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Capítulo Livro Manifestações Patológicas Construções

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ROCHA, E.A e MONTEIRO, E.C.B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS DE 
CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE | 2017 
ÍNDICE 
 
 
 
 
01 Manifestações Patológicas das Construções em Concreto ...................................... 3 
1.2 Fissuração ............................................................................................................ 5 
1.3 Ataques Químicos ............................................................................................. 11 
1.4 Ataques Físicos ................................................................................................. 17 
1.5 Ataques Biológicos ou Biodeterioração ............................................................ 18 
 
 
 
 
 
01 Manifestações Patológicas das Construções em Concreto 
 
Em decorrência do que vem sendo discutido sobre patologia das construções, o meio no 
qual a construção está inserida, é um definidor do comportamento desta estrutura em 
relação a sua probabilidade de apresentar defeitos. Uma vez que os fenômenos 
patológicos estão interligados à ação degradante do ambiente, torna-se necessário uma 
prática construtiva cada vez mais precisa, onde em todas as fases, desde a concepção e 
planejamentos até a utilização da estrutura sejam tomadas as devidas precauções. 
Assim, de acordo com Azevedo (2011), pode-se afirmar que as manifestações 
patológicas têm suas origens motivadas por falhas ocasionadas durante uma ou mais 
fases dos processos que permeiam a construção civil, sejam eles provenientes da fase de 
projeto, execução ou utilização de determinada construção. 
Tais falhas, por sua vez, são agravadas pela ação de agentes agressivos, cuja atuação 
dificilmente se dá de forma isolada, mas sim como um conjunto de agentes ligados a 
uma série de causas. 
Outro importante aspecto que deve ser considerado e que está atrelado ao 
desenvolvimento dos fenômenos patológicos em uma construção é a existência ou não 
de um programa de manutenção predial regular. 
De maneira mais abrangente, os problemas patológicos exibem sintomas que se 
apresentam numa escala evolutiva, em que, durante um eventual acompanhamento do 
sintoma, percebe-se o desenvolvimento do problema de forma a permitir distinção das 
diferentes causas. Neste caso, quanto mais cedo for a identificação de determinada 
falha, mas fácil será o tratamento do problema e consequentemente menos oneroso. 
Em Monteiro (2005) é apresentado a lei de evolução dos custos, conhecida também 
como Lei de Sitter ou Lei dos Cinco (Figura 1) em que os custos de correção de um 
problema em uma estrutura de concreto armado crescem segundo uma progressão 
geométrica de razão cinco, ou seja, quanto mais cedo começa a se recuperar a estrutura, 
maior será a vida útil da mesma e mais econômico será o processo de recuperação. 
Diversos estudos, realizados em vários países do mundo, buscaram relacionar a fase da 
construção civil que mais origina problemas patológicos em estruturas de concreto. Em 
sua grande maioria as manifestações patológicas de estruturas de concreto surgem na 
fase de concepção e projeto seguido por aspectos relacionados à execução das estruturas 
e aos materiais construtivos empregados. 
 
Figura 1 - Lei da evolução de custos de Sitter. 
 
Fonte: Sitter (1986). 
 
Vale salientar que a adoção de determinados materiais de construção sem o devido 
cuidado, em alguns casos, é condição suficiente para o aparecimento de manifestações 
patológicas. O concreto, assim como o tijolo e a pedra, são materiais porosos com uma 
microestrutura caracterizada pela presença de um sistema de poros de várias dimensões 
através dos quais podem penetrar as substâncias presentes no ambiente. Para Bertoloni 
(2010), o transporte de substâncias gasosas ou líquidas está frequentemente na base dos 
fenômenos de degradação desses materiais. 
Entretanto outros mecanismos também podem atuar de maneira a favorecer o 
aparecimento dos fenômenos patológicos. A presença de umidade em uma edificação, 
uma movimentação eventual no terreno, uma sobrecarga adicional na estrutura ou uma 
nova utilização da edificação (não prevista em projeto) e, principalmente, a execução de 
reformas nas construções sem a supervisão técnica estão entre alguns dos principais 
fatores que desencadeiam problemas patológicos nas construções. 
Vários autores, entre eles Bertolini (2010), Azevedo (2011), Metha e Monteiro (2014), 
classificam em cinco os principais mecanismos de deterioração que podem ocorrer 
durante a vida útil de uma estrutura, elencados a seguir: 
• Fissuração; 
• Ataques químicos; 
• Ataques físicos; 
• Corrosão de armaduras; 
• Defeitos devido à construção, concepção de projeto e detalhamento. 
 
