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UIFF – Pós-Graduaç ão em Avaliaçã o 
Psicológica
Aval iação em Cont exto Foren se
Formadora: Mestre Sandra Fornelos
Formanda: Carla Sofia Coelho Serra
Teste da Árvore
Introdução teórica
 O teste da árvore insere-se dentro dos 
chamados "Testes Projectivos" 
 O teste projectivo é um instrumento de 
avaliação ao serviço da clínica 
psicológica e uma tentativa de 
compreensão do funcionamento mental 
do outro. 
Introdução teórica
 As técnicas projectivas têm como 
finalidade:
• Aceder ao funcionamento mental do sujeito;
• Aprender a realidade do outro, a 
subjectividade;
• Proceder a um diagnóstico psicológico e a 
um diagnóstico diferencial.
Introdução teórica
Objectividade vs Subjectividade
Objectividade:
 Psicometria;
 Provas estandardizadas, aferidas;
 Procura medir uma função.
Subjectividade: 
 Com base quase exclusivamente na intuição;
 Se não houver capacidade de intuir as técnicas as teorias 
não valem nada;
 A intuição permite-nos formular as hipóteses;
 Intuição tem de ser contrabalançada com elementos da 
realidade.
Introdução teórica
Técnicas projectivas
Obedecem a critérios:
 Objectivam a subjectividade;
 É a realidade do outro que interessa e não a 
nossa;
 Temos que ter a humildade de ter 
consciência de que nem tudo sabemos.
 No movimento Projectivo as pessoas 
distorcem a realidade introduzindo crenças, 
valores, pensamentos próprios.
Introdução teórica
Projecção nas técnicas projectivas
 Como conceito aparece sempre associada à percepção.
 Não há projecção sem percepção.
 Quando apresentado o estímulo ao sujeito, há uma 
ligação das duas.
 Há uma junção do movimento perceptivo e do movimento 
projectivo.
 Através da projecção a ambiguidade dos estímulos 
externos, ganha estatuto de imagens bem definidas.
 Mecanismo de adaptação à realidade.
 Não confundir com os mecanismos de evacuação do que 
resulta insuportável ao sujeito (psicóticos).
Introdução teórica
O processo projectivo
 Só são acolhidas , investidas pelo sujeito, as percepções ou 
excitações que reactivam traços mnésicos.
 Só vemos aquilo que podemos, com os olhos que temos.
 Parimos de um determinado estímulo que vai reactivar em nós 
memórias subjectivas e individualizadas.
 Nós temos coisas em comum mas temos memórias 
individuais.
 Selecção logo à partida dos estímulos.
 Reparamos no estimulo em função da nossa problemática 
individual, em função de nós próprios.
 Integramos os estímulos num esquema pessoal  respostas 
nem certas nem erradas.
Introdução teórica
Parâmetros da situação projectiva
 O material
 A instrução
 A relação Psicólogo - Sujeito
Introdução teórica
Situação projectiva
• Sujeito tem que se mobilizar 
psicologicamente para ligar, ordenar o 
interno e o externo.
• Assistimos a oscilações mais ou menos 
subtis entre a realidade externa e a interna.
• A projecção vai acabar por colorir a realidade 
externa.
• Há indivíduos que “ mergulham “ nos 
fantasmas e secundarizam o discurso.
Introdução teórica
• Para outros o material é tão destrutivo que não voltam a 
contactar com a realidade.
• Equilíbrio: oscilação entre a actividade perceptiva e a 
projectiva.
• Boa distancia: permite ao sujeito que as respostas 
expressas , tendo presente a realidade externa, mostrem 
a ressonância fantasmática.
• Importante: manter presente a realidade, não a perder de 
vista ( forma, cor…) 
• Desaparecimento do principio da realidade: 
• Quando há um investimento massivo das representações 
reactivado pelo conteúdo latente dos cartões.
• Quando a projecção domina sobre a percepção.
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 No teste da árvore todo o desenho 
constitui um idioma de imagens cujo 
propósito é comunicar. O indivíduo, 
adulto ou criança, informa através do 
desenho sobre a sua relação com o 
mundo, interno e externo, no que é 
desenvolvido (desenhado).
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Toda a produção gráfica leva a marca da 
vida psíquica do indivíduo, mas como 
explicar isto?, como explicar que a 
pessoa pode capturar o seu carácter 
numa escritura ou em desígnio gráfico? 
que mecanismo é?, quais são as 
causas?.... 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Para responder a estas questões 
encontramos quatro elementos da mente 
humana: 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Área perceptiva (AP) – Encarregue de 
perceber ou capturar os estímulos que 
vêm do exterior; 
 Área Pré-motora (APR) – encarregue de 
enviar a mensagem para a acção 
somática; 
 Consciente. 
 Inconsciente. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Encontramos uma árvore que seria o estímulo;
 Este é captado pela AP, que neste caso seria o sentido 
da visão; 
 Imediatamente passará ao inconsciente para ser 
reconhecido e classificado, já que é naquela zona que se 
encontra a memória;
 O inconsciente fará saber ao consciente para que o 
estímulo seja analisado de uma forma racional e possa 
extrair uma resposta para o APR;
 Uma possível resposta neste caso poderia ser: ir podar 
os ramos da árvore, apanhar as frutas, ou outros. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Contudo, existe também uma linha directa de 
comunicação que vai desde o inconsciente à área pré-
motora; esta linha recorre aos actos puramente 
inconscientes (impressões ou sentimentos que nos deu a 
imagem da árvore ao longo de nossa vida, também 
traumas, sexo, etc). Isto é verdadeiro em qualquer um 
dos actos humanos (falar, escrever, pintar, gesticular, 
etc...) 
