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Pesquisa Bibliográfica
Metodologia Científica
Prof.: Bruno Carrasco
Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica, como qualquer outra pesquisa, se desenvolve ao longo 
de uma série de etapas. Seu encadeamento depende de muitos fatores, tais como 
o problema, o nível de conhecimentos que o pesquisador dispõe sobre o assunto, 
o grau de precisão que se pretende conferir à pesquisa, entre outros.
Nesta aula veremos o desenvolvimento da pesquisa bibliográfica com base em 
etapas sucessivas. As etapas não devem ser entendidas como um roteiro rigoroso 
que se deva seguir, sob pena de comprometer o trabalho, mas apenas como um 
roteiro, entre tantos outros possíveis, elaborado com base nas experiências e 
conhecimentos de autores do ramo.
Etapas da Pesquisa Bibliográfica
1. Escolha do tema
2. Levantamento bibliográfico
3. Formulação do problema
4. Elaboração do plano do assunto
5. Busca das fontes
6. Leitura do material
7. Organização do assunto
8. Redação do texto
1. Escolha do Tema
A escolha do tema deve estar relacionada com os interesses do estudante, com 
base nos assuntos que lhe intrigam ou que gostaria de conhecer mais 
profundamente.
O estudante não pode esperar que o professor determine seu tema de pesquisa, 
para seu próprio bem. O professor pode sugerir alguns temas de pesquisa, mas a 
escolha do tema ficará sempre a cargo do estudante.
O desenvolvimento do trabalho é uma atividade que leva tempo, portanto 
pesquisar sobre um assunto que se tenha pouco ou nenhum interesse será uma 
tarefa muito árdua.
1. Escolha do Tema
Não basta apenas ter interesse pelo assunto, é preciso também dispor de 
conhecimentos e meios para se aprofundar sobre o tema escolhido.
Por isso é importante e útil escolher um tema sobre o qual já se tenha algum 
contato, ou que se tenha lido e estudado sobre.
Temas amplos e complexos exigem um trabalho muito maior e um volume 
enorme de leituras. Isso poderá dificultar a realização da pesquisa no tempo 
proposto. Por isso o orientador poderá sugerir temas mais específicos.
2. Levantamento bibliográfico preliminar
Após a escolha do tema, é indicado fazer um levantamento bibliográfico preliminar. 
Trata-se de um procedimento visando uma familiaridade ao assunto.
Esse levantamento bibliográfico preliminar possibilitará uma melhor delimitação do 
tema de pesquisa. Geralmente, após essa etapa, o estudante escolhe um subtema 
mais restrito para aprofundar seus estudos.
Pode ser que, após o levantando bibliográfico, o estudante decida mudar seu foco 
de pesquisa, por perceber tanto novas possibilidades quanto algumas dificuldades 
do tema que se pretende pesquisar.
3. Formulação do problema
Espera-se que, ao final do levantamento bibliográfico preliminar, o estudante já 
tenha condições de formular um problema de pesquisa.
A característica deste problema se altera de acordo com o trabalho a ser realizado. 
Numa tese de doutorado, por exemplo, é necessário que seja um tema original, e 
que preencha uma lacuna no campo científico. O mesmo não é requerido numa 
dissertação de mestrado, muito menos numa monografia de conclusão de curso.
Somente quando o pesquisador tiver uma ideia clara do que pretende fazer a 
partir do assunto escolhido é que está em condições de iniciar a pesquisa.
3. Formulação do problema
Torna-se importante desenvolver uma reflexão crítica sobre o assunto a ser 
estudado. Neste momento é importante discutir com o orientador e pessoas 
experientes no assunto, questões como:
● O tema é de interesse do pesquisador?
● O problema apresenta relevância teórica e prática?
● A qualificação do pesquisador é adequada para a pesquisa?
● Existe material bibliográfico suficiente e disponível sobre este tema?
● O problema foi formulado de maneira clara, precisa e objetiva?
