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PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL O processo de elaboração de um plano de marketing digital é visto por muita gente como uma etapa tediosa e muito teórica e por isso é muitas vezes ignorado ou relegado a um segundo plano. Ao criar um plano de marketing digital você já estará com meio caminho andado em direção ao sucesso. 1 – Defina seus objetivos Uma recomendação fundamental para quem deseja saber como elaborar um plano de marketing digital: Antes de tudo, defina muito claramente seus objetivos. Ao traçar um objetivo você deve especificar claramente o que deseja com as suas ações de marketing digital para que seu planejamento seja bem focado. Outro ponto importante são as metas que serão alcançadas, para que possamos definir as métricas e KPIs aplicáveis. Estabelecer prazos de execução também é essencial, já que devido ao volume de trabalho envolvido em qualquer campanha de marketing digital, a questão do tempo pode facilmente fugir do controle. 2 – Pesquise e conheça o seu público alvo Uma das etapas mais críticas para quem vai criar um plano de marketing digital é a de pesquisa das características do público alvo. Atualmente temos diversas ferramentas na Internet para saber com exatidão qual é perfil de visitantes de um determinado site. Com base nesta análise podemos traçar o perfil de um determinado público e assim adequar a linguagem e o conteúdo a ser produzido para nossas ações. Depois de definir seu público alvo, crie uma Persona, ou seja, um consumidor em potencial imaginário que possui todas as características do grupo que você deseja impactar. A personificação do seu público vai ajudá-lo bastante na hora de entender o comportamento do grupo, suas necessidades e anseios. 3 – Defina os canais a serem utilizados As opções para divulgação de uma marca na Internet são muitas e é preciso, logo no início do projeto, definir quais são os canais mais apropriados para cada tipo de campanha em função do público alvo que pretendemos atingir. A variedade de canais não implica na obrigação de usá-los todos. Você até pode usar um leque amplo de canais no início da campanha, mas deve monitorá-los de perto para identificar aqueles que não estão gerando tráfego ou conversão relevante para o site e então descartá-los. 4 – Capacitação da equipe No marketing digital moderno não há mais espaço para amadorismo, por isso, um dos pontos que você deve colocar em seu plano de marketing digital é justamente o da capacitação técnica da equipe. Qualquer ferramenta de marketing online requer treinamento e técnica, por isso é essencial ter pessoal capacitado para sua utilização. Não existe mais espaço para amadorismo ou improvisação no marketing online. Saber como navegar na Internet é uma coisa e saber como fazer um plano de marketing digital, implementá-lo com profissionalismo e monitorar de forma adequada seus resultados é outra coisa completamente diferente. Busque treinamento específico, busque muito conhecimento, seja fera no marketing digital! 5 – Determine qual o conteúdo a ser veiculado Essa é uma etapa das mais importantes de todo o processo. A comunicação parte do princípio da afinidade de interesses e por isso precisamos desenvolver um conteúdo que crie um ponto de contato entre a empresa e o público que queremos impactar. O consumidor moderno está em busca de informações antes de comprar alguma coisa e essa informação precisa ter qualidade e ser facilmente encontrada. Antes de qualquer oferta, é necessário disponibilizar conteúdo informativo, como em blogs, redes sociais, por exemplo. Um dos maiores erros de marketing digital é justamente não ter um conteúdo de qualidade em seu site para poder iniciar o relacionamento com seus clientes. 6 – Elabore um cronograma de ações Definir um cronograma de ações é fundamental para que possamos criar uma sinergia no marketing digital como forma de potencializar cada ação isolada. No marketing online moderno, existe uma correlação muito grande entre os diversos canais e explorar esse potencial de alavancagem é muito importante. Peças promocionais, marketing de conteúdo, redes sociais e tudo mais precisa estar alinhado em termos de veiculação. O marketing digital atualmente é composto por uma sucessão de ações e por isso é preciso ter todos os passos muito bem definidos e cronometrados para que as diversas ações não acabem por se sobrepor e perder seu verdadeiro potencial. Se você quer saber como fazer um plano de marketing digital, um dos conceitos que deve ficar bem claro é que não existem ações isoladas. 7 – Defina como será feito o monitoramento Defina como as ações online serão acompanhadas e verificadas em termos de resultados. Para isso é necessário definir quais as ferramentas de monitoramento, como o Google Analytics, por exemplo. No caso de mídias sociais, é preciso também definir qual será a ferramenta utilizada para acompanhamento de menções e outras métricas específicas dessa categoria. O Google Analytics é uma ferramenta bem completa, mas não é o suficiente para acompanhamento de redes sociais. Como você pode ver, a elaboração de um plano de marketing digital é trabalhosa e demorada, mas cada passo é importante para que os resultados surjam da forma desejada. ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL É comum pessoas que estão começando no marketing digital terem uma versão distorcida do marketing digital e acreditam que para ter sucesso devem estar presentes em todos os canais. Mito! O fato é que a coisa não funciona bem assim. A empresa precisa estar presente, nos canais que realmente fazem sentido para ela, ou seja, que trazem um retorno real. Na hora de fazer um plano de marketing digital, este deve ser o foco, já que gerar resultados é o que realmente importa. Principais estratégias de marketing digital 1 – Marketing de busca com foco em resultados orgânicos Uma das estratégias principais de marketing digital é conseguir um bom posicionamento na parte de resultados orgânicos das páginas de respostas do Google ou outros buscadores. Além de ter uma credibilidade bem maior do que a área dos links patrocinados, é como anunciar de graça no Google, pois você não paga nada para estar ali. Só precisa gerar relevância para o seu site e suas páginas através da aplicação de técnicas de SEO envolvendo as palavras-chave mais importantes para o seu negócio. Além disso, esta é uma estratégia que traz um volume de tráfego qualificado constante, pois independe de investir ou não em posicionamento. O problema é que nem todos os tipos de negócios têm neste canal a sua melhor forma de atração de clientes. 