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Professor Paulo Lacerda AFO e Contabilidade Pública #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 1 Regimes Contábeis 1) Conceito Envolve a questão de saber em que período as Receitas e Despesas devem ser imputadas, se ao exercício em que tiveram Origem ou àquele em que serão Recebidas e Pagas, respectivamente. Isso determinou estudos que resultaram na criação de dois regimes contábeis: o Regime de Caixa e o Regime de Competência. Ele se define como um sistema de Escrituração Contábil. Mediante esses sistemas, nas entidades públicas, determinam-se os "resultados" do exercício. 2) Espécies 2.1) Regime de Caixa Considera-se como receita e despesa do exercício somente o que se arrecada e o que se paga, isto é, entradas e saídas de dinheiro efetivas nesse exercício (ano), mesmo que se trate de eventos de exercícios anteriores (fatos geradores), sem incorporar os resíduos ativos e passivos. Aqui, as receitas e despesas são reconhecidas no efetivo recebimento e no pagamento, respectivamente, e não nos seus fatos geradores. Para exemplificar isso, recorreremos a "Teoria da Pizza", a saber: imagine-se estudando, num sábado à noite. De repente, "bate" aquela vontade incontrolável de saborear uma pizza. Para um tele-entrega, você pede/contrata a entrega de uma às 20h, embora, por cortesia, haja um acordo de pagamento dela apenas para o outro dia, domingo, às 10h, no valor de R$ 100,00. Como fica o registro dessa despesa, para o contratante, e a receita, para o estabelecimento contratado? Diante do exemplo, podemos afirmar que, pelo regime de caixa, nosso estudante registrará sua despesa no momento do desembolso efetivo de recurso, bem como a pizzaria contratada contabilizará sua receita no momento da entrada efetiva de recurso, materializando o regime, dos dois, mais ortodoxo e rígido. (Cespe - PM/João Pessoa/PB - Auditor Municipal De Controle Interno – Área: Auditoria, Fiscalização, Ouvidoria E Transparência – Campo De Atuação: Geral) O recebimento, por parte do Estado, do valor referente a uma operação inscrita como dívida ativa implica o reconhecimento contábil de uma receita orçamentária corrente, em obediência ao regime de caixa. Comentários: nota-se, aqui, que o examinador adotou o regime de caixa para a apuração do resultado, haja vista a inscrição da divida ativa, que é reconhecida pelo regime de competência, deu lugar ao recebimento como ponto de registro. Gabarito: Certa 2.2) Regime de Competência É o que considera como receita e despesa do exercício não só as receitas arrecadadas e as despesas pagas no seu decurso como também os resíduos ativos e passivos (tudo que não envolve Professor Paulo Lacerda AFO #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 2 dinheiro) do mesmo exercício. Por esse regime, toda receita e despesa pertencem ao exercício que lhes deu origem, pois o que importa é o fato gerador. Para saber mais As Receitas (VPA) consideram-se realizadas: 1 – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo (passa o cartão, assina um contrato com caução, programa uma transferência posterior), quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; 2 – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; 3 – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; 4 – no recebimento efetivo de doações e subvenções. Consideram-se incorridas as Despesas (VPD): 1 – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; 2 – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 3 – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. Atenção: no Estado, não há contas de resultados, mas sim Variações Patrimoniais Aumentativas (Receitas Patrimoniais) e Diminutivas (Despesas Patrimoniais). Nesse caso, as receitas e despesas são reconhecidas nos seus fatos geradores, e não no seu recebimento e pagamento, respectivamente. Para exemplificar isso, recorremos, novamente, a "Teoria da Pizza", imaginando um estudante, num sábado à noite, com aquela vontade incontrolável de saborear uma pizza. Para um tele-entrega, você pede/contrata a entrega de uma às 20h de, embora, por cortesia, haja o acordo do pagamento apenas no outro dia, domingo, às 10h, no valor de R$ 100,00. Como fica o registro, agora, para o regime de competência, dessa despesa, para o contratante, e a receita, para o estabelecimento contratado? (Cespe - Previc - Contador) De