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Lingua_Inglesa_A Poesia dos Séculos XVII e XVIII

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A Poesia dos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Literatura inglesa 
Módulo 01: A Poesia dos Séculos XVII e XVIII: Primeiros dramaturgos. Poesia: 
Shakespeare 
 
 
 
 
 
Nome do Professor: Silvia Cristina da Silva 
Nome da Disciplina: Literatura inglesa – Faculdade Campos Elíseos 
(FCE) – São Paulo – 2018. 
Guia de Estudos – Módulo 01: A Poesia dos Séculos XVII e XVIII: 
Primeiros dramaturgos. Poesia: Shakespeare 
Faculdade Campos Elíseos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 LITERATURA DO SÉCULO XVIII NA INGLATERRA 
2.1 A idade de ouro do pensamento inglês 
2.2 A idade augusta 
3 COMEÇOS DO ROMANCE BURGUÊS 
3.1 O pré-romantismo da segunda metade do século 
4 PRIMEIROS DRAMATURGOS 
5 POESIA: SHAKESPEARE 
5.1 A obra de Shakespeare 
5.2 Características das obras de William Shakespeare 
CONSIRAÇÕES FINAIS 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 – A Poesia dos Séculos XVII e XVIII: Primeiros dramaturgos. Poesia: 
Shakespeare 
 
Conversa Inicial 
 
 
 
 
Este primeiro módulo é voltado para o estudo da Poesia dos Séculos XVII e XVIII: 
Primeiros dramaturgos. Poesia: Shakespeare. Nosso objetivo é que você adquira ainda 
mais conhecimentos através deste conteúdo. Desse modo, percorreremos a respeito da 
literatura do século XVIII na Inglaterra, da idade de ouro do pensamento inglês, da idade 
augusta. Além disso, abordaremos a respeito dos começos do romance burguês, do pré-
romantismo segunda metade do século, dos primeiros dramaturgos, bem como da poesia: 
Shakespeare, da obra de Shakespeare, e por fim, das características das obras de William 
Shakespeare. 
Sendo assim, diante do proposto, dediquemo-nos com entusiasmo aos estudos! 
 
Sucesso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O termo "literatura inglesa" pode levar a confusão, uma vez que podemos nos referir 
a dois conceitos diferentes. Por um lado, é frequentemente usado para se referir à 
literatura escrita em inglês, sem entrar nos detalhes de quando ou em que país foi escrito. 
Assim, seria parte desta literatura escrita em inglês todo o trabalho, seja na Idade Média 
britânica na Irlanda, na moderna dos EUA ou n Austrália. Além disso, também pode ser 
referindo-se a "literatura inglesa" para o conjunto de obras escritas na Inglaterra e / ou 
autores dessa nacionalidade. CEVASCO (1988) 
A literatura inglesa nasceu no começo da Idade Média. Em seguida, começa-se a 
escrever nas ilhas britânicas usando um dialeto anglo-saxão que mais tarde ficou 
conhecido como "inglês antigo". "O Hino de Cadmo" é o mais antigo texto literário 
conhecido desta fase. É em qualquer caso, um tempo de tradição oral em vez de textos 
escritos, embora algumas das lendas e histórias épicas contadas foram preservadas e são 
agora bem conhecidas, como Beowulf. CEVASCO (1988) 
 A conquista normanda e independência posterior de solo britânico-então conhecido 
como Albion- fez os franceses adquirirem muito mais importância, e seu uso, 
eventualmente, influenciava essa "velha literatura" e muito mais perto do inglês do que 
sabemos hoje. Foi também este estágio de amor cortês e romances em verso e prosa. Era 
o tempo do "Rei Arthur", em primeiro lugar, e "Canterbury Tales" ou os Contos da 
Cantuária, um pouco mais tarde, dois conjuntos de obras importantes na evolução da 
literatura inglesa. 
 
