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SAP 2000-apostila

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Estágio Docência 
 
 
Programa SAP 2000 
Comandos Básicos e Aplicação 
 
 
 
 
 
 
Mestranda: Carmem Miranda Lage 
 
Orientador: Prof. Dr. Marcílio Sousa da Rocha Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ouro Preto, junho de 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – ESCOLA DE MINAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
1. Objetivo 
 
Este trabalho é parte do Estágio Docência da aluna de mestrado Carmem Miranda Lage, sob a 
orientação do Prof. Marcílio S. R. Freitas, na disciplina Teoria das Estruturas II – CIV209, do 
curso de graduação em Engenharia Civil. 
 
É apresentado um manual simplificado do SAP2000 (Structural Analysis Program) versão 
10.0.1, cujos objetivos principais são criar um primeiro contato dos estudantes de engenharia 
estrutural com o programa e gerar subsídios para o estudo de algumas estruturas. 
 
 
 
 
 3 
2. Introdução 
 
O SAP 2000 é um programa integrado de análise e projeto estrutural desenvolvido pela 
empresa norte-americana CSI (Computers and Structures, Inc.) baseado no Método dos 
Elementos Finitos. O SAP 2000 é a versão mais atual da série de programas SAP. Trata-se de 
um dos programas mais avançados para análise estrutural existente no mercado, pois é 
aplicável a uma gama muito grande de estruturas planas (vigas, treliças, pórticos etc) ou 
espaciais (pontes rodoviárias e ferroviárias, estruturas offshore, tanques, represas, edifícios, 
torres de transmissão etc.). Além disso, sua interface gráfica é completamente integrada ao 
Microsoft Windows, apresentando uma relação versátil com o usuário. Possui ainda outros 
benefícios, tais como poderosas ferramentas para criação dos “modelos” e banco de dados de 
diferentes normas/códigos, tais como AASHTO(1), ACI(2), AISC(3), ASCE(4), EUROCODE(5) 
etc., que permitem que o cálculo de determinado “modelo” seja feito em conformidade com 
tipo de estrutura e material (aço, concreto, perfil formado a frio, alumínio etc.). 
 
A entrada de dados para modelagem da estrutura pode ser feita via arquivo de texto ou 
interativamente. No último caso, a criação e a modificação do “modelo”, a execução da 
análise, assim como a verificação, otimização do projeto e saída de dados são todos realizados 
usando uma mesma interface. Além disso, um único modelo estrutural pode ser usado para 
uma variedade ampla de diferentes tipos de análise e de projeto. 
 
O SAP 2000 é disponível em três níveis diferentes: Básico (Basic), Plus e Avançado 
(Advanced) aplicável a determinado tipo de estrutura e/ou análise. Esta pode ser estática ou 
dinâmica (relacionado à variação das ações com o tempo), linear ou não-linear (relacionado 
ao comportamento do material). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 AASHTO: The American Association of State High way and Transportation Officials 
2 ACI: American Concrete Institute 
3 AISC: American Institute of Steel Construction 
4 ASCE: American Society of Civil Engineers 
5 EUROCODE: Códigos Europeus 
 4 
3. Tópicos importantes 
 
Interface gráfica da janela principal do SAP2000 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Interface gráfica do SAP 
 
A figura 1 ilustra a interface gráfica da janela principal do SAP. A barra de menus contém 
quase todas as operações (comandos) que podem ser executadas usando SAP. Cada menu 
corresponde a um tipo básico de operação. As barras de ferramenta (figura 2a) apresentam 
comandos equivalentes aos da Barra de Menus (figura 2b). 
 