1.2 Fissuração 
 
Em Veloso (2014), a fissuração é o segundo processo patológico mais frequente nas 
edificações, ficando atrás somente dos problemas de presença de umidade nas 
estruturas. Segundo a autora supracitada, isto ocorre pela diversidade de causas 
existentes, que podem provocar as fissuras numa edificação. 
Thomaz (1989) alerta para três aspectos relevantes que necessitam ser considerados 
mediante a fissuração dos edifícios. São eles, (i) o comprometimento do desempenho da 
obra em serviço (estanqueidade à água, durabilidade, isolação acústica, etc.), (ii) o 
constrangimento psicológico que a fissuração do edifício exerce sobre seus usuários e 
(iii) o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura. 
Não necessariamente, a presença de fissuras em estruturas de concreto armado é uma 
indicação de deficiência de resistência ou funcionamento e não deve ser, em geral, 
causa para alarme, considerando a possibilidade de fissuração (CASTRO,1994). No 
entanto é importante salientar que a fissuração das estruturas facilita a entrada de 
agentes agressivos e, muitas vezes, um problema simples se torna uma anomalia muito 
mais danosa. 
De forma simplificada, as fissuras em estruturas de concreto podem ser ocasionadas por 
tensões oriundas de atuação de sobrecargas ou de movimentações de materiais, dos 
componentes ou da obra como um todo. Assim, nas edificações as fissuras são 
provocadas, principalmente por: 
 
• Movimentações provocadas por variações térmicas e de umidade; 
• Atuação de sobrecargas ou concentração de tensões; 
• Deformabilidade excessiva das estruturas; 
• Recalques diferenciados das fundações; 
• Retração de produtos à base de ligantes hidráulicos; 
• Alterações químicas de materiais de construção. 
 
 
1.2.1 Fissuras Causadas por Movimentações Térmicas 
 
Os elementos e componentes de uma estrutura estão sujeitos a variações de temperatura, 
sazonais e diárias. Essas variações repercutem em uma variação dimensional dos 
materiais de construção (dilatação ou contração); os movimentos de dilatação e 
contração são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os elementos e 
componentes, desenvolvendo nos materiais tensões que poderão provocar o 
aparecimento de fissuras. 
As trincas de origem térmica podem também surgir por movimentações diferenciadas 
entre componentes de um elemento, entre elementos de um sistema e entre regiões 
distintas de um mesmo material. 
O CIBW80/RILEM 71-PSL (1983) explicita que as principais movimentações 
diferenciadas ocorrem em função de: 
 
• Junção de materiais com diferentes coeficientes de dilatação térmica, sujeitos às 
mesmas variações de temperatura; 
• Exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas naturais; 
• Gradiente de temperaturas ao longo de um mesmo componente. 
 
1.2.2 Fissuras Causadas por Movimentações Higroscópicas 
 
Para Thomaz (1989), as mudanças higroscópicas provocam variações dimensionais nos 
materiais porosos que integram os elementos e componentes da edificação. 
Bertolini (2010, p.32) descreve que “em quase todos os fenômenos de degradação 
físico-química dos materiais, é necessáriaa presença de água”. Freitas, Torres e 
Guimarães (2008), por sua vez, reafirmam que a umidade constitui uma das principais 
causas de degradação dos edifícios. 
Tal afirmação se justifica porque o aumento do teor de umidade provoca uma expansão 
do material enquanto que a diminuição desse teor provoca uma contração. Os vínculos 
impedem ou restringem essas movimentações, ocasionando as fissuras nos elementos e 
componentes do sistema construtivo. 
A umidade tem acesso aos materiais de construção através de diversas vias, como por 
exemplo: 
• Umidade resultante da produção dos componentes; 
• Umidade proveniente da execução da obra; 
• Umidade do ar ou proveniente de fenômenos meteorológicos; 
• Umidade ascensional proveniente dos mecanismos de migração por capilaridade 
da água no interior dos poros dos materiais de construção. 
 
