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RESUMO DE CORAÇÃO E PERICÁRDIO - Guilherme Freitas - 147-Copy

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RESUMO DE CORAÇÃO E PERICÁRDIO 
Guilherme Cavalcante de Freitas - 147 
• Coração 
 
-De antemão, o coração funciona como uma bomba de pressão ou sucção para manter constante a 
circulação sanguínea. Composto por duas metades com dois átrios e dois ventrículos, o coração direito e o 
coração esquerdo. A “estação de bombeamento” para a circulação pulmonar ou pequena circulação e para 
a circulação sistêmica ou grande circulação. Composto com Vasos Aferentes ou Centrípetos que se refere as 
Veias e composto por Vasos Eferentes ou centrífugos que se referem as Artérias. Além de manter uma 
função de bomba, o coração também mantém uma função hormonal e endócrina com a produção do 
hormônio (Peptídeo Atrial Natriurético - PAN). 
 
1. Forma, Porções e Localização. 
-Localizado no Mediastino Inferior. Na porção média do mediastino inferior. Com 2/3 na porção esquerda 
do plano mediano e 1/3 na direita. 
-Possui extremidade livremente móvel. (ÁPICE DO CORAÇÃO) e (base) fixada pelos Pedículos Vasculares, que 
são: A Porta Aorta e a Porta Venosa e fixada pela Membrana Broncopericárdica (face posterior dos átrios). 
-O Eixo Longitudinal do coração: união entre o Ápice e o meio da Base. A metade direita do coração está 
voltada para a parede anterior do tórax e a metade esquerda do coração para o lado esquerdo e para trás. 
-Existe três faces: A Face Esternocostal (Anterior), Face Diafragmática (Inferior) e a Face Pulmonar Esquerda. 
(Alguns autores também consideram a face Pul. Direita). 
 
→O ÁPICE do coração é formado pelo Ventrículo Esquerdo e se encontra na porção da extremidade, como 
se fosse a ponta do coração. Se encontra livre. 
→A BASE do coração é formada pelo átrio esquerdo. Além de estar fixada nos troncos vasculares que são as 
Veias Cavas Superior e Inferior. Além das 4 Veias Pulmonares. 
 
-As Veias Pulmonares Superior e Inferior do coração são chamada de “Cruz venosa”, ou seja, a Porta Venosa 
do Coração. 
-A “Porta Arterial” é constituída pela Aorta e pelo Tronco Pulmonar. A partir do “Bulbo da Aorta” se encontra 
a saída das Artérias Coronárias. 
 
→A Face Esternocostal é a parte anterior do coração e é constituída, em sua maior parte, pelo Ventrículo 
Direito. Projetando-se anteriormente, encontramos o átrio direito, com a Aurícula Direita. Assim como, 
observa-se também, a projeção de parte do ventrículo esquerdo, assim como a Aurícula Esquerda. Essa 
Aurícula Esquerda se acomoda em baixo do Tronco Pulmonar que está a sua direita. 
-Os dois ventrículos são visualizados na face Esternocostal e são separados pelo Sulco Interventricular 
Anterior. 
-Na margem entre os ventrículos e os átrios, nós observamos outro Sulco. O Sulco Coronário que é muito 
importante, pois indica o Plano Valvar do coração. 
 
→As Faces Pulmonares em comunicação com a face esternocostal, porém sem muita delimitação, a face 
pulmonar direita está relacionada com o pulmão direito, bem como com o átrio direito. A face pulmonar 
esquerda está relacionada com o ventrículo esquerdo. 
 
→A Face diafragmática ou Posterior está relacionada com a forma achatada do coração que se apoia no 
diafragma, principalmente pelo ventrículo esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Organização do Coração 
-Apresenta dois átrios e dois ventrículos (Direito e Esquerdo). Sendo que os átrios e os Ventrículos fazem 
contato e estão fixados no esqueleto fibroso do coração. 
 
 
 
VALVA É FORMADA POR VÁLVULAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Átrios do Coração 
 
-Geral: O átrio faz ligação direta com os respectivos ventrículos, através das valvas atrioventriculares, 
localizadas nos óstios atrioventriculares. Daí o Sangue consegue fluir para a circulação sistêmica e pulmonar. 
 
