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APOSTILA DE GEOGRAFIA DO BRASIL - Polícia Militar de SP

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ORGANIZADOR: 
Prof. Charles Camilo Meireles Leme 
 
2021 
 Relevo Brasileiro--------------------------------------------------------03 
 
 Hidrografia Brasileira--------------------------------------------------05 
 
 Climas do Brasil---------------------------------------------------------09 
 
 Formações Vegetais Brasileiras-----------------------------------11 
 
 População Brasileira---------------------------------------------------13 
 
 Industrialização do Brasil---------------------------------------------15 
 
 Agropecuária Brasileira------------------------------------------------17 
 
 Urbanização do Brasil--------------------------------------------------19 
 
 Fontes de Energia do Brasil-----------------------------------------21 
 
 Problemas Ambientais Brasileiros------------------------------24 
 
 Bibliografia ----------------------------------------------------------------27
03 
 Estruturas geológicas compostas, por formações sedimentares recentes e estruturas vulcânicas 
cristalinas. 
 
 Influenciado pelos fatores exógenos (agentes formadores e modeladores do relevo que atuam na 
superfície do planeta Terra). 
 
 Não foi impactada pela grande movimentação tectônica ocorrida no Período Terciário, entre 65 e 1,5 
milhões de anos atrás, que foi responsável pela formação de dobramentos modernos (montanhas). 
 
 Predomínio de áreas de médias e baixas altitudes, já que no Brasil não houve a formação de 
dobramentos modernos. 
 A superfície brasileira é constituída basicamente por duas 
estruturas geológicas: os escudos cristalinos e as bacias 
sedimentares. 
 
Escudos cristalinos: 
 
 Abrangem aproximadamente 36% do território brasileiro 
(presença de minerais metálicos: ouro, ferro, bauxita, 
cobre, manganês, etc.). 
 
Bacias sedimentares: 
 
Abrangem aproximadamente 64% do território brasileiro 
(presença de combustíveis fósseis: petróleo, gás natural e 
carvão mineral). 
 
 Conforme a classificação de Jurandyr Ross (década de 1990), atendendo os critérios: morfoestrutural 
(Estrutura Geológica), morfoclimático (Ação do clima) e morfoescultural (Agentes externos), o relevo 
brasileiro é composto pelas seguintes unidades: 
 
 Planaltos: áreas mais salientes do relevo que oferecem mais resistência à erosão. 
 
 Planícies: superfícies planas em que o processo de sedimentação supera o de erosão. 
 
 Depressões: áreas mais baixas que o entorno, normalmente com encostas íngremes. 
 
 
Bacias Sedimentares 
Escudos Cristalinos 
04 
 São formações de relevo irregulares em que o processo 
erosivo supera o processo de deposição sedimentar. 
 
 Os planaltos são classificados em duas categorias: 
 
 Chapadas: corresponde a uma área de terra elevada, de 
dimensões consideráveis, com topo relativamente ou 
essencialmente plano. 
 
 Escarpas: é uma área de transição entre diferentes 
províncias fisiogeográficas que envolve uma elevação 
aguda, caracterizada pela formação de um penhasco ou 
uma encosta íngreme. 
 São áreas planas ou quase planas, cujos processos de sedimentação superaram os processos 
erosivos. 
 
 Esses sedimentos podem ser de origem marinha, fluvial ou lacustre, e se depositaram recentemente, 
durante o período Quaternário. 
 
 As planícies brasileiras podem ser classificadas em: 
 
 Costeiras ou Litorâneas. 
 Continentais ou Interioranas. 
 
 São porções do relevo mais baixas que o nível do mar (depressão absoluta) ou que as áreas de seu 
entorno (depressão relativa) e ocupam grande parte do território brasileiro. 
 
 Foram esculpidas por processos erosivos bastante intensos ocorridos nas bordas das bacias 
sedimentares, marcados pela alternância de períodos secos e úmidos durante o Quaternário. 
 
 As depressões podem ser classificadas em: 
 
 Marginais. 
 Interplanálticas ou periféricas. 
05 
 Ocorrência de grande parte dos rios do tipo caudalosos, isso significa cursos com elevado volume de 
água e que não secam (perenes). 
 
 Somente no sertão nordestino ocorre, em determinadas localidades, rios temporários (intermitentes). 
 
 Foz do tipo estuário e alguns rios com foz do tipo delta. 
 
 Os regimes dos rios brasileiros são de predominância do tipo pluvial. 
 
