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MICROAGULHAMENTO PALESTRA

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Suelen Belini 
@EquipeMySete 
@JessicaJulioti 
MICROAGULHAMENTO 
ASSOCIADO A 
FOTOTERAPIA: UM 
GRANDE ALIADO NA 
SÍNTESE DE 
COLÁGENO 
@Suelenesteticista 
MICROAGULHAMENTO 
 
O microagulhamento é uma técnica criada nos anos 90, realizada a 
partir da perfuração da pele por microagulhas. Primeiramente se 
utilizavam o roller para aplicar a técnica, porém, atualmente temos 
diversas formas de realizar o microagulhamento. 
O microagulhamento tem por finalidade induzir a produção de fibras 
de colágeno e elastina, através de microcanais gerados pelo trauma 
da agulha que irão realizar o evento cascata de reparação tecidual. A 
técnica também realiza o que chamamos de Drug Delivery, onde os 
canais abertos aumentam a permeação de ativos cosméticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DA PELE 
• 
Epiderme: camada mais externa da pele, formada principalmente por 
células chamadas queratinócitos (produzem queratina), que possui 
função barreira, selecionando o que entra e sai da pele. 
 A epiderme é formada por estratos, sendo eles: 
• Estrato Basal ou germinativo: camada mais profunda da epiderme, onde ocorre a 
duplicação celular. Nessa camada também encontramos os melanócitos, que são 
células especializadas na produção da melanina e células de merkel que agem com 
características de receptores nervosos. 
 
• Estrato espinhoso: possuem células no formato poliédrico que com o corte celular 
parece um espinho. Encontra-se também células de langerhans, responsáveis pela 
imunidade da nossa pele; 
 
• Estrato granuloso: nesta camada os queratinócitos produzem grânulos de querato-
hialina; 
 
• Estrato lúcido: camada que está presente somente na palma das mãos e planta dos 
pés; 
 
• Estrato córneo: aglomerado de células mortas, que já perderam sua água e nucleo. 
 
• Derme: A derme é a segunda camada da pele, formada por um tecido conjuntivo 
propriamente dito frouxo e denso não modelado. É composta por muitos feixes de fibras 
elásticas e colágenas. As fibras elásticas ou elastina tem a função de dar elasticidade a 
nossa pele e as colágenas ou colágeno fornecem resistência. Essas duas fibras são 
produzidas por uma célula chamada fibroblasto. É nessa camada que se encontram os 
anexos cutâneos: folículo piloso, glângula sebácea, glândula sudorípara, músculo eretor 
do pelo e terminações nervosas livres e encapsuladas. 
• Derme papilar 
• Derme reticular 
• Hipoderme ou tela subcutânea: formado por tecido conjuntivo adiposo onde sua principal 
célula é chamada de adipócito. O adipócito tem a função de armazenar gordura em 
forma de triglicerídeos (3 moléculas de ácidos graxos e 1 molécula de glicerol). Tem 
importante função no combate de choques térmicos e mecânicos. 
• Camada areolar 
• Camada lamelar 
PROCESSO DE REPARAÇÃO TECIDUAL 
APÓS MICROAGULHAMENTO 
• O microagulhamento age realizando microperfurações na pele, para que ocorra a 
reparação tecidual. Essa microperfuração apenas separa as células umas das outras 
(sem perca celular), mantendo assim, a epiderme íntegra. Logo após a sessão teremos a 
liberação de plaquetas para realizar a cascata de coagulação e ativação de mediadores 
químicos (vasodilatação) para a liberação de neutrófilos. Os queratinócitos sinalizam as 
células de Langerhans, fazendo com que neutrófilos migrem até a região, formando uma 
barreira contra microorganismos. Em seguida, os neutrófilos são gradativamente 
substituídos por macrófagos do tipo monócitos, que irão terminar o processo de 
fagocitose iniciada pelos neutrófilos, bem como irão secretar citocinas e fatores de 
crescimento. 
• O principal fator de crescimento envolvido no processo de reparação tecidual 
após microagulhamento é o TGFβ-3, que realiza uma resposta regenerativa sem 
cicatriz, pois produz um colágeno do tipo I (ao contrário de uma ferida ou 
queimadura, que são liberados TGFβ-1 E TGFβ-2 responsáveis pela produção 
de um colágeno com fibras paralelas do tipo III, que formam uma cicatriz 
fibrótica). Portanto o microagulhamento diminui a expressão de TGFβ -1 e TGFβ-
2 por 4 a 8 semanas e aumenta a expressão de TGFβ -3 por pelo menos 2 
semanas formando um colágeno estruturado e de qualidade. Outra vantangem 
do microagulhamento, é que ele envia uma mensagem para o melanócito, de 
que ele não necessita sintetizar melanina em grande quantidade para defesa, 
diminuindo assim, os riscos de hipercromias pós-inflamatória. 
 
