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Anatomia do Olho

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Esteffane Seitz 
Órbitas 
- Cavidades ósseas no esqueleto da face que são 
comparadas à pirâmides quadrangulares com a 
base voltada anterolateral e ápice posteromedial 
- Paredes mediais são paralelas e paredes 
laterais formam quase um ângulo de 90°. Logo, 
eixos orbitais divergem 45° e eixos ópticos são 
paralelos 
- A órbita e a região da órbita anterior contém e 
protegem o bulbo dos olhos e estruturas 
associadas que são: 
1. Pálpebras 
2. M. Extrínsecos do bulbo do olho 
3. Nervos e vasos do bulbo do olho e músc. 
4. Fáscia Orbital 
5. Túnica mucosa 
Obs: Todas as estruturas orbitais estão 
embebidas em uma matriz adiposa – Corpo 
adiposo da órbita, os quais preenchem espaços 
vazios dentro da órbita 
• A órbita é uma “pirâmide quadrangular”: 
- Base da órbita: Margem orbital que circunda o 
ádito orbital e é um osso reforçado para proteger 
estruturas da órbita 
- Parede Superior (Teto): Parte orbital do 
frontal e perto do ápice pela asa menor do 
esfenoide 
- Paredes Mediais: Lâmina orbital do 
etmoide, lacrimal, esfenoide e processo 
frontal da maxila 
- Parede Inferior (assoalho da órbita): Maxila 
e pouco pelo zigomático e palatino 
- Parede Lateral: Processo frontal do 
zigomático e asa maior do esfenoide e é a 
mais forte por ser a mais vulnerável a 
traumas 
- Ápice da órbita: Canal Óptico na asa 
menor do esfenoide 
Obs: A parte mais larga do olho é 
conhecida como o equador do bulbo 
do olho, uma linha imaginário que 
divide o olho em polos equidistantes. 
Os ossos que formam a órbita são 
revestidos pela periórbita – Periósteo 
da órbita 
Pálpebras 
- Estruturas que cobrem o bulbo do 
olho anteriormente protegendo contra 
lesão e luz excessiva e espalha líquido 
lacrimal mantendo córnea úmida 
- Revestida externamente por pele e 
internamente pela Túnica Conjuntiva da 
Pálpebra que se reflete sobre bulbo do 
olho e forma túnica conjuntiva do bulbo 
fina e transparente. As linhas de 
reflexão da túnica conjuntiva da 
Esteffane Seitz 
pálpebra formam recessos – Fórnices 
Superior e Inferior da Conjuntiva 
- Saco da Conjuntiva é um espaço 
entre as túnicas conjuntivas da 
pálpebra e do bulbo quando o olho 
está aberto e fechado quando o olho 
se fecha e é importante para permitir 
livre movimentação das pálpebras 
- As pálpebras superior e inferior 
possuem um “esqueleto” que as 
fortalecem: Tarsos superior e inferior. 
As fibras da parte palpebral do M. 
orbicular do olho (Esfíncter da rima das 
pálpebras) estão no tecido conectivo 
superficial aos tarsos e profundamente 
à pele das pálpebras. Nos tarsos 
existem glândulas tarsais que produz 
secreção lipídica que lubrifica margem 
das pálpebras e impede que se grudem 
quando se fecham e forma uma 
barreira para o líquido lacrimal não 
cruze quando produzido em volume 
normal. Porém, quando produzido 
excessivamente ultrapassas a barreira e 
desce como lágrimas 
- Na margem das pálpebras existem cílios 
associados a glândulas sebáceas chamadas 
de glândulas ciliares. A fusão das pálpebras 
superior e inferior forma comissura medial e 
lateral das pálpebras que formam o ângulo 
medial e lateral do olho 
- Entre nariz e ângulo medial do olho vai ter 
o ligamento palpebral medial e um 
ligamento palpebral lateral 
Aparelho Lacrimal: 
1. Glândula Lacrimal: Secreta líquido lacrimal 
que umedece e lubrifica superfícies da 
conjuntiva e córnea e fornece nutrientes e 
O2 dissolvidos, quando em excesso o líquido 
forma lágrimas 
2. Dúctulos excretores da Glândula Lacrimal: 
Conduz líquido lacrimal até saco da 
conjuntiva 
3. Canalículos lacrimais: Começa no ponto 
lacrimal e drena líquido lacrimal do lago 
lacrimal até saco lacrimal onde é acumulado 
4. Ducto lacrimonasal: Conduz líquido 
lacrimal para meato nasal inferior 
- A Glândula lacrimal encontra-se na fossa da 
glândula lacrimal na parte súperolateral de 
cada órbita e é dividida em uma parte 
superior orbital e inferior palpebral, podendo 
haver glândulas lacrimais acessórias 
principalmente na pálpebra superior 
FISIOLOGIA: Impulsos parassimpáticos 
do NC VII (facial) induz produção de 
líquido lacrimal que é conduzido pelos 
dúctulos excretores até fórnice superior 
onde esse líquido desce pela ação da 
gravidade. Quando a córnea seca a 
gente pisca de modo que as pálpebras 
se aproximam em um sentido lateral-
medial levando esse líquido medialmente 