acordo com o regime em vigor na contabilidade pública, uma receita deve ser considerada realizada pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros. Comentários: se um ativo foi gerado, sem o respectivo passivo ou não há permuta entre contas do ativo, há uma receita para fins patrimoniais. Gabarito: Certa. Professor Paulo Lacerda AFO e Contabilidade Pública #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 3 Diante do exemplo análogo ao do regime de caixa, podemos demonstrar que, pelo regime de competência, nosso estudante e nosso contratado registrarão sua despesa e receita, respectivamente, no momento de seus fatos gerados, isto é, no momento do dever de pagar e do direto de receber, e não no desembolso efetivo de recurso, materializando o regime, dos dois, mais dinâmico e flexível. 2.3) Enfoques Orçamentário; Patrimonial. 2.3.1) Orçamentário (art. 35 da lei nº 4.320/1964 ou Direito Financeiro) Regime de Caixa para as Receitas Públicas, no momento da ARRECADAÇÃO. Receita: Caixa; Regime de Competência para as Despesas públicas, no momento do EMPENHO. Despesa: Competência. O Estado (Todos os Entes) deve se utilizar de um Regime de Contabilização "Misto". (Cespe - SEFAZ/ES–CONTADOR) De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, pertencem a determinado exercício financeiro as receitas nele arrecadadas. Em decorrência dessa determinação, diz-se que, na contabilidade pública, é adotado o regime de competência para a classificação da receita. Comentários: De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, pertencem, sim, a determinado exercício financeiro as receitas nele arrecadadas. Em decorrência disso, diz-se que, na contabilidade pública, é adotado, segundo a referida lei, o regime misto, ou seja, de caixa para a classificação das receitas e de competência para a classificação das despesas. Gabarito: Errada Para saber mais Arrecadação: é a entrega de recursos feita pelos "agentes passivos" (Contribuintes) aos agentes arrecadadores (instituições financeiros credenciadas pelo Estado), extinguindo a obrigação daqueles com o Estado; Empenho: ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Professor Paulo Lacerda AFO #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 4 Como o Estado, segundo a Lei nº 4.320/1964, utiliza-se do regime contábil de caixa, para as receitas, e o regime contábil de competência para as despesas, concomitantemente, a doutrina revolveu tal dilema, nomeando tal operação de "Regime Misto". (Cespe - MC - Contador - adaptada) Sob o enfoque orçamentário, a contabilização da receita pública ocorre pelo regime de caixa, no estágio da arrecadação financeira. Comentários: a dica é: 1) orçamentário: a contabilização da receita pública ocorre pelo regime de caixa, no estágio da arrecadação financeira; 2) patrimonial: a contabilização da receita pública ocorre pelo regime de competência,no estágio da lançamento patrimonial; Gabarito: Certa. 2.3.2) Patrimonial (Portaria Conjunta STN/SOF nº 4/2010) Receitas, no momento do LANÇAMENTO (direito de receber). Regime de Competência Despesas, no momento da LIQUIDAÇÃO (dever de pagar). Eventos Regimes Receitas Despesas Caixa Enfoque Orçamentário Não há reconhecimento por esse Regime Reconhecimento ARRECADAÇÃO Competência Enfoque Patrimonial Enfoque Enfoque Orçamentário Patrimonial Recohecimento LANÇAMENTO Momento do recohecimento Momento do recohecimento EMPENHO LIQUIDAÇÃO (Cespe - MPE/PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - 2018) De acordo com as normas de contabilização das receitas e das despesas públicas, as receitas orçamentárias são contabilizadas pelo regime de caixa; e as despesas orçamentárias, pelo regime de competência. Comentários: diante do enfoque orçamentário, as receitas são contabilizadas pelo regime de caixa, no momento da arrecadação; e as despesas, pelo regime de competência, no momento do empenho. Gabarito: Certa. Para saber mais Nos estágios da receita e despesa, respectivamente, o regime de competência, sob o enfoque patrimonial, será reconhecido no (a): Lançamento: procedimento administrativo de verificar a ocorrência do Fato Gerador da obrigação tributária e identificar a pessoa do contribuinte. Liquidação: consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Professor Paulo Lacerda AFO e Contabilidade Pública #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 5 Regime