José_Desvendando_o_Propósito_Paulo_França

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JOSÉ, 
DESVENDANDO 
O PROPOSÍTO 
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3 
Responsável: 
Paulo César C. França 
Arte Gráfica: 
Paulo França 
Correção ortográfica 
Raiane Rodrigues 
Consultor teológico: 
Samuel Rosa 
Diagramação: 
Paulo França 
1ª Edição / 2020 
Todos os direitos reservados à 
Escola de Revelação Bíblica 
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DEDICATÓRIA 
 
Aos meus filhos Samuel, Luis Felipe e 
Ludmyla, que me fizeram enxergar a 
realidade do propósito de Deus para a 
minha vida, a minha digníssima esposa, 
Joyce França, aquela a quem o Eterno me 
presenteou e que tem me ajudado a andar 
em direção a este propósito, superando 
todas as dificuldades que temos encontrado 
durante o processo. 
 
Ao Deus Eterno, que a cada dia tem 
descortinado diante dos meus olhos os seus 
mistérios, revelando o Seu propósito para a 
minha vida. 
 
 
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SUMÁRIO 
 
Prefácio 6 
Introdução 7 
1) O Sonho 11 
2) O Caminho da Solidão 15 
3) A Casa de Potifar 20 
4) Na Casa da Guarda 24 
5) O Copeiro e o Padeiro 28 
6) A Frustração 33 
7) O Trono 37 
8) À hora do Reencontro 45 
9) O Propósito 50 
 
 
 
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PREFÁCIO 
Desde a minha infância, tenho ouvido a 
história do “José do Egito ou José no 
Egito”. Já ouvi inúmeras mensagens 
retratando a vida desse célebre herói da fé; 
quantos foram os filmes, novelas, desenhos 
bíblicos (pena que a TV aberta não mais os 
exibem), até mesmo histórias em 
quadrinhos que foram inspiradas na vida e 
trajetória desse extraordinário sonhador. 
Quero te convidar a desvendar através 
dessas páginas, com o Espírito Santo como 
guia, o propósito ou os propósitos de Deus 
para a sua vida, por meio de uma 
abordagem simples, lhe trazendo uma nova 
perspectiva da vida de um dos homens mais 
proeminentes do Antigo testamento. 
Você, como eu, já ouviu inúmeras 
mensagens, pregações e palestras 
motivacionais a respeito da vida desse 
homem. Uma das que mais marcou a minha 
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geração foi “O sonho do homem é o projeto 
missionário” - Pr. Marco Feliciano, 
pregada no ano 2000 no congresso do 
Gideões Missionários da Última Hora. 
Agora, com muito temor e tremor que 
escrevo estas linhas, onde te convido a 
caminhar pela trilha do processo, entenda: 
“você nunca irá entender o propósito sem 
passar pelo processo”. Todo o propósito 
tem o seu tempo – “há um tempo para todo 
propósito debaixo do céu” Ec 3:1 - Você 
quer viver o propósito? 
Boa leitura! 
 
 
 
 
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Introdução 
A história desse moço deu-se início em 
Gn 30:22-24 – “E Deus lembrou-se de 
Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua 
madre. E ela concebeu, e gerou um filho, e 
disse: Deus removeu a minha vergonha. E 
ela chamou seu nome José 
(que significa: adição, 
acréscimo) *
, e disse: O Senhor me 
acrescentará outro filho. 
Após esse relato bíblico, de Gn 30:22-
36:43, Deus ocultou a história desse moço, 
do seu nascimento em Gn 30:22 ao seu 
reaparecimento em Gn 37:2, passou-se 
dezessete anos – “... José, sendo da idade 
de dezessete anos, estava apascentando as 
ovelhas com seus irmãos. Gn 37:2b. 
Sendo ele um dos filhos mais novos, o 
décimo primeiro filho, era um rapaz auto-
suficiente, tendo recebido mais privilégio 
que seus irmãos mais velhos, como por 
exemplo, uma túnica de várias cores, veste 
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que era usada por nobres e príncipes, 
desfrutava privilégio de filho primogênito. 
Foram justamente estes privilégios que 
causou revolta entre seus irmãos mais 
velhos. Tal indignação teve como agravante 
algo que mudaria toda a existência desse 
jovem sonhador, “o seu sonho”, também o 
que tornou a sua presença insuportável 
entre seus irmãos. 
Após ser vendido como escravo ao 
Egito, José teve a sua alta confiança 
moldada pela dor e aliada ao conhecimento 
pessoal de Deus, isso fez com que ele 
sobrevivesse e prosperasse. Deus ainda 
acrescentou sabedoria, e assim, ele 
conquistou o coração de todos. 
José foi traído, abandonado, exposto a 
tentação sexual, foi punido por fazer a coisa 
certa. Suportou o encarceramento, passou 
por todas essas coisas e outras mais, para 
que Deus cumprisse na vida dele o seu 
propósito; mas, para que tudo isso viesse 
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acontecer, ele precisou passar por um longo 
processo... 
 
