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Instrumentação Cirúrgica 
 
2 
www.eduhot.com.br 
SUMÁRIO 
PREPARO E FUNÇÃO DO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO ................................ 3 
TEMPO CIRÚRGICO ................................................................................................. 7 
HEMOSTASIA ........................................................................................................... 8 
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA ................................................................................. 11 
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA .............................................................................. 16 
ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA PROPRIAMENTE DITA ............................................... 20 
DEGERMAÇÃO ....................................................................................................... 22 
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS ............................................................................ 23 
BISTURI COMO FACA ............................................................................................ 34 
COMO UM LÁPIS .................................................................................................... 34 
AFASTADORES ...................................................................................................... 42 
PALPAÇÃO DE PULSO CAROTÍDEO ..................................................................... 67 
VENTILAÇÃO COM BOLSA-VALVA-MÁSCARA ..................................................... 75 
POSICIONAMENTO DAS PÁS ................................................................................ 78 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
3 
www.eduhot.com.br 
 
PREPARO E FUNÇÃO DO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO 
 
 A instrumentação cirúrgica é uma profissão de nível técnico, no Brasil, em que 
o profissional tem a função de ajudar o cirurgião no ato cirúrgico, que abrange desde 
a preparação dos instrumentos até a esterilização dos mesmos, após a cirurgia. 
A instrumentação cirúrgica nasceu no século XX no período de maior 
crescimento nas cirurgias e com isso, o papel do instrumentador cirúrgico também 
ganhou destaque. 
Devido a esse crescimento tornou-se necessário qualificar mais profissionais 
para trabalhar nessa área tão importante para a medicina. Surgiram então, as 
primeiras escolas formadoras de instrumentadores cirúrgicos. 
Na França em 1954, surgiram as escolas de Técnicos em instrumental 
cirúrgicos. A finalidade dessas escolas era preparar os profissionais para atuar na 
instrumentação cirúrgica de forma que entendessem a evolução cirúrgica, isto é, 
tempos cirúrgicos, materiais para cada especialidade entre outras atividades 
cirúrgicas. 
Toda pessoa que decide realizar um curso de instrumentação cirúrgica deve 
conhecer a história referente à Batalha de Solferino, na qual podemos destacar Jean 
Henri Dunant, que auxiliava os cirurgiões repassando os instrumentais e materiais 
cirúrgicos necessários para o ato cirúrgico. 
Portanto, dentre as inerentes funções, a maior responsabilidade do 
instrumentador cirúrgico é o cuidado com os instrumentos cirúrgicos. Esse cuidado 
envolve toda a manutenção destes instrumentais, e o seu processamento adequado. 
Já, o objetivo maior, assim como de toda a equipe cirúrgica, é a qualidade e 
segurança do procedimento cirúrgico, atendendo ao cliente com maior eficácia e 
eficiência. 
Atualmente, muitos profissionais de enfermagem acabam optando pela 
instrumentação cirúrgica, mas vale lembrar que o curso específico é muito importante 
para que este profissional possa participar de concursos públicos. 
A Câmara de deputados aprovou o Projeto de Lei 642/07, do deputado George 
Hilton (PRB-MG), que regulamenta a profissão de instrumentador cirúrgico. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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A proposta foi aprovada em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e 
Justiça e de Cidadania (CCJ) e será encaminhada para análise do Senado, se não 
houver recurso para que seja votada pelo Plenário da Câmara. 
O projeto estabelece que o exercício da profissão seja privativo daqueles que 
tenham concluído curso de Instrumentação Cirúrgica, ministrado no Brasil, por escola 
oficial ou reconhecida pelo governo federal, ou no exterior, desde que esse diploma 
seja revalidado no Brasil. 
Também podem exercer a atividade aqueles que já atuam na profissão há pelo 
menos dois anos, contados da data em que a lei entrar em vigor. 
A instrumentação cirúrgica a cada dia que passa, vem recebendo da direção 
das instituições hospitalares, das clínicas e principalmente das equipes cirúrgicas uma 
grande valorização. 
Esse reconhecimento exige uma maior qualificação dos instrumentadores 
cirúrgicos e consequentemente, as instituições formadoras destes profissionais 
devem estar atentas a essa nova exigência do mercado. 
As pessoas que optam por essa atividade devem estar preparadas para 
proporcionar ao paciente e a sua equipe cirúrgica a segurança e tranquilidade, pois 
trabalham no centro cirúrgico e cuidam dos instrumentais que serão utilizados nas 
cirurgias. 
O Instrumentador Cirúrgico é responsável por todo o instrumental utilizado 
antes, durante e após a cirurgia, ou seja, por todo o seu processamento, exceto os 
instrumentais básicos cuja responsabilidade é da central que esteriliza os materiais 
da instituição hospitalar. 
Com a evolução das intervenções cirúrgicas, exige-se conhecimento de 
aparelhos e instrumentos modernos, técnicas usualmente empregadas em atos 
operatórios, noções de anatomia, assepsia, biossegurança, células e tecidos, ética 
profissional, fisiologia, higiene e microbiologia. 
O instrumentador cirúrgico é um profissional indispensável para que o ato 
operatório transcorra com segurança e qualidade. Sua função primordial é fornecer o 
instrumental cirúrgico adequado ao cirurgião e ao auxiliar, sendo possível realizar as 
funções básicas de segundo auxiliar quando o primeiro estiver ocupado. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Todo instrumentador cirúrgico deve conhecer a técnica empregada no ato 
operatório e estar atento à manutenção da assepsia de toda a equipe cirúrgica, 
colaborando para a qualidade do procedimento cirúrgico. 
 
Podemos ainda citar outras funções básicas do instrumentador cirúrgico: 
 
➢ Conhecer os instrumentais por seus nomes, apelidos e gestos; 
➢ Entregar o instrumento com presteza ao sinal ou pedido verbal do 
cirurgião, colocando-o em sua mão de forma precisa e exata para uso imediato; 
➢ Não se distrair no decorrer da cirurgia, pois a antecipação às requisições 
do cirurgião depende da atenção do instrumentador; 
➢ Sempre antes da cirurgia é preciso certificar-se que tudo está em ordem, 
desde os fios e agulhas, até os instrumentos especiais. 
 
O instrumentador cirúrgico é o braço direito do cirurgião, portanto, deve saber 
com antecedência dos procedimentos cirúrgicos agendados, para que possa prever 
os materiais necessários para as cirurgias. 
 