Variáveis Caixa Competência Reconhecimento Recebimento e Pagamento Fatos Geradores (direito e dever) Incorrem no Tempo Não Sim Contabilidade Auxiliar Principal Aspecto Financeiro Patrimonial/Econômico Envolve Dinheiro Sempre Não necessariamente Demonstrações Contábeis Fluxo de caixa Outras Princípio Contábil Não Sim Receitas Geradas Arrecadação Direito Lançamento Despesas Pagamento O Estado não se utiliza Incorridas Empenho ou Liquidação O Estado se utiliza À (AO) Lei 4.320/1964 (PERTENCEM AO EXERCICIO FINANCEIRO) Regime Misto Receita - Arrecadação Despesa - Empenho À (AO) STN/MCASP Regime de Competência Não há Receita Despesa Lançamentos Liquidação (Cespe - SLU/DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Ciências Contábeis - 2019) Diferentemente da contabilidade societária que adota o regime de competência, nos entes públicos, a despesa orçamentária é contabilizada no momento em que os recursos saem do caixa. Comentários: não é verídico que, nos entes públicos, a despesa orçamentária é contabilizada no momento em que os recursos saem do caixa, mas sim no momento dos seus fatos geradores, que no caso orçamentário, será no Empenho. Mas nem se a questão afirmasse "despesa patrimonial", que, nesse caso será a liquidação, pois, mesmo nesse contexto, o Estado não se utiliza do momento da saída de caixa. Gabarito: Errada. (Cespe - TCU - ACE) O resultado financeiro do exercício não é afetado pela receita lançada e não arrecadada; o resultado econômico é afetado pela despesa empenhada e não paga. Comentários: resultado financeiro, que envolve dinheiro "vivo", não é afetado pela receita lançada, por que há apenas um direito a receber. Já o resultado econômico é afetado pela despesa empenhada, por que há um fato gerador, e não paga. Gabarito: Certa. Professor Paulo Lacerda AFO #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 6 (Cespe - TCE/PA - ACE - 2016) Com base nas normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte. O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocorreram os respectivos fatos geradores. Comentário: com base nas normas gerais de Direito Financeiro ou da Lei 4.320/1964, o registro apenas das despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocorreram os respectivos fatos geradores. No caso das receitas, será no seu efetivo recebimento, adotando o regime de caixa. Gabarito: Errada. Para saber mais A adoção do regime de competência nas entidades do setor público para gerar informações patrimoniais requer atenção quanto às regras para reconhecimento das etapas da execução orçamentária. Assim, quando o fato gerador de um passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação orçamentária, característica extremamente contábil, raramente cobrada em AFO, mas sim em CASP, a entidade deve registrar uma etapa chamada “Empenho em Liquidação”. 3) Variações Patrimoniais 3.1) Conceito Transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais, afetando o resultado (do exercício). São, portanto, acontecimentos que provocam alterações quantitativas e/ou qualitativas no patrimônio (líquido) do Estado, ou seja, promovem mudanças na Situação Líquida deste. Assim, elas (tambem conhecidas como Fatos Contábeis) são aquelas que provocam modificações no Patrimônio da entidade, sendo, por isso, objeto de contabilização através de conta patrimonial e/ou conta de resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. 3.2) Classificação A) Permutativos, Qualitativos (VPQL) ou Compensativos: representam trocas entre elementos dos ativos, passivos ou ambos, sem provocar variações (quantitativas) no Patrimônio Líquido; B) Modificativos ou Quantitativos (VPQT): provocam variações (quantitativas) no Patrimônio Líquido, ora acrescendo-o (Receitas), ora decrescendo-o (Despesas). (FGV - Prefeitura de Niterói/RJ - Auditor Governamental - 2018) Entre as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público está a Demonstração das Variações Patrimoniais. As Variações Patrimoniais podem ser classificadas como A) qualitativas e quantitativas (que pode ser chamada de receita e despesa). B) diretas e indiretas. C) monetárias e não monetárias. D) correntes e de capital. E) orçamentárias e extraorçamentárias. Comentários: as variações patrimoniais podem são classificadas em qualitativas (quando alteram o resultado patrimonial, que podem ser chamada de receita e despesa efetivas