“Nenhum propósito se cumpre sem que 
antes se passe por um processo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 1 
O SONHO 
 
“E José sonhou um sonho, e contou para seus 
irmãos, e eles o odiaram ainda mais.” 
Gn 37:5 
A vida familiar de José não era nada 
fácil; seus irmãos não o tratavam com 
passividade, pelo relato bíblico, imagino 
que já não conseguiam mascarar essa 
reação. Não havia cordialidade, penso que 
não se cumprimentavam com o ―shalom‖ 
(paz), o que era comum entre eles. Acredito 
não seresse o primeiro sonho que José 
sonhou, entretanto, esse foi gota d’água. A 
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vida de José foi marcada depois desse 
sonho: “Eis que estávamos amarrando 
feixes no campo, e eis que meu feixe se 
levantava e ficava em pé. E eis que vossos 
feixes estavam em pé ao redor e faziam 
reverencia (se inclinavam) ao meu feixe” 
Gn 37:7. 
Guarde bem essa frase “a sua vida 
estará marcada com um antes e um depois 
de um sonho”, mesmo que você não revele 
a ninguém que teve um sonho. Sonhos 
mostram destinos proféticos. Na minha 
caminhada eu aprendi algo e quero 
compartilhar com você: “__ Acredite em 
seus sonhos, por mais que ninguém mais 
creia. Deus não está preocupado se os 
outros vão acreditar ou não, Ele espera 
que você acredite, e isto basta!”. Os meus 
sonhos não foram todos realizados, mas, 
tenho visto as evidências da realização dos 
mesmos. Alguns já se realizaram, outros 
estão por realizar, e realizando neste 
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momento enquanto lhes escrevo este livro. 
Aos meus quatorze anos, comecei a 
alimentar alguns sonhos, dentre os quais 
incluía escrever livros, formar em teologia, 
ser professor de teologia e ter um 
seminário; Veja bem, você está agora lendo 
um dos meus livros, sou bacharel em 
teologia, sou professor e tenho um 
seminário, a Escola de Revelação Bíblica. 
Qual é o seu sonho? 
 
Toda a revelação de um sonho é Deus 
nos mostrando qual Seu propósito em 
nossas vidas. Entenda, essa ―revelação‖ 
pode se dar por muitos meios, ou seja, Deus 
não é obrigado a levantar um profeta para 
te dizer ―assim diz o Senhor‖, embora 
quando quer assim faz. Todavia, Ele te 
fará entender que o sonho que está no seu 
coração vem Dele. 
O sonho é revelação do propósito. O 
que não nós é revelado é o processo, ou 
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seja, o meio pelo qual você será conduzido 
à realização do propósito. Deus vai sempre 
te revelar o propósito como fez com José 
“Sonhei um sonho...”, mas te ocultará o 
processo. Até mesmo se Deus revelar o 
processo, dificilmente aceitaríamos o 
propósito. Imagine comigo se Deus 
dissesse para José tudo o que ele passaria 
para chegar onde chegou, tenho minhas 
dúvidas de que ele aceitaria. Conhecendo o 
final da história arriscaria um sim, até 
mesmo porque Deus lhe mostrou o ápice, 
porém, o seu caminho era repleto de 
espinhos e solidão. 
 
 
 
 
 
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Capítulo 2 
O CAMINHO DA SOLIDÃO 
“E seus irmãos o invejaram… 
Conspiraram contra ele para matá-lo. 
Eis que está vindo o sonhador… 
Veremos o que se tornará os seus sonhos”. 
Gn. 37:1a; 18 – 20 
 
A bússola que nos conduz em direção ao 
propósito vai nos levar ―ao caminho da 
solidão‖. Você sabe o que é estar rodeado 
(a) de pessoas, ainda assim se sentir só? 
Sentir o abandono, a rejeição. Entenda, faz 
parte do processo. 
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Com José e tantos outros não foi 
diferente, o caminho que ele tinha para 
trilhar, era um caminho de solidão, até 
mesmo porque os que não fazem parte do 
propósito ficarão no meio do caminho. Não 
é fácil aceitar essa condição, todavia, Deus 
está nos moldando, nos forjando, para 
realizar em nós por meio dos Seus 
desígnios. 
Na estrada da solidão, você vai encontrar 
com invejosos, esses podem até estar numa 
situação mais favorável do que a sua, ainda 
assim, terão inveja da sua determinação, do 
seu empenho, das suas conquistas e dos 
seus sonhos. Vão querer te ―matar‖, podem 
não atentar contra a sua vida, mas tentarão 
te matar emocional, espiritualmente, para 
tentar te impedir de chegar ao lugar do seu 
propósito, por isso encontramos 
cotidianamente com pessoas 
emocionalmente mortas, parecem que são 
verdadeiros mortos vivos, vão zombar de 
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você, lá vem o sonhador(a). Todos que não 
acreditam nos seus sonhos, serão 
incapazes de verem o seu sucesso, 
“veremos o que será dos seus sonhos”. 
Vivemos em um tempo em que muitos já 
perderam a capacidade de sonhar, alguns 
em detrimento a frustrações pessoais, outros 
conjugais, sentimentais, outros devido à 
crise financeira, outras à pandemia. Não 
permita que as circunstâncias adversas te 
impeçam de sonhar, de realizar os seus 
sonhos. O Deus que te fez sonhador te 
dotou de capacidade para realizá-los. 
Tudo o que te aconteceu, faz parte do 
processo. É Deus te preparando, você ainda 
não se deu conta disso devido às provações 
que te sobreviveram, entenda, Deus está 
trabalhando a seu favor. 
“Então, passaram ali mercadores 
midianitas, e eles tiraram e levaram José 
da cova, e venderam José aos ismaelitas 
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por vinte peças de prata, e eles 
trouxeram José ao Egito”. Gn 37:28 
 