As demais funções do instrumentador são: 
 
➢ Chegar ao centro cirúrgico e logo vestir o uniforme privativo, não se 
esquecendo do gorro para proteger os cabelos, máscaras para cobrir o nariz e a boca, 
e por fim, a proteção para os pés; 
 
➢ Verificar com o enfermeiro responsável do centro cirúrgico a confirmação 
da internação do paciente, os exames pré-operatórios e a sala disponibilizada para o 
procedimento; 
 
➢ Escolher o material específico para a cirurgia e verificar se está em 
ordem; 
 
➢ Se não estiver familiarizado com o cirurgião, perguntar 
antecipadamente os fios que serão utilizados durante a cirurgia; 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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➢ Usar técnica de escovaçãocorreta, vestir avental esterilizado e calçar as 
luvas; 
 
➢ Dispor na mesa o campo cirúrgico duplo, próprio para a mesa de 
instrumentador; 
 
➢ Dispor o material da cirurgia na mesa, evitando contaminar o mesmo, 
verificando sempre se nenhum material importante está faltando; 
 
➢ Evitar qualquer tipo de contaminação, conservando as mãos acima da 
cintura, não podendo encostar estas em qualquer lugar que não esteja esterilizado; 
 
➢ Tomar o cuidado para não encostar com a parte não estéril do avental 
nas mesas auxiliares e de instrumentais, na falta de avental com opa utilizado na 
proteção das costas; 
 
➢ Auxiliar na colocação dos campos que delimitam a área operatória, 
entregando-os ao assistente e ao cirurgião; 
 
➢ Passar os instrumentos, sempre tendo cuidado que seja do lado correto, 
para evitar quedas, e que o cirurgião tenha que corrigir o seu posicionamento antes 
de usar, evitando um acidente; 
 
➢ Conservar o campo operatório sempre limpo e em ordem para evitar 
transtornos; 
 
➢ Conservar os instrumentos sempre no lugar próprio, nunca deixar a 
mesa desorganizada; 
 
➢ No caso de cirurgias em que são retirados materiais para exame, é 
necessário se responsabilizar por elas até que sejam encaminhadas ao setor 
competente; 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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➢ Ter o controle do material e instrumental durante toda a cirurgia, 
prestando atenção em toda e qualquer manobra do cirurgião; 
 
➢ Contar compressas grandes, pequenas e gazes antes e ao término de 
cada procedimento cirúrgico; 
 
➢ Evitar o desperdício de fios, porém ter sempre o necessário para não 
ocorrer complicações durante o ato cirúrgico; 
 
➢ Ser consciencioso e lembrar que a vida do paciente depende da 
assepsia do instrumental, além da habilidade do cirurgião; 
 
➢ Ao final da cirurgia realizar o curativo na incisão cirúrgica; 
 
➢ Separar o instrumental dos materiais perfurantes e cortantes, evitando 
dessa forma acidentes; 
 
➢ Antecipar os pedidos do cirurgião, de modo a prevenir o atraso no tempo 
operatório. Isto se consegue conhecendo instrumental, o tempo cirúrgico e, prestando 
atenção ao desenrolar da cirurgia, a fim de estar sempre um passo à frente do 
cirurgião; 
 
➢ Atenção, iniciativa e rapidez durante todo o tempo. 
 
 
 
TEMPO CIRÚRGICO 
 
 
A cirurgia é a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma 
intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgi%C3%A3o
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Define-se ainda como o conjunto de gestos manuais ou instrumentais que o 
cirurgião executa para a integral realização de ato cruento com finalidade diagnóstica, 
terapêutica ou estética. 
O médico cirurgião geral realiza a maior parte das cirurgias e assume o 
comando do paciente politraumatizado grave, indicando os casos em que outros 
médicos com outras especialidades precisam participar. 
Para um procedimento cirúrgico ocorrer com segurança existem os tempos 
cirúrgicos e o instrumentador deve conhecer bem esses tempos para que possa 
trabalhar em conjunto com o cirurgião. 
Os tempos cirúrgicos são a diérese, hemostasia, exérese e a síntese. 
 
 
DIÉRESE 
 
 
É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir 
uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física. 
É a separação dos tecidos, realizada por meio de intervenções manuais, com 
diferentes tipos, de acordo com o tecido a ser separado, ou seja, a pele, a aponeurose, 
o músculo e dos órgãos específicos. 
Podemos ainda dizer que é o nome dado ao processo de divisão dos tecidos 
que possibilita o acesso a região a ser operada pelo médico cirurgião. Consiste na 
primeira etapa da cirurgia, sendo seguida pela hemostasia e síntese. 
 
 
HEMOSTASIA 
 
 
A hemotasia deve sempre ser alcançada a fim de se evitar complicações da 
ferida cirúrgica e também da redução da visão do cirurgião durante o ato cirúrgico 
propriamente dito. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Os métodos para se alcançar a hemostasia dependem tanto das condições 
relativas ao paciente submetido à intervenção quanto das condições que a técnica 
operatória utilizada permitem ao cirurgião realizá-los. 
Podemos definir ainda como o processo que consiste em impedir, deter ou 
prevenir o sangramento. Esse processo pode ser feito simultâneo ou individualmente 
por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. 
A hemostasia começa antes da cirurgia, quando se realiza no pré-operatório 
imediato e no momento em que são solicitados os exames de tempo de coagulação e 
dosagem de protrombina. 
Na hemostasia há início uma reação em cascata ou cadeia que na presença 
de íons cálcio, culminandona conversão da proteína plasmática protombina emenzima 
ativatrombina. 
A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma rede 
de filamentos que retém plaquetas, células sanguíneas eplasma, formando o coágulo. 
A hemostasia pode ser classificada em: 
➢ Preventiva; 
➢ Urgência; 
➢ Curativa; 
➢ Medicamentosa; 
➢ Cirúrgica. 
Hemostasia cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação 
durante o ato operatório, temporária ou definitiva. 
Quando há uma urgência, a hemostasia é realizada quase sempre em 
condições não favoráveis e com materiais improvisados, como, por exemplo, 
compressão digital, garrotes e torniquetes. 
A hemostasia curativa consiste no procedimento realizado durante o 
procedimento cirúrgico. Já a hemostasia medicamentosa, as drogas diminuem o 
sangramento por vasoconstrição. 
 
SÍNTESE 
 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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A síntese tem o objetivo de auxiliar à cicatrização cirúrgica, devendo o cirurgião 
utilizar-se de instrumentos adequados e técnica para que se possa efetivar tal 
procedimento. 
É a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a 
separação, para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade 
tecidual por primeira intenção. 
Ou ainda podemos dizer que é uma das etapas do processo cirúrgico no qual 
ocorre a reaproximação das extremidades dos tecidos seccionados ou ressecados 
com a posterior sutura. Tem a finalidade de acelerar a cicatrização pelo fato de 
precipitar as suas fases iniciais, favorecendo o restabelecimento da continuidade 
tecidual. É realizada com o uso de agulhas, pinças e fios. 
O instrumental cirúrgico deve ser utilizado para se cumprir os tempos 
fundamentais da cirurgia e os tempos especiais que alguns procedimentos 
necessitam. 
Para isso, devemos contar com instrumentos dos mais diversos gêneros, 
tamanhos e formatos que podem ser, geralmente, classificados como de hemostasia, 
de diérese e afastamento e também de síntese. 
Estes instrumentos estão em constante evolução e são criados ou levados ao 
desuso devido à evolução das técnicas operatórias e criatividade de cirurgiões que, 
frente a novos desafios, se adaptam levando a cirurgia a caminhar a paços largos 
durante os séculos. 
Nada seria válido se estes instrumentais não estivessem ao alcance do 
cirurgião de uma forma rápida e precisa. Logo, se faz necessária uma organização da 
mesa do instrumentador sistemática e de um profissional que possa exercer esta 
função da melhor forma possível. 
Existem várias formas de dispor os matérias na mesa instrumentadora, o que 
checa a causa de discussões entre as diversas escolas e cirurgiões até os dias atuais. 
Mas o mais importante é que cada cirurgião deve escolher uma forma que 
melhor atenda suas necessidades durante o ato operatório, pois só assim ele poderá 
realizar uma intervenção correta, bem-sucedida e, acima de tudo, com o melhor 
benefício possível ao paciente. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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www.eduhot.com.brQualquer que seja o instrumental, técnica cirúrgica e princípios a serem 
seguidos, o paciente deve sempre vir em primeiro plano, devendo, todos nós, 
zelarmos para que sua recuperação seja sempre a melhor possível. 
 