2 – Marketing de busca com foco em resultados locais Outra campeã das estratégias de marketing digital é a de posicionamento na busca orgânica para resultados locais, ou seja, nas buscas feitas com algum tipo de limitação d área de abrangência, do tipo ―clínicas de estética no Rio de Janeiro‖, por exemplo. Esta é uma derivação do SEO, que chamamos de SEO Local, ou seja, o processo de otimização de sites para ferramentas de busca, com foco em resultados locais, uma dimensão do marketing de busca cada vez mais forte nos últimos anos, em função da disseminação das buscas feitas através de dispositivos móveis. Obviamente, esta é uma estratégia de marketing digital mais utilizada pare negócios que possuem limitações geográficas de atendimento, como bares, restaurantes, salões de beleza, empresas de prestação de serviços e outras. 3 – Links Patrocinados Ainda na dimensão do marketing de busca, temos uma das estratégias de marketing na Internet mais conhecidas do grande público, que são os links patrocinados, tendo como destaque nesta área os anúncios do Google na rede de pesquisa, através do programa Google Ads. O objetivo desta estratégia também é o de colocar as páginas de um site, blog ou loja virtual, em posições de destaque nas páginas de respostas dos grandes buscadores, só que neste caso, na área de linkspagos. A grande vantagem desta estratégia é que os resultados são imediatos, ou seja, basta você criar o anúncio e em poucos minutos o seu site estará sendo exibido na área de links patrocinados do Google ou Bing. A plataforma de anúncios do Google é bastante flexível e possibilita a criação de diversos controles, como filtros de exibição por localização da busca, ótimo para negócios locais, e outras ferramentas de agendamento de anúncios e segmentação. Para quem deseja divulgar uma empresa no Google, esta é a opção, dentro do marketing de busca, mais rápida, mas é importante chamar atenção para os custos envolvidos, pois você pagará por clique no link. 4 – Remarketing Sabe quando você entra em um determinado site ou loja virtual e quando sai de lá encontra anúncios daquela empresa em todas as páginas que você visita? Pois bem, isso é o que chamamos de Remarketing Esta é uma das mais eficientes estratégias de marketing digital existentes hoje em dia. Você pode até achar ela um pouco invasiva ou insistentes, mas sabe aquele ditado que diz que água mole em pedra dura tanto bate até que fura? É bem por aí. Esta é uma estratégia que pode ser feita tanto com anúncios do Google, quanto em redes sociais como o Facebook e Instagram, através do Facebook Ads. Por que eu gosto tanto desta estratégia? Simples, ela tem uma taxa de conversão altíssima! Algo em torno de 30% a 40% maior do que simplesmente exibir anúncios aleatoriamente. Você não acha esse um bom argumento? 5 – Marketing de Afiliados O princípio desta estratégia de marketing online é a exibição de banners ou links em sites de terceiros, que levam a uma determinada página de venda. Se a venda for concretizada, o site que enviou o visitante, recebe uma comissão sobre aquela venda. É o que chamamos de marketing de performance, ou seja se o site que exibe o banner ou link do anunciante faz um bom trabalho de exposição destes elementos, e com isso gera vendas para os produtos e serviços do anunciante, ele ganha, se não conseguem gerar vendas, não recebem nada. 6 – E-mail Marketing Muito embora algumas pessoas insistam em dizes que o e-mail marketing é uma mídia morta, posso garantir uma coisa, elas estão completamente enganadas e provavelmente estão perdendo muitas oportunidades de negócios em função disso. Uma estratégia de e-mail marketing, alinhada a outras estratégias, como a de marketing de conteúdo, que veremos logo em seguida, ou mídias sociais, pode gerar ótimas oportunidades de negócios a um baixo custo. O segredo nesse caso é ter uma base de e-mails muito bem segmentada e ferramentas que permitam utilizá-lo como complementação de outras ações. https://www.academiadomarketing.com.br/o-que-e-remarketing/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_digital 7 – Marketing de Conteúdo O marketing de conteúdo é sem sobra de dúvida uma das estratégias mais interessantes, pois consiste em produzir conteúdo de qualidade, como artigos para o blog associado ao site da marca, vídeos, e-books e outros tipos de conteúdo, para serem compartilhados nos mais diversos canais digitais. Usando esta estratégia você poderá gerar mais exposição da marca em ferramentas de busca e redes sociais, atraindo mais tráfego para o seu dite, em uma situação onde é possível gerar leads qualificados e oportunidades de criação de laços de relacionamento com seus clientes em potencial. 8 – Marketing nas Redes Sociais Entre as estratégias de marketing digital, as redes sociais ocupam uma posição de destaque nos dias de hoje, uma vez que este é um dos canais mais acessados na Internet, principalmente no Brasil. Entre as mídias sociais mais usadas no Brasil, como Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn, Youtube e Tik Tok, faz parte da vida da maioria das pessoas, e por isso, estar fora destes canais é simplesmente um suicídio em termos de comunicação para qualquer empresa. O importante neste caso é ter em mente que uma estratégia de marketing nas redes sociais visa a criação de laços de relacionamento e por isso é necessário que a marca desenvolva um bom conteúdo e tenha um engajamento constantes com seus seguidores. Um dos maiores erros em mídias sociais é acreditar que a marca pode atuar de forma panfletária nas redes sociais, divulgando apenas chamadas de compra e anúncios de promoções. 