• Átrio Direito 
-Através das Veias Cavas Sup. E Inf. O sangue chega no átrio direito oriundo da circulação sistêmica. 
-O Seio Coronário recebe o sangue das veias coronárias responsáveis por receber o sangue que nutre o 
próprio coração. 
-O átrio direito detém paredes diferentes quanto a textura. Uma porção é lisa e outra de contorno irregular. 
-O Seio das Veias Cavas, possui superfície lisa e é lá que se localiza os Óstios de entrada das Veias Cavas Sup. 
E Inf. Essa região é derivada embriologicamente do Seio Venoso. 
-A porção de paredes irregulares, que também deriva do átrio embrionário, é irregular devido as Trabéculas 
da musculatura cardíaca (Os Músculos Pectíneos). Que se estendem para a Aurícula Direita. 
→ Essas duas regiões são separas pela Crista Terminal – que se localiza, anteriormente, perto da 
desembocadura da Veia Cava Superior e segue para baixo na forma de Arco e termina perto da 
desembocadura da Veia Cava Inferior. 
→O Sulco Terminal, região correspondente a Crista Terminal, porém na região externa, é muito importante 
porque no final dela, já perto da Veia Cava Superior encontra-se o “Marcapasso”, ou seja, o “Nó Sino atrial 
– Nó Sinusal”, (lembra bastante as células auto despolarizantes da formação reticular no tronco encefálico). 
→No Septo Sinoatrial do átrio direito, é um local importante, porque é lá que existia um forame chamado 
hoje de, Fossa Oval. Esse forame dava acesso direto do átrio esquerdo para o átrio direito. O Forame Oval é 
o local que, na circulação fetal, o sangue enriquecido com oxigênio da placenta e que chegava pela veia cava 
inferior, podia ser conduzido diretamente para o átrio esquerdo. Daí para o ventrículo esquerdo e se 
distribuía para o resto do corpo da criança. Esse forame está no átrio direito, porém perto da Veia cava 
inferior, a qual se completa com a válvula da veia cava inferior, chamada de Válvula de Eustáquio, essa 
válvula segue da desembocadura da Veia cava inferior até o limbo da fossa Oval que deriva do Septo 
secundário. 
→O Fim da valva da veia cava inferior se concentra o Nó atrioventricular (Nó AV). 
→Perto da valva tricúspide, já na porção final e anterior da Veia Cava Inferior observa-se a desembocadura 
do Seio Coronário (Óstio do Seio Coronário), que também se encontra a válvula do Seio Coronário ou Válvula 
de Tebésio. 
→A desembocadura da Veia Cava Superior NÃO possui válvula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Átrio Esquerdo 
-No geral, o átrio esquerdo recebe 4 Veias Pulmonares ricas em oxigênio. Duas direitas e duas esquerdas. 
Não possui nenhum tipo de estrutura valvular. 
-Ele apresenta uma estrutura de musculatura lisa, porém na região interna da Aurícula Esquerda, ela possui 
uma musculatura espessa devida a presença dos Músculos Pectíneos. 
 
 
Obs: Não confundir Músculos Pectíneos que é encontrado nos átrios 
com músculos papilares, os quais fazem conexão com as cordas ten- 
díneas, nos ventrículos. 
 
 
 
 
 