 Todo este processo mencionado até aqui é denominado 
"Processo Mental", assim todo o acto que faz o sujeito 
será uma manifestação inconsciente de sua 
personalidade e do seu carácter. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
 Por tudo isto é que todo o teste projectivo tem 
uma vital importância ao conhecer o sujeito, já 
que os seus desenhos projectam o seu 
interior, carregado com toda a informação 
inconsciente (às vezes semi-inconsciente) que 
surge do mesmo sujeito. 
 No Teste da Árvore, a árvore expressa as 
relações que existem entre o Id, o Ego, e o 
Super-ego. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
Id
 Chamamos Id à mais antiga das instâncias psíquicas, o 
núcleo da nossa personalidade. 
 Ele é constituído ou integrado pela totalidade dos 
impulsos instintivos. Grande parte do Id é formado por 
elementos arcaicos, quer dizer isso, aquilo que herdou, o 
que o sujeito traz desde o seu nascimento. 
 É importante mencionar que os sectores do Id são 
inconsciente. 
 Num aspecto dinâmico, o Id é composto por: Impulsos 
inatos, agressivos e sexuais, e por desejos reprimidos. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
Ego
 No decurso do crescimento, o bébe vai adquirindo uma 
experiência da realidade que origina que uma parte Id se 
adapte a ela.
 O conteúdo do Ego é o resultado de identificações com 
as características de outras pessoas que vão tendo 
influência na vida da criança (especialmente as 
identificações com os pais). 
 Em primeiro lugar, o Ego é pré-consciente e depois 
consciente. 
 O Ego encontra-se numa posição de compromisso entre 
as pulsões do Id, os imperativos do Super-ego e as 
exigências da realidade. 
O teste da árvore – Conceitos 
associados
Super-ego
 No desenvolvimento da personalidade constitui-se a 
terceira instância do psiquismo ao separar-se uma parte 
do Ego e observa-se a si mesmo julgando e criticando, 
ou seja, o Super-ego é a instância psíquica afastada do 
Ego que se auto observa, critica as acções do ser 
humano e apresenta a imagem ideal com a qual se 
deveria parecer. 
 Além da censura, o Super-ego preside também na 
formação dos ideais, das funções imaginárias do eu, 
julga e critica, representa as exigências da moralidade e 
da sociedade. 
Origens do teste
 O desenvolvimento do teste de árvore como um teste 
projectivo e de psicodiagnóstico foi dado primeiramente 
por Emil Jucker, um consultor vocacional suíço. Foi 
continuadomais tarde por Thurner, um psicólogo suíço, 
então, Vetter, um grafoanalista alemão e psicólogo foi o 
primeiro que combinou as duas ciências. 
 Depois, o psiquiatra suíço Karl Koch contribui com as 
suas formulações no Teste de Árvore. 
 Muitas das interpretações que K. Koch fez do Teste da 
Árvore estão muito relacionadas com essa grafologia. 
Por exemplo: As áreas; A qualidade das linhas do 
desenho; O local na folha. 
Origens do teste
 É deste modo então que na análise final a 
forma, o movimento, o espaço, a cor, etc, têm 
um papel importante tanto na análise do Teste 
da Árvore como na escrita. 
 Podemos mencionar também o psiquiatra 
alemão Graf Wittgentein que contribuiu numa 
valiosa descoberta para o Teste da Árvore. 
Indice de Wittgentein 
 Graf Wittgentein fez uma valiosa contribuição 
ao teste da árvore. Deixou-nos um método de 
medição baseado na teoria que o desenho de 
uma árvore podia não só reflectir a situação 
momentânea do sujeito, mas também poderia 
descrever o tempo e ocorrência de um trauma 
no seu desenvolvimento. Supondo que:
1- a altura da árvore representa a idade do 
sujeito. 
2- todas as medidas verticais são proporcionais 
ao tempo. 
Indice de Wittgentein
 De acordo com Graf Wittgentein, a altura total da árvore 
desde a raiz ou solo até à ponta mais alta (a copa) 
representa a idade do sujeito no momento em que ele 
realiza o teste. Se medirmos esse segmento (chamamos 
AB) e expressarmos em termos de milímetros, diremos 
então que o mesmo é a representação da idade daquele 
sujeito. 
 Se realizarmos o quociente entre a medida deste 
segmento (AB) expresso em milímetros e a idade do 
sujeito, estaremos em condições de determinar o número 
para o qual chamamos Índice de Wittgentein (IW). 
Indice de Wittgentein
 De seguida medimos a distância que existe entre a raiz 
ou chão da árvore e a zona do tronco no qual aparece o 
nó, fenda, ramo cortado, ou qualquer outro tipo de 
acidente. Este será por exemplo o segmento CD e 
também expressaremos em milímetros. 
 Passo final, tiramos o quociente entre a medida do 
segmento CD (já expresso em milímetros) e o Índice de 
Wittgentein; o número obtido desta operação dar-nos-á a 
idade do sujeito quando viveu um facto traumático de 
transcendência na sua vida, o qual deixou marcas. 
Indice de Wittgentein
 Vejamos este processo num gráfico:
Aplicação
 Este teste pode ser aplicado tanto a crianças 
como a adultos. É extremamente útil já pela 
sua aplicação rápida e validade como também 
pela sua informação rica.
 1º PASSO: Será dada ao sujeito uma folha em 
branco, um lápis e uma borracha, e será 
pedido que desenhe uma árvore (do tipo que 
ele quiser, sempre que se trate de um tipo de 
árvore real). 