 Modesta quantidade de lagos. 
 
 Rios que deságuam no mar, nascem no interior do país e percorrem em direção ao oceano, chamado 
de drenagem do tipo exorreica. 
 
 Grande parte dos rios corre sobre planaltos e depressões, esses são os tipos de relevo que mais se 
destacam no Brasil, favorecendo a instalação de usinas hidrelétricas. 
 Uma bacia hidrográfica é um conjunto de terras 
drenadas por um rio principal, seus afluentes e 
subafluentes. 
 
 O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) classifica os rios em nove bacias, 
apresentadas a seguir: 
 
 Bacia Amazônica. 
 Bacia do Tocantins – Araguaia. 
 Bacia do Atlântico Norte e Nordeste. 
 Bacia do São Francisco. 
 Bacia do Atlântico Leste. 
 Bacia dos rios Paraná e Paraguai. 
 Bacia do rio Uruguai. 
 Bacia do Atlântico Sul e Sudeste. 
 Até 2003, dividia-se o território brasileiro em sete regiões hidrográficas, mas com a Resolução n.º 32, de 
15 de outubro daquele ano, foi instituída a Divisão Hidrográfica Nacional, pela qual o Brasil passou a ser 
dividido em doze regiões. 
 
06 
 Possui uma área de 3.800.000 km² (44.63% de todo 
território nacional), sendo a maior de todas, e 
abrange sete estados brasileiros (Acre, Amazonas, 
Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Mato Grosso). 
 
 Possui uma extensa rede de rios com grande 
abundância de água, sendo os mais conhecidos: 
Amazonas, Xingu, Solimões, Madeira e Negro. 
 
 A densidade populacional é 10 vezes menor que a 
média nacional. 
 
 A região concentra 81% da disponibilidade de águas 
superficiais do país. 
 
 Cerca de 85% da área da Região Hidrográfica 
Amazônica permanece com cobertura vegetal nativa. 
 Possui uma área de 967.059 km² (11.36% de todo 
território nacional) e abrange seis estados 
brasileiros (Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato 
Grosso e Distrito Federal). 
 
 Na Região, estão presentes os biomas Floresta 
Amazônica, ao norte e noroeste, e Cerrado nas 
demais áreas. 
 
 A precipitação média anual na região é bem menor 
do que a média nacional. 
Possui grande potencial turístico: 
 
 Pesca esportiva, turismo ecológico, praias fluviais, a maior ilha fluvial do mundo (Ilha do Bananal), o 
polo turístico de Belém, o Parque Estadual do Jalapão (TO) e o Parque Nacional da Chapada dos 
Veadeiros (GO), reconhecido pelas belas cachoeiras. 
07 
 Possui uma área de 640.000 quilômetros quadrados 
(7.52% de todo território nacional) e abrange sete 
estados brasileiros (Bahia, Minas Gerais, 
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito 
Federal). 
 
 A precipitação média anual na Região Hidrográfica do 
São Francisco é muito abaixo da média nacional, 
apresentando frequentes situações de escassez de 
água. 
 
 Entretanto, a Região Hidrográfica do São Francisco 
tem importante papel na geração de energia para a 
região nordeste do país. 
 
 É constituída por três rios principais e seus 
afluentes: Paraná, Paraguai e Uruguai. 
 
 Esses três rios unem-se no Estuário do Prata, entre 
o Uruguai e a Argentina. 
 
 Destacam-se o rio Paraná e afluentes (Tietê, 
Paranapanema, Peixe, Iguaçu e outros), além dos 
rios que formam ao se juntarem (o Paranaíba e o rio 
Grande). 
 
 São quase todos rios de planalto e encachoeirados, 
enriquecidos por um elevado potencial hidráulico, 
que, no passado, foi considerado o maior do país. 
 O rio Paraguai é um típico rio de planície, que atravessa o Pantanal Mato-Grossense e é utilizado como 
hidrovia. 
08 
 Região Hidrográfica do Parnaíba: Formada pelos rios Parnaíba e seus afluentes: Gurgueia, Itaueira, 
Canindé e Poti. 
 
 Região Hidrográfica do Nordeste Oriental: É umaregião hidrográfica formada por várias pequenas 
bacias dos rios Gurupi, Itapecuru, Mearim, Munim e Pericumã. 
 