Você alguma vez já foi vendido (a)? 
Teve dor? José foi vendido, por quê? 
Dentro do processo, Deus vai te tirar do 
meio dos que não estão ligados ao 
propósito. Os midianitas, mesmo sem 
saberem, faziam parte do processo, foram 
instrumentos nas mãos de Deus para 
conduzir José ao lugar do propósito. Todos 
os que tentaram te fazer mal, não sabiam 
que eram instrumentos de Deus para te 
ajudar. 
O caminho da solidão, é a continuidade 
do processo, faz parte do propósito; é o 
meio do qual Deus vai utilizar para que 
você cheque onde Deus quer. Os que te 
venderam, eram, na verdade, agentes de 
Deus no caminho da solidão, para te 
mostrar que nada escapa do olhar de Deus, 
Ele tem domínio sobre todas as coisas — 
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“E os midianitas o venderam ao Egito, a 
Potifar, oficial de Faraó, e capitão da 
guarda”. Gn 37:36. 
Não te preocupe com a solidão, ela faz 
parte do processo, a solidão não é sinal da 
ausência de Deus, mas que Ele está 
trabalhando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 3 
A CASA DE POTIFAR 
 
“E José foi conduzido ao Egito, e Potifar, um 
oficial de Faraó, capitão da guarda, um egípcio, 
comprou-o das mãos dos ismaelitas, que o 
haviam levado para lá. Gn 39:1 
 
―Qual era o sonho de José?‖ 
 ―Qual era o tamanho do seu sonho?‖ 
 ―Como se realizaria esse sonho?‖ 
Você já se fez essas perguntas? Caso 
não, as faça agora mesmo. Vá até o espelho, 
ou se olhe pela câmera do seu celular, faça 
essas perguntas trocando o nome de José 
pelo seu. 
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Depois de passar pelo caminho da 
solidão, José entra na casa de Potifar. Qual 
a representatividade da casa de Potifar? O 
que Deus está querendo nos ensinar? 
Simples, Deus vai te colocar em um lugar 
compatível ao tamanho do propósito. Pela 
grandeza do propósito (sonho), tirou José 
do deserto, e o colocou no meio dos 
grandes, onde daria sequência ao processo. 
Tive a oportunidade de meditar neste 
texto por diversas vezes, e o Espírito Santo 
iluminou o meu entendimento, me 
mostrando alguns detalhes, vejamos: Gn 
39:2 “… o Senhor era com José…”, ou 
seja, independente do lugar onde ele 
estivesse, Deus era com ele, abençoando-o. 
Deus não o abandonou, abandonar não faz 
parte da natureza de Deus. Em seguida, o 
Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: 
“__ Escravo prospera?”, automaticamente 
eu disse que não, neste instante ele abriu os 
meus olhos para a continuidade do 
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texto: Gn. 39:2 “e ele (José) era um 
homem próspero”, E ai? Ele não havia sido 
comprado como um escravo? 
Vire essa chave na sua vida, “o queos 
homens querem que você viva, não é o que 
Deus planejou para a sua vida, você vai 
viver o que Deus planejou para sua vida, 
Deus é contigo!”. José era um homem 
privado da sua liberdade, mas não vivia 
uma vida de escravidão, era um 
homem próspero. “Potifar viu que Deus 
era com José, e tudo o que José fazia, o 
Senhor fazia prosperar…” Gn. 39:3 — 
guarde isso na tábua do seu coração, no 
lugar onde você estiver, Deus te fará 
prosperar, Deus vai abençoar as obras das 
suas mãos. 
A casa de Potifar também revela grandes 
perigos: “E aconteceu que depois destas 
coisas, a esposa de Potifar, seu senhor 
lançou seus olhos sobre José, e ela disse: 
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Deita-te comigo.” Gn 39:7 – José já não 
era aquele mancebo de dezessete anos; era 
agora um homem formado, tendo 
aproximadamente seus vinte e sete anos, era 
um jovem formoso. Agora, foi novamente 
posto à prova, foi tentado pela mulher de 
Potifar. O final da desta história você já 
conhece, ela é rejeitada por José - imagine a 
fúria de uma mulher ―empoderada‖ sendo 
rejeitada por um subordinado, não por 
medo de Potifar ou coisa do tipo, mas por 
―temor a Deus‖ – “Como então, eu poderia 
fazer tamanho mal e pecar contra Deus?” 
Gn 39:9. 
Depois de tamanha provação, foi 
acusado de um mal que não cometeu, 
perdeu todos os privilégios que desfrutava. 
Mas mal sabia ele que isto fazia parte do 
processo. Nada acontece por acaso, Deus 
tem um propósito em todas as coisas. 
 