9 – Marketing de Influência O Marketing de Influência está entre as estratégias de marketing digital mais comentadas do momento, muito embora o modelo em si seja bastante conhecido e usado de forma muito eficiente, por blogueiros, por exemplo. O que mudou foi o cenário. Atualmente a variedade de mídias sociais permitiu que surgissem formadores de opinião, ou Influenciadores Digitais em diversas plataformas como Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn. Os Influenciadores Digitais apresentam marcas e produtos à sua audiência em uma determinada rede social, visando com isso gerar maior exposição e ajudar na criação de pontos de contato com o público-alvo que estas marcas desejam atingir. SEM – SEARCH ENGINE MARKETING No marketing digital, fazer com que o site de sua empresa apareça entre os primeiros resultados dos motores de busca é essencial para o sucesso de um negócio. Nesse contexto, estratégias como o Search Engine Marketing (SEM) e o Search Engine Optmization (SEO) são tão importantes para qualquer ação de marketing digital. Apesar disso, muitos profissionais ainda não conhecem as diferenças e semelhanças entre estas estratégias e têm dúvidas na hora de escolher em qual delas é melhor investir. O Search Engine Marketing — também conhecido como Marketing de Busca — é uma estratégia de marketing digital cujo objetivo é fazer com que uma empresa conquiste as melhores posições nas buscas do Google, aumentando a visibilidade da marca e o tráfego do seu site. Existem duas maneiras de fazer com que um site apareça nos resultados de busca: os links patrocinados e a busca orgânica. OS LINKS PATROCINADOS Os links patrocinados do Google AdWords são uma ótima ferramenta para fazer com que sua empresa apareça de forma imediata nas buscas do Google. Isso acontece porque, logo após a configuração do anúncio, sua página já começa a aparecer nas buscas que contém a palavra-chave definida por você. Assim, é possível gerar tráfego para o seu site de maneira mais rápida e sem burocracia, o que vai ajudá-lo a conquistar os objetivos da sua organização. Afinal, ao investir nos links patrocinados, o seu anúncio será exibido logo acima dos resultados de busca orgânica, garantindo que seu cliente tenha contato com ele antes de visualizar aqueles que compõem os de busca orgânica. É importante lembrar que utilizando os links patrocinados, sua empresa terá de pagar uma taxa por cada clique do usuário em seu anúncio, em um sistema conhecido como Pay Per Click, ou PPC. Assim, caso seja necessário cortar investimentos na criação dos anúncios, eles serão retirados do ar imediatamente. Por outro lado, se o usuário visualizar o anúncio e não clicar nele, pode ficar tranquilo. Você será cobrado apenas quando ele clicar no anúncio da sua página. A Busca Orgânica Outra forma de fazer com que a sua empresa apareça nos resultados do Google é por meio da busca orgânica, que os exibe de forma natural, sem que você precise pagar por isso. Apesar disso, por si só, ela não garante que o seu site vai ser exibido nos resultados de busca, pois o Google utiliza diversas variáveis para posicionar uma página. Em outras palavras: existe uma série de práticas que devem ser adotadas para a conquista de uma melhor posição no ranking. Esse conjunto de ações é o Search Engine Optimization, mais conhecido como SEO. SEARCH ENGINE OPTIMIZATION? O SEO é um conjunto de práticas que busca otimizar o desempenho de um site, para que ele conquiste uma melhor posição nas pesquisas feitas no Google, gerando tráfego espontâneo para a página. Ou seja: sem a necessidadede pagar taxas pelos cliques realizados pelo usuário. Sendo assim, o SEO é uma estratégia que busca garantir que um site apareça nos resultados de busca orgânica do Google, auxiliando em sua estratégia de SEM. E diferente dos links patrocinados, o SEO é uma estratégia que gera resultados apenas no médio e longo prazo, pois o tempo de existência da página é um dos fatores que o Google leva em consideração para melhor posicioná-la nas buscas orgânicas. Em contrapartida, depois de atingidos os requisitos, os resultados se tornam muito mais duradouros, permitindo que você se mantenha nas primeiras posições das buscas por um bom período, mesmo após interromper o investimento em SEO. E assim como o SEM, o SEO se divide em duas diferentes estratégias: o SEO On Page e o SEO Off Page. SEO On Page O SEO On Page está relacionado aos ajustes que podem ser realizados dentro do site para garantir um melhor posicionamento nas buscas do Google. Entre esses ajustes, destaca-se a criação de conteúdo relevante, que ajuda os usuários do Google a solucionar as dúvidas e problemas que enfrentam no dia a dia e o bom uso das palavras-chave mais importantes para o negócio na produção de conteúdo. Além disso, essas otimizações envolvem a garantia de que o back-end (programação do site, URL, tempo de carregamento, etc) esteja tão adequado quanto front- end (semântica do código, meta description, meta tags, usabilidade e design responsivo), uma vez que ambos também influenciam no ranqueamento do site. SEO Off Page Como o próprio nome sugere, o SEO Off Page está relacionado às atividades que são realizadas fora do seu site, e que não estão sob o seu controle. Entre estas atividades, destacam-se: o Link Building, que consiste na busca por links de outras páginas recomendando o seu site; as ações de co-marketing, que buscam construir um relacionamento com sites e blogs parceiros; o guest post, estratégia que consiste em escrever conteúdo para outro site, para obter visibilidade e a recomendação para que os leitores dele também acessem sua página. Diferença entre SEM e SEO Como você pode perceber, o SEO e o SEM podem até ser palavras bem parecidas, mas possuem notáveis diferenças quanto à abrangência de suas atividades. Afinal, enquanto o SEM envolve o desenvolvimento de todas as estratégias capazes de fazer com que um site apareça nos resultados de busca do Google, por meio do tráfego orgânico ou do pago, o SEO se preocupa apenas com o tráfego orgânico. Em suma, toda estratégia de SEO faz parte de uma de SEM, mesmo que envolva apenas