 
EXÉRESE 
 
 
Exérese é uma manobra cirúrgica utilizada para retirar uma parte ou a 
totalidade de um órgão ou tecido visando objetivos terapêuticos. É o ato cirúrgico 
propriamente dito. 
É um dos tempos cirúrgicos caracterizado pela extração de tecidos prejudiciais 
ao organismo humano, como por exemplo, um tumor malígno, cálculo renal ou até 
mesmo um órgão doente. 
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA 
 
 
Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são: 
Fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico; 
➢ Descrever os tipos de cirurgia; 
➢ Preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos de forma 
apropriada para cada tipo de cirurgia. 
 
Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo, que designa 
a parte do corpo relacionada com a cirurgia, e por um sufixo, que indica o ato cirúrgico 
realizado. 
 
PREFIXOS E SUFIXOS 
 
Seguem algumas raízes: 
 
➢ Oto – ouvido 
➢ Oftalmo – olho 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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➢ Rino – nariz 
➢ Bléfaro – pálpebra 
➢ Adeno – glândula 
➢ Tráqueo – traquéia 
➢ Cárdia – esfíncter esôfago-gástrico 
➢ Gastro – estômago 
➢ Êntero – intestino delgado 
➢ Cólon – intestino grosso 
➢ Hepato – fígado 
➢ Cole – vias biliares 
➢ Procto – reto e ânus 
➢ Espleno – baço 
➢ Laparo – parede abdominal 
➢ Nefro – rim 
➢ Pielo – pelve renal 
➢ Cisto – bexiga 
➢ Hístero – útero 
➢ Salpingo – tuba uterina 
➢ Colpo – vagina 
➢ Oóforo – ovário 
➢ Orquio – testículo 
➢ Ósteo – osso 
➢ Angio – vasos sanguíneos 
➢ Flebo – veia 
➢ Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno. 
➢ Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca. 
➢ Ectomia – Remover um órgão. 
➢ Ráfia – Suturar ou reparar. 
➢ Pexia – Fixação de um órgão. 
➢ Scopia – Olhar o interior. 
➢ Litíase – Cálculo. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em ECTOMIA: 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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➢ Apendicectomia – Retirada cirúrgica do apêndice vermiforme. 
➢ Cistectomia – Retirada da bexiga. 
➢ Colecistectomia – Remoção cirúrgica da vesícula biliar. 
➢ Craniectomia – Operação para retirar parte do crânio. 
➢ Esplenectomia – Retirada do baço. 
➢ Fistulectomia – Retirada da fístula. 
➢ Gastrectomia – Retirada total ou parcial do estômago. 
➢ Hemorroidectomia – Remoção das hemorroidas. 
➢ Histerectomia – Extirpação do útero. 
➢ Laringectomia – Extirpação da laringe. 
➢ Mastectomia – Retirada da mama. 
➢ Orquidectomia – Retirada dos testículos. 
➢ Pneumectomia – Remoção dos pulmões. 
➢ Prostatectomia – Remoção da próstata. 
Retossigmoidectomia – Remoção do intestino reto e sigmoide. 
➢ Simpatectomia – Remoção cirúrgica de uma parte ou de um ramo do 
sistema nervoso simpático. 
➢ Salpingectomia – Remoção cirúrgica completa ou parcial da salpinge 
('tuba uterina') 
➢ Tireiodectomia – Remoção da tireoide. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em RAFIA: 
 
➢ Colporrafia – Sutura da vagina. 
➢ Gastrorrafia – Sutura do estômago. 
➢ Herniorrafia – Sutura da hérnia. 
➢ Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda palatina. 
➢ Osteorrafia – Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso. 
➢ Perineorrafia – Sutura do períneo. 
➢ Tenorrafia – Sutura do tendão. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em PEXIA: 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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➢ Hisperopexia – Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina. 
➢ Nefropexia – Fixação do rim na parede abdominal posterior. 
➢ Orquidopexia – Fixação do testículo no escroto. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em SCOPIA: 
 
➢ Broncoscopia – Exame com visão direta dos brônquios. 
➢ Cistoscopia - Exame com visão direta da bexiga. 
➢ Colposcopia - Exame com visão direta da vagina. 
➢ Esofagoscopia - Exame com visão direta do esôfago. 
➢ Gastroscopia - Exame com visão direta do estômago. 
➢ Laringoscopia - Exame com visão direta da laringe. 
➢ Laparoscopia - Exame com visão direta dos órgãos abdominais. 
➢ Uretoscopia - Exame com visão direta da uretra. 
➢ Sigmoidoscopia - Exame com visão direta do sigmoide. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em OTOMIA: 
 
➢ Artrotomia – Abertura cirúrgica de articulação. 
➢ Cardotomia – Operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do 
esôfago. 
➢ Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar. 
➢ Coledocolitotomia – Incisão do colédoço para retirar cálculo. 
➢ Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado. 
➢ Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra-Carth. 
➢ Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal. 
➢ Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo. 
➢ Osteotomia – Secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso, 
com objetivo terapêutico. 
➢ Pielotomia – Incisão do bacinete renal. 
➢ Toracotomia – Abertura do tórax. 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Tipos de cirurgias terminadas em OSTOMIA 
 
➢ Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem de urina. 
➢ Colecistostomia – Incisão da vesícula biliar para drenagem. 
➢ Colostomia – Operação para formar abertura artificial no cólon. 
➢ Gastrostomia – Formação cirúrgica de fístula gástrica na parede 
abdominal para introduzir alimentos. 
➢ Ileostomia – Formação de abertura artificial no íleo. 
➢ Jejunonostomia – Formação de abertura artificial no jejuno. 
 
Tipos de cirurgias terminadas em PLASTIA 
 
➢ Artroplastia – Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar 
o movimento e a função da mesma. 
➢ Queiloplastia – Repara os defeitos dos lábios. 
➢ Rinoplastia – Cirurgia plástica do nariz. 
➢ Toracoplastia – Cirurgia plástica do tórax. 
Salpingolplastia – Operação plástica na trompa de falópio. 
 
Terminologias diversas: 
 
➢ Enxerto – Transplante de órgãos ou tecidos. 
➢ Amputação – Operação para eliminar membro ou segmento de corpo 
necrosado. 
➢ Anastomose – Formação de comunicação entre órgãos ou entre vasos. 
➢ Artrodese – Fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies. 
 
O instrumentador cirúrgico deve saber a terminologia cirúrgica, pois o 
desempenho do seu trabalho diário depende do conhecimento desta terminologia. A 
troca de um prefixo ou um sufixo poderá acarretar erros graves no preparo do material. 
 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA 
 
 
A paramentação da equipe cirúrgica exige a realização de procedimentos 
específicos, executados em passos padronizados e com observação rigorosa dos 
princípios científicos. 
 
Estes procedimentos são: 
 
➢ Degermação das mãos; 
➢ Vestir avental e roupa esterilizados; 
➢ Calçar as luvas esterilizadas. 
 