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Capítulo 4 
NA CASA DA GUARDA 
 
“E o senhor de José o tomou, e o colocou na 
prisão, em um lugar onde estavam os 
prisioneiros do rei, e ele esteve ali na prisão”. 
Gn 39:20 
Caminhando em direção ao propósito, 
Deus pode permitir que situações adversas 
nos aconteçam para provar a nossa fé, basta 
lembrar a história de Jó para um melhor 
entendimento. 
 
O texto acima na tradução de Almeida 
Revista e Corrigida – uma das mais usadas 
no nosso meio – diz assim: “E o senhor de 
José o tomou e o lançou no cárcere, no 
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lugar onde os presos do rei estavam 
presos, assim, esteve ali na casa do 
cárcere”. Esse texto nos dá a entender que 
José não era um preso comum, Potifar fazia 
parte do grande escalão do Egito, era 
capitão da guarda, um oficial de alta 
patente, desta forma, foi José encarcerado 
junto dos prisioneiros do rei, na ―casa da 
guarda‖, ou seja, em uma prisão domiciliar. 
 
O que Deus quer nos ensinar com isso? 
Qual parte do processo se cumpriria ali? 
 
Deus queria em primeiro lugar, que 
independente do lugar que ele estivesse, 
Deus seria com ele – “O Senhor era com 
José” v.21a - independente do lugar que 
você estive Deus vai estar com você. Prova 
disto a Bíblia vai dizer “e achou graça aos 
olhos do guarda da prisão” v.21b. 
Agora, o principal, o guarda da prisão 
confiou nas mãos de José todos os 
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prisioneiros – Gn. 39:22-23 – de tal modo 
que o carcereiro não cuidava de nada que 
estava nas mãos dele, e em tudo o Senhor o 
fazia prosperar. Cresça no lugar onde Deus 
te colocar, por mais difícil que pareça; 
todos quanto Deus tem um propósito, têm 
que aprender essa lição. 
Tudo estava nas mãos de José, tudo 
prosperava, tudo ia bem. Se você observar 
bem, outra coisa se destaca na vida de José, 
ele sempre estava em posição de destaque: 
● Destacou-se entre seus irmãos. 
● Destacou-se entre os escravos. 
● Destacou-se na casa de Potifar. 
● Destacou-se na casa do chefe da 
guarda. 
● Teve grande destaque no trono 
do Egito como governador. 
Independente do lugar, ou da situação 
em que estiver, dê o seu melhor, faça o 
melhor, transforme o lugar – sua casa; seu 
trabalho; a igreja; a célula; a faculdade – 
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onde quer que você esteja, será 
transformado em lugar de benção. Sabe 
qual o segredo para isso? “Deus está com 
você!”, e tudo o que fizer, Deus fará 
prosperar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 5 
O PADEIRO E O COPEIRO 
 
“E aconteceu, depois destas coisas, que o 
mordomo do rei do Egito e seu padeiro haviam 
ofendido seu senhor e rei do Egito. E Faraó 
estava irado contra dois de seus oficiais, 
contra o chefe dos mordomos, e contra o chefe 
dos padeiros. E ele colocou-os na casa do 
capitão da guarda, na prisão, o lugar em que 
José estava preso.” Gn 40:1-3 
As Sagradas Escrituras não nos 
informam qual foi à falta cometida por 
esses oficiais, poderia fazer inúmeras 
suposições, mas a meu ver, tudo estava 
dentro dos planos de Deus, fazia parte do 
processo. Até mesmo, dependendo da 
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ofensa causada, ambos poderiam ser mortos 
imediatamente, no entanto, foram presos e 
colocados sob a custódia de José. 
Coincidência? Não! Deus não trabalha com 
coincidências, era Deus agindo a seu favor. 
 
Tanto o copeiro e o padeiro, era um sinal 
de Deus para José, era sinal de que o 
processo estava chegando ao fim – na sua 
vida será da mesma forma, fique em estado 
de alerta, no momento em que o processo 
estiver chegando ao fim Deus vai te dar 
sinais, saiba interpretar esses sinais – o 
copeiro e o padeiro, faziam parte de um 
grupo de pessoas que tinham acesso direto a 
Faraó. Fazendo uma análise superficial, o 
sonho de José com o trono, ou seja, a Faraó. 
 