● O pesquisador dispõe de tempo e outras condições de trabalho necessárias 
ao desenvolvimento da pesquisa?
4. Elaboração do plano de assunto
A elaboração do plano de assunto é a organização e sistematização de como os 
assuntos estudados vão se relacionar entre si, quais vão em primeiro lugar, 
segundo e por final, esse procedimento corresponde à estrutura do trabalho e da 
unidade de seu conjunto.
De início não temos um plano definitivo, pois estamos ainda a pesquisar sobre o 
assunto. Neste momento elaboramos um plano provisório, o plano definitivo será 
elaborado apenas após o término da coleta de dados.
Exemplo: Uma pesquisa que tenha como objetivo analisar o mercado de trabalho 
do economista no Brasil poderia ser norteada pelo seguinte plano:
Exemplo: “Mercado de trabalho do economista”
1. A profissão de administrador de empresas
1.1. Características da profissão
1.2. Requisitos pessoais e técnicos para o exercício da profissão
1.3. Formação profissional do administrador de empresas
2. Áreas de atuação do administrador de empresas
2.1. No setor público
2.2. Em empresas e indústrias
3. A remuneração do administrador de empresas
3.1. Formas de remuneração
3.2. Níveis de remuneração
4. Perspectivas de trabalho do administrador de empresas
4.1. Alterações estruturais no mercado de trabalho
4.2. Interfaces do administrador de empresas com outros profissionais
5. Busca de fontes
Após a elaboração do plano de trabalho, o passo seguinte consiste em escolher as 
fontes que vão responder o problema da pesquisa.
Este é o momento de buscar autores que escreveram sobre o tema específico 
sobre o qual se pretende desenvolver sua pesquisa.
O papel do orientador é fundamental nesta etapa, ao sugerir as fontes adequadas 
para a pesquisa. Recomenda-se também a consulta de especialistas e pessoas que 
já realizaram pesquisas na área.
5. Busca de fontes
As fontes bibliográficas podem ser livros, teses, dissertações, artigos, revistas 
científicas, entre outros. Dependendo do tema escolhido, podem ser utilizados 
livros literários e filosóficos também.
Nos trabalhos de pesquisa científica é importante dar preferência a livros 
específicos da literatura científica, ao invés de livros populares (ex: ‘Quem mexeu 
no meu queijo?’).
Organização lógica do material
O local tradicional para a pesquisa de fontes são as bibliotecas, porém atualmente 
há também muitas bases de dados eletrônicas com sistemas de busca.
O primeiro procedimento a ser desenvolvido na biblioteca é a consulta a seu 
catálogo, que possibilita a localização das fontes por autor, título ou assunto. O 
processo mais eficaz é a localização por assunto. Pode-se também percorrer as 
estantes verificando a diversidade de materiais disponíveis.
A consulta aos artigos em periódicos ou revistas científicas mais recentes 
mostra-se particularmente interessante para realização de pesquisas atualizadas.
O que são periódicos?
Periódico é uma publicação eletrônica e/ou impressa que possui uma 
periodicidade, que pode ser anual, semestral, trimestral, bimestral, etc. O termo 
"periódico", no sentido acadêmico, é o mesmo que uma "revista científica".
Revista científica é uma publicação periódica com o intuito de promover e divulgar 
novas pesquisas no campo científico. A maioria das revistas são especializadas, 
contendo artigos que são submetidos à revisão por especialistas.
Essas revistas se diferenciam das revistas de banca de jornal, pois não são lidas 
casualmente, costumam ser lidas por acadêmicos e pesquisadores.
Revistas científicas
Bases de dados de pesquisa
LILACS - Ciências da saúde.
