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APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA

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APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA 
Por: Emílio Impissa 
 
A origem do conceito de macroeconomia 
Assim como outras importantes teorias económicas desenvolvidas entre os anos 1920 e 1930, as 
primeiras abordagens sobre o conceito de macroeconomia vieram da obra do economista 
britânico John Maynard Keynes. 
Os conceitos estão presentes na obra “A teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, um livro 
de 1936 que, conforme discorremos no início deste artigo, refere-se especificamente a um grave 
problema económico que teve início nos Estados Unidos e, consequentemente, seus reflexos em 
diversas economias do planeta. 
Estamos falando da Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, seguida da Grande 
Depressão nos anos 30 do século XX. 
Há fenómenos agregados que só se concretizam precisamente por o serem, isto é, o 
comportamento colectivo não tem correspondência, tipicamente, com a simples soma ou a 
simples média dos comportamentos individuais – é esta constatação que serve de ponto de 
partida para justificar a necessidade de estudar a macroeconomia de modo autónomo, como 
corpo de conhecimento com especificidades próprias e com ferramentas e técnicas de análise que 
também lhe são próprias. 
A macroeconomia debruça-se sobre a medição ou contabilização da realidade agregada; esta, na 
verdade, não é mais do que o resultado da conjugação das decisões individuais que a 
microeconomia estuda, mas algum cuidado é necessário quando se procura extrapolar as relações 
microeconómicas para uma escala de maior dimensão. 
Em suma, pode-se entender por Macroeconomia, como um ramo da Economia que estuda a 
economia de forma agregada. 
 
Objectivos da Macroeconomia 
 Crescimento Económico - estimular o aumento da capacidade de gerar riquezas, o que 
se dá através de um controle das tendências da macroeconomia e com a observação dos 
seus efeitos na microeconomia. 
 Pleno Emprego – consiste em assegurar que todos aqueles que estão aptos a trabalhar 
conseguem encontrar uma oportunidade em pouco tempo. 
 Estabilidade de Preços - Consiste a não deixar que a população perca poder de compr, o 
que acontece especialmente quando os salários não estão aumentando na mesma medida 
que a inflação. 
 Estabilidade da Balança Comercial – a relação com estimular o aumento da 
exportação; 
 Distribuição Eqüitativa de Renda - é uma Política de longo prazo e consiste no 
aumento do poder de compra das classes mais baixas; 
Os objetivos de política macroeconômica não são independentes, podendo ser conflitantes. 
 
 
 
 
Instrumentos da Macroeconomia 
Também designado de politica macroecomica, são instrumentos de acções e decisões tomadas 
por um governo para garantir que ele irá cumprir e alcançar os objectivos que traçou para o 
desenvolvimento económico de um país. 
Para isso, agentes económicos, como o próprio governo e o Banco Central vão usar os 
instrumentos/politicas para garantir que se alcance as metas traçadas; e estes instrumentos são: 
 Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo; 
 Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o 
crédito; 
 Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP 
equilibrado; 
 Política de Rendas: interferências na formação de Preços e Salários, desenvolvimento 
econômico. 
 
Indices Macroeconomicos 
Se a nossa intenção é abordar a realidade macro, a primeira simplificação que se torna necessário 
fazer consiste em conhecer os principais indices estudados por ela: 
Os índices da macroeconomia são importantes, pois, reunidos, formam um cenário que pode 
ajudar a entender as características que movimentam uma nação, em aspectos económicos. 
E esses pilares assumem papel ainda mais destacado quando o país está enfrentando períodos de 
crise. Selecionamos algunsdeles. 
 Inflação - A alta de preços mostra-se sempre preocupante na economia de um país – e 
representa uma relevante análise ligada à macroeconomia. 
 Quando se está de olho nos índices de inflação é possível olhar, também, outros preços 
ligados à cadeia de produção como um todo. 
 Juros - Se os juros estão altos, isso significa que toda uma relação de crédito foi afetada. 
 Com empréstimos mais altos, pode ser arriscado trilhar esse caminho e, o empresário, por 
sua vez, pode optar por uma mudança na estratégia das suas economias, para que não 
precise depender dos bancos. 
 Desemprego - Analisar o desemprego, do ponto de vista macroeconômico, representa um 
importante pilar para entender os momentos de crise em um país. 
 Isso se dá pelo fato de o desemprego ser um “termômetro” dos movimentos de recessão. 
Nem sempre os empregados são mandados embora no momento exato da baixa na 
economia – não se esqueça que há todos os encargos dessas acções. 
 Por outro lado, mesmo quando os índices econômicos estão se recuperando, há uma 
demora na contratação desse empregado, pois ainda haverá uma desconfiança no 
mercado. 
 PIB - O Produto Interno Bruto (PIB) assume uma posição de resumo às demais 
características da macroeconomia. Por representar uma somatória de todas as riquezas de 
um país, ele vai cair na crise (ou, ao menos, manter-se) e se recuperar na retomada. 
 
