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DIREITO AMBIENTAL

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DIREITO AMBIENTAL
Declarado como um direito fundamental, o Direito Ambiental nasceu no século XX, mais especificamente na década de 1960, em um contexto de crise ambiental.
· Princípio da Prevenção: propor o melhor caminho para prevenir danos ambientais. 
· Princípio da Precaução: impedir qualquer intervenção no meio ambiente se não houver certeza das possíveis consequências futuras.
· Princípio do Poluidor-Pagador: se alguém causar algum prejuízo ao meio ambiente, ficará responsável por arcar com os custos da reparação do dano por ele causado. 
· Princípio da Responsabilidade: os responsáveis pela degradação ambiental são obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação. 
· Princípio da Gestão Democrática: assegurar ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais.
TRATADO INTERNACIONAL (1972)
· Conferência de Estocolmo 
A Conferência de Estocolmo teve como objetivo discutir as consequências da degradação do meio ambiente.
O encontro também abordou as políticas de desenvolvimento humano e a busca por uma visão comum de preservação dos recursos naturais. Assim, podemos resumir que os principais objetivos da conferência foram:
1. Discutir as mudanças climáticas
2. Discutir a qualidade da água
3. Debater soluções para reduzir os desastres naturais
4. Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem
5. Discutir as bases do desenvolvimento sustentável
6. Limitar a utilização de pesticidas na agricultura
7. Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
A Constituição atual representa um marco na legislação ambiental brasileira por dar proteção jurídica ao meio ambiente e se preocupar com a preservação e o uso racional dos recursos naturais. Segundo o artigo 225,
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações”.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – 6.939/81
· Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)
São compostas pelo Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministério Público. Ao Executivo, tendo em vista a esfera ambiental, compete basicamente o exercício do controle das atividades potencialmente poluidores, a exigência do estudo de impacto ambiental, para posterior licenciamento ambiental, e ainda, a fiscalização das obras, empreendimentos e atividades que de alguma forma gerem impactos ambientais.
Já o Legislativo tem a tarefa de elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar os orçamentos dos órgãos ambientais. Ao Poder Judiciário, na esfera ambiental, compete julgar as ações de cunho ambiental (Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança, Mandado de injunção), exercer o controle de constitucionalidade das normas e rever os atos administrativos. 
E ao Ministério Público, consoante a Constituição Federal, em seu Art. 129, a instauração do inquérito civil, do inquérito criminal e a promoção da ação civil pública.
· Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
Finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar. 
· Secretaria do Meio Ambiente (SEMA)
Da administração estadual, formula e executar as políticas de meio ambiente, de recursos hídricos, florestal, cartográfica, agrário-fundiária, de controle da erosão e de saneamento ambiental. Os órgãos executores são: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade.

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