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Introdução (conceitos) Ciência que se dedica ao estudo de restos e vestígios de animais ou vegetais, sendo seu nome de origem grega (Palaios = antigo; ontos = ser; logos = estudo), e tem como objetivo conhecer a vida do passado geológico e que ficaram preservados nas rochas (Fig. 1). A esses restos e vestígios denominamos de fósseis (fossilis = extraído da terra). Assim sendo, o paleontólogo, é o cientista que estuda a vida pré-histórica, a partir das evidências fornecidas pelos fósseis e pelas rochas. Hoje a Paleontologia é uma ciência dinâmica, com relações com outras áreas do conhecimento, estando preocupada em entender como a evolução física da Terra, em termos das mudanças na sua geografia (paleogeografia), no clima (paleoclima) e nos ecossistemas (paleoecologia), influenciou a evolução das formas de vida pré-históricas. • Conhecer como os seres vivos evoluíram através do tempo; • Determinar a idade das rochas com base no estágio evolutivo dos animais e plantas fósseis; • Reconstruir o ambiente em que o fóssil viveu, contribuindo para o entendimento dos climas e da dinâmica das massas de terra (continentes) no passado; • Auxiliar na reconstituição da história geológica da terra, através do estudo das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas; • Identificar rochas ricas em substâncias minerais e combustíveis, como o petróleo e o carvão mineral. Legislação Os artigos 20, 23 e 24 da Constituição do Brasil de 1988 são bastante claros ao definir que os fósseis são bens da União e que há a responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na defesa de nosso patrimônio natural. Além de serem bens públicos, a Constituição também considerou (no artigo 216) os "sítios de valor paleontológico" como patrimônio cultural brasileiro, o qual deve ser protegido pelo poder público através de todas as formas legais de acautelamento e de preservação. Os fósseis e depósitos fossilíferos são considerados bens públicos, pertencentes à Nação desde a publicação deste DL, em 1942. Estes permaneceram integrando o patrimônio da União após a promulgação da Constituição Federal de 1988 (Art. 20, I). A lei define que cabe ao DNPM a gestão destes bens. Técnicas em Paleontologia Tendo em vista a constituição química geral dos organismos, os fósseis podem ser adequadamente estudados por técnicas de paleometria tais como: infravermelho, espectroscopia Raman, difração de raios X e fluorescencia de raios-X, com intuito de identificar e caracterizar os compostos que constituem o material fossilizado. Com o uso da paleometria pode-se elucidar a composição química de esqueletos de vertebrados e invertebrados, além da composição de lenhos e fragmentos de vegetais fossilizados, o que viabiliza a compreensão de processos de fossilização, paleoambientes e mudanças de clima, possibilitando traçar evidencias adicionais a respeito das condições e processos tafonômicos. Resenha 1 Técnicas em Paleontologia Pré-Cambriano Flora e Fauna do Paleozóico Resenha 2 Flora e Fauna do Mesozóico e Cenozóico Resenha 3 Artigos dos seminários (5)
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