A segunda simplificação que se torna necessário fazer consiste em arrumar os decisores 
económicos num pequeno conjunto de grupos. Estes grupos tomam a designação de agentes 
económicos. São classificados por sector institucional, de acordo com o seu comportamento 
económico; por exemplo, funções económicas que desempenham e as fontes de recursos de que 
dispõem. 
Os agentes económicos encontram-se em permanente interação. É a esta interação que 
corresponde o funcionamento do sistema económico. Uma forma simplificada de representar as 
relações entre agentes é aquela que é conseguida através de um pequeno esquema que se designa 
por circuito económico. 
Os circuitos economicos representam-se com dois, três e cinco sectores. 
 
Exemplo Circuito Economico com Dois Sectores. 
 
 
Resumo para esboçar outros circuitos economicos. 
 
 
 
 
Economia Fechada sem Estado 
 Y = C + I 
 
Economia Fechada com Estado 
 Y = C + I + G 
 
Economia Aberta com Estado 
 Y = C + I + G + X - M 
 
PROCURA E OFERTA AGREGADA 
Oferta Agregada (AS), quantidades de bens e serviços que conjunto de empresas de um país 
estão dispostos a produzir e a vender num determinado período de tempo. 
 
Determinantes de AS 
 Nível geral de preços; 
 Capacidade produtiva; 
 Nível de custos dos factores de produção. 
 
Procura Agregada (AD) – é a quantidade total que diferentes sectores da economia estão a 
gastar num determinado período de tempo. 
 AD = C + I + G + (X – M) 
Onde: 
C – Consumo; 
I – investimento; 
G – Gastos; 
X – Exportação; 
M – Importação. 
 
 
 
Determinantes de AD 
 Nível geral de preços; 
 Política monetária; 
 Política fiscal; 
 Politica de rendimentos e outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIÇÃO DO PRODUTO 
(Apontamentos sobre Contabilidade Nacional: Vide as fichas em anexo) 
 
Exercícios Resolvidos sobre Medição de Economia 
1. Dado a tabela 
Consumo Privado 600 Impostos Directos 100 
Consumo Publico 160 Impostos indirectos - subsídios 200 
Investimento 280 Transferências internas liquidas para 
particulares 
200 
Exportações 310 Transferências externas liquidas para 
particulares 
60 
Importações 380 Amortizações 140 
Rend. Liq. Recebidos do Resto do 
Mundo (RLex) 
20 
 
Determine: 
a). O PIBcf, PIBpm, PNBcf e o PNBpm. 
b). O rendimento nacional. 
c). O rendimento disponível e a poupança. 
d). Saldo orçamental. 
 
Resolução 
PIBpm = C + I + G + X - M 
 = (600 + 160) + 280 + 0 + 310 – 380 
 = 970. 
 
PIBcf = PIBpm – Subsidios 
 = 970 – 200 
 = 770. 
PNBcf = PIBcf + RLex 
 = 770 + 20= 790. 
 
PNBpm = PNBcf + Subsidios 
 = 790 + 200 
 = 990. 
 
