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PRESERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
Professora Cejane Pacini
Alunos: Sandra Regina. 
Atividade: Seminário sobre Restauração, conservação e autenticidade Igreja Nossa Senhora das Mercês 
A Catedral Nossa Senhora das Mercês, é um testemunho histórico e artístico do período que foi construída. Assim como o entorno e as edificações residenciais também são testemunhos e exemplos vivos do estilo da época que venceram o tempo. Mas, para que estes fossem conservados é necessário técnicas, que segundo a carta de veneza, deve usar das ciências para não destoar do estilo original da obra, como também afirmava Brandi. Uma novidade desta carta em relação de Atenas (1931) é o uso do ambiente como meio de conservação, pois as atividades na Igreja, por exemplo, permitem a interação da população com o edifício tornando-o Independente da obra ser de grande ou pequeno porte o que importa é a significação cultural dela. A conservação e restauração da obra garante o testemunho artístico e histórico. 
Carta de Atenas (1931) (Marcou o começo das formulações intergovernamentais, em nível internacional, de diretrizes voltadas para a “proteção e conservação” do patrimônio cultural):
· A valorização dos monumentos;
· Os materiais de restauração;
· Evitar as reconstituições integrais e implantar as manutenções regulares;
· Respeito pela obra histórica e artística sem banir o estilo de nenhuma época;
No geral, aborda sobre a conservação dos edifícios e cuidados com técnicas e elementos que não interfiram no caráter físico da edificação. Nos quatro itens abordam o respeito pelo estilo da época sem a inserção de postes, fiações e quaisquer outros elementos que modifiquem a integridade do local ou edificação e cuidados com técnicas e materiais que não ocasione desgastes ou os tornam diferentes do original. A igreja tem restaurações regulares e não possuem elementos de fiação e postes destoando a paisagem. A restauração atual, conservou os detalhes, cores e materiais originais, não havendo implementação de novos elementos na estrutura que desrespeite a original, a não ser os ventiladores e arandelas no interior da igreja. Percebe-se que a restauração e os órgãos aplicaram a conservação que indica a carta do estilo da época e das edificações no entorno.
Carta de Veneza (Carta internacional sobre Conservação e Restauração de monumentos e sítios)
· Definição de monumento histórico e sua conservação e restauração como atividade (ciência e técnicas);
· Conservação depende da “função útil à sociedade” mas com limites nas adaptações;
· O uso permite a conservação do edifício;
Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil para a sociedade, mas vale ressaltar que não podem ocorrer mudanças de disposição ou decoração da construção. Outro ponto levantado é a proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesses nacional e internacional.
A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964).
Normas de Quito (1967): (Reunião sobre conservação e utilização de monumentos e lugares de interesse histórico e artístico -O.E.A Organização dos Estados Americanos)
· Conservação e Utilização de Monumentos e Lugares de Interesse Históricos e Artísticos;
· Monumentos como função do turismo;
· Política de planejamento urbano que valorize o patrimônio cultural;
As Normas de Quito foram elaboradas em Quito, no Equador, para tratar da conservação e utilização dos monumentos e lugares de interesse histórico e artístico. Foi recomendado que os projetos de valorização de bens fossem parte integrante dos planos de desenvolvimento nacional, sendo tal ação responsabilidade do governo. A difusão dos conhecimentos acerca dos bens culturais objetiva eficiência na preservação e, ainda, como produtos a serem explorados, assim como a legislação adequada ou disposições governamentais para o interesse público. O documento ainda relatou a importância da coordenação de projetos por instituto idôneo, contando com equipe técnica (IPHAN – Normas de Quito, 1967). RECOMENDAÇÃO PARIS - 1968
Recomendações de Paris (1972): (Convenção sobre a proteção do patrimônio mundial Cultural e Natural - aprovado pela conferência geral da UNESCO em sua décima sétima reunião em Paris)
· Bem cultural tivesse uma função na vida da coletividade, além de estar integrado a um plano mais amplo de programas e estratégias urbanas.
· Identificar, proteger, conservar, valorizar e transmitir eram os princípios básicos da cooperação internacional que visava a salvaguarda dos bens.
· Patrimônio cultural e natural e sua proteção nacional e internacional.
Ainda no ano de 1972, foi aprovada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a Recomendação Paris sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, no qual é proposto um programa de proteção nacional e internacional de bens por meio da promoção da consciência de preservação para as gerações presentes e futuras (IPHAN – Recomendação Paris, 1972).