para fins patrimoniais) e quantitativas (quando não alteram o resultado patrimonial, que podem ser chamada de receita e despesa orçamentárias). Gabarito: A. VPQL: Variação Patrimonial Qualitativa; VPQT: Variação Patrimonial Quantitativa (aumentativa - VPA (receitas) - ou diminutiva - VPD (despesas)). http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio http://pt.wikipedia.org/wiki/Conta http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_L%C3%ADquido Professor Paulo Lacerda AFO e Contabilidade Pública #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 7 Para saber mias Para fins de MCASP/2019: a receita sob o enfoque Patrimonial será denominada de Variação Patrimonial Aumentativa (VPA); e a despesa sob o enfoque Patrimonial será denominada de Variação Patrimonial Diminutiva (VPD). Ambas não devem ser confundidas com a receita e a despesa orçamentária, que estão sob o enfoque das leis orçamentárias. (Cespe - SLU/DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Ciências Contábeis - 2019) As variações patrimoniais constituem estruturas básicas a partir das quais as demonstrações contábeis são elaboradas. Com relação ao processo de reconhecimento, mensuração e evidenciação dessas variações patrimoniais, as receitas e as despesas, sob o enfoque patrimonial, são denominadas, respectivamente, variações patrimoniais aumentativas e variações patrimoniais diminutivas. Comentários: no âmbito público, receitas eas despesas, que, para fins orçamentários, devem conservar tal nomenclatura, sob o enfoque patrimonial, por sua vez, são denominadas, respectivamente, variações patrimoniais aumentativas (VPA) e variações patrimoniais diminutivas (VPD), mas somente quando alteram o resultado do exercício. Gabarito: Certa. Para saber mais As modificações patrimoniais representadas pelos fatos contábeis materializarão a Técnica Contábil chamada de Escrituração. Ato (Administrativo) Contábil: não altera o patrimônio, embora seja o precursor para tal. Não há VPA e nem VPD; Ex.: recrutamento e seleção de pessoas (concursos públicos), assinatura de convênios, aprovação da LOA; Fato (Administrativo) Contábil: altera o patrimônio, qualitativa (FP) ou quantitativamente (VPA ou VPD), sendo considerado o resultado patrimonial provocado por um Ato. Ex.: pagamento de funcionários, que, um dia, foram recrutados e selecionados, repasse do Professor Paulo Lacerda AFO #AprovAFO Instagram e Facebook: @ProfessorPauloLacerda 8 convênios, empenho da LOA. Não existe Conta de Resultado no Setor Público, somente Patrimonial (econômica), Orçamentária e de Controle, qualquer alteração no PL é uma VPA ou VPD (Natureza Patrimonial). (FCC - SEFAZ/BA - Auditor Fiscal - Administração -2019) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para o registro da variação patrimonial diminutiva com ajuste de perdas de estoques, quanto à natureza da informação. A) patrimonial, uma entidade pública deve debitar uma conta do grupo Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos. B) de resultado, uma entidade pública deve debitar uma conta do grupo Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos. C) patrimonial, uma entidade pública deve debitar uma conta do subgrupo Ativo Circulante. D) orçamentária, uma entidade pública deve creditar uma conta do grupo Execução do Orçamento. E) de resultado, uma entidade pública deve debitar uma conta do grupo Variação Patrimonial Diminutiva. Comentário: Na LOA (orçamentário): algo previsível. Patrimonial: eventos que dependem ou não de LOA aprovada. Assim, a perda de estoques é algo que independe de LOA, alinhando ao aspecto patrimonial. Gabarito: A. (Cespe - INPI - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial - Área: Gestão Financeira) O registro da assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental provoca uma variação patrimonial qualitativa. Comentários: a assinatura de um contrato administrativo pelo ente governamental não provoca nenhuma variação patrimonial, pois é um evento de compensação, não provocando nenhum fenômeno contábil instantâneo. Gabarito: Errada. E-book de teoria de AFO completo e atualizado (já com as normas de 2020 e o combate à COVId-19) Com mais de 400 questões comenrtadas e funadamentdas https://app-vlc.hotmart.com/products/manage/831800 https://app-vlc.hotmart.com/products/manage/831800
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