Base produzida pelas instituições que integram o Sistema Latino-Americano e do 
Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Registra a literatura técnico-científica 
em saúde produzida por autores latino-americanos e do Caribe e publicada a partir 
de 1982. Nessa base são descritos e indexados: teses, livros, capítulos de livros, 
anais de congressos ou conferências, relatórios técnico-científicos e artigos de 
revistas.
http://lilacs.bvsalud.org/
http://lilacs.bvsalud.org/
Bases de dados de pesquisa
SciELO: Scientífic Electronic Library Online
É uma biblioteca virtual piloto queabrange uma coleção selecionada de periódicos 
científicos brasileiros com base hospedada na Fapesp. Apresenta textos completos 
de artigos nas áreas de ciências sociais, psicologia, engenharia, química, materiais, 
saúde, biologia, botânica, veterinária e microbiologia.
http://www.scielo.br/
http://www.scielo.br/
Bases de dados de pesquisa
BVS - Biblioteca Virtual em Saúde
A Biblioteca Virtual em Saúde é uma coleção de fontes de informação científica e 
técnica em saúde organizada e armazenada em formato eletrônico nos países da 
Região Latino-Americana e do Caribe, acessíveis de forma universal na Internet de 
modo compatível com as bases internacionais.
http://bvsalud.org/
http://bvsalud.org/
Bases de dados de pesquisa
PEPSIC - Periódicos Eletrônicos em Psicologia
O objetivo do PePSIC é contribuir para a visibilidade do conhecimento psicológico 
e científico gerado nos países da América Latina, a partir da publicação de revistas 
científicas em acesso aberto.
http://pepsic.bvsalud.org/
http://pepsic.bvsalud.org/
Bases de dados de pesquisa
Google Acadêmico
O “Google Scholar”, ou “Google Acadêmico”, é uma ferramenta de pesquisa do 
Google que permite pesquisar em trabalhos acadêmicos, literatura escolar, jornais 
de universidades e artigos variados. Foi lançado em novembro de 2004 e passou a 
oferecer buscas na língua Portuguesa em janeiro de 2006.
https://scholar.google.com.br/
https://scholar.google.com.br/
6. Leitura do material
De posse do material bibliográfico tido como suficiente, passa-se a sua leitura. A 
leitura que se faz na pesquisa bibliográfica deve servir aos seguintes objetivos:
A. Identificar as informações e os dados do material pesquisado;
B. Estabelecer relações entre as informações e os dados obtidos com o 
problema proposto;
C. Analisar a consistência das informações e dados apresentados pelos autores.
Embora seja desejável certo grau de sistematização do processo de leitura, esta 
não pode ser prejudicada por normas muito rígidas.
Métodos de leitura
Leitura exploratória
Esta é uma leitura do material bibliográfico que tem por objetivo verificar em que 
medida a obra consultada interessa à pesquisa.
A leitura exploratória pode ser comparada à expedição de reconhecimento que 
fazem os exploradores de uma região desconhecida. É feita mediante o exame da 
folha de rosto, dos índices da bibliografia e das notas de rodapé. Também faz parte 
deste tipo de leitura o estudo da introdução, do prefácio (quando houver), das 
conclusões e mesmo das orelhas dos livros. Com esses elementos, é possível ter 
uma visão global da obra, bem como de sua utilidade para a pesquisa.
Leitura seletiva
Após a leitura exploratória, procede-se a sua seleção, ou seja, a determinação do 
material que de fato interessa à pesquisa. Para tanto, é necessário ter em mente os 
objetivos da pesquisa, deixando de lado a leitura de textos que não contribuam 
para a solução do problema proposto.
A leitura seletiva é mais profunda que a exploratória, mas não é definitiva. A 
leitura de um texto pode conduzir a algumas indagações que, de certa forma, 
podem ser respondidas recorrendo-se a textos anteriormente vistos. Da mesma 
forma, um texto que foi eliminado como não pertinente, pode vir a ser objeto de 
leitura posterior, em decorrência de alterações dos propósitos do pesquisador.
Leitura analítica
A leitura analítica é feita com base nos textos selecionados, embora possa ocorrer 
a necessidade de adição de novos textos e a supressão de outros.
