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ANÁLISE FARMACOLÓGICA DAS ESTATINAS

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1 
 
ANÁLISE FARMACOLÓGICA DAS ESTATINAS 
 
A maioria dos artigos selecionados para a presente monografia apresentou 
metodologia de estudo clínico, multicêntrico, fase III, randomizado, duplo-cego e de 
seguimento de 4 – 12 semanas. Esses estudos buscaram informações sobre a 
segurança e a efetividade comparando estatinas entre si, bem como, associações 
de fármacos. 
 
Shah et al. (2016) relataram os trabalhos: PRISMA (Inibição do Receptor de 
Plaquetas no Controle da Síndrome Isquêmica); SATURN (Estudo de Ateroma 
Coronário por Ultrassom Intravascular; efeito da Rosuvastatina versus 
Atorvastatina); CENTAURUS (Comparação dos Efeitos Observados na Proporção 
ApoB: ApoA-1 usando Rosuvastatina ou Atorvastatina em Pacientes com Síndrome 
Coronariana Aguda); e LUNAR (Limitando o Tratamento Insuficiente de Lipídios em 
ACS com Rosuvastatina). 
 
Em outra pesquisa, STELLAR (Terapia de Estatina para Níveis de Lípideos 
Elevados comparando Doses Cruzadas de Rosuvastatin), a rosuvastatina de 10–40 
mg/dia reduz o LDL-C em 46–55%. Até o momento, esse fármaco mostrou ser a 
única estatina capaz de reduzir o conteúdo lipídico da placa aterosclerótica 
(STRILCHUK et al., 2020). 
 
Pesquisa de revisões sistemáticas e diretrizes de declaração de meta-
análises PRISMA também foi encontrada. Segundo Awad et al. (2017), todas as 
etapas do estudo foram realizadas de acordo com o manual B Cochrane. Esse 
estudo foi registrado no PROSPERO (International Prospective Register of Ongoing 
Systematic Reviews) na Universidade de York. 
 
 
 
Strilchuk et al. (2020) relatou o estudo de meta-análise VOYAGER (Meta-
Analysis of comparative efficacy of increasing dose of Atorvastatina, versus 
Rosuvastatin versus Sinvastatin) que comparou os efeitos da rosuvastatina, 
atorvastatina e sinvastatina. 
 
Além desses, Shah et al. (2016) realizou o estudo observacional pós-
comercialização de 12 semanas, aberto, multicêntrico, verificando a eficácia e 
segurança da rosuvastatina 40 mg / dia em pacientes indianos de risco muito alto ou 
alto risco, de acordo com as diretrizes do NCEP ATP III. Os pesquisadores 
avaliaram a história de miopatia com aumento dos níveis da enzima creatina 
fosfoquinase (CPK). 
 
 
AS ESTATINAS 
 
As estatinas são inibidores da HMG-CoA redutase que é a enzima 
sintetizadora do mevalonato, composto essencial para a formação de colesterol. 
Assim, as estatinas bloqueiam a síntese de colesterol no fígado pela inibição 
competitiva da HMG-CoA redutase. Outra ação farmacológica consiste em aumento 
dos receptores de LDL nos hepatócitos e redução da produção de apoB (BEZIN & 
MOORE, 2019; MALLOY & KANE, 2014; WITZTUM, 1996). (Figura 7) 
 
 
 
 
 Figura 1: Síntese de Colesterol e o site de ação das 
estatinas. 
 
Fonte: Cheng & Leiter (2004). 
 
 
Conforme Strilchuk et al. (2020) e SBC (2019, 2017) a ação das estatinas 
ocorre por meio do efeito pleiotrópico, da liberação de óxido nítrico e da mobilização 
de células progenitoras endoteliais. O efeito pleiotrópicos consiste na inibição da 
atividade pró-inflamatória, por meio da capacidade de reduzir o nível sérico da 
proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-us) e de estabilizar as placas 
ateroscleróticas. 
 
A sinvastatina é um pró-farmaco da lactona inativo que é hidrolisado no trato 
gastrointestinal em derivados do -hidroxila ativos. Por sua vez, a atorvastatina 
apresenta-se da mesma estrutura química, porém contém flúor. Ambos os fármacos 
são lipofílicos (MALLOY & KANE, 2014). (figura 8) 
 
 
 
A rosuvastatina é uma estatina hidrofílica, o grupo polar metano-sulfanamida 
(ver destaque na figura 8) confere essa característica, assim exibe baixa 
lipofilicidade comparada com as outras estatinas (exceto da pravastatina). Em vista 
disso, exibe alta seletividade por proteínas transportadoras de ânions orgânicos 
especificos do fígado (OATPs). Logo, há seletividade para com hepatócitos com 
mínima captação por outros tecidos (LI et al., 2019; BARGE-CABALLERO et al., 
2015; CHENG & LEITER, 2004). 
 