ações para melhorar o tráfego orgânico. Dito isso, sempre que você falar em SEO, estará falando de uma ação de SEM, mas nem sempre uma ação de SEM (que é muito mais amplo) estará relacionada ao SEO. Se você deseja conquistar melhores resultados para sua empresa, o ideal é investir em uma estratégia de SEM completa, que garanta não apenas um bom posicionamento nas buscas orgânicas, mas também através do tráfego pago. Dessa maneira, você poderá gerar resultados imediatos, melhorando os lucros de sua organização no curto prazo. Paralelamente a isso, estará se preparando para o futuro, por meio de ações que poderão reduzir o custo de aquisição por cliente e garantir um melhor retorno sobre o investimento em marketing. SEO - Search Engine Optimization SEO significa Search Engine Optimization (Otimização para mecanismos de busca). É um conjunto de técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web. Essas otimizações visam alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog. Essa estratégia é fundamental para sua empresa ganhar destaque, visibilidade no mundo digital e, por consequência, mais leads, clientes e faturamento para o seu negócio. Com a otimização de site e blogs com o uso de técnicas para melhorar o rankeamento destas páginas e posicionando a sua empresa nos primeiros resultados do Google, por exemplo, aumentam (e muito) suas oportunidades de negócio, já que 90% das pessoas que fazem pesquisas no Google clicam apenas em resultados que aparecem na primeira página do mecanismo O principal objetivo do SEO, então, é aumentar o volume do tráfego orgânico e garantir mais visibilidade para as páginas na web. E tudo começa quando o usuário faz uma busca. A psicologia da busca e os três tipos de busca A psicologia da busca gira em torno do usuário: suas necessidades, sua forma de buscar por respostas, os resultados que ele espera ao buscar algo e etc. De forma resumida, a psique humana frente aos mecanismos de busca passa pela necessidade de suprir um desejo específico, que pode se manifestar de formas diversas, e é papel das empresas que investem em Marketing Digital responder de forma objetiva a todas essas dúvidas e necessidades. Por isso, quando pensamos no entendimento dos processos de pesquisa, é preciso sempre se colocar no lugar desse usuário que está buscando por alguma informação em um mecanismo de pesquisa como o Google. E um dos primeiros passos para entender a busca do usuário é conhecer a intenção de pesquisa. Conhecer essa intenção é fundamental para conseguir atrair o público correto para o seu site. Portanto vamos explicar para você o que leva o usuário ao Google. Existem três tipos de busca: 1. Pesquisa ou busca navegacional Este tipo de pesquisa — também conhecida como pesquisa de atalho — é realizada quando o usuário já sabe para qual site gostaria de ir, mas talvez não se lembre da URL completa ou esteja com preguiça de digitar. Por exemplo, se o usuário busca por ―Rock Content‖ ou ―blog da Rock Content‖ para encontrar nossos conteúdos, sua intenção de pesquisa é clara e, por isso, são poucas as chances deste usuário mudar seu destino final na web — essa pessoa já sabe o que procura. 2. Pesquisa ou busca informacional Como o próprio nome diz, na busca informacional o usuário busca por informações, seja por meio de notícias, releases de algum produto ou artigos explicativos. Ao contrário da pesquisa navegacional, nesse caso o usuário não sabe exatamente em qual site chegará para encontrar o conteúdo que procura, pois não é possível identificar claramente sua intenção de busca. Por isso é tão importante que as empresas tenham um bom rankeamento no Google. Por não saber exatamente qual site quer visitar, o usuário tende a utilizar os resultados orgânicos para procurar a solução da sua dúvida ou necessidade, e é nesse momento que o bom posicionamento do seu blog ou site é algo vantajoso para os negócios. Veja um exemplo de pesquisa informacional: 3. Pesquisa ou busca transacional Nesse tipo de pesquisa o usuário está buscando executar uma transação. Seja comprar diretamente um produto, encontrar uma loja, ou fazer qualquer outro tipo de transação online. Esse tipo de pesquisa é extremamente valiosa, especialmente para e-commerces. Agora que você já entendeu os 3 tipos de busca, no próximo tópico vamos explicar como funciona o maior mecanismo de buscas do mundo, o Google. Como funciona o Google É fundamental entender como o Google funciona para elaborar uma estratégia assertiva de SEO. As buscas nesse mecanismo são divididas em dois grupos: resultados orgânicos (gratuitos) e resultados pagos. Os resultados pagos (dentro da caixa vermelha) aparecem no topo da página, sinalizados por uma marcação verde com o texto ―Ad‖ ou ―anúncio‖. Para ocupar esses espaços, as empresas pagam por clique através de uma ferramenta do próprio Google chamada Google Adwords. Abaixo desses resultados pagos encontram-se os orgânicos (marcados com um quadrado azul). Esses sites das primeiras posições de busca são definidos pelos robôs do Google de acordo com o nível de relevância e autoridade que apresentam — sempre focando na qualidade de experiência do usuário. O que é e como funciona o Google Bot Os robôs do Google funcionam como rastreadores. Eles buscam todas as páginasna internet, entram em cada um dos links e leem tudo o que aquelas páginas têm para oferecer, salvando tudo o que encontrarem nos servidores do Google. Dessa forma, todo o conteúdo fica organizado e bem segmentado para oferecer os melhores resultados para as pesquisas realizadas pelos usuários a respeito de um termo específico. Para entender melhor, imagine uma biblioteca. Quando estamos buscando, por exemplo, por um livro sobre SEO, nós não precisamos ir de prateleira a prateleira para buscar por esse conteúdo — nós recebemos orientações sobre o local específico onde as informações sobre SEO se encontram, o que torna mais prático e fácil o acesso aos livros e às informações contidas nele. Os servidores do Google funcionam da mesma forma: organizando os conteúdos para auxiliar o usuário, sempre apresentando os sites mais relevantes e com conteúdo mais