 ESCOVAÇÃO 
 
 Voltaremos a comentar aqui no curso a questão da lavagem das mãos. É 
importante sempre relatar que esse simples procedimento pode salvar muitas vidas. 
Esse é um procedimento muito simples, porém, menosprezado pelos 
profissionais da área de saúde, e o instrumentador cirúrgico se encaixa neste 
contexto. 
É comprovado cientificamente que para um controle eficaz da infecção 
hospitalar, é necessário um acompanhamento rigoroso de rotinas relacionadas com a 
assepsia e antissepsia. 
Hoje, o principal dilema de toda a comissão de controle das infecções 
hospitalares é saber qual o agente antisséptico ideal para uso diário, e claro, com um 
custo menor. 
 
A lavagem das mãos depende dos seguintes fatores: 
 
➢ Intensidade de contato com os pacientes; 
➢ Grau de contaminação passível de ocorrer com o contato; 
➢ Da susceptibilidade do paciente às infecções nosocomiais; 
➢ Do procedimento a ser realizado. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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www.eduhot.com.brÉ necessário lavar as mãos nas seguintes ocasiões: 
➢ Quando estiverem sujas; 
➢ Antes e após o contato direto com o paciente; 
➢ Antes de administrar a medicação ao paciente; 
➢ Ao preparar materiais e equipamentos; 
➢ Na manipulação de cateteres, equipamentos respiratórios e na 
manipulação do sistema fechado de drenagem urinária; 
Antes e após realizar trabalhos hospitalar; 
➢ Antes e após realizar atos e funções fisiológicas ou pessoais; 
➢ Ao preparar micronebulização; 
➢ Na coleta de material para exame propedêutico; 
➢ Antes e após uso de luvas; 
➢ Antes e depois de manusear alimentos; 
➢ Antes e depois de manusear cada paciente e, eventualmente, entre as 
atividades realizadas num mesmo paciente. 
 
Existem algumas recomendações importantes quanto ao uso de antissépticos, 
são elas: 
 
➢ Detergentes com água podem remover fisicamente certa quantidade de 
micro-organismos, mas os agentes antissépticos são necessários para matar ou inibir 
a proliferação de micro-organismos; 
➢ Existem estudos aleatórios que mostraram que a aplicação tópica de 
álcool a 70% em mãos contaminadas reduz em 99,7% a flora bacteriana local. 
Contudo, mesmo quando se utiliza um antisséptico, existe um limite de eficácia, 
dependendo da frequência ou intensidade da limpeza das mãos. 
As preparações a base de álcool levam menos tempo para exercer seu efeito 
máximo que as soluções contendo gluconato de clorohexidina. Porém há estudos que 
demonstram que o simples uso frequente de água e sabão para lavar as mãos 
aumenta a flora disponível na superfície da pele, liberando a flora residente, ou seja, 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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água e sabão simplesmente removem as bactérias mais superficiais, mas não 
eliminam aquelas liberadas das camadas mais profundas. 
Os produtos que impedem o crescimento bacteriano ou até mesmo aqueles 
que eliminam as bactérias, ao se infiltrarem no extrato córneo, apresentam atividade 
residual duradoura, reduzindo o risco de contaminação mesmo por bactérias da flora 
residente. 
Podemos concluir então, que a ação primária dos sabões simples é a remoção 
mecânica dos micro-organismos superficiais. Os sabões antimicrobianos, além da 
remoção mecânica, matam ou inibem o crescimento tanto da flora superficial como da 
residente. 
 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ANTISSÉPTICOS 
 
 Atualmente não existe um antisséptico ideal para todos os usos, mas podemos 
realizar uma seleção dos mais apropriados, baseados em três estágios importantes. 
São eles: 
 
➢ Determinar as características do antimicrobiano tópico desejado, como 
por exemplo, não ser absorvível por mucosas ou pele, persistência, rapidez na 
redução da flora, espectro de atividade; 
➢ Rever e avaliar a segurança e eficácia na redução das contagens 
microbianas; 
➢ Considerar a aceitação do produto e os seus custos. 
 
Alcoóis 
 
 
Atuam desnaturando proteínas e possuem excelente atividade bactericida 
contra bactérias gram-positivas, gram-negativas e bacilos da tuberculose. 
Apesar de não eliminarem os esporos, apresentam certa atividade contra vários 
fungos e vírus, incluindo o vírus sincicial respiratório, o vírus da Hepatite B e o HIV. A 
aplicação por 15 segundos é capaz de prevenir a transmissão de bactérias gram-
Instrumentação Cirúrgica 
 
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negativas pelas mãos. Enxaguar as mãos com água abundante por 1 minuto com uma 
solução de álcool mostrou ser um dos métodos mais eficazes de antissepsia. 
Não são bons agentes para limpeza, não sendo recomendados na presença de 
contaminação grosseira. Apesar de não deixarem um efeito residual eficaz, as 
contagens microbianas após seu uso, continuam caindo por várias horas após a 
colocação de luvas estéreis, provavelmente resultado da contínua morte de 
microorganismos danificados. 
A concentração de álcool, entre 60% e 90%, é bem mais importante que o tipo. 
Geralmente, utiliza-se uma concentração de 70%, pois causa menos ressecamento 
cutâneo e dermatite química, e é mais barata que concentrações superiores. 
As principais desvantagens do álcool são: 
 
➢ Ressecamento da pele; 
➢ O fato de ser inflamável, aumentando os cuidados na sua armazenagem. 
 
 
Gluconato de Clorohexidina (GCH) 
 
 Atua causando rompimento das membranas celulares bacterianas. Possui 
amplo espectro de ação, sendo mais eficaz contra bactérias gram-positivas que gram-
negativas. Possui pouco efeito contra bacilos da tuberculose, fungos e vírus. 
Não causa reações de toxicidade e a absorção cutânea é mínima. Porém, o 
uso auricular pode produzir ototoxicidade. O uso oftálmico também não é 
recomendado. 
O tempo para o efeito antibacteriano é intermediário, sendo maior que o do 
álcool e menor que o dos derivados de iodo, e sua atividade é pH-dependente, sendo 
reduzida ou neutralizada na presença de surfactantes não iônicos e ânions 
inorgânicos. 
Um dos atributos mais importantes do Gluconato de Clorohexidina é a sua 
persistência, permanecendo ativo por pelo menos 6 horas. A apresentação mais 
comum é a 4%. 
 
Polivinilperrolidona 10% iodo 1% 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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 A polivinilperrolidona 10% iodo 1%, ou o PVPI como é chamado na prática, 
age penetrando na parede celular e substituindo seu conteúdo por iodo livre. Tem 
capacidade virucida, tuberculicida, fungicida, amebicida, nematocida, inseticida tendo 
alguma ou nenhuma ação esporicida. 
É bactericida para gram-positivos e gram-negativos. Seu efeito residual é de 
seis a oito horas e necessita de dois minutos de contato para começar a agir. Deve 
ser acondicionado em frascos âmbar exceto solução alcoólica que devem ser 
guardadas em frascos transparentes. É inativado por substâncias orgânicas não 
devendo ser usado em recém-nascidos. 
Pode ser encontrado nas seguintes apresentações: 
➢ PVPI detergente (solução detergente): degermação pré-operatória 
(campo e equipe), ao redor de feridas. Deve ser enxaguado e usado apenas em pele 
íntegra. 
➢ PVPI tópico (solução aquosa): antissepsia em mucosas e curativos, 
aplicação em feridas superficiais e queimaduras, etc. 
➢ PVPI tintura (solução alcoólica): luva química, antissepsia de campo 
operatório após PVPI degermante, demarcação da área cirúrgica. 
➢ Álcool iodado 0,5 a 1% 
É irritante para a pele, não tem ação residual e deve ser removido após a 
secagem. É usado para o preparo da pele do campo operatório, e antissepsia da pele 
em pequenos procedimentos invasivos. 
 
ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA PROPRIAMENTE DITA 
 
 
A escovação cirúrgica é um processo que deve incluir mãos, com atenção 
especial para unhas, espaços interdigitais e antebraços com duração mínima de 5 
minutos, sendo finalizado com enxágue de clorexidina, álcool ou iodóforos. 
Recomenda-se a aplicação de 3 a 5 ml de PVPI até secagem, repetindo-se o 
processo por aproximadamente mais 5 minutos. O tempo exato para uma boa 
escovação cirúrgica ainda é motivo de muita controvérsia, bem como a necessidade 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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e o tempo em que a mesma é conservada até uma nova escovação para 
procedimentos subsequentes. 
O Colégio Americano de Cirurgiões preconiza escovações de 20 segundos 
entre cada procedimento após o primeiro. 
A correta técnica de escovação cirúrgica é a seguinte: 
 
➢ Retirar relógios, aliança, anel e pulseiras; 
➢ As unhas deverão estar aparadas e limpas; 
➢ Lavar as mãos, antebraços, até a região dos cotovelos utilizando-se 
água e sabão antimicrobiano; 
➢ Abrir as embalagens individuais, com antisséptico para escovação; 
➢ Limpar as áreas subungueais com as espátulas de unha; 
➢ Escovar a face lateral e medial de cada dedo, as comissuras interdigitais, 
o dorso e a palma da mão; 
➢ Passar ao antebraço e daí ao cotovelo, mantendo-se as mãos mais 
elevadas que esses; 
➢ Repetir o mesmo processopara o outro membro; 
➢ Enxaguar as mãos, antebraços e cotovelos utilizando-se água em 
somente uma direção, a partir das mãos, sem movimentos dos membros para frente 
e para trás; 
➢ A torneira deve ser fechada com o cotovelo ou por outro profissional, 
mas não com as mãos já escovadas; 
➢ Deve-se utilizar uma tintura alcoólica da mesma solução antisséptica, 
deixando-a escorrer, a partir das mãos, lembrando que este não é um procedimento 
não realizado em todos os hospitais; 
➢ Encaminhar-se para a sala de cirurgia mantendo as mãos acima do nível 
dos cotovelos; 
➢ Enxugar com toalha ou compressa esterilizada, obedecendo à direção 
das mãos para os cotovelos e com movimentos compressivos. 
O instrumentador cirúrgico deve realizar corretamente esta técnica, portanto, a 
educação continuada e o treinamento são primordiais para que este procedimento 
seja eficiente. 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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DEGERMAÇÃO 
 
 Degermação é o ato de reduzir ou remover parcialmente os microorganismos 
da pele, ou outros tecidos por métodos quimiomecânicos. É o que se faz quando se 
lava as mãos usando água, sabão e escova. 
Podemos ainda definir como a remoção de detritos, impurezas, sujeira e micro-
organismos da flora transitória e alguns da flora residente, depositados sobre a pele 
do paciente ou das mãos da equipe odontológica por meio da ação mecânica de 
detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas. 
A degermação das mãos é uma conduta de baixo custo e extremamente 
relevante no contexto da prevenção contrainfecções hospitalares. É preciso, porém, 
que os profissionais de saúde sejam alertados e tenham consciência sobre a 
necessidade da adesão aos corretos métodos para essa prática, uma vez que a flora 
pode ser causadora de contaminação e infecção hospitalar. 
A flora residente é constituída por micro-organismos capazes de sobreviverem 
e se multiplicarem na superfície cutânea e folículos pilosos, sendo, portanto, de difícil 
remoção. Os estafilococos coagula-se negativa, corynebactéria, acinelobactéria e 
outros são micro-organismos comumente encontrados na flora residente. 
A flora transitória é composta por micro-organismos diversos e de virulências 
variadas. Estes micro-organismos nem sempre estão presentes na superfície da pele 
da maioria das pessoas e são removidos mais facilmente. Algumas bactérias Gram-
negativas têm condições mínimas de sobrevivência sobre a pele. 
A degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica deve eliminar a flora 
transitória e reduzir a flora residente e, ainda, o retardar a recolonização da flora 
residente pelo efeito residual. Sabe-se que, após a realização de tal procedimento, 
estes micro-organismos multiplicam-se com facilidade. 
A escolha do método para eliminar ou promover a inativação dos micro-
organismos das mãos depende da flora em que se quer atuar e da atividade 
específica. A flora residente não é simples de remover por lavagem e escovação, mas 
pode ser inativada por antissépticos. 
A flora transitória, por sua vez, é facilmente removível pela simples limpeza com 
água e sabão ou destruída quando se utiliza antissépticos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Consideram-se os iodóforos e a clorexidina os agentes microbicidas com mais 
eficácia para degermação pré-operatória das mãos, pois garantem redução superior 
a 90% da microbiota transitória. 
 
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
 
 Estaremos classificando os instrumentais cirúrgicos em seis grupos básicos, 
sendo cada grupo representativo de uma determinada etapa da cirurgia. 
 
DIÉRESE CIRÚRGICA 
 
Apresentaremos nesse grupo os cabos de bisturi e as tesouras. O 
instrumentador cirúrgico deve sempre manter estes instrumentais protegidos, pois são 
utilizados para corte. 
Os bisturis são os principais instrumentos de corte utilizados pelos cirurgiões. 
São compostos por duas peças, o cabo e a lâmina. Os cabos e as lâminas variam de 
formato e de tamanho, de acordo com o tipo de cirurgia ou ato cirúrgico a ser realizado. 
Os cabos mais curtos são próprios para os procedimentos cirúrgicos de 
superfície, ou seja, o corte do tecido epitelial. Os cabos mais longos destinam-se aos 
procedimentos cirúrgicos em cavidades, ou seja, em regiões mais profundas. 
 
 TIPOS DE CABOS DE BISTURI 
 
https://www.spruemaster.com/2010/09/falando-sobre-bisturis/ 
 
Os bisturis elétricos facilitam muito o processo de coagulação, diminuindo 
consideravelmente os sangramentos durante as cirurgias. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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As tesouras também variam de tamanho e de formato, podendo ser curvas ou 
retas, finas ou grossas de acordo com a sua aplicação. As mais utilizadas, são a 
tesoura do tipo “Metzenbaum” que por ser uma tesoura do tipo curva, é a mais usada 
pelo cirurgião chefe e a tesoura do tipo “Mayo” que por ser uma tesoura do tipo reta, 
é a mais utilizada pelo instrumentador cirúrgico e pelos cirurgiões auxiliares. Muito útil 
no corte dos fios cirúrgicos. 
 
