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Gestão de Pessoas Chiavenato resenha resumo capítulo I

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Gestão de Pessoas Chiavenato: resenha resumo capítulo I
agosto 4, 2008geofieoDeixe um comentárioGo to comments
Como todos sabem um dos temas do meu Blog é Gestão de Pessoas. Entendo que este tema é fundamental tanto para a área de empreendedorismo e para corporações tanto quanto é importante para a área de educação e gestão educacional. Alias, a vanguarda destas ações deveria ser das escolas e universidades antes que das empresas e corporações multinacionais. Mas, enfim, vamos ao tema.
A cada semana foi publicar uma resenha-resumo do livro do Idalberto Chiavenato chamado “Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações”. Esta semana vou começar com a Parte I que tem como título “Os novos desafios da Gestão de Pessoas”. Como vocês devem saber o livro do Chiavenato tem 455 páginas. Ou seja, é um calhamaço enorme! Hoje vou falar sobre o Capítulo I: “Introdução a moderna gestão de pessoas”.
O capítulo começa com a analise muito interessante do case da empresa “Brasil Cosmopolita”. A empresa possuía um sistema de RH (Recursos Humanos) tradicional: controle de ponto, medidas disciplinares, refeitórios, assistência médica etc. Na medida em que a empresa foi reconhecendo a necessidade de criar um processo de atualização, gestão e incremento de pessoal ela entendeu que deveria terceirizar estas atividades operacionais. Como bem afirma a entrevistada: “a idéia básica era enxugar o RH a fim de torna-lo mais ágil e flexível para se concentrar no essencial: lidar com assuntos estratégicos relacionados com pessoas”.
Esse é o ponto chave do primeiro capítulo do livro de Chiavenato: substituir um RH operacional por um RH estratégico. Esse é o cerne da mudança de mentalidade que esta levando os RH a se transformarem em pontos especializados na Gestão de Pessoas. Isso vem acontecendo em todo o mundo não é porque as empresas se tornaram boazinhas ou se deve a entrada fortuita de um gerente de RH “legal”. A resposta é dada no mesmo capítulo: “a necessidade de intensificar a aplicação de conhecimentos, habilidades e destrezas indispensáveis a manutenção e competitividade do negócio”.
Quando lemos em revistas especializadas que o mercado é dinâmico isto não é uma mera força de expressão, mas é a realidade sintetizada. No entanto, grande parte dos profissionais de administração e de empresas se esquecem desta realidade. Não se preparam, não se formam, não se informam e não vislumbram novas habilidades e novas possibilidades para sua empresa e sua carreira. Eles simplesmente trabalham se olhar para as ondas que vem em direção ao barco onde estão. Segundo Mauro Silveira, em artigo na revista Você S/A a esmagadora maioria é pega de surpresa quanto a velocidade e a dinâmica das mudanças no mundo dos negócios:
Pois é. Apesar do grande número de fusões, aquisições, incorporações, falências e moratórias que ocorrem todas as semanas no mundo, a maioria das pessoas continua sendo pega de surpresa quando descobre que sua empresa é a bola da vez. Nessas horas, elas quase sempre reagem de forma emocional. Acusam a organização de sonegar informações, culpam o chefe direto por não ter alertado a equipe, criticam os mecanismos de comunicação interna. Poucas percebem, na verdade, que são elas as principais responsáveis por terem sido pegas no contrapé. Sim, elas têm uma grande parcela de culpa nessa história.
Ver site: http://vocesa.abril.com.br/edi22/isto.shl
Uma vez que não se pode contar com a capacidade de adaptação individual das pessoas (ou do brasileiro? Temos o hábito de deixar tudo para última hora?) então as empresa passam a investir em um processo de Gestão de Pessoas que prepare-as para lidar com as turbulências do mercado. E elas não são poucas! O número de fusões é gigantesco em mercados em ascensão como o mercado Brasileiro. Segundo um consultor da área o crescimento das operações de fusão de empresas no mercado foi de 43%
A quantidade de fusões e aquisições de empresas no país cresceu 43% em 2007, com 677 operações registradas, de acordo com estudo divulgado ontem pela consultora KPMG. O número de transações domésticas, que envolvem apenas empresas brasileiras, chegou a 333 –82% em relação a 2006.
Ver site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u357137.shtml
No setor domestico foi de 82%. Com este ritmo de mudanças é preciso realmente ter um processo de Gestão de Pessoas muito eficaz. As fusões sempre trazem consigo mudanças na atuação das empresas. Daí o RH ser chamado a ser mais ágil e mais estratégico ao invés de mais estático e operacional. Neste primeiro capítulo Chiavento vai colocar esse ponto com muita clareza:
“Nas últimas décadas houve um período turbulento de mudanças sociais, tecnológicas, econômicas, culturais e políticas. Essas mudanças e tendências trazem novas abordagens que devem ser utlizadas para garantir a sobrevivência das organizações. Os profissionais de ARH devem saber lidar com as mudanças se querem realmente contribuir com as suas organizações”
E detalhe, soma-se a esse conjunto de mudanças que ele relata um aumento doméstico de 82% nas operações de fusões no Brasil. O pessoal de RH vai ter que realmente “ralar” se quiser lidar com este contexto!

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