 
 Figura 2.a – Barra de ferramentas Figura 2.b – Barra de menus 
 
Barra de menus Barra principal de título 
JANELA ATIVADA Janela desativada 
Barra de ferramentas 
Barra de título 
Sistema de 
coordenadas 
Cursos de 
coordenada
s 
Unidades 
Barra de “Status” 
 5 
A barra de “Status” (ver figura 1) contém os seguintes itens: no canto direito da barra contém 
informações das coordenadas (X, Y e Z) de determinado ponto; o sistema de coordenadas 
(GLOBAL, por exemplo); o sistema de unidades do modelo; controles de animação, que são 
ativados pós-análise etc. No canto esquerdo da barra pode conter informações de qual janela 
está ativa, número de objetos selecionados, dicas de qual operação devem ser feitas em alguns 
casos etc. 
As “janelas” (ver figura 1) mostram a geometria do modelo, e podem também incluir 
resultados das propriedades, do carregamento, da análise ou do projeto. Essas janelas podem 
ser ativadas no menu Options, submenu Windows. Além disso, pode-se escolher em qual 
plano(xy, xz ou yz) quer visualizar a estrutura através do seguintes botões da barra de 
ferramentas 
 
 
Ainda pode-se: visualizar a estrutura tridimensionalmente por meio do botão ; visualizar 
em perspectiva por meio do botão e rotaciona-la por meio do botão . 
Há ainda o seguinte botão: , que permite ao usuário “trabalhar” com o modelo em 
diferentes posições de determinado plano (linha auxiliar azul claro). Este botão só é ativado 
em um plano que não seja 3D. Na figura 3 ilustra-se um exemplo de uma carga concentrada 
que foi aplicada em um nó de um plano yz especifico (plano “auxiliar” em azul claro). 
 
 
Figura 3 – planos “auxiliares” 
Usando o mouse 
 
As teclas direita e esquerda do mouse têm funções diferentes dependendo da posição do 
mouse na interface gráfica. 
Nas barras de menus e ferramentas, as teclas do mouse têm as seguintes funções: 
 Tecla esquerda 
- Selecionar comandos das barras de menus e ferramentas 
- Mover as barras de ferramentas 
 Tecla direita 
- Abre uma janela para ativar e desativar barras de ferramentas 
Em uma janela ativa, os botões do mouse têm as seguintes funções: 
 Tecla esquerda 
- Desenhar objetos 
- Selecionar objetos existentes 
- Executar operações tais como pan, zoom etc 
 6 
 Tecla direita 
- Quando o click for sobre o objeto, abre-se uma janela de informações deste. 
Antes da análise, as informações fornecidas sobre o objeto são: localização, 
atribuições e carregamentos. Após a análise (quando por exemplo o menu 
Display → Show Forces/Stresses → Frames/Cables estiver ativo) abre-se uma 
janela com os diagramas de momento, cortante etc. Clicando com o botão 
direito sobre o diagrama dessa janela obtêm-se os valores dos esforços em 
diferentes posições do elemento estrutural. 
- Quando o click for sobre a janela ativada, abre-se um menu de operações. 
 
Unidades 
 
O SAP2000 trabalha com quatro grandezas básicas: força, comprimento, temperatura e tempo 
com diferentes tipos de unidades. A escolha dessas é o primeiro passo para modelagem de 
uma determinada estrutura. Os ângulos são mensurados em graus, a rotação em radianos e a 
freqüência em Hertz. 
 
Sistema de eixos 
 
No SAP existe um sistema de eixos globais (coordenadas X, Y e Z) da estrutura e um sistema 
de eixos locais (coordenadas 1,2 e 3) para cada uma das barras. No sistema global, o eixo X é 
horizontal com sentido da esquerda para a direita, e o eixo Z é vertical com sentido de baixo 
para cima. O eixo Y tem o seu sentido entrando no plano da estrutura. O sistema de eixos 
locais é tal que o eixo 1 local coincide com o eixo da barra e tem o sentido de criação da 
barra, isto é, do nó inicial para o nó final. 
 
Menu File 
 
Abre um novo modelo 
Abre um modelo já existente 
“Save”: Salva o arquivo atual do SAP (extensão .SDB) 
Importa arquivos de outras versões do SAP, arquivos CAD etc. 
 
Permite visualizar e/ou modificar algumas informações do projeto, 
dos arquivos de entrada e saída de dados etc. 
Oferece diversas formas de impressão para os dados de entrada e 
saída 
 7 
 
 
 
 
Menu Edit 
 
Merge Joints… 
Permite unir nós que se encontram próximos (ver figura 4). 
 
Figura 4 – União de nós que se encontram muito próximos 
 
Procedimento: Seleciona-se os nós que se deseja unir (nós 16 e 17 da figura4). Escolhe-se a 
opção Merge Joints. Aparecerá um quadro de diálogos semelhante a figura 5. Atribua um 
valor neste quadro maior que a distância entre os nós a unir. 
 