Figura 2: Estrutura química dos fármacos sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina e 
HMG-CoA 
 
Fonte: Santiago (2011) 
 
 
Fonte: Wikipédia (2021) 
 
Ademais, de acordo com Cheng & Leiter (2004), a rosuvastatina apresenta 
interação polar entre o grupo sulfônico eletronegativo e a cadeia Arg da HMG-CoA 
 
 
redutase (ver destaque na figura 8). Isso confere potente inibição da enzima, mesmo 
em baixas concentrações do fármaco. 
 
Figura 3: Sítios de Inibição da enzima HMG-
CoA 
 
Fonte: Malloy & Kane (2014) 
 
De acordo com SBC (2017) e Shah et al. (2016), as estatinas diminuem a 
hipercoagulação e, consequentemente, melhoram a função endotelial do vaso 
lesado. Essas também podem reparar o endotélio danificado promovendo a 
mobilização de células progenitoras e acelerando a reendotelização dos vasos 
lesados. 
 
Alem disso, conforme Shah et al. (2016), as estatinas regulam positivamente 
a expressão do óxido nítrico na síntese endotelial revertendo a disfunção endotelial. 
 
De acordo com Nesti et al. (2019), as estatinas podem reduzir a incidência 
de ECVs, benefício que é proporcional ao o gradiente de [LDL-c] (valor reduzido de 
LDL-c) no plasma em relação aos valores basais de LDL-c. As estatinas fornecem 
redução de 0,55% do risco de doenças ateroscleróticas para cada redução de 1 
 
 
mg/dL de LDL-c plasmático. Em outras palavras, 21% de redução de doenças 
ateroscleróticas por 38 nmol/L de LDL-c. 
 
Em vista de as estatinas reduzem a incidência de ECVs são empregas na 
prevenção primária para tratar a aterosclerose e na prevenção secundária como 
farmacoterapia de ECVs (NESTI et al., 2019). 
 
A Figura 10 é uma representação gráfica empregada para selecionar a 
intensidade da estatina de acordo com a meta terapêutica. 
 
Figura 4: As alterações absolutas previstas no LDL-c de acordo com os valores 
basais de LDL-c no plasma e a intensidade da terapia das estatinas 
 
Fonte: Nesti et al. (2019) 
 
Essa figura, segundo Nesti et al. (2019), pode ser correlacionada com a 
Figura 11, a seguir, para a escolha da estatina adequada de acordo com o plano 
terapêutico. E a Tabela 16 apresenta a intensidade versus a mg/dL das estatinas. 
 
 
 
 
 
 Figura 5: Efetividade (%) no declínio de LDL-c das diferentes estatinas. 
 
Fonte: García et al.(2011) 
 
 
Tabela 1: Alta, moderada e baixa intensidade das estatinas. 
Estatina 
Intensidade 
alta 
(mg/d) 
Intensidade 
moderada 
(mg/d) 
Intensidade baixa 
(mg/d) 
Atorvastatina 40-80 10-20 - 
Fluvastatina - 80(ou 40, 2-2 dias) 20-40 
Lovastatina 40-60 10-20 
Pravastatina 40-80 10-20 
Rosuvastatina 20-40 5-10 - 
Sinvastatina 80 20-40 5-10 
Fonte: Colantonio et al. (2019) 
 
De acordo com Awad et al. (2017), as estatinas são eficazes na redução do 
colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) em até 52% e triglicerídeos 
(TG) em até 44%. Além disso, eles aumentam o colesterol de lipoproteína de alta 
densidade (HDL-c) em até 10%. Para cada redução de 1,0 mmol/L (38,7 mg/dL) do 
LDL-c, há uma queda correspondente de 20–25% na mortalidade por doença 
cardiovascular (DCV) . 
 
Segundo Araujo et al. (2007), a redução absoluta de 1mg/dL de LDL-c reduz 
o risco de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Doenças Ateroscletóticas em 0,16% 
 
 
(1º ano), 0,72% (2º ano), 1,03% (3º ano), 0,90% (4º ano), 0,85% (5º ano) e 0,85% 
(6º ano). 
 
Fato confirmado por García et al. (2010) que relataram que a redução de 
1mg/dL de LDL-c diminui 1% de chance de haver ECVs. Bem como por Pinto et al. 
(2008), os quais defendem que redução em 60 mg/dL LDL-c diminui o risco de IAM 
em 60% e de AVC em 17% (prevenindo tromboembolia e hemorragias cerebrais). 
 
García et al. (2010) complementam que a diminuição de 37% (1,8 mmol/L) 
de LDL-c com estatinas reduz para 77% o risco de ECVs em pacientes com 50 
anos, 61% para pacientescom 60 anos e 49% para acima de 70 anos. Ademais, 
tratamento com estatinas reduz a incidência de AVC em 21%, além de 10% a menos 
de LDL-c proporcionar a redução de 16% o risco de AVC. 
 
Conforme Nesti et al. (2019) as estatinas fornecem redução de 0,55% do 
risco de doenças ateroscleróticas para cada redução de 1 mg/dL de LDL-c 
plasmático. Em outras palavras, 21% de redução de doenças ateroscleróticas por 38 
nmol/L de LDL-c. 
 