Aplicação
 2º PASSO: Será dada ao sujeito outra folha 
em branco, um lápis e uma borracha, mas 
neste caso pedimos-lhe para desenhar três 
árvores (do tipo que ele quer, desde que seja 
um tipo de árvore real). 
 O sujeito deverá estar sempre numa posição 
confortável e ter certeza que não tem 
nenhuma árvore por perto que o leve a copiar 
no seu desenho (o que resultará na falta de 
espontaneidade). 
Aplicação
 No Primeiro Passo o desenho de uma 
única árvore representará o sujeito; a 
sua vida interior, os traumas, as 
recordações, a forma de se relacionar. 
 No Segundo Passo a primeira árvore 
representará o sujeito, a segunda árvore 
representará a família e a terceira árvore 
representará o mundo externo. 
Aplicação
 Entrega-se a folha em posição horizontal, para 
a qual devemos prestar máxima atenção já 
que mudanças de posição da folha, poderão 
dar-nos uma primeira indicação do 
comportamento de não adaptabilidade para os 
formalismos, sujeito de carácter independente, 
não convencional mas inteligente. 
 Este sujeito usará um tempo livre para 
desenhar a árvore, embora este tempo não 
deva superar os 30 minutos como máximo. 
Aplicação
 É importante explicar ao sujeito que o desenho que 
levará a cabo da árvore deverá ser completamente 
espontâneo, natural, não precisa de estar um excelente 
desenho já que não será avaliada a destreza ou 
habilidade artística. 
 Uma vez concluído o desenho, o avaliador poderá então 
avaliar a linha do desenho (forte, fraco, rápido, lento, 
curvado, direito...), o tamanho dele, o tipo de chão, a 
estrutura da árvore (com ou sem algumas das partes 
fundamentais: copa, tronco, raiz), etc. 
Interpretação
 A análise do desenho da árvore é realizada através 
de cinco partes do mesmo:o tronco, a copa, as 
raízes e o solo.
 Sumariamente podemos dividir o desenho da árvore 
da seguinte forma:
Tronco 
 O tronco tem uma importância muito 
significante pois é por meio da sua 
observação que poderemos avaliar: 
1- O Nível de Força Yoica - permitirá que o 
sujeito seja firme à realidade, preservar 
os objectivos e metas do seu eu, poder 
sobrepor-se ou resistir às frustrações e 
pressões que resultam da sua 
interacção com o meio que o circunda. 
 
Tronco
2- O Nível de Estabilidade Emocional - é 
definitiva a presença e o nível de conflitos 
associado à susceptibilidade, a 
vulnerabilidade, a sensibilidade, a rigidez 
emocional, a adaptabilidade, etc. 
 3- O Grau de Auto-evolução - que é como o 
sujeito está nesse momento, o seu critério de 
realidade, a força dele, a capacidade para 
controlar impulsos e emoções. 
Tronco
 Por conseguinte, o tronco dará conta dos aspectos 
mais conscientes do psiquismo do sujeito.
 O tronco é o que sustenta, representa o eu psíquico, 
consciente, as reacções afectivas. Isto simboliza a 
personalidade de cada sujeito. 
 Na observação do tronco contemplaremos as 
seguintes variantes e a sua interpretação:Perfis, 
sombras (dentro do tronco), acentuações ou 
remates (nos lados do tronco), superfícies ou cascas 
e contorno do tronco. 
Tronco - perfis
1 - Tronco Direito Até a Base: Sujeito com 
horizontes limitados, rigidez, artificialidade, 
elasticidade reservada, obstinada, sistemática, 
convencionalismo, habilidade para o abstracto, 
rígido, infantilidade e imaturidade. 
2 – Tronco Direito à esquerda e curva à direita: 
Sujeito com personalidade rígida para consigo 
mesmo, mas com os outros é amável, falador, mais 
aberto e menos exigente. 
Tronco - perfis
3 – Tronco Direito e curva à 
esquerda: Sujeito que apresenta 
rigidez e indiferença, certo grau de 
dificuldade em comunicar. 
4 – Tronco com Ambos os lados 
Côncavos: Sujeito emotivo, sensível, 
desejoso de comunicar com os outros, 
extrovertido. 
Tronco - perfis
5 – Tronco com Ambos os Lados 
Convexos: Sinal de vaidade, 
narcisismo de adoração do ego. 
6 – Tronco Muito Largo: forte 
afirmação do eu. Actua de forma 
impulsiva. 
Tronco - perfis
7 – Tronco Muito Estreito ou Magro: Sujeito muito 
sensível, possui um grande refinamento. É 
importante mencionar que este tipo de tronco, 
apresentado em conjunto com uma linha alta como 
o pescoço da girafa também poderia ser indicativo 
de psicose. Para este último caso é bom observar o 
grupo das linhas.
8 – Tronco que se Estreita: Sujeito que se sente 
oprimido, angustiado. Indicador geral de pressão 
angustiosa do eu. É bom lembrar que neste ponto 
em grafologia, todo o sofrimento é indicativo de 
opressão, de si mesmo ou do ambiente. 
Tronco - perfis
9 – Tronco em Linhas Brisados: 
poderíamos estar frente a um caso de 
problemas próprios da idade do sujeito, ou 
de saúde como poderia ser colesterol alto 
(as artérias estão estreitadas, etc). Nalguns 
casos pós-operatórios é comum observar 
brisados nos traços do sujeito. Em geral, o 
brisado será um indicador de angústia. 
10 - Tronco Largo para cima: Indicador 
de masoquismo. 