 
“Undo”: permite desfazer as últimas ações; 
“Redo” permite refazer a última ação. 
Incorpora uma nova estrutura ou elemento 
ao já existente. 
“Replicate”: Faz cópia dos elementos 
selecionados previamente para um dado 
ponto; “Extrude”: Dá forma aos elementos 
desejáveis; “Move”: Move parte ou toda a 
estrutura para um outro ponto. 
 
“Cut”: “corta” os elementos selecionados para 
posteriormente “colá-los” em um novo ponto do 
modelo que se está trabalhando; “Copy”: copia os 
elementos selecionados para posteriormente colá-
los em um outro ponto do modelo; “Paste”: cola os 
elementos cortados ou copiados para um local 
definido pelos incrementos nos três eixos de 
coordenadas; “Delete”: deleta os elementos 
selecionados previamente. 
Estes comandos são explicados no 
corpo do texto abaixo. 
 
 
 8 
 
Figura 5 – “Merge Select Points” 
 
Align Points… 
Alinha pontos previamente selecionados segundo os eixos x, y ou z. 
 
Divide Frames… 
Divide uma barra pré-selecionada em tantas barras quanto forem necessárias e dimensões 
especificas. 
 
Join Frames... 
Une elementos de barra que sejam colineares. 
Figura 6 – Elementos de barra colineares separados e posteriormente unidos 
Disconnect 
Elementos unidos entre si compartilham de um único nó. Ao utilizar o comando Disconnect, 
se rompe este vínculo e se cria nós independentes para cada elemento. Assim, pode-se atribuir 
restrições especificas a cada um. Este comando é muito utilizado em condições especiais de 
modelamento (elementos de casca, por exemplo). 
 
Connect 
Conecta os elementos anteriormente desconectados pelo comando Disconnect. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Menu View 
 
 
Set 3D View... 
Permite ajustar a apresentação do modelo em 3D. 
 
Set 2D View... 
Permite ajustar a apresentação do modelo em 2D. 
 
Set Display Options... 
 
 
Permite “ativar/desativar” as condições de apresentação de cada um dos elementos que 
compõem o modelo. Quando ativados, os comandos a seguir permitem 
 Labels: visualizar a numeração dos nós (Joints) e/ou barras (Frames/Cables/Tendons). 
 Restraints: visualizar os apoios. 
 Local Axes: visualizar os eixos locais de nós e/ou barras. 
 Releases: visualizar a liberação de esforços na estrutura como ilustrado na figura 7. 
 
 10 
 
Figura 7- Nós antes e após liberação dos nós 
 Shrink Objects: apresentar os elementos separados de seus nós. Botão associado: 
 Extrude View: visualizar as seções dos elementos. Este comando é útil para verificar a 
disposição correta das seções dos elementos de barra. 
 Fill Objects: visualizar os tipos de elementos que compõem o modelo (barras, placas 
etc). 
 Show Edges: visualizar as linhas de contorno dos elementos. 
 
Rubber Band Zoom (tecla associada: F2) 
Permite ampliar a uma determinada parte do modelo. Para tanto, ative o comando de zoom, dê 
um click na área de trabalho e arraste o mouse abrindo um retângulo sobre a área que se 
deseja ampliar. 
 
Restore Full View (tecla associada: F3) 
Permite visualizar o modelo completamente. 
 
Previous Zoom 
Permite visualizar a vista anterior. 
 
Zoom In One Step (tecla associada: Shift + F8) 
Permite ampliar a imagem passo a passo. 
 
Zoom Out One Step (tecla associada: Shift + F9) 
Permite reduzir a imagem passo a passo. 
 
Pan 
Permite mover o modelo. 
 
Show Grid 
Permite visualizar a malha de grid. 
 
Show Axes 
Permite visualizar o eixo de coordenadas. 
 
Show Selection Only 
Permite visualizar somente os elementos selecionados previamente. 
 
Show All 
Permite visualizar todos os elementos que formam o modelo. 
 11 
 
 
Menu Define 
 
 
 
Materials... 
 