 Região Hidrográfica do Nordeste Ocidental: Nessa região correm os rios Acaraú, Capibaribe, 
Curimataú, Jaguaribe, Mundaú, Paraíba, Piranhas – Açu, Una e outros. São várias bacias 
hidrográficas que formam uma região. 
 
 Região Hidrográfica do Atlântico Leste: Formada pelas bacias dos rios de Contas, Itapicuru, 
Jequitinhonha, Mucuri, Pardo, Paraguaçu e Vaza – Barris. 
 
 Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste: Constituída principalmente pelas bacias dos rios Doce, 
Paraíba do Sul, Ribeira do Iguape e São Mateus. 
 
 Região hidrográfica do Atlântico Sul: É constituída pelas bacias dos rios Camaquã, Capivari, Itajaí e 
Jacuí, que se denomina Guaíba em Porto Alegre. 
 No sul do país, desde o Paraná até o Rio Grande do Sul, e prolongando-se pela Argentina, Paraguai e 
Uruguai, existe o Aquífero Guarani (45 mil Km³). 
 
 Essa reserva de água subterrânea tem cerca de 1,2 milhão de km² de extensão. 
 
 Recentemente foi descoberto um novo aquífero ainda maior que o Guarani, é o Aquífero Alter do 
Chão, que fica na Amazônia, apesar de ocupar uma área menor, ele tem maior volume de água 
armazenada: 86 mil Km³. 
09 
 90% do território brasileiro ficam entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, podemos dizer que 
vivemos, sim, num país predominantemente tropical. 
 
 Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio. 
 
 A maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas 
quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20ºC. 
 
 A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas 
de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos. 
Massa equatorial atlântica (mEa): 
 
 Quente e úmida, domina a parte litorânea da Amazônia 
e do Nordeste. 
 
Massa equatorial continental (mEc): 
 
 Também quente e úmida, com centro de origem na 
parte ocidental da Amazônia, domina a porção 
noroeste do território amazônico durante o ano todo. 
 
Massa tropical atlântica (mTa): 
 
 Quente e úmida, originária do oceano Atlântico nas 
imediações do trópico de Capricórnio, exerce grande 
influência sobre a parte litorânea do Brasil, desde o 
Nordeste até o Sul. 
Massa tropical continental (mTc): 
 
 Quente e seca, origina-se na depressão do Chaco, entre o norte da Argentina e Paraguai, e abrange 
uma área de atuação muito limitada. 
 
Massa polar atlântica (mPa): 
 
 Fria e úmida, forma-se nas porções do oceano Atlântico próximas à Patagônia (sul da Argentina). 
Atua mais no inverno, quando penetra no Brasil como frente fria, provocando chuvas e o declínio da 
temperatura. 
10 
Clima Equatorial Úmido: 
 
 Domina a área amazônica, sempre quente com muita 
umidade no ar, alto índice pluviométrico (1500 mm a 2500 
mm por ano). 
 Não apresenta estação seca. 
 
Clima Tropical Litorâneo Úmido: 
 
 Abrange o litoral (entre o RN e RJ), área exposta as massas 
tropicais úmidas. 
 Chove bastante entre março e agosto (1500 e 2000 mm/ 
ano). 
 
 
Clima Tropical Continental: 
 
 Predomina na maioria do Brasil Central, Oeste da região Nordeste e Sudeste. 
 Suas temperaturas são também elevadas, porém apresenta mais variações que no Clima Equatorial. 
 Apresenta duas estações nem definidas: uma chuvosa (verão) e outra seca (inverno). 
 
Clima Tropical Semiárido: 
 
 Domina o Sertão Nordestino. 
 As médias térmicas são superiores a 24°C. 
 As precipitações ficam inferiores a 1000 mm/ano. 
 As chuvas são escassas e mal distribuídas. 
 
Tropical de Altitude: 
 
 Domina principalmente os planaltos e as terras altas do Sudeste. 
 Suas temperaturas são amenas, devido à altitude. 
 Com verões menos quentes e invernos mais frios. 
 
Clima Subtropical Úmido: 
 
 Predomina na Região Sul do País. 
 Tem o inverno e o verão mais acentuados. 
 As chuvas caem durante quase o ano todo. 
11 
De acordo com o IBGE, o país possui seis grandes 
biomas, que, juntos, possuem uma das maiores 
biodiversidades do planeta. 
 
 Amazônia. 
 
 Cerrado. 
 
 Caatinga. 
 
 Pantanal. 
 
 Mata Atlântica. 
 