 
 
b) RN = RI + RLex e RI = PIBpm 
 RN = PIBpm + RLex 
 = 970 + 20 
 = 990 
 
C) Yd = 
 PN = 
 
2. A tabela abaixo apresenta dados sobre a produção do leite e do mel da Bananalândia. 
 
Ano Leite Mel 
Preço Quantidade Preço Quantidade 
 2005 $1,0 100 $4,0 10 
 2006 $1,5 120 $4,5 10 
 2007 $1,65 110 $5,0 12 
 2008 $1,20 130 $4,2 9 
 2009 $1,15 135 $4,0 11 
 2010 $1,0 145 $5,0 10 
 2011 $1,25 135 $6,5 9 
 
a) Calcule o PIB nominal; o PIB real; índice de preço e deflactor do PIB, usando 2005 como 
ano-base. 
 
Formulas 
 ∑ 
 ∑ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
∑ 
 
 
∑ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução 
PIB Nominal 
 
2005 = ($1,00 x 100) + ($4,00 x 10) = $140,00 
2006 = ($1,50 x 120) + ($4,50 x 10) = $225,00 
2007 = ($1,65 x 110) + ($5,00 x 12) = $241,50 
2008 = ($1,20 x 130) + ($4,20 x 9) = $193,80 
2009 = ($1,15 x 135) + ($4,00 x 11) = $199,25 
2010 = ($1,00 x 145) + ($5,00 x 10) = $195,00 
2011 = ($1,25 x 135) + ($6,50 x 9) = $227,25 
 
 
PIB real (ano base 2005) 
2005 = ($1,00 x 100) + ($4,00 x 10) = $140,00 
2006 = ($1,00 x 120) + ($4,00 X 10) = $160,00 
2007 = ($1,00 X 110) + ($4,00 X 12) = $158,00 
2008 = ($1,00 X 130) + ($4,00 X 9) = $166,00 
2009 = ($1,00 X 135) + ($4,00 X 11) = $179,00 
2010 = ($1,00 X 145) + ($4,00 X 10) = $185,00 
2011 = ($1,00 x 135) + ($4,00 x 9) = $171,00 
 
 
Índice do deflator do PIB (ano base 2005) 
2005 = ($140,00/$140,00) x 100 = 100,00 
2006 = ($225,00/$160,00) x 100 = 140,625 
2007 = ($241,50/$158,00) x 100 = 152,8481013 
2008 = ($193,80/$166,00) x 100 = 116,7469880 
2009 = ($199,25/$179,00) x 100 = 111,3128492 
2010 = ($195,00/$185,00) x 100 = 105,4054054 
2011 = ($227,25/$171,00) x 100 = 132,8947368 
 
Inflação com base no deflator do PIB (ano base 2005) 
2006 = [(140,625 – 100)/100] x 100 
2006 = 40,625% (inflação) 
2007 = [(152,8481013 – 140,625 )/140,625] x 100 
2007 = 8,691983147% (inflação) 
2008 = [(116,7469880 –152,8481013 )/152,8481013] x 100 
2008 = -23,61894783% (deflação) 
2009 = [(111,3128492 - 116,7469880)/116,7469880] x100 
2009 = -4,654628692% (deflação) 
2010 = [(105,4054054 -111,3128492)/111,3128492] x 100 
2010 = -5,307063688% (deflação) 
2011 = [(132,8947368 - 105,4054054)/105,4054054] x100 
2011 = 26,07962210% (inflação) 
 
 
b) Calcule o PIB nominal; o PIB real; índice de preço e deflactor do PIB, usando 2005 como 
ano-base. 
 