Figura 8 – Tipos de materiais 
Permite definir os materiais que serão utilizados no modelamento. Alguns materiais são 
previamente definidos pelo SAP (ver figura 8), tais como alumínio (ALUM), perfil formado a 
frio (CLDFRM), concreto (CONC), “barras de reforço” (REBAR) e aço (STEEL). Pode-se 
ainda, modificar as propriedades destes por meio da opção Modify/Show Material ou 
adicionar um novo material por meio da opção Add New Material. 
 
 
 
 
 
 12 
 
Frame Sections... 
 
 
Figura 9 – Tipos de seção 
 
Define a seção dos elementos de barra que serão utilizados no modelo. 
 
 Import I/ Wide Flange 
Permite importar seções pré-estabelecidas de uma base de dados. Ao selecionar uma seção 
para importar deve-se buscar os arquivos (extensão .pro) que se encontram no diretório 
principal do SAP. 
 
 Add I/Wide Flange 
Permite adicionar uma seção. O SAP dispõem de alguns tipos de seções em sua base de dados 
(ver figura 9). Para adicionar uma delas basta escolher a seção que se deseja (“Channel”, 
“Double Channel”, “Tee”, “Angle”, “Double Angle”, “Box/Tube”, “Pipe”, “Rectangular”, 
“Circle”, “General”, “Cold Formed C”, “Nonprismatic” etc) e clicar em Add New Property. 
Uma janela semelhante à figura 10 aparecerá. Poderá ser dado um nome a seção (Section 
Name) e as propriedades (Properties) desta poderão ser modificadas. 
 
 Add Copy of Property 
Faz uma cópia da seção que se deseja modificar as propriedades. 
 
 Modify/Show Property 
Modifica as propriedades da seção selecionada. 
 
IMPORTANTE  Quando se desejar modificar as propriedades de alguma seção existente 
no banco de dados do SAP é importante que se faça primeiramente uma cópia desta por meio 
da opção “Add Copy of Property” para em seguida fazer as modificações que se tornarem 
necessárias por meio da opção “Modify/Show Property”. 
 
 13 
 
 Figura 10 – Seção “Channel” 
 
Menu Draw 
 
Os elementos que compõem o modelo (nós, barras, áreas etc) podem ser criados no menu 
Draw (ver figura 11) ou pelos botões da barra de ferramentas como ilustrado na figura abaixo. 
 
Figura 11 – Menu Draw e barra de ferramentas 
 
Para definir os pontos, use o botão ou menu Draw → Draw Special Joint. Clique na 
interseção das linhas para criar os pontos. 
Para criar as barras, use o botão ou Draw → Frame/Cable/Tendon. Clique no ponto 
inicial e final onde se deseja criar a barra. 
 
 14 
 
Menu Select 
 
 
 
 
Select 
Por meio deste submenu é possível diferentes forma de seleção. Algumas delas serão 
explicadas em seguida. Um elemento pode ser selecionado apenas dando um click sobre este 
ou abrindo-se uma “janela” com o botão esquerdo do mouse. 
→ Pointer/Window 
Na figura 12.a a seleção foi feita da direita para a esquerda. Todos os elementos que foram 
interceptados pela janela foram selecionados. Na figura 12.b a seleção foi feita da esquerda 
para a direita. Neste caso apenas os elementos contidos inteiramente na janela são 
selecionados. 
 
 Figura 12.a Figura 12.b 
 
→ Intersecting Line 
Seleciona todos os elementos que interceptar independente da direção (ver figura 13). 
 
 15 
 Figura 13 
 
→ XY Plane 
Este comando permite selecionar todos os objetos de um determinado plano. 
Procedimento: 
Ativa-se uma janela de um plano X-Y qualquer (plano paralelo ao plano principal xy com 
cota Z = 6 m como ilustra a figura 14, por exemplo). Seleciona-se a opção “XY Plane” no 
submenu “Select”. Dá-se um click em um dos elementos da janela “X-Y Plane @ Z=6” e 
todos os demais elementos deste plano serão selecionados. Este procedimento é similar para 
os planos XZ e YZ. 
 