1.2.3 Fissuras Causadas pela Atuação de Cargas Diretas e Sobrecargas 
 
Conforme comentado por Filho e Carmona (2013), os esforços mais comuns e que 
levam à fissuração devido à esforços externos aplicados são aqueles que produzem 
tensões de tração, tais como flexão, cisalhamento, punção, torção entre outros. 
Segundo Thomaz (1989), a ocorrência de fissuras em um determinado elemento 
estrutural produz uma redistribuição de tensões ao longo do componente fissurado e 
mesmo nos componentes vizinhos, de maneira que a solicitação externa geralmente 
acaba sendo absorvida de forma globalizada pela estrutura ou parte dela. 
O controle de fissuras em projeto é bastante complexo e implicações estruturais sérias 
não devem ser esperadas de fissuras excedendo marginalmente os limites de norma se a 
armadura é suficiente e adequadamente colocada, e o cobrimento é compatível com o 
ambiente onde a estrutura está situada. As principais configurações de fissuras sob 
efeito de cargas são apresentadas na Figura 2, transcrita do Bulletin d` Information 
(CEB nº 182, 1989). 
Quanto às sobrecargas, previstas ou não em projeto, as mesmas podem produzir o 
fissuramento de componentes de concreto armado sem que isto signifique, 
necessariamente, a ruptura do componente ou instabilidade da estrutura. No entanto, é 
sempre bom considerar a incidência de fissuras em uma estrutura de forma a evitar a 
penetração de agentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Fissuras devido a carga imposta. 
 
Fonte CEB, (1989) – adaptada. 
 
 
1.2.4 Fissuras Causadas por Deformabilidade Excessiva de Estruturas de Concreto 
Armado 
 
Vigas e lajes deformam-se naturalmente sob ação do peso próprio, das demais cargas 
permanentes e acidentais e mesmo sob efeito da retração e da deformação lenta do 
concreto. Os componentes estruturais admitem flechas que podem não comprometer em 
nada sua própria estética, a estabilidade e a resistência da construção; tais flechas, 
entretanto, podem ser incompatíveis com a capacidade de deformação de paredes ou 
outros componentes que integram os edifícios (THOMAZ, 1989). 
A NBR 6118 (ABNT, 2014) estipula as máximas flechas permissíveis para vigas e lajes 
(alínea c, item 4.2.3.1): 
 
As flechas medidas a partir do plano que contém os apoios, quando atuarem 
todas as ações, não ultrapassarão 1/300 do vão teórico, exceto no caso de 
balanços para os quais não ultrapassarão 1/150 do seu comprimento teórico. 
O deslocamento causado pelas cargas acidentais não será superior a 1/500 do 
vão teórico e 1/250 do comprimento teórico dos balanços. 
 
Salienta-se a necessidade de maior atenção e cuidado especial ao se verificar a 
possibilidade de ser atingido o estado de deformação excessiva, evitando as 
deformações que possam ser prejudiciais à estrutura ou a outras partes da construção. 
É comum alguns calculistas não darem a devida atenção a este item da Norma, 
presenciando-se frequentes casos de fissuras em alvenarias provocadas pelas flechas dos 
componentes estruturais. 
 
1.2.5 Fissuras Causadas pela Retração de Produção à Base de Cimento 
 
O fenômeno da retração está associado a deformações em pastas de cimento, 
argamassas e concretos, sem que haja qualquer tipo de carregamento. De uma forma 
geral, a principal causa da retração é a perda de água da pasta de cimento (FILHO; 
CARMONA, 2013). 
Nesta compreensão o principal mecanismo de retração é a perda de água por evaporação 
em estado fresco ou endurecido. 
Thomaz (1989) considera que em função da trabalhabilidade necessária, os concretos e 
argamassas normalmente são preparados com água em excesso, o que vem acentuar a 
retração. Na realidade é importante distinguir as três formas mais comuns de retrações 
que ocorrem em um produto preparado com cimento: 
• Retração química: a reação química entre o cimento e a água se dá com redução 
de volume; devido a grandes forças interiores de coesão, a água combinada 
quimicamente (22 a 32%) sofre uma contração de cerca de 25% de seu volume 
original; 
• Retração por secagem: a quantidade excedente de água, empregada na 
preparação do concreto ou argamassa, permanece livre no interior da massa, 
evaporando-se posteriormente; tal evaporação gera forças capilares equivalentes 
a uma compressão isotrópica da massa, produzindo a redução do seu volume; 
• Retração por carbonatação: a cal hidratada liberada nas reações de hidratação do 
cimento reage com o gás carbônico presente no ar, formando carbonato de 
cálcio. Esta reação é acompanhada de uma redução de volume. 
 