O estudo de Khan et al. (2018) evidenciaram o uso de estatinas como 
estratégia de prevenção para a redução de risco de injuria aguda dos rins após 
cateterismo cardíaco. De acordo com a pesquisa, o efeito pleiotrópico das estatinas 
pode melhorar a função do endotélio, estabilizar as plaquetas ateroscleróticas, 
reduzir o estresse oxidativo e, assim, impedir o processo de indução de apoptose de 
células tubulares. Por essa razão, as estatinas são efetivas em emergências de 
cateterismo cardíaco. 
 
 
 
Porém, o estudo PRISMA demonstrou que a suspensão precoce do 
tratamento com estatinas logo após os sintomas de Síndrome Coronariana Aguda 
(SCA) aumenta o risco de eventos cardíacos (SHAH et al., 2016). 
 
Por outro lado, as estatinas apresentam efeitos adversos (EAs) graves. O 
mais leve é a mialgia caracterizada por dor muscular e câimbras/cãibras. A miopatia 
definida como elevação da creatinina-quinase acima de 10 vezes o limite normal, 
causando dor, desconforto, fraqueza muscular e câimbras/cãibras. Por sua vez, a 
habdomiólise que é a necrose do tecido muscular. E por último, as hepatites 
definidas como a elevação das transaminases hepáticas devido à dose-dependente 
de estatinas, ocorrendo em torno de 0,5-2% dos pacientes tratados (CHENG & 
LEITER, 2004). (Ver Tabela 18) 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE A SINVASTATINA, ATORVASTATINA E A 
ROSUVASTATINA 
 
Segundo Mcaffe et al. (2010) a atorvastatina é mais prescrita nos Estados 
Unidos da America (EUA) e no Canadá. A sinvastatina é mais empregada na 
Holanda e no Reino Unido. Por sua vez, a rosuvastatina é o fármaco de substituição 
após o tratamento fracassado com a atorvastatina e a sinvastatina. 
 
As estatinas de alta intensidade, como a rosuvastatina e a atorvastatina, 
fornecem melhores resultados, efeitos pleiotrópicos (redução do processo 
inflamatório) e ação sobre o NO independente, incluindo proteção anti-inflamatória, 
antioxidante, antitrombótica e endotelial; embora também possam promover 
miopatia e diabetes de início recente (STRILCHUK et al., 2020). 
A pesquisa de Jones et al. (2003), estudou a rosuvastatina comparada com 
a sinvastatina, atorvastatina e pravastatina e concluiu que (Ver Tabela 17): 
 
 
 a rosuvastatina 10 mg reduz mais LDL-c que a atorvastatina 10 mg, 
bem como a rosuvastatina 20mg reduz mais LDL-c que a 
atorvastatina de 20 mg e 40 mg; 
 
 o HDL-c tem incremento significativo com a rosuvastatina em 
comparação com a atorvastatina, pravastatina e sinvastatina; 
 
 a rosuvastatina de 10-80 mg reduz o triglicerídios 7,5% a mais que a 
sinvastatina e 13,1% a mais que a pravastatina. 
 
De acordo com Jiao et al. (2015), estudos apresentaram que baixas doses 
de atorvastatina para pacientes com intervenção coronariana percutânea (PCI) pode 
reduzir em 88% o comprometimento do miocárdio e a reação inflamatória devido ao 
procedimento, aumentando a taxa de sobrevida dos pacientes. Os autores 
complementam dizendo que o emprego das estatinas em PCI é um novo uso dessa 
classe de fármacos de tamanha importância que a denominou de Revolução das 
Estatinas. 
 
 
Segundo o estudo de comparação de Shaheen et al. (2019), a rosuvastatina 
necessita de dose três vezes menor que a atorvastatina para reduzir a mesma 
quantidade de colesterol. 
 
Essa argumentação também é defendida por Nesti et al. (2019), os quais 
empregaram cálculos matemáticos para explicar sua teoria. A hipótese dos autores 
é que a rosuvastatina de 2,5 mg/dia reduzirá 34% de LDL-c, semelhante a 
atorvastatina 10mg/dia, a sinvastatina 40 mg/dia e a pravastatina 120 mg/dia. 
Ademais, os pesquisadores relatam que a rosuvastatina de 10 mg/dia apresenta a 
mesma potência que a atorvastatina de 30 mg/dia e a sinvastatina de 90mg/dia. 
 