• Ventrículo Direito 
-Em relação ao ventrículo direito, ele lembra uma pirâmide de três lados. A face esternocostal está 
relacionada com a parede anterior. A Face Diafragmática com a parede posterior. O septo interventricular 
com a parede medial. A base desse triangulo é delimitado pela base do esqueleto fibroso (Óstio 
atrioventricular com a Valvas Tricúspide + Óstio do Tronco Pulmonar + Valva do tronco pulmonar). 
-Entre a Valva do tronco Pulmonar e a Valva Tricúspide existe a Crista Supraventricular. 
-A parede interna do ventrículo Direito é irregular justamente pela presença de Trabéculas Cárneas 
entrelaçadas. 
-Os músculos Papilares exercem traçam, através das Cordas Tendíneas, nas Válvulas Septal, Anterior e 
Posterior das valvas atrioventriculares direitas, isso é importante, pois impende que, durante a sístole, as 
válvulas adentrem no átrio. 
-O maior Músculo Papilar é a Anterior, que se origina da Trabécula septomarginal. 
-A trabécula Septomarginal e Crista supraventricular divide a cavidade de fluxo de entrada e fluxo de saída, 
organizados em formato de V. 
-Outra coisa importante, que as vezes eu esqueço, é o fato de, na via de saídaexiste o Cone arterial, chamado 
de Infundíbulo. Ele se continua com a valva do Tronco pulmonar. 
-Então, o sangue chega pela valva atrioventricular (Valva tricúspide). Essa valva é composta por válvulas 
(Anterior, posterior e Septal), que são sustentadas por cordas tendíneas que, por sua vez, é sustentada pelos 
músculos papilares. O músculo papilar anterior é sustentado pela trabécula septomarginal, para fazer com 
que o fechamento das válvulas seja feito com eficiência. Isso faz com que na sístole ventricular não haja 
refluxo para o interior do átrio. E nem que a válvula vá para o átrio na sístole ventricular. O sangue segue 
das trabéculas cárneas para o cone arterial (o infundíbulo) que segue para o tronco pulmonar... Esse por sua 
vez tem uma musculatura lisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEMBRAR DA CRISTA 
SUPRAVENTRICULAR E DA 
TRABECULA SEPTOMARGINAL 
• Ventrículo Esquerdo 
-O ventrículo esquerdo tem formato de um cone, com sua base apoiada pelo Óstio atrioventricular e pelo 
Óstio da aorta. Na sua ponta existe o Ápice do coração. 
-Temos a Via de entrada, com conexão do óstio atrioventricular esquerdo que segue direto até o ápice do 
coração e temos a Via de saída. 
-Lembrar que o miocárdio esquerdo tem parede mais grossa que o direito, justamente pela pressão que é 
exercida na circulação sistêmica. 
-A valva mitral é apoiada em duas válvulas 
Anterior e Posterior. Que é apoiada no cor- 
das tendíneas em Músculos Papilares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Septos do coração 
-De antemão, antes de detalhar cada septo. De maneira geral, os septos são paredes musculares ou de 
tecidos conjuntivos que servem para delimitar os espaços e impedir a passagem de sangue. 
 
• Septointeratrial 
-É a parede que delimita os átrios esquerdo e direitos, lembrar que antes do nascimento essa parede ainda 
está incompleta devido ao Forame Oval, dado lugar a Fossa Oval. 
 
• Septointerventricular 
-É a parede que delimita os ventrículos esquerdo e direitos. Lembrar que: existe uma parte membranácea 
menor do septo mais Cranialmente onde se encontra o Feixe de His e uma parte muscular do septo, onde, 
mais inferior, se encontra as células de Purkinje. 
 
4. Esqueleto Fibroso do Coração – Plano valvar do Coração (Divide os Átrios dos Ventrículos) 
-Para estabilizar as áreas em que se encontram as valvas cardíacas, seja elas atrioventriculares, pulmonares 
ou aórtico, é necessário um esqueleto de tecido conjuntivo denso. É composto por espessos feixes de fibras 
colágenas. Que não possui condução elétrica (Importante), pois é nela que ocorre um isolamento elétrico 
dos átrios em relação aos ventrículos. Cada Valva cardíaca está envolvida por anéis fibrosos. 
- A junção dos Valvas tricúspide, Mitral, Aórtico e 
Pulmonar, forma-se Trígonos de Tecido conjuntivo. 
-Trígono Fibroso direito. (Estrutura central). 
-Fascículo Atrioventricular (Feixe de His) 
-Trígono Fibroso esquerdo. 
 
 
 
 
 
5. Valvas do coração 
-São valvas que, derivadas do endocárdio, permitem o fluxo de sangue em um único sentido. 
-No desenvolvimento embrionário... As regiões do endocárdio se desenvolvem de maneira espessadas, essas 
regiões são chamadas de “Coxins Endocárdicos” que darão origem as Valvas Atrioventriculares e Valvas 
semilunares. 
 
