre elas. Em algumas cidades está presente o urbanismo ortodoxo, onde as pessoas 
que não se identificam com o local, acabam indo embora e com isso, os locais vão se tornando 
sempre mais exigentes com a seleção de pessoas que se esquadram. Com isso, a relação entre 
vizinhos não será adequada. 
Jane dar a opção de compartilhar tudo ou nada, onde as pessoas podem escolher com quem 
irão compartilhar ou se é que vão. Moradores de conjuntos habitacionais e de zonas urbanas 
não planejadas passam por esse questionamento “tudo ou nada?”, tendo a dificuldade de se 
relacionarem. Segundo pesquisas realizadas, isso se dava pela má estrutura social da vida nas 
calçadas, que depende de uma figura pública. A figura pública pode ser alguém muito 
conhecido ou pouco conhecido, porém, para ser uma figura pública, deve-se ao menos ter um 
grande contato com pessoas, e deve servir para aproximar ou levar notícias. Por isso, se 
tornou muito importante ter figuras públicas nas cidades, pois ajudam a gerar uma identidade 
para elas e para as outras pessoas. Sobre a vida na rua, Jane conta que é muito mais fácil e 
mais frequente, uma pessoa rica aproveitar as coisas que a sua cidade proporciona do que uma 
pessoa pobre, e não existindo essa apreciação, também não irá existir a segurança nas 
calçadas. 
 Por fim, o contato público e a segurança nas ruas são uma dupla as quais são diretamente 
ligadas e tem relação com um dos principais problemas do Brasil: a segregação e a 
discriminação racial. Embora existam diversas formas processuais para suavizar esses 
obstáculos, o planejamento urbano se tornou uma das ferramentas para diminuir a 
27 
 
discriminação e superar a segregação. Contudo, para que isso seja efetivado é preciso que haja 
vida pública civilizada nas calçadas. 
 
 
 
Fonte: Ligação das pessoas com as calçadas no bairro de Amaralina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
5.2.2) Capítulo 7 – “Os geradores de diversidade”. 
 
 O capítulo sete “Os geradores de diversidade” do livro Morte e vida das grandes cidades, de 
Jane Jacobs, conta sobre a diversidade urbana e como funcionam os geradores para alcançá-la. 
Segundo a autora, a diversidade é algo natural das cidades que é composta por diversos 
elementos diferentes. Ao citar um dos maiores diaristas do século XVIII, James Boswell, que 
esclarece um dos maiores problemas das cidades, que são a sua análise uso por uso para a 
formação dos quadros globais, que são ineficazes e sem produção, sabe-se que para que haja o 
entendimento das cidades é preciso saber que existe misturas e combinações de usos que 
servem para promover a segurança urbana, as ligações e o contato com o público e que 
quando há falta dessa mistura, a vida na rua é apenas uma monotonia e um sentimento de 
medo, tornando-se ponto de vista econômico, um deserto. 
 Jane aponta que as grandes cidades são normalmente os geradores naturais de diversidade e 
são provedoras de novas empresas e pequenos empreendimentos. Partindo disso, tem-se que 
sem a existência das cidades, as empresas urbanas não existiriam, e quanto maior uma cidade, 
maior também será a variedade e diversidade de seus produtos. Portanto, quando se quer 
destaque ou apenas competir com outras empresas, uma das alternativas é a sua localização. 
Para alcançar uma maior visibilidade, as empresas devem se instalar em locais bem 
movimentados e próximos de outros mecanismos da infraestrutura urbana. 
 A diversidade comercial onde se dá desde o tamanho da empresa até os seus pequenos 
elementos é um dos pontos principais para uma cidade, que são chamadas de “geradoras 
naturais de diversidade econômica e incubadoras de novas empresas”, segundo Jane Jacobs. 
Embora, a presença de pessoas seja um ponto bem importante, muitas vezes, ela acaba 
virando apenas uma estagnação por conta do número elevado de pessoas. Por isso, que Jane 
apresenta quatro meios indispensáveis que podem gerar uma diversidadenas ruas e nos 
distritos. Primeiramente, o distrito deve garantir que as pessoas estejam nos locais por 
motivos diferentes e que sejam capazes de utilizar corretamente a infraestrutura, sem seguida, 
as quadras devem ser curtas, fazendo com que as pessoas possam chegar a outras ruas com 
mais rapidez e frequência, também é apresentado a opção da ligação direta entre os edifícios 
com as idades, para que haja conservação, e por último, deve haver uma certa densidade alta 
de pessoas, seja lá qual for os seus objetivos. 
 