 
 
 
Tabela 2: Indicações e farmacocinética da Sinvastatina, Atrovastatina e a 
Rosuvastatina. 
 Dados Sinvastatina Atorvastatina Rosuvastatina 
Indicação 
 
Dislipidemia para 
prevenção de 
eventos 
Cardiovasculares e 
Pancreatite 
 
Dislipidemia para 
prevenção de 
eventos 
Cardiovasculares e 
Pancreatite 
Dislipidemia para 
prevenção de 
eventos 
Cardiovasculares e 
Pancreatite 
CID 
 
E78.0; E78.1, 
E78.2, E78.3, 
E78.4, E 78.5, 
E78.6, E78.8 
 
E78.0; E78.1, 
E78.2, E78.3, 
E78.4, E 78.5, 
E78.6, E78.8 
E78.0; E78.1, 
E78.2, E78.3, 
E78.4, E 78.5, 
E78.6, E78.8 
Apresentação 
10, 20, 40 e 80 
comp. revestidos 
10, 20, 40 e 80 mg 
comprimidos 
5,10,20, 40 e 80 
mg comprimidos 
Dose Inicial 
 
20 mg 
 
10 mg 5 mg 
Dose Máxima 
(diária) 
80 mg 80 mg 40 mg 
Biodisponibili
dade % 
<5 12 20 
[ ] plasma 
ng/ml 
 80 mg/dia => 3.87 
10 mg/dia => 1.03 
40 mg/dia => 3.53 
 
½ vida 1,9 h 20-30 h 19 h 
Ligação a 
proteínas % 
 
>95 >98 88 
Catabolismo 
 
CYP450 
isoenzima 3 A4 
CYP450 
isoenzima 3 A4 
CYP 2C9 e 2C19 
Eliminação 
 
Renal Renal 
Biliar (fezes 90%) 
Renal (urina 10%) 
Fonte: SANDOZ (ano?); FURP (ano?); AstraZeneca (ano?); Fonseca (2020); Kroonen et al. 
(2019); SBS(2017); Slhessarenko (2017). 
 
Na pesquisa de Vavlukis et al. (2016) os autores relataram que a 
rosuvastatina reduz mais significantemente a Lp(a) proporcionando maior redução 
de ECVs comparada com a atorvastatina. 
 
 
 
Quanto aos EAs, conforme Kroonen et al. (2019) no estudo PLANET, a 
atorvastatina tem pouca efeito sobre a proteinúria e a albuminúria, por sua vez a 
rosuvastatina não tem efeito sobre as mesmas. No entanto, a redução da taxa 
filtração glomerular (eGFR) foi associada a alta concentração plasmática de 
rosuvastatina, mas eGFR sofreu menos interferência da atorvastatina. 
 
Bezin & Moore (2019), relataram estudos farmacoepidemiológicos sobre os 
sintomas musculares das estatinas que, em geral, ocorre entre 7% a 29% dos 
usuários. Por outro lado, mencionaram que a diabetes induzida por estatina (1 por 
1.000 pacientes-anos) ocorre mais no início do tratamento, porém é menos comum 
que diabetes não induzida por estatinas. Por último, discursaram sobre o risco de 
prejuízos hepáticos que é alto em altas doses de atorvastatina e rosuvastatina. 
 
 
O FÁRMACO ROSUVASTATINA 
 
O fármaco rosuvastatina é empregado como adjuvante de dieta para 
pacientes com hipercolesterolemia primária, secundária e mista, bem como é 
indicado para o tratamento de aterosclerose (MCAFEE et al. 2010). 
 
Dado fármaco apresenta meia-vida mais longa de 20,8 horas com perfil de 
segurança favorável no intervalo posológico de 5 a 40 mg. E pode ser administrado 
uma vez ao dia, a qualquer hora do dia (STRILCHUK et al., 2020; SHAH et al.,2016). 
Rosuvastatina produz aumento de HDL-c em torno de 8-12%, sendo os 
valores maiores em pacientes com menores valores de HDL-c. (SLHESSARENKO, 
2017; VAVLUKIS et al., 2016). 
 
 
 
Ademais, a rosuvastatina melhora a função endotelial, efeito anti-
inflamatório, antitrombosito e antioxidativo. Somados a esses, a rosuvastatina reduz 
a proteína C reativa (PCR) sérica, inibe a agregação plaquetária e a atraçãode 
leucócitos impedindo a formação trombos e a injúria endotelial (SLHESSARENKO, 
2017). 
 
Quanto ao metabolismo, a rosuvastatina é minimamente metabolizada 
através do sistema do citocromo P450 de modo que apenas ~10% da dose 
administrada por via oral sofre transformações no fígado pelo citocromo P450 (CYP) 
2C9 e 2C19 (STRILCHUK et al., 2020). 
 
Os metabólitos primários da rosuvastatina são o N-desmethyl e o lactone. O 
N-desmethyl tem aproximadamente 20-50% do efeito inibidor do ativo rosuvastatina, 
por sua vez o metabólito lactone é clinicamente inativo (CHENG & LEITER 2004). 
 
A parte não metabolizada do fármaco é excretada nas fezes (na bile), o que 
explica sua baixa probabilidade de interações medicamentosas. Todavia, a 
disposição da rosuvastatina sofre influência dos transportadores de fármacos 
ABCG2 e SLCO1B1, o que justifica sua possível interação com a ciclosporina 
(STRILCHUK et al., 2020). 
 