PINÇAS HEMOSTÁTICAS 
 
Neste grupo destacam-se as pinças, no mesmo existe uma grande variedade 
delas, com diversos tamanhos, podendo ser pequenas, médias e grandes e de vários 
formatos, retas ou curvas, traumáticas e não traumáticas. 
Dentre as pinças hemostáticas mais empregadas, podemos destacar as pinças 
do tipo “Cocheira” que por ser uma pinça traumática, dotada de dentes de rato, vem 
sendo empregada com sucesso para preensão da aponeurose dos músculos. Há 
também as pinças do tipo “Kelly” e as pinças do tipo “HasItead” por serem pinças finas, 
são empregadas com sucesso em cirurgias pediátricas ou em pequenos 
procedimentos. Podem ser chamadas também de “mosquitinho” ou “mosquito”, por 
serem pequenas. 
São bem mais delicadas do que as pinças do tipo Kelly e aplicam-se a vasos 
de menor calibre. 
Temos também as pinças do tipo “Pean”, as pinças do tipo “Mixter” que são 
amplamente utilizadas em cirurgias pulmonar, hepática e renal e as pinças do tipo 
“Satinsky” e que são muito utilizadas em cirurgias vasculares. 
As pinças do tipo “Faure”, assim como as pinças do tipo “Rochester”-“Pean” 
são pinças de maior resistência, próprias ao pinçamento de tecidos não delicados ou 
sensíveis. 
 
EXÉRESE CIRÚRGICA 
 
 Neste grupo temos os instrumentos para preensão e os de separação. Os 
instrumentais para preensão tem a finalidade de segurar, erguer momentaneamente, 
inclinar ou tracionar determinados tecidos durante o procedimento cirúrgico. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Podemos destacar como instrumentais para preensão as pinças do tipo 
“Museux”, pinças do tipo “Allis” e pinças do tipo “Babcock” que é um tipo de pinça 
preferida para tracionar as alças intestinais. 
As pinças do tipo “Duval” também conhecidas como “triangular de Duval”, 
possuem grande aplicabilidade em cirurgias pulmonares, no pinçamento dos lobos 
pulmonares. 
As pinças do tipo “Collin” são também conhecidas como “Collin” oval. As pinças 
do tipo “Foerster” que são um tipo de pinça longa, são também empregadas em 
curativos profundos, segurando compressas de gaze. 
As pinças anatômicas são instrumentos cirúrgicos empregados de forma 
acessória em procedimentos de preensão. Dentre as mais usadas, destacam-se as 
pinças do tipo “Adson” as do tipo “Potts Smith” e as pinças do tipo “Nelson”. 
Os instrumentais que possuem a função de separar são também conhecidos 
como afastadores. Os instrumentais para separação ou afastadores, classificam-se 
em três diferentes tipos. 
O primeiro tipo são os dinâmicos que são instrumentais que deverão ser 
empunhados pelo médico-cirurgião, com o objetivo de expor a observação do campo 
operatório desejado. Destacam-se os do tipo“Farabeuf”, o do tipo “Volkman” e os do 
tipo “Doyen”. 
O outro tipo são os autostáticos que são osinstrumentos que após serem 
posicionados pelo médico-cirurgião, manterão o campo aberto, sem que haja a 
necessidade de empunhadura permanente. É comum utilizar em cirurgias como 
traqueostomias. 
Os classificados como diversos são os de mais instrumentais de separação ou 
afastadores que não se enquadram nas duas classes acima descritas. São espátulas, 
algumas rígidas e outras maleáveis, de acordo com o propósito desejado. 
 
EXAURIMENTO CIRÚRGICO 
 
 
Incluímos neste grupo as agulhas cirúrgicas, os porta-agulhas e os fios 
cirúrgicos. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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As agulhas são instrumentos perfurantes que tem como objetivo, juntamente 
com os fios cirúrgicos, recompor os tecidos lesionados, sejam eles internos ou 
externos, por meio do procedimento denominado sutura. 
Existe um grande número de agulhas, variando de tamanho, calibre e formato. 
As agulhas cirúrgicas podem ser classificadas quanto ao formato em quatro tipos, são 
elas: 
➢ Retas: destinadas a realização de procedimentos de sutura do tecido 
epitelial, sem o emprego do porta-agulha. 
➢ Curvas: As agulhas meio-círculo possuem uma curvatura bem maior do 
que as agulhas semirretas, e são eficazes na sutura de tecidos profundos. 
➢ Lanceoladas: São agulhas de secção triangular e são utilizadas em 
tecidos mais resistentes como a sutura da aponeurose dos músculos. 
➢ Cilíndricas: São agulhas de secção circular e muito empregadas na 
sutura de tecidos delicados e sensíveis, tais como a reconstituição de vasos 
sanguíneos rompidos. 
 
A classificação das agulhas ainda pode ser feita em relação ao fio cirúrgico que 
será utilizado na sutura, em dois tipos: 
➢ Com fio pré-passado: a agulha já vem de fábrica montada juntamente 
com o fio cirúrgico. A base da agulha é interligada com o início do fio, 
não havendo nenhum desnível. Trata-se de agulha não traumática, por 
possuir um calibre regular e uniforme na junção com o fio. 
Com fio a passar: A agulha não vem montada de fábrica com o fio. Será 
necessário montá-la, passando o fio cirúrgico desejado, pelo orifício da agulha. 
O porta-agulha tem o objetivo de segurar a agulha durante os processos de 
sutura. Entre os mais empregados destacam-se o porta-agulha do tipo “MayoHegan” 
e o porta-agulha do tipo“Mathieu”. 
 
Os fios cirúrgicos podem ser classificados em dois grupos básicos: 
 
➢ Absorvíveis: Os fios vão sendo gradativamente absorvidos pelo 
organismo, até desaparecerem por completo. Nestes casos temos o fio 
Categutesimples que são feitos de fibras de tripas de carneiro e o fio Categute-
Instrumentação Cirúrgica 
 
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cromado. Aqui o fio categute é tratado quimicamente com um banho de cromo. O 
objetivo desse fio cromado é frear o tempo de absorção pelo organismo, mantendo-
se a tensão do fio por um período de tempo maior. Esse tipo de material é escolhido, 
quando se deseja maior segurança quanto à durabilidade da sutura para que as partes 
seccionadas possam se unir. 
➢ Não absorvíveis: São fios que não são absorvidos pelo nosso organismo. 
Caso não sejam removidos posteriormente, irão ficar de forma definitiva na região 
suturada. Dentre esses fios podemos relacionar o de Nylon, o de Algodão, o fio de 
Seda, o de Aço e o fio de Mersilene que é composto por uma substância sintática não 
absorvida pelo organismo. 
 
INSTRUMENTAIS PARA PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
 
 São instrumentais que não compõem a mesa de instrumentação em cirurgia 
geral. São instrumentos específicos para determinadas cirurgias. Existe uma grande 
variedade de instrumentos especiais. Podemos citar a pinça do tipo “Lambott” - 
“Farabeuf”, e oClamp de “Kocher” que é empregado em cirurgias intestinais, com o 
objetivo de ocluir a alça intestinal. 
O Rugina é um instrumento que serve para descolar ou separar as costelas dos 
tecidos musculares. Tendo grande aplicação nas cirurgias torácicas. A serra de “Gigli” 
é utilizada em neurocirurgias, cirurgias vasculares e em cirurgias ortopédicas. 
 
INSTRUMENTAIS PARA DIVERSOS FINS 
 
 Os campos cirúrgicos são peças de pano que em geral medem 1,50m de 
comprimento por 1,50m de largura. Existem com o objetivo de isolar o campo 
operatório que será alvo da cirurgia, das demais partes do corpo do paciente. 
Os campos cirúrgicos são, portanto, panos esterilizados, evitando assim, o 
risco da equipe cirúrgica tocar nas demais partes da pele do paciente e contaminar as 
roupas, luvas e instrumentais cirúrgicos. 
 