completo para responder a dúvida ou necessidade que originou a busca. Como o Google enxerga um site — e o que ele não consegue ler Apesar do que muitas pessoas acreditam, o Google não enxerga sites da mesma forma que o usuário. Quando pensamos na visibilidade para os mecanismos de busca, precisamos nos lembrar de que, ao contrário dos usuários, os robôs que leem o site não conseguem visualizar javascript e imagens, apenas texto e código. Sendo assim, quando fizermos a estrutura de um site ou blog post com imagens, é fundamental trabalhar bem em cima do texto alternativo (alt text) de cada uma delas, colocando uma descrição completa que auxiliará os robôs a entenderem do que se trata aquela figura. Quando não trabalhamos o texto alternativo das imagens, o Google acaba vendo estes espaços como furos no site. É como se toda esta área das imagens fosse um fundo branco, sem conteúdo relevante para os leitores. Vale lembrar que um bom texto alternativo em imagens ajuda em questões de SEO e rankeamento! Como chegar ao topo – Os principais fatores de rankeamento do Google Atualmente, quando falamos em fatores de rankeamento, sabemos que existem mais de 200 fatores que realmente impactam nos resultados de uma SERP – Search Engine Results Page. On Page Os fatores on page são aqueles que devem ser trabalhados dentro do próprio site ou página, e são fundamentais para que os mecanismos de busca percebam que seu conteúdo está relacionado aos termos buscados pelos usuários. Os principais fatores On Page são: Qualidade do conteúdo Existem dois fatores principais para o rankeamento no Google: Link Building (que veremos mais à frente) e a qualidade do conteúdo. Desde o lançamento do Google Panda, o algoritmo procura identificar conteúdos de baixa qualidade para otimizar os resultados para o público. Ou seja, quanto melhor for o seu conteúdo, melhores as chances de você figurar nas primeiras posições nas SERPs. Tamanho do conteúdo O tamanho influencia diretamente nos rankings do Google. Em uma pesquisa feita pela Search IQ, a média de tamanho dos conteúdos que figuram nas primeiras posições era de aproximadamente 2.500 palavras. Isto porque o Google procura os conteúdos mais completos, que esclareçam as dúvidas dos leitores. Mas isso não é uma regra! Tudo depende de como a sua persona reage ao tamanho dos seus conteúdos e, principalmente, o seu conteúdo responde de maneira completa a dúvida que levou à sua persona até ele? Independente do tamanho do texto, a persona precisa ler o seu conteúdo e ter todas as suas dúvidas resolvidas. Caso contrário, procurará outro texto que esclareça melhor os seus questionamentos. Imagem: SerpIQ Título interno O title tag é o título interno do seu blog, aquele que o leitor verá quando já tiver acessado o seu conteúdo. É muito importante destacar que ele deve ser diferente do seu SEO title, que será um fator externo e deverá levar o leitor ao seu texto. Os dois títulos possuem funções diferentes. A função do título interno é fazer com que o leitor que já acessou o seu post tenha ainda mais interesse em ler o conteúdo. A liberdade quanto ao uso de caracteres e à posição das palavras-chave permitirá títulos mais criativos e que aumentem o desejo o no leitor de consumir o conteúdo. Você deve gastar o maior tempo possível para elaborar um bom título, afinal ele é a primeira impressão que o leitor tem do seu texto. Os principais fatores de atenção em um título On Page: Deve despertar a curiosidade do leitor; Apresentar benefícios da leitura; Fazer uma promessa (que será cumprida); Precisa ter a palavra-chave (não obrigatório estar totalmente à esquerda como no SEO Title); Não possui limite de caracteres. SEO Title O SEO Title é o título que aparece nas SERPs e possui a função de levar o leitor até o seu conteúdo. Ele é um dos fatores mais importantes tanto para rankeamento quanto para garantir uma alta taxa de cliques (CTR) no seu conteúdo. Os principais fatores para um ótimo SEO Title são: Precisa ter aproximadamente 55 caracteres; Palavra-chave à esquerda; Título mais objetivo. URLs amigáveis As URLs são um fator direto de rankeamento. O Google também identifica o uso das palavras-chave no endereço da sua página. Além disso, quanto mais amigável ela for, mais fácil para os leitores clicarem e serem direcionados para a sua página. Um exemplo de URL amigável: Quanto menos elementos além da palavra-chave tiver na sua URL, melhor. É importante evitar o uso de números em listas, por exemplo. Caso você atualize e amplie aquela lista, você terá um número errado na sua URL. E uma das principais regras de SEO é: nunca atualize a sua URL depois do conteúdo ser indexado. As melhores práticas para se fazer uma URL amigável são: conter a palavra-chave; ter no máximo um subdomínio; ser curta e facilmente interpretável; conter hifens para separar as palavras(o Google não lê espaços); ser relacionada ao título do post. O que você deve evitar: URLs que não fazem nenhum sentido para o leitor; números nas URLs; URLs enormes; caracteres indevidos (pontos, letras maiúsculas, etc.); abusar de subdomínios Heading Tags As headings são fundamentais para identificar a prioridade dos conteúdos existentes na página. No código, é possível observar até seis headings, apresentando o conteúdo mais importante (H1) e seus subtítulos (H2 a H6). Dessa forma, o Google identificará a hierarquia das informações do seu conteúdo. A importância da hierarquia: Mostra para o Google as informações mais importantes do seu texto; Facilita a interpretação dos crawlers; Buscadores definirão os principais temas abordados no post; Otimiza a leitura dos textos (escaneabilidade). Como fazer: Utilizar H1, H2 e H3 no seu conteúdo; Palavra-chave SEMPRE no H1 e se possível em um H2; Utilizar long tails nos intertítulos; Usar apenas UM H1 por página; H4 para frente são estéticos. Para entender melhor, veja um fragmento de um dos nossos posts. O H2 aqui é o título ―Visão geral de uma estratégia de conteúdo‖ e os outros subtítulos ―Planejamento‖ e ―Execução‖ são H3. LSI: o uso da palavra-chave O uso das palavras-chave mudou bastante desde o lançamento do hummingbird. Antes: Keyword stuffing funcionava; Conteúdo de baixa qualidade rankeava; Foco na palavra-chave exata. Depois: Análise semântica; Qualidade do conteúdo; Foco na intenção do leitor. Desta forma, é importante saber fazer um bom uso das suas palavras-chave dentro do conteúdo. É importante usá-las no H1 title page e, sempre que possível, em pelo menos um H2. É importante que a sua palavra apareça no princípio do conteúdo para os crawlers do Google logo verem que aquela página está falando do tema proposto. Não existe um número exato de vezes que a palavra-chave deve aparecer no conteúdo. O importante é evitar forçar com que ela apareça muitas vezes. O uso deve acontecer de forma natural. Atualmente o Google faz uma análise semântica dos textos,chamado LSI (Latent Semantic Index), fazendo com que seja importante para o rankeamento da sua página que o Google encontre palavras relacionadas ao tema que você está falando. Como no exemplo abaixo: Além disso é mais importante usar variações daquela palavra-chave do que fazer um uso estrito da mesma. Segue o exemplo: Tempo de permanência na página O tempo de permanência na página é um dos principais fatores de rankeamento do Google, afinal é uma forma de mostrar ao buscador que aquele conteúdo é de boa qualidade. Quanto mais tempo o leitor permanece na página, com mais eficiência o Google interpreta que aquele conteúdo responde a dúvida da persona. Caso o leitor entre e imediatamente saia da página, o Google entende que este texto não agrada ao público (caso isso se repita constantemente). Como ampliar o tempo de permanência na sua página: Conteúdo de qualidade; Faça uma boa introdução – que funciona para convencer o leitor a permanecer até o final do texto, apresentando os benefícios que ele terá com essa leitura; Use frases de conexão – usar frases e perguntas que mantenham a curiosidade do leitor durante a leitura: ―e não é tudo‖, ―e tem mais‖, ―quer saber o que mais você pode conseguir?‖ Intertítulos que apresentem benefícios claros. Otimização de imagens para SEO Como nós já comentamos, o Google não enxerga imagens da mesma forma que o usuário. Ele precisa de elementos textuais para entender do que se trata aquela imagem e apresentá-la como resultado em alguma busca. Por isso, é preciso que, ao subir uma imagem para o seu blog ou site, você se atente a 3 elementos: O nome do arquivo Deve ser a palavra-chave separada por hifens. Evite salvar imagens com o nome ―794743.jpg‖. O texto alternativo (alt text) O alt text é o principal fator para um imagem. Ele é importante não só para apresentar ao Google do que se trata aquela imagem, mas também para estes casos: Leitores de tela – leitores de tela são muito utilizados por pessoas com deficiência visual. Com imagens, o leitor lê e recita o alt text para o usuário; Descrição em imagens quebradas – se a imagem estiver quebrada no blog, o alt text será exibido no lugar; Descrição das imagens nas buscas do Google. Muitos especialistas alegam que o alt text deve ser uma descrição literal da imagem (pensando nos leitores de tela e nas descrições no Google e imagens quebradas). Outros afirmam que o ideal é que o alt text seja a sua palavra-chave. Aconselhamos que você siga as duas opções. Faça uma descrição da imagem utilizando a palavra-chave. Tamanho da imagem Imagens muito pesadas podem comprometer o carregamento da sua página. O tempo de carregamento é outro fator importante para o Google. Linkagem interna A linkagem interna é fundamental para o Google. A partir dela, os crawlers vão analisar a experiência do usuário nos seus posts e para quais outros conteúdos você está enviando o seu leitor. Além disso, quanto mais links internos um conteúdo específico receber, maior será a relevância que o Google interpretará que você dá para aquela páginas. É como se você dissesse: ―Google, essas são as páginas mais importantes do meu site/blog‖. Design Responsivo Como vimos na linha do tempo, o Google prioriza sites mobile friendly no momento de definir o posicionamento das páginas. Se a sua página não está otimizada para aparecer bem em aparelhos mobiles, você pode perder muitas posições no buscador. Tempo de carregamento A altíssima velocidade que possuímos hoje na internet levou o público a ser um pouco impaciente. Hoje em dia você não quer esperar mais do que 3 ou 4 segundos para uma página carregar. O Google leva isso em consideração e o tempo de carregamento é fundamental para um bom rankeamento. Páginas que demoram a carregar tendem a ter um tempo de permanência na página muito pequeno. Meta Description Apesar de não ser um fator que influencia diretamente no rankeamento daquela página, a meta description é um código que tem como função explicar para o usuário qual é o conteúdo abordado naquela página e, com isso, atraí-lo para a leitura do conteúdo. Pensando em meta description, este é um fator que influencia consideravelmente na taxa de cliques do seu site — por isso é fundamental que ela siga algumas particularidades recomendadas para atingir bons resultados: Usar a palavra-chave – aparece em negrito nas SERPs; Resumir e induzir o leitor a ler o seu conteúdo (benefícios); Aproximadamente 150 caracteres; Não usar um pedaço da introdução; Não enganar os leitores. Botões de Compartilhamento Assim como as meta descrições, os botões de compartilhamento não serão diretamente um fator de rankeamento. Porém é uma prática fundamental para você ter uma página totalmente otimizada. Você, assim como o Google, deve sempre pensar na experiência do seu usuário, e botões de compartilhamento visíveis e bem localizados podem facilitar bastante a vida do seu leitor. Off Page: Os fatores off page são aqueles externos ao seu site. O Google valoriza bastante esses quesitos, pois eles representam a autoridade do seu conteúdo/site e como as pessoas têm sido beneficiadas com ele: quanto melhor o conteúdo disponível, mais as pessoas falam sobre ele e mais backlinks você recebe. Os backlinks são links de outros sites voltados para o seu. Para o Google, quanto maior a quantidade de sites externos de relevância apontando para o seu site, mais autoridade você tem em relação