 Pampa. 
 Abrange cerca de 45% ou pouco mais de 50% da área total do país, embora venha sendo 
intensamente destruída nas últimas décadas, estendendo-se pela quase totalidade na Região Norte. 
 
 Característica de clima quente e úmido, é uma floresta extremamente heterogênea apresentando-se 
dividida em três tipos de matas, de acordo com sua proximidade dos rios, classificada em: Mata de 
Várzea, Mata de Terra Firme e Mata de Igapó. 
 Também denominado Savana do Brasil, é a segunda formação vegetal mais extensa do país. 
 
 Ocupava originariamente quase 25% do nosso território, mas vem se reduzindo cada vez mais. 
 
 Caracteriza-se pelo domínio de pequenas árvores e arbustos bastante retorcidos, com casca grossa, 
geralmente caducifólios e com raízes profundas. 
 
 Cerca de 45% da vegetação do Cerrado foi destruída, processo que se acelerou nas últimas décadas 
em consequência da expansão da agropecuária no Brasil Central. 
12 
 Corresponde, mais ou menos, ao domínio do Clima Tropical Úmido. Esse nome foi dado pelos 
portugueses por causa da localização da mata entre o litoral e o interior do país. 
 
 96% de sua área original foi dizimada, restando apenas alguns trechos esparsos em encostas 
montanhosas, como a Serra do Mar. A maior parte dos animais brasileiros ameaçados de extinção é 
originária da Mata Atlântica. 
 
 Apesar da imensa devastação sofrida, a riqueza das espécies animais e vegetais que ainda se 
abrigam na Mata Atlântica é espantosa 
 É uma vegetação característica do Clima Semiárido do Sertão nordestino. Ela possui plantas xerófilas 
(adaptadas à aridez), principalmente cactáceas (xiquexique, mandacaru, faveiro). 
 
 É uma imensa mata seca, que perde suas folhas durante a estação em que há escassez de chuvas 
(secas). 
 
 Quando chove, em geral no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente, pois as árvores 
cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. 
 É uma vegetação extremamente heterogênea, que abrange a planície do Pantanal Mato-Grossense, 
localizada a oeste do Brasil, as vizinhanças do Paraguai e da Bolívia. 
 
 Na sua porção de alagamento eventual, à vegetação rasteira misturam-se arbustos, nas áreas altas, 
encontramos espécies típicas dos Cerrados e em alguns pontos mais úmidos, misturam-se a espécies 
arbóreas da floresta tropical. 
 
 Uma das principais características do Pantanal é a dependência de quase todas as espécies de 
plantas e animais com relação ao fluxo das águas. 
 Constituem um tipo de vegetação rasteira (herbácea) localizada principalmente no Sul do Brasil, onde 
predominam diversos tipos de capim: barba – de – bode, gordura, mimoso, jaraguá, entre outros. 
 
 Descendo pelo litoral do RS, a paisagem é marcada pelos banhados, isto é, ecossistemas alagados 
com densa vegetação de juncos, gravatás e aguapés que criam um habitat ideal para uma grande 
variedade de animais. 
13 
 A população brasileira é bastante numerosa. Em 2018, o 
país possuía cerca de 209,5 milhões de habitantes. 
 
 Por isso, é considerado um país populoso, pois a soma 
de seus habitantes resulta em um número elevado. 
 
 Contudo, o Brasil é visto como um país pouco povoado, 
pois a sua grande extensão territorial tende a fazer com 
que parte do território não seja completamente 
habitado. 
 
 Diminuição das Taxas de Natalidade e Mortalidade. (Revolução Industrial, Revolução Médico-
Sanitária, etc.). 
 
 Aumento da Expectativa de Vida (Melhora na Qualidade de Vida). 
 
