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Aula 15 - Via da Dor

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AULA 3 – Via da dor:
	
	Via da dor
	Via do tato
	Semelhanças:
	Entram pela raiz dorsal da medula
	Entram pela raiz dorsal da medula
	
	O neurônio de segunda ordem faz cruzamento
	O neurônio de segunda ordem faz cruzamento
	
	
	
	Diferenças
	Neurônio do tipo Adelta e C
	Neurônio do tipo Abeta.
	
	Assim que entra na raiz dorsal na medula encontra o neurônio de segunda ordem que cruza para o lado oposto imediatamente
	Assim que entra na raiz dorsal, segue por ela mesma e cruza para o lado oposto apenas na linha media do bulbo
	
	Neurônio de segunda ordem segue a região lateral anterior da medula
	Neurônio de primeira ordem segue pela raiz dorsal da medula, e depois só que encontra o neurônio de segunda ordem
Via da dor – Via espinotalâmica:
-> A via tem esse nome, pois o neurônio sai da medula e vai diretamente para o tálamo, não passando pelo bulbo;
-> Neurônio de primeira ordem entra na raiz dorsal da medula e encontra o neurônio de segunda ordem;
-> Neurônio de segunda ordem cruza e segue pela região lateral anterior da medula;
-> Sobe até o Tálamo sem passar pelo bulbo;
-> No tálamo encontra o neurônio de terceira ordem que vai para o S1.
Perda sensorial dissociada ou síndrome de Brown- Séquard:
-> Devido ao trato tátil e nociceptivo estarem em caminhos diferentes, pode-se acarretar comprometimentos distintos do tato ou da dor em casos de lesões;
-> Por conta das vias serem diferentes, caso haja determinado comprometimento por alguma lesão, haverá dissociação do tato ou da dor.
REGULAÇÃO DOS MECANISMOS DE ATIVAÇÃO DO NOCICEPTOR:
-> Teoria do portão da dor:
- É a discrição de uma circuitaria na medula que regula a intensidade da dor por conta da ativação do nociceptor;
- O nociceptor faz sinapse com um neurônio de segunda ordem, o qual vai seguir a via antero - lateral. Além disso, o neurônio nociceptor se bifurca e inibe um neurônio da circuitaria local da medula. Dentro da medula existem interneurônios que fazem uma circuitaria local, e geralmente são inibitórios, fazendo uma inibição basal, o que gera aumento na discrepância do que está ou não está ativado. O nociceptor inibe o interneurônio inibitório e, portanto, ativa ainda mais o neurônio de segunda ordem;
- Ou seja, quando um estímulo chega na periferia, ele ativa o nociceptor, ele entra na medula e ativa o neurônio de segunda ordem que faz bifurcação, e inibe o neurônio inibitório, que ativa mais ainda o neurônio de segunda ordem.
- Acontece que nessa mesma ordem existe o neurônio do tato que se bifurca e nessa bifurcação faz sinapse com um neurônio inibitório, fazendo uma sinapse excitatória e estimulando-o a inibir o neurônio de segunda ordem da dor.
- Por isso que quando esfregamos um local onde estamos sentindo dor, diminuímos a sua intensidade, o que faz com que o neurônio tátil excite o neurônio inibitório, que inibe o neurônio de segunda ordem da dor.
OBS: Porém, a informação tátil pode gerar dor em um local já machucado, pois além de haver redução do limiar da dor neste local devido à diversas substâncias liberadas nele, mas também porque o neurônio do tato também é capaz de ativar o neurônio de segunda ordem da dor.
->Regulação do aferente:
- Apresenta esse nome, pois regula o aferente sensorial, o neurônio de primeira ordem;
- Neurônio da dor ativa neurônio de segunda ordem e inibe o interneurônio que normalmente inibiria o de segunda ordem, mas por estar sendo inibido não inibe o de segunda.
- No momento que se ativa o neurônio tátil, há estimulação do interneurônio inibitório que libera Gaba, e inibe o neurônio de segunda ordem, e portanto, há uma redução da ativação do neurônio de segunda ordem.
-> Regulação descendente: 
- Regulação feita por neurônios que descem do encéfalo até a medula;
- Envolvido quando a mulher está parindo, por exemplo, mas não sente nada;
- Isso acontece, pois um neurônio que desce do encéfalo se projeta para a medula, e na medula excita o interneurônio inibitório, que inibe a comunicação do neurônio de primeira ordem com o de segunda e a informação não segue adiante;
- Existe uma variedade de neurotransmissores inibitórios, como o opióide endógeno que inclui endorfina, encefalina, etc... Eles são similares aos derivados do ópio. 
Eles funcionam da seguinte forma:
-Neurônio de primeira ordem se comunicando via glutamato com o neurônio de segunda ordem. Liberação de glutamato gera resposta despolarizante e ativa o neurônio de segunda ordem.
-A circuitaria local libera encefalina que é da família dos opióides endógenos. Isso inibe o terminal pré-sinaptico que diminui a liberação de neurotransmissor diminuindo assim a resposta no terminal pós sináptica. Portanto a encefalina tem papel analgésico. Ela é liberada quando estamos emocionalmente envolvidos, ou muito motivado a realizar alguma coisa. 
- Com a descoberta dos opióides endógenos que se descobriram o efeito placebo. 
Efeito placebo:
- Ocorre quando se dá o remédio pra uma pessoa e ela tem uma resposta adequada mesmo sendo aquele remédio de farinha, por exemplo.
- Quando a pessoa fazia uso de medicamento placebo por acreditar naquela coisa ela liberava endorfina e além de inibir a dor ela também diminuia a resposta inflamatória;
- O efeito placebo pode não ser tão eficiente com o tempo pois com a estimulação se gera plasticidade.
OBS: Pode haver também o efeito placebo religioso, se a pessoa acredita que a oração vai melhorar acaba melhorando .
Endocanabionóides:
-> São moléculas análogas ao composto presente na maconha THC;
-> Há endocanabinóides que tem função parecida com a endorfina, funcionando da mesma forma;
-> A ativação de receptores endocanabinoides gera diminuição na neurotransmissão da dor;
-> Nós temos endocanabinoides endógenos que diminuem a percepção da dor, diminuindo a liberação de neurotransmissor pelos nociceptores, e diminuindo a ativação do neurotransmissor de segunda ordem.

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