PIB real (ano base 2009) 
2005 = ($1,15 x 100) + ($4,00 x 10) = $155,00 
2006 = ($1,15 x 120) + ($4,00 X 10) = $178,00 
2007 = ($1,15 X 110) + ($4,00 X 12) = $174,50 
2008 = ($1,15 X 130) + ($4,00 X 9) = $185,50 
2009 = ($1,15 X 135) + ($4,00 X 11) = $199,25 
2010 = ($1,15 X 145) + ($4,00 X 10) = $206,75 
2011 = ($1,15 x 135) + ($4,00 x 9) = $191,25 
 
Índice do deflator do PIB (ano base 2009) 
2005 = ($140,00/$155,00) x 100 = 90,32258065 
2006 = ($225,00/$178,00) x 100 = 126,4044944 
2007 = ($241,50/$174,50) x 100 = 138,3954155 
2008 = ($193,80/$185,50) x 100 = 104,4743935 
2009 = ($199,25/$199,25) x 100 = 100,00 
2010 = ($195,00/$206,75) x 100 = 94,31680774 
2011 = ($227,25/$191,25) x 100 = 118,8235294 
 
Inflação com base no deflator do PIB (ano base 2009) 
2006 = [(126,4044944 – 90,32258065)/90,32258065] x 100 
2006 = 39,94783308% (inflação) 
2007 = [(138,3954155 –126,4044944)/126,4044944] x 100 
2007 = 9,486150913% (inflação) 
2008 = [(104,4743935 – 138,3954155)/138,3954155] x 100 
2008 = -24,51022086% (deflação) 
2009 = [(100,00 -104,4743935)/ 104,4743935] x100 
2009 = -4,282765710% (deflação) 
2010 = [(94,31680774 -100,00)/100,00] x 100 
2010 = -5,683192260% (deflação) 
2011 = [(118,8235294 -94,31680774)/ 94,31680774] x100 
2011 = 25,98340873% (inflação) 
 
3. Considere os seguintes dados sobre o PIB dos EUA: 
Ano PIB nominal 
(US$ bilhões) 
Índice do deflator 
do PIB (ano-base 1996) 
2000 9.873 118 
1999 9.269 113 
 
a). Qual foi a taxa de crescimento do PIB nominal entre 1999 e 2000? 
Resolução: 
[(9.873 - 9.269)/ 9.269] x 100 = 6,516344805% 
 
b). Qual foi a taxa de inflação medida com base no Deflator do PIB entre 1999 e 2000? 
Resolução: 
 [(118 – 113)/113] x 100 = 4,4247788% 
 
c). Qual era o PIB real em 1999, medido a preços de 1996? 
Resolução: 
($9.269/113) X 100 = $8.202,654867 
 
d). Qual era o PIB real em 2000, medido a preços de 1996? 
Resolução: 
($9.873/118) X 100 = $8.366,949153 
 
e). Qual foi a taxa de crescimento do PIB real entre 1999 e 2000? 
Resolução: 
[($8.366,949153 - $8.202,654867)/ $8.202,654867] x 100 
= 2,002940373% 
 
f). A taxa de crescimento do PIB nominal foi maior ou menor do que a taxa de crescimento 
do PIB real? Explique. 
Resposta: 
Foi maior, pois 6,516344805% é maior que 2,002940373% a causa para isso está na inflação 
medida com base no deflator do PIB. 
[(1 + 6,516344805/100)/(1 + 2,002940373/100) -1 ] x 100 
= [1,06516344805/1,02002940373) – 1] x 100 
= 4,4247788% 
 
 
FUNÇÃO CONSUMO 
Função consumo (C): o consumo agregado é função crescente do nível de renda nacional (Y). O 
modelo mais simples supõe o consumo como uma função linear. 
 
onde: a = consumo autônomo (independe da renda) 
 b = propensão marginal a consumir (declividade da reta), onde 0 < b < 1 
 
A propensão marginal a consumir (PMgC) é o acréscimo de consumo, dado a um acréscimo na 
renda nacional. 
 
Determinantes do Consumo 
 Rendimento; 
 Expectativas de rendimento do longo 
prazo; 
 Expectativas acerca do futuro 
economico; 
 Riqueza ou Património; 
 Taxa de Juro do Mercado; 
 Disponibilidade de Crédito; 
 Rendas Passadas; 
 Tamanho da família; 
 A idade dos seus componentes; 
 Inflação; 
 
FUNÇÃO POUPANÇA 
Função poupança (S): é a parcela da renda nacional não consumida, em dado período de tempo. 
S = y – C 
 C f Y
C a by

 
Sabemos que C = a + by e portanto: 
S = - a + (1 - b)y 
onde (1 – b) = propensão marginal a poupar. 
 