→Estrutura histológica das valvas 
-Pôr as valvas derivarem do endocárdio, elas possuem uma estrutura parecida com miocárdio. Nas faces 
internas do coração encontra-se um epitélio simples pavimentoso (Camadas endoteliais pavimentosas 
achatadas). Abaixo da lâmina basal, segue uma camada de tecido conjuntivo, composta por um estrato 
subendotelial e um estrato mioelástico. Nas valvas, o estrato mioelástico se subdivide em uma camada 
fibrosa (Avascular e com fibras colágenas) e uma camada esponjosa (Tec. Conj. Frouxo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Valvas Atrioventriculares – Valvas AV 
-Essas valvas são responsáveis por impedir o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios durante a 
sístole. 
-São responsáveis também pelo 1º som cardíaco na sístole, pelo enchimento ou distensão dos ventrículos. 
-Estrutura: Se localizam nos Óstios atrioventriculares. São formadas válvulas ou cúspides. Controlam o fluxo 
sanguíneo. 
-Pra quê servem? As válvulas estão fixadas na entrada do óstio atrioventricular. Existe uma margem livre da 
válvula que está fixada por intermédio das Cordas Tendíneas, nos músculos papilares da parede ventricular. 
Devido a essas ancoragens musculares, as valvas são travadas e é por isso que não se projetam para o átrio 
na sístole. 
-Valva AV direita = 3 Válvulas, valva tricúspide. Válvula Septal, Anterior (Fixada na Trabécula Septomarginal) 
e Posterior. 
-Valva AV esquerda = 2 Válvulas, valva bicúspide ou Mitral. Válvula Anterior e Posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
E D 
E D 
P 
A 
S P 
A 
 P 
• Valvas Semilunares ou Sigmoides 
-As valvas sigmoides são responsáveis por impedir o refluxo sanguíneo das grandes artérias (Tronco 
Pulmonar e a Aorta) para os ventrículos. 
-Importante ressaltar que o fechamento das valvas semilunares, no início da diástole produz o 2º som 
cardíaco. 
-Fazem parte da Via de saída do fluxo sanguíneo. 
-Estrutura: Em cada valva semilunar, existe uma estrutura em formato de meia-lua ou bolsa. Elas apresentam 
uma margem livre que capta o sangue e impede o refluxo ao ventrículo. Importante lembrar que no centro 
da porção livre encontra-se um nódulo de tec. Conj. Além de uma margem lateral (Lúnula da Válvula 
Semilunar). 
-Movimentação: Quando a valva se fecha, o centro e a margem lateral se encontram, ou seja, a Lúnula e o 
Nódulo se encontram. Quando o ventrículo está cheio de sangue (A pressão no seu interior está maior do 
que a porta de saída). As válvulas se abrem e o sangue é expelido pelo ventrículo. Quando a pressão do 
ventrículo cai, a ponto menor do que na artéria. As válvulas se fecham impedindo o refluxo do sangue da 
artéria para a ventrículo. Ocorrendo a 2ª Bulha cardíaca. 
→Valva do tronco Pulmonar – Se situa na extremidade do Cone arterial (Infundíbulo cardíaco). Durante a 
fase de relaxamento (diástole) ventricular a valva impede o refluxo do tronco pulmonar para o ventrículo 
direito. Ela possui a Válvula semilunar anterior, esquerda e direita. 
→Valva da Aorta – Se situa na origem da parte ascendente da Aorta, no óstio da Aorta. Possui três Válvulas 
semilunar esquerda, direita e posterior. 
→Quando o átrio enche de Sangue, a pressão interna do ventrículo é menor, com isso, o sangue tende a ser 
impulsionado para o ventrículo. Com o ventrículo cheio de sangue, a valva AV, tende a fechar para evitar o 
refluxo (O sangue que fecha a valva com a tentativa de retorno) ... Uma vez o ventrículo cheio, a pressão é 
maior do que na artéria. Com isso, o ventrículo tende a impulsionar o sangue para a artéria. Conforme o 
sangue vai fluindo para a artéria, o ventrículo começa a perder pressão normalmente, porém a artéria 
também tende a perder pressão e ficar com uma pressão menor ainda do que a do ventrículo. Isso porque 
o sangue segue o caminho axial e apendicular, com isso, com a tentativa de retorno do sangue pelas artérias 
no sentido contrário, as valvas semilunares se fecham para evitar o refluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fluxo Sanguíneo no interior do coração 
-Escreva a mão, o fluxo sanguíneo determinando todos pontos anatômicos importantes... Principalmente 
os músculos e sulcos envolvidos. 
 