 
Figura 14 – Elementos selecionados no plano X-Y de cota Z=6 
 
→ Frame Sections 
Seleciona todos os elementos de barra de uma seção pré –especificada. 
 
→ Labels 
Este comando permite selecionar nós e barras específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16A opção “Select Mutiple Objects By Specifying 
Increment” permite que vários elementos sejam 
selecionados com ou sem incremento. Por exemplo, para 
selecionar todos os nós impares de um pórtico com um 
total de 27 nós. 
 
 
A opção “Select a Single Object” permite que um único 
elemento seja selecionado. A escolha de qual elemento 
será selecionado é feito na opção “Object Label”. 
 
 
 
A opção “Select Multiple Objects From List” permite que 
os objetos escolhidos em uma lista sejam selecionados. 
Para cada “número” do objeto selecionado deve-se clicar 
no botão “Select Specified Items”. 
 
 17 
 
→ All 
Seleciona todos os elementos que compõem a estrutura. 
 
Deselect 
Permite cancelar a seleção de elementos específicos que compõem uma dada estrutura. 
 
Invert Selection 
Inverte a seleção dos elementos. 
 
Get Previous Selection 
Mostra a última seleção. 
 
Clear Selection 
Cancela a seleção de todos os elementos que compõe uma dada estrutura. 
 
Menu Assign 
 
Dentre as diversas funções deste menu, algumas delas são atribuir aos elementos as restrições, 
condições de apoio, carregamentos, seções das barras etc. 
 
 
 
Joint 
 
 
 
 
 18 
→ Restraints 
Condições de apoio 
 
 
→ Springs 
Apoio elástico linear (“translation”) e de rotação (“rotation”). 
 
→ Local Axes 
Rotaciona um nó segundo os eixos X, Y ou Z. 
 
Frame/Cable/Tendon 
 
→ Frame Sections 
Atribue uma determinada seção para os elementos de barras previamente selecionados. 
 
 
 
→ Releases/Partial Fixity 
Libera os esforços desejáveis para determinado tipo de estrutura (rotular os nós de uma 
treliça, por exemplo). 
 
IMPORTANTE  O SAP considera por “default” que os nós de uma estrutura são “rígidos”. 
Quando for necessário a liberação de esforços nestes deve-se proceder ao descrito 
anteriormente. 
 
→ Local Axes 
Rotaciona elementos de barra segundo um ângulo especificado. 
 19 
 
 
→ Automatic Frame Mesh. 
Permite refinar a malha de elementos finitos. 
 
Joint Loads 
 
→ Forces 
Permite colocar cargas concentradas nos nós. 
 
 
 
 
Frame/Cable/Tendon Loads 
 
→ Point 
Permite colocar cargas concentradas no elemento de barra previamente selecionado. O 
exemplo abaixo ilustra cargas concentradas aplicadas em coordenadas absolutas (opção 
“Absolute Distance from End-I”). 
 
10 kN
20 kN 20 kN
30 kN
4,5 m
3,8
2,5
1,8

 
 20 
 
→ Distributed 
Permite colocar cargas distribuídas uniformemente ou trapezoidais no elemento de barra 
previamente selecionado. 
 
Carga uniformemente distribuída: Entra-se com o valor da carga uniforme em 
“Uniform Load”. 
20 kN/m
4,5 m
 
 
 
Carga trapezoidal: Entra-se com os valores de distância (“Distance”) e cargas (“Load”) 
na opção “Trapezoidal Loads”. No exemplo abaixo a entrada de dados para distância foi 
em coordenadas absolutas (opção “Absolute Distance from End-I”). 
 
25kN
70kN
50 kN
4,5 m
2,88
1,45
 
 
 
Menu Analyze 
 
 
 
Set Analysis Options 
 
→ Available DOFs (graus de liberdade) 
 21 
 
 
IMPORTANTE  Todo nó de um modelo estrutural tridimensional possui seis componentes 
de deslocamento. O nó pode transladar na direção dos eixos globais X, Y e Z e pode girar em 
torno dos eixos globais X, Y e Z. As direções associadas a estas seis componentes de 
deslocamento são denominadas graus de liberdade do nó. Portanto, os graus de liberdade de 
um nó (DOFs) são UX, UY, UZ, RX, RY e RZ, onde “U” indica a translação e “R” a rotação 
relativa a cada um dos eixos coordenados. 
 