 
29 
 
 
Fonte: Exemplo de prédio comercial. Casa do Comércio – Salvador - BA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
5.3) “A recuperação do espaço público” de GEHL, J; GEMZOE, L. em Novos espaços 
urbanos. 
Nova vida urbana 
 Em Copenhague, nos anos 2000, a cidade criou espaços para muitas formas diferentes de 
interação humana. Durante os últimos 40 anos, 100.000 m2, foram convertidos em espaços 
urbanos pedestres, liberados do tráfego de veículos. As superfícies e ruas foram pavimentadas 
de pedra de excelente qualidade. O centro da cidade possui um caráter e uma atmosfera 
convidativa as pessoas para estarem ali. Possui um pouco, descanse e permaneça o quanto 
quiser. Os novos espaços públicos recuperados são sempre usados e bem aproveitados. O 
pedestre constitui 80% do movimento da cidade. A Copenhague central se converteu em área 
totalmente dedicada ao pedestre. Os habitantes aproveitam as muitas oportunidades que a 
cidade oferece em atividades urbanas recreativas. Os 1500 assentos em bancos e 5000 
cadeiras de café ao ar livre proporcionam boa oportunidade para sentar e estão todos em uso 
constante. Um traço comum é o caráter recreativo das atividades que se desenvolvem, outro é 
a sua qualidade social e os novos espaços liberados do carro, que são usados para recreação 
social. O modelo do centro da cidade agora está sendo seguido pelos bairros residências do 
entorno da cidade. A transformação das ruas e quarteirões inspiram novos arranjos urbanos, 
nos quais podemos encontrar exemplos similares na Europa, onde se observou espaços para a 
vida pública. A vida pública como lugar de encontro, desenvolveu nos últimos 30 ou 40 anos, 
conduziu a uma transformação notável do planejamento urbano e da arquitetura do espaço 
publico. 
 
Uso tradicional do espaço publica: lugar de encontro, comércio e circulação. 
 A cidade sempre foi lugar de encontro e reunião das pessoas, lugar onde trocavam 
informação sobre garantir espaços agradáveis a novos tipos de vida pública. Olhando os 
padrões de desenvolvimento das décadas recentes, as cidades holandesas, alemãs e 
escandinavas estavam entre as primeiras a experimentar novos tipos de espaços urbanos. 
A politica de retirada de carros e oferta das melhores condições para a vida urbana continua a 
ser principalmente um fenômeno europeu, mas as politicas urbanas correspondentes podem 
ser encontradas em cidade da América do Norte, do Sul, da Ásia e Austrália. Após os esforços 
de Portheland, nos EUA e Curitiba são notáveis e mostram que não é exclusivamente um 
fenômeno europeu. Em toda parte do mundo existem cidades desoladas, invadidas e 
31 
 
abandonadas, porém há cidades que reagiram convidando os habitantes a usar e retomar os 
espaços públicos. 
 As cidades que recapturaram o espaço público tiveram politicas urbanas visionárias. Vários 
tópicos são combinados nessas visões urbanas como segurança, mudanças nos padrões de 
trafego, saúde pública, redução do consumo de riquezas, redução de poluição e resíduos são 
esforços para fortalecer a cidade como fórum democrático. Quando as visões e as politicas 
trabalham lado a lado, é evidente que as cidades tornam-se lugares melhores de se viver. 
 
 A cidade recuperada 
 Nos últimos 30 ou 40 anos, o interesse na vida e nos espaços públicos começou a crescer de 
novo. Uma importante inspiração vem dos centros comerciais abertos, os shoppings malls, em 
particular nos EUA, cujo intuito era levar as pessoas a comprar. 
A ideia do uso do espeço publica como espaço social e recreativo, cresceu gradativamente e 
foi reforçado durante as décadas seguintes. A conexão entre qualidade de vida, extensão e 
caráter da vida urbana, também foi documentada, durante esse mesmo período. Na Europa 
particularmente, a tradição foi uma terceira e muito importante fonte de inspiração, muitas 
cidades europeias continuaram a exercer uma tradição viva de uso dos espaços públicos para 
atividades sociais e recreativas. Ao longo das décadas de 60 e 70, praças e ruas crescentes 
foram construídas na Europa para pedestre, as calçadas foram ampliadas e realçadas com 
mobiliário urbano, flores e árvores. Um ponto de vista importante para situação do trafego nas 
cidades, foi à crise do petróleo em 1973. Os interesses no transporte publicam e do uso de 
bicicletas cresceu em concordância. Durante todo esse período, os conceitos para novos 
espaços públicos foram ampliados, antes confinados e estreitos espaços comerciais, passaram 
a possuir um foco mais vasto, criando o espaço e condições razoáveis, garantindo 
oportunidade de desenvolvimento para atividades sociais e recreativas. 
 Foi também em Barcelona que o conceito de cidade recuperada nasceu, em termos de ideia 
e formulação arquitetônica, a politica do espaço publico em Barcelona passou a desempenhar 
o papel principal nas propostas desenvolvidas posteriormente. O ato de comprar em lojas com 
acesso a carro, em ruas cheias de veículos estacionados, leva as pessoas a dirigirem e pararem 
o carro em cada destino. A alternativa é comprar em grandes centros comerciais fora das 
cidades. Nestes shoppings centers é ainda possível caminhar do estacionamento de até as lojas 
e no interior e pelos corredores do próprio centro. 
32 
 