 
Desde o final do século XV, como em outros países, o panorama muda 
drasticamente. A impressão foi introduzida na Inglaterra, floresce literatura vernáculas e da 
Reforma Protestante, com o humanismo de raízes italianas, influenciava o conteúdo 
ideológico da maioria das obras. Era o terreno fértil do chamado Renascimento Inglês, 
período que foi prelúdio para o grande despertar que levou à era elisabetana. CEVASCO 
(1988) 
Na verdade, o maior florescimento da literatura e sobretudo o teatro inglês - ocorre 
com uma série de escritores de aparência formidáveis como Thomas Wyatt, Christopher 
Marlowe, Francis Beaumont e Thomas Dekkery; embora em todos eles a figura atemporal 
de William Shakespeare se destacasse. CEVASCO (1988) 
Essa floração, no entanto, não durou muito tempo e, quando a era cololiana chegou, 
a literatura adotou um novo e vigoroso ardor político. John Locke e Thomas Hobbes são 
talvez os mais conhecidos entre os filósofos autores, mas outros, como John Milton, mais 
conhecido como poetas, também carregadas em suas obras suas visões ideológicas. 
CEVASCO (1988) 
 
 
 
 
 
 
O propósito desta evolução veio com a restauração moderada e com a denúncia da 
liberdade literária e acabou quebrando e dividindo a unidade tradicional da literatura 
inglesa até agora. Mais tarde, as literaturas nacionais acordaram e a literatura inglesa já 
perdera definitivamente seu caráter unitário. CEVASCO (1988) 
 
 
2 LITERATURA DO SÉCULO XVIII NA INGLATERRA 
A conquista normanda e independência posterior de solo 
britânico-então conhecido como Albion - fez os franceses 
adquirirem muito mais importância, e seu uso, 
eventualmente, influenciava essa "velha literatura" e muito 
mais perto do inglês do que sabemos hoje. 
 
 
 
O século XVIII Inglaterra, à frente do resto da Europa política, social e econômica, 
substituindo a França na hegemonia continental. Os dois fenômenos literários mais 
importantes deste período são a consolidação do romance em seu caminho para a 
modernidade e afirmação pré-romântica de sentimento. BORGES (2002) 
 
2.1 A idade de ouro do pensamento inglês 
 
A reflexão política de pensadores britânicos se deu no século XVII com duas visões 
opostas, de acordo com BORGES (2002): 
 
- Thomas Hobbes (1588-1679), pessimista sobre a natureza humana ("o homem é o lobo 
do homem"), defendeu o absolutismo em seu Tratado de Leviatã (1651). 
 
- John Locke (1632-1704) diz, no entanto, que a obrigação do Estado é garantir o bem-
estar de indivíduos livres e iguais, são agrupados em sociedades. Esta doutrina, chamada 
liberalismo, é exposta no Essay on Civil Government (1690). 
Locke é um filósofo empirista, como eles serão no século XVIII, George Berkeley 
(1685 1753) e David Hume (1711-1776). Este inimigo filosófico de toda a especulação fora 
da realidade sensível estimulou a reflexão sobre os problemas humanos concretos, como a 
convivência social e política. Por sua parte, o gênio científico de Isaac Newton (1642-1727) 
revolucionou a física. As consequências práticas desta afetariam a Revolução Industrial 
que surgira na segunda metade do século. 
 
2.2 A idade augusta 
 
O próprio nome deste período torna claras as suas raízes culturais clássicas, cujo 
equilíbrio ideal era perfeitamente adequado ao caráter inglês. Um dos gêneros mais 
aguçados era viajar na literatura, testemunho puro, ou usado como um meio para criticar a 
própria realidade a partir de outros pontos de vista. BORGES (2002) 
Um desses livros, as aventuras de Robinson Crusoé, náufrago (1719), Daniel Defoe 
(1660-1731), foi um enorme sucesso. Embora hoje se lê como livro juvenil e não mais um 
 
 
esforço épico racional do homem para conquistar a natureza. Outro trabalho famoso é o 
seu autor Moll Flanders (1722), o tom de romance picaresco. BORGES (2002) 
O irlandês Jonathan Swift (1667-1745) era de um espírito satírico mordaz. As 
Viagens de Gulliver (1726) era uma paródia da literatura de viagem e de duras críticas do 
ponto de vista iluminado da sociedade humana. BORGES (2002) 
 
 
 
 
 
 
 
Um outro autor importante é o poeta satírico Alexander Pope (1688-1744), autor do 
Floresta de Windsor (1713). 
Gravado com a cena da boa recepção de um europeu em uma ilha do Pacífico. O 
conceito do "nobre selvagem", nascido a partir do sucesso de Robinson Crusoé consolidou 
com Rousseau, teve grande aceitação no século XVIII. BORGES (2002) 
 
