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Biomedicina Geral

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BIOMEDICINA
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· A lâmina para microscopia é um pequeno retângulo de vidro transparente e sem imperfeições utilizado para depositar a amostra que pretende se observar ao microscópio. Geralmente possui a dimensão de 26×76 mm. Sua espessura vai de 1,00 a 1,2 mm e tem a opção de ponta lisa ou fosca.
A lâmina permite que seja realizada a preparação da amostra, garantindo sua integridade e seu armazenamento a longo prazo. As lâminas e lamínulas atuam como o suporte para a preparação da amostra biológica, permitindo a realização de diversas técnicas como a coloração e esfregaço.
A lâmina é normalmente utilizada em conjunto com a lamínula uma versão reduzida da lâmina de microscopia, utilizada sobre a lâmina para cobrir a amostra, evitando aberrações da imagem e refração dos raios luminosos. Ela serve como uma barreira entre a lente do microscópio e o material biológico que deve ser analisado, protegendo dessa forma a ambos.
A lâmínula é bem mais fina que a lâmina e auxilia no achatamento de soluções fluidas, mantendo a amostra plana sobre a lâmina e permitindo o foco ideal do objeto que se pretende visualizar. Tem papel importante ainda na coloração, pois auxilia a distribuição do corante sobre a lâmina através da ação da capilaridade.
É usada principalmente na visualização da amostra com a lente objetiva de 100x com óleo de imersão. Isso impede o contato direto da amostra com o óleo, uma vez que este é colocado sobre a lamínula, evitando assim a contaminação do material biológico.
· Esfregaço sanguíneo é uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colônia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. 
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina preparada, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado.
· A confecção do esfregaço sanguíneo é o ponto crucial para a realização de um hemograma confiável e por isso a sua padronização deve ser a principal exigência. Para realizar a técnica dos esfregaços sanguíneos, é utilizada uma lâmina limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais e outra lâmina distensora igualmente limpa. O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio às duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os leucócitos bem distribuídos
· DOENÇAS
· Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A doença permanece endêmica em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão, com registro de 12 casos. Nenhum confirmado nas Américas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.
tuberculose é uma doença que segue os marcadores de desigualdade e vulnerabilidade de uma região em um período. A afirmação do médico epidemiologista Otávio Ranzani expõe uma das principais razões do aumento do número de casos da doença no Brasil a partir de 2017. A crise econômica contribuiu para o crescimento da epidemia, que havia recuado nos dez anos anteriores graças aos programas de controle do sistema público de saúde. A doença, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, afeta principalmente os pulmões e requer um tratamento de, no mínimo, seis meses. Além da tuberculose ser incapacitante, atualmente há um aumento do número de casos resistentes aos medicamentos usados no tratamento, o que tem levado pesquisadores a fazerem o sequenciamento do genoma da bactéria para aperfeiçoar o diagnóstico. Outros estudos demonstram que, além da melhora do sistema de saúde, é preciso dar suporte social durante e depois do tratamento para a população mais carente, a fim de controlar a doença.
Ranzani menciona os dados do Relatório 2019 sobre a Tuberculose, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no último 17 de outubro, que indicam o aumento do número de novos casos e recidivas da doença no Brasil. “A estimativa, considerada a mais precisa disponível, baseada em dados oficiais, aponta 95.000 casos novos ou recidivas em 2018. Isso equivale a aproximadamente 250 casos por dia ou 10 casos por hora”, conta. “Considerando o período entre 2000 e 2018, a incidência da tuberculose no Brasil teve seu valor máximo em 2004, com 54 casos para cada 100.000 habitantes. Desde então, a incidência anual vinha caindo sucessivamente, atingindo seu valor mais baixo em 2014, com 43 casos para 100.000 habitantes, estabilizando-se em 2015 e 2016. Porém, desde 2017 começou a subir, atingindo 45 casos por 100.000 habitantes em 2018”.
· Uma série de sintomas e doenças. Porém, no começo do século 20, após a descoberta da penicilina (primeiro antibiótico da história) a partir de fungos, os olhares da comunidade científica começaram a se voltar para outros ambientes. Um deles, ainda inexplorado até hoje, é o fundo do mar, que reserva uma biodiversidade misteriosa. Com a criação de cursos de mergulho autônomo, depois da Segunda Guerra Mundial, mergulhadores começaram a reportar casos de intoxicação e queimaduras ao tocarem em determinados animais, fatos que chamaram a atenção principalmente de bioquímicos, que passaram a estudar o potencial das substâncias causadoras de tais efeitos.
Mesmo após décadas de pesquisas, o meio aquático ainda segue desconhecido. Até por isso, ele nos permite vislumbrar diversas descobertas que poderiam ser feitas em caso de aumento no número de estudos. Quem sabe não encontraríamos um novo composto eficaz contra alguma doença, por exemplo? É justamente com essa motivação que atuam os pesquisadores do Grupo de Química Orgânica de Sistemas Biológicos do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. “Nós estudamos organismos do mar, como esponjas, moluscos, fungos, briozoários e demais invertebrados em busca de substâncias interessantes para o desenvolvimento de fármacos”, explica Roberto Berlinck, professor do IQSC e coordenador do grupo fundado em 2000.
· A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário chamado “Toxoplasma Gondii”, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. É causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados e é uma das zoonoses (doenças transmitidas por animais) mais comuns em todo o mundo.
Os casos agudos são, geralmente, limitados e com baixas incidências. A fase aguda da infecção tem cura, mas o parasita persiste por toda a vida da pessoa e pode se manifestar ou não em outros momentos, com diferentes tipos de sintomas. Quanto à infecção crônica, a taxa de incidência é baixa até os cinco anos de idade e começa a aumentar a partir dos 20.
· Existe alguma diferença entre embrião e feto? Neste post esclareceremos essa dúvida que às vezes nos faz pensar um pouco ao defini-los.
.Chamamos de período embrionário, o tempo que corresponde às primeiras nove semanas a partir do dia da concepção. Neste peridoto todos os órgãos e sistemas se formam (organogênese). Nessa fase o bebê é chamado de embrião. É um intervalo de intensa proliferação de células. Só para termos uma idéia, o bebê, que começou a desenvolver-se a partir de duas células, chega ao final da quarta semana com milhões delas.
.Já o período fetal inicia-se a partir da 10ª semana pós-concepção e se extende até o nascimento. Nessa etapa o bebê, enfim, será chamado de feto e os órgãos que já estão formados sofrerão um processo de crescimento e amadurecimento,até se apresentarem em plenas condições de funcionamento no final da gestação. .
Finalmente, após essas fases, o bebê estará pronto para vir ao mundo com 40 semanas. Mas esse período varia entre 37 e 42 semanas.

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