Como José pode entender que o processo 
estava chegando ao fim? O sonho. O v.5 
fala que tanto o copeiro como o padeiro 
tiveram na mesma noite um sonho. O 
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copeiro foi o primeiro a contar o sonho – 
embora as Escrituras não relatem que José 
novamente sonhou, ainda assim ele 
mantinha a sua fé “... não pertence às 
interpretações a Deus? Diga-me eles, 
rogo-vos” v.8 – segundo o que sonhou o 
copeiro, José pelo Espírito de Deus lhe deu 
a interpretação, que em três dias ele seria 
restituído ao seu oficio, voltaria a servir a 
Faraó, José entendeu que este era um sinal 
de Deus para sua vida; era Deus lhe 
mostrando que o processo estava chegando 
ao fim, que sua sorte seria mudada, 
“lembra-te de mim quando estiver bem 
contigo, e mostra bondade, rogo-te, para 
comigo, e faze menção de mim a Faraó, e 
tira-me desta casa.” Gn 40:14 - não seria 
difícil para o copeiro lembrar-se de José, 
pois ele estava sob os cuidados de José, foi 
ele que lhe trouxe da parte de Deus uma 
resposta favorável. Situação que trouxe para 
José grandes expectativas. 
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No entanto, o padeiro não teve a mesma 
sorte; pode-se dizer que no julgamento de 
Faraó, ele seria achado culpado, e dentro de 
três dias seria executado – “E no terceiro 
dia era aniversário de Faraó, ele fez um 
banquete para todos os seus servos... E fez 
voltar o copeiro ao seu posto... Mas o 
padeiro ele enforcou, como José havia 
dito.” Gn 40:20-22 – tudo aconteceu 
conforme a interpretação de José, não se 
sabe por quanto àqueles homens ficou sob 
os cuidados, estima-se que tenha sido 
aproximadamente um ano; pode-se dizer 
que havia no coração desse sonhador uma 
grande expectativa – caso o copeiro falasse 
de José, da forma qual José cuidou deles, 
sob a interpretação do sonho, Faraó através 
do seu oficial poderia usar de misericórdia 
para com ele, essa era a idéia, este era o 
―sinal‖, mas, este não era o desfeche da 
história. 
 
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Capítulo 6 
A FRUSTRAÇÃO 
 
“Mas o chefe dos mordomos (o copeiro) não se 
lembrou de José, porém se esqueceu.” 
Gn 40:23 
 
Permita-me te fazer uma pergunta: 
“Você de pronto se esqueceria de alguém 
que te serviu, te abençoou, cuidou de você, 
e te revelou algo que em três dias mudaria 
a sua vida?” Acredito que não, no entanto, 
o copeiro “esqueceu-se de José”. 
José assim como eu e você, já havia 
bebido do amargo cálice da ingratidão, do 
sentimento de frustração – foi desprezado, 
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vendido como escravo, condenado 
injustamente – e agora o copeiro. 
Quantas não foram às frustrações ao 
longo da sua caminhada, que junto à 
traição, traz o sentimento de decepção. 
Você só se decepciona com quem faz parte 
do seu círculo de amizade – a decepção é 
facilmente superada quando causada por 
um estranho, por alguém distante; mas 
quando causada por algum que amamos, 
por um amigo, a dor é maior. 
 
Você pode estar andando hoje no 
caminho da frustração, sentindo o gosto 
amargo da decepção, até mesmo decidido 
(a) a não confiar em ninguém, porque se 
sente esgotado (a). 
O evangelista João relata um 
acontecimento, que retrata esse sentimento 
de frustração, vivido por Marta e Maria, 
irmãs de Lázaro – família esta que fazia 
parte do círculo de amizade de Jesus – 
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“Então, disse Marta a Jesus: Senhor, se tu 
estivesses aqui, meu irmão não teria 
morrido.” Jo 11:21. Quais não foram os 
pensamentos que poderiam ter passado na 
mente de Marta e Maria... O recado do 
mensageiro dizia: “está enfermo aquele que 
tu amas”, Jesus, que poderia facilmente 
resolver o problema, chega à casa do doente 
depois dele morto e enterrado – “já cheira 
mal porque é de quatro dias...” Jo 11:39. 
 
Quando as coisas não terminam como 
esperamos, ficamos frustrados, 
decepcionados, abatidos, vem às lágrimas 
de desespero... Tenha calma, Deus está 
trabalhando... Tenha fé! Qual milagre é 
maior, curar um doente ou ressuscitar um 
morto em estado avançado de putrefação? 
Tenha calma! Seu milagre será maior do 
que você espera. 
O aparente esquecimento do copeiro, 
não foi uma mera casualidade... “A mão de 
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Deus estava nesse negócio também”. Com 
isso, aprendemos a não depositar toda a 
nossa confiança nos homens, eles podem e 
vão falhar; o ―esquecimento‖ estava incluso 
no pacote. Pode até parecer ingratidão por 
parte do copeiro, mas o esquecimento 
estava incluso no pacote, o propósito está a 
se realizar na sua vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 7 
O TRONO 
 
“E Faraó disse a José: Vê! Coloquei-te sobre 
toda a terra do Egito.” Gn. 41:41 
A partir de Gn 41, a vida de José toma 
proporções elevadas, algo diferente de tudo 
o que havia passado na sua vida, uma 
transformação radical, arrebatadora, e isto 
começou no v.1 “E aconteceu que, ao final 
de dois anos completos, Faraó sonhou...”. 
Dois anos após os últimos acontecimentos, 
Deus visitou o sono do soberano do Egito. 
 
O sonho com que sonhou Faraó, não foi 
um sonho comum, foi Deus quem visitou o 
sono de Faraó para revelar o que haveria de 
se passar em toda aquela terra. O 
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interessante é que “... não houve um que 
pudesse interpretar o sonho de Faraó” 
Gn.41:8. 
 