Tronco - perfis
11 – Tronco alargado na Base 
Direita: O sujeito mantém uma atitude 
opositora, quase constante e 
sistematicamente. Cauteloso, 
obstinado. 
12 – Tronco alargado na Base 
Esquerda: O sujeito carrega a 
influência da figura materna e do seu 
passado pessoal e individual.Tronco - perfis
13 – Tronco alargado na Base em 
Ambos os Lados: Devido a certos 
traumas, o sujeito vive sentimentos de 
contradição interior. Há nele uma notável 
diferença entre o seu pensar e o agir. 
Problemas para a aprendizagem, trôpega 
forma de pensar, transtornos no 
desenvolvimento. 
14 - Tronco de Base Larga: Sujeito com 
necessidade de apoio, falta de segurança, 
temor à morte. Mais prático que teórico. 
Tronco – Sombras 
1 – Tronco Sombrio à direita: O sujeito é delicado 
no tratamento social, mas é importante destacar 
que o seu sombreado é produto de uma atitude 
violenta, então indicará agressividade para o outro. 
2 – Tronco Sombrio à esquerda: O sujeito tem 
uma cota importante de fantasia, de sonho, de 
delicadeza, mas igual ao caso anterior, o seu 
sombreado é produto de uma atitude violenta, então 
indicará agressividade mas para si mesmo (auto-
agressão). 
Tronco – Sombras
3 – Tronco com Sombreado 
Parcial ou Total: Estado de 
depressão, de solidão, de 
angústia. Quanto mais forte e 
marcado é o sombreado, mais 
nos indicará a tendência para 
o suicídio. 
Tronco – Acentuações ou remates 
1 – Tronco com Acentuação Direita: O 
sujeito vive em conflito com o meio que o 
rodeia. Se há excesso de ênfase indicará 
tendências obsessivas e agressivas. 
2 – Tronco com Acentuação Esquerda: 
O sujeito dá importância maior ao seu 
mundo interior. Por tal razão a sua 
aproximação para o outro e a forma de 
enfrentar as situações será muito 
subjectiva. 
Tronco – Casca
 A casca constitui um elemento de protecção, é 
a cobertura do tronco. 
 Esta superfície torna-se a zona de contacto 
entre o interior e o exterior, entre o eu e o 
mundo que os rodeia. 
 Podemos pensar que a qualidade ou tipo de 
casca ou cobertura nos darão informação das 
diferenças que podem existir na atitude interior 
e no comportamento externo. 
Tronco – casca 
Casca Manchada. 
Sujeito que experimentou muito 
sofrimento na vida. Indicador de 
traumas, angústias, falta de 
claridade e de visão adiante. Visão 
negativa do futuro, geralmente 
baseada num passado doloroso e 
traumático que não lhe permite 
solidificar razões de esperança. 
Tronco – casca
Casca em Linhas Angulares, 
Denteadas, Rectas, Agudas. 
Sujeito com uma grande 
susceptibilidade. Mordacidade, 
vulnerabilidade, obstinação, 
agressividade, reacção, sensibilidade 
à menor critica, pungente, rude. 
Tronco – casca
Casca em Linhas Curvas, 
arqueadas, Arredondadas. 
Sujeito com facilidade para os 
contactos interpessoais, simpatia, 
carácter aberto, boa disposição para 
adaptar-se. 
Tronco – contorno 
 Ambos os Contornos Ondulados. 
 
 Sujeito com uma vivacidade 
saudável, de fácil adaptação ao 
ambiente, às circunstâncias. Se as 
ondulações são complicadas, com nó 
e cortes (ou outros acidentes) nos 
indicará que é um sujeito que escapa 
ou evita aqueles que se aproximam 
dele ou estão frente a si. 
Tronco – contorno
 Ambos os contornos Difusos, 
retocados, Soltos, Sem Unidade. 
 Sujeito com uma grande cota de 
sensibilidade e sensitividade. Pode 
entender-se intuitivamente com o exterior 
ao mesmo tempo que tem boa 
disposição para identificar-se. Existe no 
sujeito uma confusão ou falta de 
claridade quanto aos seus limites (o eu 
para o outro, o eu para o objecto), 
poderá existir um conflito ou falta de 
claridade na identificação. 
Tronco – contorno
 Contorno Irregular à esquerda 
ou à Direita. 
 Sujeito vulnerável. Existem certos 
conflitos, inibição, dificuldades na 
adaptação. Encontram-se este tipo 
de traços, em sujeitos teimosos, de 
carácter difícil, obstinado. 
Tronco – contorno
 Ambos os Contornos Angulares. 
 Sujeito com uma forte oposição ao 
meio. Agressivo no contacto com os 
outros. Não se deixa penetrar. Difícil no 
contacto. Imposição violenta.
Contornos do Tronco e de Copa 
Interrompida. 
Sujeito irritável, explosivo, nervoso, 
impulsivo, impaciente, frágil. 
A Copa
 A Copa da árvore representa a fantasia do 
sujeito, o tipo de actividade mental, o mundo 
do pensamento, a espiritualidade, e como o 
sujeito concebe a realidade. 
 A copa encontra-se na parte superior do 
desenho, essa 1ª zona encontra-se dentro do 
espaço do super-ego. 
 Então podemos dizer que toda a alteração ou 
conflito que o sujeito experimente no seu 
pensamento, se reflectirá nesta zona. 
A Copa
 A copa é constituída por dois elementos 
que são: 
1. A Folhagem. 
2. Os ramos. 
Copa – folhagem 
 Copa em Arcada com Cacho. 
 Atitude defensiva acompanhada 
por diplomacia e sedução na forma 
de exteriorizar. Há no sujeito 
habilidade para esconder aquilo que 
não quer que seja conhecido, ou por 
defeito deixa as coisas a meio para 
dizer. 