O estudo de meta-análise VOYAGER comparou os efeitos da rosuvastatina, 
atorvastatina, sinvastatina e demonstrou que a rosuvastatina aumenta o colesterol 
de alta densidade (HDL-c) em 6,1%, e diminuindo os níveis de TG aproximadamente 
15% (STRILCHUK et al., 2020). 
 
Por sua vez, o estudo JUPITER (Jutificativa para o Uso de estatinas na 
Prevenção: uma Tentativa de Intervenção Avaliando a Rosuvastatina) relatou 
redução de EVCs com o uso da rosuvastatina (CHOUDHRY et al., 2011). 
 
 
 
Segundo a revisão bibliográfica dos autores Shah et al. (2016), o estudo 
CENTAURUS demonstrou que a rosuvastatina 20 mg é tão eficaz quanto a 
atorvastatina 80 mg no tratamento intensivo com estatinas. Por outro lado, os 
resultados do estudo LUNAR indicam as diminuições significativas de triglicerídeos, 
relação TC / HDL-c e relação LDL-c / HDL-c com rosuvastatina. 
 
A pesquisa de Strilchuk et al. (2020) relatou que a rosuvastatina demonstrou 
ser a única estatina capaz de reduzir o conteúdo lipídico da placa aterosclerótica. Os 
pesquisadores concluem que o tratamento foi bem tolerado e não impactou 
negativamente a pressão arterial, glicose plasmática em jejum, hemoglobina glicada 
ou insulina sensibilidade. 
 
Relatos de Shah et al. (2016), provaram que a rosuvastatina reduz 
significativamente o LDL-c médio em 46,9 mg / dL após 6 semanas de tratamento. 
Além disso, estudos de variação de dose evidenciaram que a rosuvastatina até a 
dose de 40 mg/dia produz uma redução dose-dependente do LDL-c em 52-63% em 
6 semanas em comparação com o placebo. 
 
Outra linha de pesquisa, de Slhessarenko (2017), tratou da arterosclerose na 
microvasculatura devido à Reestenose, injúria na parede arterial causa por stent 
coronariano. A reestenose é definida como o recrutamento de células inflamatórias 
associado a depósitos de plaquetas e mediada por substâncias adesivas como 
interleucinas (IL), levando o consequente crescimento excessivo do tecido lesado. 
 
Por meio desse estudo verificou-se que o uso da rosuvastatina, em dose de 
ataque máxima de 40 mg, após implante de stent coronariano, reduz os níveis 
séricos dos marcadores agudos IL-1 , IL-6, PAI-1 e PCR com o incremento dos 
valores de óxido nítrico (NO) após Intervenção Coronária Percutânia (PCI) 
(SLHESSARENKO, 2017). 
 
 
 
Um estudo realizado com idosos, de Glynn et al (2010), empregou a 
rosuvastatina para redução dos níveis de proteína reativa C (PCR). Os 
pesquisadores verificaram que a média da PCR foi 36-37% menor no grupo da 
rosuvastatina comparado com o grupo placebo. Além disso, em idoso acima de 70 
anos a rosuvastatina reduziu os ECVs maiores. Segundo os autores, o tratamento 
apresenta benefícios em curto prazo para gerontes. 
 
Jiao et al. (2015) empregou rosuvastatina 10mg para tratar idosos > 70 anos 
antes desses passarem pela Intervenção Coronariana Percutânea (PCI). O estudo 
demonstrou que os níveis de Creatina Quinase (CK)-MB e de Troponina Cardíaca I 
(cTnI) foram significativamente inferiores aos do grupo controle. Esse resultado 
demonstra que baixa dose de rosuvastatina protege o miocárdio de Síndrome 
Coronariana Aguda (SCA) com Supradesnível do Segmento ST (SCASST). 
 
A SCASST ocorre em vista de aterostrombose, o qual ocluem totalmente a 
luz do vaso (isquemia) que, por sua vez, provoca Infarto Agudo do Miocárdio 
Supradesnível do Segmento ST (IAMSST) (SANAR, 2020). O segmento ST é o 
intervalo da despolarização e repolarização do ventrículo que pode ser observado no 
eletrocardiograma, porém, em SCASST, aquele está na forma de concavidade para 
baixo o que demarca IAM (LAPA, 2017). 
 
Além disso, a rosuvastatina atenua o aumento da concentração plasmática 
de proteína reativa C (hs-CRP), Receptor de Lipoproteína de Baixa Densidade 
Oxidada ligado a Lectina (sLox-1) e Troponina Cardíaca I (cTnI). Entretanto, 
aumenta o nível da Fração de Ejeção Ventricular Esquerda (LVEF) em 30 dias após 
o PCI. Quanto aos EAs demonstrou ser uma terapia segura e efetiva, pois os valores 
foram baixos e similares ao grupo controle (JIAO et al., 2015). 
 