Entretanto, o copeiro vendo toda aquela 
agitação, narra uma história para Faraó e 
todos à sua volta, relatando todo o fato 
ocorrido a Faraó – “... aconteceu que assim 
como ele interpretou para nós, assim foi” 
Gn 41:13 – entenda, já havia passado dois 
anos, o copeiro havia “se esquecido” dele, 
mas Deus na ocasião certa, “o fez 
lembrar”. Não reclame do propósito só 
porque você não está entendendo o 
processo. 
 
Deus vai permitir que as pessoas que 
podem te ajudar, se esqueçam de você por 
um tempo. Durante esse tempo de 
esquecimento: 
 
 Não se lembrarão de você; 
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 Não farão menção do seu nome; 
 Não vão te ligar ou enviar 
alguma mensagem; 
 Não vão curtir suas postagens, 
olhar seus status; tudo faz parte 
do processo. 
Tudo vai acontecer como Deus planejou 
para sua vida – “Então, Faraó enviou e 
chamou José, e eles o trouxeram 
apressadamente...” Gn 41:14 – estando 
José diante de Faraó, ele agiu como um 
servo fiel, que mesmo no esquecimento, 
não perdeu a sua fé quando respondeu a 
Faraó “Deus dará a Faraó uma resposta de 
paz”, e deu a Faraó a interpretação do seu 
sonho conf. Gn 41:28-31 “O que Deus está 
prestes a fazer, Ele mostrou a Faraó. Eis 
que vêm sete anos de grande fartura em 
toda terra do Egito e depois deles surgirão 
sete anos de fome, e toda a fartura será 
esquecida na terra do Egito, a fome 
consumirá a terra, e a fartura não será 
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conhecida na terra por causa da fome que 
se seguirá, pois isso será muito grave.” 
 
Sem que José soubesse, Deus estava o 
conduzindo ao seu lugar de maior destaque, 
o conduzindo ao lugar do cumprimento do 
propósito, o trono. Porém, há uma 
problemática aqui, muitos dos que chegam 
ao seu lugar de destaque, ficam 
deslumbrados com o trabalhar de Deus, e 
não percebem o que Deus está fazendo, não 
percebem as oportunidades que vão 
surgindo, as portas que vão se abrindo. 
José, entretanto, soube discernir e 
aproveitar a oportunidade – ―Agora faça 
Faraó encontrar um homem prudente e 
sábio, e o coloque sobre a terra do Egito.” 
Gn 41:3 
Quando a porta se abrir diante de você, 
explore todas as oportunidades, faça até o 
que não te foi mandado. O tempo em que 
José passou como mordomo de Potifar, 
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administrando sua casa e seus bens, lhe deu 
autoridade para atuar como um verdadeiro 
“ministro da economia” quando 
aconselhou a Faraó “... que recolham uma 
quinta parte da terra do Egito nos sete 
anos de fartura. E ajuntem eles todo 
alimento desses bons anos que vem a 
amontoem em trigo sob a mão de Faraó, e 
que eles guardem alimento nas cidades” 
Gn 41:34-35. Com estas palavras, José 
superou todos os sábios e conselheiros de 
Faraó, não por sua própria capacidade, mas, 
pelo poder de Deus, por sua sabedoria e o 
temor ao Deus de seus pais. Desta forma, 
ele soube aproveitar todas as oportunidades 
que lhe foi dada. Qual foi a reação de Faraó 
diante de tudo isso? Colocou José sobre 
toda a terra do Egito. 
 
Quem sabe não chegou o tempo da honra 
na sua vida? Uma mudança repentina pode 
acontecer na sua vida a qualquer momento, 
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você está preparado para essa tão grande 
oportunidade? 
Enquanto estiver olhando para as 
circunstâncias da vida, não saberá o que 
fazer ou o quando fazer para viver o que 
Deus planejou para sua vida. Fique em 
estado de alerta. Deus vai fazer com que 
todos que te esqueceram, se lembrem de 
você, sua vida mudará da noite para o dia. 
 
“Pode ser hoje o dia em que você 
começará a viver o que nunca viveu 
desfrutar o que nunca desfrutou, se 
prepare!” 
O trono trouxe para José grandes 
honrarias, como também uma casa, uma 
família... O lugar em que Deus vai te 
colocar te dará oportunidades de desfrutar 
grandes bênçãos e provisões divinas. A mão 
do Deus todo poderoso estava sob ele. 
Entenda algo, trono fala de lugar de honra, 
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lugar dedestaque; eu não sei qual ou quais 
honras Deus tem preparado para sua vida. 
Você vai viver intensamente o que Deus 
preparou para sua vida. Lembre-se, a honra 
faz parte do processo, entretanto, ainda não 
é o propósito... 
“E os anos de fartura, que houve na terra 
do Egito, terminaram. E os sete anos de 
escassez começaram...” 
Gn 41:53-54 
Embora José estivesse preparado, o 
inevitável aconteceu... Os anos das ―vacas 
magras começaram‖ – isto me lembrar do 
rei Asa, que durante o tempo de paz se 
preparou e se equipou para a guerra: “E 
edificou cidades fortificadas em Judá; 
porque a terra estava quieta, e não havia 
guerra contra ele naqueles anos; 
porquanto o SENHOR lhe dera repouso. 
Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas 
cidades, e cerquemo-las de muros e torres, 
portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda 
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é nossa, pois buscamos ao SENHOR nosso 
Deus; buscamo-lo, e deu-nos repouso de 
todos os lados. Edificaram, pois, e 
prosperaram. 2Cr 14:7-8 – o tempo de paz, 
de provisão, é uma oportunidade que Deus 
nos dá para que estejamos preparados para 
os tempos de dificuldades; pense nisso. Não 
é tempo de “folgar, relaxar, baixar a 
guarda”, é tempo de se preparar para os 
tempos difíceis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 8 
O REENCONTRO 
 
