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atividade unidade 3 metodologia científica

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O consumo e a comercialização de drogas psicoativas são assuntos polêmicos, com repercussão no campo jurídico. Estão sob definição das leis quais drogas podem ser comercializadas e quais estão proibidas, assim como as penalidades relativas ao porte, consumo e venda das drogas ilícitas. A lei de Políticas sobre Drogas (lei 11.343/2006), em seu artigo 28, determina as penas para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. Nesse caso, as penas são: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. (Brasil. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Publicada no D.O.U. em 24 ago. 2006.) Digamos que você esteja interessado em saber como tem sido aplicada a lei 11.343/2006. Para tanto, você define os seguintes problemas de pesquisa: Quais penas têm sido aplicadas aos condenados por porte de drogas psicoativas na Comarca X, no período compreendido entre os anos de 2007 e 2018? Quais princípios jurídicos têm embasado tais condenações? Avaliação dissertativa. A partir das questões de pesquisa apresentada, detalhe, de maneira fundamentada, os procedimentos metodológicos que você utilizaria para responder essa questão.
RESPOSTA:
O consumo e a comercialização de drogas psicoativas podem-se dividir em drogas ilícitas e lícitas. As drogas lícitas são substâncias psicoativas ou psicotrópicas cuja produção, comercialização e consumo não constituem crimes e são aceitas pela sociedade, os exemplos mais conhecidos são o álcool e o tabaco. já as drogas ilícitas psicoativas ou psicotrópicas cuja produção e comercialização é crime, exemplo da maconha, cocaína, crack, dentre outras que estão sobre lei penal 11.343.2006 artigo 28, determina pena para quem adquirir, guardar, tiver em depósito, em desacordo com a lei a pena é: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo. 
a Lei 11.343/06 instituiu o Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas (SISNAD), que tem como escopo, conforme a interpretação do seu artigo 1º, a criação de medidas para a prevenção do uso indevido de drogas e reinserção do usuário e dependente, bem como, estabelecimento de normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas. Com inteligência dos princípios, percebemos que a justiça terapêutica, foi contemplada pela Lei de Drogas e, sem exclusão das penas alternativas, se impõem para observância do SISNAD e ao alinhamento das diretrizes emanadas do Conselho Nacional Antidrogas (CONAD) e demais órgãos de controle social de políticas setoriais específicas.
A dependência química é indubitavelmente uma doença, que quando relacionada ao consumo de drogas é denominada toxicomania, podendo acarretar graves problemas ao indivíduo e a sociedade. Por isso, é dever do Estado instituir programas de tratamento aos dependentes, efetivando os direitos e garantias fundamentais. Malgrado esta colocação, a dependência química ainda é considerada um crime e não uma doença. A concepção consentânea está arraigada aos grilhões da origem do direito de punir e dos “suplícios” (FOUCAULT, 2009), crença de que se deve aplicar ao indivíduo penalidades como forma de castigo ou vingança e não como forma de reparação a sociedade, reabilitação, provendo a reeducação do condenado, possibilitando que seja aplicado um tratamento aos usuários dependentes com o escopo de reintegrá-lo a sociedade.

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