 Indica a transição de um país de população jovem para a de um país de população madura. 
 A população de um país pode crescer ou diminuir basicamente por meiode dois processos: 
1º PROCESSO: 
 A diferença entre EMIGRANTES e IMIGRANTES. 
2º PROCESSO: 
 A diferença entre NASCIMENTOS e ÓBITOS.= Crescimento Vegetativo. 
14 
 O censo é um instrumento investigativo de extrema importância, pois é a partir dele que o governo 
cria políticas públicas voltadas aos problemas identificados por ele. 
 Apresentou uma redução 
MOTIVOS: A urbanização, a industrialização e a introdução de novas técnicas sanitárias e higiênicas. 
DADOS ESTATÍSTICOS: 30,2 ‰ em 1890, 26,4 ‰ em 1920, 14,2 ‰ em 1960 e 6,03 ‰ em 2010. 
 Apresentou uma redução. 
MOTIVOS: A diminuição da mortalidade, a urbanização e a Inserção da mulher no mercado de trabalho. 
FECUNDIDADE: A taxa de fecundidade da mulher brasileira passou de 5,8 filhos em 1970 para apenas 1,9 
em 2010. 
 ESTRUTURA POR IDADE: Jovens (33,5% da população), Adultos (55,1% da população) e Idosos (11,4% 
da população). 
 ESTRUTURA POR SEXO: Mulheres (97,3 milhões (51%)) e Homens (93,4 milhões (49%)) - Fonte: CENSO 
2010 (IBGE) 
 A população brasileira foi constituída por três grupos étnicos: Indígena , Branco europeu e Negro 
africano 
 A miscigenação deu origem aos seguintes grupos: Mulato = branco + negro, Caboclo ou Mameluco = 
branco + índio e Cafuzo = índio + negro. 
 IMIGRAÇÃO: Final do século XIX = Portugueses, Espanhóis, Italianos, Alemães, Eslavos e Asiáticos 
(Oriente Médio e Japoneses). 
No caso do Brasil, são quatro os principais tipos de migração: 
 
 Imigração: no período de 1850 até 1914 (hoje é menor que a emigração). 
 Migrações internas ou inter-regionais: após 1934, com o declínio da imigração e a maior integração 
entre as diversas regiões do país. 
 Migração rural-urbana ou êxodo rural: acelerou-se após 1950 (mecanização do campo/ desemprego no 
campo). 
 Migrações pendulares nas grandes cidades: também vêm aumentando desde a década de 1950 com o 
aumento da urbanização. 
15 
 O Brasil faz parte do grupo de países que realizaram sua industrialização de forma tardia, no século 
XX, ou seja, bastante atrasada em relação aos pioneiros da industrialização, que iniciaram esse 
processo ainda no século XVIII. 
 
 Ela teve início somente no século XX, quase 200 anos depois da industrialização na Europa. 
 
 Foi somente na terceira fase da industrialização do Brasil que o governo e classe burguesa fizeram 
maciços investimentos no setor, adquirindo maquinários e melhorando o setor de transportes e 
energia. 
Primeira fase: 
 
 O primeiro período do processo de industrialização brasileira ocorreu de 1500 a 1808. 
 De certo modo, fazia-se restrição ao processo industrial, e a produção existente na época era 
tradicional, com uso da mão de obra. 
 As primeiras indústrias do país estavam ligadas à extração mineral, produção de calçados, tecidos e 
alimentos. 
 
Segunda fase: 
 
 Ocorreu de 1808 a 1930, quando houve a implantação de algumas indústrias no país. 
 O protecionismo econômico, instaurado em 1828, determinava que todos os produtos vindos de fora 
do país, especialmente Inglaterra e Portugal, sofreriam um acréscimo de valor, em 15% e 16%. 
 Em 1844, foi criada a Lei Alves Branco, ela determinava o aumento da tarifa para produtos 
importados para 60%. 
 
Terceira fase: 
 
 Ocorreu de 1930 a 1955, foram observados maciços investimentos no setor industrial, oriundos tanto 
de iniciativas privadas quanto do governo brasileiro, na tentativa de alavancar o setor. 
 
 Observou-se também o desenvolvimento do setor energético no Brasil e de logística. 
 
 Foi instalada a Companhia Siderúrgica Nacional, entre 1942 e 1947, que contribuiu para a oferta de 
matéria-prima para a indústria no país. 
 
 Em 1953, foi criada a Petrobras, maior empresa estatal do setor energético petroleiro do Brasil. 
 
 
16 
Quarta fase: 
 
 Acontece desde 1955 até os dias atuais. 
 
 Foi marcado pelos projetos políticos instalados no governo do presidente Juscelino Kubitschek 
(1956-1961). 
 
 Responsável por promover uma intensa abertura econômica do país para as empresas 
multinacionais, ampliando fortemente a abertura de novas empresas, dos mais variados tipos, 
incentivando o consumo, o consumismo e a competitividade tanto interna quanto externa. 
 
 O Brasil, a partir daí, pôde conhecer o mercado de consumo externo e integrar-se aos processos de 
exportação e comércio global. 
 
 Porém, em muitos aspectos, o Brasil um país dependente economicamente e tecnologicamente de 
outras economias globais. 
 