 
 
 
3 COMEÇOS DO ROMANCE BURGUÊS 
 
Na segunda metade do século aparece um tipode romance moderno, centrado em 
um tema de ambientes de amor e burgueses, olhando como receptor público a esta classe 
social ascendente. 
O primeiro passo é dado por Samuel Richardson (1689-1761) com Pamela ou A 
virtude recompensada (1740), romance sentimental epistolar de final feliz. Este trabalho é 
John Locke (1632-1704) diz, no entanto, que a obrigação do 
Estado é garantir o bem-estar de indivíduos livres e iguais, 
são agrupados em sociedades. Esta doutrina, chamada 
liberalismo, é exposta no Essay on Civil Government (1690). 
 
 
parodiado por Henry Fielding (1707-1754), Joseph Andrews (1742), que segue o modelo 
cervantino (maçaroqueira, protagonista acompanhado, ironia constante). Fielding é autor 
de outro grande romance, Tom Jones (1749). BURGESS (2008) 
Ele também demonstra saber a lição de Laurence Sterne (1713-1768) em Tristram 
Shandy (1759-1767), metanarrativa de jogo literário autêntica de grande liberdade 
construtiva. Ele também escreveu uma viagem sentimental pela França e Itália (1768). 
BURGESS (2008) 
Com a grande Jane Austen (1775-1817) termina a narrativa do tempo. Seus 
romances descrevem com elegância clara e ironia, conflitos psicológicos finamente 
analisados em ambientes burgueses provinciais. Suas obras mais destacadas são Razão e 
Sensibilidade (1811), Pride and Prejudice (1813), e acima de tudo, Emma (1816). 
BURGESS (2008) 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 O pré-romantismo da segunda metade do século 
 
Na poesia aparecem elementos de antecipação do romantismo, como na denúncia 
de Edward Young (1684-1765), que introduz o elemento de noite, ou o Oda, ao anoitecer 
de William Collins (1721-1759). James Macpherson (1736-1796) publica Poemas de 
Ossian (1765), supostos pedaços de um poeta celta antigo que por muito tempo fora 
considerado autêntico: Ao mesmo tempo, alguma forma medievalista que gera uma fraude 
literária curiosa. BURGESS (2008) 
A figura mais proeminente é a poesia de William Blake (1757-1827) que também era 
um pintor. Suas composições, incluindo o simbólico-visionário, religiosa e realismo são 
Um outro autor importante é o poeta satírico 
Alexander Pope (1688-1744), autor do Floresta de 
Windsor (1713). 
 
 
 
difíceis de classificar, porque elas antecipam o romantismo, mas também o simbolismo do 
final do século XIX. BURGESS (2008) 
 
Há também um subgênero novelístico popular, o romance gótico: seriados 
ambientados medievais ou exóticos, como crimes, noites de luar, mistérios, etc. Eles 
enfatizam títulos como o castelo de Otranto (1764), de Horace Walpole; O monge, de M. G. 
Lewis e, acima de tudo, The Doctor Frankenstein, de Mary Shelley (1797-1851). 
BURGESS (2008) 
 
 
4 PRIMEIROS DRAMATURGOS 
 
Nesta parte de nosso estudo destacaremos os principais dramaturgos em todo o 
mundo. Lembraremos alguns dos maiores dramaturgos da história, cuja contribuição tem 
sido uma fonte de inspiração para milhares e deixaram sua marca ao longo do tempo. 
Desde os tempos antigos, as artes performáticas têm sido a forma mais popular e 
ilustre de expressão e rebelião social. Os primeiros dramaturgos da história da humanidade 
foram os gregos, especificamente Sófocles, Ésquilo, Aristófanes e Eurípedes, cujas 
criações dos grandes clássicos e uma fonte de inspiração para o mundo das artes são 
considerados ainda hoje. FREITAS (2008) 
Então, no século XVII, foi uma das figuras mais proeminentes e elogiadas até hoje, 
o inglês William Shakespeare. Com o aumento das tragédias e comédias, poeta, ator e 
dramaturgo consolidou-se com um teatro de referência e muitas de suas expressões 
coloquiais uniram-se em muitas línguas. FREITAS (2008) 
O Brasil também deu à luz a uma linha inteira de dramaturgos lendários, como é o 
caso de Luís Alberto de Abreu (1952), Maria Adelaide Amaral, com peças como A 
Resistência (1979); Chiquinha Gonzaga, Oswald de Andrade com O Homem e o Cavalo 
(1934); O Rei da Vela (1937), Marcos Caruso com Trair e Coçar... É Só Começar (1986); 
Miguel Falabella Como Encher um Biquíni Selvagem (1992); Querido Mundo (1993); e 
tantos outros... FREITAS (2008) 
 