Set Analysis Cases to Run 
 
Permite ao usuário ativar/desativar por meio da opção “Run/Do Not Run Case” os tipos de 
análise que deverão ser feitos. 
 
 
 
Run Analysis 
 
→ Run Now: faz a análise propriamente dita da estrutura. 
 
Menu Display 
 
O menu display é utilizado para visualização do modelo estrutural (cargas, elementos etc) e os 
resultados da análise. 
 
 22 
 
 
Show Undeformed Shape 
Mostra a estrutura sem deformação. 
 
Show Load Assigns 
Permite visualizar o carregamento que foi aplicado nos elementos. 
 
Show Misc Assigns 
Permite visualizar restrições, eixos locais, malha de elementos finitos etc. 
 
Show Deformed Shape 
Permite visualizar a deformada da estrutura. Neste caso, um botão de animação (“Start 
Animation”) fica ativo na barra de Status. 
 
 
 
Dando um click em um dado nó da estrutura surgirá uma janela semelhante à ilustrada abaixo 
com os deslocamentos do respectivo nó. 
 
 
 23 
Show Forces/Stresses 
Permite visualizar os esforços na estrutura. 
 
→ Joints: permite visualizar os esforços nos nós. 
 
 
 
→ Frames/Cables: permite visualizar os esforços nos elementos de barras. 
 
 
 
 
Dando um click com o botão direito em um elemento de barra da estrutura, uma janela 
semelhante a ilustrada abaixo se abrirá para visualização dos respectivos esforços. Dando 
um click com o botão esquerdo do mouse em qualquer um dos diagramas desta janela e 
arrastando-se este, é possível visualizar os valores dos esforços ao longo do elemento de 
barra. 
 
Formas de visualizar os diagramas 
Diagramas dos esforços 
 24 
 
 
Menu Options 
 
No menu Options → Colors → Display, o usuário pode escolher a cor de fundo da tela 
principal (“Background”), as cores das barras, nós etc. 
 
Outra opção é trabalhar com todos os elementos do modelo com a cor preta e fundo de tela 
branco. Isto permite que a imagem do modelo possa ser impressa em uma impressora 
monocromática. 
 
 
Menu Help 
 
Contêm manuais e tutoriais sobre o SAP. 
 
4. Passo a passo para criação e análise de uma 
treliça plana 
 
Modelo Proposto: Treliça plana 
20 kN20 kN
A H G
20 kN
F E
B C D
6
 m
6 m 6 m 6 m 6 m
X
Z
 
 25 
Novo Modelo 
 
É interessante que se leia o texto anterior sobre os comandos básicos do SAP para um melhor 
entendimento da construção do modelo estrutural proposto. 
 
Um novo modelo é criado pelo menu File → New Model. A seguinte janela se abrirá. 
 
 
 
São duas as formas de se criar uma estrutura: 
 
1° caso) Pode-se criar uma estrutura a partir de uma “pré-existente”, fazendo as modificações 
necessárias, acrescentando-se barras, apoios etc. Para o caso de se criar uma treliça plana 
basta clicar no desenho “2D Trusses” da figura anterior. A seguinte janela se abrirá: 
 
 
 
Alguns tipos de treliça são 
disponibilizados! 
Entra-se com o número e 
comprimento dos vãos e altura 
da treliça. No modelo 
proposto da treliça entra-se 
com os valores de 2, 12 e12 
como representado. 
 
Entra com as unidades 
 26 
 
 
Na figura acima, as linhas em vermelho representam os elementos estruturais de barra, as 
linhas em cinza a malha de “grid” e as linhas em azul são “auxiliares”. Percebe-se ainda nesta 
figura que algumas barras deverão ser criadas para ficar em conformidade com o modelo 
proposto. 
 