 
 
Sobre essa mesma aplicação, Peng et al. (2019) efetuaram o estudo sobre a 
Estenose da Arterial Renal Aterosclerótica Severa (ARAS) empregando a 
rosuvastatina como farmacoterapia de efeito nefroprotetor em colocação de stent. 
De acordo com os autores, a rosuvastatina: 
 previne o desenvolvimento de prejuízos renais mediante a redução 
de colesterol total, o qual desenvolve a aterosclerose nas artérias; 
 
 atenua a expressão inflamatória no córtex do fígado; 
 
 proporciona aumento do fluxo sanguíneo renal preservando a função 
renal de isquemia; 
 
 inibe o estresse oxidatório; 
 
 melhora a filtração gromerular, demarcado pela redução da taxa de 
albumina-creatinina na urina. 
 
O estudo de Bagre-Caballero et al. (2015) direcionou-se a pacientes em 
processo de transplante de coração. Empregaram a rosuvastatina previamente à 
cirurgia. A finalidade foi tratar a hipercolesterolemia incontrolável pós-transplante. O 
emprego desse fármaco ocorreu em vista de outras estatinas (atorvastatina e 
pravastatina) falharem em alcançar a meta terapêutica. Os pesquisadores 
concluíram que a rosuvastatina é uma boa opção para o tratamento de 
hipercolesterolemia incontrolável devido ao coração transplantado. Ademais, não 
foram observados ECVs nos participantes no seguimento de longo prazo. 
 
Por sua vez, a pesquisa de Ji et al. (2018) investigou a rosuvastatina de 10 
mg para a prevenção de Doença de Pequenos Vasos Cerebrais (CSVD), essa 
apresenta 3 tipos de lesões: a lacunas, as micro-hemorragias e Substância Branca 
de Hiperintensidade (WMHs): 
 
 
 As lacunas caracterizam-se por lesões focais relacionado ao fluido 
cefalorraquidiano que envolve a capsula interna, gânglio basal e o 
tronco encefálico; 
 
 As micro-hemorragias que podem ocorrer em vista de alterações na 
estrutura do vaso; 
 
 A WMHs é uma degeneração do tecido que está relacionada à APOE 
(ver capítulo do Metabolismo Lipídico) que se relaciona à Doença de 
Alzheimer. 
 
 
De acordo com a pesquisa, a rosuvastatina diminuiu o crescimento e os 
novos incidentes da (WMHs) e do risco de lacunas. Além disso, a dose baixa da 
rosuvastatina não reduziu acentuadamente do nível do colesterol, portanto, não 
causou risco de hemorragia por AVC (JI et al., 2018). 
 
O estudo de Mcafee et al. (2010) observou que os pacientes que 
empregavam a rosuvastatina já haviam sido tratados previamente com outras 
estatinas, porém sem sucesso. Além disso, o tratamento com rosuvastatina foi 
administrado com mais frequência a jovens não tratados previamente com estatinas 
comparado com adultos mais velhos. 
 
Por sua parte, Awad et al. (2017) relataram que o uso de rosuvastatina 
poderia ser administrada em dias alternados. A explicação para isso se dá pela ação 
prolongada da rosuvastatina em vista da meia-vida ser de 19-20 h. 
 
Outra vantagem da rosuvastatina é representadapela baixa taxa de miopatia 
grave, rabdomiólise e insuficiência renal comparada com outras estatinas 
(STRILCHUK et al., 2020). 
 
 
 
Mcafee et al. (2010) relataram um estudo de coorte do Canadá no qual 22% 
dos usuários iniciais de rosuvastatina (não previamente tratados com outras 
estatinas) e 25% dos não iniciais de rosuvastatina (previamente tratados com outras 
estatinas) tiveram menor hospitalização comparados com os iniciais 32,9% e não 
iniciais 36,35% de outras estatinas. 
 
Os autores Strilchuk et al. (2020) e Shah et al. (2016) concluíram que a 
rosuvastatina demonstra eficácia clínica e segurança comprovadas no tratamento da 
dislipidemia em vários ensaios clínicos e análises pós-comercialização. Além disso, 
apresenta baixa interação farmacológica, exceto com ciclosporina. (Ver Tabela 18) 
 
 
CONTRA-INDICAÇÕES, EFEITOS ADVERSOS E INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS 
 
As contra-indicações comuns com o uso da rosuvastatina são 
hipersensibilidade a fórmula, doenças hepáticas por elevação de transaminases 
séricas, gravidez e amamentação (SLHESSARENKO, 2017). 
 
No entanto, Jones et al. (2003) relataram que a rosuvastatina 80 mg causou 
mialgia em um grande número de pacientes de sua pesquisa. Essa doença também 
foi observada com a atorvastatina de 20mg e 80 mg e pravastatina 20 mg. Porém, 
poucos pacientes relataram mialgia com rosuvastatina 40 mg e sinvastatina 40 mg. 
 