Copa – folhagem
 Copa em Arcada. 
 Indicador por excelência de atitude 
defensiva. São sujeitos com uma 
personalidade formal. Grande controlo 
com tudo aquilo que tem relação com a 
espontaneidade das emoções e dos 
sentimentos. Estes sujeitos fazem um 
grande esforço e empenham-se para 
causar boa impressão antes dos outros. 
Cuidam da sua imagem e filtram tudo 
aquilo que vão exteriorizar.
Copa – folhagem
 Copa Grande ou Muito Grande. 
 Em geral estas copas são desproporcionais; 
nos darão indicação de um sujeito extremamente 
imaginativo, narcisista, vaidoso, exibicionista. 
 Copa Pequena. 
 Este tipo de copa é geralmente observado em 
crianças pequenas. Estas são normais até aos 8 
a 10 anos, mas se aparecerem em jovens ou 
adultos, nos indicará regressão, fraqueza mental, 
infantilidade. 
Copa – folhagem
 Copa Aplanada na Zona Superior. 
 Estes sujeitos encontram-se debaixo de 
grande pressão que causa efeito de complexo 
nele; eles podem levar a inibições importantes 
dentro de alguma área da sua personalidade. 
 Copa Aplanada na Zona Direita. 
 Indicador de que o sujeito experimenta uma 
sensação de vazio a qual interfere nas suas 
relações externas com o ambiente. 
Normalmente são sujeitos de personalidade triste 
e deprimida. 
Copa – folhagem
 Copa Aplanada na Zona 
Esquerda. 
 Sentimento angustioso de vazio 
interior. Não encontra (ou é difícil 
fazer) significado para a sua vida. O 
futuro nem não apresenta grandes 
desafios nem esperanças. Não há 
horizontes nos seus planos. 
Copa – folhagem
 Copa Equilibrada. 
 Este tipo de desígnios, podem dizer 
que não haverá algum detalhe que nos 
chame a atenção em especial. Existe 
aqui desde uma boa proporção já que 
não há predomínio de nenhum lado em 
especial. Será então indicador de boa 
relação do Eu-não Eu, evita, certo grau 
de transparência entre o que o sujeito 
mostra e o que é na verdade. 
Copa – folhagem
 Copa Comprimida nos Lados. 
 Aqui há uma sensação de opressão, 
poderá também haver um sentimento de 
culpa que oprime o sujeito, e por 
conseguinte inibe a capacidade de 
reacção 
 Copa Caída sobre o Tronco. 
 Existem no sujeito falhas na vontade. 
Sentimentos de abandono e frustração. 
Copa – folhagem
 Cerca Bipolar. 
 Este tipo de copas indicam 
ambivalência, dificuldade para 
definir-se (vê-se isto na sua religião, 
atitude, comportamento, ideologia, 
identidade, etc...) Em muitos casos 
poderia ser também uma 
personalidade utópica, imaginativa. 
Copa – folhagem
 Copa em Rolos. 
Há suavidade e cautela nestes 
sujeitos. Desejo de importância, 
necessidade de ver claro e concreto 
com a finalidade de iludir os seus 
próprios conflitos. Podem ser 
indicadores de sujeitos vivazes, 
evolutivos e calculadores. 
Copa – folhagem
 Copa em Rolos Densos. 
Não é uma personalidade agressiva. 
Sujeitos que dão excessiva 
importância às formas externas, às 
aparências. 
Copa – folhagem
 Copa em Espiral ou Círculos. 
 De movimentos concêntricos que indicam um sujeito com 
sentimentos de opressão originados pelas normas sociais do 
ambiente que o rodeia,sente como se estivesse dentro de 
um labirinto. É importante determinar se estes traços foram 
Centrífugos (movimento para fora) ou Centrípetos 
(movimentos para dentro). No caso dos movimentos 
Centrífugos, incluiremos a ideia que este tipo de sujeitos 
procuram uma saída para aquela sensação de falta de 
respiração, de prisão, de pressão ambiental ou social. No 
caso dos movimentos Centrípetos, incluiremos a ideia de um 
sujeito cercado em si mesmo, narcisista, concentrado no seu 
próprio eu e nas suas angústias e vivências, tudo é dirigido 
para si mesmo, é encapsulado e não permite que qualquer 
coisa influencie isto. 
Copa – folhagem
 Copa em Nós. 
Traços que indicarão atitude defensiva, 
ocultamento (como resultado de 
experiências negativas vividas no 
passado que fazem com que este tipo de 
sujeitos se mostrem cautelosos, 
desconfiados, reprimidos). Também aqui 
é reprimida a agressividade, o 
pensamento, o sentimento. 
Copa – folhagem
 Copa em Rede. 
 Existe nestes sujeitos um estado 
importante de confusão. 
Figurativamente é como se estes 
fossem emaranhados nos seus 
pensamentos. É muito difícil a hora 
de decidir, têm uma personalidade 
muito complicada que é muito difícil 
de manejar. 
Copa – folhagem
 Copa em Finais angulosos. 
 Indicador de agressividade, 
desejos de ferir, tendências para o 
crítico, irritabilidade. 
Copa – folhagem
Copa em Forma de Trevo. 
Indicador de originalidade. 
Copa Parcialmente Sombria. 
Este tipo de sujeitos deseja brilhar, 
destaca certas ideias mas esconde 
outras. Certo grau de agressividade 
que controla obedecendo às normas 
estipuladas e aos princípios. 
Copa – folhagem
Copa Totalmente Sombria. 