 
Além disso, num espectro mais contemporâneo são expoentes orgulhosos nas 
Américas, como os americanos Arthur Miller, Tennessee Williams e Eugene O'Neill, o 
uruguaio Mario Benedetti e Ricardo Prieto, ou mexicano Luis G. Basurto e Vicente Lereno. 
FREITAS (2008) 
 
 
 
5 POESIA: SHAKESPEARE 
 
Dramaturgo e poeta inglês. Somente com seus versos já teria passado para a 
história da literatura; por seu gênio teatral, e especialmente pelo retrato impressionante da 
condição humana em suas grandes tragédias, Shakespeare é considerado o maior 
dramaturgo de todos os tempos. ONIONS (1986) 
Terceiro de oito filhos de John Shakespeare, um comerciante local e político rico, e 
Mary Arden, cuja família tinha sofrido perseguição religiosa resultante da sua fé católica, 
pouco ou nada se sabe sobre a infância e adolescência de William Shakespeare. Parece 
provável que estudou na escola da gramática em sua cidade natal, embora não se saiba 
quantos anos e em que circunstâncias. Segundo estudos sobre William Shakespeare diz-
se que se sabe pouco de latim e menos grego, e em qualquer caso, parece também 
provável ter deixado escola mais cedo por causa das dificuldades econômicas ou derivado 
de sua carreira política. ONIONS (1986) 
 
 
 
 
 
 
 
Dramaturgo e poeta inglês. Somente com seus versos já 
teria passado para a história da literatura; por seu gênio 
teatral, e especialmente pelo retrato impressionante da 
condição humana em suas grandes tragédias, 
Shakespeare é considerado o maior dramaturgo de 
todos os tempos. ONIONS (1986) 
 
 
 
 
 
 
De qualquer forma, ele sempre foi considerado como uma pessoa educada, mas 
não excessivamente, e isso tornou possível o nascimento de teorias que teriam sido 
apenas o “homem de palha” de alguém disposto a ficar no anonimato literário. ONIONS 
(1986) 
A carreira de Shakespeare como dramaturgo começou após sua mudança para 
Londres, onde rapidamente ganhou fama e popularidade em seu trabalho para a empresa 
Lord Chamberlain's. Seu início foi, no entanto, humilde, e de acordo com fontes 
trabalharam nos comércios mais variados, embora pareça razoável supor que era desde o 
princípio relacionado ao teatro, desde antes de dedicar como um autor era conhecido 
como um ator. ONIONS (1986) 
Sua estadia na capital britânica foi aproximadamente entre 1590 e 1613, a data do 
ano, esta última em que parou de escrever e retirou-se para sua cidade natal, onde 
adquiriu uma casa conhecida como New Place, ao investir em imóveis em Londres 
conseguiu sua fortuna. ONIONS (1986) 
 
5.1 A obra de Shakespeare 
 
A publicação em 1593 de seu poema Vênus e Adônis, muito bem-vindo nos círculos 
literários de Londres, foi um dos seus primeiros sucessos. Sua produção poética posterior 
incluem o estupro de Lucrécia (1594) e Sonetos (1609), de temática amorosa e que só iria 
colocá-lo entre os grandes do anglo-saxão poesia. ONIONS (1986) 
No entanto, foi sua atividade como um dramaturgo que deu fama a Shakespeare na 
época. Seu trabalho, no total de catorze comédias: dez tragédias e dez dramas históricos, 
é um compêndio requintado de sentimentos, dor e ambições da alma humana. Após 
tentativas iniciais, em que a influência de Christopher Marlowe transparece antes de 1600 
apareceu a maioria de suas "comédias" e alguns de seus dramas baseados na história 
inglesa. Enfatiza principalmente a fantasia e o sentido poético das comédias deste período, 
como no sonho de uma noite de verão. O domínio prodigioso de autor lhe permitiu 
 