De acordo com AstraZeneca do Brasil (ano?) os efeitos adversos (EAs) são 
classificados como: 
 Comum (> 1/100 - < 1/10): cefaleia, mialgia, astenia, constipação, 
vertigem, náusea e dor abdominal; 
 
 Incomum (> 1/1000 - < 1/100): prurido, exatema e urticária; 
 
 
 
 Rara (> 1/10.000 - < 1/1000): miopatia (incluindo miosite – inflamação 
do músculo), reações de hipersensibilidade (incluindo angiodema – 
inchaço que ocorre em camadas profundas da pele), rabdomiólise e 
pancreatite. 
 
O EA mais frequente com a rosuvastatina foi nível aumentado de 
Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO) e 13,2% de evento cardiovascular 
importante (STRILCHUK et al., 2020). 
 
Todavia, segundo Shah et al. (2016), a mialgia foi relatada por 5 (2,2%) dos 
pacientes de sua pesquisa. Quanto às interações medicamentos estas ocorrem por 
indução das enzimas biotransformadoras CYP 2C9 e 2C19. 
 
O estudo de Bagre-Caballero et al. (2015) introduziu a rosuvastatina 
previamente a pacientes transplantados de coração para a redução da LDL-c pós 
transplante. Ao longo prazo, os pesquisadores observaram EAs nos participante 
sendo esses dores musculares e intoxicação do fígado. Esses EAs devem-se a 
interação droga-droga com os agentes imunossupressores, principalmente a 
ciclosporina. 
 
Ao se analisar a tabela 18, observa-se que, em interação medicamentosa, 
os inibidores e indutores da rosuvastatina são diferentes e em menor número do que 
os da sinvastatina e da atorvastatina. Fato que contribui para o emprego da 
rosuvastatina. 
 
No entanto, a rosuvastatina provoca inibição de hormônios esteroidais na 
presença de cetoconazol, espironolactona e cimetidina, interação que não ocorre 
com a sinvastatina e a atorvastatina, pois essas não provocam inibição de fármacos. 
(ver tabela 18) 
 
 
Tabela 3: Interação Medicamentosa e Reações Adversas. 
 Dados Sinvastatina Atorvastatina Rosuvastatina 
Interação 
Medicamentosa 
 
Inibidores 
Itracozanol 
Fluconazol 
Cetoconazol 
Eritromicina 
Claritromicina 
Inibidores da 
protease do HIV 
Nefazodona 
Ciclosporina A 
Tacrolimus 
Mibefradil 
Diltiazen 
Verapamil 
Corticosteroides 
Grapefruit 
Tamoxifeno 
Amiodarona 
Antidep. Tricíclicos 
Fluoxetina 
Setralina 
 
Inibidores 
Itracozanol 
Fluconazol 
Cetoconazol 
Eritromicina 
Claritromicina 
Inibidores da 
protease do HIV 
Nefazodona 
Ciclosporina A 
Tacrolimus 
Mibefradil 
Diltiazen 
Verapamil 
Corticosteroides 
Grapefruit 
Tamoxifeno 
Amiodarona 
Antidep. Tricíclicos 
Fluoxetina 
Setralina 
 
Inibidores 
antiácidos 
hidróxido de 
alumínio e 
magnésio 
 
A rosuvastatina 
inibe: 
os hormônios 
esteroidais na 
presença de: 
cetoconazol 
espironolactona 
cimetidina 
 
 
Indutores 
Fenotoína 
Fenobarbital 
Barbitúricos 
Rifampicina 
Dexametasona 
Ciclofosfamida 
Carbamazepina 
Troglitazona 
Omeprazol 
 
Indutores 
Fenotoína 
Fenobarbital 
Barbitúricos 
Rifampicina 
Dexametasona 
Ciclofosfamida 
Carbamazepina 
Troglitazona 
Omeprazol 
Indutores 
Atazanavir 
Ritonavirou 
Lopinavir 
Cicloposporina 
Genfibrosil 
 
Potente Inibição 
da captação 
hepática de 
rosuvastatina 
Steeg et al. (2013): 
Glibenclamida 
Glimepririda 
Troglitazone 
Glipizida 
Glicazida 
Tolbutamida 
 
Reações 
Adversas 
 
Aumento de 
Miopatia/ 
Rabdomiólise 
Efeitos Hepáticos 
 
Aumento de 
Miopatia/ 
Rabdomiólise 
Efeitos Hepáticos 
[mg] taxa de 
miopatia grave 
rabdomiólise e 
insuficiência renal. 
 [mg] igual 
outras estatinas 
Fonte: SES-SP(2020); Fonseca (2020); SBS(2017); Slhessarenko (2017); Nazir et al (2014); Steeg et 
al. (2013). 
 