Sujeito completamente bloqueado por um forte 
estado angustioso. 
Copa em Forma de Círculos. 
Indicador importante de obsessividade e 
fraqueza mental. 
Nos casos de neurose obsessiva, os círculos são 
localizados com precisão maior e retoque ou 
revisão (devido a uma própria atitude anal nestes 
casos). 
Nos casos de fraqueza mental estes círculos são 
mais ovais e com pressão menor. 
Copa – folhagem
 Copa Filiforme. 
O contorno filiforme, igual nos casos 
de escritas filiformes, indica 
habilidade para evitar aquilo que lhe 
desagrada, diplomaci, forma masi 
ou menos fugidia para enfrentar os 
problemas. 
Copa – folhagem
Copa Retocada. 
Sujeitos que tendem a esconder e 
consertar aquelas faltas feitas, com o 
propósito de evitar repreensões 
eventuais. É de lembrar que todo o 
retoque, emenda, manchado, sujidade.... 
podem ser indicativos de certas 
intoxicações, mas isto deve ser 
perfeitamente comprovado com outros 
indicadores dentro das escritas e do 
desenho. 
Copa – folhagem
Copa em Forma de Lágrima 
Invertida ou Chama. 
Indicador de paixão, idealismo, 
ardor. 
Copa em Forma de Palmeira. 
Este tipo de desenhos reflecte um 
desejo forte de mudanças. 
Copa – folhagem
Copa em Forma de Salgueiro 
Chorão. 
Caso oposto ao da copa em chama 
há desânimo motivado talvez pelas 
circunstâncias . 
Círculos dentro da Folhagem. 
Existe no sujeito uma procura de 
ressegurar de sensações e 
gratificantes (oralidade) 
Copa – folhagem
Copa em Curvas Abertas. 
Sujeitos receptivos, abertos a novas 
situações e experiências. Aberto ao outro 
de um modo de boas-vindas. 
Copa Descendente. 
Indicador de desânimo, depressão, 
frustração, desejo de abandonar 
qualquer esforço empreendido ou não 
incluir-se num esforço novo. Motivações 
curtas. 
Copa – folhagem
Copa em Forma de Larva. 
Certo grau de infantilidade, 
imaturidade, necessidade de apoio 
que reassegure o seu trabalhar. 
Copa Florida. 
Típico em sujeitos sentimentais, 
imaginativos. Indicador também de 
doçura e afecto. 
Copa – folhagem
Copa em Ramadas, Péndulos e 
Caído. 
Sentimentos de solidão, de 
abandono, de frustração. 
Copa Fechada e vazia. 
Indicadora da presença de 
agressividade que não é 
manifestada 
Copa – folhagem
Copa redonda com ramos Salientes. 
Este é o caso que Renee Stora denomina como 
"Esférico Puro" uma redonda protuberância 
(fazendo de copa) de onde partem uma 
quantidade de ramos ou braços em todo a 
direcção. Indica procura infantil de protecção. 
Copa Infantil. 
Desenho normal de meninos de 7 anos. 
A partir desta idade, se este tipo de desenhos for 
apresentado, será considerado como indicador 
de atraso mental. 
Copa – ramos 
Ramos de 1 Só Linha. 
Personalidade afável, morna. Sujeitos 
que tendem a fugir ao desagradável e o 
transformam ou embelezam. Também 
denota um certo grau de infantilidade. 
Ramos de 2 Linhas. 
Boa discriminação da realidade. 
Copa – ramos
Ramos tridimensionais. 
Deseja salientar-se, originalidade. 
Ramos Retorcidos. 
Sinal de sofrer, psicológico ou 
orgânico. 
Copa – ramos
Ramos em Estereótipo. 
Estes são os casos típicos que se 
repetem num determinado motivo, o qual 
faz om que todos os ramos sejam iguais. 
Isto é normal em crianças entre 4 a 5 
anos, superada esta idade pode ser 
indicativa de fraqueza mental. 
Se é uma árvore feita por um adulto, há 
que observar outros traços, não 
confirmando a debilidade mental, então 
entender-se-á como personalidade 
obsessiva. 
Copa – ramos
Ramos em Zig-Zag. 
Sujeitos de personalidade firme, 
obstinada, rígida. Há grande tensão 
interna.
Ramos como Ganchos opostos. 
 
Ideias contrapostas, contradição em 
áreas diferentes da vida do sujeito. 
Copa – ramos
Ramos como Tubos 
Disseminados. 
Dificuldade para a tomada de 
decisões. 
Ramos abertos e Alargamento. 
Nível de receptividade e de 
expansão em aumento. 
Copa – ramos
Ramos abertos e Fechados. 
Atitude introvertida frente ao mundo 
que o rodeia. Inibições, complexas. 
Ramos fechados. 
Desconfiança, cautela, tendência 
para se esconder. 
Copa – ramos
Ramos caídos. 
Sentimento de falta de liberdade, 
opressão, declínio e falta de 
estímulo interno. 
Ramos brilhantes/radiantes. 
Dispersão. Sadismo (se o traço se 
dirige de dentro para fora), 
masoquismo (se o traço entra de 
fora para dentro). 
Copa – ramos
Ramos paralelos e Abertos. 
Constância, expressividade, 
comunicação. 
Ramos para cima. 
Desejos de superação, excesso de 
fantasia (se toca a borda superior da 
folha). 
Copa – ramos
Ramos Como Antenas. 
Indicador de sensibilidade, 
depressão. 
Ramos Como Postes de Telefone. 
 
Intenções de se mostrar como 
modelo a imitar embora na realidade 
sabe que não é já que existem nele 
grandes complexos que os quais 
deseja e procura esconder. 