 
distinguir os personagens pelo modo de falar, além de proporcionar a sua língua em uma 
naturalidade quase coloquial. ONIONS (1986) 
A partir de 1600, Shakespeare publica as grandes tragédias e as chamadas 
"comédias sombrias". As principais questões são tratadas nas obras deste período com os 
acentos mais ambiciosos, mas o trágicosurge sempre realista ou penetrante, o que leva o 
espectador a se identificar com ele: assim Hamlet reflete a incapacidade de agir antes do 
dilema moral entre vingança e perdão; Otelo, a crueldade gratuita do ciúme; e Macbeth, a 
cruel tentação do poder. Afim a este grupo, apesar de seu tema "Romano" é Antônio e 
Cleópatra, representação da paixão desenfreada entre o General Marco Antônio e a rainha 
egípcia Cleópatra. ONIONS (1986) 
Em suas últimas obras, a partir de 1608, com alterações cadastrais e entra no 
gênero de tragicomédia, muitas vezes com um final feliz em que a possibilidade de 
reconciliação pode ser vislumbrada, como em Péricles; Esta nova orientação culmina em 
sua última peça, A Tempestade, cuja estreia foi 1611 e que encerrou sua carreira. Talvez 
cansado e doente, dois anos mais tarde, ele se retirou para sua casa em Stratford, onde 
morreu em 23 de abril de 1616. ONIONS (1986) 
 
 
 
 
 
 
Shakespeare publicou na vida apenas dezesseis das obras atribuídas a ele; Então, 
algumas delas podem ter sido perdidas e não publicadas (alguns anos após a morte do 
poeta), o Folio, o volume de compilação que formaria a base para todas as edições 
posteriores foi encontrado. ONIONS (1986) 
 
5.2 Características das obras de William Shakespeare 
 
Por outro lado, outro grande gênio da história da 
literatura mundial, Miguel de Cervantes morreu na mesma 
data, o atual calendário gregoriano, adotado e, em seguida, 
na Espanha. ONIONS (1986) 
 
 
 
Primeiro, devemos salientar que Shakespeare mais do que um criador é um 
recriador obras (histórias italianos, crônicas inglesas antigas e obras antigas romanas) 
existente. SUSSEKIND (2008) 
Ele criou tipos humanos universais. Ele penetrou profundamente em sentimentos 
humanos e fez falar verdade profunda de amor (Romeu e Julieta), a dúvida (Hamlet), o 
ciúme (Otelo), a ambição (Macbeth), o amor paterno (o rei Lear); sem esquecer os 
sentimentos tênues e efêmeros, ternos ou ridículos. SUSSEKIND 
Seu trabalho é variado, e está equipado com uma imaginação muito fértil e 
sensação dramática excepcional, capaz de alcançar as alturas de emoção trágica como a 
facilidade de graça e humor. SUSSEKIND 
Muitos críticos consideram Shakespeare como poeta barroco, no que se refere ao 
seu trabalho lírico. A escuridão do autor e a beleza de seu trabalho levou alguns críticos a 
negarem a autenticidade das obras de Shakespeare. SUSSEKIND 
De acordo com SUSSEKIND, destacamos a seguir algumas obras de William 
Shakespeare: 
 
Dramas históricos 
Ricardo II; Ricardo III; Enrique IV; Enrique V; Enrique VI; Enrique VII (baseado em crônicas 
nacionais). 
 
Tragédias 
Romeu e Julieta; Hamlet; Otelo; Macbeth; Rei Lear (baseado em histórias medievais e 
italianas). 
 
Comédias 
O Mercador de Veneza; As alegres comadres de Windsor; A tempestade; Sonho de uma 
Noite de Verão; A Megera Domada, A Noite dos Reis; Como você gosta; Muito barulho, 
poucas nozes. 
 