 “Ora, quando Jacó viu que havia trigo no 
Egito... e os filhos de Israel vieram comprar 
trigo... e José reconheceu seus irmãos, mas 
eles não o reconheceram...” 
Gn 42:1, 5-8 
Meditando nessa narrativa bíblica, não 
percebemos que já havia se passado vinte 
anos que José fora vendido por seus 
irmãos... Quantas não foram às noites de 
tristeza, solidão, angustia. Quantas não 
foram às experiências... O quanto ele havia 
crescido – você pode não ter percebido, mas 
esse processo te transformou te mudou, te 
fez crescer – José foi tirado da casa de Jacó 
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aos dezessete anos conf. Gn 37:2, com 
trinta anos assumiu o posto de governador 
do Egito conf. Gn 41:46; tendo findado os 
anos de prosperidade, o inevitável 
aconteceu, os anos de “fome” chegaram, 
ou seja, Deus através da fome fez com que 
seus irmãos descessem ao Egito. 
 
Os vinte e sete anos que passou sem ter 
contato algum com seus irmãos – que a 
essas alturas acreditavam que estivesse 
morto – eles não o reconheceram, para José, 
no entanto foi fácil reconhecê-los, pois 
além de serem homens já formados quando 
se separam, as suas roupas denunciavam a 
origem deles. José no entanto, estava mais 
velho, inserido em uma cultura totalmente 
diferente, e status social. 
O que aprendo com isso? O processo 
nos faz amadurecer, nos faz crescer, 
transforma-nos, nos transforma em ―outra 
pessoa‖. Não se constranja se alguém, em 
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algum lugar ou momento, não te 
reconhecer, ou falar que você mudou, que 
está diferente, faz parte do processo. 
 
Agora, voltando ao cenário do 
reencontro, os “dez feixes estavam lhe 
fazendo reverencia” conf. Gn 37:7. A 
partir de então, José trama diversas 
situações para provar a seus irmãos. 
 
Os reencontros são inevitáveis, é Deus 
quem os promove, tendo em vista, testar 
qual será a nossa reação diante de situações 
complexas, como também para Deus ―tratar 
conosco‖, para nos moldar, nos transformar, 
para mostrar para nos mesmos o quanto Ele 
nos mudou, o quanto fomos trabalhados. Os 
reencontros, não são oportunidades para 
que pisemos naqueles que nos pisaram, para 
que humilhemos os que nos humilharam, 
ferir os que nos feriram, mas uma 
oportunidade de servi-los – “Se aquele que 
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te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para 
comer; e se tiver sede, dá-lhe água para 
beber.” Pv 25:21 – eles virão até você a 
procura do que eles não tem, para que 
recebam das suas mãos do que Deus tem te 
dado. 
O que Deus está fazendo em oculto, vai 
chegar o momento em que Ele vai permitir 
que você se revele e os sirva. 
 
Durante as idas e vindas, o período da 
fome chegou ao seu segundo ano, e José 
não conseguiu mais se conter diante dos 
seus irmãos, que apesar de tudo o que ele 
fez (leia Gn 43-44), ainda assim, não o 
reconheceram, não sabiam que aquele 
homem ―poderoso‖, era o irmão que eles 
haviam vendido, até que José se deu a 
conhecer a seus irmãos – “E José disse a 
seus irmãos: Eu sou José; acaso ainda 
vive o meu pai? E seus irmãos não lhe 
puderam responder, pois eles estavam 
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conturbados com a sua presença. E José 
disse a seus irmãos: Aproximai-vos de 
mim, rogo-vos. E eles aproximaram. E ele 
disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem 
vendestes ao Egito” Gn. 45:3-4. 
 
Vamos agora para o propósito, está 
preparado (a)? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 9 
O PROPÓSITO 
 
“Agora, pois, não vós entristeçais, nem vos 
ireis convosco mesmos, por terdes me vendido 
para cá, pois Deus me enviou adiante de vós 
para preservar a vida. Então, agora, não fostes 
vós que me enviastes aqui, mas Deus. E Ele me 
fez pai de Faraó, e senhor sobre toda a sua 
casa, e governador de toda terra do Egito.” 
 Gn 45:5, 8 
José, após se revelar a seus irmãos, ele 
revela qual na verdade era o seu propósito, 
a missão da sua vida, é missão dada, é 
missão cumprida. A razão de tudo que 
aconteceu: “Deus me enviou adiante de 
vós para preservar para vós uma 
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posteridade na terra, e para salvar a vossa 
vida com grande livramento.” Gn 45:7. 
Observe atentamente o que José disse: 
“_Deus me enviou adiante de voz para 
preservar a vida, para salvar a vossa vida 
com grande livramento...” – aqui eu 
entendo a dimensão do propósito da vida de 
José, e que de fato, ele entendeu qual era o 
propósito da sua vida. 
 