Os três tipos acima descritos, acontecem com o concreto em seu estado endurecido, ou 
em seu processo de endurecimento em períodos de tempo relativamente longos. Ainda 
há um quarto tipo de retração que ocorre quando o concreto está em seu estado fresco. 
Este se chama retração plástica. 
Andrade e Silva (2005) afirmam que a perda de água do concreto ainda não endurecido 
ocorre devido à exposição de sua superfície às intempéries como vento, baixa umidade 
relativa e aumento da temperatura ambiente que podem levar o concreto à fissuração. 
Desse modo, a retração plástica é consequência da evaporação da água da superfície 
exposta do concreto. Este tipo de retração está ligado ao fenômeno da exsudação, ou 
seja, se a evaporação da água da superfície for mais rápida do que a exsudação, podem 
ocorrer fissuras superficiais, de pequena profundidade e normalmente espaçadas de 0,30 
a 1,0mm. 
As fissuras provenientes de retração térmica se interceptam segundo ângulos 
aproximadamente retos, podendo dar origem a uma rede reticular formada por um 
grande número de fissuras com profundidade elevada que abrem caminho para a 
percolação da água e consequentemente deterioração do concreto (SANTOS; 
BITTENCOURT; GRAÇA, 2011). 
 
1.2.6 Fissuras Causadas por Alterações Químicas dos Materiais de Construção 
 
Os materiais de construção são susceptíveis de deterioração pela ação de substâncias 
químicas, principalmente as soluções ácidas e alguns tipos de álcool. A seguir serão 
enfocados três tipos de alterações químicas que se manifestam com frequência relativa: 
• Retração retardada de cales: Segundo Santos, Bittencourt e Graça (2011), no 
caso de fabricação de componentes ou elementos com cales mal hidratadas, se 
por qualquer motivo ocorrer uma umidificação do componente ao longo de sua 
vida útil, haverá a tendência de que os óxidos livres venham a hidratar-se, 
apresentando, em consequência, um aumento do volume de aproximadamente 
100%. Em função da intensidade dessa expansão poderão surgir fissuras que 
ocorrerão preferencialmente nas proximidades do topo da parede, onde são 
menores os esforços de compressão oriundos do seu peso próprio; 
• Ataque por sulfatos: O aluminato tricálcico, um constituinte normal dos 
cimentos, pode reagir com sulfatos em solução formando um composto 
denominado sulfoaluminato tricálcico ou etringita, sendo que esta reação é 
acompanhada de grande expansão (METHA; MONTEIRO, 2014). Para que esta 
reação ocorra é necessária a presença de cimento, de águae de sulfatos solúveis. 
Os sulfatos poderão provir de diversas fontes, como o solo, águas contaminadas 
ou mesmo componentes cerâmicos constituídos por argila com altos teores de 
sais solúveis; 
• Corrosão de armaduras: Quando há corrosão das armaduras no interior do 
concreto, os óxidos que se formam são expansivos, gerando grandes tensões. 
Isto provoca o rompimento do concreto, com o aparecimento de fissuras e 
lascamento do concreto ao longo da armadura. 
 
1.3 Ataques Químicos 
 
A degradação do concreto por ataque químico é, comumente, um resultado de ataque 
sobre a matriz do cimento mais que sobre os agregados. A permeabilidade do concreto, 
caracterizada pela existência de poros, e a presença de fluídos agressivos são fatores 
determinantes nos efeitos dos ataques químicos. Estes podem ocorrer em duas formas: 
dissolução, que é a lavagem de componentes solúveis, e expansão, devido à 
formação/cristalização dos componentes (CASTRO, 1994). 
Segundo Almeida e Sales (2014), os ataques químicos mais comuns são: 
 