 
 
 
6. Estrutura da parede do coração 
-Endocárdio, Miocárdio, Epicárdio. 
 
• Endocárdio – Túnica Interna 
-Camada única de células endoteliais achatadas (Epitélio Simples pavimentoso). Esse epitélio é interessante, 
pois cria uma superfície não trombogênica e isso garante o fluxo de sangue. Mesmo sendo um epitélio que 
está sujeito a uma grande superfície de atrito. 
-Sob a lâmina basal, observa-se uma camada de Tec. Conj.Com fibras elásticas e musculares lisas. Essa 
camada pode ser subdivida em Estrato subendotelial e um Estrato Mioelástico. Há união deles por 
intermédio da Tela Subendocárdica. 
 
• Miocárdio – Túnica Média 
-Camada mais espessa, formada por musculatura estriada cardíaca. Interessante ressaltar que o miocárdio 
dos átrios é menos espesso do que dos ventrículos devido a menor atividade contrátil. Por isso, é preferível 
lesão no miocárdio ventricular do que no miocárdio atrial, pois o reparo é mais difícil. 
→Musculatura de Trabalho: Basicamente são as fibras musculares ventriculares que seguem em trajeto 
espiralado ou helicoidal. Subdivida em camada longitudinal externa, circular média e longitudinal interna. (A 
externa é de origem do esqueleto fibroso. A circular é mais bem desenvolvida no V.E. e dela se dar origem a 
longitudinal interna que forma as trabéculas cárneas e os músculos papilares). Essas fibras possuem grande 
diâmetro, maior quantidade de sarcoplasma e menor quantidade de miofibrilas, elevado nível de glicogênio. 
Com isso, é importante, pois detém a capacidade de promover a excitação rítmica espontânea e a condução 
dos estímulos. 
 
→Os cardiomiócitos das aurículas dos átrios (células mioendócrinas) – possuem o Peptídeo Natriurético 
Atrial (PNA, ou cardiolatina). É secretado quando há distensão dos átrios na insuficiência cardíaca ou na 
ativação simpática do SNA, que promove nos rins a reabsorção de NaCl e de H²O. Havendo aumento da 
diurese. Há também a vasodilatação devido ao relaxamento da musculatura, ocorrendo assim, uma redução 
do esforço cardíaco. O PNE – Peptídeo Natriurético Encefálico ocorre nos ventrículos. Elas duas detém 
efeitos locais de anti-hipertrofiante e antifibrótico no coração. 
 
• Epicárdio – Túnica Interna 
-Folheto visceral do Pericárdio Seroso que forma o limite interno da cavidade pericárdica. Composto por 
uma camada de Epitélio de Revestimento Simples Pavimentoso. Isso cria uma superfície livre de atrito. A 
tela subserosa (Tec. Conj. Frouxe Submesotelial) contém grande quantidade de tecido adiposo. Abundante 
nos Sulcos Coronário e nos sulcos interventriculares anterior e posterior que envolve os vasos. 
 
7. Sistema de comando cardíaco – Sistema autogerador e de condução do impulso cardíaco 
-Esse impulso permite que, independente da inervação extrínseca, haja produção de batimentos cardíacos 
de modo automático modulada pelo SNA. 
-A nível molecular, os canais de HCN, desempenham importante função na atividade do Marca-passo, devido 
ao controle de receptores muscarínicos do sistema Parassimpático e de receptores B-adrenérgicos do 
Sistema Simpático. 
 