sobre a córnea até lago lacrimal de onde 
é drenado pelos canalículos lacrimais até 
saco lacrimal onde é drenado pelo ducto 
lacrimonasal até meato nasal inferior e 
através do assoalho da cavidade nasal 
vai para parte nasal da faringe e é 
engolido, assim limpando partículas do 
saco conjutival e fornecendo nutrientes e 
O2 a córnea 
Obs: Inervação sensitiva pelo nervo 
lacrimal ramo do nervo oftálmico 
Esteffane Seitz 
Bulbo do Olho 
- Contém aparelho óptico do sistema 
visual e ocupa grande parte da porção 
anterior da órbita onde é suspenso por 6 
músculos extrínsecos e por uma camada 
de tecido conectivo frouxo que circunda 
o bulbo do olho – Bainha do bulbo do 
olho posterior + Túnica Conjuntiva do 
bulbo anterior 
Obs: Entre Bainha do bulbo do olho e 
Túnica fibrosa vai ter um espaço 
episcleral (espaço virtual) que facilita 
movimento do bulbo do olho 
*Bulbo do olho tem 3 túnicas: 
1. Túnica Fibrosa (Camada externa): 
Esqueleto fibroso externo que dá forma 
e resistência ao bulbo do olho formada 
pela esclera (Fixação dos músculos 
extrínsecos e intrínsecos do bulbo do 
olho) e córnea. A esclera é relativamente 
avascular, mas a córnea é totalmente 
avascular onde é nutrida por leitos de 
capilares, humor aquoso e líquido 
lacrimal que fornece O2 também 
Obs: Córnea MUITO sensível feito pelo 
nervo oftálmico, por isso pequenos 
corpos faz a gente piscar e ter fluxo de 
lágrimas 
2. Túnica Vascular: Formada pelo 
Corioide – Vasos maiores mais perto da 
esclera e os mais finos são mais internos 
e são ingurgitadas de sangue o que vai 
fazer os olhos ficarem vermelhos nos 
flash das fotos; Corpo Ciliar – tanto 
muscular como vascular e é ponto de 
fixação da lente e possui músculo liso 
que determina foco da lente, possui 
processos ciliares que secretam humor 
aquoso; Íris – Parte anterior com um 
espaço chamado de pupila que da 
passagem à luz e sua abertura é 
controlada por 2 músculos involuntários: 
M. Esfíncter da pupila estimulado pelo 
sistema parassimpático diminuindo 
diâmetro e M. Dilatador da pupila 
estimulado pelo sistema simpático 
aumentando diâmetro 
Túnica Interna do 
Bulbo do olho 
Formado pela Retina e é camada neural 
sensitiva do bulbo do olho, a qual é dividida 
em parte óptica (sensível aos raios 
luminosos) e parte cega (camada de 
células de sustentação). No fundo da retina 
vai ter o disco do nervo óptico por onde 
entram fibras sensitivas e vasos conduzidos 
pelo nervo óptico no bulbo do olho e 
lateralmente vai ter a mácula lútea 
responsável por vermos as cores. A parte 
funcional vai até a ora serrata 
anteriormente e a retina é suprida e 
drenada pela artéria e veia central da retina 
Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho: 
1. M. Levantador da Pálpebra Superior 
2. M. Retos do Bulbo do olho: Se originam no 
anel tendíneo comum e segue anteriormente até 
se fixara nas faces do Bulbo do Olho, por isso 
tem o M. reto superior, inferior, medial e lateral 
que atuam na elevação, abaixamento, adução e 
abdução 
Esteffane Seitz 
3.M. Oblíquos Superior e Inferior: Atuam na 
rotação lateral e medial, abdução, elevação e 
abaixamento 
Obs: Alguns músculos são sinérgico para uma 
ação e antagonistas para outra. Quando 
combinam para realizar uma ação são chamados 
de Músculos Conjugados 
Movimento do Bulbo do Olho: 
- Bulbo do Olho rotacional em torno de 3 eixos 
1. Vertical: Move pupila medial (adução) e lateral 
(abdução) 
2. Transversal: Movo pupilasuperior (elevação) e 
inferior (abaixamento) 
3. Anteroposterior: Move Polo Superior do bulbo 
do olho medial (rotação medial) e lateral 
(rotação lateral) 
Aparelho de Sustentação do 
bulbo do olho 
- Feito pelos: Lig. Suspensor do bulbo do 
olho, Lig. Controlador inferior, medial e 
lateral que atuam junto com m. oblíquos e 
gordura retrobulbar e resistir a tração 
posterior do bulbo do olho pelos m. retos 
Inervação da Órbita: 
- N. Ópticos (principal) 
- N. Oculomotor 
- N. Troclear 
- N. Abducente 
- N. Oftálmico e seus ramos (n. frontal, 
nasociliar e lacrimal) 
- N. Ciliares curtos e longos 
Irrigação da Órbita: 
- A. Oftálmica 
- A. Infraorbital 
- A. Central da retina 
- A. Ciliares anteriores 
- A. Ciliares posteriores curtas e longas 
Drenagem Venosa da Órbita: 
- V. oftálmica superior e inferior 
- V. central da retina 
- V. vorticosas 
OBS: Seio venoso da esclera é uma 
estrutura por onde o humor aquoso 
atravessa para retornar à corrente 
sanguínea

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