• Eflorescência: São manchas ocasionadas geralmente pela precipitação de 
carbonato de cálcio (CaCO3) na superfície do concreto, devido à evaporação da 
água que contém o hidróxido de cálcio; 
• Ataque por sulfatos: É uma reação que consiste na formação de etringita 
(trisulfoaluminato de cálcio hidratado) a partir da reação de íons sulfatos com 
aluminatos de cálcio hidratado de cimento e /ou a alumina reativa dos 
agregados. Este composto é muito expansivo e produz desagregação de toda a 
massa, com perdas de resistência notáveis; 
• Ataque por ácidos: A penetração dos ácidos causa a decomposição de produtos 
de hidratação do cimento formando outros elementos que, se forem solúveis, 
podem ser lixiviados e, se insolúveis, podem expandir no próprio local onde se 
formam. O resultado deste ataque é a redução da capacidade aglomerante da 
pasta de cimento provocando a desagregação do concreto; 
• Ataque por água do mar – Contém os sais, cloretos e nitratos; com cátions (Al, 
Fe, Mg) formam bases insolúveis e de baixa alcalinidade. Não interferem no 
aumento da porosidade da pasta, mas reduzem o seu pH, sendo prejudiciais à 
estabilidade dos silicatos de cálcio hidratados e à corrosão das armaduras. 
 
1.3.1 Íons Cloretos 
 
De acordo com Figueiredo (2011), nas edificações a maior preocupação quanto ao 
ataque químico nas estruturas é através da névoa salina com alto teor de íons cloretos 
que se infiltram nas estruturas provocando corrosão das armaduras ou outras anomalias. 
A ação desta névoa salina é intensificada pela proximidade com mares e oceanos. Neste 
caso as edificações presentes próximas às zonas litorâneas podem apresentar uma 
quantidade elevada de íons cloreto em sua estrutura. 
 