aquele assunto e melhor seu rankeamento nos mecanismos de busca. Os sinais sociais são o número de menções e compartilhamentos da sua marca nas redes sociais. Eles também têm uma influência grande nos resultados da sua marca na busca orgânica. Não deixe de utilizar botões de compartilhamento em redes sociais no seu site, como já falamos. Outro fator importante é o volume de menções à sua marca na web e fora dela. Quanto mais as pessoas falam de você — online ou offline — mais credibilidade você inspira. E este e é um fator que pode aumentar a taxa de cliques do seus resultados orgânicos. Principais fatores de rankeamento Off Page: Link Building O Link Building é a parte mais importante do SEO off page. É a parte que garantirá a autoridade da sua página e do seu domínio e se destacará como uma grande referência para o Google. Ele funciona como indicações. Todo site que linka para você está te indicando como um bom conteúdo. Quanto mais indicações você receber, maior será a sua relevância. Quanto maior a relevância do link que te apontou tem, mais respeito você receberá por parte do buscador. Ainda assim, receber links de domínios com relevância inferior à sua é muito positivo. É importante também receber links de sites que tenham autoridade no tema que você está falando. Caso você receba links de um site que fale de temas que não têm nada a ver com os seus, a relevância deste link não será tão grande. O Link Building é um fator tão importante que poderíamos continuar nesse artigo falando apenas disso. Autoridade O principal fator para conquistar autoridade é o Link Building, mas não é só disso que vive a autoridade de um domínio. Domínios mais antigos possuem uma autoridade maior que domínios muito recentes. A quantidade de conteúdos que um domínio posta também influenciará diretamente na sua autoridade. Localidade A localidade é um fator que influencia diretamente no SEO. O Google procura apresentar resultados de acordo com a sua localidade. Por exemplo: se você está em São Paulo e fizer uma busca para comprar alguma coisa, o Google apresentará nos resultados lojas em São Paulo. Ele identifica o seu posicionamento e sempre procurará trazer os resultados mais acessíveis para você. Social O engajamento e menções nas redes sociais também influenciarão os rankings do seu site. O Google está de olho em como as pessoas têm engajado com o seu conteúdo. Desta forma, você ganha autoridadee o Google verá que o seu post agrada aos usuários. Como ele sempre quer dar a melhor experiência para eles, o seu conteúdo poderá ser melhor posicionado. Como planejar e executar uma estratégia de SEO Passo #1: Pesquisa de palavras-chave Para obter o tráfego orgânico que você tanto deseja, é essencial que o conteúdo publicado em seu blog seja relevante para alguém. Antes de você obter o acesso em sua página, um usuário deve ter uma dúvida ou problema que anseia sanar, esteja ele procurando a resposta a uma dúvida boba sobre diferenças entre serviços, guias práticos para realizar uma determinada tarefa ou até mesmo fazendo uma busca detalhada para compreender um conceito a fundo. Como é que você consegue encontrar os termos mais buscados pelo seu público- alvo? Conheça muito bem as personas do seu negócio; Realize uma pesquisa de palavras-chave para encontrar as melhores oportunidades para o seu nicho. Neste momento não entraremos em detalhes sobre personas, mas você precisa compreender o quão importante é a criação, definição e conhecimento de quem é seu público-alvo (personas). Uma vez que você conhece o perfil do seu cliente ideal, a missão de prever o seu comportamento de busca e identificar quais são seus principais problemas torna-se uma tarefa mais simples. Por que estamos dizendo isso? Para realizar uma pesquisa de palavras-chave que faça sentido é essencial que você saiba tudo sobre seu cliente. Afinal, essa pesquisa nada mais é que uma definição de quais temas são mais interessantes para o seu público em termos de palavras-chave e quais delas têm o melhor volume de buscas. Ou seja, a pesquisa de palavras-chave é a principal maneira de encontrar as melhores oportunidades para atacar em um blog. Qual é a importância da pesquisa Como você está lendo este nosso material, certamente você é uma pessoa interessada em marketing e SEO. Apesar disso, podemos estar enganados e você está em busca das primeiras informações sobre o assunto. Em quaisquer situações existem alguns pontos sobre a produção de conteúdo que devem ser ressaltados: Quem produz conteúdo apenas por produzir nunca obterá resultado algum; Um blog nunca alcançará seu potencial máximo sem que exista um planejamento por trás da produção daquele conteúdo. Seguindo em diante, encontramos alguns pontos de convergência nas frases acima. Ficou claro que sem definição de objetivos e um planejamento ideal, um blog nunca te auxiliará a criar novas oportunidades de negócio, se tornar uma autoridade no assunto ou educar o mercado. A pesquisa de palavra-chave é fundamental para o sucesso em qualquer tipo de blog. Sem ela, seus conteúdos possivelmente nunca alcançarão os resultados esperados. Possivelmente porque esse tipo de afirmação é forte demais. Em uma situação de extrema sorte algum de seus posts pode ter uma palavra-chave que seja relevante para seu público. Para um pouco e pense: não seria fenomenal se você conseguisse fazer com que todos os conteúdos do seu blog fossem capazes de obter bons resultados? Não ter que depender da sorte e parar de dar tiros no escuro é o que você precisa, caso deseje ter um blog que sirva como a principal ferramenta de atração para sua marca ou negócio. Principais objetivos O objetivo mais comum — em quase 100% dos casos — é o aumento do tráfego orgânico de um blog. Vamos nos ater a esse objetivo no momento. Para aumentar o tráfego orgânico de um blog existem duas formas distintas, porém bem semelhantes, de atacar as oportunidades. Ambas envolvem palavras-chave, obviamente, mas cada uma delas apresenta uma particularidade única: Palavras-chave head tail – Head tail; Palavras-chave de cauda longa – Long tail keywords. Tipos de palavras-chave Se você já se indagou: ―Ahn? Existe mais de um tipo de palavra-chave?!