 
 
A pesquisa de Nazir et al. (2014) estudou a farmacocinética da rosuvastatina 
em homens e mulheres. Os autores constataram que os gêneros apresentam 
diferenças farmacocinéticas que alteram a eficácia terapêutica do fármaco. Assim, 
verificaram que: 
 as Cmax (a mais alta concentração que o fármaco atinge na 
circulação sanguínea), [AUC]0
t (área da curva até a última 
concentração mensurável/final da administração, [AUC]0
 (área sob 
a curva do tempo zero ao tempo infinito) foram significativamente 
altos nas mulheres o que demonstra alta biodisponibilidade 
(quantidade que atinge a circulação) que pode dever-se a motilidade 
gastrointestinal e a baixa secreção gástrica; 
 
 alta concentração plasmática da rosuvastatina nas mulheres, fato 
que pode causar elevada incidência de miopatia cardíaca e outros 
efeitos adversos nas mulheres; 
 
 os transportadores de efluxo envolvidos no processo de excreção 
biliar da rosuvastatina são inibidos pelos hormônios femininos; 
 
 a meia-vida de eliminação (é o tempo necessário para a 
concentração plasmática diminuir à metade do seu valor inicial) foi 
significativamente alta nas mulheres que pode ser devido a Cl/F (o 
clerance total aparente do fármaco depois da administração via oral) 
cleance lentificado e inferior ao dos homens; 
 
 o Vd/F (volume de distribuição aparente depois da administração via 
oral) exibiu resultado significativo maior e Cl/F foi mais rápido nos 
homens, este pode dever-se a alta atividade do CYP2C9; 
 
 Concluíram que há a necessidade de ajuste de dose para as 
mulheres. 
 
 
 
De acordo com Hong et al. (2018), a administração de rosuvastatina a 
indivíduos de etnia asiática deve se dar com cautela, pois esse grupo apresenta 
maior risco para miopatia induzida por estatinas. 
 
Por fim, o estudo de Glynn et al. (2010) efetuado com a população idoso 
acima de 70 anos, observaram-se nos pacientes do grupo da rosuvastatina: 
fraqueza, rigidez e dor muscular, desordem renal, sangramento, disordem 
gastrointestinal, disordem hepática e diabetes. 
 
 
4.1.5 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 
 
A rosuvastatina apresenta meia-vida de 19 h e dependendo do caso clínico 
pode ser empregada de 2-3 vezes por semana. A excreção do fármaco é 
predominantemente biliar 90% (renal 10%). Classifica-se como uma estatina 
hidrofílica, o grupo polar metano-sulfanamida é único na rosuvastatina, o qual 
proporciona baixa lipofilicidade comparada com as outras estatinas. 
 
Ademais, apresenta alta seletividade por proteínas transportadoras de ânions 
orgânicos especificos do fígado (OATPs - proteína de transporte de membrana) com 
mínima captação por outros tecidos. Somando a isso, há forte Interação polar entre 
o grupo sulfônico eletronegativo da rosuvastatina e a cadeia Arg da HMG-CoA 
redutase, conferindo potente inibição da enzima mesmo em baixas concentrações 
do fármaco. 
 
A rosuvastatina de 2,5 mg/dia reduz 34% de LDL-c, semelhantea 
atorvastatina 10mg/dia, a sinvastatina 40 mg/dia e a pravastatina 120 mg/dia. 
Demais, a rosuvastatina demonstrou ser a única estatina capaz de reduzir o 
conteúdo lipídico da placa aterosclerótica. 
 
 
 
Quanto ao seu uso em resposta inflamatória aguda de implante de stent 
coronariano, a dose de ataque eficaz de rosuvastatina é de no máximo 40 mg. 
 
Baixa dose de rosuvastatina protege o miocárdio de Síndrome Coronariana 
Aguda (SCA) com Supradesnível do Segmento ST em gerontes. Em idoso acima de 
70 anos baixa dose de rosuvastatina reduziu os ECVs maiores. 
 
Adicionalmente, a rosuvastatina é uma boa opção para o tratamento de 
hipercolesterolemia incontrolável devido ao coração transplantado. 
 
A rosuvastatina atenua o aumento da concentração plasmática de (hs-CRP), 
(sLox-1) e (cTnI). Bem como, aumenta o nível da Fração de Ejeção Ventricular 
Esquerda (LVEF) em 30 dias após o PCI. 
 
Em Estenose da Arterial Renal Aterosclerótica Severa (ARAS) previne o 
desenvolvimento de prejuízos renais por meio da redução o colesterol. 
 
Por sua vez, em Doença de Pequenos Vasos Cerebrais (CSVD) reduziu o 
crescimento e os novos incidentes da Substância Branca de Hiperintensidade 
(WMHs) e o risco de lacunas (lesões focais). Além disso, a dose baixa da 
rosuvastatina não redução acentuadamente do nível do colesterol, portanto, não 
causa risco de hemorragia por AVC. 
 
No entanto, os efeitos adversos (EAs) retratados foram: a redução da taxa 
filtração glomerular (eGFR) que foi associada a alta concentração plasmática de 
rosuvastatina; alta incidência de miopatia cardíaca e outros EAs em mulheres há a 
necessidade de ajuste de dose; e risco de miopático/radomiólise e de insuficiência 
renal para indivíduos asiáticos. 
 
 
 
Por fim, idoso acima de 70 anos podem apresentar: fraqueza, rigidez e dor 
muscular, desordem renal, sangramento, disordem gastrointestinal, disordem 
hepática e diabetes. 
 
 
 
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