1.3.2 Eflorescências 
 
A eflorescência pode aparecer nas peças de concreto após dias, semanas ou mesmo 
meses. São depósitos salinos que se formam na superfície, resultantes da migração e 
posterior evaporação de soluções aquosas salinizadas, deixando assim formações salinas 
na superfície dos materiais (LANNES, 2011). Na maior parte dos casos as 
eflorescências não causam problemas maiores que o mau aspecto resultante, mas há 
circunstâncias em que o sal formado pode levar a lesões tais como o descolamento dos 
revestimentos ou pinturas, a desagregação das paredes e até a queda de elementos 
construtivos. 
Os sais solúveis que dão origem às eflorescências podem ter várias origens, dentre elas 
as matérias-primas, os materiais de construção, a água existente no subsolo, etc. Na 
maioria dos casos as eflorescências em materiais de construção são causadas por sais de 
cálcio, de sódio, de potássio, de magnésio ou de ferro, raramente por outros. E também 
na maioria dos casos esses sais já fazem parte integrante do material de construção que, 
ao ser atravessado pela umidade, os dissolve na água (VERÇOZA, 1991). 
A eflorescência é um processo natural em que a água, tendo entrado pelos poros 
capilares, dissolve o hidróxido de cálcio da pasta de cimento. O hidróxido de cálcio 
dissolvido pode, em seguida, reagir com o dióxido de carbono do ar para formar 
carbonato de cálcio insolúvel na superfície do concreto. Visto que um filme de água 
normalmente também está presente na superfície do concreto, na maioria dos casos toda 
a superfície ficará coberta por carbonato de cálcio, que são as manchas. O sal também 
pode se formar quando a água reúne dois ou mais compostos diferentes que reajam entre 
si. Para que ocorra a eflorescência há sempre uma constante necessidade de umidade, 
sendo por isso a sua correção implicar na eliminação da umidade. 
Na percepção de Verçoza (1991), “raramente o sal pode ser depositado pela atmosfera, 
devido à presença de indústrias químicas ou situações similares nas proximidades, que 
lancem produtos químicos no ar. Ou pode ser simplesmente poeira trazida pelo ar”. 
(p.28-9) 
Já em Lannes (2011), as eflorescências podem possuir manchas de cor castanhas, ou de 
ferrugem, que é o tipo de mancha mais comum do concreto armado. Ela aparece quando 
há pouco recobrimento da armadura, ou quando o concreto é muito poroso, ou quando o 
aço entra em contato com substâncias oxidantes, como os ácidos inorgânicos. Podem 
possuir também manchas brancas, com aspecto de nuvem, pulverulentas, geralmente 
causadas por sulfatos (de sódio, de potássio, cálcio ou magnésio), e que não desagregam 
dos materiais. A maior lesão é o mau aspecto, a depreciação e descolamento de pinturas, 
mas nem sempre acontece por que às vezes, a umidade com o sal, atravessa também a 
pintura. Quando o sal é depositado por atmosferas industriais, ou vem do solo junto com 
a água de capilaridade, nesse caso a deposição será permanente. Podem ocorrer também 
manchas de cor branca escorrida, que não são solúveis em água e são muito aderentes, 
são manchas de carbonato de cálcio, comumente formado pela reação do hidróxido de 
cálcio (nata de cal) com o gás carbônico do ar. Essas manchas não corroem o material, 
porém dão um péssimo aspecto e podem causar o descolamento dos revestimentos ou 
pinturas, porque o sal é mais grosso que os sulfatos. 
Em decorrência da diversidade de compostos que podem originar o fenômeno da 
eflorescência, Bauer (2011), sintetiza no Quadro 1 a natureza química das 
eflorescências relacionando-as com a sua respectiva fonte de origem e solubilidade em 
água. 
Quadro 1 – Natureza química das eflorescências. 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA FONTE PROVÁVEL 
SOLUBILIDADE 
EM ÁGUA 
Carbonato de Cálcio 
Carbonatação da cal lixiviada da argamassa 
ou concreto e de argamassa de cal não 
carbonatada. 
Pouco solúvel 
Carbonato de Magnésio 
Carbonatação da cal lixiviada de argamassa 
de cal não carbonatada. 
Pouco solúvel 
Carbonato de Potássio 
Carbonatação dos hidróxidos alcalinos de 
cimentos com elevado teor de álcalis 
Muito solúvel 
Carbonato de Sódio 
Carbonatação dos hidróxidos alcalinos de 
cimentos com elevado teor de álcalis 
Muito solúvel 
Hidróxido de Cálcio Cal liberada na hidratação do cimento Solúvel 
Sulfato de Cálcio Desidratado Hidratação do sulfato de cálcio do tijolo 
Parcialmente 
solúvel 
Sulfato de Magnésio Tijolo, água de amassamento Solúvel 
Sulfato de Cálcio Tijolo, água de amassamento 
Parcialmente 
solúvel 
Sulfato de Potássio 
Reação tijolo-cimento, agregados, água de 
amassamento 
Muito solúvel 
Sulfato de Sódio 
Reação tijolo-cimento, agregados, água de 
amassamento 
Muito solúvel 
Cloreto de Cálcio Água de amassamento Muito solúvel 
Cloreto de Magnésio Água de amassamento Muito solúvel 
Nitrato de Potássio Solo adubado ou contaminado Muito solúvel 
Nitrato de Sódio Solo adubado ou contaminado Muito solúvel 
Nitrato de Amônia Solo adubado ou contaminado Muito solúvel 
Cloreto de Alumínio Limpeza com ácido muriático Solúvel 
Cloreto de Ferro Limpeza com ácido muriático Solúvel 
Fonte: Bauer (2011). 
1.3.3 Corrosão das Armaduras 
 