 O Brasil conta com parques industriais sofisticados e competitivos, de maneira descentralizada em 
todo o território, com produção de bens de base, intermediários e de ponta. 
 
 Setores como o farmacêutico, automobilístico, eletroeletrônico, energético, têxtil, alimentício, entre 
outros, são destaques na nossa produção, bem como o agroindustrial. 
17 
 Há muito tempo a agropecuária desempenha um papel de grande importância no cenário da 
economia nacional, além disso, foi uma das primeiras atividades econômicas a serem desenvolvidas 
no país. 
 
 Outro ponto a ser destacado acerca da relevância que a agropecuária possui no Brasil e quanto à 
ocupação do território que teve início com a produção de cana-de-açúcar, posteriormente do café e, 
por fim, a pecuária, que conduziu o povoamento do interior do país. 
 
 A atividade agropecuária no Brasil representa 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e gera 
emprego para pelo menos 10% da população economicamente ativa do país. 
 
 A produção agropecuária tem como objetivo destinar seus produtos, tais como grãos, frutas, 
verduras e também carne, leite, ovos, entre outros, para abastecer o mercado interno e especialmente 
o mercado externo. 
 Grande população com perspectivas de mercado interno; 
 
 Generosa oferta de áreas propícias ao desenvolvimento de tais atividades e o processo de 
modernização e mecanização da produção rural; 
 
 Irregularidades da superfície favoráveis à ocupação rural e a boa fertilidade em grande parte do 
território. 
 A configuração climática foi determinante para a consolidação de culturas tropicais e criação de 
animais, uma vez que as temperaturas são altas durante todo o ano em grande parte do território. 
 
 O Brasil, como produtor rural, ocupa o primeiro lugar no mundo em produção de café, cana-de-
açúcar, laranja e bovinos, além de segundo e terceiro respectivamente na produção de soja (2º), 
milho (3º), suínos (3º) e equinos (3º). 
 Ao contrário das anteriores, em que a produção é maior, o sistema extensivo é caracterizado pela 
ausência de tecnologia e uma baixa produtividade. 
 
 Ele é praticado comumente por agricultores familiares, que utilizam a queimada como forma de 
preparo da terra e a mão de obra da própria família. 
18 
 A criação de animais é feita em grandes áreas, o gado fica solto no pasto e procura o seu próprio 
alimento. 
 
 Ou seja, é a forma de agricultura e pecuária ligada às técnicas mais antigas e tradicionais, com maior 
atividade humana em todos os processos. 
 Esse sistema visa à alta lucratividade dos 
proprietários, extraindo maior produtividade da terra 
com pouca mão de obra. 
 
 Nesse caso, há menor interferência humana direta. 
 
 Para isso, ele usa diversos recursos tecnológicos, 
como: 
 
 Equipamentos agrários; 
 
 Adequação do solo conforme o plantio; 
 
 Beneficiamento de sementes; 
 
 Utilização de fertilizantes; 
 
 Implementos agrícolas; 
 
 Confinamento do rebanho; 
 
 Uso de agrotóxicos para controle de pragas. 
19 
 O processo de urbanização no país teve dois 
momentos importantes no século XX: os períodos 
pré e pós as décadas de 1940-1950. 
 
 Antes de 1940-1950, as funções político-
administrativas, principalmente das unidades 
federativas, tiveram um peso significativo. 
 
 Isso se deu porque até o final da Segunda Guerra 
Mundial a base econômica brasileiraera 
marcadamente agrícola. 
 A agricultura tinha grande influência nas instituições públicas do país. 
 
 Depois de 1940-1950, a dinâmica econômica passa a ter um peso mais significativo e impôs novos 
desafios às áreas urbanas no Brasil. 
 
 Isso ocorreu devido à industrialização e modernização da produção agrícola a partir da década de 
1950. 
 
 O perfil de urbanização que se construiu para o Brasil nesse período reforçou-se com o governo JK – 
Juscelino Kubitschek – que, com o slogan “50 anos em 5”, promoveu a industrialização e a 
modernização da economia do país, além de transferir a capital federal para o Planalto Central com a 
construção de Brasília. 
 
 Os governos militares, pós 1964, continuaram a propiciar condições favoráveis aos investimentos 
estrangeiros no país – por meio da instalação de unidades industriais ligadas a conglomerados 
econômicos transnacionais – como as indústrias automobilísticas do ABC paulista. 
 
 Nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, surgiram políticas liberais nos países 
subdesenvolvidos, que facilitaram a associação entre o capital internacional e o nacional. 
 
 Essa associação ofereceu ao capital estrangeiro garantias para a instalação de indústrias, 
caracterizando as políticas desenvolvimentistas de JK e dos governos militares, até a década de 1970. 
 
20 
 Aumento de formas precárias de moradia, como 
cortiços e favelas. 
 
 Aumento do desemprego e consequente diminuição dos 
salários, uma vez que as atividades econômicas 
urbanas não são capazes de absorver o enorme 
contingente populacional. 
 
 Aumento do subemprego, pois a cidade não consegue 
gerar empregos formais para todos. 
 
 A necessidade de sobreviver faz com que as pessoas 
realizem tarefas como camelôs, flanelinhas etc. 
 
 Marginalização crescente, com o aumento do consumo 
de drogas, da violência e da delinquência. 
 
 Colapso da infraestrutura: os sistemas de transporte, 
abastecimento, energia elétrica saúde e educação não 
atendem a toda a população. 
 
21 
 As principais fontes de energia do Brasil, atualmente, 
são: 
 
 Energia Hidrelétrica 
 
 Petróleo 
 
 Carvão Mineral 
 
 Biocombustíveis 
 
 Gás Natural 
 
 Energia Nuclear 
 É utilizado para a geração de energia para veículos 
motores, através da produção de gasolina, óleo diesel, 
querosene. 
 
 Além disso, também é responsável pelo abastecimento de 
usinas termoelétricas. 
 
 É a principal fonte de energia brasileira. 
 
 As principais bacias petrolíferas são: Bacia de Campos, a 
maior do Brasil; Bacia de Santos, Bacia do Espírito Santo 
e Bacia do Recôncavo Baiano. 
 
 Há alguns anos o país importava cerca de 60% do petróleo 
consumido internamente. 
 
 Entretanto, atualmente, o país é quase completamente 
abastecido pela produção interna. 
 
 
 Além disso, recentemente, foram descobertas grandes reservas de petróleo na camada do pré-sal no 
fundo oceânico do litoral de Santos (SP) e do Espírito Santo. 
 
22 
 É a principal fonte de energia utilizada para produzir eletricidade no país. 
 
 Atualmente, 90% da energia elétrica consumida no país advêm de usinas hidrelétricas. 
 
 Apesar disso, o país só utiliza 25% do seu potencial 
hidráulico. 
 
 Além do mais, o Brasil ainda importa parte da energia 
hidrelétrica, uma porção dessas importações é referente 
à propriedade paraguaia da Usina Binacional de Itaipu, 
outra parte se refere à compra de eletricidade produzida 
pelas usinas de Garabi e Yaciretá, na Argentina. 
 
 
 É destinada para a geração de energia termelétrica e 
como matéria-prima principal para as indústrias 
siderúrgicas. 
 
 Sua produção no Brasil está concentrada nos estados 
de Santa Catarina, no vale do Tubarão, e no Rio Grande 
do Sul, no vale do Rio Jacuí. 
 
 Apesar da existência dessas reservas, o carvão mineral 
brasileiro não é de boa qualidade, o que faz com que o 
país importe cerca de 60% do que consome, uma vez que 
os fornos das siderúrgicas e hidrelétricas necessitam de 
carvões minerais de alta qualidade e que produzam 
poucas cinzas. 
 São fontes de energia recentemente implantadas no país, caracterizados por serem do tipo 
renovável. 
 
 São originados de produtos vegetais (como a mamona, a cana-de-açúcar, entre outros). 
 
23 
 Seu uso é amplamente defendido, pois se trata de uma 
energia mais limpa e que, portanto, acarreta em menos 
danos para o meio ambiente. 
 
 Por outro lado, os críticos apontam que muitas áreas 
naturais são devastadas para o cultivo das matérias-
primas necessárias para essa fonte de energia. 
 
 Os biocombustíveis mais utilizados no país são: o 
Etanol (álcool), o Biogás e o Biodiesel. 
 Geralmente é produzido de forma conjunta ao petróleo 
e é responsável por quase 10% do consumo nacional de 
energia. 
 