2° caso) Quando não houver uma estrutura “pré-existente”, pode-se criar uma com o auxílio 
de “grids” (Figura “Grid Only” – menu File → New Model. A seguinte janela se abrirá 
 
 
A “malha” de “grid” para o modelo da treliça deverá ficar semelhante ao ilustrado na figura 
abaixo. Caso a malha de “grid” não fique como o desejado é possível modificá-la por meio do 
menu Define → Coordinate Systems/Grids → Modify/Show System ou ainda clicando-se com 
o botão direito do mouse em uma janela ativa abre-se uma janela com diversas opções. Neste 
caso escolhe-se a opção Edit Grid Data. Após dar “OK” nesta janela, o desenho que aparecerá 
na janela principal será o seguinte 
 
 
 
Entra-se com o número de linhas de “grid” nas direções X,Y e Z. 
Para o modelo da treliça entra-se com os números 5, 1 e 2 conforme 
ilustrado ao lado. 
Entra-se com o valor do espaçamento entre as linhas de “grid”. 
Para o modelo da treliça entra-se com os números 6,1 e 6. 
 27 
 
 
Neste caso, todas as barras e nós deverão ser criados. 
 
Criação debarras e nós 
 
O desenho ficará conforme ilustrado abaixo, primeiramente apenas com os nós e em seguida 
com nós e barras. 
 
 
 
Para ocultar as linhas de “grid” use o menu View → Show Grid. 
 
Condições de apoio 
 
Primeiramente, seleciona-se o nó onde um apoio será definido. Após este, use o menu Assign 
→ Joint → Restraints, para escolher o tipo de apoio. 
 
Na maioria dos casos, as direções 1, 2 e 3 correspondem as direções X, Y e Z. Para o exemplo 
da treliça, o primeiro apoio será do tipo e o segundo apoio será do tipo . Após 
terem sido definidos os apoios, o modelo ficará como ilustrado no desenho abaixo. 
 
 
 
 
 28 
Aplicando o carregamento nos nós 
 
Procedimento: seleciona-se os nós F, G e H conforme mostra o modelo proposto. Atribui-se 
o carregamento no menu Assign → Joint Loads → Forces conforme esquema apresentado na 
figura abaixo. 
 
 
 
Liberação dos esforços nos nós da treliça 
 
Procedimento: seleciona-se a estrutura. Posteriormente acessa-se o menu Assign → 
Frame/Cable/Tendon → Releases/Partial Fixity e libera-se os momentos e a torção conforme 
ilustrado na figura abaixo. 
 
 
 
Para desativar o apenas o esquema ilustrativo dos nós os quais tiveram liberação de esforços 
basta acessar o menu Assign → Clear Display of Assigns. Para ativar novamente é só acessar 
o menu View → Set Display Options → Releases. 
 
Atribuir seção 
 
Vamos atribuir aos elementos de barra uma seção tubular circular existente no banco de dados 
do SAP. 
Procedimento: seleciona-se a estrutura. Acessa–se o menu Assign →Frame/Cable/Tendon → 
Frame Sections. Escolher a opção Add Pipe no quadro de diálogos conforme ilustrado abaixo. 
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Acessar o comando Add New Property...o quadro de diálogos abaixo surgirá. Se desejar, 
atribuir um nome a este tipo de seção (TUBULAR, por exemplo). As dimensões da seção são 
0,15 m (15 cm) para diâmetro externo (Outside diameter) e 0,006 m (6 mm) para espessura da 
parede do tubo (Wall thickness). 
Observação: Neste modelo não vamos levar em consideração o peso próprio da estrutura 
“embutido” no carregamento aplicado. Para tanto, deve-se acessar o menu Define → Load 
Cases e atribuir o valor zero na opção Sell Weight Multiplier no quadro de diálogos que se 
abrirá. 
 
 
 
Análise 
 
Procedimento: primeiramente deve-se definir os graus de liberdade da estrutura (menu 
Analyze → Set Analysis Options) conforme ilustrado na figura abaixo. 
 
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Para a análise propriamente dita acessa-se o menu Analyze → Run Analysis. Desativa-se a 
análise “MODAL” por meio do botão Run/Do Not Run Case, conforme ilustrado abaixo e dá-
se um click no botão Run Now. 
 
 
 
Resultados 
 
Acessar o menu Display para ver a deformada, deslocamentos e os diagramas de esforços 
conforme explicado no capitulo 3 deste trabalho. Na figura de esforço axial abaixo a 
magnitude do esforço de compressão está representado em vermelho e de tração em amarelo.

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