Poesia 
Vênus e Adônis; O arrebatamento de Lucrécia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como pudemos perceber, a literatura desempenha um papel cultural essencial na 
sociedade. Com isso, aprendemos sobre a diversidade e complexidade das sociedades, a 
psicologia e o comportamento do outro. Não é simplesmente história e também não é 
ciência. Não revela dados objetivos sobre o mundo ao nosso redor, mas nos ajuda a 
interpretá-lo. A literatura é a arte que usa a linguagem como meio de expressão, com a 
qual podemos entender melhor o que não é fácil de entender: dor, ódio, amor, morte, 
guerra, sacrifício, natureza humana, a verdade. 
O benefício mais óbvio, o resultado de estudar literatura, é que ela desenvolve 
nosso domínio da linguagem, nos ensina como a linguagem pode ser poderosa. Uma 
palavra é muito mais do que sua definição porque a escolha de uma certa palavra implica 
muito mais informação do que está sendo literalmente dito. Como você escreve (ou diz) 
algo pode revelar alegria, indiferença, paixão, tristeza, mentira, desconfiança ... como 
vimos no caso dos autores como Shakespeare e pode até transmitir tédio. A literatura 
ensina você a detectar e usar as sutilezas da linguagem, abre nossa mente para 
ambiguidades exasperadas e deliciosas. Os jogos de palavras, os sentidos duplos e outras 
pequenas nuances dão à linguagem infinitas possibilidades. 
A empatia também é desenvolvida com literatura. Quando lemos sobre 
conhecimento, crenças e experiências diferentes das nossas, abrimos nossas mentes. 
Além disso, podemos encontrar pontos em comum com os personagens e suas situações, 
que funcionam como um espelho que nos ajuda a ser mais realistas com nós mesmos, 
sendo mais generosos com os outros. 
 
 
Estudar a literatura, ainda mais a inglesa, nos ajuda a compreender a complexidade 
política do passado e do presente, uma vez que a história e a literatura estão 
inextricavelmente interligadas. A história mostra nomes, datas e lutas de poder, mas as 
pessoas que fazem parte da história foram o produto de seu tempo com seus próprios 
sistemas de valores. Com a literatura, aprendemos a contextualizar além do tempo ou das 
origens geográficas. 
Estudar (e aprender) literatura também significa por que escrever? Por que ler? Por 
que o livro? Todas as respostas poderiam ser resumidas em uma: para combater a 
ignorância. Escrever, ler, livros ... são armas que se tornam essenciais para nos tornarmos 
conscientes do que somos, como indivíduos e como parte de uma sociedade; para formar 
um espírito crítico, essencial para uma evolução cultural. 
Sendo assim, ao final deste módulo, queremos incentivá-lo a permanecer na busca 
constante por conhecimento e informação! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
ABRAMS, M. H. ed. The Norton Anthology of English Literature. Vols. 1 & 2, New York: 
Norton, 1986. 
 
BORGES, Jorge Luís. Curso de Literatura Inglesa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 
Tradução de Eduardo Brandão. 2ª Tiragem: 2006. 
 
BURGESS, Anthony. A Literatura Inglesa. 2ª ed. SP: Ática, 2008. Trad. Duda Machado. 
 
CEVASCO, Maria E. & SIRQUEIRA, Valter L. Rumos da literatura inglesa. São Paulo: 
Ática, 1988. 
 
D’ONOFRIO, Salvatore. Teoria do Texto (vols. I & II). São Paulo: Ática, 1995. 
 
FREITAS, Marcos Roberto. The beginnings of English literature: general and structural 
characteristics. Rio de Janeiro: CCAA Editora, 2008. 
 
MAY, Steven W., The Elizabethan courtier poets: the poems and their contexts. 
Columbia: University of Missouri press, 1991. 
 
ONIONS, Charles Talbut. A Shakespeare glossary. New York: Oxford University Press, 
1986. 
 
SILVA, Alexander Meireles da. Literatura Inglesa para Brasileiros. 2ª ed. Rev. 2006. Rio 
de Janeiro: Edutira Ciência Moderna Ltda., 2005. 
 
 
 
SUSSEKIND, Pedro. Shakespeare, o gênio original. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 
 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR: 
 
 
2 LEITURAS COMPLEMENTARES: 
 
http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a11.pdf 
 
http://indexlaw.org/index.php/revistadireitoarteliteratura/article/view/3760 
 
 
SUGESTÃO DE VÍDEO: 
 
Vídeo para complementar os conhecimentos: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ArCRru8XINA 
 
https://www.youtube.com/watch?v=w41C8qp73TA 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a11.pdf
http://indexlaw.org/index.php/revistadireitoarteliteratura/article/view/3760
https://www.youtube.com/watch?v=ArCRru8XINA
https://www.youtube.com/watch?v=w41C8qp73TA

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