CUIDADOS NO MANUSEIO DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Os instrumentais cirúrgicos devem ser usados somente para a finalidade que 
lhe foi atribuída. O uso correto e os cuidados razoáveis prolongam a sua vida útil e 
protegem a sua qualidade. 
As tesouras e as pinças, que frequentemente são usadas de forma irregular, 
podem sofrer desalinhamento, danificações como quebras e rachaduras, quando 
usadas inadequadamente. As tesouras para tecidos não devem ser usadas para 
cortar suturas ou gaze. 
As pinças hemostáticas não devem ser usadas como prendedores de toalhas 
ou para pinçar tubos de sucção. Obrigatoriamente os instrumentais cirúrgicos devem 
ser manejados delicadamente. 
Deve-se evitar jogar de forma violenta, deixar cair e colocar equipamento 
pesado sobre eles. Durante os procedimentos, o instrumental usado deve ser limpo 
com uma compressa úmida, ou colocado dentro de uma bacia com água destilada 
estéril, para evitar que o sangue seque sobre o instrumental. 
O soro fisiológico nunca deve ser utilizado sobre os instrumentos, pois o seu 
conteúdo de sal pode ser corrosivo, aumentando a ferrugem ou deterioração do metal. 
No tempo previsto durante o procedimento, o instrumentador cirúrgico deve 
lavar e secar os instrumentos usados, e recolocá-los sobre a mesa de instrumentais 
para facilitar o fechamento das contagens. 
No fim do procedimento, os instrumentais não devem ser colocados todos 
juntos num amontoado. Eles devem ser manejados individualmente ou em pequenos 
grupos. 
Os instrumentais delicados devem ser dispostos separadamente para o 
manuseio e limpeza individuais, de modo a evitar danos e ferimentos acidentais. 
Os princípios das precauções universais devem ser aplicados conforme foi dito 
pela política institucional. Todos os instrumentais destinados ao procedimento devem 
ser esterilizados na fase final ou desinfetados antes da remontagem. 
Obrigatoriamente, os instrumentais devem estar completamente limpos para 
assegurar esterilização eficaz. Todo instrumental deve ser inspecionado antes e após 
cada uso para se detectar imperfeições. 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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O instrumental deve permanecer em funcionamento adequado para impedir o 
desnecessário perigo a segurança do paciente e aumentar o tempo cirúrgico por 
circunstância de falha instrumental. 
Os fórceps, as pinças e outros instrumentos articulados obrigatoriamente 
devem passar por uma inspeção quanto ao alinhamento das garras e dentes. As 
garras e os dentes dos instrumentos devem estar em perfeito estado, de modo que 
seja ocluído o fluxo sanguíneo sem lesar a veia ou artéria. 
As travas devem fechar perfeitamente, mas soltar com facilidade. As 
articulações dos instrumentos devem funcionar suavemente. As bordas das tesouras 
devem ser testadas quanto ao gume, cortando-se suavemente quatro camadas de 
gaze. 
Todos os instrumentais devem ser verificados quanto a pontos de desgaste, 
saliências, denteamento, rachaduras, ou pontas agudas. Os instrumentais que 
apresentarem danificação devem ser colocados de lado e enviados para conserto ou 
substituição. O serviço de conserto de instrumentos deve ser escolhido 
cuidadosamente e usado para a manutenção regular, como afiar e realinhar. 
 
CONTAGEM DOS INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
 
A maior parte das instituições realiza contagemdos instrumentais como prática 
padronizada. O estabelecimento de conjuntos instrumentais padronizados com o 
número e tipos mínimos de instrumentais neles facilitam a sua contagem, bem como 
minimiza a quantidade de tempo e espaço necessário para montar. 
As contagens iniciais devem ser feitas em conjunto pela circulante e pelo 
instrumentador, antes do procedimento, os materiais adicionados durante o mesmo 
devem ser contados e registrados. 
As contagens seguintes devem ser feitas antes do fechamento de uma 
cavidade ou de uma incisão grande e profunda, quando o instrumentador ou a 
circulante é substituída por outras pessoas, e ao término do procedimento. 
Os instrumentais desmontados durante a cirurgia, como certos afastadores, 
obrigatoriamente devem ser identificados por completo. Todas as contagens devem 
ser registradas pela circulante num registro apropriado. 
 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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AGULHAS E FIOS CIRÚRGICOS 
 
PARTES DAS AGULHAS 
 
 As agulhas possuem um fundo, um corpo e uma ponta, como destacaremos a 
seguir. 
Em relação ao fundo temos os seguintes tipos: 
 
➢ Sem fundo: o fio é inserido dentro da agulha, sendo que este tipo é 
chamado de atraumática. Quando existe agulha em ambas as extremidades do fio, 
esta é chamada de dupla. 
➢ Fundo regular, alongado; 
➢ Fundo quadrado; 
➢ Fundo arredondado; 
➢ Fundo de Benjamim; 
➢ Fundo francês, em garfo ou falso - quando o fio pode ser inserido por 
pressão, sem ser inserido. 
 
TIPOS DE FUNDOS 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
 O corpo é classificado de acordo com o formato de sua secção, que pode variar 
em relação aos diversos pontos da agulha. 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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Podem ser redondos, ovalados, triangulares ou em forma de losango. Sua 
curvatura pode ser: 
➢ Reta; 
➢ 3/8 de círculo; 
➢ Meio círculo; 
➢ 5/8 de círculo; 
➢ Meia curva; 
➢ Dupla curvatura; 
➢ Semirreta. 
 
FORMATOS DO CORPO 
 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>. 
 
FORMATO DO CORPO DAS AGULHAS CIRCULARES 
 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
 As pontas devem ser arredondadas, em forma de trocarte, com corpo cortante 
triangular, cortante reverso, cortante lateral, redonda com ponta romba (para fígado), 
pontiaguda cortante. As cortantes são chamadas de traumáticas e as não cortantes 
de atraumáticas. 
 
 
CORPO, AFILAMENTO E PONTAS 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
TÉCNICA DE MONTAGEM DE CAIXAS CIRÚRGICAS 
 
As caixas cirúrgicas podem ou não ser padronizadas nos hospitais ou ainda 
serem divididas conforme os tipos de cirurgias. Geralmente existem as caixas básicas, 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
33 
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de pequena cirurgia, de laparotomia exploradora, de ortopedia e as demais caixas 
específicas por especialidade. 
O instrumentador cirúrgico deve conhecer a listagem de cada caixa, para que 
possa escolher a caixa adequada ao procedimento cirúrgico que irá participar. As 
caixas específicas devem ser trazidas pela equipe cirúrgica ou então solicitadas à 
reserva para o hospital. 
A montagem da caixa cirúrgica é de responsabilidade do profissional de 
enfermagem que trabalha na central de materiais esterilizados, mas o instrumentador 
cirúrgico deve saber montá-la, pois assim, poderá preparar as suas próprias caixas. 
Existem hospitais que aceitam que a caixa seja limpa e montada pelo 
instrumentador cirúrgico, mas há hospitais quenão permitem esse procedimento. 
Nestes casos o instrumentador cirúrgico deve acompanhar e conferir o 
processamento do seu instrumental cirúrgico. 
As caixas devem estar limpas e preparadas de forma que o vapor da 
esterilização penetre na caixa e passe por todos os instrumentais. Esta caixa deve ser 
perfurada e embalada com campo duplo de algodão. 
Os instrumentais podem ficar presos para facilitar sua organização e 
conferência antes do início da cirurgia, mais precisamente na montagem da mesa 
cirúrgica. 
É de responsabilidade do instrumentador cirúrgico, conferir todos os aspectos 
relacionados aos instrumentais e materiais exclusivos que serão utilizados pela sua 
equipe cirúrgica. 
 