Carta do Restauro -1972 
· Orientações sobre o processo de restauro em diferentes categorias
Foi elaborada em 1972 pelo Ministério da Instrução Pública da Itália. São 12 artigos que descrevem diretrizes para intervenções de restauração em todos os tipos de obra de arte, desde monumentos arquitetônicos, pinturas e esculturas a conjunto de edifícios de interesse monumental, histórico ou ambiental, centros históricos, coleções artísticas e jardins de especial importância.
Neste documento, a restauração é definida como qualquer intervenção, não necessariamente direta, a fim de manter em funcionamento, facilitar a leitura e transmitir integralmente as obras anteriormente citadas. São descritas todas as diretrizes, etapas, responsabilidades, trabalhos, técnicas e programas para a preservação e restauração de bens históricos, artísticos e culturais (IPHAN – Carta do Restauro, 1972).
Declaração de Amsterdã -1975
· Política de conservação integrada associando ao planejamento urbano e regional.
O Congresso de Amsterdã, em 1975, reuniu delegados de diversas partes da Europa, onde foi promulgada a Carta Europeia do Patrimônio Arquitetônico, que fala sobre a arquitetura característica da Europa como um patrimônio comum, sendo importante a cooperação dos países europeus para sua proteção.
O documento descreve considerações essenciais que envolvem a preservação e valorização do patrimônio europeu (IPHAN – Declaração de Amsterdã, 1975).
Carta do Turismo Cultural - 1976
· Forma de manutenção e preservação do patrimônio histórico e artístico.
Criada em 1876, pelo Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios (ICOMOS), a Carta de Turismo Cultural define, entre outros conceitos, o turismo cultural como sendo uma forma de turismo que objetiva o conhecimento de monumentos e sítios histórico-artísticos, o que se expressa extremamente positivo, como fato social, humano, econômico e cultural. Assim, o turismo cultural justifica e incentiva os esforços para manutenção e preservação do patrimônio histórico e artístico. Para garantir tais feitos, são necessárias a criação e a aplicação de medidas políticas dirigidas aos instrumentos fundamentais para contínua manutenção e orientação do movimento turístico (IPHAN – Carta do Turismo Cultural, 1976).RECOMENDAÇÕES DE NAIRÓBI - 1976
Criadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1976, as Recomendações de Nairóbi tem como tema central a salvaguardados conjuntos históricos e sua função na vida contemporânea.
Este documento descreve a importância da salvaguarda do patrimônio histórico e de sua ambiência, que envolve a proteção contra deterioração e transformações abusivas ou desprovidas de sensibilidade que atentam contra sua autenticidade (IPHAN – Recomendações de Nairóbi, 1976).
Carta de Burra- 1980 
· Definição do documento: bem, significado cultural, substância,conservação, manutenção, preservação, restauração,reconstrução, uso compatível.
· Recomendações quanto à; conservação, preservação, restauração,reconstrução, adaptação e procedimentos.
Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Burra segue linhas de orientação e conservação e gestão dos sítios com significado cultural. Escrita na Austrália, ela reconhece a necessidade de envolver pessoas nos processos de formação das decisões.
Com 29 artigos, a Carta aborda questões relacionadas às definições de conceitos, conservação e preservação por meio de manutenção e restauração, reconstrução (dadas às exceções, circunstâncias e características de elementos a serem implantados e mantidos) e procedimentos de intervenção (IPHAN – Carta de Burra, 1980).
PEREIRA. José Ramón Alonso. Introdução à história da arquitetura: das Origens ao Século XXI. Porto Alegre. Ed. Bookman. 2009
FAZIO, Michael. MOFFET, Marian. WOUDEHOUSE, Lawrence. História da Arquitetura Mundial. Terceira edição. Ed. Bookman. 2011
GLACEY, Jonathan. A História da Arquitetura. Ed. Loyola. São Paulo. 2001 
IPHAN. Porto Nacional - TO. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/107. Acesso em: 16 de outubro de 2019. 
MIGOTO, Milena. Projeto executivo de restauro e revitalização da Catedral Nossa Senhora das Mercês e seu entorno em Porto Nacional - TO. Superintendência do IPHAN de Goiás. 2009 
NEIVA, João Luís. Altar da Pedra Canga. Porto Nacional. 2009. Disponível em: http://audiovisualnaamazonia-levantamento.blogspot.com/2012/08/altar-da-pedra-canga.html. Acesso em: 16 de outubro de 2019

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