→ Nó Sinoatrial – Nó Atrioventricular (Nó AV) – Fascículo Atrioventricular (Feixe de His) Direito e Esquerdo – 
Ramos Subendocárdicos (Fibras de Purkinje). 
 
OBS: Esse complexo é composto por células musculares estriadas cardíacas e NÃO por neurônios. 
• Nó Sinoatrial – Nó Sinusal 
-Localizados nas imediações do local de 
desembocadura da Veia Cava Sup. Próximo ao sulco 
Terminal. “Centro Supremo do complexo estimulante 
do coração”. Estímulos são gerados e repassados 
para a musculatura dos átrios e para o Nó AV. 
-Caracterizado como Marca-Passo da atividade 
cardíaca. Por ter alta frequência de disparos, 
determina a frequência cardíaca. (Lembra as células 
da formação reticular por serem auto 
despolarizantes e constantes). 
-Suprido pela Artéria Coronária Direita. 
 
• Nó Atrioventricular (Nó AV) 
-O Nó AV é o centro de excitação e de condução do 
impulso cardíaco. É a segunda estação desse complexo. 
-É capacitado também para a função de marca-passo. Então, ele pode “Dar a partida”, quando o Nó Sinusal 
ou a transmissão falhar. 
-É caracterizado por ter uma frequência própria um pouco abaixo da frequência cardíaca que é mediada pelo 
Nó Sinusal. 
-Devido a isso, vem sua maior função que estar baseada no Retardo na transmissão dos Estímulos para os 
ventrículos, a fim de que os ventrículos consigam ter tempo suficiente para se encherem em uma diástole 
ideal, antes que o estímulo atinja o miocárdio ventricular e a sístole aconteça. 
-Localizado na Base do Septo Interatrial, acima do Trígono Fibroso direito e da válvula septal da valva 
tricúspide, chamado de Triângulo de Koch. 
-O suprimento sanguíneo do No AV ocorre de um ramo derivado da Artéria Coronária Direita (Ramo do Nó 
AV). 
 
• Fascículo Atrioventricular (Feixe de His – Feixe AV) 
-Esse fascículo, com dois ramos, é o responsável por excitar e propagar o impulso criados pelos Nós na 
musculatura dos ventrículos. 
-Situado em posição subendocárdica, na base do septo interatrial (segmento atrial), atravessa o Trígono 
Fibroso Direito em direção aos Ventrículos (segmento perfurante que adentra no miocárdio ventricular). Ele 
segue pelo septo interventricular. 
-Mesmo também possuindo uma atividade de marcapasso, no geral, elas não se expressam tanto. Isso 
acontece devido conter outras frequências mais elevadas nos centros superiores de estímulos. 
-O suprimento vascular do Fascículo Atrioventricular ocorre de um ramo da Artéria coronária direita (ramo 
interventricular septal). 
 
• Ramos do Fascículo Atrioventricular Direito e Esquerdo 
-É importante afirmar que a ramificação do fascículo ocorre na parte membranácea do septo 
interventricular. 
→O ramo direto: segue um pouco em direção anterior e depois suas fibras passam por trás do músculo 
Papilar Septal, formando um arco pra baixo, até chegar no Músculo Papilar anterior através da Trabécula 
Septomarginal. Uma parte vai para na Trabécula Septomarginal que servirá de “atalho” para que as fibras 
do ramo direito do Feixe AV chegarem na parede do ventrículo anterior, outra parte segue em direção 
contrária rumo a base do coração e se irradia nas trabéculas. 
 
→O ramo esquerdo: se projeta na saída do septo interventricular na forma de leque. Por isso, pode-se dizer 
que tem um fascículo anterior, médio e posterior. Os feixes em direção ao Ápice seguem pelo septo 
interventricular e depois aos dois músculos papilares anterior e posterior. Elas seguem sem um músculo 
alvo, como falsas cordas tendíneas, para os músculos papilares. 
 
• Ramos Subendocárdicos (Fibras de Purkinje) 
-São as porções terminais do complexo estimulante, seguindo pela tela subendocárdica e continuam pela 
musculatura de trabalho do coração. 
-Vascularizada pelos ramos das artérias coronárias esquerda e direita. 
 