 
Determinantes da Poupança 
 Rendimento; 
 Expectativas de rendimento do longo 
prazo; 
 Expectativas acerca do futuro 
economico; 
 Riqueza ou Património; 
 Taxa de Juro do Mercado; 
 Rendas Passadas; 
 Tamanho da família; 
 A idade dos seus componentes; 
 Inflação; 
 
FUNÇÃO INVESTIMENTO 
Função investimento (I): bens e serviços que visam a aumentar a produção futura. É também 
conhecido como Formação Bruta de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em: 
1. Investimento visto como elemento da demanda agregada: é a fase que gasta apenas 
com instalações, equipamentos, etc, antes do investimento maturar e resultar em 
acréscimos de produção; 
2. Investimento visto como elemento da oferta agregada: ocorre quando aumenta a 
capacidade produtiva, após a maturação do investimento. 
Hipóteses: 
i. A curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada; 
ii. O investimento é autônomo ou independente da renda nacional. 
 
Determinantes do Investimento 
 Produto; 
 Custos de investimento (taxa de juros, impostos); 
 Expectativas empresariais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo Resolvido sobre Consumo, Poupança e Investimento 
No século XX a Economia de Moçambique apresentava os seguintes dados: C = 100+0,8Y e o 
investimento atingiu apenas 50 u.m. 
a). Determine o nível de equilíbrio; 
Dados 
 
 
 
 
 
Resolução 
 
 
 
 ̅ ̅ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b). Cacule o nível de poupança; 
Resolução 
 
 
 
 
 
 
c). Imagine que tivessem a sorte de expandir a produção para 800 u.m,qual seria o nível de 
acumulação involuntaria de stock? 
Dados 
 
 
 
Resolução 
 
 
 
 ̅ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d). Se o investimento passasse para 100 u.m, que efeito no nível do rendimento de equilibrio 
os Moçambicanos esperariam? 
Dados 
 
 
 
 
Resolução 
 
 
 
 ̅ ̅ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: Os Moçambicanos esperariam um nível de rendimento de 1000 u.m, com variação de 
rendimento. 
 
e). Calcule o valor do Multiplicador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
f). Represente graficamente os casos a) e b). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de Aplicação
1
 
1). Dada a tabela abaixo 
 Preços Quantidades 
Ano Gergelim Milho Gás Gergelim Milho Gás 
2015 2,5 1,5 1,5 10 6,5 8,25 
2016 3,5 2,5 2,5 10 8,5 9 
 
Calcule: 
a) O Produto Interno Bruto nominal em ambos os anos, assim como o PIB real a preços de 
2015. 
b) Qual será a taxa de inflação no ano de 2016 caso seja determinada com base na variação 
do deflator do PIB? 
c) Considere um Índice de Preços no Consumidor construído com base nas quantidades 
produzidas em 2015. Qual será, nestas circunstâncias, a taxa de inflação medida por 
aquele índice? 
 
2). Suponha que se verificam as seguintes relações numa dada economia: 
C = 100 + 0,6Y 
I = 300 
a). Diga quais os valores de equilíbrio do rendimento, consumo e poupança. 
b). Se o investimento aumentar de 50 u.m., qual será o aumento no rendimento de equilíbrio? 
c). Represente graficamente, o equilíbrio inicial e final deste modelo (alineas a e b). 
d). Suponha que as pessoas, para cada nível de rendimento, resolvem poupar mais 10 u.m. 
Calcule os novos niveis de poupança e de rendimento de equilíbrio. 
e). Se a propensão marginal ao consumo aumentar para 0,8, qual será o novo rendimento de 
equilíbrio? 
 
 
1
 Resolução em grupo e deve ser entregue até 13/02/2021 
 
3). Considere os valores obtidos para uma economia 
 
Com base nos valores do quadro acima, determine: 
a). Despesa Nacional; 
b). PIBcf 
c). Procura Interna; 
d). PNBpm 
e). PNLcf

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