• Portanto os fatores de crescimento possuem a função de ativar o fibroblasto, estimulando 
assim, a produção de um colágeno. 
• 1. Sangramento e homeostasia: de 1 até 10 minutos as plaquetas criam a coagulação, 
reduzindo assim, o sangramento. Após estimulam quimiotaxia para levar até o local 
leucócitos. 
• 2. Inflamação: ocorre de 1 até 10 dias, e estimula a migração de neutrófilos e macrófagos 
até o local para realizar a limpeza através da fagocitose. Acontece também a 
reestruturação das camadas superficiais da epiderme. Os macrófagos iniciam a liberação 
de fatores de crescimento. 
• 3. Proliferação: essa fase ocorre de 2 até 21 dias, e se caracteriza pela promoção da 
angiogênese e formação de um tecido de granulação e matriz extracelular estruturada 
• 4. Maturação: última fase, que leva um certo tempo para finalizar. Essa fase é 
simbolizada pela substituição do colágeno do tipo III para o tipo I. Também temos a 
ativação da enzima colagenase que irá balancear a produção de colágeno em excesso. 
 
EQUIPAMENTOS 
• Roller: equipamento em formato de rolo que possui um número x de microagulhas de 
aço inoxidável ou titânio encravadas. 
 
 
 
 
 
• Equipamentos eletrônicos (tipo dermapen): possuem ponteiras descartáveis, 
promovendo movimentos verticais, com velocidade regulável. 
 
INDICAÇÕES 
• Flacidez tissular; 
• Rugas (rejuvenescimento); 
• Olheiras; 
• Fibro edema geloide; 
• Hipercromias (melasmas, lentigo senil); 
• Melhora da qualidade da pele; 
• Cicatrizes atróficas e hipertróficas; 
• Alopécia não cicatriciais; 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
• Câncer; 
• Lesões de pele e verrugas; 
• Processos infecciosos e inflamatórios; 
• Rosácea e telangectasias; 
• Herpes simples ativa; 
• Acne ativa; 
• Pacientes que fazem uso de isotretinoína (Roacutan), corticoides, anti-inflamatórios e 
anticoagulante; 
• Diabetes descompensado; 
• Portadores de vitiligo, psoríases, lúpus; 
• Pele queimada de sol; 
• Pele sensível; 
• Gestantes e lactantes; 
• Hemofília; 
• Após cirurgias plásticas (esperar 4 ou 6 meses); 
• Preenchedores e toxina botulínica (esperar 15 dias); 
 
FOTOTERAPIA 
• A fototerapia é um tratamento que pode ser utilizado para várias disfunções estéticas, 
incluindo para estimular a produção de colágeno e agir como hidratante após a 
realização do microagulhamento. A nossa pele possui cromóforos que irão absorver a luz 
(cor), gerando uma resposta terapêutica. 
• Cada cromóforo responde por um comprimento de onda. Melanina, hemoglobina, 
hemomoléculas, porfirinas, citocromo-oxidase são exemplos de cromóforos. 
• A fototerapia estimula ou inibe atividades celulares, pois atinge diretamente a 
mitocôndria. A fototerapia de baixa intensidade não gera danos ao tecido, pois não 
causam um aquecimento significativo. 
• Essa técnica pode ser realizada através do laser e do LED. 
 