Quando o concretose combina com o cimento, a água, o agregado, e se necessário com 
aditivos, seus diversos componentes se hidratam formando um conglomerado sólido. O 
concreto resulta, portanto, em um sólido compacto e denso, porém poroso. A rede de 
poros permite que o concreto apresente certa permeabilidade aos líquidos e gases. 
Mesmo que o cobrimento das armaduras seja uma barreira física, esta é permeável, em 
certa medida, e permite o acesso de elementos agressivos. 
Helene (2014) considera que a mais generalizada das manifestações patológicas do 
concreto é a corrosão das armaduras, principalmente em peças de concreto aparente. A 
corrosão do aço é a sua transformação em Fe (OH)n, onde pode ser o Fe (OH)2 que é o 
hidróxido ferroso ou hidróxido de ferro II e também pode ser o Fe (OH)3 que é o 
hidróxido férrico ou hidróxido de ferro III. Este hidróxido é a ferrugem, material fraco 
e, pulverulento ou escamado, que não tem aderência ou coesão, e aumenta de volume à 
medida que se forma até alcançar de oito a dez vezes o volume do aço que lhe deu 
origem. 
Para este mesmo autor, o fenômeno da corrosão pode ser entendido como a interação 
destrutiva de um material (no caso o aço do concreto armado) com o meio ambiente, 
como resultado de ações deletérias de natureza química e eletroquímica, associadas ou 
não a ações físicas ou mecânicas de deterioração. Basicamente, são dois os processos 
principais de corrosão que podem sofrer as armaduras de aço para concreto armado: a 
oxidação e a corrosão propriamente dita. 
Contudo, Verçoza (1991) afirma que a corrosão química, em geral, é a menos 
importante no concreto armado, é a corrosão provocada por reações químicas normais. 
Todos os ácidos inorgânicos (sulfídrico, clorídrico, nítrico, fluorídrico, entre outros) são 
agentes violentos de corrosão; sendo os mesmos gotejados em aços, os perfuram 
rapidamente. Havendo a presença de cloretos com a água, formam-se eletrólito com 
cloro livre que reage com o ferro, formando então a ferrugem. O cloro e cloretos são 
perigosíssimos para a armadura e também para o concreto, porque a reação é contínua. 
Estes elementos são muito encontrados em aditivos, já que são aceleradores de pega 
muito eficientes e rápidos. 
O cloro também é encontrado na água do mar, em atmosferas e esgotos industriais, em 
muitos detergentes, etc. Reações semelhantes às do cloro e cloretos sucedem com o 
enxofre e sulfato, com amônia e nitrato. Ainda de acordo com Helene (2014), a corrosão 
química pode ocorrer eventualmente sem a penetração de substâncias corrosivas. O aço, 
ao ar livre, em presença de oxigênio, pode ou não se transformar em ferrugem. Quando 
bem polido e nas temperaturas ambientes é difícil a corrosão química, a não ser que haja 
outras substâncias na atmosfera. 
De acordo com Sousa (2014), não existe uma fronteira fixa entre a corrosão química e a 
eletroquímica, sendo que, a corrosão eletroquímica localiza-se em pontos que atuam 
como ânodo, embora logo se generalize. Esse tipo de corrosão apresenta-se 
principalmente, quando existe heterogeneidade no aço, sejam elas devidas à sua própria 
natureza, às tensões a que se acha submetido, ao meio em que está, entre outros. A 
corrosão eletroquímica é a principal causa de deterioração nas armaduras do concreto 
armado e protendido. 
No concreto nas primeiras idades e nas demais idades, a armadura está em meio alcalino 
ideal e, portanto, o aço está em forma passiva. Entretanto, por diversas causas, esta 
passividade pode desaparecer em pontos localizados (corrosão localizada ou sob 
tensão); ou desaparecer completamente (corrosão generalizada). Para que haja perda da 
passividade e se inicie a corrosão do aço é preciso que apareçam causas que 
possibilitem a criação de correntes elétricas de suficiente diferença de potencial para 
gerar uma pilha que desencadeie o processo corrosivo. 
Ainda segundo Sousa (2014), os fatores desencadeadores da corrosão localizada que 
dão origem a ânodos nos quais se produzem a corrosão, podem ser muito variados. 
Alguns, às vezes, não originam suficiente diferença de potencial para produzir uma 
corrosão e esse é o caso da heterogeneidade estrutural criada pelo dobramento de 
armaduras, ninhos de pedra em contato com barras, diferenças de concentração de pasta 
ao seu redor, etc.; outros pelo contrário, podem produzir diferenças de potencial 
suficientemente alta para pôr em perigo a passividade e entre elas pode-se distinguir os 
cloretos, sulfatos e sulfetos na massa do concreto, entre outros. 
Quando há corrosão acentuada, o primeiro efeito é o aparecimento de manchas 
avermelhadas na superfície do concreto. O segundo, e bem mais grave, é consequência 
da expansão, que pressionando o concreto e, com o tempo, o faz romper ocasionando o 
descolamento da armadura. 
 