Copa – ramos
Ramos de Grossura Crescente e 
Fechada. 
Cóleras súbitas que podem ser mais 
ou menos previsíveis. 
Ramos em Forma de Cruz. 
Dissociação da realidade, pode 
indicar doença mental ou também 
estar devido ao consumo de algum 
medicamento alucinógenico. 
Copa – ramos
Ramos com Redução de 
Diâmetro. 
Sentimentos de opressão e 
autodestruição. 
Ramos brotados. 
Personalidade hipersensível e em 
certos casos até exagerada. 
Também pode indicar um estado 
neurótico importante. 
Copa – ramos
Ramos com Espinhos. 
Atitude defensiva que o sujeito 
adopta antes dos outros. 
Raízes
 As Raízes contribuem com informação 
importante, simbolizam os instintos, o mundo 
inconsciente do sujeito, ou seja, tem relação 
com os aspectos mais fundos do ser. 
 As raízes encontram-se na terceira zona (ou 
área inferior, igual na escrita) eles nos dará 
conta do material, o físico, a vida terrestre, a 
sexualidade, o critério de realidade com que 
se maneja o sujeito o autor do desenho, a 
área do inconsciente. 
Raízes
As raízes podem ser de dois tipos:
1) Raízes de UMA única linha – dão conta de 
uma atitude infantil que o sujeito adopta que 
está oculto para ele. 
2) Raízes de linha DUPLA – dão conta de uma 
grande capacidade de discernimento na 
avaliação do sujeitofrente à realidade. 
Também estamos frente a sujeitos 
conservadores, com dificuldades para mudar 
de opinião, tradicionais e com raízes muito 
fortes nas suas convicções. 
Raízes
Raízes com a Mesma Longitude que o 
Tronco: 
Para este tipo de sujeitos, a curiosidade 
poderia resultar de grandes problemas. 
Raízes com menor Longitude que o 
tronco: 
Estes sujeitos têm um grau de 
curiosidade menor, embora de todas as 
formas desejam ver aquilo que está 
escondido para eles. 
Raízes
Raízes com mais Longitude que o 
tronco: 
Estes sujeitos têm fortes inquietudes que 
pela forte intensidade deles lhes gera 
angústia. Também há preocupação 
excessiva pelo contacto com a realidade. 
Raízes cortadas: 
Presença de repressão sexual. Certo 
grau de indiferença instintiva. 
Raízes
Raízes em Forma de Círculos: 
Há nestes sujeitos uma acentuação 
do instintivo, o qual pode leva-los ao 
destravamento. 
Raízes
Raízes enterradas (não se vêem 
as raízes): 
Estes sujeitos são mais afectivos, 
mais quentes. 
Põem em acção a sua parte emotiva 
da personalidade antes da instintiva. 
De qualquer maneira são pessoas 
mais reprimidas inconscientemente, 
mostram só uma parte deles 
mesmos. 
Solo
 No Teste da Árvore, o SOLO constitui 
não só a linha base mas também a linha 
de sustentação. 
 Simbolicamente referimo-nos ao solo ou 
linha base ao que separa a coisa 
inconsciente (nós nos lembramos que as 
raízes estão nesta área, e que esta área 
inferior é a área da prevalência do Id) da 
coisa consciente. 
Solo
 É necessária a sua presença no teste 
da árvore? A resposta é Sim. 
 A presença ou inclusão do solo no 
desenho da árvore é necessária, já que 
quando este não está incluído poderá 
estar representada, uma mão de 
sentimentos de insegurançaque 
experimenta o autor dos desenhos. 
Solo
Árvore sem solo: 
Sujeitos inseguros, de carácter variável. 
Poderá dever-se ao sentimento de perda 
de um pouco de apoio afectivo 
importante (este último caso é 
transitório) 
Árvore sobre pequena Linha recta que 
Fecha o Tronco: 
Sujeitos de personalidade fechada, 
obstinados, teimosos. Repressão sexual. 
Solo
Árvore em pequena Linha 
Convexa que Fecha o Tronco: 
Igual direcção à da linha de base na 
escrita, o sujeito começa os 
trabalhos dele, as relações, etc... 
com grande entusiasmo entretanto 
ele vai perder a energia, o interesse, 
decadências antes do primeiro 
obstáculo. 
Solo
Linha de solo à distância: 
Em geral tratam-se de sujeitos distantes 
da realidade, o horizonte está demasiado 
distante do tempo. Também, podem 
encontrar-se este tipo de solos em 
pacientes hospitalizados por períodos 
longos, em adolescentes que 
convalescem em casa têm tempo mais 
que suficiente. Também é indicativo de 
passividade. 
Solo
Árvore sobre solo UMA única 
Linha recta: 
Sujeito com GRANDE apego às 
normas e directiva, Aceita uma certa 
ordem e não lhe ocorre modificar de 
nenhuma forma. 
Solo
Árvore em solo Seriado: 
Indicador de espontaneidade, 
comunicação. Se estas linhas 
normalmente chegarem até a borda das 
margens da folha, será então um 
indicador de impulsividade. Nalguns 
casos (deveria ser confirmado com 
outros indicadores no desenho ou na 
escrita) trata-se de sujeitos reservados. 
Solo
Árvore sobre solo de Curvas 
interrompidas:Trata-se de sujeitos 
com uma personalidade definida, 
eles sabem o que querem, têm as 
suas próprias normas e regras. Têm 
necessidade de um ideal e ao 
mesmo tempo de manifestações 
afectivas ao meio que os rodeia 
Solo
Árvore sobre solo Superior: 
sujeitos optimistas, de disposição 
boa, ambicioso. 