8. Vascularização e inervação do coração 
-Os vasos coronários garantem o suprimento do coração como vasos nutridores gerais. 
• Artéria coronária direita e esquerda. 
 
-Se originam da porção inicial da parte ascendente da Aorta. Dos seios coronários esquerdo e direito da valva 
da aorta que penetram no miocárdio para o suprimento do coração. 
→A.C.E. – Possui maior calibre diante da A.C.D. E após sair dos seios da valva aórtica, se divide em no Ramo 
Interventricular Anterior e Ramo Circunflexo. 
→A.C.E. – Ramo Interventricular Anterior – Ela dar origem aos Ramo do Cone Arterial, Ramo Lateral 
(Calibroso que vai até o ventrículo esquerdo), Ramos Septais (Pela trabécula Septomarginal, ela chega nos 
Músculos Papilares do ventrículo direito). Ela segue pelo sulco Interventricular anterior sentido ao ápice do 
coração. Ao chegar na base diafragmática ela pega “arrodeando” o coração e segue pelo lado posterior do 
coração se anastomosando, as vezes, com a A.C.D. 
→A.C.E. – Ramo Circunflexo – Dar origem ao Ramo Marginal esquerdo. Segue pelo Sulco Coronário, para a 
esquerda, sobre a margem cardíaca esquerda em direção a face diafragmática do coração. 
OBS: A artéria coronária esquerda, supre o átrio e o ventrículo esquerdo, supre uma parte do septo 
interventricular e um pouco do ventrículo direito pelo Ramo Postero-lateral do Ventrículo Esquerdo. 
 
 
→A.C.D. – Advém da valva aorta no nível da válvula semilunar direita pelo sulco coronário em direção a face 
diafragmáticado coração. 
→Ramo do Nó sinoatrial, Ramos atriais, Ramo do Cone arterial (Infundíbulo do ventrículo direito), Ramo 
ventricular direito, Ramo marginal direito, Ramo póstero-lateral direito, Ramo do nó atrioventricular. 
OBS: Além de suprir os centros estimulantes do coração, supre o átrio e o ventrículo direito, terço posterior 
do septo interventricular e as partes posteriores do ventrículo esquerdo. 
9. Drenagem venosa (Sist. Do Seio Coronário, Sist. Transmural, Sist. Endomural) 
 
• Sist. Do Seio Coronário 
-As veias mais importantes que desembocam no Seio Coronário, na face posterior do átrio direito são as 
Veias cardíacas Magna (Esq.), Média(Post) e Oblíqua, Veia Cardíaca Parva (Dirt). 
-Através da Veia Cardíaca Magna (Esq) o sangue é drenado para dentro do coração através das veias 
interventricular anterior, marginal esquerda, posterior do ventrículo esquerdo, oblíqua do átrio esquerda e 
cardíaca média. 
-Na veia cardíaca parva desemboca a veia 
marginal direita e a veia anterior do ventrículo 
direito. 
• Sist. Transmural 
-Várias veias superficiais que drenam 
diretamente, desembocando no interior do 
sulco coronário, acima da tricúspide, para o 
Átrio direito. 
• Sist. Endomural 
-Vias de Tebésio. São veias que originadas da 
camada interna do miocárdio que desembocam nos átrios ou ventrículos correspondentes. 
 
10. Ciclo Cardíaca 
-É importante ressaltar que a relação de contração (Sístole) e relaxamento (Diástole) está relacionada com 
os movimentos realizados pelos ventrículos, visto que são eles que estão mais envolvidos na hemodinâmica 
do processo. 
 
• Fases do Ciclo Cardíaco 
 
→Fase de Contração – Sístole – Ela começa com o fechamento das Valvas AV. Isso ocorre quando a pressão 
ventricular excede a pressão dos átrios. Entretanto, ainda assim, essa pressão no ventrículo não é capaz de 
abrir as valvas semilunares, por isso que essa fase é conhecida por ter todas as valvas do coração fechadas. 
 