 
1.4 Ataques Físicos 
 
Na compreensão de Sousa, Almeida e Araújo (2014), as causas intrínsecas ao processo 
de ataques físicos à estrutura são as resultantes da ação da variação da temperatura 
externa, da insolação, do vento e da água, esta última sob a forma de chuva, gelo e 
umidade, podendo-se ainda incluir as eventuais solicitações mecânicas ou acidentes 
ocorridos durante a fase de execução de uma estrutura. 
Para Almeida e Sales (2014) as principais causas físicas que podem produzir danos 
importantes no concreto são: 
 
• Ações dos ciclos de congelamento/descongelamento: a água ao congelar-se sofre 
um aumento no seu volume da ordem de 9%. Se ela penetrar nos poros abertos 
do concreto e os saturar, existirá o perigo de que o incremento de volume de 
água congelada crie pressões internas no concreto que podem provocar fissuras e 
escamações. Esse fenômeno dificilmente ocorre no Brasil; 
• Ação do fogo: a ação do fogo em estruturas de concreto pode provocar diversas 
transformações que o danificam, podendo ocasionar fissuração e decréscimo da 
resistência à compressão. No caso do concreto armado, a ação do fogo pode 
ainda comprometer a resistência à tração das armaduras; 
• Cristalização de sais nos poros: também conhecido por descamamento por sal, 
desagregação por sal ou ataque por hidratação de sal; este ataque puramente 
físico ocorre a partir da penetração de uma solução de sais hidratáveis na 
estrutura. Os danos típicos causados por esta ação podem ser constatados em 
monumentos históricos de pedra ou rocha; 
• Erosão por abrasão: a erosão por abrasão, em geral, ocorre por forte contato e 
atrito de corpos ou partículas rígidas com a superfície do concreto. A abrasão 
pode ser motivada pela passagem de veículos, deslocamento de material solto 
sobre canalizações, etc. também pode ser motivada por ações de partículas 
pesadas suspensas na água e circulando com grande velocidade, como ocorre em 
canalizações e estruturas marinhas, etc. 
 
 
1.5 Ataques Biológicos ou Biodeterioração 
 
As principais anomalias oriundas da biodeterioração são o bolor, o mofo e o limo que 
representam manifestações patológicas decorrentes da colonização por diversas 
populações de bactérias, fungos filamentosos e micro vegetais que se alimentam de 
materiais orgânicos formando manchas sobre a superfície atacada. Verçoza (1991) 
salienta que o bolor e o mofo são manifestações ocasionadas por um tipo de 
microvegetais, os fungos. Entretanto, há também outros microorganismos, como as 
bactérias e algas microscópicas que provocam o mesmo efeito que os fungos, contudo a 
diferenciação deve ser feita por meio de investigações em laboratórios biológicos. 
Já o limo, é uma película esverdeada formada por colônias de algas ou microalgas que 
se depositam sobre a superfície do material. Estes agentes não atacam diretamente o 
substrato, no entanto, causam um mau aspecto diminuindo a estética da edificação. 
Quando presentes em grandes quantidades na estrutura podem causar o desagregamento 
lento das argamassas pela pressão de suas raízes. 
Conforme descrito por Guerra, Cunha e Silva(2012), o aparecimento destas anomalias é 
muito comum em edificações que apresentam pouca iluminação natural, ausência de 
ventilação e ou ventilação ineficaz nos cômodos e umidade elevada (pontos sem água 
corrente) produzindo o ambiente perfeito para o desenvolvimento e proliferação dos 
mofos. 
Outro aspecto relacionado à biodeterioração dos materiais e igualmente relevante, 
refere-se a ação de excrementos de animais, especialmente aves. Urina e fezes destes 
animais são bastante ácidas e podem promover a degradação generalizada de 
argamassas e rochas. Além do mais, tais dejetos em demasia, oferecem riscos biológicos 
para os seres humanos. 
Bencke (2007) alerta para o perigo biológico que os pombos domésticos representam 
para as edificações e, principalmente, para a sociedade. Segundo sua análise, os pombos 
transmitem doenças mortais aos homens e podem ser provocadas tanto por fungos 
existentes em suas fezes secas, como por bactérias presentes em seus organismos. 
Em virtude desta preocupação, foram criados diversos mecanismos que dificultam a 
presença dessas aves nas estruturas das edificações. A Figura a seguir apresenta alguns 
destes mecanismos de proteção. 
 
 
Figura 3 – Medidas que inibem a presença de pombos nas fachadas das edificações. 
 
(a) Redução da área de pouso pelo 
uso de arames ou fios de nylon. 
(b) Hastes pontiagudas tipo “porco 
espinho” colocadas em locais altos. 
(c) Uso de telas uniformes. 
Fonte: (a) e (b) Bencke (2007) e (c) Beck (2003). 
 
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