Muitas das vezes, ficamos deslumbrados 
com a chegada de José ao trono – digo isso 
como pregador – e limitamos o propósito da 
vida de José ao trono, não te escandalize 
com o que vou te revelar, “o propósito de 
Deus na vida de José nunca foi o trono, o 
trono foi apenas o meio pelo qual Deus 
usou para que ele chegasse ao lugar do 
propósito”. 
 
Conheço um número considerável de 
pessoas, que deixaram o vislumbre do trono 
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interromper o propósito de Deus em suas 
vidas; o “trono” não é o propósito, apenas 
faz parte do processo. Não permita que o 
vislumbre do trono te deixe no meio do 
caminho, “o propósito é maior do que o 
trono”, José entendeu neste momento o 
porquê Deus o conduziu ao Egito. 
É tempo do propósito de Deus ser 
desvendado na sua vida, todo processo pelo 
qual você passou tinha como objetivo te 
conduzir, te guiar, te fazer crescer. 
O que começou como um sonho, 
atravessou o caminho da solidão, o levando 
ao crescimento na casa de Potifar. Sofreu 
acusações, teve que cuidar dos encarcerados 
na casa da guarda, mesmo precisando de 
cuidados, Deus o usou para abençoar a vida 
dos outros; passou por amargas decepções, 
às vezes querendo parar, quem sabe; tempo 
da honra o levou aos reencontros da vida, 
serviu aos que te fizeram mal, para 
conhecer a grandeza do propósito. 
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Todo esse processo durou mais de vinte 
anos. Deus estava construindo alguém 
(José)
 
para proteger um grande legado, não deixar 
morrer uma grande promessa – “E eu farei 
de ti uma grande nação...” Gn. 12:2; “E 
Deus me enviou adiante de vós...para 
salvar as vossas vidas.” Gn 45:7 – para que 
os filhos de Israel, consequentemente as 
doze tribos representadas pelos filhos de 
Jacó, não morresse no deserto pela fome. 
Deus enviou José ao Egito para “salvar 
uma grande nação”. Quem era Jacó? 
Herdeiro de uma grande promessa. Quem 
eram os filhos de Jacó, e o que 
representavam? Representavam toda a 
nação israelita, que Deus queria proteger. 
 
“O propósito é maior que o processo...” 
 
Deus antecipou aquela situação com 
―vinte e dois anos de antecedência‖ – antes 
de tudo acontecer, Deus vai te preparar, te 
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capacitar, e te colocar em lugar de honra – 
para te usar, para realizar na sua vida algo 
que está acima do seu entendimento. 
Entenda isso, “Deus só vai te revelar o 
propósito no fim do processo”, por isso, 
não reclame do processo se você ainda não 
entendeu o propósito. Aceite o processo, e 
você viverá uma vida abundante enquanto 
você viver. 
 
“ Não reclame do processo se você 
ainda não entendeu o propósito...” 
 
 
 
 
 
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Síntese dados biográficos 
Paulo César C. França, nascido em 20 
março de 1982, Belo Horizonte/MG. Filho 
de José das Graças França e Lourdes 
Helena C. França. Casado com Joyce 
Moreira França; pai de Samuel, Luiz Felipe 
e Ludmyla França. 
Capelão eclesiástico e bacharel em 
teologia pela Associação Educacional e 
Teológica – AETDNR e AMOB – MG, 
diretor e professor da Escola de Revelação 
Bíblica ― ‖ 
(pronuncia-se ―SOD‖)
, ministro da 
palavra há mais de 20 anos, seminarista, 
palestrante, professor de escola bíblia 
dominical e cursos para aperfeiçoamento 
ministerial. Pastoreou igrejas em Belo 
Horizonte e região metropolitana, como 
também em cidades do interior de Minas 
Gerais. Atualmente atua como pregador 
itinerante, ministrando sobre restauração, 
liderança e cura. Há anos ministrando a 
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palavra, precisamente desde os 16 anos de 
idade, tem levado a inerrante palavra de 
Deus em diversos lugares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Agradecimentos 
 
 
 
 
A Deus seja a glória para todo o sempre, 
amém! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Essa leitura te edificou? 
 Te deu uma direção? 
 Tratou de feridas a muito não tratadas? 
 Invista em alguém, compartilhe essa 
idéia. 
E se você sentir o desejo no coração de 
abençoar nosso ministério. 
 
Banco Itaú 
Ag. 3055 
C/C 25.520-6 
Caixa Econômica Federal 
Ag 0090 
Op 013 
C/p 00132519-4 
Contato: 
Paulo França 31 99392-4302 
paulofranca.ev@gmail.com 
 
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