Árvore sobre solo Descendente: 
Indicador de declínio, pesar, 
abatimento, depressão, relutância,. 
Solo
Árvore sobre solo em Forma de 
Ilha: 
Indicador de Desejos de solidão, 
independência, vaidade, auto-
admiração, auto-protecção. 
Árvore sobre solo junto ao 
Tronco e Raízes: 
Falta de consciência, Pobre sentido 
de objectividade, Carácter primitivo. 
Solo
Árvore sobre solo Sinuoso: 
Existe um sentimento e atitude de 
ambivalência entre a auto-protecção (ou 
defesa) e a receptibilidade (ou abertura) 
Árvore sobre solo de UM Monte: 
Desejos de ser idolatrado, adorado. 
Atitude Narcisista, se sobrevaloriza, 
Desejo de captar a atenção, os olhares 
dos que o rodeiam. 
Grama
 Conceito de grama: Simbolicamente e pelo seu local, 
cobre, esconde, oculta esses sentimentos que estão 
guardados na intimidade do sujeito, mas ao mesmo 
tempo salientam os mesmos. 
 Debaixo da grama estão essas experiências, 
sentimentos, afectos, etc... que marcaram e eles marcam 
o nosso trabalhar, o nosso comportamento, a nossa 
personalidade. 
 De acordo com as linhas que nós usamos ao elaborar a 
grama, isto terá um simbolismo particular. 
Grama
Grama Sombria: 
Indicador de Ansiedade, Angústias, 
Depressão. 
Grama Sombria Muito Alto: 
Indicador de Medo da Morte, 
Ansiedade. 
Grama
Grama com Numerosas Linhas a 
Direito: 
Indicador de Inquietude profissional, 
Ansiedade de Superação. 
Grama em Forma de Ângulos: 
Indicador de Sofrimento consciente, 
Agressividade. 
Grama
Gramas misturadas: 
Indicador de Desconformidade, sujeitos 
que protestam contra tudo com 
verdadeira facilidade. Incerteza (mudam 
de trabalho facilmente, não podem 
estabelecer laços estáveis). 
Gramas desordenadas, Entrelaçadas: 
 
Indicador de Descontentamento, 
inconformidade. 
Locais
 O que se entende por LOCAL? A 
posição do desenho na folha. Isto está 
relacionado com o lugar ou sitio onde o 
sujeito coloca o desenho dele. Este 
conceito também pode ser aplicado a 
outros testes gráfico. 
Locais
 Divide-se a folha onde o sujeito já desenhou a sua a 
árvore, em 4 (quatro) partes iguais, tanto na altura 
como na largura, ficando marcada da seguinte 
forma:
Locais
 Dá-se um número a cada quadrante, e a 
interpretação será: 
Locais
 QUADRANTE 1 - POSIÇÃO TOTALMENTE À 
ESQUERDA: Neste caso, a árvore está 
posicionada na sua totalidade, na casa do lado 
esquerdo da folha, quer dizer, ocupando parte 
ou todo o sector demarcado com o número 1. 
 
 Interpretação: Estes sujeitos são agarrados, 
sujeitados ao seu passado, para a mãe e a 
tudo aquilo que representa a imagem desta. 
Locais
 QUADRANTE 2 - POSIÇÃO À ESQUERDA 
COM TENDÊNCIA AO CENTRO: Aqui a 
árvore ocupará parte ou todo o sector 
demarcados com os números 1 e 2. 
 Interpretação: Estes sujeitos apresentam um 
desejo de protecção a dobrar. Também existe 
uma necessidade de independência mas 
dentro de um ambiente ou meio nos quais 
estão protegidos 
Locais
 QUADRANTE 3 - POSIÇÃO CENTRAL 
COM TENDÊNCIA À DIREITA: Neste 
caso a árvore, é posicionada no centro e 
com certa tendência ao lado direito da 
folha. 
 Interpretação: Isto indica o desejo que 
o sujeito tem numa reconciliação, um 
equilíbrio entre ele e o mundo que o 
rodeia. 
Locais
 QUADRANTE 4 - POSIÇÃO ESTRITAMENTE 
CENTRAL: Aqui a árvore está perfeitamente 
no centro da folha. 
 Interpretação: Uma necessidade forte existe 
no sujeito de sistematizar, com certo rigor ou 
rigidez, as expressões da sua personalidade. 
Há um apego importante aos hábitos e 
costumes. Também há ausência de 
espontaneidade, de originalidade. 
Locais
 QUADRANTE 5 - POSIÇÃO TOTALMENTE À 
DIREITA: árvore posicionada nos quadrantes 
demarcados com o número 5. 
 Interpretação: Estes sujeitos desejam 
descansar na figura de autoridade. São 
também aqueles casos de mulheres, mães 
que infundem insegurança em seu torno. 
Outro indicador também de procura, 
actividade, iniciativa 
Locais
 QUADRANTE 6 - POSIÇÃO ALTA: Aqui a 
árvore está totalmente na área superior da 
folha. 
 Interpretação: Estes sujeitos estão 
compensando a depressão com a excitação. 
Estão na procura do auto-controle, existe um 
desejo forte e ambição de se impor sobre o 
outro. Outro indicador seria também a 
instabilidade.Locais
 QUADRANTE 7 - POSIÇÃO BAIXA: 
Aqui a árvore é desenvolvida 
completamente na área inferior da folha. 
 
 Interpretação: Há nestes sujeitos uma 
sensação de depressão importante, de 
abandono, de auto-censura, de 
incapacidade.

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