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL QUE COMPÕE A MESA DO 
INSTRUMENTADOR 
 
BISTURI 
 
Existem alguns métodos para segurar um bisturi, dependendo muito onde e de 
que maneira vai ser usado, como descreveremos a seguir. 
O cirurgião pode segurá-lo como uma faca, onde o dedo indicador posiciona-
se sobre a porção dorsal posterior da lâmina, com a finalidade de controlar a pressão 
Instrumentação Cirúrgica 
 
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dessa sobre o tecido a ser enfocado. Usar esta posição para as incisões de pele e de 
tecidos mais duros. 
 
BISTURI COMO FACA 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>. 
 
 
Pode ser manuseado como um lápis, podendo dessa maneira, ser manipulado 
pelos dedos sem movimentar o pulso. Usado para dissecação e incisões delicadas, 
onde não há necessidade de pressão sobre o tecido a ser incisado. 
 
COMO UM LÁPIS 
 
FONTE: Disponível 
em:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/ti 
elletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=p t-
BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>. 
 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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 Para limpeza ou afastamento do tecido gorduroso ou aponeurose, ou ainda 
dissecação sobre estruturas, o bisturi é manipulado em ângulo oblíquo em relação 
aos tecidos. 
 
PARA LIMPEZA 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 PINÇAS DE DISSECAÇÃO 
 
Estas pinças são seguras entre o polegar o 2° e o 3° dedo. Existem muitos tipos 
dessas pinças, e elas devem ser usadas nos tecidos para os quais foram feitas. Como 
exemplo, a pinça de dissecação com ponta delicada não deve ser usada na pele. 
 
HADSON SEM DENTE 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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HADSON COM DENTE 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
 
 
 
CUSHING COM DENTE 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>. 
 
CUSHING SEM DENTE 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.brhttp://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
PINÇAS HEMOSTÁTICAS 
 
 Todos os instrumentos com alças são empunhados da mesma maneira. O 
dedo polegar e o 4o dedo são colocados e ajustados nas alças, o 2o dedo, o indicador 
é usado perto ou acima da articulação e serve, junto com o 3o dedo, para estabilizar 
e direcionar o instrumento. 
 
Pinças hemostáticas traumáticas 
 
Devem abranger somente o vaso sangrante e incluir o mínimo possível de 
tecido adicional. O assistente deve segurar a pinça com a ponta voltada em direção 
ao cirurgião, de maneira que o vaso possa ser facilmente ligado. 
Após o primeiro nó ser feito e estar sendo apertado, a pinça hemostática é 
removida de maneira a permitir que o nó seja apertado por completo e possa ser feito 
o 2º nó. 
 
PINÇAS HEMOSTÁTICAS TRAUMÁTICAS 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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www.eduhot.com.br 
 
 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.go
ogle.com.br>. 
 
Pinças hemostáticas não traumáticas 
 
Este tipo de pinça é usado para ocluir a circulação em grandes vasos. O vaso 
deve ser pinçado o suficiente para oclusão do fluxo sanguíneo, de maneira a minimizar 
o trauma vascular. 
 
 
 
PINÇAS HEMOSTÁTICAS NÃO TRAUMÁTICAS 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Instrumentação Cirúrgica 
 
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www.eduhot.com.br 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
 Pinças de tecidos 
 
Devem ser usadas nos tecidos para os quais foram planejadas de maneira a 
minimizar o trauma. Por exemplo, a pele não deve ser pinçada com pinças de Allis, 
que devem ser usadas em tecidos mais moles. 
 
PINÇA DE TECIDOS 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 TESOURAS 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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Instrumentação Cirúrgica 
 
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As tesouras são destruídas rapidamente quando usadas para outros fins que 
não os aconselhados. As tesouras para cortar fios cirúrgicos geralmente são tesouras 
retas ponta reta romba, e devem ser utilizadas para fios que não sejam arames ou 
metálicos. 
 
PONTA DAS TESOURAS 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
As tesouras para cortar fios metálicos são especiais e menores que as 
cirúrgicas. Para cortar fios cirúrgicos, abrem-se pouco as lâminas, que deslizam sobre 
as pontas a serem cortadas e viradas levemente antes das lâminas cortarem o fio. 
 
PARTES DA TESOURA 
 
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ogle.com.br>. 
 
 O tamanho do fio cortado vai depender do grau de rotação da tesoura. 
Tesouras para tecidos devem ser usadas sempre que se possa ver o tecido entre suas 
lâminas. Tesouras para dissecação romba é necessário inserir as lâminas fechadas e 
abri-las, separando os tecidos. 
 
EXEMPLOS DE TESOURAS 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
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Instrumentação Cirúrgica 
 
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 AFASTADORES 
 
 Os afastadores são utilizados para se abrir as cavidades de acesso à 
manipulação cirúrgica. 
Podem causar lesões muito grandes nos tecidos, se usados impropriamente. A 
força excessiva aplicada a um afastador é um substituto muito pobre para uma incisão 
inadequada. 
 
AFASTADORES 
 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/HVf 
work/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.
br>. 
 
 As bordas da cavidade que será utilizado o afastador devem ser protegidas 
com compressas. 
PROTEÇÃO PARA USO DO AFASTADOR 
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FONTE: Disponível 
em:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.ufsm.br/tielletcab/ 
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.c
om.br>. 
 
PORTA-AGULHAS 
 
As agulhas curvas devem ser colocadas na ponta do porta-agulha, a uma 
distância de um quarto do fundo da agulha. Não se utiliza porta-agulhas com agulhas 
retas. 
Quando são usados para fazer os pontos ou para atar os nós cirúrgicos, devem 
ser seguros como tesouras ou na palma da mão, sem os dedos nas alças. 
Partes: alça ou empunhadura, catraca ou cremalheira, articulação e ponta. 
 
PORTA AGULHA 
 
 
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om.br>. 
 
MONTAGEM DA MESA BÁSICA 
 
 A montagem da mesa cirúrgica tem o objetivo de facilitar e organizar o trabalho 
do instrumentador cirúrgico e consequentemente, do cirurgião. É uma forma de 
racionalizar o ato cirúrgico tornando-o mais eficaz. 
A capacitação do trabalho do instrumentador é de grande importância para que 
ele possa atender às necessidades do cirurgião e dos seus auxiliares. Para a 
montagem da mesa, o auxiliar e o instrumentador, já paramentados, deverão escolher 
o local da sala menos movimentado iniciando sistematicamente a organização da 
mesa cirúrgica. 
As mesas auxiliares devem ser protegidas com uma folha de borracha que, ao 
mesmo tempo em que amortece o choque dos instrumentos com o tampo metálico, 
impermeabiliza a cobertura da mesa que, se molhada

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