LASER X LED 
• O laser possui coerência em sua luz, é colimado e monocromático. Já o LED possui luz 
possui várias cores, sendo policromático, não é colimado e é incoerente. 
 
COMPRIMETO DE ONDA 
• Azul (370 – 495nm): possui ação bactericida, oxigenante, cicatrizante e 
hidratante 
• Vermelho: (620 – 750nm): possui ação anti-inflamatória, renegera tecidos, 
estimula a produção de colágeno e elastina 
• Infravermelho (750 – 1200nm): aumenta a circulação, melhora o sistema 
imunológico, analgésico e anti-inflamatório, atua na regeneração de tecidos. 
CONTRA INDICAÇÕES 
• Utilizar óculos de proteção correto para o determinado comprimento de 
onda; 
• Gestantes; 
• Evitar a irradiaçãodiretamente nas gônadas, tireoide e globo ocular; 
• Glaucoma; 
• Implantes metálicos e marcapasso; 
• Tecidos tumorais; 
• Não irradiar o laser ou led em peles que estejam com substâncias 
inflamáveis e até mesmo ácidos; 
• Epilepsia. 
MICROAGULHAMENTO ASSOCIADO A 
FOTOTERAPIA 
• A utilização da fototerapia vermelha após a aplicação do microagulhamento é muito 
eficaz, pois auxilia na produção de colágeno e elastina, melhora o processo de reparação 
tecidual, aumenta o ATP celular, bem como melhora a hidratação, porém o ideal seria 
esperar pelo menos 10 -14 dias para realizar a aplicação para não inibir o efeito 
inflamatório desejado no microagulhamento. 
• Também podemos utilizar ele antes de realizar o microagulhamento, fornecendo energia 
celular e estimulando a produção de colágeno. 
• Mais uma alternativa é utilizar a ledterapia azul antes de microagulhar a região devido 
sua ação bactericida. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABRANTES, V.G.; ROSA, D.C.; ALVES, N.; MOREIRA, J.A.R. Avaliação do Laser e Led no 
Tratamento da Hiperpigmentação Periorbital. Revísta Científica da FHO, Uniararas, v.4, n.2, 2016. 
 
FORSAN, F.M.; MOREIRA, J.A.R. Fototerapia associada à técnica de microagulhamento no 
tratamento de cicatriz de acne. Fisioterapia Brasil, v. 19, n.3, 2018. 
 
LOPES, J.C.; PEREIRA, L.P.; BACELAR, I.A. Laser de Baixa Potência na Estética – Revisão de 
Literatura. Revista Saúde em Foco, Ed n.10, 2018. 
 
NEGRÃO, M.M.C. Microagulhamento Bases Fisiológicas e Práticas. CR8 Editora, 2ª Ed, São Paulo, 
2017. 
 
OLIVEIRA, H.V.; AUGUSTO, D.; MOREIRA, J.A.R. O Uso do Laser e do Led no Tratamento de 
Rejuvenescimento Facial: Revisão da Literatura. Revísta Científica da FHO, Uniararas, v.5, n.2, 2018. 
 
PEREIRA, M.F.L. Guia Para Ensino e Aprendizado de Estética Recursos Técnicos II. Difusão Editora, 
2ª Ed. São Caetano do Sul, São Paulo, 2019. 
 
TASSINARY, J. Raciocínio Clínico Aplicado à Estética Corporal. Editora Estética Experts, 2ª Ed, 
Lageado, 2019. 
O conteúdo desse curso foi oferecido 
pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com o Professor(a) 
SUELEN BELINI

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