A finalidade da leitura analítica é a de ordenar as informações contidas nas 
fontes, de forma que estas possibilitem a obtenção de respostas ao problema da 
pesquisa.
Na leitura analítica, o pesquisador deve adotar atitude de objetividade, 
imparcialidade e respeito. É importante que o pesquisador tente compreender 
antes de relutar. Porém nem sempre essa tarefa é simples, pois muitas vezes o 
objetivo do pesquisador é o de testar uma hipótese cuja veracidade já esteja 
convencido antes mesmo de iniciar o trabalho da leitura analítica.
Leitura interpretativa
Esta é a última etapa do processo de leitura das fontes bibliográficas. É a mais 
complexa, pois tem por objetivo relacionar o que o autor afirma com o problema 
para o qual se propõe uma solução.
Se na leitura analítica o pesquisador fixa-se nos dados, na leitura interpretativa ele 
vai além deles, mediante sua relação com outros conhecimentos já obtidos. No 
caso de pesquisadores pouco experientes, a interpretação poderá ocorrer com 
base em posições pessoais, comprometendo sua validade científica. Para que isso 
não ocorra, é necessário que a interpretação se faça por meio da relação entre as 
informações e os conhecimentos significativos, originados de pesquisas e 
teorias comprovadas.
Anotações
Anotações e apontamentos
Um dos grandes problemas referentes à leitura refere-se a sua retenção. Como 
apenas parte do que lemos fica retida na memória, convém que se tome notas do 
material lido.
Para que a tomada de notas seja eficiente, deve ser sempre realizada levando em 
consideração o problema da pesquisa, isso é importante para evitar que se 
tomem notas em demasia. Apenas aquilo que potencialmente representa uma 
solução ao problema deve ser registrado.
Não é conveniente iniciar a tomada de notas juntamente com a primeira leitura do 
texto. Só depois de ler integralmente a obra - geralmente na fase de leitura 
analítica - é que se está em condições de fazer os apontamentos pertinentes.
Anotações e apontamentos
Convém, à medida que se vai lendo o livro, sublinhar os pontos principais. A 
decisão sobre o que será anotado deve levar em consideração os objetivos que se 
pretende alcançar com a pesquisa, bem como o foco da pesquisa e sua 
importância em relação aos objetivos.
Convém lembrar, ainda, que não é conveniente acumular grande número de 
anotações. Devem ser anotadas as ideias principais e as informações 
potencialmente importantes.
7. Organização dos assuntos
A construção lógica do trabalho consiste na organização das ideias com vista em 
atender aos objetivos ou testar as hipóteses formuladas no início da pesquisa. 
Assim, cabe nesta etapa estruturar logicamente o trabalho para que ele possa ser 
entendido como unidade dotada de sentido.
Toda a documentação selecionada ao longo do processo de pesquisa precisa estar 
disponível neste momento: citações selecionadas, anotações e apontamentos, 
cópias de textos consultados, etc. Esse momento do trabalho é muito cansativo, 
porém indispensável, trata-se do trabalho "artesão intelectual".
8. Redação do texto
A última etapa de uma pesquisa bibliográfica é a redação do texto. Não há regras 
fixas sobre o procedimento a ser adotado nesta etapa, pois depende em boa parte 
do estilo e dos modos de escrita de cada autor.
Há, no entanto, alguns aspectos relativos à estruturação do texto, estilo e usos 
gráficos que precisam ser considerados e serão abordados em outro momento.
Referências Bibliográficas
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: 
Cortez, 1996.
Por: Bruno Carrasco
Professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado 
em filosofia e em pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia e em psicologia 
existencial humanista e fenomenológica, pós-graduando em aconselhamento 
filosófico.
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ex-isto
Ex-isto é um projeto dedicado ao estudo e pesquisa sobre a existência, a 
subjetividade e seus possíveis desdobramentos, a partir da filosofia antiga e 
contemporânea, da psicologia, da história e das artes, iniciado no final de 2016.
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