 Seu uso predominante é na produção de gás de 
cozinha, no abastecimento de indústrias e usinas 
termoelétricas e na produção de combustíveis 
automotores. 
 O seu uso foi idealizado no início da década de 1960 e implantado a partir de 1969, com a criação do 
Programa Nuclear Brasileiro, sob a argumentação de que a energia hidroelétrica, por si só, não seria 
suficiente para conduzir a matriz energética do Brasil. 
 Em 1981, foi inaugurada a primeira Usina Nuclear 
brasileira, localizada na cidade de Angra dos Reis e, por 
isso, denominada de Angra I. 
 
 Porém, por problemas técnicos, ela foi desativada e, 
atualmente, não se encontra em operação. 
 
 Posteriormente, em um acordo com a Alemanha, foram 
iniciados os projetos de Angra II e III, que deveriam 
entrar em funcionamento na década de 1980. 
 
 Entretanto, a usina de Angra II começou a operar em 
2000 e Angra III até hoje não foi concluída. 
24 
 As queimadas podem ser definidas como o processo 
de queima de biomassa e podem ocorrer ou não em 
decorrência da ação do ser humano. 
 
 Essa técnica é muito utilizada na agropecuária com o 
objetivo de renovar pastagens, limpar uma determinada 
área e, até mesmo, facilitar a colheita de alguns 
alimentos, como é o caso da cana-de-açúcar. 
 
 As queimadas são extremamente prejudiciais para o 
meio ambiente, pois liberam vários gases na atmosfera, 
entre eles o gás carbônico, que está associado à 
intensificação do efeito estufa. 
 
 Assim, a poluição atmosférica é uma de suas 
consequências. 
 No desmatamento, ocorre a retirada total ou 
parcial da vegetação de uma área, geralmente, 
para exploração de madeira, ampliação da área 
de plantações ou criação de gado, construção 
de estradas e ampliação de cidades. 
 
 Esse processo é extremamente grave e afeta a 
nossa vida e a de outros seres vivos desta e de 
futuras gerações. 
 
 Entre as principais consequências do 
desmatamento, podemos citar alterações 
climáticas, aumento das erosões e redução da 
fertilidade do solo, destruição de habitats e 
perda de biodiversidade. 
25 
 No assoreamento dos cursos de rios, observa-se o acúmulo de partículas sólidas, causando a obstrução 
do corpo d'água. 
 
 Entre suas principais causas, podemos destacar o 
desmatamento, a erosão das encostas e a degradação 
da mata ciliar (vegetação nas margens dos corpos 
d'água). 
 
 Como consequências desse processo, ocorre a 
redução da velocidade da correnteza e da 
profundidade desses locais. 
 
 Além disso, a água torna-se mais turva, dificultando a 
passagem de luz e, consequentemente, a realização de 
fotossíntese, desencadeando desequilíbrio nesse 
ecossistema. 
 A contaminação das águas pode ter causa natural, 
como as tempestades de areia, ou pode ser causada 
pela ação antrópica. 
 
 A poluição da água é tão intensa que acaba 
desencadeando a morte de várias espécies, como 
peixes. 
 
 No que diz respeito à saúde humana, podem ser 
gerados problemas como intoxicações por metais 
pesados, que podem levar à morte,e doenças 
causadas por bactérias, vírus, protozoários e vermes. 
 A poluição da água provoca alterações na composição química, física ou biológica dessa 
substância, colocando em risco os seres humanos e outros seres vivos. 
 
 Pode ainda afetar atividades econômicas, como a agricultura e o turismo. 
 
26 
 Na poluição do solo, ocorrem alterações físicas, químicas ou biológicas nessa superfície, podendo 
afetar tanto seres humanos como outras espécies. 
 Esse problema ambiental pode ser decorrente de 
atividades industriais, da mineração, da agricultura, do 
descarte inadequado do esgoto doméstico, de 
chorume proveniente de lixos, de atividades 
agropecuárias, entre outras causas. 
 
 A contaminação do solo pode causar várias 
complicações, como redução da produtividade do 
solo, contaminação de alimentos e problemas de 
saúde pública decorrentes de agentes causadores de 
doenças. 
 A poluição atmosférica causa alterações nas características do ar, provocando, direta ou 
indiretamente, danos à saúde e ao bem-estar da população e de outros seres vivos. 
 Os poluentes do ar estão relacionados com a irritação das mucosas do trato respiratório, com o 
aumento dos casos de asma e, até mesmo, com a elevação do número de casos de câncer de pulmão. 
 
 Além disso, podem causar diminuição do transporte de oxigênio pelo corpo, desencadeando dores de 
cabeça, tontura e comprometimento do desenvolvimento fetal. 
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