 Outras cidades como Atlanta construíram passarelas aéreas, conectando lojas 
localizadas estrategicamente no interior de edifícios no centro da cidade. Essas estruturas 
alçam os pedestres a um pavimento, dentro dos quais pode mover-se de edifício a edifício 
protegidos do clima e liberados das ruas e de outros espaços públicos. 
 Uma terceira categoria de ambientes de comprar privados com localização central “é a 
cidade subterrâneo conhecido esse fenômeno em Osaka, no Japão, Montreal e outras cidades”. 
Esses tipos de centros são privados e fechados fora dos horários comerciais, não há espaço 
para versatilidade, humor, democracia na pauta desses centros comerciais tão padronizados e 
modernos. Um problema de saúde pública desenvolva-se nessas cidades, onde é impossível 
andar de bicicleta ou caminhar como parte de uma rotina diária. Muitos habitantes possuem 
sobrepeso ou condição física deficiente. Alguns deles tentam combater o problema 
exercitando-se na hora do almoço, gastando tempo em academia de ginástica. A extinção do 
trafego de pedestre e do espaço publico, assim também como grande parte de vida pública, 
possui muitas consequências diretas e indiretas. 
 
A cidade abandonada 
 Essa cidade não possui modelo histórico, pois, pela primeira vez na história, o trafego dos 
pedestres tornou-se impossível ou supérfluo. As cidades não foram projetadas para o pedestre, 
a circulação e a própria vida são dependentes do carro. 
 
Uso corrente do espaço público 
 Através de uma simplificação, é possível observar 4 tipos diferentes de cidades: 
 • Cidade tradicional – onde lugares de encontro, de comércio e circulação continuam a 
coexistir em equilíbrio. 
 • Cidade invadida – onde usos individuais, geralmente o tráfego de carros, usurpar território 
à custa de outros usos do espaço urbano. 
 • Cidade abandonada – onde espaço e vida públicos desapareceram 
 • Cidade recuperada – onde grandes esforços são feitos para encontrar um novo equilíbrio 
entre os usos da cidade como lugar de encontro, comércio e circulação.33 
 
5.4) Conclusão. 
 
 Os textos retratam sobre a realidade da arquitetura, e as suas ligações com as 
pessoas. As calçadas, por exemplo, sozinhas não podem interferir e impor o 
comportamento das pessoas que as usam, porém, para que haja uma qualidade tanto 
nas calçadas quanto na relação das pessoas é necessário que exista além de elementos, 
humanos presentes nela. Assim, se dar a ligação entre as pessoas com as calçadas, 
fazendo com que a confiança e segurança nesses espaços públicos sejam suficientes 
para essa própria relação. Também é abordado sobre a diversidade da arquitetura e de 
empresas, e quais são os geradores para que possa alcançar a diversidade. 
 Em síntese, há cidades em que houve um planejamento urbano, para que fossem 
voltadas a atender aos pedestres, com o propósito de diminuir o tráfego de veículos, ao 
contrário de outras cidades ainda não possui a elaboração voltada aos pedestres, 
dependendo somente do carro. A casualidade parcial é entendida, elaborada e 
controlada pelo arquiteto. Portanto o arquiteto tem objetivo de atender as necessidades 
humanas, para o bom funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
REFERÊNCIAS 
 
GEHL, J; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gili, 2002. 
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 
NETTO, V. O efeito da arquitetura: impactos sociais, econômicos e ambientais de 
diferentes configurações de quarteirão: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos no 
397. 
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes.1982 
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos%20no%20397
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos%20no%20397

Outros materiais