‖, sentimos lhe informar que sim, existe, mas fique tranquilo. A diferença é facilmente compreendida e, uma vez que você entender o conceito, até mesmo o trabalho de realizar a pesquisa ficará mais fácil. Head tail keyword As head tail keywords são as palavras-chave que possuem o maior volume de buscas mensal para um determinado nicho. Um exemplo desse tipo de keyword é ―marketing‖, com mais de 70 mil buscas mensais nos motores de busca. Você consegue imaginar o volume de tráfego orgânico que um conteúdo bem rankeado para esta palavra-chave pode conseguir? Apesar do grande volume, o problema deste tipo de palavra-chave é que a concorrência é monstruosa! Estamos falando de milhares de conteúdos, sites e todo tipo de material possível rankeando para apenas uma palavra-chave extremamente abrangente. Afinal, se pararmos para pensar rapidamente, acompanhe a enorme variação do termo ―marketing‖ que podemos encontrar: Marketing; Marketing pessoal; Marketing digital; Marketing empresarial; Marketing tradicional. E assim por diante. Logo, o que deve ser levado em consideração na hora de focar em head tail keywords na sua pesquisa de palavras-chave: A oportunidade é incrível. O volume de tráfego sempre é maior, mas a concorrência também acompanha esse enorme volume. A grande concorrência aumenta a necessidade de conteúdos muito trabalhados, completos e nada superficiais. Necessidade extrema de uma estratégia de Link Building muito forte para conseguir melhorar o rankeamento A necessidade de monitoramento do conteúdo é constante. Apenas postar e esquecer um artigo certamente não trará retorno algum. Os conteúdos e sites que ocupam as primeiras colocações estão fazendo atualizações diárias para permanecer nessas posições. Apesar do grande volume de tráfego orgânico, ele costuma ser menos qualificado, já que qualquer tipo de pessoa que procure por um determinado termo pode parar na sua página. Essas palavras-chave são genéricas. Long tail keyword No extremo encontramos as palavras-chave de cauda longa, também conhecidas como long tail keywords. Conhecidas como o pote de ouro do marketing de conteúdo, essas palavras-chave são longas e muito mais específicas e rankear bem para uma dessas palavras-chave é uma tarefa um pouco mais simples. Imagine que você possui um blog de moda masculina e está criando um conteúdo fenomenal sobre camisetas polo listradas. Certamente existe um público fiel desse tipo de camisa que sempre está em busca de novas oportunidades e promoções para comprar mais um modelo. Como você é espertinho, dentro do seu conteúdo existe um link para uma oferta em um e-commerce de que você é parceiro. Logo, de cada venda proveniente do link da sua página, algum cascalho ($) sobra para você. Se ao criar este post a palavra-chave for apenas camisa (head tail), o volume de buscas será enorme, bem como a concorrência. Já explicamos isso, mas estou retomando para que você compreenda perfeitamente aonde quero chegar. Imagine que seu post está rankeando muito bem, está na primeira página, e você está conseguindo um mar de acessos orgânicos diariamente. Apesar disso, os resultados não estão acompanhando o número de acessos. Em um mês a sua página recebeu 10.000 acessos orgânicos, mas apenas 10 pessoas clicaram no CTA (call-to-action) da sua oferta. Apenas 1% de todo o acesso que seu post recebeu foi convertido na sua oferta. Isso é ruim, mas pode ser melhorado. Após analisar as oportunidades, você mudou a palavra-chave do conteúdo para ―camiseta polo listrada‖. O tráfego orgânico sofreu drasticamente e foi para 1.000 acessos mensais. Apesar disso, o número de conversões permaneceu o mesmo, mas, na conta das proporções, você está ganhando mais! 10% de todos os acessos estão convertendo e você começa a ganhar mais dinheiro com seu anúncio. Apesar da história longa, acreditamos que a diferença entre long tail e head tail keywords tenha ficado clara. Confira as principais características desse tipo de palavra-chave: Menor volume de tráfego, mas extremamente qualificado. Conteúdos mais direcionados aum determinado ponto específico. Melhores para esclarecer dúvidas do usuário rapidamente. Agora que você compreendeu detalhadamente o conceito por trás de uma pesquisa de palavra-chave e as especificidades de cada tipo de palavra-chave, vamos te explicar como executar a sua própria pesquisa. URL Canônica O Google considera cada URL do site separadamente. Um erro básico de muitos sites é a página inicial poder ser acessada com o www (www.site.com.br) e também sem o www (site.com.br). Isto divide a força da sua página inicial, e quando você não faz o redirecionamento 301 para o modelo que você escolher, acaba perdendo um pouco da força dos links, que vão para a forma que você não escolheu. Para corrigir isso, você precisa fazer um redirecionamento 301 do site.com.br para o www.site.com.br ou vice e versa. Caso não seja possível fazer o redirecionamento, você pode colocar a tag canonical para informar ao Google qual é a URL que você quer privilegiar. Sitemap Você aprendeu aqui como o Google funciona e viu que a primeira etapa de um trabalho de SEO é fazer com que o Google indexe seu site. O sitemap é uma forma de informar ao Google quais páginas existem no seu site e facilitar a indexação de todas elas. Alguns plugins de SEO já possuem essa funcionalidade. Após você gerar um sitemap.xml, você precisa enviar ele ao Google através do Google Search Console. Erros 404 Algo muito comum é um site ter uma página com link errado ou alguém linkar seu site para uma página que não existe. Quando isso acontece, o usuário vai cair em uma página com a informação de que aquela página não existe. Isso não é bom pra ninguém e você precisa corrigir esses erros rapidamente. O Google Search Console tem uma funcionalidade que informa esse tipo de erro e onde ele está ocorrendo. O que você deve fazer ao analisar tudo isso é documentar todos os erros que você encontrou e todas as melhorias possíveis que identificou. O On Page é uma etapa essencial de análises que você deve fazer para planejar uma campanha de SEO.