→Fase de Ejeção – Sístole – Devido ao aumento da pressão isovolumétrica nas vias de saída nos ventrículos 
ocorre a abertura das valvas semilunares. O volume sistólico é expulso dos ventrículos, assim como fica uma 
certa quantidade de volume residual após o final da sístole. Com as valvas AV fechadas o plano valvar do 
coração é deslocado para o ápice do coração, devido a contração da musculatura ventricular. 
 
→Fase de Relaxamento – Diástole – Quando o sangue sai dos ventrículos, a pressão tende a cair no 
miocárdio ventricular, essa pressão tende a ficar menor do que a pressão na aorta e do tronco, com isso as 
valvas semilunares são fechadas. 
 
→Fase de Enchimento – Diástole – Quando os ventrículos caem abaixo da pressão dos átrios, devido ao 
relaxamento do miocárdio ventricular, as valvas AV são abertas e o sangue flui dos átrios para os ventrículos. 
Com a abertura das valvas AV, o plano valvar tende a retornar à posição inicial. Na fase final da diástole, os 
átrios tendem a se contraírem e proporcionarem o enchimento ventricular. 
OBS: 
1ª Bulha cardíaca – Fechamento das valvas AV, início da sístole 
2ª Bulha cardíaca – Fechamento das valvas semilunares 
11. Pericárdio 
- O pericárdio cardíaco é um saco circunjacente ao coração. É formado, de fora para dentro, por uma porção 
do Pericárdio fibroso e outra seroso. O P. Fibroso é mais externo. O P. Serosa, mais interno, é subdivido em 
Parietal e Visceral. O Pericárdio Seroso Parietal é colado no Pericárdio Fibroso, o Pericárdio propriamente 
dito. Já o Pericárdio Seroso Visceral é colado no Epicárdio. Este, por sua vez, é colado no Miocárdio. 
 
-Elas são continuas, ou seja, em algum momento elas se encontram e formam uma espécie de vácuo, 
chamada de Cavidade Pericárdica. Esse Oco é o que forma o chamado, Seios. Esses seios são importantes 
porque envolvem pequenos segmentos dos grandes vasos próximos ao coração. O Seio Transverso do 
Pericárdio envolve a aorta e o tronco pulmonar, assim como as veias próximas dos átrios. O Seio Oblíquo do 
Pericárdio se localiza entre as veias pulmonares direita e esquerda e é delimitado pelo átrio esquerdo e pelo 
Mesocárdio. 
 
-A cavidade pericárdica impede a expansão excessiva do coração. Formando uma superfície livre de atrito. 
-Essa cavidade ajuda na garantia do enchimento Diastólico dos ventrículos, pois durante a inspiração, a partir 
da tensão produzida pela “sucção do pulmão” sobre a parede do coração, acaba empurrando o sangue para 
os ventrículos por causa da pressão envolvida. 
 
-O pericárdio está fixado ao centro tendíneo do 
diafragma, por meio dos ligamentos 
pericadicofrênicos. Há também uma fixação 
elástica do pericárdio na traqueia e no diafragma 
pela membrana Broncopericárdica. Também está 
fixado na superfície posterior do esterno pelos 
ligamentos Esternopericárdicos. 
-O Suprimento arterial ocorre através das Artérias 
Pericardicofrênicas, ramos das Art. Torácicas 
internas. A drenagem venosa se faz pela Veias 
Pericádicas. A inervação é pelo Nervo Frênico e 
Vago. 
12. Topografia do coração e do Pericárdio 
 
• Macicez cardíaca 
-Percussão do coração é definida como a Macicez Absoluta, sentida através da região da parede do Tórax 
atrás de onde está o coração (Som maciço). 
 
• Macicez relativa 
-Essa considera a presença do Parênquima Pulmonar entre o coração e o tórax. Produzindo um som de 
percussão mais claro. Esse é melhor porque permite maiores conclusões sobre o tamanho do coração. 
 
• Valvas do coração 
-Projeção das valvas que se distinguem pelos locais de ausculta. Ou seja, locais em que os sons de cada valva 
sejam mais bem percebidos.

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